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586 UNIDADE 3 | ÓPTICA GEOMÉTRICA o centro óptico da lente é igual a d. Uma fonte pon- tual de grande potência, capaz de emitir luz exclu- sivamente para a direita, é colocada no ponto P. Os raios luminosos provenientes da fonte seguem, então, as trajetórias indicadas, acendendo um pa- lito de fósforo cuja extremidade se encontra no ponto Q. Q L P E 60 cm 60 cm d Considerando as medidas do esquema, aponte a alternativa em que aparecem os valores corretos de fE e d: a) fE 5 60 cm; d 5 120 cm. b) fE 5 60 cm; d 5 75 cm. c) fE 5 30 cm; d 5 120 cm. d) fE 5 30 cm; d 5 75 cm. e) fE 5 60 cm; d 5 72 cm. 75. Nos esquemas abaixo, a lente convergente L, de distância focal fL 5 20,0 cm, e o espelho esférico convexo E operam de acordo com as condições de Gauss, com seus eixos principais coincidentes com a direção OP. Na figura 1, L conjuga a uma pequena lâmpada colocada no ponto O uma ima- gem situada no ponto P. Na figura 2, E conjuga à mesma lâmpada fixa em O uma imagem também situada no ponto P. P fig. 1 fig. 2 L E P O 40,0 cm 10,0 cm O O raio de curvatura de E tem valor, em centímetros, igual a: a) 37,5. b) 75,0. c) 112,5. d) 150,0. e) 187,5. 76. (Unesp-SP) No centro de uma placa de madeira, há um orifício no qual está encaixada uma lente delgada convergente de distância focal igual a 30 cm. Esta placa é colocada na vertical e um objeto luminoso é colocado frontalmente à lente, à distância de 40 cm. No lado oposto, um espe- lho plano, também vertical e paralelo à placa de madeira, é disposto de modo a refletir a imagem nítida do objeto sobre a placa de madeira. A fi- gura ilustra a montagem. Nessa situação, o espelho plano se encontra em relação à placa de madeira a uma distância de a) 70 cm. b) 10 cm. c) 60 cm. d) 30 cm. e) 40 cm. 77. (Vunesp) A figura mostra um banco óptico com duas lentes esféricas, delgadas, convergentes e de distância focal igual a 20 cm, cujos eixos prin- cipais coincidem. Acoplado a esse equipamento, um projetor atua como objeto luminoso. 1a lenteprojetor 2a lente anteparo Colocando-se o projetor sobre o eixo principal do sistema, na posição xp 5 0 cm, a primeira lente na posição x1 5 30 cm e a segunda lente na po- sição x2 5 70 cm, a imagem final conjugada pela segunda lente se formará na posição a) 40cm b) 50 cm c) 60 cm d) 75 cm e) 80 cm B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra B a n c o d e i m a g e n s /A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o /A rq u iv o d a e d it o ra U N E S P, 2 0 1 7 2CONECTEFiS_MERC18Sa_U3_Top4_p545a591.indd 586 7/7/18 2:33 PM L E D16,0 cm y 587TÓPICO 4 | LENTES ESFÉRICAS B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra 78. (UFU-MG) Um estudante de Física olha através de uma lupa uma pulga que foi condicionada a andar apenas sobre o eixo principal da lente, conforme representa a figura A. Ele mediu a distância p en- tre o inseto e a lupa e a distância p' entre a lupa e a imagem real da pulga, em vários pontos. O re- sultado dessas medições está apresentado no gráfico da figura B. figura A estudante eixo principal pulga lupa (m–1) 2 20 O figura B 1 p' (m–1) 1 p a) Obtenha a distância focal da lente. b) A pulga, ao passar exatamente pelo ponto mé- dio entre o foco principal objeto e o centro óp- tico da lente, resolve dar um pequeno salto vertical. Desprezando a resistência do ar, ado- tando g 5 10 m/s2 e admitindo como válidas as condições de Gauss, determine a intensidade da aceleração da imagem da pulga em relação ao estudante durante o salto. 79. (Ufscar-SP) No quarto de um estudante, há uma lâmpada incandescente localizada no teto, sobre a sua mesa. Deslocando uma lente convergente ao longo da vertical que passa pelo filamento da lâmpada, do tampo da mesa para cima, o estu- dante observa que é possível obter a imagem nítida desse filamento, projetada sobre a mesa, em duas alturas distintas. Sabendo-se que a distância do filamento da lâmpada ao tampo da mesa é de 1,5 m, que a distância focal da lente é de 0,24 m e que o comprimento do filamento é de 12 mm, determine: a) as alturas da lente em relação à mesa, nas quais essas duas imagens nítidas são obtidas; b) os comprimentos e as características das imagens do filamento obtidas. 80. Uma vigota metálica feita de uma liga de ferro-car- bono tem coeficiente de dilatação térmica linear a 5 2,0 ? 1024 8C21 e comprimento de 1,6 m a 25 8C. Um operador fixa essa vigota horizontalmente e co- loca em seu ponto médio um grande parafuso que é observado através de uma lupa instalada na extre- midade direita do sistema, conforme indica o esque- ma. Nesse caso, ele constata que a lupa fornece uma imagem direita do parafuso aumentada três vezes em relação às suas dimensões originais. 0,8 m 1,6 m T 0 5 25 ¡C Em seguida, o operador leva apenas a vigota a um forno e, depois de retirá-la muito quente mas ainda sólida e com o mesmo formato original, utilizando a mesma lupa e o mesmo parafuso, faz de novo uma montagem idêntica à inicial, porém nota que nesse caso a imagem do parafuso é ob- servada direita e aumentada quatro vezes em relação às dimensões reais do objeto. Admitindo-se válidas para a lupa as condições de estigmatismo de Gauss, pede-se determinar a) a distância focal f da lente; b) o comprimento L da vigota no momento em que é retirada do forno; c) sua temperatura T nesse instante. 81. Na figura, está representado um objeto luminoso de altura y posicionado a 16,0 cm de uma lente con- vergente L, cuja distância focal é de 8,0 cm. A lente está a uma distância D de um espelho esférico gaus- siano E de raio de curvatura 36,0 cm e eixo principal coincidente com o eixo óptico da lente. Para que a imagem produzida pelo espelho tenha altura igual a 2y e orientação invertida em relação ao objeto, o tipo de espelho esférico utilizado e o valor de D são, respectivamente: a) côncavo e D 5 16,0 cm. b) côncavo e D 5 25,0 cm. c) côncavo e D 5 43,0 cm. d) convexo e D 5 16,0 cm. e) convexo e D 5 25,0 cm. B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o /A rq u iv o d a e d it o ra 2CONECTEFiS_MERC18Sa_U3_Top4_p545a591.indd 587 7/7/18 2:33 PM 588 UNIDADE 3 | ÓPTICA GEOMÉTRICA 82. Duas lentes esféricas simétricas, de vidro e de pequena espessura – uma biconvexa (L 1 ) e outra bicôncava (L 2 ) – e um espelho esférico côncavo gaussiano (E) são testados no ar, onde se verifica que suas distâncias focais apresentam o mesmo valor absoluto: f. Esses sistemas ópticos são en- tão mergulhados em água, onde se realiza um novo teste de verificação de distâncias focais. Nesse ensaio, obtêm-se para as distâncias focais de L 1 , L 2 e E os valores absolutos f1, f2 e fE, res- pectivamente. Se o vidro é mais refringente que a água e esta é mais refringente que o ar, é correto concluir que: a) f1 . f, f2 . f e fE 5 f. b) f1 . f, f2 , f e fE 5 f. c) f1 5 f, f2 5 f e fE 5 f. d) f1 , f, f2 , f e fE , f. e) f1 . f, f2 . f e fE . f. 83. (ITA-SP) As duas faces de uma lente delgada biconvexa têm um raio de curvatura igual a 1,00 m. O índice de refração da lente para a luz vermelha é 1,60 e, para luz violeta, 1,64. Sa- bendo que a lente está imersa no ar, cujo ín- dice de refração é 1,00, calcule a distância entre os focos de luz vermelha e de luz violeta, em centímetros. 84. Para compor a objetiva de certo instrumento óptico, usa-se a associação de lentes acrílicas (de espessura desprezível) representada na fi- gura a seguir. A B arar A lente A é biconvexa, e suas faces têm 25 cm de raio de curvatura. A lente B é convexo-côncava, e sua face côncava adere perfeitamente à lente A. Os índices de refração do acrílico e do ar são co- nhecidos, valendo, respectivamente, 1,5 e 1,0. Sabendo que avergência equivalente à associação é de 13,0 di, determine: a) a vergência da lente A. b) a abscissa focal da lente B. c) os raios de curvatura das faces da lente B. 85. (OBF) Um feixe de raios convergentes aponta na direção do ponto O 1 , localizado no eixo ópti- co de uma lente divergente, a uma distância de 15 cm da mesma. Após a refração, os raios con- vergem para o ponto P 1 . Entretanto, se os raios, antes da refração, convergirem para um ponto O 2 que está a 10 cm da lente, os raios refratados convergem para um ponto P 2 que está a 40 cm de P 1 . O 2 O 1 P 2 P 1 Determine a distância da lente ao ponto P 1 , bem como a distância focal da lente. B a n c o d e i m a g e n s / A rq u iv o d a e d it o ra R e p ro d u ç ã o / A rq u iv o d a e d it o ra Borboleta e lente biconvexa convergente Nesta curiosa fotografia, é possível observar, proje- tada em um anteparo difusor, a imagem real, invertida e maior de uma borboleta iluminada, conjugada por uma lente biconvexa convergente. Chamam a atenção as duas pequenas imagens obtidas pela reflexão de parte da luz proveniente da borboleta nas faces da lente. A face de entrada da luz, onde ocorre a primeira refração, compor- ta-se como espelho convexo, originando uma imagem virtual, direita e menor. A face de saída da luz, onde ocor- re a segunda refração, comporta-se como espelho côn- cavo, originando uma imagem real, invertida e menor. JÁ PENSOU NISTO? S é rg io D o tt a J r. /T h e N e x t 2CONECTEFiS_MERC18Sa_U3_Top4_p545a591.indd 588 7/7/18 2:33 PM