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12/02/2024, 10:15 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/22
 
 
 
 
 
 
 
 
ECOLOGIA
AULA 5
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Tiago Machado de Souza
12/02/2024, 10:15 UNINTER
https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 2/22
CONVERSA INICIAL
Os estudos em Ecologia acerca das populações e das comunidades geralmente discutem a
relação entre indivíduos ou espécies de um sistema natural com os componentes ambientais
abióticos, como temperatura, luz, umidade etc. Nesta etapa, não será muito diferente. No entanto,
vamos discutir essas relações em uma escala mais ampla e incluir os componentes abióticos de
natureza química, portanto, trataremos dos ecossistemas.
TEMA 1 – COMPONENTES ESTRUTURAIS BÁSICOS DE UM
ECOSSISTEMA
O termo “ecossistema” se refere à comunidade biológica relacionada com o meio abiótico (físico
e químico) no qual está inserida (Begon; Townsend, 2021). Portanto, um ecossistema é um dado local,
em um determinado espaço de tempo, em que um complexo e dinâmico conjunto de comunidades
vegetais, animais e de microrganismos e o seu meio inorgânico interagem como uma unidade
funcional. Os principais componentes abióticos e bióticos desse complexo sistema natural é o que
veremos neste tópico.
1.1 COMPONENTES ABIÓTICOS
Os componentes abióticos podem ser físicos ou químicos. Entre os físicos, temos a radiação
solar, a temperatura, a umidade, os ventos, ao passo que os componentes químicos são os nutrientes
e demais substâncias químicas presente nas águas, nos sedimentos, no solo, nas rochas e na
composição química dos indivíduos.
1.2 COMPONENTES BIÓTICOS
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Os componentes bióticos são compostos pelos organismos, sendo eles com ou sem a
capacidade intrínseca de produzir seu próprio alimento e nutrientes. São exemplos de componentes
bióticos produtores, herbívoros, carnívoros, detritívoros, parasitas, decompositores.
Autótrofos ou autotróficos (auto = “próprio”; trophos = “alimento”) são os organismos que
sintetizam de substâncias inorgânicas seu próprio alimento e demais nutrientes. Portanto, são
também chamados de produtores. Quando esses organismos sintetizam essas substâncias na
presença de luz, temos os seres fotossintetizantes, como plantas e algas. Nesse processo, conhecido
como fotossíntese, moléculas de gás carbônico e água são reagentes para a produção de moléculas
orgânicas que servirão de nutrição energética (como carboidratos, lipídios e proteínas). Em ambientes
com ausência de luz, organismos – como algumas bactérias e alguns protozoários – são capazes de
obter sua própria nutrição por meio de outros elementos químicos, em um processo conhecido como
quimiossíntese (Townsend; Begon; Harper, 2009).
Já os organismos heterótrofos ou heterotróficos são aqueles incapazes de obter sua energia de
si próprio, ou seja, necessitam consumir outros organismos. De forma geral, os chamados
consumidores são os organismos que se alimentam de outros organismos por meio da ingestão, seja
esta de matéria orgânica vegetal ou algas (herbívoros) ou de matéria orgânica animal (carnívoros). Já
os organismos saprófitos, decompositores ou detritívoros se alimentam de outros organismos já
em diferentes graus de decomposição da matéria orgânica (vegetal ou animal). Bactérias, fungos e
alguns invertebrados são os principais decompositores que conhecemos (Pimm, 1982).
TEMA 2 – FLUXO DA MATÉRIA E ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS
O ecólogo Raymond Linderman trouxe à tona os fundamentos do que hoje conhecemos como
energética ecológica, pela qual estudamos os principais processos físico-químicos entre os diferentes
ecossistemas ( Lindeman, 1942). Ao questionarmos a grande dinâmica que envolve os mais diferentes
ambientes que conhecemos, faz-se relevante discutir sobre os fluxos da matéria e energia por meio
dos ecossistemas. Logo, neste tópico abordaremos os fatores que permeiam as relações energéticas
e alimentares em um ecossistema, bem como as interações e dinâmicas das comunidades.
2.1 NÍVEIS TRÓFICOS
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Os organismos podem ser agrupados pelo número de degraus que os separam entre serem
geradores de energia ou consumidores, além dos decompositores. De maneira geral, em cada
ecossistema existem várias espécies de organismos produtores (fotossintetizantes ou
quimiossintetizantes), de consumidores e de decompositores. Assim, nível trófico ou categoria
alimentar é o conjunto de todos os organismos de um ecossistema com o mesmo tipo de nutrição
(Cain; Bowman; Hacker, 2018).
O primeiro nível trófico se refere aos organismos autotróficos, ou seja, produtores são aqueles
organismos fotossintetizantes ou quimiossintetizantes. Por obterem sua energia por intermédio da luz
solar ou de compostos químicos inorgânicos, respectivamente, também são chamados de
“produtores primários”. O segundo nível trófico é representado pelos organismos que se alimentam
dos produtores primários, portanto, herbívoros, e são chamados de “consumidores primários”. O
segundo nível trófico e os subsequentes são constituídos dos animais carnívoros, especialistas ou
generalistas. Por fim, os organismos decompositores (microrganismos, fungos, alguns animais
invertebrados e outros) ocupam outro nível de transferência de energia, e se acumulam
principalmente no substrato dos ecossistemas (Figura 1).
Figura 1 – Diagrama representando o esquema geral dos níveis tróficos presentes num ecossistema
terrestre
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Crédito: Draw Man/Shutterstock.
2.2 TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA ENTRE OS NÍVEIS TRÓFICOS
Os organismos decompositores e detritívoros são estritamente ligados à ciclagem de nutrientes e
produção primária de energia. Portanto, serão utilizados pelas plantas, algas e demais organismos
autotróficos durante a fotossíntese ou quimiossíntese. Assim, esse fluxo energético que é passado
entre os níveis tróficos é muito importante para os ecossistemas. Além disso, a quantidade de energia
que passa a cada nível trófico para o próximo é dependente de vários fatores como a qualidade do
alimento, a abundância e a fisiologia dos organismos consumidores (Primack; Rodrigues, 2001; Cain;
Bowman; Hacker, 2018).
O corpo de um organismo vivo (partes vivas ou mortas dele) é a materialização da biomassa em
um local. Portanto, podemos considerar a biomassa como a massa de organismos por unidade de
área em um dado local, geralmente expresso em unidades de energia ou matéria orgânica seca
(Townsend; Begon; Harper, 2009). Em ecossistemas terrestres, a maioria da biomassa das
comunidades é composta por plantas, ao passo que em comunidades aquáticas a maioria é dada
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pelas algas. Logo, a predominância da biomassa dos ecossistemas é feita por produtores primários,
ou seja, seres autotróficos que constituem a produtividade primária de um local.
Embora a produtividade primária dependa diretamente da radiação solar, outros fatores também
são determinantes (Begon; Townsend, 2021). O gradiente latitudinal presente no globo terrestre
geralmente acarreta uma diminuição da produtividade terrestre à medida que nos afastamos da linha
do Equador. Entretanto, surpreendentemente, a produtividade em oceanos (pelo fitoplâncton)
demonstra padrões opostos, uma vez que correntes marítimas misturam e renovam os estoques de
nutrientes quase que constantemente (Lutz et al., 2007). O gradiente temporal, ou seja, a sazonalidade
também reflete na variação das condições que geram a produtividade, bem como ainda variam
diferentemente se os ambientes forem terrestres, marinhos ou dulcícolas, em grande ou pequeno
tamanho. Isto é, o gradiente espacial também tem influência na produtividade primária dos
ecossistemas. Tanto é verdade que, embora os oceanos cubram cerca de 2/3 da superfície do planeta,
contribuem commenos de 40% da produtividade primária total (Chavez; Messie; Pennington, 2011).
Disponibilidade de recursos minerais, composição e riqueza de espécies também podem ser
diretamente proporcionais à produtividade primária (Mueller et al., 2013). Contudo, é certo que, em
ambientes terrestres, a radiação solar, o dióxido de carbono, a água e os nutrientes do solo são os
recursos necessários para a produção primária, já a taxa de fotossíntese é dependente da temperatura
(Townsend; Begon; Harper, 2009).
2.2 FLUXO DE MATÉRIA PELOS ECOSSISTEMAS
À medida que os organismos vivos nascem e crescem, eles vão consumindo energia, que pode
ser advinda de processos metabólicos intrínsecos (no caso de seres autotróficos) ou por meio de
outros organismos – no caso de consumidores e decompositores (seres heterotróficos). As atividades
e os processos de vida dos organismos influenciam diretamente os modelos de fluxo de matéria
química de um ecossistema.
Uma vez transformada em calor, a energia é perdida, ou seja, não pode mais ser utilizada pelo
organismo vivo para realizar suas atividades, processos fisiológicos, como a síntese de biomassa. “A
vida na Terra só é possível porque um novo suprimento de energia solar é disponibilizado todos os
dias” (Townsend; Begon; Harper, 2009). No entanto, a energia não pode sofrer ciclagem e reciclagem,
mas a matéria sim (Begon; Townsend, 2021). Portanto, após se alimentar de um organismo,
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consumidores (primários, secundários, terciários etc.) precisam que a biomassa ingerida seja
assimilada pelo seu sistema digestório para, só assim, ser utilizada para produzir nova biomassa.
Em geral, a qualidade do alimento disponível para herbívoros e detritívoros é mais baixa do que
para carnívoros. As plantas e os detritos são construídos a partir de compostos de carbono
relativamente complexos, como celulose, lignina e ácidos húmicos, de difícil digestão. Além disso,
plantas e detritos têm baixas concentrações de nutrientes. Os corpos de animais, por sua vez, têm
uma razão carbono/nutriente normalmente similar à dos animais que os consomem, sendo assim
mais prontamente assimilados. (Cain; Bowman; Hacker, 2018, p. 478)
A Biogeoquímica é a ciência que estuda os processos químicos ocorridos dentro dos fluxos de
elementos químicos orgânicos e inorgânicos. Falaremos mais sobre essa temática a seguir, mas agora
é importante pensarmos que os nutrientes são adquiridos e perdidos em um ecossistema de
diferentes maneiras.
2.2 PIRÂMIDES ECOLÓGICAS
Nós podemos descrever graficamente as relações qualitativas e quantitativas entre os diferentes
níveis tróficos presentes em um ecossistema por meio de pirâmides ecológicas. Essas pirâmides
demonstram que, analogamente, há uma hierarquia ecológica no que tange à alimentação e que há
uma maior quantidade de organismos na base, e que essa quantidade vai diminuindo à medida que
nos aproximamos do ápice da pirâmide. Contudo, veremos que nem sempre há essa relação, uma vez
que o fluxo energético entre os níveis tróficos difere entre os tipos de ecossistemas (Cain; Bowman;
Hacker, 2018). Logo, as principais pirâmides são as de biomassa e as de energia, seja em ecossistemas
terrestres ou aquáticos.
A energia produzida pelos autotróficos é maior do que a produzida pelos heterotróficos. Além
disso, a produção primária em ambientes terrestres é muito superior às taxas de herbivoria, que
naturalmente as diminuiria. Em ambientes aquáticos, o número de consumidores primários
(herbívoros) é maior, mas ainda não é muito representativo. Isso acarreta ilustrarmos sempre a
pirâmide de energia com a base (referente aos seres autotróficos) mais larga, independentemente do
tipo de ecossistema (Cebrian; Lartigue, 2004). Por levar em conta a biomassa acumulada por área e
por unidade de tempo, em cada nível trófico, a pirâmide de energia é uma das melhores maneiras de
expressar a transferência de matéria e energia (Figura 2).
Figura 2 – Pirâmide de energia
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Crédito: Ricardo Degani/Shutterstock.
Uma vez que a biomassa representa a quantidade de matéria orgânica em uma dada área e que
sabemos os níveis tróficos dela, podemos ilustrar o fluxo de biomassa por intermédio da pirâmide de
biomassa, sendo que a cada nível trófico uma proporção da biomassa não é consumida. Seres
autotróficos geralmente são mais abundantes do que os outros níveis tróficos em ambientes terrestre,
portanto, a base da pirâmide de biomassa é larga. Em ecossistemas aquáticos, a biomassa é mais
reduzida do que o restante dos níveis tróficos, tornando a pirâmide de biomassa invertida em relação
à do ecossistema terrestre (Cain; Bowman; Hacker, 2018) (Figura 3). Quando isso ocorre, dizemos que
a pirâmide é invertida. Embora a pirâmide de biomassa seja comumente utilizada, ela tem dois
inconvenientes. Primeiro, ela atribui a mesma importância a diferentes composições químicas dos
diferentes tipos de tecidos vegetais e animais, sendo que cada um apresenta um valor energético
distinto. Segundo, porque ela não inclui a variável temporal ao tratar a biomassa em dado instante.
Figura 3 – Pirâmides ecológicas em diferentes tipos de ecossistemas
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Crédito: Hakan.Demir/Shutterstock.
TEMA 3 – CADEIAS E TEIAS ECOLÓGICAS
A nutrição produzida pelos seres autotróficos é utilizada por eles mesmos e pelos organismos
consumidores (heterotróficos). Em outras palavras, um indivíduo autotrófico (produtor primário)
degrada a matéria orgânica que produziu anteriormente, por meio do processo conhecido como
respiração. Ou seja, a energia solar recebida é transformada pela fotossíntese em açúcares (consumo
de gás carbônico), os quais são posteriormente degradados durante a respiração (liberação de
oxigênio e energia). Por sua vez, um consumidor primário (organismo heterotrófico) obtém sua
energia diretamente da degradação da matéria orgânica produzida por um produtor primário, ao
passo que um carnívoro, ou seja, um consumidor secundário em diante, obtém sua energia por meio
da degradação da energia contida em suas presas. Por fim, os decompositores, que também são
heterotróficos, obtêm sua energia da decomposição da matéria orgânica.
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Assim, uma cadeia alimentar é uma representação simplificada da dinâmica entre esses níveis
tróficos e as transmissões de matéria e energia (Figura 4a). Como os organismos usam os nutrientes
para seus processos vitais, parte da energia é consumida e parte é dissipada na forma de calor. Não
há transferência de energia entre os seres vivos, portanto, a transferência de energia é unidirecional.
No entanto, em um ecossistema as relações alimentares entre os organismos podem ser
extremamente complexas, em dado espaço e tempo. Assim, quando há a representação de várias
cadeias alimentares que se intercruzam, temos as teias alimentares (Townsend; Begon; Harper, 2009)
(Figura 4b).
Figura 4 – Exemplos de cadeia e teia alimentares: à esquerda, cadeia alimentar em um ecossistema
aquático; à direita, teia alimentar em um ecossistema terrestre
     
Créditos: EreborMountain/Shutterstock; DraWMan/Shutterstock.
TEMA 4 – CICLOS BIOGEOQUÍMICOS
Provavelmente todos já leram ou ouviram a seguinte citação clássica: “na natureza, nada se cria,
nada se perde, tudo se transforma”. Essa frase, atribuída ao químico francês Antonie L. Lavoisier em
meados de 1780, está relacionada à sua Lei da conservação da matéria ou Lei da conservação das
massas. Nela, Lavoisier descreve que uma série de processos químicos são encontrados na natureza,
por meio da transformação das substâncias reagentes em outras substâncias. Nutrientes são
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incorporados e perdidos por ecossistemas de muitasformas (Begon; Townsend, 2021), já que o aporte
de nutrientes em ecossistemas é feito por intermédio da decomposição química dos minerais que
compõem as rochas ou por fixação de gases que compõem a atmosfera (Cain; Bowman; Hacker,
2018). Os principais processos físico-químicos que envolvem os organismos vivos e a troca de matéria
com o ambiente, em um ciclo, são chamados de “ciclos biogeoquímicos” e serão discutidos neste
tópico.
4.1 CICLO DA ÁGUA
Um grande volume de matéria viva nas comunidades é composto de água. A água é uma
molécula inorgânica que sofre constantes transformações quanto ao seu estado físico da matéria e,
assim, permeia e constitui ambientes de água doce, salgada, solos, atmosfera e seres vivos. Estima-se
que 97,3% da água total disponível na biosfera esteja no oceano, 2% congelada (polos e calotas
glaciais), 0,67% subterrânea e apenas 0,01% em rios e lagos (Townsend; Begon; Harper, 2009).
A água no estado líquido presente em ambientes úmidos e aquáticos, bem como em seres vivos,
se transforma em estado gasoso (vapor d’água) por meio do processo de evaporação, atingindo a
atmosfera (Figura 5). Processos físico-químicos de seres vivos também liberam vapor d’água por meio
da excreção, respiração e, principalmente, transpiração. Ao passo que se acumulam na atmosfera, as
moléculas de água na forma de vapor se condensam (condensação) e retornam à superfície terrestre
por intermédio de chuvas, neve ou granizo (precipitação).
Figura 5 – Ciclo da água
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Crédito: Ody_Stocker/Shutterstock.
4.2 CICLO DO CARBONO
Os seres vivos apresentam carbono em sua composição química em diversos tecidos, mas a
maioria do carbono, durante o ciclo, está no estado gasoso, principalmente na forma de dióxido de
carbono (CO2). Isso porque os principais processos que conduzem o ciclo de carbono são a
fotossíntese e a respiração (Townsend; Begon; Harper, 2009). A fotossíntese realizada por organismos
aquáticos e terrestres consome esse dióxido de carbono, ao passo que a respiração de plantas,
microrganismos e animais libera o carbono retido de volta à água e ao ar (Figura 6).
Os reservatórios de carbono advindos da decomposição e do acúmulo de matéria orgânica há
milhões de anos ficaram em dormência por todos esses anos. No entanto, atualmente tivemos a
descoberta desses reservatórios fósseis para a geração de energia, os chamados “combustíveis
fósseis”.
Figura 6 – Ciclo do carbono
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https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 13/22
Crédito: VectorMine/Shutterstock.
4.3 CICLO DO FÓSFORO
Apesar de pouco citado, o fósforo é um importante nutriente para as plantas e ainda constitui o
material genético dos organismos, como fosfato dos nucleotídeos. Ainda, faz parte da composição
química da molécula utilizada como energia nas células (o ATP), assim como de diversas outras
moléculas. Os principais estoques de fósforo estão na água do solo, em ambientes aquáticos e em
rochas e sedimentos oceânicos (Figura 7). Assim, a maior parte da liberação de átomos de fósforos
nos ambientes se dá por desagregação química de rochas. Quando essa liberação ocorre, há o
escoamento de fósforo para os ambientes aquáticos e terrestres, que será incorporado pelos
organismos os quais habitam esses ambientes (Townsend; Begon; Harper, 2009).
Figura 7 – Ciclo do fósforo
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Crédito: VectorMine/Shutterstock.
4.4 CICLO DO NITROGÊNIO
A transformação dos nutrientes entre os mais variados ambientes e a troca desses ambientes
com os organismos que ali vivem é um dos exemplos de como encontramos o nitrogênio no planeta.
Enquanto gás, o nitrogênio atmosférico é fixado. Por ações do intemperismo, o nitrogênio chega à
superfície, em comunidades terrestres e aquáticas, e outra parte é sedimentada nos fundos oceânicos.
Essas transformações são muito importantes porque determinam a disponibilidade do nitrogênio
para a incorporação das plantas e o quanto será perdido naquele ecossistema (Cain; Bowman; Hacker,
2018).
O ciclo do nitrogênio é composto de quatro etapas de transformação (Figura 8): fixação,
amonificação, nitrificação e desnitificação. A fixação do nitrogênio no solo é dada por bactérias,
como as do gênero Rhizobium. A amonificação é a formação do íon amônio (NH4+) por meio da
decomposição da matéria orgânica. Na nitrificação, a amônia é convertida em nitrito por bactérias
Nitrosomonas e Nitrosococus, e íons nitrito (NO2–) em nitrato (NO3–) por bactérias do gênero
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Nitrobacter. Por fim, na desnitrificação as bactérias garantem que haja a transformação do nitrato no
gás nitrogênio.
Figura 8 – Ciclo do nitrogênio
Crédito: VectorMine/Shutterstock.
TEMA 5 – SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
Quando pensamos em todos os níveis de diversidade biológica (de populações, de comunidades
ou de ecossistemas), geralmente associamos a manutenção dessa diversidade apenas com sua
conservação e preservação. A maioria das pessoas sequer imagina a variedade de recursos ecológicos
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que são e que poderiam ser valorados economicamente. Discutiremos neste tópico sobre a relação
entre ecologia de ecossistemas e ecologia de comunidades, bem como ecologia e economia.
5.1 ECOLOGIA VERSUS ECONOMIA
Principalmente a partir da década de 1970, iniciou-se uma série de discussões acerca da
dependência econômica que a nossa sociedade tem em relação à natureza (Westman, 1977; Groot,
1987; Daily; Matson, 1997). Os serviços ecossistêmicos são contrapartidas vantajosas recebidas pelos
seres humanos ao manter e/ou recuperar a integridade dos ecossistemas (Begon; Townsend, 2021;
Embrapa, 2023). É um conceito que já vinha sendo cunhado e discutido em meados dos anos 1970,
mas que o interesse e a repercussão dessa conexão entre seres humanos e natureza têm
demonstrado cada vez mais interdependência (Hains-Young; Potschin, 2018). O que não é de se
espantar quando olhamos o número crescente de publicações sobre o tema nos últimos anos
(Martinelli; Ramborger, 2018; Parron et al., 2019).
Várias espécies geram valores econômicos diretos e outras têm valores potenciais (Primack;
Rodrigues, 2001). A alimentação humana de base vegetal e/ou animal é um exemplo de valor
econômico direto. No entanto, esses recursos alimentares só são possíveis porque no passado
passamos a cultivar, domesticar e selecionar geneticamente essas plantas e animais, que antes eram
linhagens selvagens (Townsend; Begon; Harper, 2009). Já os valores econômicos indiretos são aqueles
benefícios potenciais proporcionados pelo ecossistema. Por exemplo, o controle biológico de pragas,
o estudo de fármacos (que em sua grande maioria advém de princípios encontrados na natureza e
conhecidos por comunidades humanas tradicionais), o ecoturismo e a manutenção de recursos
(recursos alimentares por meio da polinização e dispersão, recursos hídricos etc.).
A influência das questões socioeconômicas na manutenção da biodiversidade atual é tanta que,
em 2021, houve a criação da Lei Federal
n. 14.119 (13 de janeiro de 2021), intitulada Política Nacional de Pagamento por Serviços Ambientais
(Brasil, 2021). Nessa lei, entre diversos parâmetros, há a definição, diretrizes e critérios para a
implantação de pagamento por serviços ambientais intencionais (Muradian, 2013; Muradian et al.,
2010). Isto é, estabelece os deveres e os direitos das pessoas físicas e jurídicas que dificultem ou
facilitem, respectivamente, a manutenção e recuperação da biodiversidade, entre outras (Figura 9).
Até porque, em ecossistemas naturais, o impacto econômico da degradação e poluição ambiental não
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é a única preocupação de cientistas. Existem ainda questões de saúde pública, bem-estarhumano e
diversos problemas sociais (Embrapa, 2023).
Figura 9 – Exemplo de ecossistemas com e sem impactos drásticos à natureza, mesmo em escala local
(Estado do Mato Grosso): à esquerda, vista área do Parque Nacional do Xingu; à direita,
desmatamento gerado para monocultura
Crédito: Paralaxis/Shutterstock.
5.2 ABORDAGEM DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS
Alguns ecólogos e ecólogas tem argumentado que o conceito de serviços ecossistêmicos pode
ter um ponto de vista antropocêntrico em relação à natureza, já que a natureza não existe para nos
servir (Bekessy et al., 2018). No entanto, indubitavelmente essa discussão é importante para trazer à
tona diversos temas ecológicos e de conservação. Segundo a Avaliação Ecossistêmica do Milênio
(MEA, 2005, sigla em inglês), a abordagem dos serviços ecossistêmicos tem como premissas:
1. visão sistêmica e interdisciplinar;
2. valorização dos serviços ecossistêmicos ao relacioná-los com o bem-estar humano;
3. internalização dos custos de manutenção dos serviços ecossistêmicos nos sistemas produtivos;
4. aproximação de ciência e políticas públicas.
No Brasil, houve a adoção dos conceitos e critérios de classificação propostos pela MEA em 2005.
Os serviços ecossistêmicos foram divididos nas seguintes modalidades: serviços de regulação
(climática, sanitária, biológica etc.), serviços de provisão (abastecimento de água, alimentos etc.),
serviços culturais (ecoturismo, recreação, religiosidade, cultura etc.) e serviços de suporte (formação
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de solo, ciclagem de nutrientes etc.). Portanto, não somente a preservação e conservação dos
ambientais naturais são considerados serviços ecossistêmicos. Até mesmo as atividades agropecuárias
são beneficiadas pelos sistemas ecossistêmicos, tanto pelo fornecimento de água, ciclagem de
nutrientes para fertilidade do solo e polinização, entre diversos outros benefícios (Figura 10).
Figura 10 – Plantas importantes para a alimentação mundial e que são polinizadas por animais: soja,
planta polinizada principalmente por abelhas; café, planta polinizada principalmente por aves e
insetos
Crédito: S.O.E/Shutterstock; Anupong Jeerachaipansakul/Shutterstock.
As agroflorestas ou sistemas agroflorestais são exemplos reais de sistemas ecossistêmicos
operantes no Brasil, principalmente nos estados do Pará, Minas Gerais e Maranhão (Figura 11).
Agroflorestas unem espécies arbóreas e culturas agrícolas, melhorando a qualidade dos recursos
ambientais por promover as interações ecológicas e econômicas (Balbino; Barcellos; Stone, 2011).
Nessa atividade, além da promoção de alimentos pelo cultivo de plantas, há a manutenção do
equilíbrio biológico local, estocagem de carbono, estabilidade do clima (local e global), aumento da
biodiversidade e alta taxa de polinização (Nerlich; Graeff-Hõnninger; Claupein, 2013).
Figura 11 – Exemplos de sistemas agroflorestais na Mata Atlântica: sistema agroflorestal de mandioca
com diversas plantas nativas; sistema agroflorestal com banana, mamão, e diversas espécies nativas
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Crédito: Luisaazara/Shutterstock; Alf Ribeiro/Shutterstock.
Muitos ainda são os desafios para aplicar e formular metodologias que sanem as demandas e
lacunas em relação aos serviços ecossistêmicos, em âmbito regional e local. Seja do ponto de vista
técnico, seja sobre as políticas ambientais, visam sempre atingir eficiência e sustentabilidade nos
setores agropecuário e florestal, além da valorização da cultura e do turismo local (Embrapa, 2023).
NA PRÁTICA
Vamos retomar o que aprendemos sobre conceitos e ferramentas de estudos da Ecologia de
Ecossistemas? Propomos ir até um ambiente natural perto de casa ou do trabalho, pode ser um
pequeno jardim, um parque ou um pequeno curso d’água. Com um olhar de observador e um pouco
de paciência, convidamos a observar os componentes bióticos e abióticos desse pequeno
ecossistema. Munido de material para anotar (lápis, caneta, caderno etc.), listar esses componentes e
criar possíveis cadeias alimentares que somos capazes de observar ou instintivamente supor.
Após isso, convidamos todos a discutir com amigos e colegas sobre as diferenças encontradas
durante essa atividade e os possíveis fluxos da matéria e energia descobertos.
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FINALIZANDO
Uma vez que o ecossistema trata das relações entre todas as partes integrantes da natureza,
nesta etapa, conhecemos os principais componentes de um ecossistema. Portanto, discutimos sobre
como, quando e onde os componentes abióticos e bióticos se correlacionam, juntamente com o
ambiente físico e químico que os permeiam.
Vimos também que as comunidades são tão dinâmicas que geram um fluxo de matéria e energia
no âmbito dos ecossistemas. Relacionamos as características intrínsecas dos organismos ao papel que
eles desempenham no que tange a esses fluxos, por meio dos níveis tróficos de produtores,
consumidores e decompositores. Além disso, percorremos a dinâmica alimentar por intermédio das
cadeias e teias ecológicas, bem como os fluxos de nutrientes por meio dos ciclos biogeoquímicos.
Por fim, tratamos da ligação entre Ecologia e Economia. Vimos que, embora muitas pessoas
acreditem que essas grandes áreas sejam antagônicas e até mesmo opositoras, na verdade a
economia também é dependente dos recursos e dinâmicas ecológicas. E usar essa relação entre essas
áreas de forma coordenada e sustentável é o caminho para a conservação das espécies, inclusive a
nossa.
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