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Avaliação Online - História

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Questões resolvidas

(IFPI-2014) Desde o nascimento do cinema, a História tem servido de referência para a realização de filmes. Nesse sentido, ao longo do tempo, as produções cinematográficas passaram a despertar o interesse de professores e alunos em sala de aula e tornaram-se fonte de conhecimento. Frequentemente, nas aulas de História e nos livros didáticos, é possível encontrar indicação de filmes que tratam de assuntos do conteúdo programático daquele ano escolar. A partir dessas sugestões, o grande desafio está na leitura de uma obra cinematográfica, relacionando-a com uma abordagem histórica que permita o encontro entre cinema e História. Para usar a expressão cunhada por Marc Ferro, na conversa entre Cinema e História podemos afirmar que

o estudo da imagem tem como objetivo as intenções do cineasta ou do diretor de fotografia de modo a promover a compreensão do filme a partir de sua condição de obra de arte desvinculada da realidade social.
o foco dos esforços de interpretação não deve se confinar à realidade ficcional do filme projetado, mas deve abranger também a sociedade que o produziu e dele se utilizou para discutir determinados temas e épocas que lhe interessaram.
o método de compreensão de um filme no contexto da sala de aula exige que o professor filtre todo conhecimento prévio sobre a época e os temas tratados que não esteja sujeito a sua orientação.
o principal objetivo do trabalho com filmes na sala de aula é recuperar o fascínio e o encantamento pela história de modo a motivar estudantes e professores para o estudo científico do passado pelo passado.
a utilização do filme na sala de aula faz com que sua projeção preencha o espaço de atuação do professor, reconduzindo metodologicamente a participação deste para a condição de espectador do processo de aprendizagem.

(ENADE 2014) Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as representações do tempo, do passado e da ciência com que operamos, um novo conceito de temporalidade se tornou possível: não mais o de um tempo definido aprioristicamente, em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear; mas o tempo da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que torna possível perceber que há diferença na repetição e que trabalhamos com a multitemporalidade, ao invés de restringirmo-nos a uma temporalidade única.
ROSSI, V.L.S.; ZAMBONI, E. (org.) Quanto tempo o tempo tem! 2a ed. Campinas: Editora Alínea, 2005 (adaptado)
O conceito de tempo associa-se diretamente à escrita da História, tendo em vista que os acontecimentos são produzidos em uma determinada temporalidade, a qual expressa sinais do pensamento, das ações e experiências humanas em uma determinada época.
Sobre o conceito de tempo, a partir das perspectivas teóricas mais atuais, avalie as afirmacoes a seguir:
I – Valoriza-se o tempo plural e em diferentes sintonias, em detrimento do tempo linear e progressivo, entendido como sentido único.
II – A História se constrói com base na ideia de tempo cumulativo, na qual a curta duração forma a longa duração.
III – Reconhecem-se múltiplas temporalidades, onde o tempo cronológico coexiste com o tempo das rupturas e das continuidades.
IV – O tempo deve ser entendido em seu contexto histórico e, nesse sentido, a divisão cronológica da História é o principal instrumento para explicar as ações humanas.
É correto apenas o que se afirma em

II e IV.
I, III e IV.
I, II e IV.
II e III.
I e III.

(ENADE 2014) Destruídos todos os documentos sobre um determinado período, nada pode ser dito por um historiador. Uma civilização da qual não tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos, seria como uma civilização inexistente para o profissional de História? A categoria documento define uma parte importante de atuação do historiador e a amplitude de sua busca.
KARNAL, L; TATSCH, F. G. A memória evanescente. In: PINSKI, C. B.; LUCA, T. R. O historiador e suas fontes. Contexto, 2009, p. 9.
Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos, as máquinas, por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar.
Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça.
BLOCH, M. Apologia da História ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p. 54.
Considerando a necessidade dos historiadores se valerem de registros documentais para produzir conhecimento e, paralelamente, o enorme alargamento de nossa compreensão atual do que sejam documentos históricos, avalie as seguintes afirmações:
I – Apesar das transformações pelas quais passou o campo historiográfico ao longo do século XX, ainda são os documentos oficiais (via de regra emanados das instâncias de poder) aqueles que permitem as interpretações efetivamente confiáveis.
II – Para a maioria dos historiadores, na atualidade, a compreensão que prevalecia no século XIX, de que o documento era portador de “verdade dos fatos” não é mais aceita, porque se entende que as interpretações sobre o passado se fundamentam no diálogo construído pelos historiadores envolvendo teoria, eventos e documentos.
III – Durante o século XX ocorreu um alargamento em relação aos objetos de interesse dos historiadores, o que implicou na ampliação do que se pode considerar como fontes históricas, chegando-se a conceder o estatuto de “fonte” a praticamente tudo que permita vislumbrar a ação humana.
IV – Um documento histórico não se define como importante a partir de uma determinada visão de época, ou seja, os documentos existem e mantêm seu valor independentemente do meio social que os conserva.
É correto apenas o que se afirma em

II e IV.
I, III e IV.
II e III.
I, II e III.
I e IV.

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Questões resolvidas

(IFPI-2014) Desde o nascimento do cinema, a História tem servido de referência para a realização de filmes. Nesse sentido, ao longo do tempo, as produções cinematográficas passaram a despertar o interesse de professores e alunos em sala de aula e tornaram-se fonte de conhecimento. Frequentemente, nas aulas de História e nos livros didáticos, é possível encontrar indicação de filmes que tratam de assuntos do conteúdo programático daquele ano escolar. A partir dessas sugestões, o grande desafio está na leitura de uma obra cinematográfica, relacionando-a com uma abordagem histórica que permita o encontro entre cinema e História. Para usar a expressão cunhada por Marc Ferro, na conversa entre Cinema e História podemos afirmar que

o estudo da imagem tem como objetivo as intenções do cineasta ou do diretor de fotografia de modo a promover a compreensão do filme a partir de sua condição de obra de arte desvinculada da realidade social.
o foco dos esforços de interpretação não deve se confinar à realidade ficcional do filme projetado, mas deve abranger também a sociedade que o produziu e dele se utilizou para discutir determinados temas e épocas que lhe interessaram.
o método de compreensão de um filme no contexto da sala de aula exige que o professor filtre todo conhecimento prévio sobre a época e os temas tratados que não esteja sujeito a sua orientação.
o principal objetivo do trabalho com filmes na sala de aula é recuperar o fascínio e o encantamento pela história de modo a motivar estudantes e professores para o estudo científico do passado pelo passado.
a utilização do filme na sala de aula faz com que sua projeção preencha o espaço de atuação do professor, reconduzindo metodologicamente a participação deste para a condição de espectador do processo de aprendizagem.

(ENADE 2014) Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as representações do tempo, do passado e da ciência com que operamos, um novo conceito de temporalidade se tornou possível: não mais o de um tempo definido aprioristicamente, em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme linear; mas o tempo da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que torna possível perceber que há diferença na repetição e que trabalhamos com a multitemporalidade, ao invés de restringirmo-nos a uma temporalidade única.
ROSSI, V.L.S.; ZAMBONI, E. (org.) Quanto tempo o tempo tem! 2a ed. Campinas: Editora Alínea, 2005 (adaptado)
O conceito de tempo associa-se diretamente à escrita da História, tendo em vista que os acontecimentos são produzidos em uma determinada temporalidade, a qual expressa sinais do pensamento, das ações e experiências humanas em uma determinada época.
Sobre o conceito de tempo, a partir das perspectivas teóricas mais atuais, avalie as afirmacoes a seguir:
I – Valoriza-se o tempo plural e em diferentes sintonias, em detrimento do tempo linear e progressivo, entendido como sentido único.
II – A História se constrói com base na ideia de tempo cumulativo, na qual a curta duração forma a longa duração.
III – Reconhecem-se múltiplas temporalidades, onde o tempo cronológico coexiste com o tempo das rupturas e das continuidades.
IV – O tempo deve ser entendido em seu contexto histórico e, nesse sentido, a divisão cronológica da História é o principal instrumento para explicar as ações humanas.
É correto apenas o que se afirma em

II e IV.
I, III e IV.
I, II e IV.
II e III.
I e III.

(ENADE 2014) Destruídos todos os documentos sobre um determinado período, nada pode ser dito por um historiador. Uma civilização da qual não tivéssemos nenhum vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos, seria como uma civilização inexistente para o profissional de História? A categoria documento define uma parte importante de atuação do historiador e a amplitude de sua busca.
KARNAL, L; TATSCH, F. G. A memória evanescente. In: PINSKI, C. B.; LUCA, T. R. O historiador e suas fontes. Contexto, 2009, p. 9.
Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos, as máquinas, por trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar.
Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça.
BLOCH, M. Apologia da História ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p. 54.
Considerando a necessidade dos historiadores se valerem de registros documentais para produzir conhecimento e, paralelamente, o enorme alargamento de nossa compreensão atual do que sejam documentos históricos, avalie as seguintes afirmações:
I – Apesar das transformações pelas quais passou o campo historiográfico ao longo do século XX, ainda são os documentos oficiais (via de regra emanados das instâncias de poder) aqueles que permitem as interpretações efetivamente confiáveis.
II – Para a maioria dos historiadores, na atualidade, a compreensão que prevalecia no século XIX, de que o documento era portador de “verdade dos fatos” não é mais aceita, porque se entende que as interpretações sobre o passado se fundamentam no diálogo construído pelos historiadores envolvendo teoria, eventos e documentos.
III – Durante o século XX ocorreu um alargamento em relação aos objetos de interesse dos historiadores, o que implicou na ampliação do que se pode considerar como fontes históricas, chegando-se a conceder o estatuto de “fonte” a praticamente tudo que permita vislumbrar a ação humana.
IV – Um documento histórico não se define como importante a partir de uma determinada visão de época, ou seja, os documentos existem e mantêm seu valor independentemente do meio social que os conserva.
É correto apenas o que se afirma em

II e IV.
I, III e IV.
II e III.
I, II e III.
I e IV.

Prévia do material em texto

Pincel Atômico - 03/05/2024 20:49:21 1/7
BRUNA LIRA SILVA
FERREIRA
Avaliação Online (SALA EAD)
Atividade finalizada em 28/02/2024 20:23:39 (1545938 / 1)
LEGENDA
Resposta correta na questão
# Resposta correta - Questão Anulada
X Resposta selecionada pelo Aluno
Disciplina:
HISTORIOGRAFIA [965247] - Avaliação com 10 questões, com o peso total de 30,00 pontos [capítulos - 1,2,3]
Turma:
Segunda Graduação: História para Licenciados - Grupo: DEZEMBRO-B/2023 - SEGHISLIC/DEZ-B23 [105135]
Aluno(a):
91528317 - BRUNA LIRA SILVA FERREIRA - Respondeu 7 questões corretas, obtendo um total de 21,00 pontos como nota
[358652_1221
54]
Questão
001
(IFPI-2014) Desde o nascimento do cinema, a História tem servido de referência para
a realização de filmes. Nesse sentido, ao longo do tempo, as produções
cinematográficas passaram a despertar o interesse de professores e alunos em sala
de aula e tornaram-se fonte de conhecimento. Frequentemente, nas aulas de História
e nos livros didáticos, é possível encontrar indicação de filmes que tratam de assuntos
do conteúdo programático daquele ano escolar. A partir dessas sugestões, o grande
desafio está na leitura de uma obra cinematográfica, relacionando-a com uma
abordagem histórica que permita o encontro entre cinema e História. Para usar a
expressão cunhada por Marc Ferro, na conversa entre Cinema e História podemos
afirmar que
o estudo da imagem tem como objetivo as intenções do cineasta ou do diretor de
fotografia de modo a promover a compreensão do filme a partir de sua condição de
obra de arte desvinculada da realidade social.
X
o foco dos esforços de interpretação não deve se confinar à realidade ficcional do filme
projetado, mas deve abranger também a sociedade que o produziu e dele se utilizou
para discutir determinados temas e épocas que lhe interessaram.
o método de compreensão de um filme no contexto da sala de aula exige que o
professor filtre todo conhecimento prévio sobre a época e os temas tratados que não
esteja sujeito a sua orientação.
o principal objetivo do trabalho com filmes na sala de aula é recuperar o fascínio e o
encantamento pela história de modo a motivar estudantes e professores para o estudo
científico do passado pelo passado.
a utilização do filme na sala de aula faz com que sua projeção preencha o espaço de
atuação do professor, reconduzindo metodologicamente a participação deste para a
condição de espectador do processo de aprendizagem.
Pincel Atômico - 03/05/2024 20:49:21 2/7
[358652_1221
84]
Questão
002
(ENADE 2017) Na perspectiva da História Social, cujo um dos expoentes é o
historiador britânico E. P. Thompson. Avalie as afirmações a seguir, acerca da revolta
ocorrida em Salvador em 1858.
I. Por meio do conceito de economia moral, elaborado por E. P. Thompson, explicam-
se as motivações dos motins não só pela razão óbvia da fome, mas também pela
noção de defesa de direitos consagrados socialmente.
II. A atitude de membros da Câmara de Vereadores de Salvador, a fim de garantir a
oferta dos produtos e a manutenção do controle dos preços, é uma demonstração das
alianças sociais que ocorrem entre alguns poderes e setores populares.
III. Com base nos estudos de E. P. Thompson, conclui-se que, nos momentos de
grande escassez, comprovam-se os fundamentos da livre concorrência elaborados por
Adam Smith, visto que as mercadorias tendem a ser deslocadas para os locais com
maior demanda e preços mais elevados, o que garante o equilíbrio entre oferta e
demanda.
É correto o que se afirma em:
Na perspectiva da História Social, cujo um dos expoentes é o historiador britânico E. P.
Thompson. Avalie as afirmações a seguir, acerca da revolta ocorrida em Salvador em
1858.
I. Por meio do conceito de economia moral, elaborado por E. P. Thompson, explicam-
se as motivações dos motins não só pela razão óbvia da fome, mas também pela
noção de defesa de direitos consagrados socialmente.
II. A atitude de membros da Câmara de Vereadores de Salvador, a fim de garantir a
oferta dos produtos e a manutenção do controle dos preços, é uma demonstração das
alianças sociais que ocorrem entre alguns poderes e setores populares.
III. Com base nos estudos de E. P. Thompson, conclui-se que, nos momentos de
grande escassez, comprovam-se os fundamentos da livre concorrência elaborados por
Adam Smith, visto que as mercadorias tendem a ser deslocadas para os locais com
maior demanda e preços mais elevados, o que garante o equilíbrio entre oferta e
demanda.
É correto o que se afirma em:
X I e II, apenas.
I, II e III.
III, apenas.
I e III, apenas.
II, apenas.
[358652_1221
77]
Questão
003
(CAMPOS NOVOS 2019) Analise as afirmativas abaixo:
1. A Escola dos Annales é uma vertente historiográfica do século XX que se constituiu
em torno do periódico francês Annales d’histoire économique et sociale.
2. A escola foi fundada por Febvre e Bloch, em 1929, com a proposta de ir além da
visão positivista da história como crônica de acontecimentos.
3. Os idealizadores da escola pretendiam substituir os processos históricos de longa
duração pelo tempo breve da história dos acontecimentos do tempo presente.
4. Braudel foi um dos personagens mais relevantes da segunda geração da Escola dos
Annales, especialmente por seu livro O Mediterrâneo. 5. Uma inovação relevante
presente nos escritos dos seguidores dessa escola foi a incorporação de métodos das
Ciências Sociais à História.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
São corretas as afirmativas 1, 2, 3, 4 e 5.
São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 3 e 4
X São corretas apenas as afirmativas 1, 3, 4 e 5
São corretas apenas as afirmativas 2, 3, 4 e 5
Pincel Atômico - 03/05/2024 20:49:21 3/7
São corretas apenas as afirmativas 1, 2, 4 e 5
[358652_1221
83]
Questão
004
(FAMERP - 2019) Leia o texto para responder à questão.
“Todo processo de industrialização é necessariamente doloroso, porque envolve a
erosão de padrões de vida tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com
uma violência excepcional, e nunca foi acompanhado por um sentimento de
participação nacional num esforço comum, ao contrário do que se pode observar em
países que atravessam uma revolução nacional. Sua única ideologia foi a dos patrões.”
E.P. Thompson. A formação da classe operária inglesa, vol. II, 1987.
O texto caracteriza o surgimento e a expansão das fábricas, na Grã-Bretanha dos
séculos XVIII e XIX, como
vitória de um projeto coletivo de hegemonia econômica.
X afirmação de um controle de classe.
superação do arcaísmo da produção artesanal e manufatureira.
exemplo do eterno sofrimento das sociedades.
resultado de forte avanço tecnológico.
[358652_1221
79]
Questão
005
(IFSC 2015) A adoção de teorias para produção de conhecimento histórico é uma
prerrogativa essencial para a cientificidade da História e pressupõe os balizamentos
necessários na relação do professor pesquisador com o seu objeto de pesquisa.
Associe as teorias expostas na coluna da esquerda, com as devidas características
expostas na coluna da direita.
1. Escola Metódica.
2. Positivismo.
3. Materialismo Histórico.
4. Escola dos Annales.
( ) A História é compreendida na perspectiva teórico filosófica como uma ciência
pautada na razão e que tem como objetivo estudar os fatos a partir da ideia da
universalidade e das leis que regem o desenvolvimento humano.
( ) Pressupõe uma visão objetiva do passado em que o historiador deve se manter
“fiel” ao fato. O método está baseado em uma análise crítica documental, pautada em
critérios metodológicos rigorosos, a fim de encontrar a verdade histórica objetiva.
( ) Busca a compreensão da História a partir de múltiplas dimensões amparada na
concepção interdisciplinar do fazer historiográfico. A produção do conhecimento visa a
uma concepção mais global da História em detrimento da fragmentação.
( ) Teoria social que percebe a História a partir de um conjunto de ações dos homens
em que se faz presente forças geradoras de transformações estruturais na sociedade.
Assinale a alternativa que contém a ordemCORRETA de associação, de cima para
baixo.
1, 4, 2, 3.
X 2, 1, 4, 3.
3, 4, 1, 2.
2, 4, 1, 3.
1, 3, 4, 2.
Pincel Atômico - 03/05/2024 20:49:21 4/7
[358653_1147
85]
Questão
006
(CAMPOS NOVOS – 2019) Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras (V) e as
falsas (F) sobre a obra historiográfica de Eric John Ernest Hobsbawn:
( ) Nasceu em Alexandria, mas é mundialmente conhecido como um historiador
britânico e marxista.
( ) Sua obra histórica privilegiou o estudo da construção das tradições no contexto do
Estado-nação.
( ) Nos escritos Nações e Nacionalismos e A Invenção da Tradição tratou também da
história das ideologias políticas e sociais.
( ) Considerava que, muitas vezes, as tradições são inventadas por elites nacionais
para justificar a existência e importância de suas respectivas nações.
( ) Nos seus livros A era das Revoluções e Riqueza das Nações tratou com destaque
das classes dominantes como promotoras do crescimento econômico.
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
V • F • V • V • F.
F • V • V • F • V.
X V • V • V • V • F.
F • V • F • V • V.
V • F • F • V • F.
[358653_1147
62]
Questão
007
(ENADE 2017) A história se faz com documentos. Documentos são os traços que
deixaram os pensamentos e os atos dos homens do passado. Entre os pensamentos e
os atos dos homens, poucos há que deixam traços visíveis, e estes, quando se
produzem, raramente perduram: basta um acidente para os apagar. Ora, qualquer
pensamento ou ato que não tenha deixado traços visíveis tenham desaparecido, está
perdido para a história: é como se nunca houvesse existido. Por falta de documentos,
a história de enormes períodos de passado da humanidade ficará para sempre
desconhecida. Porque nada supre os documentos: onde não há documentos não há
história.
LANGLOIS, C.; SEIGNOBOS, C. Introdução aos Estudos Históricos. São Paulo:
Editora Renascença, 1946 (adaptado).
O trecho apresentado foi publicado originalmente em 1898, na França, em um manual
de História muito influente à época. Com base nesse excerto, infere-se que os
documentos
recuperam o passado em si, na medida em que expressam ações e ideias de homens
que viveram em épocas pretéritas.
são registros textuais, preferencialmente produzidos por organismos vinculados ao
Estado, o que assegura sua autenticidade.
podem ser substituídos por traços que denotem tanto a presença humana no tempo
quanto os gostos, gestos e valores do ser humano em determinado período.
são equivalentes aos acontecimentos humanos, pois carregam em si os pensamentos
e os atos pretéritos.
X
fornecem testemunho sobre uma parcela dos acontecimentos do passado sem os
quais a escrita da história é impossível.
Pincel Atômico - 03/05/2024 20:49:21 5/7
[358653_1147
71]
Questão
008
(ENADE 2014) Ao se problematizar a produção do conhecimento histórico, as
representações do tempo, do passado e da ciência com que operamos, um novo
conceito de temporalidade se tornou possível: não mais o de um tempo definido
aprioristicamente, em que o historiador inscreveria os acontecimentos, como num filme
linear; mas o tempo da experiência, do acontecimento em sua singularidade, o que
torna possível perceber que há diferença na repetição e que trabalhamos com a
multitemporalidade, ao invés de restringirmo-nos a uma temporalidade única.
ROSSI, V.L.S.; ZAMBONI, E. (org.) Quanto tempo o tempo tem! 2a ed. Campinas:
Editora Alínea, 2005 (adaptado)
O conceito de tempo associa-se diretamente à escrita da História, tendo em vista que
os acontecimentos são produzidos em uma determinada temporalidade, a qual
expressa sinais do pensamento, das ações e experiências humanas em uma
determinada época.
Sobre o conceito de tempo, a partir das perspectivas teóricas mais atuais, avalie as
afirmações a seguir:
I – Valoriza-se o tempo plural e em diferentes sintonias, em detrimento do tempo linear
e progressivo, entendido como sentido único.
II – A História se constrói com base na ideia de tempo cumulativo, na qual a curta
duração forma a longa duração.
III – Reconhecem-se múltiplas temporalidades, onde o tempo cronológico coexiste com
o tempo das rupturas e das continuidades.
IV – O tempo deve ser entendido em seu contexto histórico e, nesse sentido, a divisão
cronológica da História é o principal instrumento para explicar as ações humanas.
É correto apenas o que se afirma em
II e IV.
I, III e IV.
I, II e IV.
X II e III.
I e III.
Pincel Atômico - 03/05/2024 20:49:21 6/7
[358654_1147
70]
Questão
009
(ENADE 2014) Destruídos todos os documentos sobre um determinado período, nada
pode ser dito por um historiador. Uma civilização da qual não tivéssemos nenhum
vestígio arqueológico, nenhum texto e nenhuma referência por meio de outros povos,
seria como uma civilização inexistente para o profissional de História? A categoria
documento define uma parte importante de atuação do historiador e a amplitude de
sua busca.
KARNAL, L; TATSCH, F. G. A memória evanescente. In: PINSKI, C. B.; LUCA, T. R. O
historiador e suas fontes. Contexto, 2009, p. 9.
Por trás dos grandes vestígios sensíveis da paisagem, os artefatos, as máquinas, por
trás dos escritos aparentemente mais insípidos e as instituições aparentemente mais
desligadas daqueles que as criaram, são os homens que a história quer capturar.
Quem não conseguir isso será apenas, no máximo, um serviçal da erudição. Já o bom
historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali
está a sua caça.
BLOCH, M. Apologia da História ou o ofício do historiador. São Paulo: Zahar, 1989, p.
54.
Considerando a necessidade dos historiadores se valerem de registros documentais
para produzir conhecimento e, paralelamente, o enorme alargamento de nossa
compreensão atual do que sejam documentos históricos, avalie as seguintes
afirmações:
I – Apesar das transformações pelas quais passou o campo historiográfico ao longo do
século XX, ainda são os documentos oficiais (via de regra emanados das instâncias de
poder) aqueles que permitem as interpretações efetivamente confiáveis.
II – Para a maioria dos historiadores, na atualidade, a compreensão que prevalecia no
século XIX, de que o documento era portador de “verdade dos fatos” não é mais
aceita, porque se entende que as interpretações sobre o passado se fundamentam no
diálogo construído pelos historiadores envolvendo teoria, eventos e documentos.
III – Durante o século XX ocorreu um alargamento em relação aos objetos de interesse
dos historiadores, o que implicou na ampliação do que se pode considerar como fontes
históricas, chegando-se a conceder o estatuto de “fonte” a praticamente tudo que
permita vislumbrar a ação humana.
IV – Um documento histórico não se define como importante a partir de uma
determinada visão de época, ou seja, os documentos existem e mantêm seu valor
independentemente do meio social que os conserva.
É correto apenas o que se afirma em
II e IV.
I, III e IV.
X II e III.
I, II e III.
I e IV.
[358654_1147
80]
Questão
010
Os historiadores Eric J. Hobsbawm, Edward Palmer Thompson, Christopher Hill são
identificados com a vertente historiográfica conhecida como New left, surgida na
Inglaterra e muito difundida a partir da década de 1960. Dentre diversos temas
abordados, ficaram conhecidos por contribuírem com uma contundente crítica teórica
ao modelo marxista de intepretação das sociedades. Marque a alternativa condizente
com o que defendiam
a partir de Hobsbawm e suas reflexões, os historiadores passaram a considerar a
cultura como o fator determinante para o funcionamento das sociedades. A ideia era
considerar não mais a base econômica como motor da história, mas sim a formação
cultural das sociedades.
Pincel Atômico - 03/05/2024 20:49:21 7/7
a crítica promovida pelos três historiadores se refere a aproximação do debate
marxista com ideias liberais.
uma das grandes contribuições para a historiografia de Thompson se deu a partir da
redefinição do conceito de classe social. A interpretação rígida do conceito, que
posiciona os indivíduos a partir do seulugar no sistema produtivo, seria incompleta e
ignoraria a formação histórica das classes sociais em si, reduzidas ao reflexo direto de
uma regra.
Hill afirmava que a historiografia precisava se aproximar do socialismo real da URSS.
A melhor forma apontada pelo grupo foi o combate da heterodoxia teórica.
X
como fator determinante para a compreensão das sociedades, a base econômica
necessita de uma ênfase maior. Thompson observou que os pensadores marxistas de
seu tempo estavam desviando o sentido da teoria.

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