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ROTEIRO DE PRÁTICA LABORATORIAL Nº 918015-3 
 
 
1. Componente curricular: Geomática 
 
 
2. Título do roteiro de aula prática: 
 
LEVANTAMENTO, CÁLCULO E DESENHO DE ÁREA COM BENFEITORIAS, 
ATRAVÉS DE MEDIDAS HORIZONTAIS 
 
 
3. Tempo previsto: 2 horas-aula 
 
 
4. Objetivos 
 
• Capacitar o aluno a identificar e utilizar o método de levantamento topográfico por 
irradiações e poligonais, bem como realizar o levantamento planimétrico de qualquer 
área que contenha benfeitorias e efetuar o desenho completo da mesma. 
 
 
5. Referencial teórico 
 
5.1. Método das poligonais 
 
O levantamento por poligonação consiste em se percorrer o contorno (perímetro) de uma 
área, formando um polígono fechado. Parte-se de um ponto inicial, denominado marco primordial 
(MP), e retorna-se a ele, medindo-se os ângulos e as distâncias dos lados que compõem tal 
polígono. 
É um método trabalhoso e preciso, que se adapta a qualquer tipo e extensão de área. O 
polígono formado no levantamento não coincide, na maioria dos casos, com o perímetro da área 
e, para a complementação do levantamento, associam-se à poligonação outros métodos de 
levantamento auxiliares (irradiação, intersecção, ordenadas). 
No levantamento de uma poligonal, as distâncias podem ser obtidas indiretamente por 
taqueometria, medição eletrônica, ou diretamente utilizando-se a trena. Os ângulos horizontais 
(rumos, azimutes, deflexões ou ângulos internos) poderão ser medidos diretamente em uma só 
posição de limbo ou pelo método das direções (com 1,2 ou 3 séries de leituras conjugadas). A 
metodologia empregada na medição angular e linear dependerá da classe da poligonal, de acordo 
com a NB-13133. 
Na execução de um levantamento topográfico, em qualquer de suas finalidades, deve-se 
ter as seguintes fases: a) planejamento, seleção de métodos e aparelhagem; b) apoio topográfico; 
c) levantamento de detalhes; d) cálculos e ajustes; e) original topográfico; f) desenho topográfico; 
g) relatório técnico. 
 
 
 
 
 
5.2. Sistemas e instrumentos de medidas 
 
Em geral, nos levantamentos de áreas em geomática, são utilizadas distâncias no sistema 
métrico decimal e medidas angulares no sistema sexagesimal (grau, minuto e segundo). Para que 
se obtenha uma maior precisão nos cálculos, não é aconselhável que sejam feitos arredondamentos 
de valores. Deve-se utilizar o valor numérico total e, somente no final, e feito o arredondamento 
utilizando duas casas decimais. 
Os principais instrumentos de medida utilizados para esses tipos de trabalho são: trena, 
mira graduada, teodolito e bússola. 
 
 
6. Equipamentos necessários 
 
 
Tabela 1 – Relação de equipamentos utilizados na aula prática 
 
Item Quant. Descrição 
1 1 * Teodolito eletrônico 
2 1 * Tripé para teodolito 
3 1 * Mira graduada em centímetros 
4 1 Prumo de centro 
5 1 Bússola de mão 
6 1 Trena de fibra de vidro de 50 metros 
7 1 Marreta 2 Kilogramas 
8 10 * Estacas de madeira 
 
(*) Quantidade necessária para cada grupo de até 6 alunos, segundo diretriz institucional. 
 
Figura 1 – Equipamentos utilizados na aula prática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
5 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Insumos necessários 
Neste experimento, não são necessários insumos. 
 
 
8. Procedimentos experimentais 
 
8.1 Procedimentos para demarcação da área de estudo 
 
Escolher uma área de estudo que contenha benfeitorias (edificações, passarelas, árvores, 
piscina, etc). Formar grupos, com até 6 alunos cada, que irão executar as tarefas seguintes. Fixar 
o teodolito (caso seja possível) em uma única posição (estação) durante todo o procedimento de 
campo. Efetuar a leitura de todos os pontos necessários para uma correta representação da área de 
estudo. 
Após o levantamento, deverá ser elaborada a representação gráfica da área com suas 
benfeitorias utilizando software CAD ou papel milimetrado. 
NOTA: Não se deve esquecer de efetuar o procedimento de nivelamento do teodolito e também o 
zeramento do ângulo horizontal no norte magnético. 
 
 
8.2 Procedimentos para levantamento planimétrico da área de estudo 
 
Estacionar o equipamento em um ponto interno ou externo ao terreno e efetuar a irradiação 
(leitura) de todos os pontos possíveis. Preencher a caderneta de campo (Tabela 2). Em muitos 
casos, não será possível efetuar todas as leituras de um único ponto. Nesses casos, efetuar todas as 
leituras possíveis com a estação fixada em um único ponto e, exauridas todas as possibilidades, 
efetuar uma leitura de Vante, no ponto onde será posicionada a segunda estação. 
Depois de posicionar o equipamento na estação E2, apontar para a estação E1 e zerar o 
ângulo horizontal. A partir desse ponto, efetuar as demais leituras. Caso necessário, mudar mais 
vezes o equipamento, repetir o procedimento e continuar o levantamento. 
 
 
 
 
7 
6 3 8 
4 
 
 
 
 
Tabela 2 – Caderneta de Campo 
 
CADERNETA DE CAMPO 
Estação 
Ponto 
Visado 
Fios Ângulos Altura 
Instrumento Inferior Médio Superior Horizontal Vertical 
E1 A 
E1 B 
E1 C 
E1 D 
E1 E 
E1 F 
E1 G 
E2 E1 
E2 H 
E2 I 
E2 J 
E2 K 
E2 L 
E2 M 
E2 N 
E2 O 
E2 P 
E2 Q 
E2 R 
E2 S 
E2 T 
 
 
9. Cálculos e análises de resultados 
 
Agora, mantendo os mesmos grupos, os alunos devem fazer os cálculos necessários e 
preencher as coordenadas dos pontos extremos do terreno na Tabela 3. 
 
FÓRMULAS: 
 
α = 90° - ângulo vertical 
DH = 100 ×(FS-FI) × cos²α 
X=DH x Seno (azimute) 
Y=DH x Cosseno (azimute) 
 
Em que: 
DH = Distância horizontal 
α = Ângulo da inclinação da luneta 
Azimute = Nesse caso será o ângulo horizontal de cada ponto 
 
 
 
 
Tabela 3 – Coordenadas dos pontos visados 
 
Ponto 
Visado 
Ângulo 
alfa 
Cosseno 
de alfa 
Cosseno² 
de alfa 
Distância 
Horizontal 
Coordenadas 
X Y 
A 
B 
C 
D 
E 
F 
G 
E1 
H 
I 
J 
K 
L 
M 
N 
O 
P 
Q 
R 
S 
T 
 
 
Com as coordenadas calculadas, os alunos devem agora ajustar a escala e fazer o desenho 
do terreno em papel milimetrado ou Autocad. Os cálculos e o desenho final devem ser 
apresentados ao professor. 
 
 
10. Referências 
 
ESPARTEL, Lelis. Caderneta de campo.10.ed. Porto Alegre (RS): Globo, 1977. 655 p, il. 
GHILANI, C.D., WOLF, P.R. Geomática. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. 
SOARES, L. S. Z. R. et al. Topografia e conforto ambiental. Uberaba: Uniube 2013. 
 
Elaboração do roteiro: Prof. Me. Julio Cesar Martins Deamo Data: 18/10/2017 
Revisão: Prof. Me. Plauto Riccioppo Filho Data: 07/12/2017 
Organização: Prof. Me. Plauto Riccioppo Filho Data: 07/12/2017

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