Português PCPE - Parte 1

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Sintaxe 
SUJEITO 
. Para achar o sujeito na oração 
- Quem + verbo? 
- O que + verbo? 
Exemplos 
- João chegou. (Quem chegou? “João” = sujeito) 
- João e Maria chegaram. (Quem chegou? “João e Maria” = sujeito) 
- O alarme dos carros disparou. (Oque disparou? “O alarme dos carros” = sujeito) 
. Núcleo do Sujeito 
- é o Substantivo não preposicionado 
- Ex.: O alarme dos carros disparou 
> alarme: substantivo não preposicionado = núcleo do sujeito 
> dos: preposição 
> carros: substantivo preposicionado 
Preposições (PARA – EM – COM – A – DE – POR) 
*Para em comade por favor. 
. Oração sem Sujeito 
Quando os seguintes verbos aparecerem na oração, esta oração será sem sujeito. 
1. Verbo HAVER: no sentido de existir, acontecer ou ocorrer; 
Ex.: Houve erros. (houve = verbo impessoal = invariável) 
2. Verbo FAZER: no sentido de tempo decorrido; 
Ex.: Faz anos que não o vejo. (faz = verbo impessoal = invariável) 
2. Verbo Fenômenos da Natureza: Amanhecer, trovejar, chover, etc. (em sentido literal). 
Ex.: Choveu muito ontem. 
TRANSITIVIDADE VERBAL 
. Verbo Transitivo 
- Precisa de um complemento. São verbos que necessitam de um complemento para que o 
sentido da ação seja completo. 
Ex.: Eu pedi [que você viesse.] (Pediu o quê? – que você viesse.) 
. Verbo Transitivo Direto 
- Se no complemento do verbo transitivo não houver preposição. 
Ex.: Ele pediu [o resultado.] (complemento = “o resultado” = objeto direto) 
. Verbo Transitivo Indireto 
- Se no complemento do verbo transitivo houver preposição. 
Ex.: Ele necessita [do resultado.] (complemento = “do resultado” = objeto indireto) 
. Verbo Transitivo Direto e Indireto 
- Existem casos em que o verbo poderá ser direto e indireto na mesma oração. 
Ex.: Ele deu o livro ao aluno 
> Ele: sujeito > deu: verbo transitivo Direto e Indireto 
> o livro: objeto direto > ao aluno: objeto indireto 
. Verbo Intransitivo 
- Não precisa de um complemento. São verbos que não exigem complemento para que o 
sentido da ação seja completo. 
Ex.: João Chegou. 
Ex.: Ele dormiu cedo. 
COMPLEMENTOS VERBAIS (são os objetos) 
- Verbo Transitivo: Para precisar de complemento obrigatoriamente o verbo deverá ser 
transitivo (são verbos que necessitam de um complemento para que o sentido da ação seja 
completo). 
- Complemento Direto: quando não houver preposição 
- Complemento Direto Preposicionado: a preposição aparece apenas para diferenciar o 
sentido da oração. No entanto, a preposição poderá ser retirada 
- Complemento Indireto: quando houver preposição 
. Objeto Direto Preposicionado (Facultatividade da Preposição) 
Ex.: Ele comeu do bolo. 
> Ele: sujeito > do: preposição (de + o) 
- Retirada da preposição: Ele comeu o bolo. (não ficou confuso - pode ser retirada) 
- Preposição Facultativa: Complemento Direto Preposicionado 
- Diferença Semântica: comeu do bolo (parte do bolo) | comeu o bolo (bolo inteiro) 
Ex.: Ele precisa do bolo. 
> Ele: sujeito > do: preposição (de + o) 
- Retirada da preposição: Ele precisa o bolo. (ficou confuso – não pode retirar) 
- Preposição Obrigatória: Complemento Indireto 
PRONOME INDETERMINADOR e PRONOME APASSIVADOR 
Estas duas funções só podem ser representadas pelo pronome “se”. 
Ex.: Necessita-se de ajuda. 
> Necessita: verbo transitivo indireto > de: preposição 
Ex.: Chegou-se ao curso 
> Chegou: verbo intransitivo 
Ex.: Está-se feliz. 
> Está: verbo de ligação > Na teoria os verbos “ser”, “estar” e “ficar” são verbos de ligação 
Indeterminador: Quando vir o pronome “se” ligado a verbo transitivo indireto, verbo 
intransitivo ou verbo de ligação, o pronome “se” irá indeterminar o sujeito desta oração. 
Mas seu o pronome “se” vier ligado a verbo transitivo direto ou a verbo transitivo direto e 
indireto? Neste caso teremos o Pronome Apassivador. 
Ex.: Encontrou-se o resultado. 
> Encontrou: verbo transitivo direto 
> Pronome Apassivador: Verbo Transitivo Direto + “se” 
Ex.: Necessita-se do resultado. 
> Necessita: verbo transitivo indireto 
> Pronome Indeterminador: Verbo Transitivo Indireto + “se” 
. Resumo 
. Pronome Indeterminador: VTI ou VI + pronome “se” 
- após o pronome “se” aparece preposição 
. Pronome Apassivador: VTD ou VTDI + pronome “se” 
- após o pronome “se” não aparece preposição 
COMPLEMENTO NOMINAL e ADJUNTO ADNOMINAL 
Adjunto adnominal 
Caso 1 - quando qualquer termo não preposicionado ligado a um substantivo; sintaticamente 
este termo será um adjunto adnominal. 
Ex.: O aluno inteligente chegou. 
> aluno: substantivo 
> O: termo ligado ao substantivo não preposicionado = adjunto adnominal de aluno 
> inteligente: termo ligado ao substantivo não preposicionado = adjunto adnominal de aluno 
Caso 2 – quando uma locução preposicionada estiver ligada a um substantivo concreto será 
um adjunto adnominal. 
Ex.: O caderno do aluno sumiu. 
> O: termo ligado ao substantivo não preposicionado = adjunto adnominal de aluno 
> caderno: substantivo 
> do aluno: locução preposicionada ligada ao substantivo = adjunto adnominal de caderno. 
Complemento Nominal 
Termo preposicionado ligado a um adjetivo ou a um advérbio. Necessariamente será 
introduzido por preposição. 
Ex.: A sala está cheia de alunos. 
> Para analisar um termo sintaticamente deve-se observar o termo anterior. 
> cheia: adjetivo 
> de: preposição 
Ex.: Independentemente da presença dele, haverá aula. 
> Para analisar um termo sintaticamente deve-se observar o termo anterior. 
> Independentemente: advérbio (“-mente” é um sufixo formador de advérbios) 
> da: preposição 
Casos quando vier ligado a Substantivo Abstrato 
Termo 
Ex.: A leitura do aluno foi ótima. 
> A: adjunto adnominal (termo ligado ao substantivo não preposicionado) 
> leitura: trata-se de um ato (ato de ler) e todo ato é considerado um substantivo abstrato 
> Termo Agente: aluno (pratica a ação) 
> aluno: agente = Adjunto Adnominal 
Ex.: A leitura do livro foi ótima. 
> A: adjunto adnominal (termo ligado ao substantivo não preposicionado) 
> leitura: trata-se de um ato (ato de ler) e todo ato é considerado um substantivo abstrato 
> Termo Paciente: livro (sofre a ação de ser lido) 
> livro: paciente = Complemento Nominal 
Ex.: A invenção da vacina foi importante. 
> A: adjunto adnominal (termo ligado ao substantivo não preposicionado) 
> invenção: trata-se de um ato (ato de inventar) = substantivo abstrato 
> Termo paciente: vacina (sofre a ação de ser inventada) 
> vacina: paciente = Complemento Nominal 
Ex.: A invenção de Sabin foi importante. 
> A: adjunto adnominal (termo ligado ao substantivo não preposicionado) 
> invenção: trata-se de um ato (ato de inventar) = substantivo abstrato 
> Termo Agente: Sabin (pratica a ação de inventar) 
> Sabin: agente = Adjunto Adnominal 
VOCATIVO 
> Definição 
- Interlocutor (pessoa a quem a mensagem é entregue / pessoa com quem se fala) quando 
apresentado na oração 
- pessoa com quem a gente fala, representada na oração. 
> Separação: geralmente é separado do restante da frase por vírgulas. 
> Exemplos 
"João, venha cá!" (Aqui, "João" é o vocativo porque você está chamando diretamente João.) 
"Amigos, escutem isso." ("Amigos" é o vocativo porque você está falando diretamente com 
eles.) 
PREDICADO 
> Definição: tudo aquilo que se declara sobre o sujeito da oração. 
- numa oração, retirado o sujeito, o que sobra é o predicado. 
> Exemplos 
- João comprou o livro. (predicado verbal) 
- João necessita do livro. (predicado verbal) 
- João é ansioso. (predicado nominal) 
- João deu o livro ao aluno. (predicado verbal) 
- João chegou ansioso. (predicado verbal nominal) 
> para identificar o predicado de uma oração, basta retirar o sujeito dela e o que sobrar é o 
predicado. 
> Sujeito: João 
> “comprou o livro” / “necessita do livro” / etc. 
> Classificação 
- Nominal: traz consigo o verbo de ligação (ser, estar, ficar) 
Ex.: João é ansioso. (“é” = ser – verbo de ligação/ Predicado Nominal) 
- Verbal: é aquele que não traz o verbo de ligação (ser, estar, ficar) 
Ex.: João comprou o livro. (“comprou” não é verbo de ligação = Predicado Verbal) 
- Verbo Nominal 
- verbo que não seja de ligação + predicativo (descrever uma característica, estado ou modo 
de ser do sujeito) 
Ex.: João chegou ansioso. 
- Sujeito: João - Verbo: chegou (não de ligação) - Predicativo: ansioso 
APOSTO 
> Definição: esclarecer um termo anterior. 
Ex.: Machado de Assis, ícone da nossa literatura, morava no Brasil. 
> O termo sublinhado está esclarecendo que é Machado de Assis. Logo, aposto explicativo. 
> Aposto explicativo pode ser destacado por vírgulas, barras ou parênteses. 
ADJUNTO ADVERBIAL 
> termo que irá trazer uma ideia, circunstância ou sentido (lugar / tempo / causa ...) 
> advérbio ou locução adverbial, em análise sintática são chamados de Adjunto Adverbial. 
Exemplos 
- Hoje ele saiu. 
. Hoje = advérbio de tempo 
- Neste dia ele saiu. 
. Neste dia (duas palavras com o mesmo sentido de uma = locução) 
. Neste dia (passa ideia de tempo) 
. Neste dia = locução adverbial de tempo 
> Modifica: Adjunto Adverbial estará ligado a um verbo, adjetivo ou a outro advérbio. 
Exemplos 
- Modificando verbo: Ele canta bem. 
. “bem” está modificando o verbo “canta”. 
. de que maneira, de que modo ele canta? “bem” 
. traz consigo a ideia de modo = advérbio de modo = adjunto adverbial 
- Modificando adjetivo: Ele está muito ansioso. 
. Identificando o adjetivo e o advérbio: só passar a oração para o feminino. Se houver variação 
é adjetivo, pois advérbio é invariável. 
. Ela está muito ansiosa (muito invariável = advérbio / ansiosa variável = adjetivo) 
. “muito” está modificando o adjetivo “ansioso”. 
. traz consigo a ideia de intensidade = advérbio de intensidade = adjunto adverbial 
- Modificando outro advérbio: Ele fala muito alto. 
. Identificando o adjetivo e advérbio (Ela fala muito alto) 
. muito (invariável) / alto (invariável) – não há adjetivo na oração ... ambos os termos são 
advérbios 
. muito = advérbio de intensidade / alto = advérbio de modo 
. ambos os termos são definidos como adjunto adverbial (sintaticamente) 
VOZES VERBAIS 
> Antes de qualquer coisa se deve descobrir quem é o sujeito da oração. 
Voz Ativa: João estudou o livro. 
- Pratica a ação verbal 
- Para achar o sujeito basta perguntar ao verbo. Quem estudou o livro? 
- Sujeito: João 
- João estudou ou foi estudado? Estudou (praticou a ação verbal) 
- Voz ativa. 
Voz Passiva: O livro foi estudado por João. 
- Sofre a ação verbal 
- O que foi estudado? O livro (sofre a ação) 
- Voz passiva. 
Voz Passiva (Sintética) 
- Ao ver o pronome “se” já fica esperto 
- Então verifique se o pronome é seguido de preposição 
. Preposições: (PARA – EM – COM – A – DE – POR) 
- “se” sem preposição na sequência = pronome apassivador e na sequência vem o sujeito 
Aluga-se sala (passiva) 
Alugam-se salas (passiva) 
- “se” com preposição na sequência = pronome indeterminador (Voz Ativa) 
- Não tem como determinar o sujeito. Sabe que alguém necessita de salas. Mas quem? 
Necessita-se de salas (ativa) 
Voz Reflexiva: João se cortou. 
- Pratica e sofre a ação verbal ao mesmo tempo 
- Quem cortou? João / Quem foi cortado? João 
- Se o sujeito pratica e sofre a ação = Voz Reflexiva 
Transposição de Voz Ativa para Voz Passiva 
Voz ativa: João estudou o livro 
> João: sujeito > estudou: verbo transitivo direto > o livro: objeto direto 
- Basta pegar o objeto direto da oração e transforma-lo em sujeito. 
- Deve-se fazer uma locução verbal (verbo ser + particípio do verbo que aparece na voz ativa) 
. particípio: termina em “-ado” ou “-ido” 
- O sujeito da voz ativa será introduzido pela preposição (por, pelo, pela) 
Voz passiva O livro foi estudado por João. 
> O livro: sujeito passivo 
> foi estudado: locução verbal (foi: verbo ser + particípio do verbo estudar) 
> por João: sujeito não pode vir preposicionado. Logo, é considerado Agente da Passiva, mas 
em hipótese alguma será sujeito. 
Resumo 
Voz Passiva (Sintética): com pronome apassivador 
Voz Passiva (Analítica): com locução verbal 
Voz Ativa: sujeito pratica a ação 
Voz Reflexiva: sujeito pratica e sofre a ação 
 
 
Orações Coordenadas 
Ex.: Ele chegou e saiu logo. 
- Oração 1: Ele chegou 
- Oração 2: e saiu logo 
> Existem duas orações que são ligadas pelo conectivo “e”. 
> Para entender a primeira oração não precisamos da segunda. Sendo assim elas são 
consideradas independentes. 
> Orações independentes = Coordenadas 
> Conectivo é a mesma coisa de síndeto; conectivo é elemento que faz ligação 
. conectivo = síndeto = elemento que faz ligação 
> Sindética = oração coordenada que traz consigo o síndeto de forma explícita 
> Assim podemos concluir que a oração que não traz consigo o síndeto é chamada de 
assindética 
Tipos de Orações Sindéticas 
Oração coordenada que traz consigo o síndeto / conectivo de forma explícita. 
Aditivas (ideia de adição) 
> Conectivos que introduzem a ideia de adição 
. E, NEM, MAS TAMBÉM 
Exemplos 
1. Ele chegou e saiu logo (sindética aditiva) 
2. João não estuda, nem trabalha (sindética aditiva) 
. João não estuda e não trabalha 
Adversativas (ideia de adversidade / oposição - choque de ideias) 
> Introduz ideia de adversidade (aquilo que não se esperava) 
> Podem aparecer na prova como (contradição, contraste ou ressalva) 
> Conectivos que introduzem a ideia de oposição 
. MAS, CONTUDO, ENTRETANTO, PORÉM, TODAVIA, NO ENTANTO 
Exemplos 
1. Ele estuda muito, mas não entende nada 
. O que se espera daquele que estuda muito? Que ele entenda o assunto. 
. Então, quando a frase é completa com “não entende nada”, nos traz a ideia de algo 
inesperado / oposição de ideias. 
Alternativas (ideia de alternância) 
> Quando é apresentadas alternativas (“ou isto ou aquilo”) 
> Conectivos que introduzem a ideia de alternância 
. “OU”, ORA...ORA, JÁ, QUER...QUER, NEM...NEM 
Exemplos 
1. Trabalha ou estuda (sindética alternativa) 
Primeira oração: ou trabalha (“ou” aqui está subentendido) 
Segunda oração: ou estuda 
2. Ora chovia ora fazia sol 
Conclusivas (ideia de conclusão) 
> Conectivos que introduzem a ideia de conclusão 
. PORTANTO, ENTÃO, ASSIM, LOGO, POR ISSO, POR CONSEGUINTE 
Exemplos 
1. João estuda muito, portanto será aprovado. 
Explicativas (ideia de explicação) 
> Conectivos que introduzem a ideia de conclusão 
. POIS, PORQUE, JÁ QUE, VISTO QUE, PORQUANTO 
Exemplos 
1. Fale, pois quero ouvir você. 
. Dica: se o verbo da primeira oração estiver no modo imperativo, a segunda oração será uma 
explicação. 
Resumo 
- Aditivas: E, NEM, MAS TAMBÉM 
- Adversativas: MAS, CONTUDO, ENTRETANTO, PORÉM, TODAVIA, NO ENTANTO 
- Alternativas: “OU”, ORA...ORA, JÁ, QUER...QUER, NEM...NEM 
- Conclusivas: PORTANTO, ENTÃO, ASSIM, LOGO, POR ISSO, POR CONSEGUINTE 
- Explicativas: POIS, PORQUE, JÁ QUE, VISTO QUE, PORQUANTO 
Orações Subordinadas (Substantivas) 
Ex.: Pedi que você viesse. 
> Verbos “Pedi” e “viesse” (2 orações) 
> “que”: conectivo (elemento que introduz a segunda oração) 
> ao separar as orações: “Pedi / que você viesse.” Perceba que a primeira oração precisa de um 
complemento. Pedi o que? Este complemento chamamos de pendência sintática. 
> Ou seja, temos uma oração dependendo de outra para que possa ter sentido completo. 
> desta forma temos uma oração subordinada / ligada a outra (dependência sintática entre as 
orações) 
> se for possível substituir a oração introduzida pelo “que” por “isso, nisso, disso”: a oração 
será subordinada substantiva 
Ex.2: Necessito de que você venha. / Necessito disso. (oração subordinada substantiva) 
Orações Subordinadas (Adjetivas) 
> Pronome Relativo: “que” ou “o qual” e seus derivados (os quais, a qual, no qual, pelo qual...) 
Ex.: Vi o cão que fugiu. 
> Dois verbos (Vi – fugiu): duas orações 
> “que” é o elemento que separa as duas orações. “que” = conectivo> Vi o cão / que fugiu. 
> cão: é chamado de nome. Nome é tudo aquilo que não é verbo. 
> se vier um substantivo (nome) antes do “que”, o “que” será um pronome relativo 
> teste para confirmar se realmente é um pronome relativo: é só verificar se no lugar do “que” 
cabe “o qual” ou algum dos seus derivados 
. Cão: substantivo, masculino, singular 
. Substituição: “o qual” (masculino, singular” 
. Vi o cão / o qual fugiu. 
> toda vez quando vir um pronome relativo, este estará necessariamente introduzindo uma 
oração subordinada adjetiva 
> a oração subordinada adjetiva somente será introduzida por pronome relativo 
> No exemplo, se o “que” foi identificado como pronome relativo, a oração introduzida por ele 
é uma oração subordinada adjetiva 
> Quem fugiu? O cão. / Mas quem representa o cão na segunda oração é o pronome “que”, por 
isso é classificado como pronome relativo 
Ex.2: O aluno que chegou ficou ali. 
> Encontrei o “que” olhe quem vem antes dele (aluno) 
> “aluno” é nome. Logo, “que” é PROnome que se relaciona com “aluno” (pronome relativo) 
Ex.3: No meu quintal, há uma árvore que está linda. 
> Nome: árvore >Pronome relativo: que 
> Oração introduzida pelo pronome relativo é a oração subordinada adjetiva: “que está linda” 
. Classificação 
> Restritiva (SV): Sem Vírgula 
. No meu quintal, há uma árvore que está linda. 
. Antes do pronome relativo “que” não tem vírgula = restritiva 
> Explicativa (CV): Com Vírgula 
. No meu quintal, há uma árvore, que está linda. 
. Antes do pronome relativo “que” possui vírgula = explicativa 
Orações Subordinadas (Adverbiais) 
São subordinadas porque possuem uma dependência sintática entre elas (a oração 
subordinada depende da oração principal). 
1 – Adverbial Temporal (ideia de tempo) 
> Conectivos: quando / logo que / assim que / enquanto 
Ex.: Quando ele chegou, ela saiu. 
2 – Adverbial Concessiva (ideia de concessão / oposição) 
Mais cobradas em prova 
> Conectivos: embora / ainda que / mesmo / mesmo que / apesar de / posto que / conquanto 
/ se bem que 
Ex.: Embora esteja doente, irá à festa. 
 
 
 
3 – Adverbial Causal (ideia de causa / motivo / razão) 
> Conectivos: pois / porque / já que / visto que / porquanto / na medida em que 
Ex.: Ele não foi à festa, pois está doente. 
4 – Adverbial Consecutiva (ideia de consequência) 
> Conectivos: “que” quando vier depois de “tal / tão / tanto / tamanho” 
Ex.: Ele fala tanto que fica rouco. 
5 – Adverbial Condicional (ideia de condição para que algo ocorra) 
Mais cobradas em prova 
> Conectivos: se / caso / contanto que 
Ex.: Se você vier, haverá aula. 
> podendo substituir o “se” por “caso” será uma condicional. 
6 – Adverbial Proporcional (ideia de proporção) 
> Conectivos: à proporção que / à medida que / ao passo que 
Ex.: À medida que subo, a temperatura desce. 
7 – Adverbial Comparativa (ideia de comparação) 
> Conectivos: que / do que 
Ex.: Ele estuda mais do que o irmão. 
8 – Adverbial Final (ideia de finalidade) 
Mais cobradas em prova 
> Conectivos: para / para que / a fim de / a fim de que 
9 – Adverbial Conformativa (ideia de conformidade) 
> Conectivos: conforme / segundo / consoante 
Ex.: Estudo conforme ele ensinou.