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COMO FAZER UMA PRESCRIÇÃO 
VETERINÁRIA 
 
PRESCRIÇÃO MÉDICO-VETERINÁRIA: 
 
 
 
 
I. CONCEITOS BÁSICOS: 
 
 
1. FARMACOLOGIA: 
 
Estudo da fonte das drogas (farmacógnosia) e da ação e destino das mesmas no 
organismo (farmacodinâmica). 
 
2. TERAPÊUTICA: 
 
Aplicação clínica da farmacologia, ou seja, como administrar determinado 
medicamento para o tratamento e/ou prevenção de doenças. 
 
3. DROGA: 
 
Todas as substâncias químicas (exceto alimentos) que sejam utilizadas para promover 
ou salvaguardar a saúde de seres humanos e dos animais. Em outras palavras, pode-se 
chamar de droga a qualquer substância química pura com atividade terapêutica. 
 
4. MEDICAMENTO: 
 
É a droga devidamente preparada para ser utilizada pelo paciente. 
 
5. FORMA FARMACÊUTICA: 
 
Maneira como os medicamentos são apresentados, ou seja, comprimido, xarope, 
suspensão e outras. 
 
6. FÓRMULA MÉDICO-VETERINÁRIA: 
 
Conjunto de bases com suas respectivas quantidades e instruções para o uso. 
 
7. POSOLOGIA: 
 
Estudo da dosagem dos medicamentos. Dose de uma droga é a quantidade capaz de 
provocar uma resposta terapêutica desejada no paciente, preferivelmente sem outras 
ações no organismo. 
 
 
II. CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS: 
 
1. QUANTO À FINALIDADE: 
 
 Curativos: Têm como objetivo eliminar o agente causal da doença. Ex.: Antibióticos, 
antiparasitários e outros; 
 Profiláticos: Previnem o aparecimento da doença. Ex.: Eimeriostáticos (como aditivos 
de ração) e vacinas; 
 Sintomáticos: Combatem apenas os sintomas produzidos pela enfermidade. Ex.: 
Antitérmicos, analgésicos e antinflamatórios; 
 Dietéticos: Visam a correção de um problema nutricional como causa primária ou 
secundária de uma doença. Ex.: Suplementos vitamínico-minerais; 
 Diagnósticos: Auxiliam a realização de um procedimento diagnóstico. Ex.: Contrastes 
radiológicos. 
 
2. QUANTO AO MECANISMO DE AÇÃO: 
 
a. Etiológicos: Eliminam o agente etiológico. Ex.: Antiparasitários; 
 
b. Fisiopatológicos: Drogas que estimulam determinadas ações fisiológicas do 
organismo quando as mesmas se mostram deficientes. Ex.: Diuréticos e cardiotônicos; 
c. De reposição: Repõem determinadas perdas orgânicas. Ex.: Coleréticos e soluções 
hidroeletrolíticas. 
 
3. QUANTO AO TIPO DE PREPARAÇÃO: 
 
 Oficinais: São aqueles medicamentos cuja preparação se faz a partir das informações 
obtidas em uma farmacopéia, tendo como base droga(s) pura(s). As principais obras 
consultadas são a Farmacopéia Brasileira, a United States Pharmacopea (USP), o New 
Formulary inglês (NF) e o Martindale - The Extra Pharmacopea, também inglês; 
 
 Magistrais: Medicamentos onde o clínico elabora a fórmula e a prepara ou manda 
aviar numa farmácia de manipulação. São, portanto, medicamentos individualizados 
para cada paciente. É um tipo de preparação pouco utilizado atualmente, ficando 
quase que restrito à área de homeopatia veterinária; 
 
 Especialidades terapêuticas: Produtos comerciais já prontos e adquiridos na farmácia, 
também conhecidos como remédios. 
 
4. QUANTO À CONSTITUIÇÃO: 
 
 Simples: Constituídos somente por base mais veículo ou excipiente, (respectivamente 
líquido ou sólido), que dão corpo a esta base, aumentando seu volume. Normalmente 
são usadas substâncias inertes como amido ou água.; 
 
 Compostos: Além da base e do veículo, têm outros componentes, que podem ser: 
 
 Intermediário: Substâncias que melhoram a atuação da base principal nos aspectos 
químicos e físicos, sem interferir com seu efeito terapêutico. Ex.: Iodeto de potássio 
melhorando a solubilidade do iodo metálico no veículo, quando se prepara soluções ou 
tinturas de iodo; 
 Adjuvante: Droga que auxilia de alguma maneira o efeito terapêutico da base 
principal. Ex.: Dimetilsulfóxido (DMSO) aumentando a distribuição de outras drogas; 
 
 Corretivo: Corrige o sabor e/ou odor desagradáveis de certas bases. Quando se trata 
especificamente da correção do sabor, pode-se usar o termo edulcorante. Ex.: Sacarose 
nos xaropes. 
 
5. QUANTO À NATUREZA: 
 
De acordo com sua origem, as drogas podem ser animais, vegetais, minerais, sintéticas 
ou semi-sintéticas. Podem ainda ser classificadas em alopáticas ou homeopáticas. 
 
6. QUANTO À INDICAÇÃO TERAPÊUTICA: 
 
De acordo com sua aplicação terapêutica, podem ser antitérmicos, antibióticos, 
antiparasitários, analgésicos e outros. 
 
 
 
III. PRESCRIÇÃO MÉDICO-VETERINÁRIA: 
 
 
O êxito do tratamento de um paciente está, na maioria das vezes, relacionado à 
qualidade da prescrição que se faz para o mesmo. Assim, precisa o clínico estar atento 
a certas implicações que envolvem este instrumento. 
 
A receita deve, sempre que possível, ser sucinta e inteligível; ao fazê-la, entretanto, não 
se deve privar dos preceitos da terminologia técnica. Informações complementares se 
farão sempre necessárias ao seu bom entendimento e serão fornecidas à parte, como 
esclarecimentos. 
 
Todo clínico necessita ter, no decorrer de suas atividades, o seu próprio receituário, 
familiarizando-se com determinadas drogas que possam ser usadas em diferentes 
situações. Os compêndios são bons auxiliares nestas ocasiões. 
 
1. FORMATO GRÁFICO: 
 
Uma receita médico-veterinária não deve ser feita em qualquer pedaço de papel. Além 
das implicações legais, tal ato demonstra um enorme descaso do profissional para com 
o cliente e é um atestado de desorganização. Os blocos de receita devem ser 
confeccionados numa gráfica, em papel ½ ofício e num padrão pré-determinado,. 
 
As receitas são constituídas das seguintes partes: 
 
 Cabeçalho ou superscrição: Contém os dados do profissional. Obrigatoriamente, 
devem constar, nº de inscrição no Conselho Regional e endereço, podendo ser 
acrescidos outros dados como CPF/CGC, especialidade do profissional e outros; 
 
 Identificação: Identifica o animal e seu proprietário; 
 Inscrição: Indica a droga com sua concentração e quantidade prescrita. É sempre 
grifada e, opcionalmente, pode ser precedida de termos que indicam a via de 
administração, também grifados: Uso interno, uso parenteral, uso tópico e outros; 
 
 Subscrição: Pode estar presente quando se prescreve um medicamento magistral, 
sendo o local onde se informa a forma farmacêutica e a quantidade a ser aviada; 
 Instrução ou indicação: Informa ao proprietário sobre a maneira de se administrar o 
medicamento. Aconselha-se sempre o uso do tempo verbal imperativo nas instruções 
de uma prescrição; 
 
 
 Assinatura: É a parte final de uma prescrição. Caso o cabeçalho não identifique o 
profissional (p. ex. receituários de clínicas ou hospitais), esta assinatura deve ser 
obrigatoriamente seguida de aposição de carimbo com o nome e inscrição no Conselho 
Regional do mesmo. 
 
EXEMPLO: 
 
 
 
Observação: Opcionalmente, os blocos de receita podem ter um canhoto contendo a 
identificação do animal e um sumário dos achados clínicos e do tratamento efetuado. 
Este formato de bloco é especialmente útil para os profissionais de campo ou para 
aqueles que erroneamente não mantêm um arquivo com os dados de seus pacientes. 
 
V. LEGISLAÇÃO: 
 
O médico veterinário pode receitar, sem restrições, medicamentos das linhas 
veterinária ou humana. Tal “poder” deve ser judiciosamente utilizado, pois não são 
poucos os profissionais que se aproveitam dele para receitar ilegalmente drogas 
controladas para pacientes humanos. 
 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Através do Decreto Presidencial nº 793 de 5 de abril de 1993, instalou-se a “Lei dos 
Nomes Genéricos”, que obriga a utilização destes nomes nos rótulos dos 
medicamentos humanos em maior destaque em relação aos comerciais. Apesar de 
esgotados os prazos para a execução da lei, poucos foram os laboratórios que a 
https://1.bp.blogspot.com/-0So96QYuDV0/WBHXdgHvNdI/AAAAAAAAIuQ/4GF8x8_4D3EhiploDNMsRYwUoGpnx1aYgCK4B/s1600/1.PNG
acataram e, de maneira geral, os nomes comerciais continuam prevalecendo.LEGISLAÇÃO BRASILEIRA SOBRE PRESCRIÇÃO DE DROGAS 
 
(APENAS ARTIGOS DE INTERESSE DO MÉDICO VETERINÁRIO): 
 
 
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
 
PORTARIA Nº 344, DE 12 DE MAIO DE 1998 
 
 
A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde, no uso de suas atribuições 
e considerando a Convenção Única sobre Entorpecentes de 1961 (Decreto nº 
54.216/64), a Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas de 1971 (Decreto nº 
79.388/77), a Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Substâncias 
Psicotrópicas de 1998 (Decreto 154/91), o Decreto-Lei nº 891/38, o Decreto-Lei 
157/67, a Lei nº 6.368/76 e o Decreto nº 78.992/76, resolve: 
 
Aprovar o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle 
especial. 
 
CAPÍTULO I 
 
DAS DEFINIÇÕES 
 
Art. 1º - Para os efeitos deste regulamento e para sua adequada aplicação, são 
adotadas as seguintes definições: DROGA - Substância ou matéria prima que tenha 
finalidade medicamentosa ou sanitária. 
 
Entorpecente - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica 
relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, 
reproduzidas nos anexos deste Regulamento. 
 
 
MEDICAMENTO - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com 
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins diagnósticos. 
 
NOTIFICAÇÃO DE RECEITA - Documento padronizado destinado à notificação de 
prescrição de medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrópicos (cor 
azul) e c) retinóides de uso sistêmico ou imunossupressores (cor branca). A 
Notificação concernente aos dois primeiro grupos (a e b) deverá ser firmada por 
profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho 
Regional de Medicina Veterinária ou no Conselho Regional de Odontologia; a 
concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente 
inscrito no Conselho Regional de Medicina. 
 
PRECURSORES - Substâncias utilizadas para a obtenção de entorpecentes ou 
psicotrópicos e constantes das listas aprovadas pela Convenção Contra o Tráfico Ilícito 
de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste 
Regulamento. 
 
PREPARAÇÃO MAGISTRAL - Medicamento preparado mediante manipulação em 
farmácia, a partir de fórmula constante de prescrição médica. 
 
PSICOTRÓPICO - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica 
relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, 
reproduzidas nos anexos deste Regulamento. 
 
RECEITA - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o 
paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação 
magistral ou de produto industrializado. 
 
SUBSTÂNCIA PROSCRITA - Substância cujo uso está proibido no Brasil. 
 
CAPÍTULO V 
 
DA PRESCRIÇÃO 
DA NOTIFICAÇÃO DE RECEITA 
 
Art. 36 - A Notificação de Receita é o documento que, acompanhado de receita, 
autoriza a dispensação de medicamentos à base de substâncias constantes das listas 
“A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas), “C2” (retinóicas para 
uso sistêmico) e “C3” (imunossupressoras) deste Regulamento e suas atualizações. 
 
 1º - Caberá à Autoridade Sanitária fornecer, ao profissional ou instituição 
devidamente cadastrados, o talonário de Notificação de Receita “A” e a numeração 
para a confecção dos demais talonários, bem como avaliar e controlar esta numeração. 
 
 2º - A reposição do talonário da Notificação de Receita “A” ou a solicitação da 
numeração subseqüente para as demais Notificações de Receita se fará mediante 
requisição devidamente preenchida e assinada pelo profissional. 
 
 3º - A Notificação de Receita deverá estar preenchida de forma legível, sendo a 
quantidade em algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura. 
 
 4º - A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando todos os itens 
da receita e da respectiva Notificação de Receita estiverem devidamente preenchidos. 
 
 5º - A Notificação de Receita será retida pela farmácia ou drogaria e a receita 
devolvida ao paciente devidamente carimbada, como comprovante do aviamento ou 
dispensação. 
 
 6º - Não será exigida a Notificação de Receita para pacientes internados nos 
estabelecimentos hospitalares, médicos ou veterinários, oficiais ou particulares, 
porém a dispensação se fará mediante receita ou outro documento equivalente 
(prescrição diária de medicamento), subscrita em papel privativo do estabelecimento. 
 
 7º - A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter somente 
uma sustância das listas “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas), 
“C2” (retinóides de uso sistêmico) e “C3” (imunossupressoras) deste Regulamento e de 
suas atualizações, ou um medicamento que as contenham. 
 
Art. 37 - A Notificação de Receita conforme o anexo IX (modelo de talonário oficial “A”, 
para as listas “A1”, “A2” e “A3”), anexo X (modelo de talonário “B” para as listas “B1” e 
“B2”), anexo XI (modelo de talonário “B”, uso veterinário, para as listas “B1” e “B2”), 
anexo XII (modelo para os retinóides de uso sistêmico, lista “C2”) e anexo XIII (modelo 
para a talidomida, lista “C3”) deverá conter os itens referentes às alíneas a, b e c 
devidamente impressos e apresentando as seguintes características: 
 
 Sigla da Unidade da Federação; 
 
 Identificação numérica, cuja seqüência será fornecida pela Autoridade Sanitária 
competente dos Estados, Municípios e Distrito Federal; 
 
 Identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no Conselho 
Regional com sigla da respectiva Unidade da Federação ou nome da instituição, 
endereço completo e telefone; 
 
 Identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente e, no caso de uso 
veterinário, nome e endereço completo do proprietário e identificação do animal; 
 Nome do medicamento ou da substância, prescritos sob a forma de Denominação 
Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade 
(em algarismos arábicos e por extenso) e posologia; 
 
 Símbolo indicativo: no caso de retinóicos deverá conter o símbolo de uma mulher 
grávida recortada ao meio, com a seguinte advertência: “Riscos graves de defeitos na 
face, nas orelhas, no coração e no sistema nervoso do feto”; 
 
 Data da emissão; 
 Assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente 
impressos no campo do emitente, este poderá apenas assinar a Notificação de Receita. 
No caso do profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, 
deverá identificar a assinatura com carimbo, constando a inscrição no Conselho 
Regional, ou manualmente, de forma legível; 
 
 Identificação do comprador: nome completo, número do documento de identificação, 
endereço completo e telefone; 
 Identificação do fornecedor: nome e endereço completos, nome do responsável pela 
dispensação e data do atendimento; 
 Identificação da gráfica: nome, endereço e C.G.C impressos no rodapé de cada folha do 
talonário. Deverá constar também a numeração inicial e final concedidas ao 
profissional ou instituição e o número da autorização para confecção de talonários 
emitida pela Vigilância Sanitária local 
 
 Identificação do registro: anotação da quantidade aviada no verso e, quando se tratar 
de formulações magistrais, o número de registro da receita no livro de receituário. 
 
 1º - A distribuição e controle do talão de Notificação de Receita “A” e a seqüência 
numérica da Notificação de Receita “B” (psicotrópicos) e a Notificação de Receita 
Especial (retinóides e talidomida) obedecerão ao disposto na Instrução Normativa 
deste Regulamento. 
 
 2º - Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a 
Notificação de Receita à base de substâncias constante das listas deste Regulamentoe 
suas atualizações em papel não oficial, devendo conter obrigatoriamente o diagnóstico 
ou CID, a justificativa do caráter emergencial do atendimento, data, inscrição no 
Conselho Regional e assinatura devidamente identificada. O estabelecimento que aviar 
a referida receita deverá anotar a identificação do comprador e apresentá-la à 
Autoridade Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas) horas, para “visto”. 
 
Art. 38 - Será suspenso o fornecimento do talonário de Notificação de Receita “A” e/ou 
seqüência numérica da Notificação de Receita “B” e da Notificação de Receita Especial 
quando for apurado seu uso indevido pelo profissional ou pela instituição, devendo o 
fato ser comunicado ao órgão de classe e demais autoridades competentes. 
 
Art. 39 - As prescrições por cirurgiões-dentistas ou médicos veterinários só poderão 
ser feitas quando para uso odontológico ou veterinário, respectivamente. 
 
Art. 40 - Nos casos de roubo, furto ou extravio de parte ou de todo o talonário de 
Notificação de Receita, fica o responsável obrigado a informar, imediatamente, à 
Autoridade Sanitária local, apresentando o respectivo Boletim de Ocorrência Policial 
(B.O.). 
 
Art. 41 - A Notificação de Receita “A”, para a prescrição dos medicamentos e 
substâncias das listas “A1” e “A2” (entorpecentes) e “A3” (psicotrópicos), de cor 
amarela, será impressa às expensas da Autoridade Sanitária Estadual ou do Distrito 
Federal, conforme modelo do anexo IX, contendo 20 (vinte) folhas em cada talonário. 
Será fornecida gratuitamente pela Autoridade Sanitária do Estado, Município ou 
Distrito Federal aos profissionais e instituições devidamente cadastrados. 
 
 1º - Na solicitação do primeiro talonário de Notificação de receita “A”, o profissional 
ou portador poderá dirigir-se pessoalmente ao Serviço de Vigilância Sanitária para o 
cadastramento ou encaminhar ficha cadastral devidamente preenchida com sua 
assinatura reconhecida em cartório. 
 
 2 - Para o recebimento do talonário, o profissional ou portador deverá estar munido 
do respectivo carimbo, que será aposto na presença da Autoridade Sanitária em todas 
as folhas do campo “Identificação do Emitente”. 
 
Art. 42 - A Notificação de Receita “A” será válida por 30 (trinta) dias a contar de sua 
emissão em todo o Território Nacional, sendo necessário que seja acompanhada de 
receita médica com justificativa do uso quando para aquisição em outra Unidade 
Federativa. 
 
 
Parágrafo Único - As farmácias ou drogarias ficarão obrigadas a apresentar dentro do 
prazo de 72 (setenta e duas) horas, à Autoridade Sanitária local, as Notificações de 
Receita “A” procedentes de outras Unidades Federativas, para averiguação e visto. 
 
Art. 43 - As Notificações de Receita “A” que contiverem medicamentos à base de 
substâncias constantes das listas “A1” e “A2” (entorpecentes) e “A3” (psicotrópicas) 
deste Regulamento e de suas atualizações deverão ser remetidas até o dia 15 (quinze) 
do mês subseqüente às Autoridades Sanitárias Estaduais ou Municipais e do Distrito 
Federal, através de relação em duplicata, que deverá ser recebida pela Autoridade 
Sanitária competente mediante recibo, as quais, após conferência, serão devolvidas no 
prazo de 30 (trinta) dias. 
 
Art. 44 - A Notificação de Receita “A” poderá conter no máximo 5 (cinco) ampolas e, 
para as demais formas farmacêuticas de apresentação, a quantidade correspondente a 
um máximo de 30 (trinta) dias de tratamento. 
 
 1º - Acima das quantidades previstas neste Regulamento, o prescritor deverá 
apresentar, juntamente com a Notificação, a justificativa em forma de CID ou 
diagnóstico e posologia, datando e assinando a mesma. A notificação receberá “visto 
prévio” da Autoridade Sanitária da localidade do prescritor para ser aviada em 
estabelecimento farmacêutico. 
 
 2º - No caso de formulações, as formas farmacêuticas deverão conter, no máximo, as 
concentrações que constam de Literaturas Nacional e Internacional oficialmente 
reconhecidas (ANEXO XV). 
 
Art. 45 - Quando, por qualquer motivo, for interrompida a administração de 
medicamentos à base de substâncias constantes das listas deste Regulamento ou de 
suas atualizações, a Autoridade Sanitária local deverá orientar o paciente ou seu 
responsável sobre a destinação do medicamento remanescente. 
 
Art. 46 - A Notificação de Receita “B”, de cor azul, impressa às expensas do profissional 
ou da instituição, conforme os modelos anexos (X e XI) a este Regulamento, terá 
validade por um período de 30 (trinta) dias contados a partir de sua emissão e 
somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração. 
 
Art. 47 - A Notificação de Receita “B” poderá conter no máximo 5 (cinco) ampolas e, 
para as demais formas farmacêuticas, a quantidade correspondente a um máximo de 
60 (sessenta) dias de tratamento. 
 
 1º - Acima das quantidades previstas neste Regulamento, o prescritor deverá 
apresentar, juntamente com a Notificação, a justificativa em forma de CID ou 
diagnóstico e posologia, datando e assinando a mesma. A notificação receberá “visto 
prévio” da Autoridade Sanitária da localidade do prescritor para ser aviada em 
estabelecimento farmacêutico. 
 
 2º - No caso de formulações, as formas farmacêuticas deverão conter, no máximo, as 
concentrações que constam de Literaturas Nacional e Internacional oficialmente 
reconhecidas (ANEXO XEV). 
 
Art. 48 - Ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo associação 
medicamentosa das substâncias anorexígenas constantes das listas deste regulamento 
e de suas atualizações, associadas a substâncias simpatolíticas ou parassimpatolíticas. 
 
Art. 52 - Nos estabelecimentos hospitalares, clínicas médicas e clínicas veterinárias 
(no que couber), oficiais ou particulares, os medicamentos a base de substâncias 
constantes das listas “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas), 
“C2” (retinóicas de uso sistêmico) e “C3” (imunossupressoras) deste Regulamento e de 
suas atualizações poderão ser dispensados ou aviados a pacientes internados ou em 
regime de semi-internato, mediante receita privativa do estabelecimento, subscrita 
por profissional em exercício no mesmo. 
 
Parágrafo único - Para pacientes em tratamento ambulatorial será exigida a 
Notificação de Receita, obedecendo ao disposto no artigo 37 deste Regulamento. 
 
DA RECEITA 
 
Art. 53 - O formulário de Receita de Controle Especial (ANEXO XVII), válido em todo o 
Território Nacional, deverá ser preenchido em 2 (duas) vias, manuscrito, datilografado 
ou informatizado, apresentando, obrigatoriamente, em destaque em cada uma das vias 
os dizeres “1ª via - Retenção da Farmácia ou Drogaria” e “2ª via - Orientação ao 
Paciente”. 
 
§ 1º - A Receita de Controle Especial deverá estar escrita de forma legível, a 
quantidade em algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura e terá 
validade por 30 (trinta) dias, contados a partir da data de sua emissão, para 
medicamentos à base de substâncias constantes das listas “C1” (outras substâncias 
sujeitas a controle especial), “C2” (retinóicos para uso tópico) e “C5” (anabolizantes) 
deste Regulamento e de suas atualizações. 
 
 
 2º - A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar a receita quando todos 
os itens estiverem devidamente preenchidos. 
 
 3º - É vedada a aplicação do fator de correção em prescrições contendo formulações 
magistrais. 
 
Art. 54 - O aviamento ou dispensação de Receitas de Controle Especial contendo 
medicamentos à base de substâncias constantes das listas “C1” e “C5” deste 
Regulamento e suas atualizações, em qualquer forma farmacêutica ou apresentação, é 
privativo de farmácia ou drogaria e só poderá ser efetuado mediante receita, sendo a 
“1ª via - Retida no Estabelecimento Farmacêutico” e a “2ª via - Devolvida ao Paciente” 
com o carimbo comprovando o atendimento. 
 
Art. 55 - A prescrição de medicamentosà base de substâncias anti-retrovirais (lista 
“C4”) só poderá ser feita por médico e será aviada ou dispensada nas farmácias do 
Sistema Único de Saúde, em formulário próprio estabelecido pelo programa 
DST/AIDS, onde a receita ficará retida. Ao paciente deverá ser entregue um receituário 
médico com informações sobre seu tratamento. No caso de medicamento adquirido 
em farmácias ou drogarias, será considerado o previsto no artigo anterior. 
 
Parágrafo único - Fica vedada a prescrição de medicamentos à base de substâncias 
constantes da lista “C4” (anti-retrovirais) por médico veterinário ou cirurgião dentista. 
 
Art. 56 - As receitas que incluam medicamentos à base de substâncias constantes das 
listas “C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial), “C5” (anabolizantes) em os 
adendos das listas “A1” (entorpecentes), “A2” e “B1” (psicotrópicos) e “C2” (retinóides 
para uso tópico) deste Regulamento e de suas atualizações somente poderão ser 
prescritas por profissionais devidamente habilitados e com os campos abaixo 
devidamente preenchidos: 
 
 Identificação do emitente: impresso em formulário do profissional ou da instituição, 
contendo o nome e endereço do consultório e/ou residência do profissional, número 
da inscrição no Conselho Regional e, no caso da instituição, nome e endereço da 
mesma; 
 Identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente e, no caso de uso 
veterinário, nome e endereço completo do proprietário e identificação do animal; 
 Nome do medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação 
Comum Brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade 
(em algarismos arábicos e por extenso) e posologia; 
 
 Data da emissão; 
 Assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente 
impressos no cabeçalho da receita, este poderá apenas assiná-la. No caso do 
profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá 
identificar sua assinatura, manualmente de forma legível ou com carimbo, constando a 
inscrição no Conselho Regional; 
 
 Identificação do registro: na receita médica deverá ser anotada, no verso, a 
quantidade aviada e, quando se tratar de formulações magistrais, também o número 
do registro da receita no livro correspondente. 
 
 1º - As prescrições por cirurgiões dentistas ou médicos veterinários só poderão ser 
feitas quando para uso odontológico ou veterinário, respectivamente. 
 
 2º - Em caso de emergência, poderá ser aviada ou dispensada a receita de 
medicamentos à base de substâncias constantes da lista “C1” (outras substâncias 
sujeitas a controle especial) deste Regulamento e suas atualizações em papel não 
privativo do profissional ou da instituição, devendo conter obrigatoriamente o 
diagnóstico ou CID, a justificativa do caráter emergencial do atendimento, data, 
inscrição no Conselho Regional e assinatura devidamente identificada. O 
estabelecimento que aviar a referida receita deverá anotar a identificação do 
comprador e apresentá-la à Autoridade Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas) 
horas, para “visto”. 
 
Art. 57 - Nos estabelecimentos hospitalares, clínicas médicas e clínicas veterinárias, 
oficiais ou particulares, os medicamentos à base de substâncias constantes das listas 
“C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial) deste Regulamento e de suas 
atualizações, poderão ser dispensados ou aviados a pacientes internados ou em 
regime de semi-internato, mediante receita privativa do estabelecimento, subscrita 
por profissional em exercício no mesmo. 
 
Parágrafo único - Para pacientes em tratamento ambulatorial, será exigida a Receita de 
Controle Especial em 2 (duas) vias, obedecendo ao disposto no artigo 56 deste 
regulamento. 
 
Art. 58 - A prescrição poderá conter, em cada receita, no máximo 3 (três) substâncias 
constantes das listas “C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial) e “C5” 
(anabolizantes) deste Regulamento e de suas atualizações, ou medicamentos que as 
contenham. 
 
 
Art. 59 - A prescrição de anti-retrovirais poderá conter, em cada receita, no máximo 5 
(cinco) substâncias constantes da lista “C4” (anti-retrovirais) deste Regulamento e de 
suas atualizações, ou medicamentos que as contenham. 
 
Art. 60 - A quantidade prescrita de cada substância constante da lista “C1” (outras 
substâncias sujeitas a controle especial) e “C5” (anabolizantes) deste Regulamento e 
de suas atualizações, ou medicamentos que as contenham, ficará limitada a 5 (cinco) 
ampolas e, para as demais formas farmacêuticas, a quantidade correspondente a um 
máximo de 60 (sessenta) dias de tratamento. 
 
Parágrafo único - No caso de prescrição de substâncias ou medicamentos 
antiparkinsonianos e anticonvulsivantes, a quantidade ficará limitada a até 6 (seis) 
meses de tratamento. 
 
Art. 61 - Acima das quantidades previstas nos artigos 58 e 60, o prescritor deverá 
apresentar justificativa com o CID ou diagnóstico e posologia, datando e assinando as 
duas vias. A Receita de Controle Especial deverá ser encaminhada à Autoridade 
Sanitária local para visto prévio. 
 
Art. 62 - As substâncias de uso proscrito constantes das listas “E” (plantas que podem 
originar substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicas) e “F” (substâncias de uso 
proscrito no Brasil) não poderão ser objeto de prescrição e manipulação de 
medicamentos alopáticos ou homeopáticos. 
 
CAPÍTULO XI 
 
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Art. 90 - É proibido distribuir amostras grátis de substâncias e/ou medicamentos 
constantes deste regulamento e suas atualizações. 
 
 1º - Será permitida a distribuição de amostras grátis de medicamentos que 
contenham substâncias constantes das listas “C1” (outras substâncias sujeitas a 
controle especial) e “C4” (anti-retrovirais) deste Regulamento e suas atualizações, em 
suas embalagens originais, exclusivamente aos profissionais médicos, que assinarão 
comprovante de distribuição emitido pelo fabricante. 
 
 2º - Em caso do profissional doar medicamentos amostras-grátis à instituição a que 
pertence, deverá fornecer o respectivo comprovante de distribuição devidamente 
assinado. A instituição deverá dar entrada no Livro de Registro da quantidade 
recebida. 
 
 3º - O comprovante a que se refere o caput deste artigo deverá ser retido pelo 
fabricante ou pela instituição que recebeu a amostra-grátis do médico, pelo período de 
2 (dois) anos, ficando à disposição da Autoridade Sanitária para fiscalização. 
 
 4º - É vedada a distribuição de amostras-grátis de medicamentos à base de 
misoprostol. 
 
Art. 92 - Somente as farmácias poderão receber receitas de medicamentos magistrais 
ou oficinais para aviamento, vedada a intermediação sob qualquer natureza. 
 
Art. 94 - Os medicamentos destinados a uso veterinário serão regulamentados em 
legislação específica. 
 
Art. 95 - Os profissionais, serviços médicos e/ou ambulatoriais poderão possuir, na 
maleta de emergência, até 3 (três) ampolas de medicamentos entorpecentes e até 5 
(cinco) ampolas de medicamentos psicotrópicos, para aplicação em caso de 
emergência, ficando sob sua guarda e responsabilidade. 
 
Parágrafo único - A reposição das ampolas se fará com a Notificação de Receita 
devidamente preenchida com o nome e endereço completo do paciente ao qual tenha 
sido administrado o medicamento. 
 
Art. 99 - O não cumprimento das exigências deste regulamento constituirá infração 
sanitária, ficando o infrator sujeito às penalidades previstas na legislação sanitária 
vigente, sem prejuízo das demais sanções de natureza cível ou penal cabíveis. 
 
Art. 100 - Os casos omissos serão submetidos à apreciação da Autoridade Sanitária 
competente do Ministério da Saúde, Estados, Municípios e Distrito Federal. 
 
Art. 102 - As listas de substâncias constantes deste Regulamento serão atualizadas 
através de publicações no Diário Oficial da União sempre que ocorrerconcessão de 
registro de produtos novos, alteração de fórmulas, cancelamento de registro de 
produto e alteração de classificação de lista para registro anteriormente publicado. 
 
Art. 105 - A revisão e atualização deste Regulamento Técnico deverão ocorrer no 
prazo de 2 (dois) anos. 
 
 
Art. 107 - O Órgão de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde baixará instruções 
normativas de caráter geral ou específico sobre a aplicação do presente regulamento, 
bem como estabelecerá documentação, formulários e periodicidades de informações. 
 
Art. 108 - Compete aos Estados, Municípios e Distrito Federal exercer a fiscalização e o 
controle dos atos relacionados à produção, comercialização e uso das substâncias 
constantes das listas deste regulamento, bem como os medicamentos que as 
contenham, no âmbito de seus territórios, bem como fará cumprir as determinações 
da legislação federal pertinente e deste Regulamento. 
 
Art. 110 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as 
disposições em contrário. 
 
LISTA A1 
 
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES 
 
(Sujeitas a Notificação de Receita “A”) 
 
ACETILDIIDROCODEINONA FENTANILA 
 
ACETILMETADOL FURETIDINA 
ACETORFINA HIDROCODONA 
ALFACETILMETADOL HIDROMORFINOL 
ALFAPROMEDINA HIDROMORFONA 
ALFAMETADOL HIDROXIPETIDINA 
ALFAPRODINA ISOMETADONA 
ALFENTANILA LEVOFENACILMORFANO 
ALILPRODINA LEVOMETORFANO 
ANILERIDINA LEVOMORAMIDA 
BENZETIDINA LEVORFANOL 
BENZILMORFINA METADONA 
BENZOILMORFINA METAZOCINA 
BETACETILMETADOL METILDESORFINA 
BETAMEPRODINA METILDIIDROMORFINA 
BETAMETADOL METOPON 
BETAPRODINA MIROFINA 
BEZITRAMIDA MORFERIDINA 
BUPRENORFINA MORFINA 
BUTORFANOL MORINAMIDA 
CETOBEMIDONA NICOMORFINA 
CLONITAZENO NORACIMETADOL 
CODOXIMA NORLEVORFANOL 
CONC. DE DORMIDEIRA NORMETADONA 
DEXTROMORAMIDA NORMORFINA 
DIAMPROMIDA NORPIPANONA 
DIETILTIAMBUTENO N-OXICODEÍNA 
DIFENOXILATO ÓPIO 
DIFENOXINA OXICODONA 
DIIDROMORFINA OXIMORFONA 
DIMEFEPTANOL (METADOL) PENTAZOCINA 
DIMENOXADOL PETIDINA 
DIMETILTIAMBUTENO PIMINODINA 
DIOXAFETILABUTIRATO PIRITRAMIDA 
DIPIPANONA PROEPTAZINA 
DROTEBANOL PROPERIDINA 
ETILMETILTIAMBUTENO RACEMETORFANO 
ETONITAZENO RACEMORAMIDA 
ETORFINA RACEMORFANO 
ETOXERIDINA SUFENTANILA 
FENADOXONA TEBACONA 
FENAMPROMIDA TEBAÍNA 
FENAZOCINA TILIDINA 
FENOMORFANO TRIMEPERIDINA 
 
FENOPERIDINA 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 Preparações à base de DIFENOXILATO, contendo não mais que 2,5 mg por unidade 
farmacológica da substância como base e uma quantidade de sulfato de atropina 
equivalente a pelo menos 1% da quantidade de fenoxilato ficam sujeitas à prescrição 
através de Receita de Controle Especial em 2 (duas) vias. 
 
 
LISTA A2 
 
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES DE USO 
PERMITIDO EM CONCENTRAÇÕES ESPECIAIS 
 
(Sujeitas a Notificação de Receita “A”) 
 
ACETILDIIDROCODEÍNA NALORFINA 
 
CODEÍNA NALOXONA 
DEXTROPROPOXIFENO NICOCODINA 
DIIDROCODEÍNA NICODICODINA 
ETILMORFINA (DIONINA) NORCODEÍNA 
FOLCODINA PROPIRAM 
NALBUFINA TRAMANDOL 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 Preparações de ACETILDIIDROCODEÍNA, CODEÍNA, DIIDROCODEÍNA, ETILMORFINA, 
FOLCODINA, NICODICODINA, NORCODEÍNA e TRAMANDOL associadas a um ou mais 
componentes, em que a quantidade de entorpecentes não exceda a 100 miligramas por 
unidade posológica e a concentração não exceda a 2,5% nas formas indivisíveis, ficam 
sujeitas a prescrição da Receita de Controle Especial em duas vias. 
 
 Associações medicamentosas contendo DEXTROPROPOXIFENO sob a forma de 
comprimidos sem outra substância listada neste Regulamento, em que a quantidade 
de entorpecentes não exceda a 100 miligramas por unidade posológica e a 
concentração não exceda a 2,5% nas preparações indivisíveis, ficam sujeitas a 
prescrição da Receita de Controle Especial em duas vias. 
 
 Preparações à base de PROPIRAM, contendo não mais que 100 mg por unidade 
posológica e associados, no mínimo, a igual quantidade de metilcelulose, ficam sujeitos 
a prescrição da Receita de Controle Especial em duas vias. 
 
LISTA A3 
 
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS 
 
(Sujeitas a Notificação de Receita “A”) 
 
ANFETAMINA FENMETRAZINA 
 
CATINA LEVANFETAMINA 
CLOBENZOREX LEVOMETANFETAMINA 
CLORFENTERMINA METANFETAMINA 
DEXANFETAMINA METILFENIDATO 
FENCICLIDINA TANFETAMINA 
FENETILINA 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 
LISTA B1 
 
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS 
 
(Sujeitas a Notificação de Receita “B”) 
 
ALOBARBITAL BARBEXACLONA 
 
ALPRAZOLAM BARBITAL 
AMOBARBITAL BROMAZEPAM 
 
BROTIZOLAM MEPROBAMATO 
 
BUTALBITAL MESOCARBO 
 
CAMAZEPAM METILFENOBARBITAL 
CATAZOLAM METILPRILONA 
CETAZOLAM MIDAZOLAM 
CICLOBARBITAL N-ETILANFETAMINA 
CLOBAZAM NIMETAZEPAM 
CLONAZEPAM NITRAZEPAM 
CLORAZEPAM NORCANFANO 
CLORAZEPATO NORDAZEPAM 
CLORDIAZEPÓXIDO OXAZEPAM 
CLOTIAZEPAM OXAZOLAM 
CLOXAZOLAM PEMOLINA 
DELORAZEPAM PENTOBARBITAL 
DIAZEPAM PINAZEPAM 
ESTAZOLAM PIPRADOL 
ETCLORVINOL PIROVARELONA 
ETINAMATO PRAZEPAM 
FENCANFAMINA PROLINTANO 
FENDIMETRAZINA PROMINAL 
FENOBARBITAL PROPILEXEDRINA 
FLUDIAZEPAM SECOBARBITAL 
FLUNITRAZEPAM TEMAZEPAM 
FLURAZEPAM TIAMILAL 
GLUTETIMIDA TIOPENTAL 
HALAZEPAM TRIAZOLAM 
HALOXAZOLAM TRIEXIFENIDIL 
LEFETAMINA VINILBITAL 
LOFLAZEPATOETILA ZOLPIDEM 
LOPRAZOLAM ZOPICLONA 
 
MEDAZEPAM 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 Os medicamentos que contenham FENOBARBITAL, PROMINAL, BARBITAL e 
BARBEXACLONA ficam sujeitos a Receita de Controle Especial em duas vias. 
 
LISTA B2 
 
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS ANOREXÍGENAS 
 
(Sujeitas a Notificação de Receita “B”) 
 
AMINOREX FENDIMETRAZINA 
 
ANFEPRAMONA FENTERMINA 
DIETILPROPIONA MAZINDOL 
FEMPROPOREX MEFENOREX 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 
LISTA C1 
 
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL 
 
(Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias) 
 
ACEPROMAZINA AMOXAPINA 
 
ÁCIDO VALPRÓICO AZACICLONOL 
AMANTADINA BECLAMIDA 
AMINEPTINA BENACTIZINA 
AMISSULPRIDA BENZOCTAMINA 
AMITRIPTILINA BENZOQUINAMIDA 
 
BIPERIDENO IMIPRAMINA 
 
BUSPIRONA IMIPRAMINÓXIDO 
 
BUTAPERAZINA IPROCLORIZIDA 
BUTRIPTILINA ISOXOCARBOXAZIDA 
CAPTODIAMINA ISOFLURANO 
CARBAMAZEPINA ISOPROPILCROTONILURÉIA 
CAROXAZONA LAMOTRIGINA 
CETAMINA LEVODOPA 
CICLARBAMATO LEVOFACETOPERANO 
CICLEXEDRINA LEVOMEPROMAZINA 
CICLOPENTOLATO LINDANO 
CITALOPRAM LISSURIDA 
CLOMACRANO LÍTIO 
CLOMETIAZOL LOPERAMIDA 
CLOMIPRAMINA LOXAPINA 
CLORPROMAZINA MAPROTILINA 
CLORPROTIXENO MECLOFENAXATO 
CLOTIAPINA MEFENOXALONA 
CLOZAPINA MEFEXAMIDA 
DEANOL ACEGLUTAMATO E MEPAZINA 
ACETAMINOBENZOATO MESORIDAZINA 
DESFLURANO METILPENTINOL 
DESIPRAMINA METISERGIDA 
DEXETIMIDA METIXENO 
DEXFENFLURAMINA METOPROMAZINA 
DEXTROMETORFANO METOXIFLURANO 
DIBENZEPINA MIANSERINA 
DIMETRACRINA MINAPRINA 
DISOPIRAMIDA MIRTAZAPINA 
DISSULFIRAM MISOPROSTOL 
DEVALPROATO DE SÓDIO MIOCLOBEMIDA 
DIXIRAZINA MOPERONA 
DOXEPINA NALTREXONA 
DROPERIDOL NEFAZODONA 
EMILCAMATO NIALAMIDA 
ENFLURANO NOMIFENSINA 
ETOMIDATO NORTRIPTILINA 
ETOSSUCCINIMIDA NOXPTILINA 
EXTIL URÉIA OLANZAPINA 
FACETOPERANO OPIPRAMOL 
FENAGLICODOL OXCARBAMAZEPINA 
FENELZINA OXIFENAMATO 
FENFLURAMINA OXIPERTINA 
FENITOÍNA PAROXETINA 
FENILPROPANOLAMINA PENFLURIDOL 
FENIPRAZINA PERFENAZINA 
FENPROBAMATO OXIFENAMATO 
FLUFENAZINA OXIPERTINA 
FLUMAZENIL PAROXETINA 
FLUOXETINA PENFLURIDOL 
FLUPENTIXOL PERFENAZINA 
FLUPOXAMINA PERGOLIDA 
HALOPERIDOL PERICIAZINA 
HALOTANO PIMOZIDA 
HIDRATO DE CLORAL PIPAMPERONA 
HIDROCLORBEZETILAMINAPIPOTIAZINA 
HIDROXIDIONA SÓDICA PRIMIDONA 
HOMOFENAZINA PROCLORPERAZINA 
IMICLOPRAZINA PROMAZINA 
PROPANIDINA TIOPROPERAZINA 
 
PROPERICIAZIDA TIORIDAZINA 
 
PROPIOMAZINA TIOTIXENO 
PROPOFOL TOPIRAMATO 
PROTIPENDIL TRANILCIPROMINA 
PROTIPTILINA TRAZODONA 
PROXIMETACAÍNA TRICLOFÓS 
RISPERIDONA TRICLORETILENO 
SELEGILINA TRIFLUOPERAZINA 
SERTRALINA TRIFLUPERIDOL 
SEVOLFURANO TRIMIPRAMINA 
SIBUTRAMINA VALPROATO DE SÓDIO 
SULPIRIDA VENLAFAXINA 
TACRINA VERALIPRIDA 
TALCAPONA VIGABATRINA 
TETRACAÍNA ZIPRAZIDONA 
TIANEPTINA ZUCLOPENTIXOL 
TIAPRIDA 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 Os medicamentos à base de FENILPROPANOLAMINA e LOPERAMIDA ficarão sujeitos 
a venda sob prescrição médica sem retenção de receita. 
 Só serão permitidos a compra e uso de medicamento contendo MISOPROSTOL em 
estabelecimentos hospitalares devidamente cadastrados junto à Vigilância Sanitária 
para este fim. 
 
 LISTA C2 
 LISTA DESUBSTÂNCIAS RETINÓICAS 
 (Sujeitas a Notificação de Receita especial) 
ACITRETINA ISOTRETINOÍNA 
ADAPALENO TRETINOÍNA 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 Os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias desta lista ficarão sujeitos a 
prescrição de Receita de Controle Especial em 2 (duas) vias. 
 
LISTA C3 
 
LISTA DE SUBSTÂNCIAS IMUNOSSUPRESSORAS 
 
(Sujeitas a Notificação de Receita especial) 
 
FTALIMIDOGLUTARIMIDA (TALIDOMIDA) 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários da substância 
enumerada acima. 
 
LISTA C4 
 
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ANTI-RETROVIRAIS 
 
(Sujeitas a Receituário do Programa da DST/AIDS ou Receita de Controle Especial) 
 
DELAVIDINA NEVIRAPINA 
 
DIDANOSINA (ddl) RITONAVIR 
ESTAVUDINA (d4t) SAQUINAVIR 
INDINAVIR ZALCITABINA (ddC) 
LAMEVUDINA (3tc) ZIDOVUDINA 
NELFINADIR 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 
 Os medicamentos à base de substâncias anti-retrovirais constantes deste 
Regulamento deverão ser prescritas em receituário próprio estabelecido pelo 
Programa de DST/AIDS do Ministério da Saúde, para dispensação nas farmácias 
hospitalares ou ambulatoriais do Sistema Público de Saúde. 
 
 Quando dispensadas em farmácias ou drogarias particulares, estas drogas ficarão 
sujeitas à venda sob Receita de Controle Especial em 2 (duas) vias. 
 
LISTA C5 
 
LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ANABOLIZANTES 
 
(Sujeitas a Receita de Controle Especial) 
 
DIIDROETILANDROSTERONA METANDRIOL 
 
ESTANOZOLOL METILTESTOSTERONA 
FLUXIMESTERONA NANDROLONA 
FLUXIMETILTESTOSTERONA OXIMETALONA 
MESTEROLONA 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 
LISTA D1 
 
LISTA DE SUBSTÂNCIAS PRECURSORAS DE ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICOS 
 
(Sujeitas a Receita Médica sem retenção) 
 
1-FENIL-2-PROPANONA ERGOMETRINA 
 
3,4-METILENODIOXIFENIL-2- ERGOTAMINA 
PROPANONA ISOSAFROL 
ÁCIDO ANTRANÍLICO PIPERIDINA 
ÁCIDO FENILACÉTICO PIPERONAL 
ÁCIDO LISÉRGICO PSEUDOEFEDRINA 
ÁCIDO N-ACETANTRANÍLICO SAFROL 
EFEDRINA 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 
LISTA D2 
 
LISTA DE INSUMOS QUÍMICOS UTILIZADOS COMO PRECURSORES PARA A 
FABRICAÇÃO E SÍNTESE DE ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICOS 
(Sujeitas a controle do Ministério da Justiça) 
 CLOROFÓRMIO 
ACETONA ÉTER ETÍLICO 
ÁCIDO CLORÍDRICO METILETILCETONA 
ÁCIDO SULFÚRICO PERMANGANATO DE POTÁSSIO 
ANIDRIDO ACÉTICO SULFATO DE SÓDIO 
CLORETO DE METILENO TOLUENO 
 
ADENDO: 
 
 Produtos e insumos químicos, sujeitos a controle da Polícia Federal, de acordo com a 
Lei nº 9.017 de 30/03/1995, Decreto nº 1.646 de 26/09/1995, Decreto nº 2.036 de 
14/10/1996, Resolução nº 01/95 de 07/11/1995 e Instrução Normativa nº 06 de 
25/09/1997. 
 
 O insumo CLOROFÓRMIO está proibido para uso em medicamentos. 
 
LISTA E 
 
LISTA DE PLANTAS QUE PODEM ORIGINAR SUBSTÂNCIAS 
 
ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICAS 
 
Cannabis sativum 
 
Claviceps paspali 
Datura suaveolans 
Erytroxylum coca 
Lophophora Williamsii (cacto peyote) 
Prestonia amazonica (Haemadictyon amazonicum) 
 
ADENDO: 
 
 Ficam também sob controle todos os sais, isômeros e intermediários das substâncias 
enumeradas acima. 
 
ADENDO I: 
 
ABREVIATURAS UTILIZADAS EM TERAPÊUTICA 
 
Na seguinte relação são indicados a abreviatura, a expressão latina entre parênteses e 
seu significado: 
 
• ad lib (ad libitum): À vontade 
• n. r. (non repetatur): Não repetir 
• a.c. (ante cibum): Antes das refeições 
https://1.bp.blogspot.com/-S3W7sxmaPj4/WBHYX5ZKFrI/AAAAAAAAIuc/Bv2_Il6zI8M_bdFXFsFem5AZ2AtncpxBgCK4B/s1600/3.PNG
• o.d. (omne die): A cada dia 
• aa (ana): Partes iguais 
• no. (numero): Número 
• aq. (aqua): Água 
• p.c. (post cibum): Após as refeições 
• b.i.d. (bis in die): Duas vezes ao dia 
• p.r.n. (pro re nata): Conforme a necessidade 
• cap (capsula): Cápsula 
• Q.R.(quantum rectum):Quantidades corretas 
• dos. (dosis): Uma dose 
• q.s.(quantum sufficiat):Quantidade suficiente 
• eq. pts. (equalis partis): Partes iguais 
• q 6h (quaque 6 hora): A cada 6 horas 
• ft (fiat): Fazer 
• q.i.d.(quater in die): Quatro vezes ao dia 
• gtt. (gutta): Uma gota 
• s.i.d. (simel in die): Uma vez ao dia 
• haust. (haustus): Beberragem 
• ss (semisse): Metade 
• M. (misce): Misturar 
• s.o.s. (se opus sit): Se necessário 
• sol (solutio): Solução 
• tab (tabella): Um comprimido 
• stat. (statim): Imediatamente 
• t.i.d. (ter in die): Três vezes ao dia 
ADENDO II: EQUIVALÊNCIA DE MEDIDAS 1. MEDIDAS DE PESO: 1 grama (g) = 1.000 
miligramas (mg) 1 mg = 1.000 microgramas ( g ou mcg) 1 parte por milhão (ppm) = 
1 mg/kg = 1  g/g 1 grão (gr) = 65 mg. ATENÇÃO: Não confundir as abreviaturas em 
inglês para grama (gm) e grão (gr). 1 onça (ingl.: ounce = oz) = 31.1 g 1 libra (ingl.: 
pound = lb) = 453,6 g 2. MEDIDAS DE VOLUME: 1 litro (l) = 1.000 mililitros (ml)  1 
gota (ingl.: minimum ou drop) ≅ 0,05-0,06 ml  1 ml ≅ 20-24 gotas (dependendo da 
densidade do líquido) Solução a 12,5% = 125 mg/ml (para converter, basta 
multiplicar a concentração em porcentagem por 10) Sol. 1:1.000 = 1 mg/ml = sol. 
0,1% Sol. 1 ppm = 1 mg/l  1 colher de chá (ingl.: teaspoon = tsp) ≅ 4-5 ml  1 colher 
de sobremesa ≅ 10 ml  1 colher de sopa (ingl.: tablespoon = tbp) ≅ 15 ml 1 onça 
líquida (ingl.: fluid ounce = fl.oz) = 29,57 ml  1 xícara (ingl.: cup) ≅ 180 ml  1 copo 
(ingl.: glass) ≅ 240 ml 1 pinta (ingl.: pint = pt) = 473,2 ml 1 quarto (ingl.: quart = qt) = 
946,4 ml 1 galão (ingl.: gallon = gl) = 3.785 ml (EUA) ou 4.500 ml (Inglaterra) 3. 
MEDIDAS DE TEMPERATURA (CONVERSÃO): º C para º F = (ºC x 1,8) + 32 º F para º C 
= (º F - 32) x 0,555 LEITURA SUPLEMENTAR RECOMENDADA: BRASIL. Ministério da 
Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998. 
Regulamento Técnico Sobre Substâncias e Medicamentos Sujeitos a Controle Especial. 
Diário Oficial da União. Brasília, 15 de maio de 1998. Sec. I 1998, pp. 3-27. SPINOSA, 
H.S. Prescrição e Legislação Brasileira dos Medicamentos. In: SPINOSA, H.S.; GÓRNIAK, 
S.L.; BERNARDI, M.M. Farmacologia Aplicada à Medicina Veterinária. Guanabara 
Koogan, Rio de Janeiro, pp. 6-11, 1999.

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