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PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO-PULPAR O conjunto esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa. Estes tecidos se protegem mutuamente. Esmalte x Dentina Esmalte x Dentina A dentina, graças à sua resiliência, protege o esmalte que pela sua dureza e alto grau de mineralização, é extremamente friável. Composição química por volume INORGÂNICO hidroxiapatita ORGÂNICO colágeno, proteoglicanas, glicosaminoglicanas, glicoproteínas e lipídios ÁGUAESMALTE DENTINA (Gwinnett, 1974; Silverstone et al., 1975; Katchburian & Arana-Chavez, 1999) O Complexo Dentino-pulpar Os principais componentes do complexo dentino-pulpar são a dentina, formada pela dentina peritubular e intertubular, e a polpa, dividida em camada odontoblástica, zona acelular de Weil, zona rica em células e corpo pulpar MJÖR, 2002 O Complexo Dentino-pulpar D=Dentina PD=Pré-Dentina CO=Camada Odontoblástica ZA=Zona Acelular ZC=Zona rica em células CP=Corpo Pulpar 75% de água 25% de matéria orgânica Atividades Formadora e Protetora da Polpa Atividades Formadora e Protetora da Polpa As características da polpa dentária são produzir dentina e alertar, por meio da dor, qualquer injúria ao elemento dentário. O Complexo Dentino-pulpar A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente inervado, vascularizado e, consequentemente, responsável pela vitalidade do dente. Túbulos dentinários ▪ Correspondem a 20-30% da dentina (Volume) ▪ Difusão de fluidos ▪ Função protetora da dentina Densidade Tubular x Profundidade A- LIMITE AMELODENTINÁRIO 10.000/mm2 B- REGIÃO MÉDIA 20.000/mm2 a 30.000/mm2 C- PRÓXIMO à POLPA 50.000/mm2 Profundidade Cavitária GARBEROGLIO; BRÄNNSTRÖM, 1962 A polpa proporciona nutrição à dentina através de estruturas denominadas prolongamentos odontoblásticos. O Complexo Dentino-pulpar Quando a polpa é sujeita a injuria ou irritações mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas, desencadeia uma reação efetiva de defesa. Essa reação defensiva é caracterizada pela formação de dentina reparadora (injúria menor), ou por uma reação inflamatória (injúria maior). Capacidade individual de resposta Intensidade do estímulo Esclerose dos túbulos dentinários Formação de dentina terciária Processo inflamatório intenso Necrose Estratégia de tratamento 1. Diagnóstico da condição pulpar 2. Procedimento operatório de remoção do agente agressor, de controle de infecção e de injúrias adicionais 3. Modalidade de tratamento e forma de aplicação do biomaterial de forramento 4. Restauração da cavidade Importância da Manutenção da Vitalidade Pulpar POLPA: mecanismos inerentes para limitar os danos causados por agentes agressores ▪ Esclerosamento dos túbulos dentinários ▪ Formação de dentina terciária ▪ Sensibilidade dolorosa Mecanismos de defesa da polpa ▪ Esclerose dos túbulos dentinários ▪ Formação de dentina terciária ▪ Sensibilidade dolorosa INFECTADA AFETADA Esclerose dos túbulos dentinários ▪ Cárie ▪ Atrição ▪ Abrasão ▪ Erosão ▪ Procedimentos restauradores ▪ Materiais Odontológicos Esclerosamento Dentinário Atividades Formadora e Protetora da Polpa Dentina terciária Aspectos a serem considerados para PCDP ▪ Idade do dente ▪ Grau de mineralização da dentina ▪ Modificações teciduais da dentina ▪ Localização da dentina ▪ Relação túbulos dentinários / dentina intertubular ▪ Presença de qualquer substância capaz de alterar a condutividade de fluidos através dos túbulos (Mjör, 2002) Sucesso na Terapia Pulpar ▪ Correto diagnóstico da condição pulpar ▪ Procedimentos operatórios de: ▪ remoção do agente agressor ▪ controle da infecção ▪ isolamento do complexo dentino-pulpar de injúrias adicionais Sucesso na Terapia Pulpar ▪ Forma de aplicação do biomaterial de capeamento para estimular processos biológicos que levam a respostas dentinogênicas específicas ▪ Restauração da cavidade para proteger a área tratada da infiltração bacteriana Diagnóstico da Condição Pulpar Diagnóstico da Condição Pulpar I. Anamnese I. Exame Clínico II. Testes Objetivos de Diagnóstico III. Exame Radiográfico ▪Localização ▪Freqüência ▪Intensidade ▪Duração Dor Diagnóstico da Condição Pulpar ▪Inspeção ▪Exploração ▪Palpação ▪Percussão II. Exame Clínico Diagnóstico da Condição Pulpar III. Testes Objetivos de Diagnóstico ▪Térmicos: frio e calor ▪Elétrico ▪Outros testes Principais Causas de Injúrias Pulpares ▪ Lesões Cariosas ▪ Preparo Cavitário ▪ Trauma Oclusal ▪ Trauma externo ▪ Procedimento Restaurador O grau de injúria pulpar será determinado pelas características do paciente e pelas características da lesão ou trauma. Lesões Cariosas Zonas distintas que indicam o grau de progressão ▪ Estímulos inflamatórios provenientes do processo carioso difundem-se até a polpa, através dos canalículos dentinários; ▪ Endotoxinas produzidas pelas bactérias difundem até a polpa e sinalizam uma reação dos prolongamentos odontoblásticos; Lesões Cariosas Zack & Cohen (1965) mostraram que 60C de aumento de temperatura intrapulpar pode causar a morte de 15% das polpas. ICR novos, refrigeração, pressão de corte, intermitente, secagem Preparo Cavitário Preparo Cavitário Resposta do complexo dentino-pulpar ▪ Fatores Técnicos: Pressão de corte Calor friccional Desidratação da dentina ▪ Fatores Clínicos: Condição inicial da polpa Quantidade e qualidade de dentina remanescente PEREIRA; SEGALA, 2002 Preparo Cavitário Resposta do complexo dentinopulpar ▪ Instrumentos Rotatórios: Causam a movimentação do fluido dentinário ▪ Refrigeração: Essencial para minimizar o aumento de temperatura 6º C: suficiente para causar injúria à polpa ZACK; COHEN, 1965 Como Minimizar o Trauma do Preparo Cavitário ▪ Utilizar IAD e brocas novas ▪ Refrigeração abundante ▪ Aplicar menor pressão de corte ▪ Realizar corte intermitente ▪ Hidratação constante da cavidade ▪ Minimizar a secagem com ar Trauma oclusal •Crônico: desgastes ou hábitos parafuncionais •Agudo: interferências oclusais Trauma Oclusal ▪ Restaurações com contatos exagerados transferem sobrecarga mastigatória para o dente restaurado, estimulando o periodonto e a pressão intrapulpar ▪ O aumento da pressão intrapulpar torna o dente mais sensível às variações térmicas, principalmente ao frio ▪ O mínimo excesso oclusal causa suficiente desconforto para motivar o retorno do paciente ao dentista PEREIRA; SEGALA, 2002 Trauma Oclusal Como minimizar o trauma oclusal: Ajustar os contatos após a confecção da restauração em: ▪ Relação centrica ▪ MIC ▪ Lateralidade ▪ Protrusão PEREIRA, SEGALA, 2002 ▪ Condicionamento ácido ▪ Hibridização ▪ Restauração Procedimento restaurador ▪ Tempo: 15” a 20” em esmalte e 15” em dentina ▪ Irrigar abundantemente ▪ Manter a umidade adequada para o sistema adesivo ▪ Evitar a desidratação excessiva da dentina ▪ Alternativa: utilizar sistemas autocondicionantes Condicionamento Ácido Como otimizar o condicionamento ácido: BRESCHI et al., 2001 PASHLEY, 1992 Possíveis condições que levam à irritação pulpar decorrentes da hibridização PASHLEY; NAKABAYASHI, 1998 Camada Híbrida Ideal Nanoinfiltração PASHLEY; NAKABAYASHI, 1998 Gap interno: sensibilidade dentinária Gap externo: microinfiltração Penetração de MO na polpa Injúrias à Polpa pelo Procedimento Restaurador I Efeitos tóxicos dos componentes ácidos e de monômeros, co-monômeros e materiais resinosos que possam atingir a polpa em seu estado não polimerizado II Ação direta de microorganismos provenientes da contaminação da cavidade durante o procedimento restaurador ou de falhas no selamento da restauração BERGENHOLTZ, 2000 Hibridização Considerar: ▪Características do substrato ▪Profundidade da cavidade ▪Permeabilidade Em cavidades profundas: ▪Associar uma proteção terapêuticaao sistema adesivo Potencial de Resposta do Complexo Dentinopulpar Depende de: ▪ Condição clínica inicial do dente (polpa) ▪ Quantidade e qualidade da dentina remanescente ▪ Idade do paciente ▪ Tipo de procedimento restaurador ▪ Material protetor que será utilizado PEREIRA et al., 2004 Como Otimizar o Procedimento Restaurador ▪ Avaliar previamente a condição pulpar para evitar a somação de estímulos ▪ Utilizar os recursos de proteção pulpar compatíveis com a profundidade da cavidade, como cimentos de hidróxido de cálcio e de ionômero de vidro ▪ Evitar a contaminação da cavidade durante o procedimento restaurador ▪ Evitar a desidratação da dentina e o trauma oclusal ▪ Priorizar a qualidade da interface da restauração, assegurando o vedamento adequado ▪ Profundidade cavitária ▪ Idade do paciente ▪Qualidade e tipo de dentina remanescente ▪ Material restaurador ▪ Limpeza cavitária Fatores que Orientam as Estratégias de Proteção do Complexo Dentinopulpar Profundidade da cavidade entre 0,5 e 1,0 mm entre 1,0 e 2,0 mm Maior de 2,0 mm Profundidade da cavidade menos de 0,5mm Densidade Tubular x Profundidade A- LIMITE AMELODENTINÁRIO 10.000/mm2 B- REGIÃO MÉDIA 20.000/mm2 a 30.000/mm2 C- PRÓXIMO à POLPA 50.000/mm2 Profundidade Cavitária GARBEROGLIO; BRÄNNSTRÖM, 1962 Idade do Paciente Paciente Jovem Paciente Idoso ▪ Idosos: câmara com volume diminuído. ▪ Jovens: câmara ampla, canalículos mais abertos. Qualidade e tipo de dentina remanescente •Dentina esclerosada: substrato menos permeável, com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente obliterados Qualidade e tipo de dentina remanescente •Dentina cárie crônica: substrato menos permeável, com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente obliterados ➔ Bactérias proteolíticas na superfície e acidogênicas em profundidade; ➔ Amolecida; ➔ Não é recuperável. Deve ser removida Dentina infectada ➔ Evidente em lesões agudas; ➔ Poucas bactérias acidogênicas; ➔ Vital e sensível à remoção; ➔ Pouca desmineralização; ➔ Matriz colágena intacta; ➔ É recuperável. Pode ser mantida Dentina afetada Requisitos dos materiais protetores Requisitos dos materiais protetores 1. Ser um bom isolante térmico e elétrico; 2. Ser bactericida e bacteriostático; 3. Ter adesão à estrutura dentária; 4. Estimular a formação de dentina reparadora; 5. Produzir analgesia e ser biocompatível; AGENTES PROTETORES UTILIZADOS • Vernizes Cavitários; • Hidróxido de Cálcio; • Cimentos Dentários; • Adesivos Dentinários. • Hidróxido de Cálcio pasta-pasta • Hidróxido de cálcio PA • CIV • CIVRM • OZE • IRM • Minimiza difusão de íons metálicos da restauração para o dente; • Deve ser utilizado em conjunto com amálgama; • Aceitável compatibilidade biológica; • Bom isolante elétrico (composição resinosa); • Forma uma película de resina que oblitera PARCIALMENTE os túbulos dentinários; • Não possui resistência mecânica nem atua como isolante térmico devido à pequena espessura da película. Verniz cavitário Propriedades: ▪ Estimula a formação de dentina esclerosada, reparadora; ▪ Possui pH alcalino; ▪ Protege a polpa contra estímulos térmicos e elétricos; ▪ Apresenta ação antimicrobiana. Hidróxido de Cálcio Efeito indutor de calcificação. ↙ ↘ Hidróxido de Cálcio Sobre dentina ↓ formação de dentina esclerosada Contato direto polpa ↓ formação de ponte de dentina Propriedades: ▪ Menor toxicidade; ▪ Adesão à estrutura dentária; ▪ Liberação de flúor; ▪ Coeficiente de expansão térmica linear muito próximo ao da estrutura dentária. Cimento de Ionômero de Vidro - Baixa resistência mecânica e abrasiva; - Solubilidade alta; - Espessura de película; Desvantagens Vantagens - ph 7; - Isolante térmico e elétrico; - tratamento sedativo; - Bom vedamento marginal. Óxido de Zinco e eugenol Material Restaurador Intermediário (IRM) ▪ Apresenta efeito terapêutico sobre a polpa pela presença do eugenol em sua composição. ▪ Resistência mecânica melhorada em relação ao OZE. ▪ Péssima adesividade à estrutura dental. ▪ Inibe a polimerização das resinas compostas e adesivos dentinários. Sistema adesivo ▪ Utilizados, em proteção pulpar, como selante cavitário. ▪ Excelente adesão à estrutura dental. ▪ Seu monômero residual é irritante à polpa. Classificação sistemas adesivos (Van Meerbeek et al., 2001, 2003, Botta et al., 2010) Condicione e lave Autocondicionante Condicione e lave - esmalte Reis et al., 2007 Reis et al., 2007 Ácido fosfórico 15s a 30s Autocondicionante - esmalte Di Hipólito, 2005 Condicione e lave - dentina Reis et al., 2007 Van Meerbeek et al., 1998 R C Ácido fosfórico 15s Autocondicionante - dentina pH > 2,5 pH = 2,5 pH < 1 (van Meerbeek et al. 2011) Proteção do Complexo Dentino-pulpar Proteção Indireta Fatores a serem observados: ▪ Grau de comprometimento pulpar ▪ Profundidade da lesão Proteção Direta ▪ Proteção indireta: Aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas paredes cavitárias. manter a vitalidade pulpar; reduzir a microinfiltração; estimular a formação de dentina reparadora. ▪ Proteção direta: Aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto. Manter a vitalidade pulpar; Promover o restabelecimento da polpa; Estimular a formação de dentina reparadora. Capeamentos diretos e indiretos Considerações gerais: ▪ Dente vital e sem dor espontânea. ▪ Ao teste de vitalidade pulpar ao frio e ao quente, a resposta deve ser breve. ▪ Rx periapical para avaliação do periápice. ▪ Acompanhamento clínico e Rx. Que proteção pulpar escolher? Restauração Imediata Proteção Pulpar Indireta Proteção Pulpar Indireta Proteção Pulpar Indireta Restauração Mediata Proteção Pulpar Direta Capeamento Pulpar Direto ▪ Visa ao restabelecimento pulpar ▪ Promove a formação de uma barreira mineralizada Objetivos: Capeamento Pulpar Direto ▪ Dente jovem ▪Exposição acidental ▪Exposição de pequena dimensão ▪Uso de isolamento absoluto ▪Diagnóstico do estado pulpar ▪ Ausência de contaminação pulpar ➔ sucesso. ▪ Polpas idosas ➔ ↑ fibrose, ↓ suprimento sanguíneo ➔ ↓ habilidade de montar resposta efetiva. ▪ Em casos de pequena exposições acidentais (0,5 mm), sob isolamento absoluto. ▪ Utilizar Ca(OH)2 como forrador e restaurar adequadamente as margens cavitárias. Capeamento pulpar direto Capeamento Pulpar Direto Capeamento Pulpar Direto Restauração Mediata Tratamento expectante Objetivos ▪ Proteção indireta que consiste na aplicação de materiais com propriedades de estimular a formação de dentina reacional. ▪ A dentina necrótica e a infectada devem ser removidas, preservando a dentina afetada. ▪ Cimento de Hidróxido de Cálcio e CIV. ▪ Evitar o uso de materiais que contenham eugenol, por seu poder de irritação à polpa. Tratamento Expectante Objetivos: ▪ Bloquear a penetração de agentes irritantes que podem atingir a polpa através da lesão cariosa ▪ Interromper o circuito metabólico proporcionado pelos fluidos bucais às bactérias remanescentes no assoalho da cavidade ▪ Inativar tais bactérias pela ação bactericida ou bacteriostática dos materiais odontológicos ▪ Remineralizar parte da dentina amolecida remanescente no assoalho da cavidade ▪ Hipermineralizar a dentina sadia subjacente ▪ Estimular a formação de dentina terciária (reacional ou reparadora) Tratamento Expectante ▪ O tratamento restaurador definitivo deverá ser realizado entre 45 e 120 dias após o tratamento expectante. ▪ Remover o cimento temporário e a dentina que não foi remineralizada. ▪ Proceder como uma cavidade muito profunda. Tratamento Expectante Tratamento Expectante 1ª Sessão Tratamento Expectante 1ª Sessão Tratamento Expectante 2ª Sessão Tratamento Expectante 2ª SessãoQue proteção pulpar escolher? PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR CIMENTAÇÃO / RESTAURAÇÃO ADESIVA Profundidade Material Rasa ou média Aplicação de sistema adesivo Profunda CIVMR + sistema adesivo Muito profunda Cimento de hidróxido de cálcio + CIVMR + sistema adesivo Exposição pulpar Hidróxido de cálcio (pó) + Cimento de hidróxido de cálcio + CIVMR + sistema adesivo PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINOPULPAR RESTAURAÇÕES EM AMALGAMA Profundidade Material Rasa ou média Aplicação do verniz ou sistema adesivo Profunda CIV + verniz Muito profunda Cimento de hidróxido de cálcio + CIV + verniz ou sistema adesivo Exposição pulpar Hidróxido de cálcio (pó) + Cimento de hidróxido de cálcio + CIV + verniz ou sistema adesivo ▪ Selantes cavitários ▪ Forradores cavitários ▪ Bases cavitárias Vernizes Sistemas adesivos Hidróxido de Cálcio Ionômero de vidro Óxido de zinco / eugenol Fosfato de zinco Ionômero de vidro Categorias de bases e forradores Surgiu no início dos anos 90, sendo desenvolvido com o objetivo de selar as comunicações entre o exterior e interior do dente Agregado de Trióxido de Mineral TORABINEJAD, 1995 Propriedades: ▪ Estimula a formação de dentina esclerosada, reparadora, assemelhando-se aos produtos à base de hidróxido de cálcio ▪ Apresenta melhores propriedades mecânicas em comparação ao hidróxido de cálcio TORABINEJAD, 1995 Agregado de Trióxido de Mineral ▪ Em perfurações resultantes de reabsorções internas e externas comunicantes ▪ Para tratamento conservador da polpa (curetagem pulpar e pulpotomia) Indicações: Agregado de Trióxido de Mineral