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Prof. Gustavo Gramática Página 1 de 7 EXERCÍCIOS EXTRAS – ACENTUAÇÃO GRÁFICA 1. (UNICAMP/SP - 2019) Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto. As proparoxítonas são o ápice da cadeia alimentar do léxico. As palavras mais pernósticas são sempre proparoxítonas. Para pronunciá-las, há que ter ânimo, falar com ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento na sílaba tônica! Sob qualquer ângulo, a proparoxítona tem mais crédito. É inequívoca a diferença entre o arruaceiro e o vândalo. Uma coisa é estar na ponta – outra, no vértice. Ser artesão não é nada, perto de ser artífice. Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser Pontífice. (Adaptado de Eduardo Affonso, “Há dois tipos de palavras: as proparoxítonas e o resto”. Disponível em www.facebook.com/eduardo22affonso/.)  Segundo o texto, as proparoxítonas são palavras que a) garantem sua pronúncia graças à exigência de uma sílaba tônica. b) conferem nobreza ao léxico da língua graças à facilidade de sua pronúncia. c) revelam mais prestígio em função de seu pouco uso e de sua dupla acentuação. d) exibem sempre sua prepotência, além de imporem a obrigatoriedade da acentuação. 2. (ESPCEX (AMAN) 2019) Assinale a alternativa em que todos os vocábulos do enunciado são acentuados pela mesma regra. a) Uma sólida política de saneamento tem que levar em conta os problemas econômicos da população. b) Há um sistema acessível, mas também regulatório. c) Pressente-se um crônico sentimento de impotência, resíduo da própria história. d) Os termos de privacidade do sistema construído pelos estagiários são inaceitáveis. e) As audiências públicas são realizadas em caráter extraordinário. (IME/RJ - 2019) Leia o texto e responda à questão a seguir. TEXTO I Becos de Goiás Beco da minha terra... Amo tua paisagem triste, ausente e suja. Teu ar sombrio. Tua velha umidade andrajosa. Teu lodo negro, esverdeado, escorregadio. E a réstia de sol que ao meio-dia desce, fugidia, e semeia polmes dourados no teu lixo pobre, calçando de ouro a sandália velha, jogada no teu monturo. Amo a prantina silenciosa do teu fio de água, descendo de quintais escusos sem pressa, e se sumindo depressa na brecha de um velho cano. Amo a avenca delicada que renasce na frincha de teus muros empenados, e a plantinha desvalida, de caule mole que se defende, viceja e floresce no agasalho de tua sombra úmida e calada. Amo esses burros-de-lenha que passam pelos becos antigos. Burrinhos dos morros, secos, lanzudos, malzelados, cansados, pisados. Arrochados na sua carga, sabidos, procurando a sombra, no range-range das cangalhas. E aquele menino, lenheiro ele, salvo seja. Sem infância, sem idade. Franzino, maltrapilho, pequeno para ser homem, forte para ser criança. Ser indefeso, indefinido, que só se vê na minha cidade. Amo e canto com ternura todo o errado da minha terra. Becos da minha terra, discriminados e humildes, lembrando passadas eras... Beco do Cisco. Beco do Cotovelo. Beco do Antônio Gomes. Beco das Taquaras. Beco do Seminário. Bequinho da Escola. Beco do Ouro Fino. Beco da Cachoeira Grande. Beco da Calabrote. Beco do Mingu. Beco da Vila Rica... Conto a estória dos becos, dos becos da minha terra, suspeitos... mal afamados onde família de conceito não passava. “Lugar de gentinha” - diziam, virando a cara. De gente do pote d’água. De gente de pé no chão. Becos de mulher perdida. Becos de mulheres da vida. Renegadas, confinadas na sombra triste do beco. Quarto de porta e janela. Prostituta anemiada, solitária, hética, engalicada, tossindo, escarrando sangue na umidade suja do beco. Becos mal assombrados. Becos de assombração... Altas horas, mortas horas... Capitão-mor - alma penada, terror dos soldados, castigado nas armas. Capitão-mor, alma penada, num cavalo ferrado, chispando fogo, descendo e subindo o beco, comandando o quadrado - feixe de varas... Arrastando espada, tinindo esporas... Mulher-dama. Mulheres da vida, perdidas, começavam em boas casas, depois, baixavam pra o beco. Queriam alegria. Faziam bailaricos. - Baile Sifilítico - era ele assim chamado. Prof. Gustavo Gramática Página 2 de 7 O delegado-chefe de Polícia - brabeza - dava em cima... Mandava sem dó, na peia. No dia seguinte, coitadas, cabeça raspada a navalha, obrigadas a capinar o Largo do Chafariz, na frente da Cadeia. Becos da minha terra... Becos de assombração. Românticos, pecaminosos... Têm poesia e têm drama. O drama da mulher da vida, antiga, humilhada, malsinada. Meretriz venérea, desprezada, mesentérica, exangue. Cabeça raspada a navalha, castigada a palmatória, capinando o largo, chorando. Golfando sangue. (ÚLTIMO ATO) Um irmão vicentino comparece. Traz uma entrada grátis do São Pedro de Alcântara. Uma passagem de terceira no grande coletivo de São Vicente. Uma estação permanente de repouso - no aprazível São Miguel. Cai o pano. CORALINA, Cora. Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. 21ª ed. - São Paulo: Global Editora, 2006. TEXTO II O elefante Fabrico um elefante de meus poucos recursos. Um tanto de madeira tirado a velhos móveis talvez lhe dê apoio. E o encho de algodão, de paina, de doçura. A cola vai fixar suas orelhas pensas. A tromba se enovela, é a parte mais feliz de sua arquitetura. Mas há também as presas, dessa matéria pura que não sei figurar. Tão alva essa riqueza a espojar-se nos circos sem perda ou corrupção. E há por fim os olhos, onde se deposita a parte do elefante mais fluida e permanente, alheia a toda fraude. Eis o meu pobre elefante pronto para sair à procura de amigos num mundo enfastiado que já não crê em bichos e duvida das coisas. Ei-lo, massa imponente e frágil, que se abana e move lentamente a pele costurada onde há flores de pano e nuvens, alusões a um mundo mais poético onde o amor reagrupa as formas naturais. Vai o meu elefante pela rua povoada, mas não o querem ver nem mesmo para rir da cauda que ameaça deixá-lo ir sozinho. É todo graça, embora as pernas não ajudem e seu ventre balofo se arrisque a desabar ao mais leve empurrão. Mostra com elegância sua mínima vida, e não há cidade alma que se disponha a recolher em si desse corpo sensível a fugitiva imagem, o passo desastrado mas faminto e tocante. Mas faminto de seres e situações patéticas, de encontros ao luar no mais profundo oceano, sob a raiz das árvores ou no seio das conchas, de luzes que não cegam e brilham através dos troncos mais espessos. Esse passo que vai sem esmagar as plantas no campo de batalha, à procura de sítios, segredos, episódios não contados em livro, de que apenas o vento, as folhas, a formiga reconhecem o talhe, mas que os homens ignoram, pois só ousam mostrar-se sob a paz das cortinas à pálpebra cerrada. E já tarde da noite volta meu elefante, mas volta fatigado, as patas vacilantes se desmancham no pó. Prof. Gustavo Gramática Página 3 de 7 Ele não encontrou o de que carecia, o de que carecemos, eu e meu elefante, em que amo disfarçar-me. Exausto de pesquisa, caiu-lhe o vasto engenho como simples papel. A cola se dissolve e todo o seu conteúdo de perdão, de carícia, de pluma, de algodão, jorra sobre o tapete, qual mito desmontado. Amanhã recomeço. ANDRADE, Carlos Drummond de. O ElefanteO. 9ª ed. - São Paulo: Editora Record, 1983. 3. (IME/RJ - 2019) Assinale a alternativa em que os vocábulos são acentuados de acordo com as mesmas regras de acentuação gráfica das palavras abaixo transcritas, respectivamente: sandália (verso 7, texto 1); úmida (verso 17, texto 1); só (verso 28, texto 1); sensível (verso 55, texto 2); conteúdo (verso 95, texto 2). a) réstia, sifilítico, vê, grátis, baú b) água, família, há, revólver, frágil c) infância, matéria, à, móveis, saúva d) estória, poético, têm,viúva, maiúscula e) solitária, fáceis, deixá-lo, médio, carícia (UPF/RS - 2019) A questão refere-se ao texto “Dizer o que se pensa não é sempre uma qualidade” Dizer o que se pensa não é sempre uma qualidade - Suzana Herculano-Houzel 1Donald Trump fala o que muitos pensam e não têm coragem de dizer, 2segundo seus eleitores. Cheguei aos EUA em 2016 com Obama na Casa Branca e 3assisti 4boquiaberta, poucos meses depois, a uma parcela significativa da nação eleger uma figura no mínimo controversa. Trump parecia imune aos próprios atentados contra os valores americanos. A razão, louvada por tantos de seus eleitores? “Ele fala o que muitos pensam e não têm coragem de dizer.” 5E 6ainda faz escola. Já ouvi o mesmo argumento de vários que apoiam presidenciáveis brasileiros. 7Como se dizer o que se pensa fosse, de fato, sempre algo louvável. Mas não é. Pensar besteira todo mundo faz, de chegar na mureta do mirante e ponderar que “é 8só passar a perna por cima e me jogar” ou olhar para o vizinho e pensar que “se eu o empurrasse, ele teria morte certa”. 9Evocar associações comuns, como mureta e suicídio, é apenas natural para o cérebro, consequência inevitável do seu aprendizado por repetição. 10Da mesma forma, 11num 12ambiente em que racismo, homofobia e liberdades tomadas com a vida dos outros ainda imperam, 13onde se cresce ouvindo que negros e índios são isso, gays são aquilo, e 14onde todo útero grávido é propriedade coletiva, 15insultar é o impulso mental fácil, mesmo que por repetição, e não por crença. 16Pensamentos também são testes de ações mentais e suas consequências possíveis. Mentalmente, todo mundo um dia xinga a mãe, esbofeteia o vizinho, esfaqueia o marido ou profere insultos racistas e homofóbicos. 17Mas a grande maioria para no pensamento, 18horrorizada pela consequência que suas ações mentais teriam na vida real se executadas ou ditas. 19Pensamentos terríveis têm essa utilidade: 20primatas que somos, com um córtex pré-frontal expressivo, capaz de reconhecer 21más ideias e impedi-22las de vir à tona, não precisamos chegar às vias de fato para aprender a não fazer besteira. 23Dizer o que “todo mundo pensa mas não ousa dizer”, portanto, não é sinal de coragem, nem de honestidade, mas apenas de falta de controle pré-frontal – ou de mau caráter mesmo. (Herculano-Houzel, Suzana [bióloga e neurocientista da Universidade Vanderbilt (EUA)]. Dizer o que se pensa não é sempre uma qualidade. Folha de São Paulo, 14/08/2010. Adaptado. Disponível em: http://www.brasilagro.com.br/conteudo/dizer-o-que-se-pensa-nao-e- sempre-uma-qualidade.html. Acesso em 11 ago. 2018) 4. (UPF/RS - 2019) No que concerne a aspectos gramaticais do texto “Dizer o que se pensa não é sempre uma qualidade”, é incorreto o que se afirma em: a) A construção “assisti boquiaberta, poucos meses depois, a uma parcela significativa da nação eleger uma figura no mínimo controversa” (ref. 3) seria, por muitas pessoas, escrita da seguinte forma: “assisti boquiaberta, poucos meses depois, uma parcela significativa da nação eleger uma figura no mínimo controversa”. Isso, no entanto, representaria um erro, uma vez que, nesse contexto, o verbo assistir é transitivo indireto. b) No fragmento “Da mesma forma, num ambiente em que racismo, homofobia e liberdades tomadas com a vida dos outros ainda imperam” (ref. 10), a expressão “em que” poderia ser substituída por “no qual” sem que o sentido do texto e sua correção gramatical fossem prejudicados. c) Para garantir a correção gramatical, o fragmento “Mas a grande maioria para no pensamento” (ref. 17) deveria ser escrito da seguinte forma: “Mas a grande maioria para no pensamento”, uma vez que o acento agudo diferencial é necessário em razão de se tratar de uma palavra homógrafa. d) No trecho “horrorizada pela consequência que suas ações mentais teriam na vida real se executadas ou ditas” (ref. 18), há uma elipse de um verbo conjugado na terceira pessoa do plural do pretérito imperfeito do subjuntivo. e) Para garantir a correção gramatical, a oração “Pensamentos terríveis têm essa utilidade:” (ref. 19) deveria ser escrita com a forma pronominal “esta”, assim: “Pensamentos terríveis têm esta utilidade:”, uma vez que se tem, aqui, uma relação catafórica. (UFRGS/RS - 2018) A questão está relacionada ao texto abaixo. _____1_____ me perguntam: quantas palavras uma pessoa sabe? Essa 1é uma pergunta importante, 2principalmente para quem ensina línguas estrangeiras. Seria muito útil para quem planeja um curso de francês ou japonês ter uma 3estimativa de quantas palavras um nativo conhece; e quantas os alunos precisam aprender para usar a língua com certa facilidade. 4Essas informações seriam preciosas para quem está preparando um manual que inclua, 5entre Prof. Gustavo Gramática Página 4 de 7 outras coisas, um planejamento cuidadoso da introdução 6gradual de vocabulário. À parte isso, a pergunta tem seu interesse próprio. Uma língua não é apenas composta de palavras: ela inclui também regras gramaticais e um mundo de outros elementos que também precisam ser dominados. Mas as palavras são particularmente numerosas, e é notável como qualquer pessoa, instruída ou não, _____2_____ acesso a esse 7acervo imenso de informação com facilidade e rapidez. Assim, perguntar quantas palavras uma pessoa sabe é parte do problema geral de o que é que uma pessoa tem em sua mente e que _____3_____ permite usar a língua, falando e entendendo. 8Antes de mais nada, porém, o que é 9uma palavra? 10Ora, 11alguém vai dizer, 12“todo mundo sabe o que é uma palavra”. Mas não é bem assim. Considere a palavra olho. É muito claro que isso aí é uma palavra – mas será que olhos é a mesma palavra (só que no plural)? Ou será outra palavra? 13Bom, há razões para responder das duas maneiras: é a mesma palavra, porque significa a mesma coisa (mas com a ideia de plural); e é outra palavra, porque se pronuncia diferentemente (olhos tem um “s” final que olho não tem, além da 14diferença de timbre das vogais tônicas). 15Entretanto, a razão 16principal por que 17julgamos que olho e olhos sejam a mesma palavra é que a relação entre elas é extremamente regular; ou seja, vale não apenas para esse par, mas para milhares de outros pares de elementos da língua: olho/olhos, orelha/orelhas, gato/gatos, etc. E, semanticamente, a relação é a mesma em todos os pares: a forma sem “s” denota um objeto só, a forma com “s” denota mais de um objeto. 18Daí se tira uma consequência importante: não é preciso aprender e guardar permanentemente na memória cada caso individual; aprendemos uma regra geral (“19faz-se o plural acrescentando um “s” ao singular”), e estamos prontos. Adaptado de: PERINI, Mário A. Semântica lexical. ReVEL, v. 11, n. 20, 2013. 5. (UFRGS/RS - 2018) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas 1, 2 e 3, nessa ordem. a) Às vezes – têm – lhe b) Às vezes – tem – lhe c) As vezes – têm – o d) Às vezes – tem – o e) As vezes – têm – lhe 6. (ESPCEX (AMAN) 2017) Assinale a alternativa cujo vocábulo só pode ser empregado com acento gráfico. a) Diálogo b) Até c) Análogo d) É e) Música 7. (UFPR/PR - 2017) As duas estrofes a seguir iniciam o poema Y-Juca-Pyrama de Gonçalves Dias, publicado em 1851. No meio das tabas de amenos verdores Cercadas de troncos – cobertos de flores, Alteião-se os tectos d’altiva nação; São muitos seus filhos, nos animos fortes, Temiveis na guerra, que em densas cohortes Assombrão das matas a imensa extensão São rudes, severos, sedentos de gloria, Já prelios incitão, já cantão victoria, Já meigos attendem a voz do cantor: São todos tymbiras, guerreiros valentes! Seu nome la vôa na bocca das gentes, Condão de prodigios, de gloria e terror! Últimos Cantos, Gonçalves Dias  Nesse trecho, o poeta apresenta a tribo dos timbiras.Constatamos, sem dificuldades, que a ortografia da época era, em muitos aspectos, diferente da que usamos atualmente. Tendo isso em vista, considere as seguintes afirmativas: 1. As palavras paroxítonas terminadas em ditongo não eram acentuadas naquela época, diferentemente de hoje. 2. As formas verbais se alternam entre presente e futuro do presente do indicativo, com a mesma terminação. 3. A 3ª pessoa do plural dos verbos do presente do indicativo se diferencia graficamente da forma atual. 4. Os monossílabos tônicos perderam o acento na ortografia contemporânea.  Assinale a alternativa correta. a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. (UCPEL/RS - 2017) Leia o texto, a seguir, atentando para responder à(s) questão(ões). Médico debocha de paciente na internet e é demitido Pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do funcionário Um médico plantonista do hospital público Santa Rosa de Lima, administrado pela Santa Casa de Serra Negra, em São Paulo, foi afastado do trabalho após ter uma foto divulgada em seu Facebook em que debocha de um paciente que não falou corretamente as palavras “pneumonia” e “Raio- X” em uma consulta. O médico em questão publicou em sua rede social a imagem de um receituário em que se lê: “Não existe peleumonia e nem raôxis”. A postagem foi comentada pelas funcionárias do hospital, que também foram demitidas. O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) informou que vai instaurar uma sindicância para avaliar a postura do profissional. O caso ganhou repercussão depois que a denúncia foi publicada na coluna “Comentando”, e outros pacientes e internautas ficaram indignados com a postura do clínico geral. A diretoria do Hospital Santa Rosa de Lima publicou uma nota em que repudia o comportamento dos ex- funcionários. Texto adaptado. Disponível em: <http://noticias.band.uol.com.br/cidades/noticia/100000816630/medico-debocha- depaciente-na-internet-e-e-demitido-de-hospital.html>. Acesso em: 07 nov. 2016. 8. (UCPEL/RS - 2017) Das opções que seguem, a que está correta, segundo as regras de acentuação é: a) Funcionárias e receituário são acentuadas porque se enquadram na mesma regra, neste caso, as duas podem ser consideradas paroxítonas. b) Receituário é uma oxítona acentuada, pois termina com – o, enquanto que lê é uma monossílaba tônica, por isso está acentuada. Prof. Gustavo Gramática Página 5 de 7 c) Após e lê estão acentuadas, pois são paroxítona e monossílaba, respectivamente. d) Repercussão e sindicância estão acentuadas, pois são paroxítonas terminadas em ditongo. e) Médico, público e clínico estão acentuadas por serem proparoxítonas em que o acento agudo se apresenta sobre a semivogal. (PUCCAMP/SP - 2016) Leia atentamente o texto abaixo para responder à questão. O tempo e suas medidas 1O homem vive dentro do tempo, o tempo que ele preenche, mede, avalia, ama e teme. Para marcar a passagem e as medidas do tempo, inventou o relógio. A palavra vem do latim horologium, e 2se refere a um quadrante do céu que os antigos aprenderam a observar para se orientarem no tempo e no espaço. 3Os artefatos construídos para medir a passagem do tempo sofreram ao longo dos séculos uma grande evolução. No início 4o Sol era a referência natural para a separação entre o dia e a noite, mas depois os relógios solares foram seguidos de outros que vieram a utilizar o escoamento de líquidos, de areia, ou a queima de fluidos, até chegar aos dispositivos mecânicos que originaram as pêndulas. 5Com a eletrônica, surgiram os relógios de quartzo e de césio, aposentando os chamados “relógios de corda”. O mostrador digital que está no seu pulso ou no seu celular tem muita história: tudo teria começado com a haste vertical ao sol, que projetava sua sombra num plano horizontal demarcado. 6A ampulheta e a clepsidra são as simpáticas bisavós das atuais engenhocas eletrônicas, e até hoje intrigam e divertem crianças de todas as idades. 7Mas a evolução dos maquinismos humanos 8que dividem e medem as horas não suprimiu nem diminuiu a preocupação dos homens com o Tempo, 9essa entidade implacável, sempre a lembrar a condição da nossa mortalidade. Na mitologia grega, o deus Chronos era o senhor do tempo que se podia medir, por isso chamado “cronológico”, 10a fluir incessantemente. No entanto, 11a memória e a imaginação humanas criam tempos outros: uma autobiografia recupera o passado, a ficção científica pretende vislumbrar o futuro. No Brasil, muito da força de um 12José Lins do Rego, de um Manuel Bandeira ou de um Pedro Nava vem do memorialismo artisticamente trabalhado. A própria história nacional 13sofre os efeitos de uma intervenção no passado: escritores românticos, logo depois da Independência, sentiram necessidade de emprestar ao país um passado glorioso, e recorreram às idealizações do Indianismo. No cinema, uma das homenagens mais bonitas ao tempo passado é a do filme Amarcord (“eu me recordo”, em dialeto italiano), do cineasta Federico Fellini. São lembranças pessoais de uma época dura, quando o fascismo crescia e dominava a Itália. Já um tempo futuro terrivelmente sombrio é projetado no filme “Blade Runner, o caçador de androides”, do diretor Ridley Scott, no cenário futurista de uma metrópole caótica. Se o relógio da História marca tempos sinistros, o tempo construído pela arte abre-se para a poesia: o tempo do sonho e da fantasia arrebatou multidões no filme O mágico de Oz estrelado por Judy Garland e eternizado pelo tema da canção Além do arco-íris. Aliás, a arte da música é, sempre, uma habitação especial do tempo: as notas combinam-se, ritmam e produzem melodias, adensando as horas com seu envolvimento. São diferentes as qualidades do tempo e as circunstâncias de seus respectivos relógios: há o “relógio biológico”, que regula o ritmo do nosso corpo; há o “relógio de ponto”, que controla a presença do trabalhador numa empresa; e há a necessidade de “acertar os relógios”, para combinar uma ação em grupo; há o desafio de “correr contra o relógio”, obrigando-nos à pressa; e há quem “seja como um relógio”, quando extremamente pontual. 14Por vezes barateamos o sentido do tempo, 15tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”. “Tempo é dinheiro” é o lema dos capitalistas e investidores e dos operadores da Bolsa; e é uma obsessão para os atletas olímpicos em busca de recordes. Nos relógios primitivos, nos cronômetros sofisticados, nos sinos das velhas igrejas, no pulsar do coração e da pressão das artérias, a expressão do tempo se confunde com a evidência mesma do que é vivo. No tic-tac da pêndula de um relógio de sala, na casa da avó, os netinhos ouvem inconscientemente o tempo passar. O Big Ben londrino marcou horas terríveis sob o bombardeio nazista. Na passagem de um ano para outro, contamos os últimos dez segundos cantando e festejando, na esperança de um novo tempo, de um ano melhor. (Péricles Alcântara, inédito) 9. (PUCCAMP/SP - 2016) Por vezes barateamos o sentido do tempo, tornando-o uma espécie de vazio a preencher: é quando fazemos algo para “passar o tempo”, e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas. Em compensação, nas horas de grande expectativa, queixamo-nos de que “o tempo não passa”.  No trecho acima transcrito, a) a expressão Por vezes pode ser substituída por “As vezes” sem que haja prejuízo da correção gramatical, pois nada justificaria o emprego do acento indicativoda crase. b) os dois-pontos introduzem não um esclarecimento do que foi dito antes, mas uma enumeração; no caso, enumeração dos passatempos. c) a sequência e apelamos para um jogo, uma brincadeira, um “passatempo” como as palavras cruzadas poderia ter a ordem dos complementos verbais alterada sem prejuízo do sentido original. d) a forma queixamo-nos é gramaticalmente correta, assim como o é a destacada em “Ele me fez uma gentileza, é hora de retribui-lo”. e) o emprego das aspas, nas três ocorrências, é indicativo de palavra e expressões típicas da linguagem coloquial. (IMED/RS - 2016) Leia atentamente o texto abaixo para responder à questão. Adiante seguiu a Justiça Maria Berenice Dias Durante séculos, ninguém 1titubeava em responder: família, só tem uma – a 2constituída pelos sagrados laços do Prof. Gustavo Gramática Página 6 de 7 matrimônio. Aos noivos era imposta a obrigação de se multiplicarem até a morte, mesmo na tristeza, na pobreza e na doença. Tanto que se falava em débito conjugal. Esse modelito se manteve, ao menos na 3aparência, 4_____ expensas da integridade física e psíquica das mulheres, que se mantinham dentro de casamentos 5esfacelados, pois assim exigia a sociedade. Tanto que o casamento era indissolúvel. As pessoas até podiam se desquitar6, mas não podiam se casar de novo. Caso encontrassem um par, 7tornavam-se 8concubinos e alvos de punições. As mudanças foram muitas: vagarosas, mas significativas. As causas9, incontáveis. No entanto, o resultado foi um 10só. O conceito de família mudou, se esgarçou. O casamento perdeu a sacralidade e permanecer dentro dele deixou de ser uma imposição social e uma obrigação legal. Veio o 11divórcio. Antes, porém, o 12purgatório da separação, que exigia que se identificassem causas, 13punindo-se os culpados. A liberdade total de casar e descasar chegou somente no ano de 2006. A lei regulamentava exclusivamente o casamento. Punia com o silêncio toda e qualquer modalidade de estruturas familiares que se afastasse do modelo “oficial”. E foi assumindo a responsabilidade de julgar que os 14juízes começaram a alargar o conceito de família. As mudanças chegaram 15_____ Constituição Federal, que enlaçou no conceito de família, outorgando-lhes especial proteção, outras estruturas de convívio. Além do casamento, trouxe, de forma exemplificativa, a união estável entre um homem e uma mulher e a chamada família parental: um dos pais e seus filhos. Adiante ainda seguiu a Justiça. Reconheceu que o rol constitucional não é exaustivo, e continuou a reconhecer como família outras estruturas familiares. Assim as famílias anaparentais, constituídas somente pelos filhos, sem a presença dos pais; as famílias parentais, decorrentes do convívio de pessoas com vínculo de parentesco; bem como as famílias homoafetivas, que são as formadas por pessoas do mesmo sexo. O reconhecimento da homoafetividade como união estável foi levado 16_____ efeito pelo Supremo Tribunal Federal no ano de 2011, em decisão unânime e histórica. Agora esta é a realidade: 17homossexuais casam18, têm filhos19, ou seja20, podem constituir família. Ativismo judicial? Não, interpretação da Carta Constitucional segundo um punhado de princípios fundamentais. É a Justiça cumprindo o seu papel de fazer justiça, mesmo diante da lacuna legal. Da inércia, passou o Legislativo21, dominado por autointitulados profetas religiosos22, a reagir. Não foi outro o intuito do Estatuto da Família, que acaba de ser aprovado pela comissão especial na Câmara dos Deputados (PL 6.583/2013). 23Tentar limitar o conceito de família à união entre um homem e uma mulher, além de 24afrontar todos os princípios fundantes do Estado, impõe um retrocesso social que irá retirar direitos de todos aqueles que não se encaixam neste conceito limitante e limitado. Mas 25_____ mais. Proceder ao cadastramento das entidades familiares e criar Conselhos da Família é das formas mais perversas de excluir direito à saúde, à assistência psicossocial, à segurança pública, que são asseguradas somente às entidades familiares reconhecidas como tal. Limitar acesso à Defensoria Pública e à tramitação prioritária dos processos à entidade familiar definida na lei, às claras tem caráter punitivo. O conceito de família mudou. E onde procurar a sua definição atual? Talvez na frase piegas de Saint-Exupéry: na responsabilidade decorrente do afeto. (Fonte: Zero Hora, Caderno PrOA, 27-09-2015 – Adaptação) 10. (IMED/RS - 2016) Sobre o uso de acento gráfico em vocábulos do texto, analise as afirmações que seguem: I. Em constituída (ref. 2) e juízes (ref. 14), a letra i recebe acento gráfico por razões distintas. II. aparência (ref. 3) e purgatório (ref. 12) recebem acento gráfico em virtude da mesma regra. III. As palavras só (ref. 10) e divórcio (ref. 11) são acentuadas a fim de marcar a sonoridade da vogal o.  Quais estão INCORRETAS? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas I e II. e) Apenas I e III. Leia atentamente o texto abaixo para responder à questão. EXCESSO DE REGRAS João Ubaldo Ribeiro ironiza normas legais em sua última coluna 19 de julho de 2014, 12h30 1O escritor João Ubaldo Ribeiro, que morreu na última sexta-feira (18/7) aos 73 anos, ironizou em seu último texto a quantidade de novas regras que vêm sendo 2fixadas na sociedade. “Imagino que a escolha da posição do rolo do papel higiênico pode ser regulamentada, depois que um estudo científico comprovar que, se a saída do papel for pelo lado de cima, haverá um desperdício geral de 3.28 por cento”, afirma 3o imortal da Academia Brasileira de Letras na coluna que havia preparado para a edição do próximo domingo (20/7) do jornal O Globo. Leia a íntegra do texto: O correto uso do papel higiênico 4O título acima é meio enganoso, 5porque não posso considerar-me uma autoridade no uso de papel higiênico, nem o leitor encontrará aqui alguma dica imperdível sobre o assunto. Mas é que estive pensando nos tempos que vivemos e me ocorreu que, dentro em breve, por iniciativa do 6Executivo ou de algum legislador, podemos esperar que 7sejam 8baixadas normas para, em 9banheiros públicos ou domésticos, ter 10certeza de que estamos levando em conta não só o que é melhor para nós 11como para a coletividade e o ambiente. Por exemplo, 12imagino que a escolha da posição do rolo do papel higiênico pode ser regulamentada, depois que um estudo científico comprovar que, se a saída do papel for pelo lado de cima, 13haverá um desperdício geral de 3.28 por cento, com a consequência de que mais lixo será gerado e mais árvores 14serão derrubadas para fazer mais papel. E a maneira certa de passar o papel higiênico também precisa ter suas regras, notadamente no caso das damas, 15segundo aprendi outro dia, num programa 16de tevê. Prof. Gustavo Gramática Página 7 de 7 Tudo simples, como em todas as 17medidas que agora vivem tomando, para nos proteger dos muitos perigos que nos rondam, inclusive nossos próprios 18hábitos e preferências pessoais. Nos banheiros 19públicos, como os de aeroportos e rodoviárias, instalarão 20câmeras de monitoramento, com aplicação de 21multas imediatas aos infratores. Nos banheiros domésticos, 22enquanto não passa no Congresso um projeto obrigando todo mundo a instalar uma câmera por banheiro, as 23recém-criadas Brigadas Sanitárias 24(milhares de novos empregos em todo o Brasil) 25farão uma 26fiscalização por 27escolha aleatória. Nos casos de reincidência em delitos como 28esfregada ilegal, colocação imprópria do rolo e usos não autorizados, tais como assoar o nariz ou enrolar um pedacinho para limpar o ouvido, 29os culpados serão encaminhados para um curso de educação sanitária. Nova reincidência, aí, paciência, só cadeia mesmo. Agora me 30contam que, 31não sei se em algum Estado ou no País todo, estão planejandoproibir que os fabricantes de gulodices para crianças ofereçam brinquedinhos de brinde, porque 32isso estimula o consumo de várias substâncias pouco sadias e 33pode levar à obesidade, diabetes e muitos outros males. Justíssimo, mas vejo um defeito. 34Por que os 35brasileiros adultos ficam excluídos 36dessa proteção? O certo será, para quem, 37insensata e desorientadamente, quiser comprar e consumir alimentos industrializados, apresentar 38atestado médico do SUS, comprovando que não se trata de diabético ou hipertenso e não tem taxas de colesterol altas. 39O mesmo aconteceria com restaurantes, botecos e similares. Depois de algum debate, em que alguns radicais terão proposto o Cardápio Único Nacional, a lei estabelecerá que, em todos os menus, 40constem, em letras vermelhas e destacadas, as necessárias advertências quanto a possíveis efeitos deletérios dos ingredientes, bem como 41fotos coloridas de gente passando mal, depois de exagerar em 42comidas excessivamente calóricas ou bebidas indigestas. O que nós fazemos nesse terreno é um absurdo e, 43se o Estado não nos tomar providências, não sei onde vamos parar. Ainda é cedo para avaliar a 44chamada lei da palmada, mas tenho certeza de que, protegendo as nossas crianças, ela se tornará um exemplo para o mundo. Pelo que eu sei, se o pai der umas palmadas no filho, pode ser 45denunciado à polícia e até preso. 46Mas, antes disso, é intimado a fazer uma consulta ou tratamento psicológico. Se, ainda assim, persistir em seu comportamento delituoso, não só vai preso mesmo, como a criança é entregue aos cuidados de uma instituição que cuidará dela exemplarmente, livre de um pai cruel e de uma mãe cúmplice. Pai na cadeia e mãe proibida de vê-la, educada por profissionais especializados e dedicados, a criança crescerá para tornar-se um cidadão modelo. E a lei certamente se aperfeiçoará com a prática, tornando-se mais abrangente. Para citar uma circunstância em que o aperfeiçoamento é indispensável, lembremos que a tortura física, seja lá em que hedionda forma 47– chinelada, cascudo, beliscão, puxão de orelha, quiçá um piparote –, muitas vezes não é tão séria quanto a tortura psicológica. Que 48terríveis sensações não terá a criança, ao ver o pai de cara amarrada ou irritado? E os pais discutindo e até brigando? O egoísmo dos pais, prejudicando a criança dessa maneira desumana, tem que ser coibido, nada de aborrecimentos ou brigas em casa, a criança não tem nada a ver com os problemas dos adultos, polícia neles. Sei que esta descrição do funcionamento da lei da palmada é exagerada, e o que inventei aí não deve ocorrer na prática. Mas é seu 49resultado lógico e faz parte do espírito 50desmiolado, arrogante, pretensioso, inconsequente, desrespeitoso, irresponsável e ignorante com que esse tipo de coisa vem prosperando entre nós, com gente estabelecendo regras para o que nos permitem ver nos balcões das farmácias, policiando o que dizemos em voz alta ou publicamos e podendo punir até uma risada que alguém considere hostil ou desrespeitosa para com alguma categoria social. 51Não parece estar longe o dia em que a maioria das piadas será clandestina e quem contar piadas vai virar uma espécie de conspirador, reunido com amigos pelos cantos e suspeitando de estranhos. 52Temos que ser protegidos até da leitura desavisada de livros. 53Cada livro será acompanhado de um texto especial, uma espécie de bula, que dirá do que devemos gostar e do que devemos discordar e como o livro deverá ser comentado na perspectiva adequada, para não mencionar as ocasiões em que precisará ser reescrito, a fim de garantir o indispensável acesso de 54pessoas de vocabulário neandertaloide. 55Por enquanto, não baixaram normas para os relacionamentos 56sexuais, mas 57é prudente verificar se o que vocês andam aprontando está correto e não 58resultará 59na cassação de seus direitos de cama, 60precatem-se. (Fonte: Revista Consultor Jurídico, 19 de julho de 2014, 12h30. Disponível em: http://www.conjur.com.br/2014-jul-19/joao-ubaldo-ribeiro-ironiza- normas-legais-ultima-coluna. Acesso em 05/11/2015) 11. (UEM/PR - 2016) Assinale o que for correto. 01) Nos vocábulos “sejam” (referência 7), “vivem” (referência 17), “contam” (referência 30) e “constem” (referência 40), a nasalização produz ditongos cuja semivogal não é apresentada na escrita. Nos vocábulos acima, “em” e “am” representam ditongos nasais decrescentes porque aparecem na última sílaba das palavras. 02) Nos vocábulos “serão” (referência 14) e “farão” (referência 25), a sequência de vogais “ão” corresponde a um encontro consonantal denominado hiato. 04) No vocábulo “baixadas” (referência 8), a primeira sílaba apresenta um ditongo decrescente “ai”. No vocábulo “banheiros” (referência 9), a segunda sílaba apresenta um ditongo decrescente. Na fala, em virtude de ocorrências de variação linguística, a pronúncia desses dois vocábulos pode variar para “baxadas” e “banheros”, respectivamente. 08) Em “hábitos” (referência 18), “públicos” (referência 19) e “câmeras” (referência 20), temos três palavras paroxítonas acentuadas porque são terminadas por “s”. 16) No vocábulo “milhares” (referência 24) e no vocábulo “escolha” (referência 27), temos o dígrafo “lh”, pois as duas consoantes juntas representam um único fonema. Este fonema pode ser realizado de forma diferente da convencional, caracterizando assim a variação linguística. Nesse caso, em decorrência de fatores regionais ou de hábitos linguísticos, a pronúncia pode ser “miiares” e “escoia”. GABARITO 1: [D] 2: [A] 3: [A] 4: [C] 5: [B] 6: [C] 7: [B] 8: [A] 9: [C] 10: [E] 11: 01 + 04 + 16 = 21.