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AMPUTAÇÕES DO MEMBRO INFERIOR E REABILITAÇÃO
Professor: Pedro Oliveira
INTRODUÇÃO
As amputações do membro inferior (MI) envolvem a retirada parcial ou total do segmento visando à preservação da vida e da funcionalidade.
É o procedimento cirúrgico mais antigo de que se tem notícia, cuja indicação está relacionada a várias causas, como:
Disfunções vasculares sejam venosas, sejam arteriais, metabólicas, traumáticas, tumorais, infecciosas ou decorrentes de deformidades congênitas ou adquiridas.
INTRODUÇÃO
As amputações do MI podem ser realizadas em diversos níveis:
De pé, como Lisfranc e Chopart,
Desarticulação do tornozelo tipo: Syme ou a Pirogoff,
Abaixo do joelho, ou transtibiais, ou acima, ou transfemorais;
A desarticulação do joelho;
As mais proximais, como as desarticulações do quadril e as hemipelvectomias.
Os níveis mais prevalentes de amputação do MI são os transtibiais e os transfemorais.
A indicação do nível ideal deve ser definida com base nas condições vasculares e na viabilidade dos tecidos, além da futura indicação protética para o retorno funcional da marcha.
O segmento mais distal preservado no MI é denominado coto de amputação.
Níveis de amputação
Complicações
Pode haver complicações após as cirurgias de amputação do MI, como:
Dor ou sensação fantasma;
Dor no coto de amputação;
Neuromas,
Deiscências na cicatriz;
Atrofia muscular e/ou deformidades articulares.
Reabilitação
A reabilitação é dividida em:
Fase pré-protetização, na qual os exercícios terapêuticos e o enfaixamento do coto são fundamentais,
Fase pós-protetização, com o treino das diferentes fases da marcha, buscando ganho de autonomia e funcionalidade.
Reabilitação
MARCHA NORMAL E SUAS ALTERAÇÕES NO PACIENTE COM AMPUTAÇÃO DE MEMBRO INFERIOR
Em um indivíduo com amputação, espera-se que a marcha seja a mais similar possível à normal, segura, eficiente e simétrica.
No entanto, alguns desvios são recorrentes, de causas relacionadas ao paciente, por fraqueza muscular, por desequilíbrios musculares, por deformidades, por neuromas ou relacionadas aos componentes da prótese, como desalinhamentos, comprimento inadequado, componentes não apropriados ou desajustados.
Fases da marcha
TIPOS DE PRÓTESES
As próteses de MI podem ser de diversos materiais e modelos, sendo classificadas como:
Exoesqueléticas ou convencionais, mais antigas e pouco prescritas na atualidade;
Endoesqueléticas ou modulares são hoje mais frequentemente prescritas por permitirem melhor alinhamento entre os componentes protéticos, facilitando, também, a troca de componentes quando necessário.
As Figuras 8A e B mostram uma prótese endoesquelética.
As Figuras 9A e B mostra uma prótese endoesquelética com encaixe tipo kondylen bettung münster (KBM).
Lembrar
As informações sobre a qualidade de vida, a dor, a mobilidade, o uso da prótese e a atividade empregatícia têm sido amplamente descritas como medidas importantes para avaliar as necessidades de reabilitação da pessoa com amputação.
REABILITAÇÃO
“Que eu seja a coragem de acolher a vida que está por vir”
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