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F R E N T E 1 33 63 UFSC Um pêndulo balístico é um aparato experimental que permite determinar a velocidade de um projétil. Na figura I, estão representados o projétil de massa m e velocidade inicial v 1 , bem como um bloco de massa M, inicialmente em repouso. Após o impacto, o projétil se aloja no bloco e este se eleva a uma altura máxima y, conforme representação na figura II. Figura I Figura II y � iv Assinale a(s) proposição(ões) correta(s). 01 O projétil, logo após se alojar no interior do bloco, perde toda a sua energia cinética e toda a sua quantidade de movimento. 02 O sistema formado pelo projétil mais o bloco atingirá uma altura máxima, à direita, a qual de- penderá da velocidade inicial do projétil. 04 Sendo a colisão característica deste processo perfeitamente inelástica, haverá perda de ener- gia cinética. 08 É impossível aplicar a lei de conservação da quan- tidade de movimento ao processo apresentado. 16 Utilizando-se o princípio de conservação da energia mecânica, pode-se calcular a altura máxi ma atingida pelo bloco de massa M. 32 A energia cinética inicial é igual à metade da energia cinética nal para o processo dado. 64 O sistema formado pelo projétil mais o bloco atin girá uma altura máxima, à direita, que dependerá das massas M e m. Soma:�� 64 UFRJ Uma esfera de massa igual a 100 g está sobre uma superfície horizontal sem atrito, e prende-se à extremidade de uma mola de massa desprezível e constante elástica igual a 9 N/m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo, conforme mos- tra a figura a seguir. Inicialmente, a esfera encontra-se em repouso e a mola no seu comprimento natural. A esfera é então atingida por um pêndulo de mesma massa que cai de uma altura igual a 0,5 m. Suponha a colisão elástica e g = 10 m/s2. M 0,5 mM Calcule: a) as velocidades da esfera e do pêndulo imediata- mente após a colisão. b) a compressão máxima da mola. 65 UFG A figura adiante mostra uma pessoa com massa de 60 kg que desliza, sem atrito, do alto de um tobo- gã de 7,2 m de altura (ponto A), acoplando-se a um carrinho com massa de 120 kg, que se encontra em repouso no ponto B. A partir desse instante, a pessoa e o carrinho movem-se juntos na água até parar. Con- sidere que a força de atrito entre o carrinho e a água é constante e que o coeficiente de atrito dinâmico é 0,10. A aceleração gravitacional local é 10 m/s2. A B 7,2 m a) Calcule a velocidade do conjunto pessoa-carri- nho, imediatamente após o acoplamento. b) Calcule a distância percorrida na água pelo con- junto pessoa-carrinho até parar 66 UFG Um corpo cilíndrico pontiagudo de massa mA desliza por uma rampa sem atrito, a partir da altura H, e, no final da rampa, já na horizontal, colide com outro corpo de massa mB suspenso por um fio de massa desprezível, inicialmente em repouso. Após a colisão, os corpos permanecem unidos e sobem juntos até uma altura h acima da posição do choque, conforme ilustrado na figura. Dados: mA = 0,5 kg; mB = 1,5 kg; H = 80 cm. a) Qual é o valor de h? b) Que fração da energia inicial é dissipada na co- lisão? 67 UFRJ Dois pêndulos com fios ideais de mesmo com- primento b estão suspensos em um mesmo ponto do teto Nas extremidades livres do fio, estão pre- sas duas bolinhas de massas 2m e m e dimensões desprezíveis. Os fios estão esticados em um mesmo plano vertical, separados e fazendo, ambos, um ân- gulo de 60° com a direção vertical, conforme indica a figura. FÍSICA Capítulo 11 Impulso, quantidade de movimento, colisões, centro de massa e análise dimensional34 60°60° b b 2m m Em um dado momento, as bolinhas são soltas, descem a partir do repouso e colidem no ponto mais baixo de suas trajetórias, onde se grudam instantaneamente, formando um corpúsculo de massa 3m. a) Calcule o módulo da velocidade do corpúsculo imediatamente após a colisão em função de b e do módulo g da aceleração da gravidade. b) Calcule o ângulo θ que o fio faz com a vertical no momento em que o corpúsculo atinge sua altura máxima. 68 ITA Na figura, temos uma massa M = 132 g, inicial- mente em repouso, presa a uma mola de constante elástica k = 1,6 ⋅ 104 N/m, podendo se deslocar sem atrito sobre a mesa em que se encontra Atira-se uma bala de massa m = 12 g, que encontra o bloco horizontalmente, com uma velocidade v0 = 200 m/s, incrustando-se nele. Qual é a máxima deformação que a mola experimenta? A 25 cm 50 cm C 5,0 cm 1,6 m Nenhum dos resultados anteriores. 69 FEI Um corpo A, de massa 2,0 kg, é lançado com velo- cidade v0 = 4,0 m/s num plano horizontal liso, colidindo com a esfera B, de massa 5,0 kg. A esfera, inicialmen te parada, suspensa por um fio ideal de comprimento L e fixo em O, atinge a altura máxima H = 0,20 m após a colisão. Adote g = 10 m/s2. A L v 0 O H B B a) Qual a velocidade da esfera B imediatamente após o choque? b) Qual o módulo e o sentido da velocidade do cor po A após a colisão? c) Qual a perda de energia cinética no choque? 70 Cesgranrio Na figura a seguir, a bolinha do pêndulo de massa m parte do repouso na horizontal. Ao passar pelo ponto mais baixo de sua trajetória, a bolinha coli- de frontal e elasticamente com um carrinho de massa 2m, inicialmente em repouso e apoiado em um trilho que é horizontal naquela região. Depois do choque, o carrinho se desloca sem atrito ao longo do trilho e sobe até uma determinada altura máxima H. m 2m L H O valor de H é: A L L 2 C L 4 2L 3 2 3 L 2 71 Mackenzie Um pequeno tubo de ensaio está suspen- so por um fio ideal, de comprimento 0,50 m, que tem uma extremidade presa ao pino O. O tubo de 100 g está cheio de gás e está fechado por uma rolha de 50 g. Aquecendo o tubo, a rolha salta com velocidade de módulo v. O A menor velocidade v da rolha que faz com que o tubo descreva uma volta completa em torno de O é: Despreze a massa do gás. A 2,0 m/s 4,0 m/s C 5,0 m/s 8,0 m/s 10,0 m/s 72 ITA Uma bala de massa m e velocidade v0 é dispara- da contra um bloco de massa M, que inicialmente se encontra em repouso na borda de um poste de altura h, conforme mostra a figura. A bala aloja-se no bloco que, devido ao impacto, cai no solo. m h v 0 M F R E N T E 1 35 Sendo g a aceleração da gravidade e não havendo atri to nem resistência de qualquer outra natureza, o módulo da velocidade com que o conjunto atinge o solo vale: A mv m M 2gh0 2 + + v 2ghm m M 0 2 2 2 ( ) + + C v 2mgh M0 2 + v 2gh 0 2 + mv m M 2gh0 2 + + 73 Unip Na figura, temos um plano horizontal sem atrito e um bloco B, em repouso, com o formato de um prisma Uma pequena esfera A é abandonada do repouso, da posição indicada na figura, e, após uma queda livre, colide elasticamente com o prisma Despreze o efeito do ar e adote g = 10 m/s2 H = 1,2 m A B Sabe-se que, imediatamente após a colisão, a esfera A tem velocidade horizontal. A massa do prisma B é o dobro da massa da esfera A. A velocidade adquirida pelo prisma B, após a colisão, tem módulo igual a: A 2,0 m/s 4,0 m/s C 8,0 m/s 16 m/s 1,0 m/s Posição do centro de massa 74 UFRGS 2018 A figura abaixo representa duas esferas, 1 e 2, de massas iguais a m, presas nas extremidades de uma barra rígida de comprimento L e de massa desprezível. O sistema formado é posto a girar com velocidade angular constante em torno de um eixo, perpendicular à página, que passa pelo ponto P. P m L L 3 m 1 2 Em relação ao eixo de rotação em P, o centro de mas- sa do sistema descreve uma trajetória circunferencial de raio A L 2 L 3 C L 4 L 6 L 9 75 Uerj Uma fotografia tirada de cima mostra a posição de 4 leões dentro da jaula, como indica o esquema a seguir y 0 x � 3 � 4�1 � 2 Sabendo que as massas são, respectivamente, ml1 = = ml3 = 200 kg e ml2 = ml4 = 250 kg, determine as coordenadas, no plano xy, do centro de massa des- ses leões. 76 FCMSC Na figura a seguir, CM é o centro de massa de um sistema constituído por três esferas (e1, e2 e e3) de mesma massa A terceira esferanão aparece na figura X e Y são eixos de um sistema de referência y (cm) 5 CM e 2 e 1 6 x (cm) 4 5 3 2 4321 1 0 Quais são as coordenadas Xc e Yc do centro da esfera e3? (Os centros de massa das três esferas estão con- tidos no plano XY.) A Xc = 5,0 e Yc = 2,5 Xc = 5,0 e Yc = 2,5 C Xc = 2,5 e Yc = 2,5 Xc = 2,5 e Yc = –2,5 Xc = 2,5 e Yc = 2,5 FÍSICA Capítulo 11 Impulso, quantidade de movimento, colisões, centro de massa e análise dimensional36 77 UFC Cada um dos quadrados mostrados na figura a se- guir tem lado b e massa uniformemente distribuída. y x0 b b Determine as coordenadas (x, y) do centro de massa do sistema formado pelos quadrados. Velocidade e aceleração do centro de massa 78 UFPA Um corpo esférico de massa 6m rola sobre um plano horizontal sem atrito em direção a outro corpo esférico em repouso e de massa m, com velocidade v constante. v 6m m repouso a) Quando os dois corpos estiverem separados por uma distância d, o centro de massa do sistema estará situado a uma distância da esfera maior dada por: A d 11 d 9 C 6d 7 d 7 d 5 b) A velocidade do centro de massa é: A 6v 7 v C v 6 v 7 7v 6 79 FEI Duas esferas, A e B, de massas MA = 0,10 kg e MB = 0,20 kg, constituem um sistema físico e não inte- ragem entre si. Na esfera B, atua uma força externa F constante e de intensidade 30 N A B � F Calcule: a) o módulo da aceleração das esferas A e B b) o módulo da aceleração do centro de massa do sis tema (AB). 80 Um navio A de massa 25 t e velocidade 16 km/h e outro navio B de massa 15 t e velocidade 20 km/h partem de um mesmo ponto e adquirem movimentos retilíneos perpendiculares entre si O centro de massa do sistema terá velocidade de módulo: A 17,5 km/h 12,5 km/h C 10,0 km/h 2,5 km/h zero Quantidade de movimento, força resultante e o centro de massa de um sistema 81 UFPR A figura a seguir mostra um sistema constituído por uma mola de massa desprezível ligando dois blo- cos de massas m1 = 2,0 kg e m2 = 4,0 kg. Inicialmente, a mola está comprimida e os blocos têm velocidade nula Despreze o atrito entre os blocos e a superfície horizontal 2,0 kg 4,0 kg21 É correto armar que, após o sistema ter sido liberado e entrar em movimento: 01 os módulos das velocidades dos dois blocos são iguais. 02 as velocidades dos blocos têm sentidos opostos. 04 o centro de massa do sistema permanece em re- pouso 08 a força exercida pela mola sobre o bloco 2 tem o mesmo módulo que a força que este bloco exerce sobre a mola. 16 a energia mecânica total do sistema varia. Soma:�� 82 UFPR Com base nos conceitos e nas leis de conserva- ção da quantidade de movimento (momento linear) e da energia cinética, é correto afirmar: � A quantidade de movimento (momento linear) de uma partícula depende do sistema de referência. � A energia cinética de uma partícula pode assumir valores negativos. � Em uma colisão perfeitamente elástica, a energia cinética é conservada. � Em uma colisão inelástica, a quantidade de movi- mento (momento linear) não é conservada. � Quando duas partículas colidem, a velocidade do centro de massa do sistema, na ausência de forças externas, permanece constante.