O diagnóstico do Diabetes Mellitus (DM) pode ser realizado por meio da dosagem da glicemia de jejum, do teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e da hemoglobina glicada (HbA1c). A HbA1c fornece uma estimativa da média da glicemia nos últimos 2 a 3 meses e é amplamente utilizada no acompanhamento de pacientes diabéticos. A HbA1c reflete a quantidade de glicose que se liga à hemoglobina presente nos eritrócitos. Por ser um marcador de longo prazo, ela não sofre alterações agudas por estresse, jejum ou alimentação recente. Valores acima de 6,5% são indicativos de diabetes, mas o critério diagnóstico deve ser confirmado por exame laboratorial padronizado. Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2021–2022. São Paulo: Clannad, 2021. Assinale a alternativa correta sobre a aplicação clínica da hemoglobina glicada no diagnóstico e acompanhamento do DM: Opções da pergunta 10: Em situações de hemorragias agudas, a HbA1c é o exame de escolha. A HbA1c reflete a média da glicemia dos últimos 2–3 meses, sendo útil para avaliação do controle glicêmico crônico. Valores acima de 5,7% são considerados diagnósticos de diabetes. A HbA1c deve ser utilizada apenas em pacientes com mais de 60 anos. O exame deve ser feito em jejum de no mínimo 12 horas.