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Incontinência urinária e Hemorroida Componentes: Bárbara Silva, Débora Emanuele, Jardel Bento, Luciano Santana, Sueide Carla. Sistema Urinário A urina é filtrada nos rins, escoada pelo ureter, armazenada na bexiga e eliminada através da uretra. A bexiga consegue armazenar cerca de 600 ml aproximadamente de urina. Quando a bexiga chega a capacidade de 200 ml de urina, ela começa a emitir sinais para que o sistema nervoso central reconheça o aumento do volume urinário da bexiga. Porém, possuímos a capacidade de segurar a urina por um tempo. Isso acontece devido á capacidade de inibição do ato miccional. A parte inferior da bexiga é rodeada por um músculo, o esfíncter urinário que permanece contraído mantendo fechado o canal que transporta a urina até a uretra. Na fase de esvaziamento, a bexiga se contrai e o esfíncter externo relaxa liberando a passagem da urina. Incontinência urinária O que é a incontinência urinaria? É a perda de controle da bexiga, ocasionando no escape da urina pela uretra involuntariamente. Podendo variar de uma ligeira perda de urina ao tossir, espirrar e rir, ou até a total incapacidade de controle da micção. Tipos de incontinência urinária Incontinência de esforço: neste caso, a perda de urina acontece seguido de algum tipo de esforço como, tossir, rir, espirrar correr ou até mesmo mudar de posição; Incontinência de urgência: caracteriza-se pela vontade súbita de urinar, e a pessoa perde urina antes mesmo de chegar ao banheiro; Incontinência mista: Associa os dois tipos citados acima e o sintoma mais prevalente é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra; Principais causas: Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou assoalho pélvico; Gravidez e parto; Doenças que comprimem a bexiga; Obesidade; Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal; Tumores malignos e benignos; Cirurgias ginecológicas Músculos do assoalho pélvico Fisioterapia no tratamento da Incontinência Urinária O tratamento fisioterapêutico, tem como base o uso de técnicas de exercícios para o fortalecimento dos músculos que compõem o assoalho pélvico, através principalmente da cinesioterapia, da técnica de biofeedback, eletroestimulação e da reeducação miccional. Exercícios de Kegel Os exercícios de Kegel são um conjunto de atividades para fortalecer os músculos do assoalho pélvico. Eles podem ser feitos por homens e mulheres, jovens e idosos. Assim como precisamos malhar os outros músculos, devemos fortalecer os músculos do assoalho pélvico também. Artigo Científico Treinamento muscular do assoalho pélvico versus nenhum tratamento, ou tratamento placebo, para incontinência urinária em mulheres. Hemorroida É a dilatação dos vasos sanguíneos na região anal. Criando protuberâncias ou bolsas, na região interna do ânus ( hemorroida interna), ou na pele em volta do mesmo (hemorroida externa), podendo coexistir os dois tipos. Sinais e sintomas das hemorroidas externas Prurido ( comichão) ou irritação á volta do ânus; Dor e desconforto; Hemorragia ( sangramento) As hemorroidas podem vir a criar coágulos de sangue, chamados de “trombos” ou hemorroidas trombosadas. Sinais e sintomas das hemorroidas internas Hemorragia (sangramento) Dificuldade e dor para defecar Tenesmo anal Coceira no ânus As hemorroidas internas podem vir a exteriorizar-se, causando um prolapso hemorroidário. Graus da hemorroida interna Grau 1. As bolsas dilatadas ainda estão na parte interna do ânus; Grau 2. As bolsas saem da região anal no momento da defecação, retornando de forma natural após o ato; Grau 3. As bolsas não retornam mais de forma natural; Grau 4. Ficam expostas. Há vazamento de sangue e secreções e causam bastante incômodo. Hemorroida interna grau III Hemorroida interna grau IV Principais causas: Obstipação ( prisão de ventre); Obesidade; Sedentarismo; Componente genético; Dieta pobre em fibras e pouca ingestão de líquidos; Gravidez; Como a fisioterapia pélvica pode ajudar? A fisioterapia pélvica é uma especialidade que atua na reabilitação das disfunções do assoalho pélvico, que é um conjunto de músculos e ligamentos que sustentam órgãos como bexiga, útero, intestino e tudo que fica na região baixa do abdômen. A fisioterapia não vai atuar na solução da condição em si, mas sim nos sintomas como dor e desconforto. Nos casos mais graves da hemorroida geralmente é necessário intervenção cirúrgica, nestes casos é fundamental que se inicie a fisioterapia pélvica no pós-cirúrgico. Referências bibliográficas: Dumoulin C, Cacciari LP, Hay-Smith EJC. Pelvic floor muscle training versus no treatment, or inactive control treatments, for urinary incontinence in women. Cochrane Database Syst Rev. 2018 Oct 4;10(10):CD005654. doi: 10.1002/14651858.CD005654.pub4. PMID: 30288727; PMCID: PMC6516955 Mott T, Latimer K, Edwards C. Hemorrhoids: Diagnosis and Treatment Options. Am Fam Physician. 2018 Feb 1;97(3):172-179. PMID: 29431977. López-Liria R, Varverde-Martínez MLÁ, Padilla-Góngora D, Rocamora-Pérez P. Effectiveness of Physiotherapy Treatment for Urinary Incontinence in Women: A Systematic Review. J Womens Health (Larchmt). 2019 Apr;28(4):490-501. doi: 10.1089/jwh.2018.7140. Epub 2018 Dec 21. PMID: 30575448. Disponível em: <https://saude.abril.com.br/medicina/o-que-sao-hemorroidas-tratamento/> Acesso em: 06 Outubro 2022 CARNEIRO , Silvestre. Hemorroida. In: Hemorroidas. Eletrônico, 22 set. 2021. Disponível em: 15/10/2021. Acesso em: 11 out. 2022. PINHEIRO , Pedro. O que são hemorroidas?. In: O que são hemorroidas?. [S. l.], 3 maio 2022. Disponível em: 05/10/2022. Acesso em: 11 out. 2022 image1.jpeg image2.jpeg image3.jpg image4.jpeg image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.png media1.mp4 image9.png image10.png image11.jpeg media2.mp4 image12.png image13.png image14.jpg image15.jpg image16.jpeg image17.jpeg image18.jpeg image19.jpeg image20.jpeg image21.jpeg image22.jpeg image23.jpeg