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Aula 01
Normas da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT)
Estimado(a) aluno(a),
Nesta aula, você conhecerá as razões para que se de�nam normas para sistematizar a apresentação
dos relatórios de pesquisa. Na verdade, entre outras coisas, de�nem um padrão para facilitar a
pesquisa bibliográ�ca nos mais diversos meios. Bons estudos!!!
VÍDEO
Olá, estudante! Para assistir a esse vídeo, acesse a versão web do seu material didático.
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Existem diversos modos para explicar os fatos e buscar as respostas para problemas relacionados
ao dia a dia. Valendo-se do uso da razão, o ser humano desenvolveu técnicas de pesquisas para
conhecer e compreender os desa�os a serem enfrentados. Esse modo de estruturar o pensamento
de forma racional deu origem à ideia de ciência, uma vez que a atividade-base desta são as
pesquisas metodológicas e conceituais. Assim, podemos entender que o atributo básico do
conhecimento é a pesquisa para explicar os fenômenos.
“Fazer ciência” signi�ca, portanto, pensar, formular teses, criar ou desenvolver técnicas para
atingir um determinado objetivo, investigar, analisar e escolher caminhos para solucionar um
determinado problema.
No ambiente acadêmico, o “fazer ciência”, ou seja, a produção cientí�ca, consiste em um esforço –
às vezes coletivo, às vezes individual – para dirimir dúvidas, sanar inquietações e responder
problemas (práticos e teóricos) de grande relevância.
Como um processo dinâmico, o estímulo à produção cientí�ca fomenta a criatividade e incita os
pesquisadores a inovarem e compartilharem com a sociedade o conhecimento desenvolvido.
A produção cientí�ca tem por característica principal distanciar-se do chamado “senso comum” ou
“conhecimento vulgar”. Nesse sentido, a ciência exige um aporte teórico integro e um rigor
metodológico para estudar o objeto de investigação escolhido.
Assim, o conhecimento cientí�co consiste em um conjunto de saberes estruturado a partir de
uma prática metódica e sistemática de estudo que se preocupa constantemente com a análise
de relações de causa e efeito, probabilidades, estatísticas, teorias, frequências, etc.
Por muito tempo, a fundamentação cientí�ca se pautava pela busca de um discurso verdadeiro,
objetivo e isento de valores. Contudo, é preciso ter em mente que o modo como nosso olhar se
volta para as investigações deve estar atento para o fato de que o conhecimento nunca é formulado
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ou interpretado inocentemente. O discurso dominante, ou seja, a “verdade” circulante articula e
atende aos interesses de quem a produziu e re�ete suas condições de produção. Assim, devemos
manter a preocupação com as leituras empreendidas e os signi�cados elaborados, pois os con�itos,
os enfrentamentos, as práticas, as resistências, as contestações, as relações e os embates de forças
são elementos decisivos no processo de construção das interpretações cienti�camente aceitas.
A teoria do conhecimento que volta suas atenções para a investigação da natureza, fontes e
validade do conhecimento é chamada de “epistemologia”. Para Grayling (2002), além de de�nir o
conhecimento, a epistemologia tem como objetivo buscar saber como o conhecimento é adquirido.
Ensina Grayling (2002) que:
Na história da epistemologia tivemos duas principais escolas de pensamento sobre o que
constitui o meio mais importante para o conhecer. Uma é a escola “racionalista”, que
mantém que a razão é responsável por esse papel. A outra é a “empirista”, que mantém que
é a experiência, principalmente o uso dos sentidos, ajudados, quando necessário, por
instrumentos, que é responsável por tal papel.
Grayling (2002)
O paradigma de conhecimento para os racionalistas é a matemática e a lógica, no qual verdades
necessárias são obtidas por intuição e inferência racionais. Questões sobre a natureza da razão, a
justi�cação da inferência e a natureza da verdade, especialmente da verdade necessária,
pressionam para serem respondidas.
Epistemologia
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O paradigma dos empiristas é a ciência natural, no qual observações e experimentos são cruciais
para a investigação. A história da ciência na era moderna dá sustentação à causa do empirismo; mas
precisamente para esta razão, questões �losó�cas sobre percepção, observação, evidência e
experimento têm adquirido grande importância.
Com o objetivo de investigar e validar o conhecimento, Galliano (1979, p. 29-30) explica que a
pesquisa cientí�ca procura desvendar a realidade dos fatos e a análise realizada tem como objetivo
desvendar os elementos e as inter-relações que formam o todo. Para isso, é preciso ter exatidão e
clareza como condições indispensáveis para a comprovação e veri�cação dos dados.
Galliano destaca que o propósito do conhecimento cientí�co é informar, ou seja, deve ser
compartilhado não só com a comunidade cientí�ca, mas com toda a sociedade sendo os
argumentos levantados, portanto, veri�cáveis, ou seja, são passíveis de comprovação para se
tornarem verdadeiros. Em virtude disso, o conhecimento cientí�co depende de investigação
metódica e sistemática, isto é, “é constituído por um sistema de idéias interligadas logicamente”,
seguindo etapas, normas e técnicas, obedecendo, portanto, um método preestabelecido
(GALLIANO, 1979, p. 28).
É importante conceituar o termo “metodologia”, que, de modo rasteiro, signi�ca estudo do método.
Contudo, na área acadêmica, a expressão “metodologia” tem sido utilizada como sinônimo do
conjunto de regras que tratam da elaboração e apresentação de um trabalho cientí�co.
Metodologia
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Devemos ressaltar que esse entendimento não é apropriado, pois essa de�nição refere-se à
padronização e uniformização da apresentação de trabalhos cientí�cos determinadas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), tema que veremos ainda nesta unidade.
Para Cervo e Bervian (2002, p. 23), o método
é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um certo �m
ou um resultado desejado. Nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos
empregados na investigação e na demonstração da verdade.
(CERVO; BERVIAN, 2002, p. 23)
Para isso, os autores ensinam que o “método se concretiza como o conjunto das diversas etapas ou
passos que devem ser dados para a realização da pesquisa”. (CERVO; BERVIAN, 2002, p. 26) Esses
passos podem ser entendidos como as técnicas de pesquisa, ou seja, um meio auxiliar da
investigação, um instrumento especí�co subordinado ao método.
Assim, devemos entender por metodologia o caminho para chegar a um �m de forma
sistemática e ordenada ou, como Bunge (1980, p. 19) explica, “é um procedimento regular,
explícito e passível de ser repetido para conseguir-se alguma coisa, seja material ou conceitual”.
Quando tratamos da padronização e uniformização da apresentação de trabalhos cientí�cos
devemos nos remeter à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
ABNT
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Conforme especi�ca, a ABNT é o Foro Nacional de Normalização. Assim, as Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de
Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Zelando pela qualidade dos trabalhos acadêmicos produzidos, pela possibilidade de transferência
de informações, pelo intercâmbio e comutação bibliográ�cos, nesta disciplina estamos
disponibilizando o Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos do Instituto de Educação
Superior de Brasília (2011). O objetivo desse documento é orientar a elaboração dos trabalhos
acadêmicos dos graduandos e pós-graduandos dos cursos oferecidos pelo IESB, facilitar o processo
de armazenamento, recuperação, difusão desses trabalhos e também proporcionar o uso das
informações por outros alunos ou membros da comunidade acadêmica.
Marca da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Fonte: http://tinyurl.com/zqqnzwe
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Dessa forma, as informações abaixo podem ser encontradas no Manual para apresentação de
trabalhos acadêmicos do Instituto de Educação Superior de Brasília(2011).
De acordo com a ABNT (NBR 14724), os trabalhos acadêmicos estão classi�cados como:
Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC)
Trabalho de Graduação Interdisciplinar (TGI)
Ambos caracterizam-se como o documento �nal que apresenta o resultado de um estudo
especí�co, feito sob a coordenação de um orientador. São textos dissertativos que devem expressar
conhecimento sobre o assunto escolhido e ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo,
curso ou programa ministrado.
SAIBA MAIS
Faça o download do Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos do Instituto de
Educação Superior de Brasília, disponível clicando aqui.
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A estrutura básica para elaboração e apresentação grá�ca de trabalhos acadêmicos estabelece a
ordem de como devem ser dispostos os elementos que a compõem.
Guardadas as devidas especi�cidades das formas de apresentação dos resultados – totais ou
parciais – das pesquisas, os trabalhos acadêmicos, via de regra, devem apresentar as seguintes
padronizações:
FORMA: O trabalho deverá ser entregue digitado. Para impressão do trabalho, o formato do papel
é o A4 (210 mm x 297 mm), branco.
TAMANHO DA FONTE: Recomenda-se utilizar em todo o trabalho a letra: Times New Roman ou
Arial, tamanho 12.
CAPA, NUMERAÇÃO E QUANTIDADE DE PÁGINAS: Varia de acordo com a especi�cidade de
cada trabalho. Veja o modelo nas Normas para apresentação dos Trabalhos Acadêmicos do IESB.
ALINHAMENTO, PARÁGRAFO E ESPAÇAMENTO ENTRELINHAS: No corpo do texto elaborado
pelo autor, o alinhamento deve ser “justi�cado”. O recuo especial (ou parágrafo), na primeira linha,
deve ser de 1,5 cm. O texto deve ser digitado com espaçamento entrelinhas de 1,5 linha. O
espaçamento entre o título e o parágrafo deve ser con�gurado por uma linha em branco entre eles.
NOTAS DE RODAPÉ: As notas de rodapé devem limitar-se ao mínimo necessário e são colocadas
na margem inferior da mesma página do texto onde ocorre a chamada numérica. A chamada
numérica deve ser colocada em ordem crescente, devendo-se evitar o uso de asteriscos ou
numeração única para todo o trabalho. As notas de rodapé aparecem separadas do texto por um
traço contínuo de 3 cm, a partir da margem esquerda, digitadas em espaço simples e tamanho de
fonte 10.
Princípios gerais para a elaboração de
trabalhos acadêmicos
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CONFIGURAR PÁGINA: Recomenda-se que o texto �que apenas anverso da folha, e devem ser
obedecidas as seguintes dimensões das margens por todo o trabalho:
Superior: 3,0 cm;
Inferior: 2,0 cm;
Esquerda: 3,0 cm;
Direita: 2,0 cm.
Na margem direita, não devem ser usados barras ou outros sinais para efeito de alinhamento do
texto.
COR DA TINTA PARA A IMPRESSÃO: A cor da tinta para a impressão de um artigo deve ser
sempre PRETA, exceto no caso de �guras.
FORMA DA ESCRITA: Recomenda-se que o texto sempre seja escrito de forma impessoal (terceira
pessoa do singular) e com as correções ortográ�cas e gramaticais feitas atentamente.
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NUMERAÇÃO PROGRESSIVA: Para evidenciar a sistematização do conteúdo do trabalho,
recomenda-se adotar a numeração progressiva para as seções do texto. Se for utilizado o sistema
numérico no texto, a lista de referências deve seguir a mesma ordem numérica crescente. Os títulos
principais, por serem as principais divisões de um texto, devem iniciar em página distinta. O
indicativo numérico de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda, separado por um espaço
de caractere. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se o recurso negrito,
em letras maiúsculas ou minúsculas, no sumário, e de forma idêntica, no texto.
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