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Aspectos Regulatórios de Terapias Integrativas e Complementares UNIDADE 1 - A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) Unidade 1 / Aula 1 O processo de construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) Práticas integrativas e complementares (PIC) são métodos que empregam meios terapêuticos fundamentados na sapiência tradicional, evocados com o intuito de atuar na prevenção de numerosas enfermidades, como hipertensão e depressão, podendo atuar também em doenças crônicas, de forma a agir paliativamente ou em conjunto com alopatia. Introdução à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) Historicamente, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) surgiu nos anos 1980 no Brasil, a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que teve ação de promoção, para que discussões fossem realizadas e houvesse, a partir daí, um grande crescimento acerca das políticas públicas em torno das novas formas de cuidar da saúde, tendo como foco a disponibilização da possibilidade de acesso dessas formas terapêuticas para a população. A contar dessa demanda de novas técnicas de prevenir e promover a saúde aos seus pacientes, seguindo de forma clara as diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), que dizem que a saúde é o bem-estar biopsicossocial, e compreendendo que o ser humano é a junção das estruturas fisiológicas do corpo e psíquicas da mente, para tratar de forma unificada, no ano de 2006, foi criada e editada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Deste modo, com a implantação das PNPIC, houve a regularização dessas novas terapias e sua aplicação através do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo seu respectivo escrito relata, o processamento de descentralização da saúde por meio da atenção primária e a colaboração popular proporcionam aos municípios grande emancipação e independência. Dessa maneira, as técnicas que constam relacionadas nos documentos que fazem parte da PNPIC são preconizadas e seu desimpedimento na cadeia de atendimentos subordina-se da utilização da administração local, levando em conta suas predileções de procura. A Portaria nº 145, de 11 de janeiro de 2017, incluiu a lista de procedimentos já prestados pelo SUS no âmbito da atenção básica, acrescentando novas práticas às existentes, totalizando 29 terapias do tipo PICS que poderiam ser ofertadas pela rede do SUS, dispostas nos diversos graus de intrincamento do serviço de saúde, nada obstante, mais centradas nas ofertas presentes na atenção básica As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) são procedimentos que empregam artifícios fundamentados em saberes tradicionais, voltados a precaver inúmeras patologias, desde uma depressão e hipertensão até casos mais graves. As PICS também podem ser utilizadas com artifícios de apoio em casos de terapias paliativas, de certas patologias crônicas, entre outros casos que a terapia convencional já desacreditou. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferta as PICS nos dias que correm, de maneira completa e sem custos adicionais aos usuários, além dos impostos por eles pagos, e são constituídas por 29 modalidades de terapias. As PICS tiveram seu início de atendimento pela principal porta de entrada do SUS, que é a Atenção Básica, sendo cuidadas pelas secretarias estaduais e municipais. Para que a PNPIC fosse possível, foi necessário a realização da promulgação e da implantação de normas e regulamentos, que surgem de forma documental, tendo sua elaboração realizada durante conferências e reuniões e, somente após chegarem a um denominador comum, foram publicadas e implementadas. Implementação da PNPIC Indícios científicos vêm demonstrando as vantagens da terapêutica que faz a mescla da medicina convencional e das práticas integrativas e complementares. Assim sendo, observa-se um aumento nos números de profissionais qualificados e instruídos e, com isso, ocorre também uma valorização dos saberes tradicionais, os quais deram origem a muitas dessas terapias. A concepção da PNPIC tendo sua implantação no SUS iniciou do acolhimento das regras, normas e recomendações advindas de inúmeras conferências ocorridas no ambiente nacional de saúde e das advertências, observações e indicações da Organização Mundial da Saúde (OMS). No ano de 2003, no mês de junho, pessoas que formavam comitês ligados às associações nacionais de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica fizeram reuniões com representantes, incluindo o próprio Ministro da Saúde, oportunidade na qual, mediante a presença dele e por sua própria solicitação, ficou estabelecido um agrupamento de profissionais, que ficou sob a tutela e sendo coordenado pelo Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), e pela Secretaria-Executiva, contando com a participação de profissionais que fazem parte das secretarias de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, do Ministério da Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); associações brasileiras de Fitoterapia, Homeopatia, Acupuntura e Medicina Antroposófica, para discussão e implementação das ações, no sentido de elaborar a política nacional. Nesta reunião, foram também criados os primeiros registros documentas sobre a PNPIC. No dia 24 de setembro de 2003, em conferência, foi reunida uma equipe de administradores responsável pelo gerenciamento das atividades e pela elaboração da política nacional, instituindo, no meio de outras ocorrências, a constituição de quatro subgrupos de atividades, considerando as diferentes áreas, por causa das peculiaridades de cada uma delas. Como planejamento de produção da política, a equipe de administração produziu um projeto de ação a ser partilhado pelos subgrupos para, mais adiante, ser afirmado em documento técnico único relativo à política nacional. Os estados e municípios tiveram sua iniciação dos registros do que seria permitido dentro de seus territórios. Cada subgrupo teve liberdade para a tomada de diferentes planejamentos para a concepção de seu projeto de ação, concernindo que os subgrupos da homeopatia, fitoterapia e medicina antroposófica escolheram pela realização de conferências de amplitude nacional, com grande participação da sociedade civil organizada, além de conferências técnicas para a organização do projeto de ação. O subgrupo da medicina tradicional chinesa (MTC)/acupuntura fez a opção por encontros técnicos, embasados pelos documentos feitos pela OMS para essa área, entre outros. A equipe de administradores e os subgrupos de atividades tiveram, nesse momento inicial, a colaboração dos seguintes órgãos, entidades e instituições para a elaboração das normas e estratégias para implementação: na coordenação geral do processo de formulação da política nacional ficaram duas secretarias, o Ministério da Saúde, a Secretaria-Executiva e a Secretaria de Atenção à Saúde. Já no subgrupo de atividades na coordenação, ficou a Secretaria de Atenção à Saúde e a Secretaria de Gestão no Trabalho e Educação na Saúde; Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Como variações destes órgãos, estão associações e sociedades, tais como: Associação Médica Brasileira de Acupuntura (Amba); Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura (SMBA); Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB); Associação Brasileira de Fitomedicina (Sobrafito); Associação Brasileira de Medicina Antroposófica (ABMA), entre outras. Consolidação da PNPIC A consolidação dos serviços e das atividades dos subgrupos creditados pela Secretaria-Executiva e pela Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde e da redação do planejamento da proposta da Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares, em meados do mês de fevereiro do ano de 2005, subordinou o documento à apreciação para julgamento e para a sua possível validação pelas Câmaras Técnicas dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde e tratado naComissão Intergestores Tripartite. No ano de 2005, no mês de setembro, o documento, que mais cedo, no mês de fevereiro desde mesmo ano, foi validado pelas secretarias, teve sua exposição, tratando da leitura e da discussão de seus termos, em uma conferência cotidiana do Conselho Nacional de Saúde (CNS), e passou por uma submissão, por intermédio e indicação do CNS, à Comissão de Vigilância Sanitária e Farmacoepidemiológica, para ter seu conteúdo e sua procedência julgados e posterior publicação. Até chegar a um ponto em comum e após muitas conferências entre profissionais e equipes técnicas do Ministério da Saúde e de suas secretarias e da CNS, o planejamento de política foi uma vez mais confrontado e pedida sua aceitação ao CNS, sendo que isso ocorreu no último mês do ano de 2005. Essa foi somente mais uma etapa, pois o texto continha limitantes relativos ao que se apresentava em sua redação e às atividades técnicas, as quais seriam mediadas e empregadas na medicina tradicional chinesa e acupuntura e até mesmo voltadas à denominação e nomenclatura da política que estava em averiguação. Ainda no mês de dezembro do ano de 2005, o CNS sugeriu que fosse realizada a revisão de trechos do documento que continham informações sobre a medicina tradicional chinesa e a acupuntura e que tivesse a inserção de outra atividade, que se tratava do termalismo social e crenoterapia, devendo a apreciação e apresentação do relatório conter os resultados das análises realizadas pelo Grupo das Águas, do CNS. Em vista disso, foi estabelecida uma comissão construída e criada pelo CNS, a qual teve em seu escopo como membros participantes representantes do CNS, profissionais técnicos do Ministério da Saúde e conselheiros que não faziam parte de nenhum dos conselhos envolvidos, para dar um outro olhar. Essa união de pessoas teve o propósito de discutir e, por fim, redigir o projeto final, que foi avaliado pelo CNS, que teve o prazo de dois meses para chegar a um denominador comum e apresentar em conferência em fevereiro de 2006. Na data marcada, com o projeto redigido de forma finalizada, com todas as alterações e sugestões devidamente seguidas e constantes no texto, finalmente o projeto teve sua aprovação pelo CNS, concretizando, assim, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, a qual foi publicada na forma das Portarias ministeriais nº 971, de 3 de maio de 2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006. Unidade 1 / Aula 2 Documentos técnicos PNPIC O que são documentos técnicos da PNPIC A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) abrange os procedimentos médicos e os meios terapêuticos, que são chamados pela OMS como medicina complementar, alternativa ou medicina tradicional, que estão ligados à busca pelo equilíbrio do corpo através de estímulos que ativam as ferramentas intrínsecas orgânicas, para que se recupere o bem-estar e se previna pioras, com técnicas seguras e acolhedoras, que auxiliam na formação da conexão terapêutica e na união entre o meio ambiente, a sociedade e o ser humano. Nas terapias contempladas pela PNPIC, há também o compartilhamento da visão do processo saúde, doença e autocuidado. A OMS, no término dos anos 1970, produziu o programa de medicina tradicional (MT), com o objetivo de formular as políticas e as diretrizes que norteariam essa área. A partir disso, foram divulgadas diversas resoluções e comunicações, com o intuito de afirmar o compromisso da OMS de incentivar a PIC, para que os estados tenham estímulo para a formulação e a implementação da PNPIC em seus territórios e do uso integrado e racional da MT nos sistemas de atendimento à saúde, assim como o fomento às pesquisas científicas nessa área para produção e elaboração de conhecimento, demonstrando resultados quanto à segurança do seu uso e ao grau de eficácia e qualidade, fato que está relatado no documento emitido pela OMS intitulado Estratégia sobre Medicina Tradicional do ano 2002 até 2005. Este documento já estava em andamento na década de 1970 pela OMS, porém, no Brasil, essa abordagem teve início nos anos 1980, após a criação do SUS e da descentralização da saúde, que deu maior poder de decisão aos estados e municípios e permitiu que a população desse sua opinião. Isso prova a autonomia dada para as decisões de suas políticas, promoção, e recuperação da saúde, permitindo que práticas inovadoras pudessem ser aplicadas. Para que tudo fosse possível, alguns momentos foram de grande importância nessa caminhada para regularizar e traçar objetivos e diretrizes da PNPIC: 1985: ocorreu a comemoração da aliança entre o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), Fiocruz, UERJ e Instituto Hahnemaniano do Brasil, com a intenção de institucionalizar a assistência homeopática na rede pública de saúde. 1986: 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS), considerado o ponto zero para a oferta da PNPIC no sistema de saúde do Brasil. Ao seu final, foi elaborado o relatório final pela introdução de práticas alternativas de assistência à saúde no âmbito dos serviços de saúde, possibilitando ao usuário o acesso democrático de escolher a terapêutica preferida. 1995: a instituição do Grupo Assessor Técnico-Científico em Medicinas Não Convencionais, através da Portaria GM nº 2.543, de 14 de dezembro de 1995, editada pela então Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. 2003: criação de equipe de trabalho no Ministério da Saúde, que teve como objetivo a criação da Política Nacional de Medicina Natural e Práticas Complementares, denominada, atualmente, de PNPIC. 2005: relatório final do seminário “Águas Minerais do Brasil”, em outubro, que indica a constituição do projeto piloto de termalismo social no SUS, e o decreto presidencial que cria o grupo de trabalho para elaboração da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. A utilidade dos documentos técnicos da PNPIC A concepção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) apresenta como ambiente de atuação seu início com a educação popular, arte, cultura e desenvolvimento social. No SUS, são em número diminuído, destacando-se o serviço das “práticas não alopáticas” da capital mineira, em que a medicina antroposófica, com a homeopatia e a acupuntura, foi inserida na rede municipal inicialmente. Em novembro de 2004, o serviço comemorou uma década de existência, com um aumento nos números de atendimentos. No estado de São Paulo, houve destaque da Associação Comunitária Monte Azul, que auxilia há mais de um quarto de século, oferecendo à comunidade tratamentos não alopáticos, como massagens, arteterapia e outras aplicações, sendo que, desde 2001, firmou cooperação com a secretaria municipal de saúde para auxiliar na implantação da estratégia saúde da família no município. O Ministério da Saúde, respondendo à exigência de dominar as experiências que já vinham sendo aplicadas em rede pública de vários cidades e estados, assumiu como plano a efetuação de uma investigação nacional que tivesse o envolvimento da verificação das práticas já aplicadas no SUS, tendo como atividade principal aqueles com vínculo com a MT chinesa ou acupuntura, a homeopatia, a fitoterapia e a medicina antroposófica, complementadas pelas técnicas e destrezas complementares à saúde. A análise se deu pelo Departamento de Atenção Básica, da Secretaria de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, no primeiro semestre do ano de 2004, e ocorreu pelo emprego de questionário, que foi remetido para todos os administradores dos estados e municípios, responsáveis pela rede de saúde, tendo como total mais de 5 mil questionários enviados, porém somente 1.340 questionários tiveram devolutiva, e foram com essas repostas que os resultados analisados geraram um relatório da situação das práticas integrativas e complementares nas redes de saúde dos municípios e estados, que revelaram a organização de um pequeno número dessas terapias em cerca de 26 estados brasileiros – 19 capitais e 213 municípios empregavamas práticas complementares. Mesmo com o número reduzido de retorno dos questionários, a amostra foi considerada significativa e estatisticamente quando remetida ao âmbito nacional. Com isso, ficaram também determinados alguns objetivos a serem cumpridos, como incorporar a PNPIC ao SUS, pensando na prevenção de pioras do paciente e no restabelecimento da saúde, com destaque para a atenção básica, por ter uma forma de tratar focada em um cuidado continuado, com humanização e cuidado total do bem-estar do corpo e da mente; colaborar para o crescimento da reparabilidade do conjunto e o aumento do acesso da população às PNPIC, assegurando a eficácia, a qualidade, a segurança e a eficiência no uso das PIC; promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável de comunidades; por fim, estimular as ações referentes ao controle/participação social, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde. Como utilizar os documentos técnicos da PNPIC Após as reuniões e conferências da OMS e das organizações e associações brasileiras sobre a MT chinesa e as terapias complementares que trouxeram as definições e traçaram os objetos como resultado das diretrizes, esse conjunto de ações levou à estruturação e à consolidação da concentração em PIC por meio do incentivo à inclusão da PNPIC em todas as categorias de atenção, tendo como ponto focal a atenção básica. Houve também a categorização e a inclusão no desenvolvimento da PNPIC, pensando nos profissionais que poderiam prestar esse tipo de atividade, e formulou-se uma diretriz regulamentando o caráter multiprofissional e os níveis de atenção que cada um poderá atender. A instalação e o estabelecimento de ações que fortificassem as iniciativas já em andamento e a busca por estabelecer formas que promovessem o aumento nos valores e mecanismos de financiamento para essas atividades. Realizou-se a concepção de regulamentos e diretrizes técnicas e operacionais para o estabelecimento e o desenvolvimento, para que essas técnicas complementares pudessem ser abordadas no SUS, junto à articulação da Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas e demais políticas do Ministério da Saúde. Toda esta ação culminou para o desenvolvimento e a suplementação de artimanhas para a qualificação dos profissionais e das técnicas em PIC, em especial, as que atuarão no SUS, para que estejam em harmonia com os princípios e as diretrizes estipulados para o recebimento de educação permanente. Houve a promoção da divulgação e do partilhamento dos conhecimentos básicos sobre a PIC para os trabalhadores em saúde, administradores e pacientes que utilizassem os serviços de saúde, para que tivessem o conhecimento de que os tratamentos podem incluir metodologias não convencionais, mas participativas, que façam a união da terapia convencional com as integrativas e complementares. Ocorreu o suporte técnico e/ou financeiro a delineamentos de qualificação de profissionais prestadores que visam à atuação na área de comunicação, informação e educação, para encorajar a popularização da PIC e ter como foco de atuação estratégias que sejam exercidas na Estratégia Saúde da Família e no programa de agentes comunitários de saúde. Estes suportes têm como finalidade a elaboração de materiais de divulgação impressos, como cartilhas, folhetos e cartazes, e visuais, como vídeos, visando à ascensão de procedimentos informativos, com a intenção de divulgar e esclarecer sobre as PIC, considerando as singularidades culturais e regionais brasileiras e de seus públicos-alvo e prestadores de serviço, bem como os professores e estudantes das diversas áreas voltadas à saúde e à comunidade em geral. Estas ações estão sempre estabelecendo o intercâmbio técnico-científico, visando à propagação do saberes e à permuta de informações decorrentes das experiências na área da atenção à saúde, formação, educação no campo permanente e pesquisa com unidades federativas e países onde a prática da PIC seja norteada por um plano de ação e esteja também vinculada ao serviço público de saúde. A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi publicada no Brasil em 2006. As práticas corporais integrativas fazem parte desta política e estão presentes nos serviços de saúde brasileiros. Embora oficializado, o conceito de Práticas Corporais Integrativas não está consolidado na literatura, e seu emprego em documentos governamentais é impreciso. Assim, sugiro a leitura deste artigo, o qual propõe uma definição baseada na experiência de grupos de Práticas Corporais Integrativas vinculados à Atenção Básica em Florianópolis/SC, bem como oferecer uma alternativa aos problemas de registro e monitoramento da PNPIC. Os determinantes sociais do processo saúde-doença e o desafio da integralidade do cuidado levaram a Organização Mundial da Saúde a propor as medicinas alternativas e complementares para comporem as políticas de saúde. No Brasil, em 2006, foi publicada a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), ferramenta para a institucionalização da homeopatia no Sistema Único de Saúde (SUS). Este trabalho analisa o conhecimento dos gestores da saúde de municípios de São Paulo sobre a PNPIC e sua influência na atenção em homeopatia. Em 2008, foram identificados, no Datasus, os municípios que realizaram consultas homeopáticas entre 2000-2007, os gestores foram entrevistados, e os resultados, analisados quanti-qualitativamente: dos 645 municípios, 47 ofertaram homeopatia, e com 42 foram realizadas entrevistas. Unidade 1 / Aula 3 Implementação das diretrizes Introdução das diretrizes da PNPIC A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) abrange os procedimentos médicos e os meios terapêuticos na implementação das diretrizes sob as asserções que nortearam todos os caminhamos trilhados. O prosseguimento da medicina tradicional chinesa – acupuntura (MTCA) em peculiaridade multiprofissional está contextualizado para as classes profissionais constantes no quadro de trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e em conformidade com o nível de atenção a ser utilizado na MTCA. No caso da homeopatia, a premissa utilizada para o seu desenvolvimento dentro da PNPIC também levou em consideração que quem a realizaria seria uma equipe multiprofissional, tendo sempre em mente quem seria a equipe e em qual nível de atenção seria realizada a prestação de atendimento dentro do SUS. A primeira prática integrativa e complementar em saúde (PIC) foi a MTCA, que trabalha com estímulos do fluxo de enérgico do corpo através de agulhas implantadas em pontos específicos do corpo, buscando a homeostase fisiológica do organismo. Seguida da homeopatia, que é a terapia que busca a cura pelo semelhante, isto é, a mesma substância que está causando a doença pode curá-la ou aliviar seus sintomas. O remédio homeopático tem doses pequenas, que promovem o alívio ao invés de gerá-los. Posteriormente, as plantas medicinais e a fitoterapia, sendo que este é um medicamento oriundo de derivados vegetais, dos quais é feito extrato e tem sua concentração dos fitoquímicos existentes nas plantas medicinais. As plantas medicinais, ou drogas vegetais, são as substâncias utilizadas in natura, sem processamento químico ou industrial. Tendo essa realidade como norteadora, foram criadas as diretrizes para nortear, regularizar e implementar as PICS. Para a MTCA, foram elaboradas oito diretrizes; para a gestão da homeopatia, sete diretrizes; para a regularização da utilização das plantas medicinais e da fitoterapia destinadas, nove diretrizes. Ainda, houve a formulação de uma diretriz para gerir a medicina antroposófica e uma diretriz que regulamentasse tudo voltado ao termalismo social e à crenoterapia. As diretrizes, de forma geral, regulamentarão a estruturação e o fortalecimento dos diversos setoresque envolvam da MTCA 1 até a MTCA 8; o aprimoramento de formas para propiciar a qualificação dos profissionais que atuam no SUS; auxiliarão na divulgação sobre explicações dos métodos; garantirão que todos tenham acesso à metodologia e aos materiais necessários para sua aplicação; a realização do acompanhamento durante o tratamento; o incentivo aos estudo científicos; a integração nas políticas de saúde; a garantia no auxílio de financiamentos. Com relação às diretrizes que nortearam a homeopatia (H1 a H7), que tem como inicial a implementação dessa técnicas nos variados níveis de complexidade de atenção, ter a segurança de manter os financiamentos para a realização dessa técnica; prover o acesso dos pacientes da rede SUS aos medicamentos homeopáticos, apoiando os trabalhos que visam à melhora na formação e educação de profissionais de qualidade; validação e manutenção da homeopatia no SUS, socializando o aprendizado, a pesquisa, os estudos científicos e o atendimento seguindo as características populacionais. As diretrizes que regulamentam a utilização das plantas medicinais e fitoterapia (PMF1 a PMF9) iniciam-se com a criação de um glossário de plantas medicinais; a análise sobre distribuição aos pacientes do SUS; formação e manutenção do conhecimento, avaliando a introdução dos tratamentos com plantas medicinais e fitoterapia no SUS; toda parte de incentivo, seja para estudos científicos ou implementação, para que a população tenha conhecimentos e os profissionais se aprimorem. Diretrizes da PNPIC A criação das diretrizes da PNPIC é dividida pela técnica empregada: MTCA (medicina tradicional chinesa – acupuntura), H (homeopatia) e PMF (plantas medicinais e fitoterapia). As diretrizes são: MTCA 1: organização e consolidação da atenção em MTCA no SUS, com impulso da introdução da MTCA em todos os graus de atendimento, com prioridade para a atenção básica. MTCA 2: prosseguimento de habilidades de destrezas em MTCA para trabalhadores do SUS, de acordo com os princípios e as orientações acerca da educação permanente no SUS. MTCA 3: disseminação e referência dos conhecimentos básicos em MTCA para pacientes, trabalhadores e administradores do SUS. MTCA 4: salvaguarda do ingresso aos materiais estratégicos para MTCA no entendimento da preservação da qualidade e segurança das atividades. MTCA 5: amadurecimento das atividades de assistência e avaliação para MTCA. MTCA 6: incorporação das atividades da MTCA com os princípios da saúde. MTCA 7: estímulo à pesquisa, com a intenção de financiar a MTCA no SUS como porção estratégica de planos de pesquisa no sistema. MTCA 8: garantia monetária para as atividades da MTCA. H 1: inclusão da homeopatia nos vários graus de complexidade do sistema de atendimento, com destaque para a atenção básica, através de atividades de prevenção, recuperação e promoção da saúde. H 2: salvaguarda de incentivo qualificado para garantir o seguimento do grupo de trabalhos fundamentais para a boa prática em homeopatia, observando as suas particularidades técnicas. H 3: fornecimento do ingresso aos pacientes do SUS aos fármacos homeopáticos receitados, na expectativa do aumento da produção pública. H 4: suporte a propostas de construção e educação contínua, proporcionando a particularidade técnica dos trabalhadores e concordância com as doutrinas da política nacional de educação permanente. H 5: rastreamento e aferição da adição e efetivação da atenção homeopática no SUS. H 6: associar conhecimentos acerca da homeopatia e particularidades da sua prática, conciliando-as aos vários grupos populacionais. H 7: sustentar o progresso de estudos e pesquisas que analisem a propriedade e requintem a atenção homeopática no SUS. PMF 1: produção da listagem nacional de plantas medicinais e de fitoterápicos. PMF 2: fornecimento do acesso a plantas medicinais e fitoterápicos aos pacientes do SUS. PMF 3: instrução e educação contínua dos trabalhadores da saúde em plantas medicinais e fitoterapia. PMF 4: rastreamento e aferição da adição e efetivação da atenção das plantas medicinais e fitoterapia no SUS. PMF 5: consolidação e aumento da atuação popular e do controle popular. PMF 6: instauração de políticas de custeios para o progresso de ações focadas na introdução das plantas medicinais e da fitoterapia no SUS. PMF 7: encorajamento à pesquisa e progressão de plantas medicinais e fitoterápicos, privilegiando a biodiversidade nativa. PMF 8: incentivo da utilização consciente de plantas medicinais e dos fitoterápicos no SUS. PMF 9: salvaguarda do acompanhamento da particularidade dos fitoterápicos pelo sistema nacional de vigilância sanitária. Utilização das diretrizes da PNPIC A priorização das técnicas deve sustentar a introdução de trabalhadores de saúde com especialização em acupuntura na esfera de apoio, atuação e corresponsabilização com a Estratégia Saúde da Família (ESF). Ficam descritas as funções dos trabalhadores que atuarão nessas áreas, tais como a maneira adaptada e programada seguindo seus trabalhos. Estes profissionais devem: agir na identificação, junto aos grupos de atenção básica, às equipes das unidades básicas (UBS) e da ESF e aos cidadãos, das técnicas que serão utilizadas em dada área; atuar na concretização coletiva de atos que incluam outras políticas sociais; avaliar, junto às ESFs e equipes de UBS, a repercussão na condição do progresso e da implementação dessa nova técnica MTCA, mediante indicativos previamente determinados. Realizar as atividades sempre com bases científicas de referência e contrarreferência de forma educativa, constitui-se na articulação entre as unidades mencionadas, sendo que, por referência, compreende-se o trânsito do nível menor para o de maior complexidade. Inversamente, a contrarreferência compreende o trânsito do nível de maior para o de menor complexidade. A realização de discussões clínicas dos casos de pacientes em reuniões tanto do núcleo quanto nas reuniões de equipes. Trabalhadores da saúde que exerçam práticas de acupuntura que estejam vinculados aos sistemas ambulatoriais especializados de média e alta complexidade têm por obrigação a participação em toda a sistemática para comprovações de referência e contrarreferência no processo educativo, sendo requisitos fundamentais, que estão intimamente ligados às questões de acessibilidade, universalidade e integralidade da assistência. Atuando em qualquer nível, o profissional, para realizar a acupuntura, deverá ter o título de especialista. Além disso, normas técnicas devem ser implantadas e incluídas para sua prática no SUS. A referência pode ser dividida em acolhimento, vínculo e cuidado do paciente, por exemplo, no tratamento ambulatorial, e a contrarreferência é o acompanhamento com os retornos. Pontos relevantes das diretrizes sobre os usuários do SUS são a realização de difusão das diferentes possibilidades terapêuticas com ponto focal na prevenção de pioras e promoção do bem-estar em práticas corporais. Para os profissionais, é a realização de difusão das diferentes possibilidades de utilização das terapias, o desejo de obtenções com especificidades segundo o modelo utilizado na rede de referências, mediante as medidas de biossegurança, sendo respeitadas como opções aos tratamentos convencionais. Para os administradores, gera a necessidade de custeio do meio de especializar e de capacitar seus subordinados que atuaram na iniciação e manutenção dessas práticas, podendo ser utilizados como forma de baratear essa demanda de recursos federais nesse investimento. Essa cinemática para a implantação da PNPIC gera mecanismos de custeio para que seja possibilitado o alcance aos materiais necessários, para que essas práticas alternativas sejam realizadas, e possibilita o alcance da população aos remédio voltados à homeopatia e a especialização e o ensino de prescrição aos profissionais. Para a utilização dos medicamentos tanto homeopáticos quantos fitoterápicos, tem-se a necessidade de adequação das farmácias públicas, atentando às características regionais e às legislaçõesvigentes. Há a necessidade de incentivo para a realização da inserção de planos da produção de matéria-prima homeopática e fitoterápica nos laboratórios oficiais, para fornecimento para as farmácias de manipulação, a fim de que seja possível a elaboração das medicações prescritas pelos profissionais devidamente inscritos. Unidade 1 / Aula 4 Responsabilidade institucionais Introdução à gestão da PNPIC Para iniciar nosso diálogo, surgem algumas questões: qual é a definição de gestão? Quais são seus tipos? Existem diferenças? Gestão nada mais é que um grupo de convicções que tem relações com as atribuições de programar, orientar, ordenar, gerir, fiscalizar e administrar algo. Prima por incentivar a participação, a autonomia e a responsabilidade de seus trabalhadores e usuários, tendo como foco pontos administrativos, os quais têm uma metodologia orientada na imersão político-administrativa, portanto têm uma parcela de componentes com cunho mais humanitário, sendo diferente de administração, que tem por significado planejar, ter o controle e dar dirigibilidade aos materiais, parte de custeio e força advinda do controle do ser humano. Devemos ter em mente que uma gestão de qualidade deve contemplar a aplicação dos princípios de gestão, que são: planejar, organizar, dirigir e controlar, tirando o máximo de proveito dos recursos ali disponíveis, podendo ser humanos, de custeio e físicos. A gestão, então, variará o grau e o nível hierárquico dentro do território nacional, sendo dividida em gestão federal, estadual e municipal. A gestão federal é a disseminação de poderio e soberania, de forma que o governo nacional e os subnacionais, como o poder estadual e o poder municipal, têm atribuições indissociáveis e opositoras para gerir perante ele, ampliando territórios e as mesmas pessoas que ali residem. Portanto, temos como definição que a gestão federal é um grupo de entidades de cunho político que misturam dois princípios: o autogoverno e o compartilhamento governamental. Em outras palavras, a perfilhação respeitosa de um sistema apolítico federativo acarreta a presença de normas em âmbito nacional e de regras determinadas no campo das unidades subnacionais, em uma associação que abrange a interdependência e a autonomia relativa das entidades cadeia abaixo. De outra maneira, suplica que, em um certo pais, conciliem-se procedimentos de acúmulo de poder, sempre em denominação da integração política e da equidade social, com descentralização do poder, sendo ponderada as relações com ligação a respeito da autonomia e de diversidades regionais e locais. Com relação à gestão estadual, a condição de gestão plena do sistema estadual de saúde concede ao gestor estadual uma maior autonomia e, de modo particular, altera a forma de participação do Ministério da Saúde no financiamento do SUS. Nesse caso, os recursos relativos à assistência de média e alta complexidade sob gestão da Secretaria de Estado da Saúde são automaticamente transferidos do Fundo Nacional para o Fundo Estadual de Saúde. Já aqueles referentes à Atenção Básica e à assistência de média e alta complexidade sob gestão do município em gestão plena do sistema são transferidos do Fundo Nacional para os Fundos Municipais de Saúde. Atribuição da gestão A criação das diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) teve sua caracterização de responsabilidade institucional dividida entre a administração federativa, a administração do estado e a administração do município. Cada uma delas tem uma parte de responsabilidade em tudo ligado aos assuntos pertinentes às práticas integrativas e complementares. A administração no âmbito federal tem a gestão de toda a região do pais, atribuindo-se como responsabilidade a elaboração das normas técnicas para a inclusão das terapias na PNPIC; a definição dos recursos monetários e logísticos, para que ocorra a implantação no território nacional, sempre considerando a composição tripartite; o incentivo à realização de buscas por comprovações científicas nas terapias de interesse, especialmente nas áreas que acarretam ganhos educacionais e de melhoria tecnológica que envolvam a PNPIC, junto à idealização e à concretização da elaboração das diretrizes que norteiam a continuidade educacional de longa duração. Ainda, cabe aos administradores federais a regulamentação e o diálogo com os gestores estaduais para permitir a implantação das PNPIC e supervisionar as atividades ali aplicadas e gerar indicadores e formas de mensurar que possibilitem a realização de análises que verifiquem a correlação entre a implementação e a implantação da PNPIC, como os auxílios desses dados e das pesquisas científicas para realizar a divulgação da existência dessas práticas, sua efetivação e a cobertura no território nacional. A administração no âmbito estatual tem a regionalidade respeitada dos 26 estados, incluindo o Distrito Federal, ficando a cargo de cada estado a elaboração das normas técnicas para a inclusão das terapias que ali serão regularizadas em sua rede de saúde; atuar de forma a realizar a definição da quantia que será destinada, dentro dos recursos propostos pela União, dentro do orçamento monetário dado a cada estado para a execução da concretização da PNPIC; manter a comunicação entre os setores envolvidos na aplicação da PIC no território estadual; concretizar a realização do incentivo à educação permanente, levando em conta as práticas realizadas naquele estado. Fica sob a responsabilidade administrativa de cada estado a elaboração e a aplicação de instrumentos que proporcionem indicadores avaliativos que demonstrem a relação entre a implantação e a implementação dessas terapias e políticas e, com esses resultados, atuar na manutenção do diálogo com os municípios para a realização com seu apoio e a supervisão das ações necessárias para que sejam disponibilizadas as PIC no município. A administração no âmbito municipal tem por responsabilidade a elaboração das normas técnicas para a inclusão das práticas integrativas e complementares que serão aplicadas em seu território; atuar de forma a realizar a definição dos valores que serão destinados, dentro dos recursos propostos pela União e pelo estado, dentro do orçamento dado a cada município, para a execução da concretização da PNPIC. Este deve estar em comum acordo, tanto o federal quanto o estadual, mantendo a comunicação entre os setores municipais envolvidos na aplicação da PIC, e é também é de responsabilidade do município estabelecer mecanismos para a qualificação dos profissionais que atuarem nele. Atuação da gestão Agora, falaremos sobre a forma de atuação e os limites, que também são divididos em federativos, estaduais e municipais. Fica a cargo da administração e da gestão federal, incluindo o conselho de classe, garantir a especificidade da assistência farmacêutica em homeopatia e fitoterapia para a regulamentação sanitária; a criação e, periodicamente, a realização de revisões do conteúdo sobre a Relação Nacional de Plantas Medicinais e dos fitoterápicos contidos Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). Assim, é também pertinente a essa gestão regularizar e incrementar os parâmetros para a incorporação e a eliminação de plantas medicinais e produtos fitoterápicos constantes das relações nacionais, priorizando as plantas que sejam nativas do país e que tenham seguimento nas formulações da Organização Mundial de Saúde. Fica sob a supervisão da gestão federal o estabelecimento de regras correlacionadas com a utilização de produtos fitoterápicos e plantas medicinais e, com isso, consolidar o Sistema de Farmacovigilância Nacional, com a inclusão de intervenções que tenham relação com as plantas medicinais e com os medicamentos homeopáticos e fitoterápicos. Tem ação direta na elaboração do Banco Nacional de Preços para os insumos da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, gerando uma forma de referência para os estados e municípios. Fica a cargo da administração e gestão estaduala divulgação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, o acompanhamento e a coordenação da assistência farmacêutica com plantas medicinais, fitoterápicos e medicamentos homeopáticos; realizar a fiscalização, através da vigilância sanitária, das atividades resultantes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, assim como fomentar o desenrolar de estudos sobre farmacovigilância e farmacoepidemiologia e sua atuação no âmbito das plantas medicinais e dos fitoterápicos; realizar a apresentação e promover a aprovação de planejamentos para a incorporação de diretrizes e terapias ligadas à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares perante o Conselho Estadual de Saúde. Com relação ao espectro de determinação na gestão municipal, tem por intuito realizar a determinação de ferramentas voltadas a questões de gestão e a quantificar indicadores que realizem de alguma forma o rastreamento e a qualificação da repercussão na caracterização da implementação e implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares na esfera municipal; promover e realizar formas que sejam possíveis de apreciar a divulgação acerca da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares que vigoram no município, podendo variar de local, onde cada um tem sua autonomia; atuar de forma a fornecer a assistência farmacêutica necessária com relação às plantas medicinais, aos fitoterápicos e aos homeopáticos e, assim, realizar a fiscalização através da vigilância sanitária e das atividades resultantes de sua jurisdição que estejam previstas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Unidade 1 / Aula 5 Revisão da unidade Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares Com a implantação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), houve a regularização de novas terapias e sua aplicação através do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo seu respectivo escrito relata, o processamento de descentralização da saúde por meio da atenção primária e da colaboração popular proporcionam aos municípios grande emancipação e independência. Dessa maneira, as técnicas que constam relacionadas nos documentos que fazem parte da PNPIC são preconizadas e seu desimpedimento na cadeia de atendimentos subordina-se à utilização da administração local, levando em conta suas predileções de procura. A PNPIC abrange os procedimentos médicos e meios terapêuticos, que são chamados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como medicina complementar, alternativa ou tradicional, que estão voltados à busca pelo equilíbrio do corpo através de estímulos que ativem as ferramentas intrínsecas orgânicas, para que se recupere o bem-estar e se previnam pioras, com técnicas seguras e acolhedoras, que auxiliam na formação da conexão terapêutica e na união entre o meio ambiente, a sociedade e o ser humano. Na PNPIC, há também o compartilhamento da visão do processo saúde, doença e autocuidado. A PNPIC abrange os procedimentos médicos e os meios terapêuticos na implementação das diretrizes sob as seguintes asserções que nortearam todos os caminhamos trilhados. O prosseguimento da Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura (MTCA), em peculiaridade multiprofissional, está contextualizado para as classes profissionais constantes no quadro de trabalhadores do SUS e em conformidade com o nível de atenção a ser utilizada MTCA. No caso da homeopatia, a premissa utilizada para o seu desenvolvimento dentro da PNPIC também levou em consideração que quem a realizaria seria uma equipe multiprofissional, tendo sempre em mente quem ela seria e em qual nível de atenção seria realizada a prestação de atendimento dentro do SUS. Tendo essa realidade como norteadora, foram criadas diretrizes para nortear, regularizar e implementar as práticas integrativas e complementares em saúde (PICS). Para a Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, foram elaboradas oito diretrizes; para a gestão da homeopatia, sete diretrizes; para a regularização da utilização das plantas medicinais e fitoterapia destinadas, nove diretrizes. Ainda, houve a formulação de uma diretriz para gerir a medicina antroposófica e uma diretriz que regulamentasse tudo voltado ao termalismo social e à crenoterapia. Gestão da PNPIC nada mais é que um grupo de convicções que tem relações com as atribuições de programar, orientar, ordenar, gerir, fiscalizar e administrar algo. Prima por incentivar a participação, incentivar a autonomia e a responsabilidade de seus trabalhadores e usuários, tendo como foco pontos administrativos, os quais têm uma metodologia orientada na imersão política-administrativa, portanto tem uma parcela de componentes com cunho mais humanitários, sendo diferente de administração, que tem por significado planejar, ter o controle e dar dirigibilidade aos materiais, parte de custeio e força advinda do controle do ser humano. Devemos ter em mente que uma gestão de qualidade deve contemplar a aplicação dos princípios de gestão, que são planejar, organizar, dirigir e controlar, tirando o máximo de proveito dos recursos ali disponíveis, podendo ser humanos, de custeio e físicos. A gestão, então, variará com o grau e o nível hierárquico dentro do território nacional, sendo dividida em gestão federal, estadual e municipal. RESUMO: Historicamente, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) surgiu nos anos 1980 no Brasil, a partir da 8ª Conferência Nacional de Saúde, que teve ação de promoção, para que discussões fossem realizadas e houvesse, a partir daí, um grande crescimento acerca das políticas públicas em torno das novas formas de cuidar da saúde, tendo como foco a disponibilização da possibilidade de acesso dessas formas terapêuticas para a população. Na data marcada, no mês de fevereiro de 2006, com o projeto redigido de forma finalizada, com todas as alterações e sugestões devidamente seguidas e constantes no texto, finalmente o projeto teve sua aprovação pelo Conselho Nacional de Saúde, concretizando a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, publicada na forma das Portarias ministeriais nº 971, de 3 de maio de 2006, e nº 1.600, de 17 de julho de 2006; A Portaria nº 145, de 11 de janeiro de 2017, incluiu a lista de procedimentos já prestados pelo SUS no âmbito da atenção básica, acrescentando novas práticas às existentes, totalizando 29 terapias do tipo PICS que poderiam ser ofertadas pela rede do SUS dispostas nos diversos graus de intricamento do serviço de saúde, nada obstante, mais centradas nas ofertas presentes na atenção básica. A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) abrange os procedimentos médicos e os meios terapêuticos na implementação das diretrizes sob as seguintes asserções que nortearam todos os caminhamos trilhados: o prosseguimento da Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura (MTCA) em peculiaridade multiprofissional, para as classes profissionais constantes no quadro de trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) e em conformidade com o nível de atenção a ser utilizada a MTCA. No caso da homeopatia, a premissa utilizada para o seu desenvolvimento dentro da PNPIC também levou em consideração que quem a realizaria seria uma equipe multiprofissional, tendo sempre em mente quem ela seria e em qual nível de atenção seria realizada a prestação de atendimento dentro do SUS. Resumo Visual Histórico PNPIC 1980 – 8ª Conferência nacional de Saúde 2006 – Criada e editada a politica nacional de práticas integrativas e complementares PNPIC 2017 Portaria 145/2017, inclui praticas a lista, passando a totalizar 29 PICS que poderiam ser ofertadas pela rede do SUS; GESTÃO PNPIC Gestão Federal Gestão Estadual Gestão Municipal Questão 1 Correta Questão com problema? O campo das práticas integrativas e complementares contempla os sistemas médicos complexos e os recursos terapêuticos, também chamado de medicina tradicional e complementar/alternativa pela Organização Mundial da Saúde (OMS).Com a publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, algumas práticas foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde. Com a criação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, assinale a alternativa que corresponde as práticas que foram institucionalizadas no Sistema Único de Saúde: Sua resposta Correta As plantas medicinais e fitoterápicas, a medicina antroposófica e a homeopatia Comentário Alternativa correta: As plantas medicinais e fitoterápicas, a medicina antroposófica e a homeopatia Os itens grifados não fazem parte das PICS A homeopatia, a fonoterapia e a medicina tradicional chinesa. A fitoterapia, a crioterapia e o termalismo social-crenoterapia. A medicina tradicional chinesa/acupuntura, a cronoterapia e o xamanismo. O induismo, a medicina antroposófica e o termalismo social-crenoterapia. Questão 2 Correta Questão com problema? PORTARIA DE CONSOLIDAÇÃO Nº 2, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017, trata da Consolidação das normas sobre as políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II, da Constituição, resolve: Art. 1º As políticas nacionais de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) obedecerão ao disposto nesta Portaria. De acordo com a Portaria de Consolidação nº 2/2017 do Ministério da Saúde, analise as afirmativas a seguir sobre quais políticas integram as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde I. A Política Nacional de Atenção Básica integra as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde. II. A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares integra as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde. III. A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança integra as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde. IV. A Política Nacional de Vigilância em Saúdeintegra as Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Sua resposta Correta Apenas I e II. Comentário Alternativa correta: Apenas I e II. CAPÍTULO II DAS POLÍTICAS DE ORGANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE Seção I Das Políticas Gerais de Organização da Atenção à Saúde Art. 6º São políticas gerais de organização da atenção à saúde: I - Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), na forma do Anexo XXII; II - Política Nacional de Saúde Bucal (Brasil Sorridente), instituída por pactuação da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de 12 de fevereiro de 2004; III - Política Nacional para os Hospitais de Pequeno Porte, na forma do Anexo XXIII; IV - Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), na forma do Anexo XXIV; V - Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), na forma do Anexo XXV; VI - Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde, na forma do Anexo XXVI; VII - Política Nacional de Medicamentos (PNM), na forma do Anexo XXVII; VIII - Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), instituída pela Resolução CNS nº 338, de 6 de maio de 2004, na forma do Anexo XXVIII. Questão 3 Correta Questão com problema? O campo das Práticas Integrativas e Complementares contempla sistemas médicos complexos e recursos terapêuticos, os quais são também denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA), conforme WHO, 2002. Tais sistemas e recursos envolvem abordagens que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desenvolvimento do vínculo terapêutico e na integração do ser humano com o meio ambiente e a sociedade. A PORTARIA Nº 971, DE 03 DE MAIO DE 2006 aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. Dentre as técnicas apresentadas abaixo, assinale a alternativa que apresenta as primeiras práticas integrativas e complementares incluídas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (2006): Sua resposta Correta Plantas Medicinais e Fitoterapia; Terapia Floral; Medicina Tradicional Chinesa ; Termalismo Social e Crenoterapia Comentário Alternativa correta: Plantas Medicinais e Fitoterapia; Terapia Floral; Medicina Tradicional Chinesa ; Termalismo Social e Crenoterapia Sobre as primeiras práticas integrativas e complementares incluídas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (2006): 1 Plantas Medicinais e Fitoterapia correta 2 Terapia Floral somente em 2017 3 Homeopatia correta 4 Medicina Tradicional Chinesa - Acupuntura correta 5 Termalismo Social e Crenoterapia correta 6 Ayurveda somente em 2017 Questão 4 Correta Questão com problema? A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) institucionalizou, no Sistema Único de Saúde (SUS), alguns recursos de saúde também chamados de medicina tradicional e complementar/alternativa. Dentre as diferentes práticas alternativas, uma institucionalizada foi Sua resposta Correta acupuntura. Comentário As práticas alternativas instituídas no SUS foram Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo - Crenoterapia e Medicina Antroposófica. Correto. Acupuntura esta institucionalizada pela politica. Incorreto. Apesar da aromaterapia ser uma pratica integrativa e complementar, ela não está institucionalizada no SUS. Incorreto. Apesar da apiterapia ser uma pratica integrativa e complementar ela não está institucionalizada no SUS. Incorreto. Apesar da meditação ser uma pratica integrativa e complementar ela não está institucionalizada no SUS. Incorreto. Apesar da holoterapia ser uma pratica integrativa e complementar ela não está institucionalizada no SUS. Questão 5 Correta Questão com problema? Considerando o indivíduo na sua dimensão global − sem perder de vista a sua singularidade, quando da explicação de seus processos de adoecimento e de saúde −, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) corrobora para a integralidade da atenção à saúde, princípio que requer também a interação das ações e serviços existentes no SUS. Incluem-se nas principais práticas integrativas e complementares existente no SUS, segundo esta política Sua resposta Correta Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo-Crenoterapia. Comentário Alternativa correta: Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo-Crenoterapia. As diretrizes de forma geral vão regulamentar a estruturação e o fortalecimento dos diversos setores que envolvam a medicina tradicional chinesa e acupuntura (MTCA 1 a MTCA 8), o aprimoramento de formas para propiciar a qualificação dos profissionais que atuam no SUS, Com relação as diretrizes que nortearam a homeopatia (H1 a H7) que tem como inicial a implementação dessa técnicas nos variados níveis de complexidade de atenção, em ter a segurança de manter os financiamentos para a realização dessa técnica, As diretrizes que regulamentam a utilização das plantas medicinais e fitoterapia (PMF1 a PMF9) inicia-se com a criação de um glossário de plantas medicinais, da análise sobre distribuição aos pacientes do SUS, As outras duas técnicas que tiveram suas diretrizes formuladas foram a medicina Antroposófica (MA1), que possibilitou a introdução de observatórios de saúde para ampliação do conhecimento e aplicação de suas práticas; e no desenvolvimento da diretriz no termalismo social- crenoterapia (TSC1), que possibilitou a introdução de observatórios de saúde para ampliação do conhecimento e das experimentações acerca do termalismo no SUS. Questão 5 Correta Questão com problema? Os fármacos feitos a partir de folhas, sementes, cascas, frutos e flores são utilizados há milênios e constituem parte importante da cultura de diversos povos. O Ministério da Saúde criou o Programa Nacional dePlantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS. Considerando propostas do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. , analise as afirmativas a seguir: I.Construir e aperfeiçoar marco regulatório em todas as etapas da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil. II. Inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS, com segurança, eficácia e qualidade, com o objetivo de extinguir o Programa Farmácia Popular em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. III. Desenvolver instrumentos de fomento à pesquisa, desenvolver tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva. IV. Promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Sua resposta Correta I, III e IV, apenas. Comentário Alternativa correta: I, III e IV, apenas. Correta: Construir e aperfeiçoar marco regulatório em todas as etapas da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil. (V) Incorreta: Inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no SUS, com segurança, eficácia e qualidade, com o objetivo de extinguir o Programa Farmácia Popular em consonância com as diretrizes da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. (F) A fitoterapia não é excludente, mas sim uma outra forma de tratar, vem para somar Correta: Desenvolver instrumentos de fomento à pesquisa, desenvolver tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva. (V) Correta: Promover e reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios caseiros. UNIDADE 2 - Desenvolvimento das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Sistema Único de Saúde (SUS) Unidade 2 / Aula 1 Introdução PICS no SUS Introdução às práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), no Sistema Único de Saúde (SUS), abrange recursos terapêuticos e sistemas de saúde complexos, os quais são denominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) de medicina tradicional e complementar/alternativa. As práticas integrativas e complementares em saúde foram institucionalizadas no SUS por intermédio da PNPIC e aprovadas por meio da Portaria GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006. A PNPIC contempla diretrizes e responsabilidades institucionais para oferta de produtos e serviços de acupuntura/medicina tradicional chinesa, homeopatia e fitoterapia e plantas medicinais, além de ser responsável pela criação de observatórios de medicina antroposófica e termalismo social/crenoterapia. As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) levam à ampliação das ofertas de cuidados em saúde, estimulando alternativas socialmente contributivas ao desenvolvimento sustentável e de comunidades e alternativas inovadoras. Proporcionam maior resolutividade dos serviços de saúde, além de motivar as ações referentes à participação social, incentivando o envolvimento responsável e continuado dos gestores, usuários e trabalhadores nas diferentes instâncias de efetivação das políticas de saúde. As PICS podem ser ofertadas no SUS em todos os âmbitos da atenção à saúde, porém a PNPIC tem como preferência que essas práticas sejam implementadas prioritariamente na Atenção Básica, dentre elas, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), a Estratégia de Saúde da Família (ESF), as Equipes de Saúde Ribeirinhas e Fluviais e as Equipes de Consultório na Rua, de Saúde Prisional. Todas elas podem realizar ações em PICS na perspectiva do cuidado integral à população de seu território. As PICS também podem ser implementadas nos serviços de alta complexidade, conforme organização e demanda local, já que a oferta delas é transversal a toda a Rede de Atenção à Saúde. As diretrizes implementação das PICS nos diversos serviços de saúde são gerais, não existindo uma adesão específica à PNPIC. · Arteterapia, · Biodança, · Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, · Medicina Antroposófica, · Homeopatia, · Ayurveda, · Dança Circular, · Meditação, · Musicoterapia, · Naturopatia, · Quiropraxia, · Reflexoterapia, · Reiki, Shantala, · Terapia Comunitária Integrativa, · Yoga, · Apiterapia, · Osteopatia, · Plantas Medicinais e Fitoterapia, · Aromaterapia, · Bioenergética, · Constelação Familiar, · Cromoterapia, · Geoterapia, · Hipnoterapia, · Imposição de Mãos, · Ozonioterapia e · Terapia de Florais e · Termalismo Social/Crenoterapia compreendem as abordagens utilizadas pelo SUS que buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de doenças e recuperação da saúde por meio de tecnologias eficazes e seguras. É de competência do município, ou seja, compete ao gestor municipal a elaboração das normas técnicas para implementação da PNPIC na rede municipal de saúde, assim como a contratação dos profissionais e a definição de quais práticas serão ofertadas nesse município. A PNPIC não possui financiamento específico, assim, no que diz respeito aos recursos destinados às PICS, integram o financiamento da Atenção Primária à Saúde (APS) de cada município, por meio do Programa Previne Brasil, e cabe ao gestor local implementar determinada prática de acordo com as necessidades locais. Evolução das PICS e processo de implantação no SUS No que diz respeito à evolução das PICS no SUS, em 2017, a partir da publicação da Portaria GM nº 849/2017, a PNPIC foi ampliada com a inclusão de 14 práticas, entre elas, Ayurveda, Arteterapia, Biodança, Dança Circular, Musicoterapia, Meditação, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reiki, Reflexoterapia, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga. Somando um total de 19 práticas desde a sua institucionalização em 2006, por meio da Portaria GM/MS nº 971, quando foram implementadas cinco práticas: Acupuntura, Termalismo, Fitoterapia, Homeopatia e Antroposofia. Em 2018, 10 novas práticas foram implementadas, incluindo, Apiterapia, Bioenergética, Aromaterapia, Cromoterapia, Constelação Familiar, Hipnoterapia, Geoterapia, Ozonioterapia, Imposição de Mãos e Terapia de Florais, totalizando 29 PICS no SUS, ampliando as abordagens de cuidado e as possibilidades terapêuticas para os indivíduos, garantindo maior integralidade e resolutividade da atenção à saúde. Existe um modelo de plano de implantação das PICS elaborado pelo governo, que foi criado para auxiliar o processo de implantação, podendo o município ajustá-lo às suas especificidades, necessidades e realidade do território. Primeiramente, deve-se cadastrar a unidade de saúde e os profissionais de saúde no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e no Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica. O registro dessas informações é extremamente importante, pois permitirá ao governo entender como a implementação da PNPIC está acontecendo nos territórios, quais os avanços que podem ser replicados ou melhorados e quais as dificuldades para operacionalizar sua oferta. A elaboração e a implementação das PICS podem ser formalizadas em um projeto que deve ser apresentado na rede de serviços do SUS. É importante lembrar que, quanto maior a participação da população, dos gestores, das equipes de saúde dos serviços, entre outros, maiores as chances de que o processo seja implementado com sucesso. No que diz respeito à equipe de saúde, inicialmente, deve ser feita uma busca por profissionais capacitados em PICS, atuantes ou não, além de profissionais que tenham interesse em aprender e aplicar esses conhecimentos nos serviços, mesmo não tendo conhecimento nessas práticas. Deve ser feita também uma busca por serviços e estabelecimentos que já trabalham com PICS. Nessa fase inicial, sugere-sedefinir um núcleo responsável pela condução do processo, de caráter multiprofissional, coordenação descentralizada, contendo pessoas que possuam conhecimento sobre PICS. É sugerido também o contato com profissionais em municípios vizinhos, além de acadêmicos, especialistas ou assessores externos, proporcionando enriquecimento com outras vivências. É importante que o núcleo responsável pela implementação das PICS conheça as vulnerabilidades e as necessidades locais de cada município. Estas podem ser descritas por meio do perfil epidemiológico da população de um determinado território e das condições de vida e saúde. A cultura popular também deve ser valorizada e incluída dentro das opções de ofertas de PICS de formação para as equipes de saúde. É importante também que as necessidades e as ofertas de PICS sejam incluídas no Plano Municipal de Saúde e na Lei de Diretrizes Orçamentárias do município. Tendo como base o diagnóstico dos critérios mencionados, as ações devem ser sistematizadas em documento em conjunto com os atores institucionais e sociais que foram implicados nessa ação. Nesse documento, é necessário que estejam incluídas: a indicação da ação a ser realizada, o prazo para implementação, os responsáveis por cada ação e as ferramentas necessárias. Para oficializar o início do processo de implantação, sugere-se uma reunião com profissionais e gestores para discutir sobre as diretrizes de ação para promoção, sensibilização e apoio às PICS, para que todos estejam comprometidos com o processo. Exemplo de implantação de PICS no SUS Imagine, agora, que você é o gestor do seu município e, devido à necessidade local, a Secretaria de Saúde decidiu implementar as PICS. Vamos lá? Em um município brasileiro com população de 30 mil habitantes, a Secretaria de Saúde decidiu implantar as PICS, então convocou uma reunião com seis equipes de Saúde da Família e uma unidade hospitalar. Na reunião, foram identificados três profissionais com formação em PICS: profissional de Educação Física na Saúde (Tai Chi Chuan), Enfermeiro (Meditação) e ACS (Dança Circular), além de outros profissionais com interesse em conhecer as PICS como possibilidade de ampliação das abordagens terapêuticas voltadas ao cuidado nos serviços de saúde. A equipe gestora identificou a existência de um centro de referência de PICS no município vizinho e, a partir daí, pensou-se numa proposta de cooperação horizontal, tanto na formação quanto na oferta de serviços. Foram identificadas também algumas ações em PICS realizadas por uma associação local. Assim, o município tornou-se um campo de formação, sendo proposta a realização de oficinas de capacitação sobre PICS para os profissionais de saúde da rede. A seguir, foi apresentada e pactuada com os participantes a incorporação dos cursos do Ambiente Virtual de Aprendizagem do SUS ofertados pelo Ministério da Saúde como ações de Educação Permanente para as equipes. Durante a reunião, algumas ações foram elencadas para desenvolvimento pelas equipes – levantar o perfil da população e as vulnerabilidades do território, como quantidade de idosos, de crianças, de hipertensos, de pessoas com depressão ou outros quadros de saúde mental; donas de casa e usuários dos serviços com problemas musculares; analisar as estruturas existentes nos estabelecimentos, tanto de saúde como outros espaços de convivência que possibilitem atividades coletivas e individuais; identificar quais insumos são necessários para execução de determinadas práticas. Numa segunda reunião, após as devolutivas das equipes participantes, foi elaborado um plano de ação com objetivos, cronograma e responsáveis pela execução, iniciando a partir das PICS que não possuíam custos diretos, já debatendo a inclusão de outras no planejamento, inclusive de recursos financeiros, para o próximo ano. Foi pactuada a seguinte meta: redução da dispensação de antidepressivos no prazo de seis meses. Agora que você já está expert em PICS no SUS, deve ter pensado no seguinte plano de ações: 1. O enfermeiro praticante de meditação escolherá dois profissionais de cada equipe e dois da unidade hospitalar para conduzirem sessões de meditação. 2. A Secretaria de Saúde divulgará à população a oferta de meditação, considerando os benefícios da prática para o cuidado, assim como os profissionais dos serviços de saúde informarão, nas salas de espera das UBS, a oferta dessa atividade. 3. O profissional de Educação Física na Saúde ofertará aulas de Tai Chi Chuan em outros territórios para usuários de outras equipes, além daquelas com as quais já trabalhava. 4. Será mantida uma periodicidade semanal na oferta das sessões de meditação e orientações para a realização da prática em domicílio. 5. O gestor local fará o cadastro dos serviços de meditação no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. 6. O gestor local apoiará esses profissionais de saúde, monitorando as ações e identificando, de forma conjunta, possíveis dificuldades na continuidade da oferta do serviço. 7. Foi pactuado um fluxo de monitoramento e avaliação da iniciativa, por meio de acompanhamento da prescrição e da dispensação dos medicamentos. Unidade 2 / Aula 2 Onde tem PICS Oferta da PNPIC em estados e municípios e formas de acesso As PICS encontram um cenário mundial favorável para a sua ampliação devido a diversos fatores, incluindo a busca da população por essa forma de tratamento. Desde 2006, com a criação da PNPIC, diversas PICS vêm sendo incluídas no Sistema Único de Saúde. Em 2018, houve a inclusão de 10 modalidades, além das 14 modalidades que já haviam sido implantadas em 2017, somando um total de 29 procedimentos ofertados pelo SUS. Com a inclusão das novas PICS no SUS, modificações na forma de registro nos Sistemas de Informação em Saúde também foram implementadas. Foram incluídos novos códigos, criações e alterações de nomenclatura e até mesmo alterações na forma de registro das PICS nas fichas ou nos prontuários eletrônicos. A partir destas modificações e incorporações, foi possível qualificar o registro da oferta de PICS no SUS, potencializando o monitoramento como importante fonte de visualização da realidade da oferta de PICS no SUS do território brasileiro, mesmo diante de algumas limitações dos Sistemas de Informação em Saúde. No Relatório de Monitoramento Nacional das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde elaborado pelo Ministério da Saúde em 2021, estão os dados compilados sobre o uso das PICs no SUS durante os anos de 2017, 2018 e 2019 (dados parciais). Os dados referentes ao ano de 2019 são parciais, pois os estados, os municípios e o Distrito Federal têm o prazo de doze meses para registrarem a produtividade nos sistemas de informação. Em relação ao cenário das PICS no Brasil, de acordo com os dados parciais obtidos para o ano de 2019, as PICS foram ofertadas em 17.335 serviços da Rede de Atenção à Saúde distribuídos em todas as capitais (100%) e em 4.297 municípios (77%). Houve um aumento de 16% na quantidade de serviços ofertados quando comparado com 2017. Na Região Norte, há 40 anos, foi criado o projeto “Paisagem do Conhecimento”, como uma metodologia que incentiva saberes e que tem o reconhecimento do Instituto Patrimônio Histórico. No Nordeste, as PICS existiam em unidades separadas, mas, atualmente, as PICS implementadas coexistem dentro da estrutura do SUS. Nas comunidades, existe uma rádio comunitária que já possui oito anos de atuação. Na Região Centro-Oeste, as PICS existem no Distrito Federal há 38 anos, sendo aprovadas em 2014 como política. Atualmente, a região está organizada em sete regiões de saúde com planejamento para a implementação de quatro novos centros de Práticas Integrativas e Complementares. No Sul, só em 2020, foram realizados mais de 49,9 mil procedimentos, representando um aumento de 128% em relação aos anos anteriores. Isto ocorreu devido à pandemia por Covid-19. Nessa região, a homeopatia é a prática mais utilizada nos estabelecimentos do SUS do Estado: 71% na atenção primária. Para ter acesso às PICs ofertadaspelo SUS, o paciente deve se informar sobre a atividade desejada, pois nem todas as práticas na Tabela de Procedimento do SUS estão disponíveis em todas as UBS de todos os estados. Onde tem PICS no SUS A ampliação das PICS no SUS é resultado do esforço conjunto da gestão e dos profissionais da rede de saúde, já que eles são os responsáveis pela disponibilização e estruturação da oferta. As PICS podem ser encontradas em todo o território nacional brasileiro, estando distribuídas nos municípios a depender da oferta e da demanda de cada região. PICS na Atenção Primária à Saúde Ao estratificar os serviços de acordo com o nível de atenção, 90% deles estão na Atenção Primária à Saúde (APS), o que corresponde a um acréscimo de 16%. Em relação ao número de estabelecimentos da APS que ofertaram PICS no período de 2017 a 2019, encontramos a oferta de PICS em 37% unidades básicas de saúde em funcionamento no SUS. Houve um crescimento considerável nos estados de Minas Gerais (411 unidades), São Paulo (491 unidades), Rio Grande do Sul (272 unidades), Rio de Janeiro (138 unidades), Paraná (180 unidades), Santa Catarina (121 unidades), entre outros. Dentre os anos de 2018 e 2019, 2.480 novas unidades de saúde da APS passaram a ofertar alguma prática integrativa. Procedimentos Houve um aumento de 324% no número de procedimentos ofertados no período de 2017 a 2019. A auriculoterapia foi o procedimento de maior crescimento, com aumento de 40.818 para 423.774 solicitações de atendimento. Atividades coletivas Com relação às atividades e aos procedimentos coletivos, foi observado aumento de sua oferta para quase todas as PICS, sugerindo a aplicabilidade das práticas coletivas em PICS que promovem a socialização. Em 2017, a prática mais ofertada no SUS foi Fitoterapia/Plantas Medicinais (49%), seguida das Práticas Corporais da Medicina Tradicional Chinesa, totalizando 34%. Já em 2018, as Práticas Corporais da Medicina Tradicional Chinesa foi a prática mais ofertada. Em 2019, houve um aumento 314% nos registros de atividades coletivas quando comparado aos registros de 2017, assim como no número de participantes envolvidos: 322.650 (2017) para 942.970 (2019). Atividades individuais A quantidade total de atendimentos individuais em PICS por racionalidade em saúde/recurso terapêutico realizados no período entre 2017 e 2019, somados, totalizam 3.099.961 atendimentos. Houve uma redução nos atendimentos individuais de 51% no que diz respeito ao registro de Antroposofia aplicado à Saúde e de “outras” práticas. PICS na Média e Alta Complexidade (MAC) No ano de 2019, foram cadastrados 1.734 atendimentos de PICS nos serviços de MAC. Em relação ao tipo de estabelecimento da MAC, o serviço com maior oferta de PICS foram as clínicas/ambulatórios especializados, seguido dos centros de atenção psicossocial e policlínicas. Já os hospitais com registros de serviços de PICS totalizaram 211 estabelecimentos. Procedimentos Em relação à oferta, houve um aumento de 55,65% entre os anos de 2017 e 2019 no número de procedimentos em PICS realizados nos serviços da MAC. Houve um crescimento de 140.001 de procedimentos ofertados em auriculoterapia, em 2017, para 492.005, em 2019. A acupuntura foi um dos procedimentos mais ofertados das PICS realizados na MAC na rede ambulatorial hospitalar no Brasil. A auriculoterapia também figurou como a prática mais realizada, sendo ofertados 915.779 procedimentos em 2019, considerando o total de procedimentos da APS e MAC. Oferta da PNPIC em estados e municípios e formas de acesso As PICS priorizam a qualidade de vida e são utilizadas na prevenção de doenças, para tratar doenças, especialmente crônicas, e atuam na promoção e manutenção da saúde. Com isso, para ter acesso aos recursos terapêuticos ofertados pelas PICS, a pessoa deve ser encaminhada pela Unidade de Saúde da Família (USF) ou ir diretamente ao local. Lá, ela é instruído sobre as opções de cuidado disponíveis, incluindo o “cuidado integral da pessoa”. Considerando a atenção básica e os serviços de média e alta complexidade, existem, atualmente, 9.350 estabelecimentos de saúde no Brasil ofertando 54% dos atendimentos individuais e coletivos em PICS nos municípios brasileiros, 3.024 deles no total. Serviços de PICS Quantidade em Porcentagem % Atenção Básica 78% Média 18% Alta 4% Normalmente, o atendimento ao paciente é feito pela secretaria de saúde, por meio de serviços de referência ou serviços especializados em PICS, de caráter multiprofissional, onde as PICS são realizadas por profissional de nível superior da área de saúde com formação e autorização para a prática legal da respectiva prática. A Atenção Básica, ou seja, a “porta de entrada” dos pacientes no Sistema Único de Saúde, propõe-se a solucionar os casos de doença e dar o direcionamento assertivo de casos mais graves para os níveis superiores de atendimento. Os profissionais ou especialistas da Atenção Básica são os responsáveis pelo encaminhamento do paciente para a realização da PICS de interesse. Alguns pontos também atendem por procura espontânea, conforme definição da gestão local. Para ter acesso às PICs ofertadas pelo SUS, o paciente deve se informar sobre a atividade desejada, pois nem todas as práticas na Tabela de Procedimento do SUS estão disponíveis em todas as UBS de todos os estados. Para agendar uma consulta e realizar uma das práticas integrativas, o cidadão deve procurar a UBS mais próxima de sua residência e se informar sobre disponibilidade e horários. Por exemplo, a meditação e as atividades corporais são abertas à população, porém é necessário verificar a disponibilidade e a agenda dessas práticas. Já para a realização da acupuntura, é necessário encaminhamento médico, ou seja, o paciente é encaminhado pelo médico assistente (o médico que está assistindo o paciente), que redige um relatório solicitando tratamento com médico da PICS de interesse – a acupuntura. No caso da homeopatia, basta solicitar um agendamento na UBS mais próxima da residência do paciente em questão. No caso de um paciente que precisa realizar acupuntura, o paciente é encaminhado para avaliação pelo acupunturista, por profissionais de nível superior (médicos, psicólogos, enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, assistente social, farmacêuticos, dentistas, terapeuta ocupacional), após discussão do estudo de caso do paciente realizada nas reuniões de matriciamento, já que o processo de saúde-enfermidade-intervenção pertence a todo o campo da saúde (não é ferramenta exclusiva de nenhuma especialidade médica). A acupuntura é indicada como uma opção auxiliar no tratamento clínico, de acordo com os critérios de elegibilidade, considerando que esse paciente já está em abordagem terapêutica convencional sem melhora dos sintomas por, pelo menos, seis meses. Durante a avaliação, o paciente relatará a história clínica e será avaliado o exame físico, visando ao diagnóstico clínico de acordo com a Medicina Tradicional Chinesa. Unidade 2 / Aula 3 Quais são as PICS I Oferta de PNPIC em estados e municípios e formas de acesso Cada país possui uma variedade própria de PICS, próprias da cultura local ou importadas de outras tradições, reconhecidas com base nos aspectos socioculturais e nos diferentes graus de integração com a medicina convencional de cada país. O Brasil é referência mundial no que diz respeito às PICS na Atenção Básica de Saúde, incentivando a prevenção, com o objetivo de evitar que as pessoas adoeçam. AS PICS são ofertadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população, em um total de 29 procedimentos. Vale ressaltar que as práticas integrativas e complementares são um tratamento adicional, ou seja, não substituem o tratamento tradicional, e são indicadas por profissionais de acordo com cada caso de cada paciente em questão. Baseadas no modelo de atenção humanizada e centrada na integralidade do indivíduo,as PICS são práticas com diferentes origens geográficas, culturais e históricas; algumas delas oriundas de diferentes países e continentes. Encontram-se em crescente ascensão e visibilidade, reflexo da busca por um modelo integral de cuidado. A construção deste modelo transporta outros saberes e práticas para dentro do modelo convencional de cuidado no SUS fundamentado na biomedicina. Conceitualmente, as PICS contemplam racionalidades em saúde e recursos terapêuticos. As racionalidades em saúde compreendem os sistemas complexos de saúde de diferentes origens culturais inseridos em um contexto sócio-histórico, sendo estas, abordagens terapêuticas com capacidade de adaptação de acordo com a relação estabelecida pelos atores sociais envolvidos no processo de cuidado. Os benefícios do tratamento com as práticas integrativas e complementares e a medicina convencional vêm sendo validados por evidências científicas. Além disso, há um aumento no número de profissionais habilitados e capacitados e maior valorização dos conhecimentos tradicionais dos diferentes tipos de PICS que existem atualmente. Os pacientes do SUS são beneficiados com diversas práticas integrativas e complementares que utilizam métodos terapêuticos baseados em conhecimentos tradicionais, utilizados para tratar e prevenir doenças. As PICS estruturam-se em seis dimensões: cosmologia, doutrina médica, morfologia, fisiologia, sistema de diagnose e sistema terapêutico. A cosmologia se refere a uma visão específica do mundo. A doutrina médica está relacionada à parte teórica sobre o adoecimento. A morfologia está ligada à anatomia e a fisiologia explica a dinâmica vital. Os procedimentos de análise de uma doença ou quadro clínico são as bases fundamentais do sistema de diagnose e terapias que visam à promoção da saúde e à recuperação do equilíbrio vital estão relacionadas ao sistema terapêutico. Dentre as diversas modalidades de práticas integrativas e complementares ofertadas nos estados e nos municípios do país que serão abordadas nessa aula, temos a Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de Mãos, Ozonioterapia, Cromoterapia, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Constelação familiar, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia e Termalismo Social/Crenoterapia. A oferta de cada modalidade citada dependerá da demanda do município de interesse e dos recursos disponíveis para sua implementação. Tipos de PICS I Vamos aprender um pouco mais sobre algumas das 29 práticas integrativas e complementares regulamentadas pelo SUS: Geoterapia Prática terapêutica natural que utiliza argila, lamas medicinais e barro, assim como cristais e pedras, com o objetivo de atenuar e cuidar de desequilíbrios emocionais e físicos por meio das diferentes propriedades químicas e dos tipos de energia desses elementos. Hipnoterapia Técnica hipnótica que faz com que o paciente alcance um estado de consciência aumentado através do relaxamento/foco/concentração, que permite alterar comportamentos indesejados, como medos, insônia, fobias, depressão, estresse, angústia e dores crônicas. Imposição de mãos Método terapêutico secular baseado na transferência de energia através das mãos, com o intuito de restaurar o equilíbrio do campo energético humano, ajudando no processo saúde-doença. Ozonioterapia Técnica que consiste na utilização de ozônio medicinal como um agente terapêutico para o tratamento de diversas doenças. Cromoterapia Método terapêutico que usa as cores do espectro solar (laranja, vermelho, amarelo, azul, verde, violeta e anil), para reestabelecer o equilíbrio energético e físico do corpo. Dança Circular Método expressivo corporal que utiliza o canto, a dança de roda e o ritmo para promover o auxílio mútuo, a igualdade e a integração humana, objetivando o bem-estar mental, emocional, físico e social. Meditação Técnica mental individual que proporciona maior integração entre mente, corpo e mundo exterior, promovendo melhora no humor e no desempenho cognitivo. Musicoterapia Técnica expressiva que utiliza a música e/ou seus elementos (ritmo, som, melodia e harmonia) no seu mais amplo sentido de forma individualizada ou em grupo. Naturopatia Técnica terapêutica que se baseia na visão multidimensional e ampliada do processo vida-saúde-doença. Constelação familiar Técnica psicoterapêutica de abordagem energética, sistêmica e fenomenológica, que procura reconhecer a origem dos problemas informados pelo paciente, assim como na relação familiar. Osteopatia Método terapêutico que utiliza várias técnicas manuais (manipulação dos músculos, ossos e articulações) para ajudar no tratamento de doenças. Quiropraxia Terapia que atua no tratamento, no diagnóstico e na prevenção das disfunções mecânicas dos sistemas neurológico/muscular/esquelético e seus efeitos na saúde geral e na função normal do sistema nervoso. Reflexoterapia Técnica terapêutica que usa pontos reflexos do corpo que existem nas mãos, nas orelhas e nos pés, para ajudar na eliminação de toxinas, no relaxamento e na sedação da dor. Termalismo social Técnica que utiliza águas termominerais com base nos seus aspectos históricos, ecológicos e sociais para fins terapêuticos, preventivos e de promoção à saúde. Crenoterapia Técnica que utiliza águas minerais com propriedades medicinais, de modo curativo ou preventivo, em associação a outros tratamentos de saúde. Tipos de PICS I e como praticá-las Suponhamos que você deseja se especializar em hipnoterapia, que é um tipo de terapia que utiliza a hipnose como ferramenta para auxiliar em processos terapêuticos, já que ela é um estado de concentração, ou seja, um processo natural da mente. A prática foi implementada pelo Ministério da Saúde no SUS em 2018. É uma técnica reconhecida cientificamente, podendo ser utilizada para tratar fobias, traumas, hipertensão, obesidade, insônia, ansiedade, tabagismo e vícios em geral. O psicólogo, profissional de saúde responsável pelo encaminhamento do paciente, deve encaminhar o paciente para hipnoterapia apenas em casos preventivos. Em situações em que o paciente já foi diagnosticado com a doença, o médico deve encaminhar o paciente para realização de outra prática complementar. As sessões variam em duração e dependerão do diagnóstico do hipnoterapeuta para cada paciente em questão. Não existem contraindicações para realização dessa técnica nem efeitos colaterais, já que medicamentos não são utilizados. Pacientes com esquizofrenia ou outro tipo de doença em que exista uma alteração da percepção da realidade (alucinações) não podem ser beneficiados com esse tipo de tratamento. Imagine que, após ter se especializado em hipnoterapia e de já estar atuando na área, surgiu uma vaga para trabalhar com ozonioterapia no estabelecimento em que você atua. Seu gestor conversou com você e, como excelente profissional que você é, ele te pediu para fazer um curso de especialização nessa técnica. A ozonioterapia é uma técnica que consiste na utilização de ozônio medicinal como um agente terapêutico para o tratamento de diversas doenças. Essa técnica foi regulamentada no Brasil pelo Conselho Federal de Biomedicina em junho de 2020, por meio da Resolução nº 321, e tem se destacado entre as PICS regulamentadas no país. A administração do ozônio melhora a oxigenação dos tecidos, aumentando a resposta do sistema imunológico para combater doenças infecciosas, como o vírus da imunodeficiência humana (HIV), e é utilizada também no alívio da dor crônica causada pela fibromialgia ou pela artrite. Além disso, essa técnica pode ser utilizada para ajudar no tratamento de problemas respiratórios, como bronquite, asma ou DPOC, já que ela favorece a entrada de maior quantidade de oxigênio no sangue e nos tecidos, amenizando a falta de ar, por exemplo. O ozônio pode ser administrado por via intramuscular, nas articulações ou entre as vértebras, e por via inalatória. Existe também a possibilidade de realizar essa técnica por auto-hemoterapia (o sangue do paciente é retirado, o ozônio é adicionado no sanguee, em seguida, é feita a transfusão do sangue ozonizado diretamente para a via sanguínea do paciente). Unidade 2 / Aula 4 Quais são as PICS II Curiosidades sobre as PICS As práticas integrativas e complementares em saúde ampliam as possibilidades e as abordagens terapêuticas para os pacientes, através do emprego de recursos terapêuticos diversos praticados pelos profissionais de saúde, custo-efetivo, favorecendo maior resolutividade e integralidade no que diz respeito à atenção à saúde. As PICS são menos invasivas do que alguns recursos terapêuticos convencionais/tradicionais, podendo ser utilizadas como terapias alternativas para pacientes que possuem restrições quanto a alguns tipos de tratamentos convencionais ou medicamentos. Alguns pacientes preferem o uso de terapias alternativas para evitar efeitos que podem ser desencadeados pelo uso prolongado de alguns medicamentos, assim como efeitos colaterais. As PICS possuem diferentes origens culturais, geográficas e históricas, e isso faz com que exista uma ampla modalidade de práticas disponíveis atualmente. Alguns tipos de PICS, como a acupuntura e o termalismo, são oriundos de outros países e continentes. Com isso, cada país possui tipos próprios de PICS, que podem ser derivados da cultura local ou importados de outras regiões/tradições/costumes. As PICS são alternativas inovadoras que contribuem socialmente para o desenvolvimento sustentável das comunidades, além de estimular ações sociais, levando à participação do indivíduo no seu contexto social. O crescimento da oferta e da demanda de PICS no SUS tem demonstrado o potencial das práticas para a saúde pública e no cuidado à população, já que elas atuam nos campos da promoção da saúde e da prevenção de agravos, recuperação e manutenção da saúde e se baseiam no modelo de atenção humanizada, levando em consideração o ser integral em todas as suas dimensões. As práticas consideram o indivíduo na sua dimensão global, não se baseando na singularidade. A melhoria dos serviços e a implementação de diferentes abordagens no SUS são uma das diretrizes principais do Ministério da Saúde, e isso faz com que usuários do SUS encontrem uma variedade de opções terapêuticas e preventivas disponíveis. A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) é reconhecida internacionalmente como referência em implantação das práticas integrativas e complementares no sistema de saúde do nosso país. Tanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto diversos países reconhecem o Brasil como referência mundial em implantação de PICS, já que, nesses locais, elas são implementadas como uma estrutura alternativa ao sistema de saúde. Esse também é um dos motivos pelo qual as PICS são implementadas no SUS como metodologia alternativa aos pacientes que não são responsivos aos tratamentos convencionais atualmente disponíveis na prática clínica. Desde a implantação da PNPIC, em 2006, estados e municípios vêm normatizando e implementando a oferta das PICS disponíveis nacionalmente. Nessa aula, aprenderemos um pouco mais sobre Reiki, Shantala, Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Medicina Antroposófica, Arteterapia, Yoga, Apiterapia, Bioenergética, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Aromaterapia e Terapia de Florais. Vamos lá? Tipos de PICS II Reiki Abordagem terapêutica que visa promover o equilíbrio energético, importante para o bem-estar mental e físico, através da canalização da energia vital pela imposição de mãos. Shantala Técnica na qual os pais massageiam o corpo do bebê, permitindo o vínculo entre eles e proporcionando diversos benefícios devido à ativação da circulação e ao alongamento dos membros. Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura Método de intervenção em saúde que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas e que compõe os recursos terapêuticos da medicina tradicional chinesa (MTC). Esse método visa à prevenção de agravos e doenças e à manutenção, à promoção e à recuperação da saúde. Medicina Antroposófica Método terapêutico baseado na antroposofia, que avalia o usuário a partir da biografia e dos conceitos da quadrimembração e trimembração, oferecendo recursos terapêuticos e cuidados específicos para cada indivíduo. Arteterapia Técnica artística visual expressiva, que favorece a saúde mental e física do usuário e atua como meio terapêutico na análise do inconsciente e do consciente. Yoga Recurso terapêutico mental e corporal de meditação que vai além da atividade física, de origem oriental, utilizada para controlar a mente e o corpo e bastante utilizada para tratar pacientes com quadro clínico de ansiedade. Apiterapia Prática terapêutica alternativa que consiste em usar produtos derivados de abelhas com fins terapêuticos, visando à promoção da saúde. Dentre elas, podemos citar: mel, própolis, pólen, cera de abelha, apitoxinas e geleia real. Bioenergética Prática terapêutica advinda da psicanálise que busca entender a personalidade em termos do corpo e de seus processos energéticos. Isso está relacionado à energia que existe em cada indivíduo que está associada ao seu estado de vitalidade. Energia que é produzida por meio da respiração e como resultado do metabolismo energético e que existe em cada indivíduo e está associada ao seu estado de vitalidade. Movimentos sincronizados com a respiração levam a uma descarga de energia por meio dos movimentos, possibilitando liberar as tensões do corpo e facilitar a expressão dos sentimentos. Homeopatia Abordagem terapêutica que consiste em administrar doses mínimas do medicamento homeopático no paciente para estimular a reação orgânica e evitar a intoxicação. É uma prática de caráter vitalista e holístico utilizada para restabelecer o equilíbrio da saúde com foco no indivíduo como um todo, e não na doença. A experimentação no homem sadio, a Lei dos Semelhantes e o uso da ultradiluição de medicamentos são os princípios que fundamentam essa prática. Plantas Medicinais e Fitoterapia Prática terapêutica que utiliza plantas medicinais, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, em suas diferentes formas farmacêuticas, para a proteção, promoção e recuperação da saúde. Aromaterapia Abordagem terapêutica que utiliza as propriedades dos óleos essenciais para recuperar a harmonia e o equilíbrio do organismo, objetivando a promoção da saúde mental e física do indivíduo. Terapia de Florais Prática terapêutica que atua sobre o estado emocional do indivíduo através das essências derivadas de flores, harmonizando e equilibrando a personalidade e reagindo contra um estado de espírito negativo. Pode ser utilizada para tratar ansiedade, medo, depressão, irritação, raiva, preocupação e sentimentos de culpa. Tipos de PICS II e como praticá-las Vamos aprender um pouco mais sobre Plantas Medicinais e Fitoterapia e a Homeopatia? Antes de mais nada, é importante que você saiba que ambas as práticas foram implementadas no SUS por meio da Portaria nº 971, de 3 de maio de 2006, ou seja, elas foram as primeiras práticas, dentre as cinco primeiras, implementadas no SUS pela PNPIC. Você deseja se especializar em Plantas Medicinais e Fitoterapia, visando à promoção do cuidado à saúde. As plantas medicinais são algumas espécies de plantas que, quando administradas de qualquer forma farmacêutica ou por qualquer via, exercem ação terapêutica. A fitoterapia é a prática terapêutica caracterizada pelo uso de plantas medicinais em suas diferentes formas farmacêuticas, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, com finalidade profilática, curativa ou paliativa. É prioritariamente na Rede de Atenção Básica que as ações com plantas medicinais e fitoterapia acontecem. Essa prática envolve ações multiprofissionais de prevenção e promoção e interação entre saberes. Além disso, a fitoterapia estimula a solidariedade, o desenvolvimento comunitário, a participação social, o cuidado integral em saúde e a autonomia dos usuários. Como profissional atuante nessa prática, você deverá:refletir sobre os conceitos de racionalidades correspondentes ao processo saúde-doença na área das práticas integrativas e complementares em saúde; instrumentalizar para compreensão dos aspectos botânicos, agronômicos e ecológicos das plantas medicinais e fitoterápicos; desenvolver habilidades voltadas para a obtenção de novos conhecimentos através da prática da investigação científica; possibilitar a compreensão dos parâmetros para indicação e prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos no cuidado em saúde; apresentar os marcos políticos, regulatórios e legais da fitoterapia no Brasil; fundamentar os conhecimentos quanto à farmacologia de fitoterápicos e plantas medicinais. Após fazer um curso de capacitação em Plantas Medicinais e Fitoterapia, você se interessou pela área e decidiu também fazer um curso de capacitação em Homeopatia, pois essa prática fortalece a relação médico-paciente como um dos elementos fundamentais da terapêutica, promovendo a humanização na atenção, estimulando o autocuidado e a autonomia do indivíduo. Essa prática recoloca o sujeito no centro do paradigma da atenção, compreendendo-o nas dimensões física, psicológica, social e cultural. Na homeopatia, o adoecimento é a expressão da ruptura da harmonia dessas diferentes dimensões. Desta forma, essa concepção contribui para o fortalecimento da integralidade da atenção à saúde. A homeopatia atua em diversas situações clínicas do adoecimento, por exemplo, nas doenças crônicas não transmissíveis, nas doenças respiratórias e alérgicas e nos transtornos psicossomáticos, reduzindo a demanda por intervenções hospitalares e emergenciais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos usuários. Contribui também para o uso racional de medicamentos, podendo reduzir a farmacodependência. https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/pics-apiterapia-les-1977 https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/pics-florais-les-1947 https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/pics-analise-bioenergetica-les-1973 https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/pics-aromaterapia-les-1958 https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/pics-arteterapia-e-musicoterapia-LES-1938 Unidade 2 / Aula 5 Revisão da unidade Cenário das PICS no Brasil, formas de acesso e modelo de implantação A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares contempla diretrizes e responsabilidades institucionais de recursos terapêuticos no SUS denominados pela Organização Mundial da Saúde de medicina tradicional e complementar/alternativa. As PICS podem ser ofertadas no SUS em todos os âmbitos da atenção à saúde, tanto na atenção básica quando nos serviços da alta e média complexidade, já que a oferta delas é transversal a toda a Rede de Atenção à Saúde. Histórico PICS Na Declaração de Alma-Ata, elaborada na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários à Saúde, em 1978, a Medicina Tradicional Complementar e Integrativa foi incorporada na Atenção Primária à Saúde. No Brasil, isso aconteceu na 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. Em 1988, o SUS foi criado, e as PICS foram institucionalizadas a partir das Resoluções da Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação. Na 10ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1996, as PICS foram incorporadas no SUS. Em 2003, foi criado o grupo de trabalho no Ministério da Saúde (futuro PNPIC), e três anos depois as PICS foram institucionalizadas no SUS por intermédio da PNPIC, aprovada por meio de Portaria GM/MS nº 971, de 3 de maio de 2006. Atualmente, as PICS são ofertadas gratuitamente à população pelo Sistema Único de Saúde, em um total de 29 procedimentos. São eles: Arteterapia, Biodança, Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Medicina Antroposófica, Homeopatia, Ayurveda, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa, Yoga, Apiterapia, Osteopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação Familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição de Mãos, Ozonioterapia e Terapia de Florais e Termalismo Social/Crenoterapia. Cenário PICS no Brasil O Brasil é referência mundial no que diz respeito às PICS na Atenção Básica de Saúde. As PICS podem ser encontradas em todo o território nacional brasileiro, distribuídas nos municípios, a depender da oferta e da demanda de cada região. Em 2019, elas foram ofertadas em 17.335 serviços da Rede de Atenção à Saúde, estando presente em todas as capitais (100%) e em 4.297 municípios (77%), sendo que 90% deles estão na Atenção Primária à Saúde. Nos dados parciais obtidos para o ano de 2019, a auriculoterapia foi a prática mais ofertada, tanto na APS quanto na MAC. Fases de implantação das PICS no SUS Definição de proposta: Levantamento dos atores responsáveis. Diagnóstico situacional. Análise organizacional. Elaboração do Plano de Desenvolvimento da Implantação das PICS. Regulamentação da oferta das PICS. Capacitação profissional. Apoio matricial. Cooperação horizontal. Criação de serviços de especialidades em PICS. Criação de serviços hospitalares e serviços ligados às redes temáticas. Cadastro dos serviços em PICS nos SCNES. Divulgação do plano. Formas de acesso Para ter acesso aos recursos terapêuticos ofertados pelas PICS, o usuário deve ser encaminhado pela Unidade de Saúde da Família/Unidade Básica de Saúde ou ir diretamente ao local e se informar sobre a disponibilidade de horários e se a prática desejada está sendo ofertada no seu município. Os profissionais ou especialistas da Atenção Básica são os responsáveis pelo encaminhamento do paciente para a realização da prática de interesse. Alguns locais também atendem por procura espontânea, conforme definição da gestão local. Resumo visual 1986: Introdução de PICS no âmbito dos serviços de saúde; 1988: Criação do SUS: 1996: Aprovação da Incorporação PICS no SUS; 2003: Constituiu-se o grupo de Trabalho atual PNPIC; 2006: Implantação PICS no SUS; Implementação das PICS 2006: 5 Práticas Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Termalismo social, Antroposofia; 2017: 14 Práticas Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia comunitária integrativa, Yoga; 2018: 10 Práticas Apiterapia, Aromaterapia, Bioenergética, Constelação Familiar, Cromoterapia, Geoterapia, Hipnoterapia, Imposição das Mãos, Ozonioterapia, Terapia de florais; Definição da proposta: -Levantamento dos atores responsáveis; -Diagnóstico situacional; -Análise Organizacional; Elaboração do Plano de Desenvolvimento da Implantação das PICS -Regulamentação da Oferta das PICS; -Capacitação Profissional; -Apoio matricial; -Cooperação horizontal; -Criação de Serviços especializados em PICS; -Criação de serviços Hospitalares e serviços ligados ás redes temáticas; -Cadastro dos Serviços em PICS nos SCNES; =Divulgação do Plano; Questão 1 Correta Questão com problema? AS Práticas Integrativas e Complementares em Saúde são ofertadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde à população, em um total de 29 procedimentos. Encontram-se em crescente ascensão e visibilidade, reflexo da busca por um modelo integral de cuidado pelos usuários do SUS. A construção deste modelo transporta outros saberes e práticas para dentro do modelo convencional de cuidado no SUS fundamentado na medicina convencional / tradicional. De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação das PICS contidas na Coluna A com suas respectivas definições, apresentadas na Coluna B. COLUNA A COLUNA B I. REFLEXOTERAPIA 1. Método terapêutico secular baseado na transferência de energia através das mãos com o intuito de restaurar o equilíbrio do campo energético humano, ajudando no processo saúde-doença. II. QUIROPRAXIA 2. Método terapêutico que utiliza várias técnicas manuais(manipulação dos músculos, ossos e articulações) para ajudar no tratamento de doenças. III. IMPOSIÇÃO DE MÃOS 3. Técnica terapêutica que usa pontos reflexos do corpo que existem nas mãos, nas orelhas e nos pés, para ajudar na eliminação de toxinas, no relaxamento e na sedação da dor. IV. OSTEOPATIA 4. Terapia que atua no tratamento, no diagnóstico e na prevenção das disfunções mecânicas dos sistemas neurológico/muscular/esquelético e seus efeitos na saúde geral e na função normal do sistema nervoso. Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas. Sua resposta Correta I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2. Comentário Alternativa correta: I - 3; II - 4; III - 1; IV - 2. I. REFLEXOTERAPIA. Técnica terapêutica que usa pontos reflexos do corpo que existem nas mãos, nas orelhas e nos pés, para ajudar na eliminação de toxinas, no relaxamento e na sedação da dor (3). II. QUIROPRAXIA. Terapia que atua no tratamento, no diagnóstico e na prevenção das disfunções mecânicas dos sistemas neurológico/muscular/esquelético e seus efeitos na saúde geral e na função normal do sistema nervoso (4). III. IMPOSIÇÃO DE MÃOS. Método terapêutico secular baseado na transferência de energia através das mãos com o intuito de restaurar o equilíbrio do campo energético humano, ajudando no processo saúde-doença (1). IV. OSTEOPATIA. Método terapêutico que utiliza várias técnicas manuais (manipulação dos músculos, ossos e articulações) para ajudar no tratamento de doenças (2). Questão 2 Correta Questão com problema? A Geoterapia é uma prática terapêutica natural que utiliza argila, lamas medicinais e barro, assim como cristais e pedras, com objetivo de atenuar e cuidar de desequilíbrios emocionais e físicos por meio das diferentes propriedades químicas e tipos de energia desses elementos. A Geoterapia e o Termalismo Social estão dentre as diversas modalidades de Práticas Integrativas e Complementares ofertadas nos estados e nos municípios do Brasil pois, Sua resposta Correta ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. Comentário Alternativa correta: ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade, porém apenas a Geoterapia utiliza as propriedades medicinais de elementos advindos do meio ambiente. INCORRETA. A Geoterapia e o Termalismo Social estão dentre as diversas modalidades de Práticas Integrativas e Complementares ofertadas nos estados e nos municípios do Brasil pois, ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com base nos conhecimentos da medicina convencional, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. INCORRETA. A Geoterapia e o Termalismo Social estão dentre as diversas modalidades de Práticas Integrativas e Complementares ofertadas nos estados e nos municípios do Brasil pois, ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. CORRETA. ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade, porém apenas o Termalismo social/Crenoterapia utiliza as propriedades medicinais de elementos advindos do meio ambiente. INCORRETA. A Geoterapia e o Termalismo Social estão dentre as diversas modalidades de Práticas Integrativas e Complementares ofertadas nos estados e nos municípios do Brasil pois, ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com base nos conhecimentos da medicina convencional, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade, porém apenas a Geoterapia utiliza as propriedades medicinais de elementos advindos do meio ambiente. INCORRETA. A Geoterapia e o Termalismo Social estão dentre as diversas modalidades de Práticas Integrativas e Complementares ofertadas nos estados e nos municípios do Brasil pois, ambas buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. Questão 3 Correta Questão com problema? Em um município brasileiro com população de 60 mil habitantes, a Secretaria de Saúde decidiu implantar as PICS e, convocou uma reunião com as equipes de Saúde da Família. Com base na elaboração de um plano de ação para implementação de determinada PICS em um município, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I.Levantar o perfil da população e as vulnerabilidades do território, analisar as estruturas existentes nos estabelecimentos, tanto de saúde como outros espaços de convivência que possibilitem atividades coletivas e individuais e identificar quais insumos são necessários para execução de determinadas práticas são informações insuficientes para implementar um plano de ação. PORQUE II.Objetivos, cronograma e responsáveis pela execução, iniciando a partir das PICS que não possuam custos diretos, já debatendo a inclusão de outras PICS no planejamento, inclusive de recursos financeiros para o próximo ano, também são informações primordiais para que um plano de ação de implementação de PICS seja elaborado. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Sua resposta Correta As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. Comentário Alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. A asserção I é verdadeira pois apenas as informações sobre o perfil da população e as vulnerabilidades do território, as estruturas existentes nos estabelecimentos, tanto de saúde como outros espaços de convivência que possibilitem atividades coletivas e individuais e quais insumos são necessários para execução de determinadas práticas não são informações suficientes para implementar um plano de ação. A asserção II é verdadeira e justifica a I pois a definição dos objetivos, cronograma e responsáveis pela execução, iniciando a partir das PICS que não possuam custos diretos, já debatendo a inclusão de outras PICS no planejamento, inclusive de recursos financeiros para o próximo ano, também são informações primordiais para que um plano de ação de implementação de PICS seja elaborado. Questão 4 Correta Questão com problema? Existe um modelo de Plano de Implantação das PICS elaborado pelo governo, que foi criado para auxiliar o processo de implantação, podendo o município ajustá-lo às suas especificidades, necessidades e realidade do território. É de competência do município, ou seja, compete ao gestor municipal a elaboração das normas técnicas para implementação da PNPIC na rede municipal de Saúde, assim como a contratação dos profissionais e a definição de quais práticas serão ofertadas nesse município. Para elaborar um plano de implementação de PICS em determinadomunicípio, é necessário seguir os seguintes passos: 1. Elaboração do Plano de Desenvolvimento da Implantação das PICS. 2. Definição de proposta. 3. Diagnóstico situacional. 4. Análise organizacional. 5. Divulgação do plano. 6. Capacitação profissional. Assinale a alternativa que apresenta a ordem correta dos passos realizados. Sua resposta Correta 2 – 3 – 4 – 1 – 6 – 5. Comentário Alternativa correta: 2 – 3 – 4 – 1 – 6 – 5. Definição de proposta (2). Diagnóstico situacional (3). Análise organizacional (4). Elaboração do Plano de Desenvolvimento da Implantação das PICS (1). Capacitação profissional (6). Divulgação do plano (5). Questão 5 Incorreta Questão com problema? A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi oficializada no Brasil em 2006, após aprovação unânime pelo Conselho Nacional de Saúde. Sob a influência do espiritismo e a partir da invenção do conceito de racionalidade médica, a expressão Práticas Integrativas e Complementares foi criada para englobar as chamadas medicina tradicional e complementar/alternativa (MT/MCA) da Organização Mundial da Saúde (OMS)O objetivo da PNPIC é implementar tratamentos alternativos à medicina baseada em evidências na rede de saúde pública do Brasil, através do Sistema Único de Saúde (SUS). A princípio contava com apenas 5 procedimentos. Mas em 2017 foram implementados 14 tipos de procedimentos. Em 2018 houve uma nova expansão do programa, quando foram incluídos 10 novos procedimentos. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. A Declaração de Alma-Ata elaborada na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários à Saúde em 1978, foi considerada um marco importante para a saúde no mundo. Nela, a Medicina Tradicionais Complementares e Integrativas (MTCI) forma incorporadas na Atenção Primária à Saúde (APS). No Brasil, isso aconteceu na 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. II. As PICS podem ser ofertadas no SUS em todos os âmbitos da atenção à saúde, porém a PNPIC tem como preferência que essas práticas sejam implementadas prioritariamente na Atenção Básica. As PICS também podem ser implementadas nos serviços de alta e média complexidade conforme organização e demanda local, já que a oferta de PICS é transversal a toda a Rede de Atenção à Saúde. III. As PICS podem ser encontradas em todo o território nacional brasileiro, distribuídas nos municípios a depender da oferta e da demanda de cada região. Ao estratificar os serviços de acordo com o nível de atenção, 90% deles estão distribuídos entre os serviços de Média e Alta Complexidade. Nos dados parciais obtidos para o ano de 2019, a auriculoterapia foi a prática mais ofertada tanto na Atenção Primária quanto nos serviços de alta e média complexidade. IV. Para ter acesso aos recursos terapêuticos ofertados pelas PICS, a pessoa deve ser encaminhada pela Unidade de Saúde da Família (USF), Unidade Básica de Saúde (UBS) ou ir diretamente ao local e se informar sobre a disponibilidade de horários, e, se a prática desejada está sendo ofertada no seu município. Alguns locais também atendem por procura espontânea, conforme definição da gestão local. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Sua resposta Incorreta I, III e IV, apenas. Solução esperada I, II e IV, apenas. Comentário Alternativa correta: I, II e IV, apenas. I. A Declaração de Alma-Ata elaborada na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários à Saúde em 1978, foi considerada um marco importante para a saúde no mundo. Nela, a Medicina Tradicionais Complementares e Integrativas (MTCI) forma incorporadas na Atenção Primária à Saúde (APS). No Brasil, isso aconteceu na 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1986. VERDADEIRO. II. As PICS podem ser ofertadas no SUS em todos os âmbitos da atenção à saúde, porém a PNPIC tem como preferência que essas práticas sejam implementadas prioritariamente na Atenção Básica. As PICS também podem ser implementadas nos serviços de alta e média complexidade conforme organização e demanda local, já que a oferta de PICS é transversal a toda a Rede de Atenção à Saúde. VERDADEIRO. III. As PICS podem ser encontradas em todo o território nacional brasileiro, distribuídas nos municípios a depender da oferta e da demanda de cada região. Ao estratificar os serviços de acordo com o nível de atenção, 90% deles estão distribuídos entre os serviços de Média e Alta Complexidade. Nos dados parciais obtidos para o ano de 2019, a auriculoterapia foi a prática mais ofertada tanto na Atenção Primária quanto nos serviços de alta e média complexidade. FALSO. Não se trata disso. Ao estratificar os serviços de acordo com o nível de atenção, 90% deles estão na Atenção Primária à Saúde (APS). IV. Para ter acesso aos recursos terapêuticos ofertados pelas PICS, a pessoa deve ser encaminhada pela Unidade de Saúde da Família (USF), Unidade Básica de Saúde (UBS) ou ir diretamente ao local e se informar sobre a disponibilidade de horários, e, se a prática desejada está sendo ofertada no seu município. Alguns locais também atendem por procura espontânea, conforme definição da gestão local. VERDADEIRO. Questão 2 Correta Questão com problema? A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares é reconhecida internacionalmente como referência em implantação das práticas integrativas e complementares no sistema saúde do nosso país. Tanto a Organização Mundial de Saúde (OMS) quanto diversos países reconhecem o Brasil como referência mundial em implantação de PICS, já que nesses locais, as PICS são implementadas como uma estrutura alternativa ao sistema de saúde. Esse também é um dos motivos pelo qual as PICS são implementadas no SUS como metodologia alternativa aos pacientes que não responsivos aos tratamentos convencionais atualmente disponíveis na prática clínica. Desde a implantação da PNPIC, em 2006, estados e municípios vêm normatizando e implementando a oferta das PICS disponíveis nacionalmente. De acordo com as informações apresentadas na tabela a seguir, faça a associação da prática terapêutica contida na Coluna A com seus respectivos conceitos, apresentados na Coluna B. COLUNA A COLUNA B I. TERAPIA DE FLORAIS 1. Abordagem terapêutica que consiste em administrar doses mínimas do medicamento homeopático no paciente para estimular a reação orgânica e evitar a intoxicação. II. AROMATERAPIA 2. Prática terapêutica que utiliza plantas medicinais, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, em suas diferentes formas farmacêuticas para a proteção, promoção e recuperação da saúde. III. FITOTERAPIA 3. Abordagem terapêutica que utiliza as propriedades dos óleos essenciais para recuperar a harmonia e o equilíbrio do organismo objetivando a promoção da saúde mental e física do indivíduo. IV. HOMEOPATIA 4. Prática terapêutica que atua sobre o estado emocional do indivíduo através das essências derivadas de flores, harmonizando e equilibrando a personalidade e reagindo contra um estado de espírito negativo. Assinale a alternativa que apresenta a associação CORRETA entre as colunas. Sua resposta Correta I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. Comentário Alternativa correta: I - 4; II - 3; III - 2; IV - 1. I. TERAPIA DE FLORAIS. Prática terapêutica que atua sobre o estado emocional do indivíduo através das essências derivadas de flores, harmonizando e equilibrando a personalidade e reagindo contra um estado de espírito negativo (4). II. AROMATERAPIA. Abordagem terapêutica que utiliza as propriedades dos óleos essenciais para recuperar a harmonia e o equilíbrio do organismo objetivando a promoção da saúde mental e física do indivíduo (3). III. FITOTERAPIA. Prática terapêutica que utiliza plantas medicinais, sem a utilização de substâncias ativas isoladas, em suas diferentes formas farmacêuticas para a proteção, promoção e recuperação da saúde (2). IV. HOMEOPATIA. Abordagem terapêutica que consiste em administrar doses mínimas do medicamento homeopático no pacientepara estimular a reação orgânica e evitar a intoxicação (1). Questão 3 Incorreta Questão com problema? Mesmo diante de algumas limitações dos Sistemas de Informação em Saúde é possível qualificar o registro da oferta de PICS no SUS, potencializando o monitoramento como importante fonte de visualização da realidade da oferta de PICS no SUS do território brasileiro. O Relatório de Monitoramento Nacional das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde elaborado pelo Ministério da Saúde em 2021, apresenta os dados compilados sobre a oferta e a demanda das PICs no SUS de todos os estados brasileiros durante os anos de 2017, 2018 e 2019 (dados parciais). Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. As PICS podem ser encontradas em todo o território nacional brasileiro, estando distribuídas nos municípios a depender da oferta e da demanda de cada região. II. Em relação ao cenário das PICS no Brasil, em 2019 (dados parciais), as PICS foram ofertadas em 100% das capitais e em 77% dos municípios. III. Ao estratificar os serviços de acordo com o nível de atenção, 90% deles estão na Atenção Primária à Saúde (APS). IV. A auriculoterapia foi a prática mais realizada em 2019 tanto na atenção primária à saúde quanto nos serviços de alta e média complexidade. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Sua resposta Incorreta I, III e IV, apenas. Solução esperada I, II, III e IV. Comentário Alternativa correta: I, II, III e IV. I. As PICS podem ser encontradas em todo o território nacional brasileiro, estando distribuídas nos municípios a depender da oferta e da demanda de cada região. Verdadeiro. II. Em relação ao cenário das PICS no Brasil, em 2019 (dados parciais), as PICS foram ofertadas em 100% das capitais e em 77% dos municípios. Verdadeiro. III. Ao estratificar os serviços de acordo com o nível de atenção, 90% deles estão na Atenção Primária à Saúde (APS). Verdadeiro. IV. A auriculoterapia foi a prática mais realizada em 2019 tanto na atenção primária à saúde quanto nos serviços de alta e média complexidade. Verdadeiro. Questão 4 Correta Questão com problema? A Medicina Tradicional Complementar e Integrativa (MTCI) foi incorporada no Sistema de Saúde na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários à Saúde, realizada em 1978. No Brasil, as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde foram institucionalizadas no SUS por intermédio da PNPIC, e aprovada por meio de Portaria GM/MS no 971, de 3 de maio de 2006. Atualmente, as PICS são ofertadas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde à população, em um total de 29 procedimentos. A figura a seguir, apresenta o processo de evolução das PICS no SUS. Elaborada pela autora. Assinale a alternativa que apresenta corretamente o documento elaborado na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários à Saúde que foi considerado um marco importante para a saúde no mundo. Sua resposta Correta Declaração de Alma-Ata. Comentário Alternativa correta: Declaração de Alma-Ata. Declaração Universal dos Direitos Humanos. INCORRETA. O documento elaborado na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários à Saúde que foi considerado um marco importante para a saúde no mundo foi a Declaração de Alma-Ata. Declaração da 8ª Conferência Nacional de Saúde. INCORRETA. O documento elaborado na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários à Saúde que foi considerado um marco importante para a saúde no mundo foi a Declaração de Alma-Ata. Declaração Universal dos Direitos de Saúde. INCORRETA. O documento elaborado na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários à Saúde que foi considerado um marco importante para a saúde no mundo foi a Declaração de Alma-Ata. Declaração da 10ª Conferência Nacional de Saúde. INCORRETA. O documento elaborado na Conferência Internacional sobre Cuidados Primários à Saúde que foi considerado um marco importante para a saúde no mundo foi a Declaração de Alma-Ata. Declaração de Alma-Ata. CORRETA. UNIDADE 3 - Desenvolvimento das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no mundo Unidade 3 / Aula 1 PICS no mundo Introdução às práticas integrativas e complementares em saúde pelo mundo A Organização Mundial da Saúde (OMS), buscando por maiores informações, idealizou e executou um relatório com a finalidade de traçar a linha de evolução da instalação da Estratégia de Medicina Tradicional Chinesa e Acupuntura ao longo dos continentes mundiais, coletando dados e informações a partir de 2012 até o final de 2018. Esse relatório faz menção a três articulações que tratam da Medicina Tradicional Chinesa e Acupuntura no território brasileiro, sendo uma delas o Observa PICS, que tem por obrigação agregar conhecimentos em torno das práticas integrativas e complementares em saúde, alocando esses conhecimentos na Biblioteca Virtual em Saúde em Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (BVS/MTCI) e no Consórcio Acadêmico Brasileiro em Saúde Integrativa. As três divisões tiveram sua criação nos dois últimos anos de trabalho (2017 e 2018), tendo sua citação realizada entre as plataformas de consciência global que fornecem informações baseadas em evidências. Esses reconhecimentos têm por intenção o fortalecimento das atividades que objetivam agregar saberes tradicionais, informações acerca de produção científica, práticas exitosas e políticas em implantação nesse campo no Brasil e nas Américas. No ano de 2014, ocorreu a 67ª Assembleia Mundial da Saúde, na qual se deram a votação e a aprovação da Resolução WHA67.18 (World Health Assembly 67.18 – Assembleia Mundial em Saúde), que trata a respeito da medicina tradicional chinesa. Já no ano de 2019, foi feita a divulgação pela Organização Mundial da Saúde, no primeiro mês, da informação de que houve uma elevação de 79 para 109 no número de países que realizaram a implantação ou ampliaram o número inicial do marco legal e regulatório em medicina tradicional chinesa e indiana. A Organização avalia que os Estados-Membros prestaram mais atenção ao estabelecimento de políticas globais e de sistemas relacionados a serviços de saúde tradicionais e complementares. No ano de 2018, 124 países, que representam 64% dos Estados-Membros da OMS, relataram ter em seus sistemas leis, regras, normas ou regulamentos sobre a produção e utilização de medicamentos fitoterápicos, e 78 países relataram ter políticas sobre fornecimento de medicamentos tradicionais e complementares, informações constantes no relatório. Elevou-se de 58, no ano de 2012, para 79, em 2018, o número de países que adotavam algum tipo de política global com relação à medicina tradicional chinesa e indiana. Portanto, passaram a ser 79 países com políticas globais de práticas integrativas e complementares. Segundo o relato e dados constantes no documento redigido a partir desse relatório, os países cada vezes mais desejam e continuam se movimentando para integrar a prática da Medicina Tradicional e Complementar aos mais variados níveis de prestação de atenção nos serviços de saúde, na atenção primária, por meio de clínicas de bem-estar, voltadas ao tratamento da dor e uso de medicamentos fitoterápicos. Implementação das práticas integrativas e complementares em saúde pelo mundo A partir do ano de 2014, o Secretariado da Convenção-Quadro da OMS iniciou seus trabalhos no intuito de utilizar seus esforços para a realização do desenvolvimento de documentos, normativas e terminologias utilizadas no cunho internacional, além de ferramentas para guiar os países. Já com relação aos acontecimentos advindos no período estabelecido entre 2016 e 2018, a OMS realizou a atualização e a efetivação de pesquisa global sobre medicina tradicional, que culminou em outro relatório, o qual apresentou as tendências constatadas nessa pesquisa. Pensando em relação ao documento liberado em maio de 2019, a OMS colocou como destaques a apresentação de oficinas executadas para preparar representantes dos países que estavam realizando a implantação ou expansão de suaspolíticas sobre as práticas integrativas e complementares, a produção de redes e de acordos inter-regionais, além da inclusão de um capítulo sobre medicina tradicional na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-11). Quanto às Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI), nomeação que tem sido utilizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), estas fazem referência a uma gama grande de um amplo grupo de terapias utilizadas na atenção à saúde baseada em teorias, experimentações e experiências de diferentes e variadas culturas, que são utilizadas para promoção da saúde, prevenção e recuperação, levando em consideração o ser integral em todas as suas dimensões. As MTCI formam, de maneira importante, o modelo de cuidado à saúde, sendo em muitos países a principal oferta de serviços à população. Em outros países, sua inserção nos sistemas de saúde acontece de forma complementar ao sistema convencional. A construção da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS (PNPIC) emergiu a partir do atendimento de diretrizes e orientações de muitas várias conferências nacionais de saúde e das normas estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo a OMS , com relação à forma conhecida como medicina tradicional, esta tem uma história alongada, com pormenores, sendo caracterizada, com base na ancestralidade, pelo cumprimento regrado da tradição. É o resultado advindo da adição de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham seus alicerces e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, sendo utilizada para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais (BRASIL, 2015). A terminologia dita como medicina complementar e/ou medicina alternativa, tratada pela Organização Mundial da Saúde, faz alusão a uma gama e refere-se a um grande grupo de atividades realizadas no trato à saúde que não constam nem fazem parte da tradição do cuidar ou da medicina tida como convencional e usual em determinado país, e não estão em sua totalidade integradas ao sistema de saúde vigente. Segundo consta e é determinado pela OMS, em alguns países, esses termos são usados alternadamente para fazer referência à medicina tradicional. Aplicação das práticas integrativas e complementares em saúde pelo mundo Em meados de 2017, ocorreu a unicidade relativa à prática de Medicina Tradicional e Complementar da OMS, a qual somou à denominação a terminologia Medicina Integrativa, com relação às terapias e práticas que tivessem uma abordagem integrativa de Medicina Tradicional e Complementar, em união com a medicina convencional relacionada a políticas educativas, conhecimentos, saberes, terapias e práticas. Ainda dando continuidade a essa ação, projetos estavam em andamento para estabelecer uma forma melhorada de compreensão dessa integração, da mesma maneira que se deu com a medicina integrativa, e proporcionar, de maneira orientada aos Estados-Membros da OMS, os critérios e elementos das melhores práticas para integrar a Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa aos sistemas de saúde ao redor do mundo. As responsabilidades no cuidar em saúde integrativo diversas vezes fazem uso de metodologias de forma a privilegiar a união de abordagens convencionais e complementares de maneira arranjada. Destaca-se uma aproximação holística e direcionada ao tratamento do paciente para cuidados de saúde e bem-estar, norteados em inúmeros aspectos, incluindo os mentais, emocionais, funcionais, espirituais, sociais e comunitários, sendo seu tratar e cuidar atuante na prevenção, promoção ou terapêutica do indivíduo, com olhar direcionado ao todo, corpo e mente, e não somente sobre a sua condição física de ausência de saúde, de estado de doença, ou com o olhar focal na patologia. Fatos relevantes vinculados a esses momentos têm relação com as terapias ligadas às Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas, que formam um significativo protótipo de cuidado à saúde ao considerar o indivíduo como um todo em sua plenitude, particularidade e hermetismo, tendo em vista sua inserção sociocultural com ênfase na relação profissional/usuário, o que contribui para a humanização da atenção. Na Organização Mundial da Saúde, cada país que faz parte desse órgão e se utiliza de Práticas Integrativas e Complementares (PIC) possui uma variedade própria de terapias, metodologias e condutas reconhecidas e institucionalizadas ou qualifica determinada terapia de maneira distintiva em relação a outro país, tendo em consideração sua inserção sociocultural e suas peculiaridades. As práticas e terapias vinculadas à Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa proporcionam um olhar de maior amplitude do procedimento entre a relação de saúde e doença e a promoção global do cuidar do ser humano, em particular as ações que são voltadas ao autocuidado, que atuam com características para a delegação de poder aos sujeitos, promovendo a percepção dos processos de adoecimento. Assim sendo, é possibilitado o uso racional das ações e serviços de saúde, reduzindo o impacto nos custos do sistema de saúde. O Brasil é tido como pais de referência mundial no campo da Medicina Tradicional, Complementar e Integrativa, no que diz respeito à inserção dessas práticas no sistema público de saúde. Unidade 3 / Aula 2 PICS Europa Introdução às práticas integrativas e complementares em saúde pela Europa O continente europeu é constituído por 50 nações ou países que, unidos, totalizam uma população de 730 milhões de pessoas, o equivalente a 11% da população mundial. Fica localizado no hemisfério norte do globo terrestre e é o menor dos cinco continentes, tendo uma área de 10 milhões de km2. Agora que caracterizamos o local de cujas práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) falaremos, vamos inseri-las nesse contexto. O continente europeu, com relação às PICS, tem uma abordagem voltada para a incorporação de entendimentos médicos que tenham sido provados cientificamente e um âmbito que foi denominado medicina mente-corpo, o qual conta com a inclusão de várias áreas do conhecimento, chamadas psico-neuro-imuno-endócrino-cardiologia. Para tal fomentação, tem-se utilizado inúmeros artigos científicos, os quais fazem a indagação do porquê utilizar o termo integrativo, e não o termo complementar. Tal indagação justifica a utilização da denominação práticas integrativas e complementares, que faz a união dos dois termos. Ao olhar do National Center for Complementary and Integrative Health (NCCIH), compreende-se como medicina integrativa a somatória da utilização da dita medicina convencional (tradicional) com as terapêuticas da medicina complementar (MILLSTINE, 2018). É, portanto, a área do conhecimento que complementa a medicina tradicional, que tem seus objetivos na prevenção e no cuidar de doenças, agindo de forma completa e complementada, fazendo o exame de suas diferentes dimensões e o equilíbrio entre as emoções, o corpo físico, a mente e o nosso redor, demonstrando a maior importância e valia, como um todo, e visando à busca pelo bem-estar integral de cada indivíduo, e não somente mantendo o olhar na patologia orgânica, na doença instalada no corpo. A partir da década de 1960, intensificaram-se a busca e a procura mundial pelas ditas formas de terapias alternativas, tendo como propulsor principal a grande e crescente prevalência de a população apresentar doenças crônicas e degenerativas, assim como a falta de satisfação com o modelo de saúde e as formas de tratamentos convencionais. As Terapias Integrativas e Complementares (TIC) são a definição de um conceito que é simultaneamente uma nova visão e um novo paradigma da saúde. A tecnologia da informação inclui todas as práticas que promovem e melhoram a saúde e o bem-estar dos indivíduos, e que tratam e melhoram a recuperação de doenças. “Na Europa, a percentagemde indivíduos que recorreram à medicina complementar e alternativa alguma vez foi de 31% na Bélgica e 75% na França” (BENITTES, 2020, p. 15). Na Austrália, o número é de 8%. No Reino Unido, um em cada dez adultos visita um médico de medicina complementar e alternativa a cada ano, e 90% desses atendimentos são feitos fora do sistema nacional de saúde. Implementação das práticas integrativas e complementares em saúde pela Europa Terapias Integradas e Complementares (TIC) são uma denominação que define um conceito e simultaneamente uma nova visão e modelo de saúde. Nelas estão incluídas todas as práticas que promovem e melhoram a saúde, o processo de fortalecimento e a recuperação de doenças. Nos últimos anos, essas práticas foram reforçadas por uma revolução real de saúde, através de diferentes abordagens e novas formas para atender a muitas situações de doenças, utilizando-se de terapias como medicina tradicional chinesa, acupuntura, homeopatia, osteopatia, naturoterapia, almíscar e quiropraxia, prescritas ou regulamentadas - Lei nº 71/2013 (DIÁRIO DA REPÚBLICA ELETRÔNICO, 2022). Muitos estudos científicos foram anunciados nos últimos anos, demonstrando a eficácia dos resultados em uma série de áreas da medicina, tradicionais e adicionais. Houve uma ampla divulgação e utilização das terapias de acupuntura e Reiki em centros hospitalares e clínicas, especialmente em consultas motivadas por episódios de dor. A EFCAM (European Federation for Complementary and Alternative Medicina) é a federação responsável pela regulamentação das práticas holísticas em 23 países da Europa Ocidental, estabelecendo um objetivo para garantir que se tenha elevados pontos na política de saúde europeia, a fim de assegurar a livre escolha de quais terapias disponibilizar. Para a população, a EFCAM visa melhorar a disponibilidade e o acesso a serviços de práticas integrativas e complementares, garantindo os direitos legais da imagem de profissionais e regulamentos e treinamentos na Europa, além da participação desses praticantes de TIC em pesquisas e projetos da área. Dentre as pesquisas realizadas pela EFCAM, ocorreu uma em 2015 na qual foi constatado que 80% de indivíduos em diferentes países da União Europeia utilizaram uma TIC de saúde, e estimou-se que 360 mil profissionais trabalham em diferentes tipos de terapias, separados em relação à tradução, como aromaterapia e plantas medicinais. Na Europa, a abordagem das TIC e suas formas de aplicação podem mudar radicalmente de um país para outro, e até mesmo dentro de um único país, entre diferentes grupos socioeconômicos. Desta forma, quando o paciente atravessa a fronteira de um país e procura um serviço de TIC, ele percebe mudanças significativas no tratamento, o que se torna um risco para a segurança do paciente. O mesmo acontece com um especialista, quando ele vai para outro país, porque as regras e nomenclaturas são diferentes. Essa diferença também afeta os pesquisadores, pois não há padronização de procedimentos e terapias. As nomenclaturas e aplicações heterogêneas acabam interferindo na qualidade e segurança no tratamento da saúde. Além disso, a EFCAM fez esforços para estabelecer diretrizes gerais sobre leis e regulamentos da TIC, incluindo requisitos de treinamento para especialistas, autorizações e sistemas de licenciamento de especialista/terapeuta. No período entre 2010 e 2012, a EFCAM realizou uma investigação chamada CAMbrella (complementary and alternative medicine umbrella), para verificar as regras das práticas integrativas e complementares dos países pan-europeus a partir dos dados fornecidos pelo Ministro da Saúde e sua agência. A pesquisa envolveu 27 Estados-Membros e 12 países associados. Em 2015, foram publicados os relatórios, permitindo a criação das diretrizes para os próximos passos nas preferências da MTCI no mundo. Na Europa, a proporção de indivíduos que usaram a MTCI representou 31% na Bélgica, 75% na França e 48% na Austrália. No Canadá, tem-se que 70% da população utiliza uma dessas práticas. Aplicação das práticas integrativas e complementares em saúde pela Europa Algumas das práticas que tiveram início no continente europeu foram o termalismo e a medicina antroposófica. O termalismo é a terapia com os efeitos das estações termais, e está relacionado à temperatura da água e suas propriedades minerais. O conceito é mais popular na Europa e na Ásia, e há indícios de que, além de contra-atacar o estresse, o termalismo ajuda a tratar problemas circulatórios. O termalismo foi desenvolvido na Europa no século XX e de acordo com os preceitos criados pelo filósofo Rudolf Steiner (1861-1925). É uma maneira de olhar para as pessoas – o corpo, a alma e o espírito –, e esse conceito, da ciência espiritual, pode agir em algumas de nossas áreas de vida diária. Depois disso, surgiram aplicações em pedagogia (Waldorf e métodos de cura), arte, sociologia, economia, gestão de negócios e muitos outros campos, entre eles, a medicina antropológica. A medicina antropológica surgiu na Europa no século XX. A médica holandesa Ita Wegman (1874-1943) desenvolveu os primeiros princípios básicos da visão médica mais ampla de diálogos com o filósofo Rudolf Steiner. Embora a medicina antroposófica seja uma prática médica exclusiva, o trabalho médico é realizado em conjunto, de forma interdisciplinar com outros profissionais, como terapeutas de arte e músicos. Relacionada a drogas, ela é semelhante à homeopatia, em que são diluídos e aprimorados os medicamentos, mas é diferente, no entanto, quanto ao processo de construção e designação. Além de clínicos e pediatras expandindo a prática com conhecimento antropológico, há especialistas em ginecologia, reumatologia, medicina cardiovascular e tratamento de pneumonia e certos tipos de câncer. Atualmente, esse método está presente em mais de 20 países, com os conceitos de organismos multinível e alguns subsistemas compatíveis com métodos multidisciplinares modernos para a biologia de desenvolvimento abrangente e modelos de câncer. Em antropologia, o conceito de formar forças mais complexas e o conceito correspondente de materiais são sempre adicionados. A medicina antroposófica (MA) abraça diversas áreas, sendo uma filosofia de vida composta por uma escola de ciência espiritual, com uma série de partes especializadas, estabelecida em Dornach, Suíça. Ela reúne, portanto, ciência, arte e espírito em uma célula que responde a questões profundas do homem moderno a respeito de si mesmo e de suas relações com o universo. Criada pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861-1925), lida com uma ciência interessada em processos físicos abarcados pelas ciências naturais, bem como por todos os processos que não são materialmente mensuráveis. Esse novo método pedagógico baseado nos princípios antroposóficos (Escola Waldorf, também conhecida como Rudolf Steiner) tem, atualmente, mais de mil escolas e cerca de 2 mil jardins, programas de educação doméstica e centros de cuidados infantis em todo o mundo. O movimento de educação terapêutica tem hoje mais de 600 modelos em conjunto com a terapia social e centros de tratamento de crianças, jovens e adultos com deficiências e problemas de desenvolvimento. Também há uma nova orientação da agricultura e agricultura biológica, criando uma arte de movimento (euritmia). Essa é uma maneira de melhorar diferentes atividades artísticas, como fala de arte, arte dramática, pintura, escultura e arquitetura, e empregar esforços para reformular a vida social (Tripmbrage Social). Vale ressaltar que a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS caracteriza como médicos antroposóficos os que contextualizam em sua formação, profissionais com graduação em medicina, desde que devidamente registrados nos conselhos regionais de Medicina, e que tenham concluído o curso de formação em Medicina Antroposófica, curso este que deve estar regulamentado pela Associação Brasileira de Medicina Antroposófica ou por suas regionais. Unidade 3 / Aula 3 PICS EUA Introdução às práticasintegrativas e complementares em saúde nos EUA Conforme determina a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) contextualizam tanto a Medicina Tradicional como a Complementar. A utilização das PICS tem crescido de maneira global, mesmo em países já desenvolvidos onde a medicina convencional ou alopática tem se estabelece nos sistemas de saúde, a exemplo os Estados Unidos e vários países europeus (SECRETARIA DO ESTADO DE SAÚDE, 2022). Nos EUA, o National Center for Complementary and Integrative Health (NCCIH) identificou que a saúde integrada tinha capacidade de fornecer uma combinação de cuidados e suplementos comuns, de forma organizada. Parte da premissa do enaltecimento vem de uma abordagem abrangente, com foco em pacientes e saúde, sendo o aspecto da saúde boa, em geral, incluindo os aspectos mentais, emocionais, funcionais, espirituais e outros, tratando o todo, em vez de um sistema ou uma agência. O NCCIH, portanto, está procurando cuidados integrados entre terapeutas e organizações. Assim, nos EUA, essa temática é tratada pelo NCCIH, que é parte do Departamento Nacional de Saúde e tem como missão determinar, por meio de investigação científica rigorosa, o uso e a segurança das intervenções de medicina complementar e integrativa, bem como seu papel na melhoria da saúde. Sua visão é que as evidências científicas permitirão que o público em geral, os profissionais de saúde e os guias utilizem essas técnicas em abordagens para a tomada de decisões em saúde. O plano do NCCIH está dividido em cinco objetivos estratégicos, que são: -avançar na pesquisa em intervenções, práticas e disciplinas mentais e físicas; -buscar por produtos naturais; -integrar a atenção e a promoção da saúde; -aumentar a capacidade de produção para pesquisas rigorosas no campo; -e desenvolver e divulgar evidências sobre intervenções práticas integrativas e complementares. Na área da investigação científica, o NCCIH estabeleceu seis campos prioritários: -gestão não medicamentosa da dor; -mecanismos e efeitos neurobiológicos; -abordagem inovadora para estabelecer critérios orgânicos para produtos naturais; -prevenção e promoção da saúde em cada fase e ao longo da vida; -ensaios clínicos utilizando métodos inovadores de avaliação da saúde; -e estratégias e ferramentas para melhorar a comunicação, educação e compreensão científica da pesquisa clínica no campo. Nos Estados Unidos, é o governo que estimula a pesquisa e a adesão a essas práticas, através do National Center for Complementary and Alternative Medicine (NCCAM), com um orçamento superior a 120 milhões de dólares. Em pesquisa final sobre esse tópico, o Instituto Samueli mostrou que 2% dos hospitais dos EUA (de 71 pesquisados) forneceram terapias adicionais em 2010 – em 2007, esse número era de 37%. Isso inclui centros de prestígio, como MD Anderson e Centro Memorial Sloan-Kettering, e Universidades, como Harvard, que já têm peças específicas para aplicações de pesquisa e acupuntura, relaxamento e outras práticas. O número de pesquisas sobre o assunto aumentou 33% em cinco anos, de acordo com o banco de dados de publicações médicas do PubMed. Apenas em 2011, 514 artigos foram lançados sobre assuntos voltados a práticas integrativas e complementares (PIC). (MY DOCTOR MEDICAL GROUP, 2020; NACIONAL CENTER OF COMPLEMENTARY AND INTEGRATIVE HEALTH, 2022 ). Implementação das práticas integrativas e complementares em saúde nos EUA A prática da medicina alternativa, nome ainda utilizado em algumas regiões dos EUA, mas que tem sido cada vez mais substituído pela denominação Práticas ou Terapias Integrativas e Complementares (PIC ou TIC), reafirma a importância da relação terapeuta-paciente, com foco no indivíduo como um todo, conforme aponta o Conselho Americano de Medicina Integrativa. A prática é entregue por evidências e utiliza todos os tratamentos e profissionais médicos e não médicos para alcançar a cura e a saúde de forma eficaz (ROLIM, 2013). Mas as terapias são cobertas pelos seguros de saúde nos Estados Unidos? Para responder a essa pergunta, seguem alguns exemplos de terapias que têm cobertura total, cobertura parcial ou não são cobertas. Acupuntura: como terapia da medicina tradicional chinesa, na qual agulhas são utilizadas para perfurar pontos dos meridianos de energia do corpo, com o objetivo de tratar diversas doenças, é muito eficaz no tratamento de dores em toda a extensão corporal. Atualmente, a maioria dos planos de saúde cobre esse tratamento. Quiropraxia: é uma técnica coberta pelos seguros. Consiste em um sistema coadjuvante no tratamento de alterações posturais e da coluna, das articulações etc. Os quiropatas trabalham com métodos semelhantes à massagem de alta intensidade, porque parte desse método envolve a aplicação de vários graus de pressão na mão, podendo também ser feito o uso de algumas ferramentas mecânicas. Massoterapia: dependendo do estado de saúde do paciente, a massoterapia pode contribuir para o relaxamento. Normalmente, esse tratamento é coberto pelos seguros. Feedback: é um tratamento não invasivo em psicoterapia. Os pacientes aprendem a controlar processos corporais involuntários, como a pressão sanguínea, a tensão muscular e os batimentos do coração. Ele ajuda pessoas com dor crônica, incontinência, enxaqueca, pressão alta e crianças hiperativas. O terapeuta prende eletrodos na pele do paciente, a partir das informações que recebe na área de monitoramento. Planos de saúde e até o Medicaid (programa social de saúde para pessoas de baixa renda), em 36 estados, oferecem cobertura para esse tipo de tratamento. Doença natural ou medicina natural: é realizada por médico habilitado ou nutricionista especializado. Trata-se de um medicamento que trata doenças preexistentes, promove tratamentos preventivos e cura doenças crônicas, como o câncer. Nesses casos, as condições preexistentes não são cobertas pelos seguros. Ayurveda: amplamente nomeada e traduzida, essa ciência antiga é vasta, complexa e difundida. Começou há 5 mil anos e foi transmitida de boca em boca já em seus primeiros dias. A Ayurveda usa os alimentos como parte de um tratamento diário, por isso sua combinação precisa ser feita adequadamente para fornecer todos os benefícios nutricionais dos vegetais, das frutas e das raízes. Dependendo das estações e da hora do dia, os alimentos são contraindicados, ou melhor, evitados, e outros devem ser mais consumidos para que o corpo e as emoções funcionem melhor. Cada ser nasce com uma fisicalidade diferente e muda mais ou menos ao longo da vida. Mesmo se desequilibrando, as emoções também afetam a felicidade. Sobre a cobertura, é necessário verificar, pois varia de estado para estado. Aplicação das práticas integrativas e complementares em saúde nos EUA Nos Estados Unidos, todos os centros combatem o câncer usando drogas integradas no tratamento dessa doença, como a associação de fitoterapias e aromaterapias. No Brasil, foi iniciada a utilização das drogas integradas em 2018, com a colaboração da pesquisa realizada na Universidade dos Estados Unidos sobre a eficácia desses complementos no tratamento de câncer. Para tal, fazia-se necessária a realização de um treinamento, o qual tinha a duração de dois anos. Esse treinamento trouxe outro ponto de vista: um olhar holístico, em que mais pessoas cuidam e com menos danos. É notório que, medidos a extensão, a especialização e o foco dessa doença, há distância em relação ao "medicamento real". O NCCAM, através do Instituto Nacional de Saúde, é a organização que criou informações sobre o Reiki, considerando-o como uma terapia adicional. Nesse local também foram reunidas informações para o seu site, com pesquisas oficiais sobre o uso dessa técnica, bem como as recomendações para que ela possa ser utilizada, havendo muitos exemplos da integração de Reiki em cuidados de saúde nos Estados Unidos. Um dos exemplos em que se tem a integração entre o Reiki e os tratamentos convencionais é a escola de Medicina da Universidadede Michigan, onde o Reiki é aplicado pela equipe de enfermagem em funcionários e de funcionários em funcionários. Em muitos hospitais, os residentes aprendem Reiki como parte do seu internato e conteúdo programático. O estudo de diferentes terapias de energia mostrou que o Reiki acarreta redução de ansiedade, melhora em doença muscular, aceleração da cura de diversos males e é benéfico em pré e pós-cirúrgicos, bem como para melhorar a qualidade da saúde. O Reiki não é uma religião nem uma seita, então as crenças religiosas não importam. As pessoas que recebem o Reiki não precisam acreditar em algo, pois ele funciona independentemente da opinião ou do ponto de vista dos indivíduos. Não são necessários equipamentos ou ferramentas para sua aplicação, tornando-o fácil de usar em qualquer lugar. Não há contraindicações ou conflitos com outros tratamentos, e geralmente o Reiki reduz os efeitos indesejados de terapias aplicadas. Um médico Reiki ético não deve fazer julgamentos sobre uma condição médica ou recomendar mudanças na medicação, tampouco discutir questões relacionadas ao tratamento usual que um paciente recebe. Para o Ayurveda, cada indivíduo nasce com um físico diferente, que muda mais ou menos ao longo da vida, ou até se desequilibra. As massagens ayurvédicas são excelentes. Um especialista nessa área estuda oficialmente por 6 anos consecutivos, mas continua a se aperfeiçoar até o fim de sua vida. Durante a consulta são avaliados pulso, cor dos olhos e tom de pele. Infelizmente, esse é um tipo de tratamento que não libera o pagamento do seguro. Tratamentos alternativos também podem ser chamados de holísticos. Alguns se tornaram superpopulares, outros ainda estão sendo lançados, mas cada vez mais pessoas estão se juntando a essa nova onda de múltiplas opções. Unidade 3 / Aula 4 Medicinas tradicionais nas Américas Uma Introdução sobre Medicinas Tradicionais nas Américas Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas (MTCI) é uma denominação dada ao paradigma vitalista e ao modo de intervir nos processos de adoecimento no qual o foco das intervenções são os indivíduos e não as doenças, visando-se à promoção e à prevenção à saúde, por meio da integração do corpo com a mente no processo do adoecimento. As MTCI constituem um importante modelo de cuidado à saúde, pois consideram o indivíduo em sua singularidade, integralidade e complexidade, levando em consideração sua inserção sociocultural com ênfase na relação profissional/paciente, o que contribui para a humanização da atenção. Os cuidados de saúde integrativos englobam abordagens complementares e convencionais de forma coordenada. Focados no paciente, os cuidados de saúde integrativos visam ao bem-estar, incluindo os aspectos emocionais, espirituais, funcionais e sociais. MTCI é a denominação dada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a todas as práticas de atenção à saúde que são baseadas em experiências e teorias de diferentes culturas utilizadas para prevenção, promoção da saúde e recuperação, levando em consideração o indivíduo em todas as suas dimensões. Nas Américas, existe o intercâmbio com as culturas locais, ancestrais dos povos indígenas ou originários e tradicionais, fazendo uso de práticas menos invasivas, oriundas de outros países, tais como a acupuntura e a homeopatia. Cada país possui uma variedade própria de práticas reconhecidas e institucionalizadas ou consideram uma determinada prática de maneira distinta em relação a outro país, levando em conta sua inserção sociocultural e suas particularidades. Nas Américas, as MTCI podem ser inseridas/integradas nos sistemas nacionais de saúde a partir de iniciativas governamentais ou por meio da atuação de diferentes instituições que trabalham na regulação da oferta e na organização, pesquisa, formação e prestação de serviços em MTCI. Países como Bolívia, Argentina, Brasil, Peru e Equador possuem legislação, modelos e/ou normas próprias para a regulamentação das MTCI. O Brasil é referência mundial no campo das MTCI, no que diz respeito à inserção das MTCI no sistema público de saúde. No país, quase todos os municípios ofertam PICS, e, em 90% dos casos, as PICS acontecem na atenção primária. Em muitos países, as MTCI são a principal oferta de serviço de saúde à população e constituem um importante modelo de cuidado à saúde. Nos países nos quais as MTCI não são a principal oferta de serviços de saúde à população, elas são inseridas nos sistemas de saúde de maneira complementar ao sistema tradicional. Porém, de acordo com a OMS, em alguns países, esses termos são usados alternadamente, para fazer referência à medicina tradicional. Medicinais Tradicionais nas Américas e seu Processo de Evolução A medicina tradicional é a soma de conhecimentos, capacidades e práticas baseadas em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais. A depender do país, essa forma holística de enxergar o indivíduo recebe denominações diferentes, mesmo tendo fundamentos tão similares (Quadro 1). Existe a necessidade de esforços conjuntos por parte dos países do continente americano para se vencer os desafios comuns e avançar numa maior integração entre práticas integrativas, medicinas tradicionais e políticas públicas de saúde. Como exemplo, podemos citar: -Implantação de marcos legais interculturais com os povos originários: as comunidades indígenas. -Criação conjunta de diretrizes que possibilitem acesso universal a um modelo de saúde integrativa. -Levantamento de todas as políticas existentes nas Américas para se poder construir interfaces com a economia e os direitos humanos, possibilitando o estabelecimento de uma unidade representativa no continente frente aos órgãos multilaterais e nacionais. -Socializar cada vez mais as informações sobre práticas integrativas para o público geral e divulgar as evidências científicas, vencer a resistência do pensamento biomédico e os interesses comerciais contra a saúde. -Ampliar o diálogo intercultural entre as MTCI e os profissionais de saúde para se fortalecer a relação entre a medicina convencional e os saberes tradicionais de povos onde as práticas se originaram. Segundo dados preliminares obtidos em pesquisa organizada pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS) em parceria com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme/BVS), o Observa PICS/Fiocruz e a Rede MTCI Américas, as informações sobre medicinas tradicionais e práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) estão presentes em sites institucionais de, pelo menos, dez de 36 países do continente americano. Entre os países, podemos citar: Brasil, Bolívia, Colômbia, Cuba, EUA, Haiti, México, Nicarágua, Paraguai, Uruguai, Venezuela. Essa pesquisa, iniciada em 2021, estuda a implantação e integração das PICS nos sistemas de saúde dos países do continente americano. Inicialmente, foram levantadas informações sobre práticas integrativas e medicinas tradicionais nos sites institucionais de cada país. Além da busca desses dados, o projeto envolve análise de entrevistas e documentos para traçar um panorama das políticas vigentes, de como estão sendo aplicadas e das características dos povos atendidos, incluindo a presença de comunidades tradicionais, como povos indígenas. A expectativa é que os primeiros resultados sejam divulgados ainda em 2022. O quadro a seguir apresenta alguns países do continente americano e suas respectivas formas de implementação de MTCI. Um Pouco Mais sobre Medicinas Tradicionais nas Américas A Rede Regional em MTCI para as Américas é uma iniciativa colaborativa com diversos atores sociais (organizações, instituições governamentais e não governamentais, entre outros) criada para desenvolver uma agenda comum e avançar rumo à integração das MTCI nos sistemas e serviços de saúde de acordo com os contextos nacionais. Esses atores estãoenvolvidos na geração de políticas, regulação, formação, promoção, prática, uso e pesquisa desses sistemas e métodos terapêuticos na região das Américas. A rede é uma iniciativa inclusiva, de governança horizontal, da qual participam, atualmente, diversas instituições de 15 países da região, estando em contínuo crescimento. Ela gera políticas, regula, forma profissionais, pesquisa, desenvolve programas e educa o público em geral em relação aos diversos sistemas médicos e terapêuticos das MTCI por meio da colaboração e da gestão do conhecimento, bem como apoia a tomada de decisões em diferentes âmbitos para aproveitar as potenciais contribuições das MTCI à saúde com segurança, qualidade e pertinência. A rede de MTCI para as Américas é uma “rede de redes” que articula as instituições que geram políticas, regulam, formam profissionais, pesquisam, desenvolvem programas e educam o público em geral no tocante aos diversos sistemas médicos e terapêuticos das MTCI, bem como, por meio da colaboração e da gestão do conhecimento, apoiam a tomada de decisões em diferentes âmbitos, a fim de aproveitarem as contribuições potenciais das MTCI à saúde com segurança, qualidade e pertinência. Entre os objetivos da rede de MTCI, estão: Estabelecer laços de cooperação entre os atores sociais dos países da região das Américas para desenvolver diferentes aspectos das MTCI: políticas públicas, regulação (de práticas, produtos e profissionais), formação de recursos humanos, pesquisa, educação em saúde e prestação de serviços de saúde. Compilar e sistematizar a informação técnica, científica, regulatória e de política pública em MTCI nas Américas, por meio de uma base de dados, e da BVS em MTCI, por meio da colaboração entre atores em nível regional. Gerir a BVS em MTCI como um espaço de encontro entre os diversos atores sociais que trabalham em MTCI na Região das Américas com o objetivo de desenvolver um panorama regional sobre os diferentes aspectos das MTCI, facilitar a troca de experiências, facilitar o acesso à informação científica, técnica e de educação em saúde, bem como apoiar o fortalecimento de capacidades e a visibilidade de boas práticas. Promover a pesquisa colaborativa em MTCI na região das Américas. Favorecer, de maneira participativa, o resgate dos conhecimentos ancestrais, incluindo a medicina tradicional indígena e de outras diversidades étnicas. Promover a visibilidade, em nível mundial, das políticas públicas, dos modelos de integração, de saberes e práticas das medicinas tradicionais, de desenvolvimentos conceituais e das pesquisas em MTCI realizadas na região das Américas. Apoiar os processos de tomada de decisões para a integração das MTCI aos sistemas e serviços de saúde na região das Américas, de acordo com os contextos nacionais, seguindo as recomendações da Estratégia OMS de Medicina Tradicional (2014-2023). Unidade 3 / Aula 5 Revisão da unidade Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Mundo Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas são a soma de conhecimentos, capacidades e práticas baseadas em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais. PICS no mundo Os países, cada vez mais, desejam e continuam se movimentando para integrar a prática da Medicina Tradicional e Complementar aos mais variados níveis de atenção dos serviços de saúde. As MTCI abrangem um modelo de cuidado à saúde que não consta nem faz parte da tradição do cuidado ou da medicina tida como convencional e usual em determinado país, bem como não está, em sua totalidade, integrado ao sistema de saúde vigente. Em alguns países, sua inserção nos sistemas de saúde acontece de forma complementar ao sistema convencional, já em outros, esses termos são usados, alternadamente, para fazer referência à medicina tradicional. No ano de 2019, houve um aumento de 79 para 109 no número de países que realizaram a implantação ou ampliaram o número inicial do marco legal e regulatório em medicina tradicional chinesa e indiana. PICS na Europa As Terapias Integrativas e Complementares (TIC) é a terminologia dada às PICS no continente europeu, sendo um conceito que é, simultaneamente, uma nova visão e um novo paradigma da saúde, incluindo todas as práticas que promovem e melhoram a saúde, o processo de fortalecimento e a recuperação de doenças. A European Federation for Complementary and Alternative Medicina é o órgão responsável pela regulamentação das práticas em 23 países, visando a melhorar a disponibilidade e o acesso aos serviços das PICS, garantindo os direitos profissionais, a regulamentação e o desenvolvimento de projetos nessa área. Na Europa, a abordagem das TIC e suas formas de aplicação podem mudar radicalmente de um país para outro e, até mesmo, dentro de um único país, entre diferentes grupos socioeconômicos. Existem mudanças significativas no tratamento, nas regras e nomenclaturas das práticas que são diferentes, não havendo padronização de procedimentos e terapias. PICS nos EUA A prática da medicina alternativa, nome ainda utilizado em algumas regiões dos EUA, vem sendo substituída pela denominação Práticas ou Terapias Integrativas e Complementares, reafirmando a importância da relação terapeuta-paciente com foco no indivíduo como um todo. Nos Estados Unidos, é o governo quem estimula a pesquisa e a adesão às PICS. O National Center for Complementary and Integrative Health, que é parte do Departamento Nacional de Saúde, é o órgão responsável pela investigação científica voltada para o uso e a segurança das intervenções de medicina complementar e integrativa, bem como pela melhoria da saúde. As evidências científicas permitirão que o público e os profissionais de saúde utilizem essas técnicas para a tomada de decisões em saúde. PICS nas Américas Nas Américas, existe o intercâmbio com as culturas locais e ancestrais, dos povos indígenas ou originários e tradicionais, sendo utilizadas práticas menos invasivas, oriundas de outros países, tais como a acupuntura e a homeopatia. Cada país possui uma variedade própria de práticas reconhecidas e institucionalizadas ou consideram uma determinada prática de maneira distinta em relação a outro país, levando em conta sua inserção sociocultural e suas particularidades. Brasil, Bolívia, Colômbia, Cuba, EUA, Haiti, México, Nicarágua, Paraguai, Uruguai, Venezuela são exemplos de países que implementam as MTCI nos serviços de saúde como oferta principal de tratamento ou como medicina complementar. Como você trabalha na Rede Regional em MTCI para as Américas, algumas opções para o seu desafio são: Estabelecer laços de cooperação entre os atores sociais dos países da região das Américas e desenvolver diferentes aspectos das MTCI: políticas públicas, regulação (de práticas, produtos e profissionais), formação de recursos humanos, pesquisa, educação em saúde e prestação de serviços de saúde. Compilar e sistematizar informações técnicas, científicas, regulatórias e de políticas públicas em MTCI nas Américas por meio de uma base de dados e da BVS em MTCI a partir da colaboração entre atores em nível regional. Gerir a BVS em MTCI como um espaço de encontro entre os diversos atores sociais que trabalham em MTCI na região das Américas com o objetivo de desenvolver um panorama regional sobre os diferentes aspectos das MTCI, facilitar a troca de experiências, facilitar o acesso à informação científica, técnica e de educação em saúde, apoiar o fortalecimento de capacidades e a visibilidade de boas práticas. Promover a pesquisa colaborativa em MTCI na região das Américas. Favorecer, de maneira participativa, o resgate dos conhecimentos ancestrais, incluindo a medicina tradicional indígena e de outras diversidades étnicas. Promover a visibilidade, em nível mundial, das políticas públicas, modelos de integração, saberes e práticas das medicinas tradicionais, desenvolvimentos conceituais e as pesquisas em MTCI realizadas na região das Américas. Apoiaros processos de tomada de decisões para a integração das MTCI aos sistemas e serviços de saúde na região das Américas, de acordo com os contextos nacionais, seguindo as recomendações da Estratégia OMS de Medicina Tradicional. Questão 1 Correta Questão com problema? Os países cada vez mais desejam e continuam se movimentando para integrar a prática da Medicina Tradicional e Complementar aos mais variados níveis de atenção dos serviços de saúde. I. No ano de 2019, houve uma redução no número de países que realizaram a implantação ou ampliaram o número inicial do marco legal e regulatório em PICS. II. A European Federation for Complementary and Alternative Medicina é o órgão responsável pela regulamentação das práticas em 23 países da Europa. III. O National Center for Complementary and Integrative Health, que é parte do Departamento Nacional de Saúde, é o órgão responsável pela investigação científica nos EUA. IV. Nas Américas existe o intercâmbio com as culturas locais, ancestrais dos povos indígenas ou originários e tradicionais, fazendo uso de práticas menos invasivas, oriundas de outros países, tais como a acupuntura e a homeopatia. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Sua resposta Correta II, III e IV, apenas. Comentário Alternativa correta: II, III e IV, apenas. I. No ano de 2019, houve uma redução no número de países que realizaram a implantação ou ampliaram o número inicial do marco legal e regulatório em PICS. INCORRETA. No ano de 2019, houve um aumento de 79 para 109 no número de países que realizaram a implantação ou ampliaram o número inicial do marco legal e regulatório em medicina tradicional chinesa e indiana. II. A European Federation for Complementary and Alternative Medicina é o órgão responsável pela regulamentação das práticas em 23 países da Europa. CORRETA. III. O National Center for Complementary and Integrative Health, que é parte do Departamento Nacional de Saúde, é o órgão responsável pela investigação científica nos EUA. CORRETA. IV. Nas Américas existe o intercâmbio com as culturas locais, ancestrais dos povos indígenas ou originários e tradicionais, fazendo uso de práticas menos invasivas, oriundas de outros países, tais como a acupuntura e a homeopatia. CORRETA. Questão 2 Correta Questão com problema? O continente europeu é constituído por 50 nações ou países que, unidos, totalizam uma população de 730 milhões de pessoas, o equivalente a 11% da população mundial. Fica localizado no hemisfério norte do globo terrestre e é o menor dos cinco continentes, tendo uma área de 10 milhões de km2. Com base nas informações apresentadas, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. O continente europeu, com relação às PICS, tem uma abordagem voltada para a incorporação de entendimentos médicos que tenham sido provados cientificamente e um âmbito que foi denominado medicina mente-corpo, o qual conta com a inclusão de várias áreas do conhecimento, chamadas psico-neuro-imuno-endócrino-cardiologia. PORQUE II. Para tal fomentação, tem-se utilizado inúmeros artigos científicos, os quais fazem a indagação do porquê utilizar o termo integrativo, e não o termo complementar. Tal indagação justifica a utilização da denominação práticas integrativas e complementares, que faz a união dos dois termos. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Sua resposta Correta As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. Comentário Alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. A asserção i é verdadeira, pois o continente europeu, com relação às PICS, tem uma abordagem voltada para a incorporação de entendimentos médicos que tenham sido provados cientificamente e um âmbito que foi denominado medicina mente-corpo, o qual conta com a inclusão de várias áreas do conhecimento, chamadas psico-neuro-imuno-endócrino-cardiologia. A asserção II é verdadeira e justifica a I, uma vez que para tal fomentação, tem-se utilizado inúmeros artigos científicos, os quais fazem a indagação do porquê utilizar o termo integrativo, e não o termo complementar. Tal indagação justifica a utilização da denominação práticas integrativas e complementares, que faz a união dos dois termos. Questão 3 Incorreta Questão com problema? Segundo a Organização Mundial da Saúde, com relação a forma tratada como medicina tradicional esta tem uma história de forma alongada, com pormenores, caracterizada, com base na ancestralidade, seguindo de forma regrada a tradição. Com relação a medicina tradicional, assinale a alternativa correta Sua resposta Incorreta É o resultado advindo da redução de saberes, conhecimentos, incapacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, aumenta as doenças físicas e mentais Solução esperada É o resultado advindo da adição de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais Comentário Alternativa correta: É o resultado advindo da adição de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais Segundo a Organização Mundial da Saúde, com relação a forma tratada como medicina tradicional esta tem uma história de forma alongada, com pormenores, caracterizada, com base na ancestralidade, seguindo de forma regrada a tradição. É o resultado advindo da adição de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais Questão 4 Correta Questão com problema? A EFCAM (European Federation for Complementary and Alternative Medicine) é a federação responsável pela regulamentação das práticas holísticas em 23 países da Europa Ocidental, estabelecendo um objetivo para garantir que se tenha elevados pontos na política de saúde europeia, a fim de assegurar a livre escolha de quais terapias disponibilizar. Considerando a regulamentação e respectivos objetivos da EFCAM, analise as afirmativas a seguir: I. Melhorar a disponibilidade e o acesso a serviços de práticas integrativas e complementares. II. Garantir os direitos legais e regulamentar as práticas integrativas e complementares. III. Realizar pesquisas e projetos em práticas integrativas e complementares. IV. Realizar treinamentos dos profissionais em práticas integrativas e complementares. Considerando o contexto apresentado, são objetivos da EFCAM: Sua resposta Correta I, II, III e IV. Comentário Alternativa correta: I, II, III e IV. I. Melhorar a disponibilidade e o acesso a serviços de práticas integrativas e complementares. CORRETA. II. Garantir os direitos legais e regulamentar as práticas integrativas e complementares. CORRETA. III. Realizar pesquisas e projetos em práticas integrativas e complementares. CORRETA. IV. Realizar treinamentos dos profissionais em práticas integrativas e complementares. CORRETA. Questão 5 Correta Questão com problema? A prática da medicina alternativa, nome ainda utilizado em algumas regiões do Estados Unidos da América (EUA), que cada vez mais tem sido substituído pela denominação de Práticas ou Terapias interativas e complementares (PIC ou TIC)reafirma a importância da relação terapeuta-paciente, com foco no individuo como todo. O Conselho Americano de Medicina Integrativa afirma que a prática da medicina integrativa reafirma a importância da relação terapeuta-paciente, com foco na pessoa como um todo. A prática é entregue por evidências e utiliza todos os tratamentos e profissionais médicos e não médicos para alcançar a cura e a saúde de forma eficaz. Mas as terapias serão cobertas pelo seguro de saúde nos Estados Unidos? Aqui estão alguns exemplos de terapias que têm um caso completo de cobertura, parcial e descoberto. COLUNA 1 COLUNA 2 1- Feedback: I- usa os alimentos como parte de um tratamento diário, por isso precisa ser combinado adequadamente para fornecer todos os benefícios nutricionais dos vegetais, frutas e raízes 2- Medicina natural II- É um tratamento não invasivo em psicoterapia 3- Ayurveda III- Trata-se de um medicamento que trata doenças pré-existentes, promove tratamentos preventivos e cura doenças crônicas, como o câncer Correlacione a o nome da terapia da coluna 1 com sua técnica na coluna 2 Sua resposta Correta 1-II, 2-III, 3-I Comentário Alternativ correta: 1-II, 2-III, 3-I 1 Feedback: II é um tratamento não invasivo em psicoterapia. Os pacientes aprendem a controlar processos corporais involuntários, seja a pressão sanguínea, a tensão muscular ou o coração. Ajuda pessoas com dor crônica, incontinência de enxaqueca, pressão alta, crianças hiperativas. O terapeuta prende eletrodos na pele a partir das informações que recebe na área de monitoramento. Planos de saúde e até Medicaid (programa social de saúde para pessoas de baixa renda) em 36 estados oferecem cobertura para esse tipo de tratamento. 2 Doença natural ou medicina natural: III doença natural realizada por médico habilitado ou nutricionista especializado. Trata-se de um medicamento que trata doenças pré-existentes, promove tratamentos preventivos e cura doenças crônicas, como o câncer. Nesses casos, as condições pré-existentes não são cobertas pelo seguro. 3 AyurvedaI usa os alimentos como parte de um tratamento diário, por isso precisa ser combinado adequadamente para fornecer todos os benefícios nutricionais dos vegetais, frutas e raízes. Dependendo das estações e da hora do dia, os alimentos são contraindicados, ou melhor, evitados, e outros devem ser consumidos mais para que o corpo e as emoções funcionem melhor. Cada ser nasce com uma fisicalidade diferente, muda mais ou menos ao longo da vida, mesmo se desequilibrando, as emoções também afetam a felicidade. Sobre a cobertura , é necessário verificar, pois varia de estado para estado. Questão 2 Correta Questão com problema? As medicinas tradicionais, complementares e integrativas (MTCI) – denominação utilizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) – se refere à um amplo conjunto de práticas de atenção à saúde baseado em teorias e experiências de diferentes culturas utilizadas para promoção da saúde, prevenção e recuperação, levando em consideração o ser integral em todas as suas dimensões. O tempo passado em meio ao ano de dois mil e dezessete teve sobre a unicidade relativa a prática de Medicina Tradicional e Complementar da Organização Mundial de Saúde, a qual somou a denominação a terminologia de Sua resposta Correta Medicina Integrativa, com relação as terapias e práticas que tivessem uma abordagem integrativa de Medicina Tradicional e Complementar e integrativa em união com a medicina convencional relacionada a políticas educativas, conhecimentos, saberes, terapias e prática. Comentário Alternativa correta: Medicina Integrativa, com relação as terapias e práticas que tivessem uma abordagem integrativa de Medicina Tradicional e Complementar e integrativa em união com a medicina convencional relacionada a políticas educativas, conhecimentos, saberes, terapias e prática. O tempo passado em meio ao ano de 2017 teve sobre a unicidade relativa a prática de Medicina Tradicional e Complementar da Organização Mundial de Saúde, a qual somou a denominação a terminologia de Medicina Integrativa, com relação as terapias e práticas que tivessem uma abordagem integrativa de Medicina Tradicional e Complementar e integrativa em união com a medicina convencional relacionada a políticas educativas, conhecimentos, saberes, terapias e prática. Questão 3 Incorreta Questão com problema? A prática da medicina alternativa, nome ainda utilizado em algumas regiões dos EUA, mas que tem sido cada vez mais substituído pela denominação Práticas ou Terapias Integrativas e Complementares (PIC ou TIC), reafirma a importância da relação terapeuta-paciente, com foco no indivíduo como um todo, conforme aponta o Conselho Americano de Medicina Integrativa. Considerando as práticas que são cobertas pelo seguro de saúde nos EUA, analise as afirmativas a seguir: I. Acupuntura é uma das práticas que são cobertas pelo seguro de saúde nos EUA. II. Massoterapia é uma das práticas que são cobertas pelo seguro de saúde nos EUA. III. Ayurveda é uma das práticas que são cobertas pelo seguro de saúde nos EUA. IV. Quiropraxia é uma das práticas que são cobertas pelo seguro de saúde nos EUA. Assinale a alternativa que apresenta corretamente as práticas que são cobertas pelo seguro de saúde nos EUA. Sua resposta Incorreta I, II e IV, apenas. Solução esperada I, II e III, apenas. Comentário Alternativa correta: I, II e IV, apenas. Com relação as práticas que são cobertas pelo seguro de saúde nos EUA: I. Acupuntura. CORRETA. II. Massoterapia. CORRETA. III. Ayurveda. INCORRETA. IV. Quiropraxia. CORRETA. Questão 4 Correta Questão com problema? O continente europeu é constituído por 50 nações ou países que, unidos, totalizam uma população de 730 milhões de pessoas, o equivalente a 11% da população mundial. Fica localizado no hemisfério norte do globo terrestre e é o menor dos cinco continentes, tendo uma área de 10 milhões de km2. Com base nas informações apresentadas, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. O continente europeu, com relação às PICS, tem uma abordagem voltada para a incorporação de entendimentos médicos que tenham sido provados cientificamente e um âmbito que foi denominado medicina mente-corpo, o qual conta com a inclusão de várias áreas do conhecimento, chamadas psico-neuro-imuno-endócrino-cardiologia. PORQUE II. Para tal fomentação, tem-se utilizado inúmeros artigos científicos, os quais fazem a indagação do porquê utilizar o termo integrativo, e não o termo complementar. Tal indagação justifica a utilização da denominação práticas integrativas e complementares, que faz a união dos dois termos. A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta. Sua resposta Correta As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. Comentário Alternativa correta: As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II justifica a I. A asserção i é verdadeira, pois o continente europeu, com relação às PICS, tem uma abordagem voltada para a incorporação de entendimentos médicos que tenham sido provados cientificamente e um âmbito que foi denominado medicina mente-corpo, o qual conta com a inclusão de várias áreas do conhecimento, chamadas psico-neuro-imuno-endócrino-cardiologia. A asserção II é verdadeira e justifica a I, uma vez que para tal fomentação, tem-se utilizado inúmeros artigos científicos, os quais fazem a indagação do porquê utilizar o termo integrativo, e não o termo complementar. Tal indagação justifica a utilização da denominação práticas integrativas e complementares, que faz a união dos dois termos. Questão 5 Correta Questão com problema? Dentre as pesquisas realizadas pela EFCAM ocorreu uma em 2015 onde 80% de indivíduos em diferentes países da União Europeia utilizaram uma TIC de saúde e estimou 360.000 profissionais que trabalham em diferentes tipos de terapias, separados em relação à tradução, aromaterapia e das plantas medicinais. Na Europa, a abordagem de TICs e suas formas de aplicação pode ... Suaresposta Correta Mudar radicalmente de um país para outro e, até mesmo dentro de um país, entre diferentes grupos socioeconômicos. Comentário Alternativa correta: Mudar radicalmente de um país para outro e, até mesmo dentro de um país, entre diferentes grupos socioeconômicos. Na Europa, a abordagem de TICs e suas formas de aplicação pode Ser idêntica em todos os locais NÃO o correto é mudar radicalmente de um país para outro e, até mesmo dentro de um país, entre diferentes grupos socioeconômicos. Na Europa, a abordagem de TICs e suas formas de aplicação pode Ser Igual em todos os pais e diferente entre cidades NÃO o correto é mudar radicalmente de um país para outro e, até mesmo dentro de um país, entre diferentes grupos socioeconômicos. Na Europa, a abordagem de TICs e suas formas de aplicação pode Ser Diferentes entre países e igual entre cidades NÃO o correto é mudar radicalmente de um país para outro e, até mesmo dentro de um país, entre diferentes grupos socioeconômicos. Na Europa, a abordagem de TICs e suas formas de aplicação pode mudar conforme a estação e o clima NÃO o correto é mudar radicalmente de um país para outro e, até mesmo dentro de um país, entre diferentes grupos socioeconômicos. CORRETA: Na Europa, a abordagem de TICs e suas formas de aplicação pode mudar radicalmente de um país para outro e, até mesmo dentro de um país, entre diferentes grupos socioeconômicos. UNIDADE 4 - Inovações em terapias integrativas e complementares Unidade 4 / Aula 1 Medicina do estilo de vida e interface com terapias alternativas e complementares Uma introdução sobre a medicina do estilo de vida As mudanças políticas, econômicas, culturais e sociais que vêm ocorrendo no mundo desde o século XIX produziram significativas alterações na vida do indivíduo no contexto social. A saúde também foi alterada nesse período, já que o processo de transformação da sociedade engloba os processos de transformação dos problemas sanitários e da saúde. Nas últimas décadas, cuidar da vida com o intuito de reduzir a vulnerabilidade de adoecer, de sofrimento crônico e de morte prematura figurou como prioridade para garantir a saúde da população. Segundo às diretrizes e recomendações para o cuidado integral de doenças crônicas não-transmissíveis, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, o tabagismo, o sedentarismo e a má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas dessas doenças. Através da manutenção de hábitos de vida saudáveis, objetivando a prevenção de doenças e a promoção da saúde, é possível reduzir as chances de a pessoa desenvolver patologias que podem ser evitadas, como doenças metabólicas (diabetes e obesidade), hipertensão, doenças cardiovasculares, alguns tipos de câncer e doenças respiratórias crônicas. A medicina do estilo de vida pode ser definida como uma abordagem interdisciplinar voltada para a promoção da saúde e a prevenção de doenças, através da manutenção de bons hábitos de vida, como alimentação saudável, qualidade do sono e controle do estresse. Ela é composta por seis pilares fundamentais para a saúde, incluindo: -atividade física, -controle de tóxicos, -saúde do sono, -conexões pessoais e interpessoais, -saúde mental -e alimentação saudável. A medicina do estilo de vida visa à promoção de um estilo de vida saudável, com o objetivo de poder reduzir as complicações de uma doença ou para evitar que, devido a um hábito de vida que não seja saudável, a pessoa fique doente. O desenvolvimento de uma relação de parceria entre paciente e médico deve existir para que seja possível transformar o estilo de vida do paciente, a partir da utilização de técnicas motivacionais que abordem sistematicamente os seis pilares fundamentais da saúde. Alimentação saudável, qualidade do sono e controle do estresse estão entre os pilares que fundamentam a medicina do estilo de vida, os quais podem ser controlados através de intervenções terapêuticas para tratar, prevenir e reverter doenças não transmissíveis associadas. Os programas de prevenção e promoção da saúde são extremamente importantes, pois melhoram o estado de saúde e a qualidade de vida de pessoas, famílias, comunidades, estados e países, e reduzem tanto mortes prematuras quanto custos com tratamentos médicos. Manter as pessoas saudáveis é o objetivo comum dos programas de promoção e prevenção de saúde. Mas você sabe qual é a diferença entre promoção e prevenção? Basicamente, a promoção de saúde visa a mudanças no estilo de vida para, através do incentivo de pessoas ou comunidades a terem um comportamento saudável, reduzir o risco de doenças. Já a prevenção de saúde, através de intervenções sociais e ambientais, busca prevenir doenças, e não somente o tratamento ou a cura, com o objetivo de proteger a qualidade de vida e a saúde de cada pessoa. Conceitos e pilares da medicina do estilo de vida Antigamente, a medicina tradicional focava a doença em si, tratando apenas os sintomas. A atenção à saúde no Brasil tem buscado investir na implementação de políticas de proteção, promoção e recuperação da saúde. Existe a ideia de construir um modelo de atenção à saúde que priorize a melhoria da qualidade de vida do indivíduo e da comunidade como um todo. Na medicina do estilo de vida, o paciente se torna cada vez mais ativo e informado sobre o processo de transformação dos hábitos de vida nocivos em hábitos de vida saudáveis. Isso pode acontecer juntamente com um tratamento médico preexistente ou eliminando a necessidade de utilização de medicamentos até a reversão do quadro da doença. Deve existir uma relação de confiança entre paciente e médicos, considerando a atuação de uma equipe interdisciplinar, além do apoio da família, para que bons resultados sejam alcançados no que diz respeito à prática dos hábitos saudáveis. As práticas de hábitos relacionados à saúde e à medicina do estilo de vida estão entre os fatores determinantes e mais importantes da saúde de uma população. Pacientes com doenças crônicas possuem baixa adesão às mudanças de estilo de vida e ao autocuidado pessoal. Com isso, motivar os pacientes através de diferentes metodologias/intervenções terapêuticas pode ser uma solução para obter melhora no que diz respeito à qualidade de vida. Os pilares da medicina do estilo de vida. Saúde do sono A privação de sono pode causar depressão do sistema imunológico e alterações na capacidade de concentração e memorização, levando ao risco de desenvolvimento de doenças crônicas e consequente piora da qualidade de vida. Isso faz com que a qualidade do sono seja extremamente importante para a manutenção das funções fisiológicas, não sendo apenas importante para a recuperação do corpo, mas também da mente. No que diz respeito à saúde do sono, a medicina do estilo de vida busca identificar e tratar hábitos do sono, possíveis distúrbios do sono e influências ambientais. Para manter a saúde do sono, é indicado: -Ter horário de rotina ao dormir e acordar. -Utilizar a cama apenas para dormir. -Evitar a ingestão de café, álcool e outras bebidas que podem possuir cafeína. -Evitar a ingestão de alimentos gordurosos que podem dificultar a digestão. Alimentação saudável A ingestão diária de micro e macronutrientes, assim como uma dieta equilibrada e saudável, são fatores importantes para o controle, a prevenção e o tratamento de DCNT. Deve-se seguir a ordem de consumo estipulada pela pirâmide alimentar, que é um esquema nutricional que contém os nutrientes necessários para elaboração de um plano alimentar de uma rotina de alimentação balanceada. A alimentação é um dos pilares importantes da saúde, podendo ser a causa ou o tratamento de uma grande variedade de doenças. Para manter uma alimentação saudável, é indicado: -Consumir alimentos de origem vegetal, naturais e integrais. -Minimizar a ingestão de alimentos processados e de origem animal. -Consumir uma ampla variedade de vegetais, hortaliças, cereais integrais, frutas, sementes, castanhas e especiarias. Controle do estresse Ajudaros pacientes a identificarem respostas negativas consequentes do estresse e desenvolverem mecanismos para lidar com isso, através de uma rotina de hábitos saudáveis, é também um dos objetivos da medicina do estilo de vida. O estresse contínuo pode levar a depressão, ansiedade, obesidade, depressão do sistema imunológico e consequente piora da saúde. Exemplo de aplicação da medicina do estilo de vida 1 Dar conhecimento ao paciente É importante que o paciente saiba todas as consequências de uma má alimentação e de uma vida sem praticar atividade física. Conscientizar o paciente sobre prevenção e tratamento é essencial nessa primeira etapa do tratamento. Sabendo das consequências, fica mais fácil para ele aderir ao tratamento. Quanto maior o conhecimento do paciente sobre as consequências, maior a sua vontade de mudar os hábitos de vida. O conceito de prevenção e promoção da saúde enfatiza que os indivíduos devem possuir um papel ativo na escolha dos tratamentos e procedimentos, atribuindo-lhes assim maior controle sobre todas as condições que afetam a sua própria saúde. 2. Fornecer ferramentas para a mudança de hábitos de vida Nos últimos anos, houve uma alteração no modo como vivemos. Ocorreu um aumento no consumo de comidas industrializadas e o incremento de um estilo de vida pouco saudável. Não adianta dar conhecimento ao paciente se você, profissional de saúde, não fornecer a ele as ferramentas e os meios necessários para melhorar sua qualidade de vida. É preciso que o profissional da saúde determine a melhor estratégia para cada paciente e explique detalhadamente as ferramentas que podem ajudá-lo na busca por hábitos de vida mais saudáveis. A diabetes, por exemplo, é uma doença crônica que pode ser corrigida com dieta e exercícios físicos, não necessariamente precisando de tratamento medicamentoso. 3. Modificar habilidades médicas No contexto de doenças crônicas, o tratamento conta com pouca adesão dos pacientes. Normalmente, o paciente acometido pela enfermidade só procura atendimento quando há crise aguda da doença. O objetivo da medicina do estilo de vida, nesses casos, é pensar a longo prazo no que diz respeito ao atendimento, prescrevendo mudanças comportamentais, e não apenas tratamento com medicamentos. Podemos citar como exemplo a prescrição de uma alimentação balanceada voltada para o paciente, além de exercícios físicos, determinando os dias na semana e a duração. Unidade 4 / Aula 2 Inovações em terapias integrativas e complementares Uma introdução sobre inovação em terapias integrativas e complementares A inovação pode ser definida como a intencional aplicação e introdução de processos, ideias, novos procedimentos ou produtos em um grupo ou uma organização, com o objetivo de produzir benefícios significativos para indivíduos ou para a comunidade em geral. A inovação na gestão do SUS proporciona conhecimento sistematizado e organizado sobre experiências transformadoras que podem ser utilizadas para solucionar os problemas dos sistemas de saúde. As interfaces das diversas tradições mundiais de cuidado à saúde possibilitam, juntamente com os avanços tecnológicos, uma ampla modalidade de abordagens terapêuticas. Tanto a medicina tradicional quanto a medicina complementar utilizam os recursos mais importantes que cada uma oferece visando à melhoria da qualidade de vida do paciente como um todo. O uso das práticas integrativas e complementares em saúde tem crescido mundialmente, mesmo em países desenvolvidos onde a medicina convencional/tradicional já está estabelecida nos sistemas de saúde. Desde 1960, existe um aumento do interesse da população no uso de terapias complementares de saúde. As PICS foram institucionalizadas no SUS em 2006, com o objetivo de melhorar a qualidade de atendimento do usuário e da população como um todo. Elas vêm crescendo em todos os níveis de atenção nos serviços de saúde, desde a atenção primária até os serviços de média e alta complexidade. Devido às suas inovadoras estratégias terapêuticas de cuidado, baseadas em conhecimentos milenares, as PICS têm se tornado protagonistas nos serviços de saúde. Com isso, estudos indicam evidências dos resultados positivos não somente decorrentes da utilização de PICS, mas também sobre sua segurança e alto poder de resolutividade de problemas que desafiam o sistema de saúde. Atualmente, 29 práticas integrativas e complementares são ofertadas no SUS, incluindo apiterapia, aromaterapia, arteterapia, ayurveda, biodança, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, dança circular, geoterapia, hipnoterapia, homeopatia, imposição de mãos, medicina antroposófica, medicina tradicional chinesa/acupuntura, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, ozonioterapia, plantas medicinais e fitoterápicos, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, terapia de florais, termalismo social/crenoterapia e yoga. Um dos grandes desafios da pesquisa e desenvolvimento em medicina integrativa é que uma grande quantidade de PICS implementadas pela Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS não possui evidências científicas de seus benefícios para a saúde, existindo uma lacuna a respeito da sua segurança e eficácia. Com o objetivo de apoiar os profissionais de saúde na escolha de determinada prática terapêutica e garantir o acesso à informação, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) estão sistematizando as evidências científicas em Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas (MTCI) para preencher as lacunas no conhecimento de algumas práticas. Estas incluem acupuntura, auriculoterapia, meditação, ozonioterapia, plantas medicinais e fitoterapia, práticas mentais e corporais da medicina tradicional chinesa, reflexologia, shantala e yoga. Evolução, inovação e perspectivas futuras em PICS No que diz respeito ao processo de evolução em terapias integrativas e complementares, podemos listar alguns precedentes históricos importantes para a implementação e consolidação da PNPIC no ano de 2006: 1. Movimento de contracultura iniciado na década de 1960. 2. Programa de Medicina Tradicional, instituído pela OMS em 1970. 3. Reforma Sanitária Brasileira, de 1970. 4. Criação do SUS, em 1988. 5. Relatórios das 8ª, 10ª, 11ª e 12ª Conferências Nacionais de Saúde (recomendando a incorporação das práticas integrativas e complementares no SUS). Um dos grandes avanços para a área da medicina e saúde integrativa no Brasil foi a instituição da PNPIC no SUS. A consolidação, implementação e publicação da PNPIC criou diretrizes específicas para que algumas PICS que já vinham sendo realizadas no Brasil de maneira inadequada, desigual e sem registro pudessem ser regularizadas. Com o objetivo de fornecer evidências científicas para validação das PICS no território nacional, instituições de pesquisa, universidades e redes colaborativas de pesquisadores de todo o país, na área de MTCI (segundo as diretrizes da OMS), são responsáveis pela pesquisa e pelo desenvolvimento em medicina e saúde integrativa no Brasil. Nesse contexto, as inovações técnico-científicas podem auxiliar no embasamento e na validação de algumas terapias alternativas e complementares. Física quântica, epigenética e medicina de precisão são áreas da ciência promissoras para aplicações na medicina integrativa de saúde. A física quântica fundamenta que a natureza é feita de blocos de energia. Assim, ela tem contribuído para a implementação de abordagens terapêuticas que se baseiam na energia como meio de tratamento. Dentre elas, podemos citar: cura quântica, medicina vibracional e biologia quântica. A medicina de precisão se baseia no estilo de vida, no perfil genético, na interação com o meio ambiente e na biologia de cada indivíduo. Ela possibilita a escolha das PICS e dos estilos de vida mais eficazes, seguros e efetivos voltados para o indivíduo em questão, já que essa área da ciência se baseia em três pilares fundamentais, incluindo:biomarcadores, bioinformática e as ciências ômicas (farmacogenômica, proteômica, metabolômica, transcriptômica, genômica e epigenômica). A epigenética infere que as experiências que vivenciamos alteram a expressão de nossos genes, através da relação entre meio ambiente e expressão do DNA, impactando gerações futuras pelas experiências vividas pelos pais e que podem ser transmitidas aos seus descendentes. Com isso, estudos têm observado que alguns tipos de PICS, como a yoga, o qi gong e a meditação/mindfulness, estão relacionados a alterações na expressão dos nossos genes. Diversos estudos clínicos precisam ser conduzidos para que os mecanismos fisiológicos das PICS sejam elucidados e comprovados cientificamente, a fim de que, no futuro, o uso combinado de práticas integrativas com a medicina convencional seja implementado nos serviços de saúde como parte do tratamento de rotina. Com isso, do ponto de vista terapêutico, poderão ser utilizadas condutas mais precisas e apropriadas para cada paciente. Exemplo de aplicação de tecnologias inovadoras em PICS O Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) no Brasil lançaram o Laboratório de Inovação em Saúde sobre Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (LIS-PICS), para comemorar os 15 anos da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPICS) no SUS. O laboratório de inovação permite agregar conhecimento para promover as PICS em outros municípios, através das experiências dos estados participantes. Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo são os distritos que participam desse projeto. Imagine que você reside em São Paulo e foi convidado para trabalhar no LIS-PICS, para validar cientificamente a meditação mindfulness. Você foi informado de que, para o gestor, a inovação tem um papel fundamental no SUS. É necessário avaliar o custo-benefício e a relevância da integração das PICS como parte do tratamento de rotina, além de administrar todo o processo de mudança, visando reduzir tempo e custos, minimizar ricos e maximizar o impacto da prática para a população. Sabendo que há evidências científicas que comprovam a relação entre epigenética, alterações na expressão gênica, desfechos clínicos e PICS, você começou a colocar em prática o processo de validação, fazendo uma busca na literatura para saber se já existem estudos científicos que comprovem os benefícios da prática. Você descobriu que alguns grupos de pesquisa estão voltados para o estudo da meditação mindfulness no Brasil. Em seguida, você também descobriu que PICS que aumentam a resiliência, como a meditação mindfulness, podem ser utilizadas como terapia de resposta ao estresse com possível desfecho epigenético. Em estudos, foi observado que a meditação é responsável pela diminuição da inflamação, pela proteção contra o envelhecimento, pela melhora dos estados positivos da mente e pela ativação/alteração de diversas vias de sinalização responsáveis pela expressão gênica. Em casos de pacientes com estresse crônico, esses estudos revelaram que diversos sinais químicos são liberados dentro do organismo, levando a alterações na microbiota intestinal, desencadeando processos inflamatórios e causando impacto no epigenoma. Nesses casos, a meditação mindfulness como recurso terapêutico poderia ser utilizada para diminuir o estresse, com consequente resultado positivo na regulação da microbiota e dos processos inflamatórios, já que essa prática ajusta a resposta ao estresse, mantém a microbiota intestinal sadia, suprime os estados de inflamação crônica, melhora a neuroimunidade e mantém os estados emocionais saudáveis. Você definiu que o projeto será realizado em duas etapas e, com isso, estabeleceu a seguinte proposta: Primeira etapa 1. As atividades propostas serão desenvolvidas em um ano. 2. Primeiramente, ocorrerá a sistematização do conhecimento das experiências convidadas. 3. Todas as informações serão disponibilizadas para incentivar a divulgação do conhecimento. 4. Ocorrerão visitas técnicas nos territórios em que as práticas são desenvolvidas. Segunda etapa 1. Produção dos estudos de caso por pesquisadores, para analisar o contexto e o impacto dos projetos e divulgá-los no formato de artigos científicos. 2. A promoção do intercâmbio entre as experiências será feita durante atividades de grupos de trabalho, denominados grupos de cooperação horizontal. 3. Todos os resultados do LIS-PICS serão apresentados em seminário virtual. Unidade 4 / Aula 3 Vantagens tecnológicas para as terapias integrativas e complementares O uso de PICS possui diversas vantagens para o paciente. Entre os benefícios das práticas integrativas, podemos citar: redução do uso de medicamentos, maior vínculo entre profissional e paciente, melhoria da qualidade de vida, alívio da dor e da ansiedade, fortalecimento do sistema imunológico e bem-estar. Introdução em PICS na saúde: vantagens e implementação Devido ao aumento crescente da demanda e utilização de práticas alternativas e complementares, existe a necessidade de que os profissionais de saúde estejam aptos a informar e atender aos pacientes, reconhecer efeitos colaterais, interações medicamentosas e praticar as medicinas complementares isoladas ou associadas às medicinas convencionais com segurança. Diversos estudos comprovam os benefícios das PICS quando associadas ao tratamento da medicina convencional; o profissional de PICS não só se encontra apto a realizar a prática como tem muito a contribuir, colaborando com seu conhecimento na área da saúde e da ciência. Disponibilizar técnicas inovadoras e atingir um nível maior no cuidado é um dos princípios fundamentais das PICS, que visam ao bem-estar das pessoas e à promoção de saúde, bem como podem trazer novos caminhos profissionais para profissionais interessados em contribuir para a prevenção de doenças e a qualidade de vida dos pacientes. No âmbito das recomendações da OMS e das diretrizes do SUS, todas as profissões da área da saúde devem continuar a implementar o uso das PICS em seus respectivos conselhos de classe. Desde que tenha formação necessária para a prática específica, o profissional de saúde pode realizá-la dentro do conceito de atenção e cuidado à saúde. É indicado que o profissional de saúde se especialize para ofertar as PICS, mas a depender do tipo de atendimento e da prática, é necessário apenas certificação naquela prática, sem precisar ser enfermeiro ou médico, por exemplo. Integrada ao trabalho médico, está prevista a atuação de outros profissionais da área da Saúde, de acordo com as especificidades de cada categoria, empregando técnicas milenares, que vão muito além do uso de fármacos, visam à saúde física, mental e emocional e contribuem para a recuperação do indivíduo. Enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, farmacêutico e biomédico são exemplos de profissionais que podem se capacitar para atuar em PICS, sendo que a atuação em PICS vai depender das resoluções de cada conselho de classe de cada área de formação. A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente a situação de saúde das coletividades. Trata-se da principal porta de entrada do SUS e do centro de comunicação com toda a Rede de Atenção dos SUS, devendo se orientar pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da humanização e da equidade. Isso significa dizer que a APS funciona como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos. No Brasil, a Atenção Primária é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, ocorrendo no local maispróximo da vida das pessoas. O método de implantação de PICS na atenção primária envolve 4 fases: 1. Definição do núcleo responsável pela implantação e sua solidificação. 2. Análise situacional, com mapeamento de profissionais competentes já existentes. 3. Regulamentação, organização do acesso e legitimação. 4. Ciclo de implantação: pactuação de planos locais, tutoria e atividades de educação permanente em saúde. PICS na saúde: diferentes áreas de atuação Adaptabilidade e inovação são habilidades essenciais para todas as profissões de saúde e, quando aliadas à amplitude e versatilidade terapêutica das PICS, permite-nos obter tratamentos alternativos vantajosos que visam ao bem-estar físico e emocional do indivíduo. Vamos, agora, aprender um pouco mais sobre como cada profissional de saúde pode atuar em PICS: Enfermeiro: segundo a Resolução COFEN nº 197/97, que reconhece e estabelece as PICS como qualificação e/ou especialidade do profissional de enfermagem, o enfermeiro possui respaldo legal para realização de diversas práticas integrativas, uma delas é a acupuntura. O enfermeiro é capaz de avaliar não somente a doença, mas também intervenções e diagnósticos específicos para cada paciente, enxergando o paciente como um todo, de forma integral e holística. Farmacêutico: o profissional farmacêutico pode atuar em quase todas as PICS implementadas pela PNPIC. Além do acompanhamento farmacoterapêutico, o farmacêutico pode oferecer um tratamento complementar de caráter integral, contemplando, também, aspectos emocionais, energéticos, espirituais, mentais e sociais do indivíduo. Biomédico: o biomédico devidamente especializado e qualificado também pode atuar como terapeuta integrativo, desenvolvendo ações para proteção, promoção, prevenção e reabilitação da saúde e tomando decisões que visem à eficácia do tratamento. Entre as PICS que o biomédico pode realizar, estão a ozonioterapia, fitoterapia, cromoterapia e bioressonância. Fisioterapeuta e Terapeuta Ocupacional: levando em consideração a relação entre a profissão de fisioterapia / terapia ocupacional e as PICS, diversas práticas são regulamentas pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, incluindo acupuntura, homeopatia, fitoterapia, práticas corporais manuais e meditativas, terapia floral, magnetoterapia, fisioterapia antroposófica, termalismo / crenoterapia / balneoterapia, hipnose, osteopatia e quiropraxia. Fonoaudiólogo: o fonoaudiólogo é também um dos profissionais de saúde que integram as equipes multiprofissionais das Redes de Atenção à Saúde que podem atuar em PICS. Segundo a Resolução n° 610, de 13 de dezembro de 2018, as PICS estão incluídas como competências específicas do fonoaudiólogo. As PICS podem ser utilizadas na reabilitação de pacientes com alterações miofuncionais, auditivas e neurológicas. A acupuntura pode ser utilizada como terapia complementar em pacientes que sofreram Acidente Vascular Encefálico (AVE), e neuralgia idiopática do trigêmeo (MIT), afasia motora, disfagia, câncer de cabeça e pescoço e disfunção temporo-mandibular miogênica também são outros exemplos nos quais os pacientes podem ser tratados com acupuntura somada à medicina tradicional. Os efeitos da musicoterapia em grupo vêm sendo avaliados sobre a deglutição de pacientes com Doença de Parkinson. A Ayurveda é outro exemplo de terapia complementar utilizada no tratamento de pacientes com AVE submetidos a tratamento medicamentoso convencional, fisioterapia e terapia de fala e linguagem. A implementação das terapias integrativas e complementares na atenção primária se dá por meio de 4 etapas: Estabelecimento de responsáveis, ou seja, definição de um núcleo responsável pela condução do processo. Este pode ser constituído por profissionais da instituição com expertises em variadas PICS e de caráter multiprofissional. Análise situacional. Nessa etapa, o núcleo responsável deve realizar um mapeamento dos profissionais capacitados em PICS, atuantes ou não, conforme unidades de saúde e competências específicas. Feito isso, algumas questões devem ser levantas, como estratégia de organização do processo de trabalho, acesso na APS, fluxo de atendimento, matriciamento, registro das atividades, colaboração horizontal. Regulamentação. Esse processo pode ocorrer por ato institucional do gestor municipal ou por uma política municipal. Se for por ato institucional do gestor municipal, ele pode estabelecer normas gerais para o desenvolvimento das PICS de acordo com as diretrizes da PNPIC, caso contrário, ela pode ser elaborada com trâmites legais próprios, de acordo com a política do município. Implantação. A fase de implantação é fundamental para a expansão sustentável das PIC na APS, já que somente a regulamentação não garante isso. Essa fase tem caráter descentralizado, com apropriação democrática dos processos de gestão e atendendo às especificidades locais, considerando que isso influencia na qualidade dos serviços. Exemplo de aplicação de PICS voltada para o profissional psicólogo Enxergar o paciente de forma holística é a base fundamental da nova abordagem terapêutica de saúde (as PICS) e que isso tem aberto muitos campos promissores para diversos profissionais de saúde como protagonistas de atendimentos com PICS nos mais diversos âmbitos de saúde? Nesse contexto, vamos, agora, trazer para a prática profissional um pouco mais da hipnose e como o psicólogo pode atuar na área. Antigamente, ela estava associada ao misticismo, hoje, a hipnose é reconhecida como terapia auxiliar por diversas áreas de saúde, incluindo a psicologia, como um recurso técnico capaz de contribuir para as resoluções de problemas físicos e psicológicos. Atualmente, as abordagens terapêuticas que buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente, bem como nas demandas atuais da área da Psicologia Clínica, como novas formas de proporcionar saúde e bem-estar, tanto por parte dos profissionais da saúde como pela população, vem sendo procuradas, e uma prática aliada às PICS e também disponível no SUS é a hipnose, que é utilizada como uma ferramenta para ser trabalhada com a Psicologia. Com a hipnose, o psicólogo hipnoterapeuta consegue ter acesso a experiências do subconsciente e trazê-las ao consciente com diversas técnicas da hipnoterapia. A Resolução CFP nº 013/2000 aprova e regulamenta o uso da hipnose como recurso auxiliar de trabalho do psicólogo, no entanto, o profissional só pode atuar na área se estiver capacitado para exercer a prática. Problemas como depressão, ansiedade, fobias, traumas e vícios, como o tabagismo, podem ser tratados com o auxílio da hipnose, porém como toda terapia auxiliar, nem sempre ela é a mais indicada em alguns casos, por isso, para a indução à hipnose, o hipnoterapeuta deve, primeiro, fazer uma avaliação do paciente para só então definir uma forma de condução das sessões de acordo com a necessidade de cada paciente. Esse processo explora os canais sensoriais, em especial, a audição e a visão. Existem três estados básicos na hipnoterapia: Relaxamento. O objetivo é relaxar o corpo para ampliar a atividade mental. Transe. Nesse processo, existe um foco em um determinado objetivo mental, que faz com que a pessoa se concentre apenas em um pensamento. Com o aumento da intensidade desse foco mental, a pessoa atinge a hipnose. Hipnose. Promove fenômenos mentais conhecidos, como a analgesia (ausência de dor física), a amnésia (perda de memória), entre outros. Para atingir esse estado, o hipnoterapeuta pode utilizar alguns recursos, e o famoso pêndulo é considerado parte da hipnose clássica. Com o pêndulo, o profissional foca o pensamento do paciente, entretanto, trata-se de uma prática empírica, que não funciona com todos os pacientes. Na hipnose moderna, outras técnicas são usadas na indução ao estado hipnótico. Unidade 4 / Aula 4 Terapias integrativas e complementares e atuação multidisciplinarIntrodução sobre PICS em grupos e equipe multidisciplinar nas diferentes áreas da saúde Arteterapia, biodança, bioenergética, constelação familiar, dança circular, musicoterapia e terapia comunitária integrativa são exemplos de PICS que podem ser realizadas em grupos. No que diz respeito às práticas em diferentes áreas, temos a acupuntura como exemplo de PICS que, atualmente, é regulamentada em todas as profissões de saúde. As práticas integrativas e complementares em saúde (PICS) são abordagens terapêuticas que buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. A utilização de PICS no SUS tem se mostrado eficaz, além de promover a redução dos custos e impedir que a doença se estabeleça e que seus efeitos sejam complexos. Reafirmando os princípios do SUS de resolutividade, integralidade, continuidade e vínculo, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares foi proposta com o objetivo de ampliar as possibilidades do cuidado por meio da integração disciplinar dessas práticas utilizando os mesmos recursos tecnológicos relacionados à natureza interdisciplinar. A oferta de PICS é transversal a toda a Rede de Atenção à Saúde, sendo ofertada em serviços nos diversos pontos da rede, conforme organização e demanda local, contribuindo para o aumento da resolubilidade do sistema, garantindo um cuidado humanizado, continuado e integral. Importante lembrar que é de competência exclusiva do município a contratação dos profissionais e a definição de quais práticas serão ofertadas. As equipes que compõem o quadro de profissionais atuantes em PICS de um estabelecimento de saúde são responsáveis pelo compartilhamento de saberes multidisciplinares cuja transversalidade do cuidado está pautada na oferta do cuidado próximo da vida das pessoas, em seu contexto social e familiar. A utilização de PICS pelos profissionais de saúde leva à aproximação de pacientes/usuários e profissionais com o intuito de adequar e entender o tratamento dos pacientes de acordo com as suas necessidades, estreitando laços e vínculos com a comunidade e, até mesmo, com os próprios profissionais que fazem parte da mesma equipe. O processo de cuidado exige uma intrínseca interação entre as diferentes categorias profissionais que compõem as equipes de saúde do SUS. Busca-se assistência qualificada de caráter multiprofissional no ensino, na atenção para com as questões gerenciais e normas instituídas e na realização de educação e promoção da saúde; deve existir uma interação entre práticas e saberes dos profissionais e entres estes e os usuários; além disso, por meio do apoio matricial e da cooperação horizontal, os profissionais de um serviço apoiam um conjunto de profissionais de outros serviços a partir da troca de conhecimento, saberes e práticas. Ou seja, são parcerias realizadas entre diversos atores e instituições para o compartilhamento de experiências exitosas que possam ser aplicadas na rotina de trabalho da equipe profissional envolvida. As práticas integrativas e complementares precisam ser mais divulgadas tanto para a sociedade quanto para profissionais da área da saúde, trazendo uma qualificação e o entendimento para esses profissionais, visando, assim, à melhoria para atender aos pacientes com mais humanização. Por exemplo, existe uma não concordância por parte dos médicos quando o paciente toma a decisão de substituir os medicamentos alopáticos por somente o uso das plantas medicinais, em contrapartida, eles apoiam a decisão do uso em conjunto, em que o tratamento é acompanhado por medicamentos e plantas medicinais. PICS e sua atuação multidisciplinar É imprescindível que a equipe de profissionais atuantes em PICS seja composta por profissionais qualificados e de caráter multiprofissional, permitindo a troca de saberes entre os profissionais das diferentes profissões da saúde, possibilitando que as PICS sejam ofertadas de acordo com os princípios do SUS. PICS que podem ser realizadas em grupos, de forma integral e gratuita no SUS. Arteterapia: técnica artística, visual, expressiva e terapêutica que favorece a saúde mental e física do usuário por meio da análise do inconsciente e do consciente. Ela usa a arte como meio de comunicação entre paciente e profissional, em grupo ou individualmente. Biodança: prática expressiva corporal que visa a restabelecer a renovação e o equilíbrio físico e emocional, necessário para o desenvolvimento humano, por meio dos movimentos da dança, do canto, da música e de atividades em grupo, promovendo a renovação orgânica, a integração, a comunicação e a resistência ao estresse. Bioenergética: prática terapêutica realizada em grupo advinda da psicanálise, que busca entender a personalidade em termos do corpo e de seus processos energéticos. Isso está relacionado à energia que existe em cada indivíduo, que está associada ao seu estado de vitalidade e que é produzida por meio da respiração. Constelação familiar: por meio do conhecimento das bases que fundamentam o relacionamento humano e do inconsciente familiar, é possível criar condições para que o indivíduo seja direcionado para o crescimento e a cura. Trata-se de uma prática que pode ser realizada em grupo, em atendimentos individuais ou durante workshops, abordando um tema a cada encontro. Dança circular: método expressivo corporal que utiliza o canto, o ritmo e a dança de roda para promover o auxílio mútuo, a igualdade e a integração humana, objetivando o bem-estar mental, emocional, físico e social. Geralmente, ela é realizada em grupos, em que as pessoas dançam em círculos, acompanhando com movimentos de braços e mãos e com o canto. Musicoterapia: técnica expressiva que usa a música (ritmo, som, harmonia e melodia) no seu mais amplo sentido de forma individual ou em grupo; promove a comunicação, expressão, relação interpessoal e aprendizagem, atendendo às necessidades emocionais, espirituais, mentais, cognitivas e sociais do paciente. Terapia comunitária integrativa: prática integrativa realizada em grupo que envolve os membros da comunidade e acontece em espaços abertos. A experiência de vida de cada indivíduo e o conhecimento são fundamentais para a troca de experiências, apoio emocional e diminuição do isolamento social. Acupuntura: é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo por meio da inserção de agulhas metálicas finas, visando à prevenção de agravos e doenças, à manutenção, à promoção e à recuperação da saúde. Exemplos de como a acupuntura pode ser utilizada dentro do contexto profissional das diferentes áreas da saúde: Fisioterapia: as principais áreas de intervenção são as condições neurológicas, orto-traumáticas, musculoesqueléticas e a fisioterapia no desporto. Fonoaudiologia: paralisia facial, sequelas de acidente vascular encefálico, lesão do nervo trigêmeo, obstrução nasal, disfunção da articulação mandibular, zumbido. Biomedicina: fins estéticos e tratamento dos sistemas respiratório, digestivo e neurológico. Farmácia: odontalgias pós-operatórias, náuseas e vômitos pós-quimioterapia ou cirurgia em adultos. Psicologia: crianças com problemas de hiperatividade e déficit de atenção, doenças mentais, depressão pós-parto, esclerose múltipla, estresse, depressões em geral e alguns quadros de esquizofrenia, redução da insônia e ansiedade. Exemplo de implantação na prática de PICS que podem ser realizadas em grupo Identificação e caracterização da PICS que podem ser realizadas em grupos. A importância de PICS grupais para o indivíduo e para a comunidade como um todo. Profissionais capacitados para atuar nas PICS grupais. Demanda. Disponibilidade de horários de atendimento e local físico. Custo. Resultados esperados. Identificação e caracterização de PICS que podem ser realizadas em grupos: arteterapia, biodança, bioenergética, constelação familiar, dança circular, musicoterapia e terapiacomunitária integrativa são exemplos de PICS que podem ser realizadas em grupos. A importância de PICS grupais para o indivíduo e para a comunidade como um todo: as PICS grupais são extremamente importantes, pois podem ser utilizadas como estratégia de cuidado e atenção integral à saúde. Profissionais capacitados para atuar em PICS grupais: enfermeiro, fisioterapeuta, educador físico, médico, nutricionista, psicólogo, auxiliar de enfermagem, dentista, farmacêutico, biomédico, fonoaudiólogo e agente comunitário de saúde. Demanda: a alta demanda nos serviços de saúde de pacientes em busca de atendimento para solucionar questões psicossociais, como problemas nas relações familiares e ausência de rede de apoio social, pode ser sanada com a implementação de PICS realizadas em grupos. Disponibilidade de horários de atendimento e local físico: as novas PICS podem ser realizadas nas mesmas salas nas quais as PICS que já são implementadas são realizadas. Além disso, também poderão ser realizadas na área externa da UBS. Custo: será necessário um custo inicial para capacitar os profissionais da UBS interessados em realizar as PICS grupais. Resultados esperados: as PICS grupais possibilitam a interação entre os participantes, favorecendo as relações entre os indivíduos da comunidade, o compartilhamento dos saberes e de experiências, o aumento do vínculo social e afetivo, a ajuda mútua entre os participantes e o fortalecimento do autocuidado e do sentimento de pertencimento. Unidade 4 / Aula 5 Revisão da unidade Medicina do estilo de vida e inovações tecnológicas em PICS Medicina do estilo de vida De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas não transmissíveis. A medicina do estilo de vida pode ser definida como uma abordagem interdisciplinar voltada para a promoção da saúde e prevenção de doenças por meio da manutenção de hábitos de vida saudáveis. É composta por seis pilares fundamentais para a saúde incluindo, atividade física, controle de tóxicos, saúde do sono, conexões pessoais e interpessoais, saúde mental e alimentação saudável. Nesse contexto, os programas de prevenção e promoção da saúde são extremamente importantes, pois eles melhoram o estado de saúde e a qualidade de vida de pessoas, famílias, comunidades, estados e países, e reduz tanto mortes prematuras quanto os custos com tratamentos médicos. Inovações e vantagens tecnológicas em PICS No SUS, a inovação pode ser utilizada para solucionar os problemas dos sistemas de saúde por meio da pesquisa e desenvolvimento. Um desses problemas é a falta de embasamento científico que as PICS têm e como isso afeta a sua inserção nos tratamentos que são indicados para os pacientes. Visando transpor esse problema, a OPAS e a OMS estão sistematizando as evidências científicas em medicinas tradicionais complementares e integrativas para preencher as lacunas no conhecimento de algumas práticas. Física quântica, epigenética e medicina de precisão são exemplos das áreas da ciência que vêm sendo utilizadas com essa finalidade. Porém, diversos estudos clínicos ainda precisam ser conduzidos para que os mecanismos fisiológicos das PICS sejam elucidados e comprovados cientificamente. A atenção primária à saúde é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades. Adaptabilidade e inovação são habilidades essenciais para todas as profissões de saúde e, quando aliadas à amplitude e versatilidade terapêutica das PICS, nos permitem obter tratamentos alternativos vantajosos que visam o bem-estar físico e emocional do indivíduo. Desde que tenha formação necessária para a prática específica, o profissional de saúde pode realizá-la dentro do conceito de atenção e cuidado à saúde. Enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, farmacêutico e biomédico são exemplos de profissionais que podem se capacitar para atuar em PICS, sendo que a atuação em PICS vai depender das resoluções de cada conselho de classe de cada área de formação. PICS e atuação multidisciplinar As equipes que compõem o quadro de profissionais atuantes em PICS de um estabelecimento de saúde são responsáveis pelo compartilhamento de saberes multidisciplinares, cuja transversalidade do cuidado está pautada na oferta do cuidado próximo da vida das pessoas, em seu contexto social e familiar. O processo de cuidado exige uma intrínseca interação entre as diferentes categorias profissionais que compõem as equipes de saúde do SUS. Busca-se assistência qualificada de caráter multiprofissional, no ensino e na busca por saberes, na atenção para com as questões gerenciais e normas instituídas e na realização de educação e promoção da saúde. Questão 1 Correta Questão com problema? Adaptabilidade e inovação são habilidades essenciais para todas as profissões de saúde e, quando aliadas à amplitude e versatilidade terapêutica das PICS, nos permite obter tratamentos alternativos vantajosos que visam o bem-estar físico e emocional do indivíduo. Tomando como referência as PICS, analise as afirmativas a seguir: I. A Medicina do Estilo de Vida pode ser definida como uma abordagem interdisciplinar voltada para a promoção da saúde e prevenção de doenças através da manutenção de hábitos de vida saudáveis como por exemplo, alimentação saudável, qualidade do sono e controle do estresse. II. A inovação na gestão do SUS proporciona conhecimento sistematizado e organizado sobre experiências inovadoras que podem ser utilizadas para solucionar os problemas dos sistemas de saúde. III.Desde que tenha formação necessária para a prática específica, o profissional de saúde pode realizá-la dentro do conceito de atenção e cuidado à saúde, sendo que a atuação em PICS vai depender das resoluções de cada conselho de classe de cada área de formação. IV.A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção, e a recuperação da saúde e que pode ser realizada apenas por médicos e enfermeiros. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. Sua resposta Correta I, II e III, apenas. Comentário Alternativa correta: I, II e III, apenas. Afirmativa I-CORRETA: A Medicina do Estilo de Vida pode ser definida como uma abordagem interdisciplinar voltada para a promoção da saúde e prevenção de doenças através da manutenção de hábitos de vida saudáveis como por exemplo, alimentação saudável, qualidade do sono e controle do estresse. Afirmativa II-CORRETA: A inovação na gestão do SUS proporciona conhecimento sistematizado e organizado sobre experiências inovadoras que podem ser utilizadas para solucionar os problemas dos sistemas de saúde. Afirmativa III- CORRETA: Desde que tenha formação necessária para a prática específica, o profissional de saúde pode realizá-la dentro do conceito de atenção e cuidado à saúde, sendo que a atuação em PICS vai depender das resoluções de cada conselho de classe de cada área de formação. Afirmativa IV- INCORRETA- A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção, e a recuperação da saúde e que pode ser realizada apenas por médicos e enfermeiros. Não se trata disso. A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção, e a recuperação da saúde eque pode ser utilizada dentro do contexto profissional das diferentes áreas da saúde. Questão 2 Correta Questão com problema? O processo de cuidado exige uma intrínseca interação entre as diferentes categorias profissionais que compõem as equipes de saúde do SUS. Busca-se assistência qualificada de caráter multiprofissional, no ensino e na busca por saberes, na atenção para com as questões gerenciais e normas instituídas e na realização de educação e promoção da saúde. Deve existir uma interação entre práticas e saberes dos profissionais e entres estes e os usuários. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. O apoio matricial e a cooperação horizontal são duas formas de pensar nas quais os profissionais de um serviço apoiam um conjunto de profissionais de outros serviços através da troca de conhecimento, saberes e de práticas. II. A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção e a recuperação da saúde que pode ser realizada apenas por médicos. III. As equipes que compõem o quadro de profissionais atuantes em PICS de um estabelecimento de saúde são responsáveis pelo compartilhamento de saberes multidisciplinares, cuja transversalidade do cuidado está pautada na oferta do cuidado próximo da vida das pessoas, em seu contexto social e familiar. IV. A utilização de PICS pelos profissionais de saúde leva à aproximação de pacientes/usuários e profissionais, com o intuito de adequar e entender o tratamento dos pacientes de acordo como suas necessidades, estreitando laços e vínculos com a comunidade e até mesmo com os próprios profissionais, que fazem parte da mesma equipe. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Sua resposta Correta I, III e IV, apenas. Comentário Alternativa correta: I, III e IV, apenas. I. O apoio matricial e a cooperação horizontal são duas formas de pensar nas quais os profissionais de um serviço apoiam um conjunto de profissionais de outros serviços através da troca de conhecimento, saberes e de práticas. Verdadeiro. II. A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção e a recuperação da saúde que pode ser realizada apenas por médicos. Falso. A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção e a recuperação da saúde que pode ser realizada por todos os profissionais de saúde. III. As equipes que compõem o quadro de profissionais atuantes em PICS de um estabelecimento de saúde são responsáveis pelo compartilhamento de saberes multidisciplinares, cuja transversalidade do cuidado está pautada na oferta do cuidado próximo da vida das pessoas, em seu contexto social e familiar. Verdadeiro. IV. A utilização de PICS pelos profissionais de saúde leva à aproximação de pacientes/usuários e profissionais, com o intuito de adequar e entender o tratamento dos pacientes de acordo como suas necessidades, estreitando laços e vínculos com a comunidade e até mesmo com os próprios profissionais, que fazem parte da mesma equipe. Verdadeiro. Questão 3 Incorreta Questão com problema? Um dos grandes avanços para a área da Medicina e Saúde Integrativa no Brasil, foi a instituição da PNPIC no Sistema Único de Saúde. A consolidação, implementação, e publicação da PNPIC criou diretrizes específicas para que algumas PICS que já vinham sendo realizadas no Brasil de maneira inadequada, desigual e sem registro, pudessem ser regularizadas. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. Cura Quântica, Medicina Vibracional e Biologia Quântica são exemplos de abordagens terapêuticas que se baseiam na física quântica como meio de tratamento, que fundamenta que a natureza é feita de blocos de energia. II. Yoga, Qi Gong e a meditação / mindfulness são exemplos de abordagens terapêuticas que estão relacionadas a alterações na expressão dos nossos genes e que podem ser explicadas pela epigenética. III. A medicina de precisão se baseia em 3 pilares fundamentais incluindo, biomarcadores, bioinformática e as ciências ômicas, possibilitando a escolha das PICS e estilos de vida mais eficazes, seguros e efetivos, voltadas para o indivíduo em questão. IV. Do ponto de vista terapêutico, o uso combinado de práticas integrativas com a medicina convencional pode ser implementado nos serviços de saúde como parte do tratamento de rotina sem a necessidade de validação científicas. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Sua resposta Incorreta I, III e IV, apenas. Solução esperada I, II e III, apenas. Comentário Alternativa correta: I, II e III, apenas. I. Cura Quântica, Medicina Vibracional e Biologia Quântica são exemplos de abordagens terapêuticas que se baseiam na física quântica como meio de tratamento, que fundamenta que a natureza é feita de blocos de energia. CORRETA. II. Yoga, Qi Gong e a meditação / mindfulness são exemplos de abordagens terapêuticas que estão relacionadas a alterações na expressão dos nossos genes e que podem ser explicadas pela epigenética. CORRETA. III. A medicina de precisão se baseia em 3 pilares fundamentais incluindo, biomarcadores, bioinformática e as ciências ômicas, possibilitando a escolha das PICS e estilos de vida mais eficazes, seguros e efetivos, voltadas para o indivíduo em questão. CORRETA. IV. Do ponto de vista terapêutico, o uso combinado de práticas integrativas com a medicina convencional pode ser implementado nos serviços de saúde como parte do tratamento de rotina sem a necessidade de validação científicas. ( com a necessidade de validação científicas) INCORRETA. Questão 4 Correta Questão com problema? Atualmente, a busca por abordagens terapêuticas que buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente, juntamente às demandas atuais na busca por novas formas de proporcionar saúde e bem-estar, vem sendo procuradas tanto por parte dos profissionais da saúde como pela população. Tomando como referência o contexto acima, julgue as afirmativas a seguir em (V) Verdadeiras ou (F) Falsas. ( ) Dentre os benefícios das práticas integrativas podemos citar: redução do uso de medicamentos, maior vínculo entre profissional e paciente, melhoria da qualidade de vida, alívio da dor e da ansiedade, fortalecimento do sistema imunológico e bem-estar. ( ) No âmbito das recomendações da OMS e das diretrizes do SUS, apenas enfermeiros e farmacêuticos devem continuar a implementar o uso das PICS em seus respectivos conselhos de classe. ( ) Estabelecimento de responsáveis, Análise situacional, Regulamentação e Implantação são as etapas/fases para a implementação das Terapias integrativas e Complementares na Atenção Primária. ( ) Os Serviços de Alta e Média Complexidade são a principal porta de entrada do SUS, e são regidos pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, da continuidade do cuidado e da integralidade da atenção. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. Sua resposta Correta V – F – V – F. Comentário Alternativa correta: V – F – V – F. ( V ) Dentre os benefícios das práticas integrativas podemos citar: redução do uso de medicamentos, maior vínculo entre profissional e paciente, melhoria da qualidade de vida, alívio da dor e da ansiedade, fortalecimento do sistema imunológico e bem-estar. VERDADEIRO. ( F ) No âmbito das recomendações da OMS e das diretrizes do SUS, apenas enfermeiros e farmacêuticos devem continuar a implementaro uso das PICS em seus respectivos conselhos de classe. FALSO. No âmbito das recomendações da OMS e das diretrizes do SUS, todas as profissões da área da saúde devem continuar a implementar o uso das PICS em seus respectivos conselhos de classe. ( V ) Estabelecimento de responsáveis, Análise situacional, Regulamentação e Implantação são as etapas/fases para a implementação das Terapias integrativas e Complementares na. VERDADEIRO. ( F ) Os Serviços de Alta e Média Complexidade são a principal porta de entrada do SUS, e são regidos pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, da continuidade do cuidado e da integralidade da atenção. FALSO. A Atenção Primária é a principal porta de entrada do SUS, e é regida pelos princípios da universalidade, da acessibilidade, da continuidade do cuidado e da integralidade da atenção. Questão 5 Correta Questão com problema? As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são abordagens terapêuticas que buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. Estabelecimento de responsáveis, Análise situacional, Regulamentação e Implantação são as etapas para implementação de PICS na Atenção Primária no SUS. II. Atividade física, controle de tóxicos, saúde do sono, conexões pessoais e interpessoais, saúde mental e alimentação saudável são os pilares da Medicina do Estilo de Vida. III. Acupuntura, Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Dança circular, Musicoterapia e Terapia Comunitária Integrativa são exemplos de PICS que podem ser realizadas em grupos. IV. Física quântica, epigenética e medicina de precisão são áreas da ciência que vêm sendo utilizadas para validar cientificamente as práticas integrativas e complementares de saúde. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Sua resposta Correta I, II e IV, apenas. Comentário Alternativa correta: I, II e IV, apenas. I. Estabelecimento de responsáveis, Análise situacional, Regulamentação e Implantação são as etapas para implementação de PICS na Atenção Primária no SUS. Verdadeiro. II. Atividade física, controle de tóxicos, saúde do sono, conexões pessoais e interpessoais, saúde mental e alimentação saudável são os pilares da Medicina do Estilo de Vida. Verdadeiro. III. Acupuntura, Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Dança circular, Musicoterapia e Terapia Comunitária Integrativa são exemplos de PICS que podem ser realizadas em grupos. Falso. Acupuntura não pode ser realizada em grupo. IV. Física quântica, epigenética e medicina de precisão são áreas da ciência que vêm sendo utilizadas para validar cientificamente as práticas integrativas e complementares de saúde. Verdadeiro. Questão 1 Correta Questão com problema? Adaptabilidade e inovação são habilidades essenciais para todas as profissões de saúde e, quando aliadas à amplitude e versatilidade terapêutica das PICS, nos permite obter tratamentos alternativos vantajosos que visam o bem-estar físico e emocional do indivíduo. Tomando como referência as PICS, analise as afirmativas a seguir: I. A Medicina do Estilo de Vida pode ser definida como uma abordagem interdisciplinar voltada para a promoção da saúde e prevenção de doenças através da manutenção de hábitos de vida saudáveis como por exemplo, alimentação saudável, qualidade do sono e controle do estresse. II. A inovação na gestão do SUS proporciona conhecimento sistematizado e organizado sobre experiências inovadoras que podem ser utilizadas para solucionar os problemas dos sistemas de saúde. III.Desde que tenha formação necessária para a prática específica, o profissional de saúde pode realizá-la dentro do conceito de atenção e cuidado à saúde, sendo que a atuação em PICS vai depender das resoluções de cada conselho de classe de cada área de formação. IV.A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção, e a recuperação da saúde e que pode ser realizada apenas por médicos e enfermeiros. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA. Sua resposta Correta I, II e III, apenas. Comentário Alternativa correta: I, II e III, apenas. Afirmativa I-CORRETA: A Medicina do Estilo de Vida pode ser definida como uma abordagem interdisciplinar voltada para a promoção da saúde e prevenção de doenças através da manutenção de hábitos de vida saudáveis como por exemplo, alimentação saudável, qualidade do sono e controle do estresse. Afirmativa II-CORRETA: A inovação na gestão do SUS proporciona conhecimento sistematizado e organizado sobre experiências inovadoras que podem ser utilizadas para solucionar os problemas dos sistemas de saúde. Afirmativa III- CORRETA: Desde que tenha formação necessária para a prática específica, o profissional de saúde pode realizá-la dentro do conceito de atenção e cuidado à saúde, sendo que a atuação em PICS vai depender das resoluções de cada conselho de classe de cada área de formação. Afirmativa IV- INCORRETA- A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção, e a recuperação da saúde e que pode ser realizada apenas por médicos e enfermeiros. Não se trata disso. A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção, e a recuperação da saúde e que pode ser utilizada dentro do contexto profissional das diferentes áreas da saúde. Questão 2 Correta Questão com problema? As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) são abordagens terapêuticas que buscam a recuperação da saúde e a prevenção de doenças, com ênfase no desenvolvimento do vínculo terapêutico, na escuta acolhedora e na integração do ser humano com a sociedade e o meio ambiente. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. Estabelecimento de responsáveis, Análise situacional, Regulamentação e Implantação são as etapas para implementação de PICS na Atenção Primária no SUS. II. Atividade física, controle de tóxicos, saúde do sono, conexões pessoais e interpessoais, saúde mental e alimentação saudável são os pilares da Medicina do Estilo de Vida. III. Acupuntura, Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Dança circular, Musicoterapia e Terapia Comunitária Integrativa são exemplos de PICS que podem ser realizadas em grupos. IV. Física quântica, epigenética e medicina de precisão são áreas da ciência que vêm sendo utilizadas para validar cientificamente as práticas integrativas e complementares de saúde. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: Sua resposta Correta I, II e IV, apenas. Comentário Alternativa correta: I, II e IV, apenas. I. Estabelecimento de responsáveis, Análise situacional, Regulamentação e Implantação são as etapas para implementação de PICS na Atenção Primária no SUS. Verdadeiro. II. Atividade física, controle de tóxicos, saúde do sono, conexões pessoais e interpessoais, saúde mental e alimentação saudável são os pilares da Medicina do Estilo de Vida. Verdadeiro. III. Acupuntura, Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Dança circular, Musicoterapia e Terapia Comunitária Integrativa são exemplos de PICS que podem ser realizadas em grupos. Falso. Acupuntura não pode ser realizada em grupo. IV. Física quântica, epigenética e medicina de precisão são áreas da ciência que vêm sendo utilizadas para validar cientificamente as práticas integrativas e complementares de saúde. Verdadeiro. Questão3 Correta Questão com problema? De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir sobre quais são os fatores de risco das DCNT: I. Doenças metabólicas (diabetes e obesidade). II. Hipertensão. III. Doenças cardiovasculares. IV. Todos os tipos de câncer e doenças respiratórias crônicas. Considerando o contexto apresentado, no que diz respeito aos tipos de doenças crônicas não transmissíveis, é correto o que se afirma em: Sua resposta Correta I, II e III, apenas. Comentário Alternativa correta: I, II e III, apenas. Sobre fatores de risco de DCNT: I. Doenças metabólicas (diabetes e obesidade). Correto. II. Hipertensão. Correto. III. Doenças cardiovasculares. Correto. IV. Todos os tipos de câncer e doenças respiratórias crônicas. Incorreto. O correto seria: Alguns tipos de câncer e doenças respiratórias crônicas. Questão 4 Correta Questão com problema? Muitos indivíduos de uma comunidade buscam práticas que podem ser realizadas em grupos como um de expandir suas conexões interpessoais. Arteterapia, Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Dança circular, Musicoterapia e Terapia Comunitária Integrativa são exemplos de PICS que podem ser realizadas em grupos de forma integral e gratuita no SUS. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a definição da prática integrativa Dança Circular. Sua resposta Correta Método expressivo corporal que utiliza o canto, o ritmo e a dança de roda para promover o auxílio mútuo, a igualdade e a integração humana objetivando o bem-estar mental, emocional, físico e social. Geralmente realizada em grupos, onde as pessoas dançam em círculos, acompanhando com movimentos de braços e mãos e com cantos. Comentário Alternativa correta: Método expressivo corporal que utiliza o canto, o ritmo e a dança de roda para promover o auxílio mútuo, a igualdade e a integração humana objetivando o bem-estar mental, emocional, físico e social. Geralmente realizada em grupos, onde as pessoas dançam em círculos, acompanhando com movimentos de braços e mãos e com cantos. Prática expressiva corporal que visa restabelecer a renovação e o equilíbrio emocional e físico, necessários para o desenvolvimento humano, através dos movimentos da dança, do canto, da música e de atividades em grupo. Promove a renovação orgânica, integração, comunicação e a resistência ao estresse. INCORRETA. Método expressivo corporal que utiliza o canto, o ritmo e a dança de roda para promover o auxílio mútuo, a igualdade e a integração humana objetivando o bem-estar mental, emocional, físico e social. Geralmente realizada em grupos, onde as pessoas dançam em círculos, acompanhando com movimentos de braços e mãos e com cantos. CORRETA. Técnica expressiva que usa a música (ritmo, som, harmonia e melodia) no seu mais amplo sentido de forma individual ou em grupo. Promove a comunicação, expressão, relação interpessoal, aprendizagem, atendendo necessidades emocionais, espirituais, mentais, cognitivas e sociais do paciente. INCORRETA. Prática integrativa realizada em grupo que envolve os membros da comunidade e acontece em espaços abertos. A experiência de vida de cada indivíduo e o conhecimento são fundamentais para a troca de experiências, apoio emocional, e diminuição do isolamento social. INCORRETA. Prática terapêutica realizada em grupo advinda da psicanálise que busca entender a personalidade em termos do corpo e de seus processos energéticos. Isso está relacionado à energia que existe em cada indivíduo que está associada ao seu estado de vitalidade. INCORRETA. Questão 5 Correta Questão com problema? As mudanças políticas, econômicas, culturais e sociais que vêm ocorrendo no mundo desde o século XIX produziram significativas alterações para a vida do indivíduo no contexto social. A saúde também sofreu alterações nesse período, já que o processo de transformação da sociedade é também o processo de transformação dos problemas sanitários e da saúde. Nas últimas décadas, cuidar da vida com o intuito de reduzir a vulnerabilidade de adoecer, de sofrimento crônico e de morte prematura figurou como prioridade para garantir a saúde da população. Assinale a alternativa que apresenta corretamente os tipos de doenças que podem ser causadas por hábitos de vida não saudáveis. Sua resposta Correta De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Comentário Alternativa correta: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças agudas não transmissíveis (DANT). INCORRETA. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas transmissíveis (DCT). INCORRETA. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças agudas transmissíveis (DAT). INCORRETA. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). CORRETA. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida saudáveis que estão entre as principais causas das doenças agudas não transmissíveis (DANT). INCORRETA. Questão 1 Respondida As mudanças políticas, econômicas, culturais e sociais que vêm ocorrendo no mundo desde o século XIX produziram significativas alterações para a vida do indivíduo no contexto social. A saúde também sofreu alterações nesse período, já que o processo de transformação da sociedade é também o processo de transformação dos problemas sanitários e da saúde. Nas últimas décadas, cuidar da vida com o intuito de reduzir a vulnerabilidade de adoecer, de sofrimento crônico e de morte prematura figurou como prioridade para garantir a saúde da população. Assinale a alternativa que apresenta corretamente os tipos de doenças que podem ser causadas por hábitos de vida não saudáveis. · De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças agudas não transmissíveis (DANT). · De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas transmissíveis (DCT). · De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças agudas transmissíveis (DAT). · De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vidanão saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). · De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida saudáveis que estão entre as principais causas das doenças agudas não transmissíveis (DANT). Sua resposta De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Alternativa correta: De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças agudas não transmissíveis (DANT). INCORRETA. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas transmissíveis (DCT). INCORRETA. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças agudas transmissíveis (DAT). INCORRETA. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida não saudáveis que estão entre as principais causas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). CORRETA. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo e má alimentação são hábitos de vida saudáveis que estão entre as principais causas das doenças agudas não transmissíveis (DANT). INCORRETA. Questão 2 Respondida A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) institucionalizou, no Sistema Único de Saúde (SUS), alguns recursos de saúde também chamados de medicina tradicional e complementar/alternativa. Dentre as diferentes práticas alternativas, uma institucionalizada foi · aromaterapia. · apiterapia. · meditação. · holoterapia. · acupuntura. Sua resposta acupuntura. As práticas alternativas instituídas no SUS foram Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, Homeopatia, Plantas Medicinais e Fitoterapia, Termalismo - Crenoterapia e Medicina Antroposófica. Correto. Acupuntura esta institucionalizada pela politica. Incorreto. Apesar da aromaterapia ser uma pratica integrativa e complementar, ela não está institucionalizada no SUS. Incorreto. Apesar da apiterapia ser uma pratica integrativa e complementar ela não está institucionalizada no SUS. Incorreto. Apesar da meditação ser uma pratica integrativa e complementar ela não está institucionalizada no SUS. Incorreto. Apesar da holoterapia ser uma pratica integrativa e complementar ela não está institucionalizada no SUS. Questão 3 Respondida O processo de cuidado exige uma intrínseca interação entre as diferentes categorias profissionais que compõem as equipes de saúde do SUS. Busca-se assistência qualificada de caráter multiprofissional, no ensino e na busca por saberes, na atenção para com as questões gerenciais e normas instituídas e na realização de educação e promoção da saúde. Deve existir uma interação entre práticas e saberes dos profissionais e entres estes e os usuários. Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. O apoio matricial e a cooperação horizontal são duas formas de pensar nas quais os profissionais de um serviço apoiam um conjunto de profissionais de outros serviços através da troca de conhecimento, saberes e de práticas. II. A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção e a recuperação da saúde que pode ser realizada apenas por médicos. III. As equipes que compõem o quadro de profissionais atuantes em PICS de um estabelecimento de saúde são responsáveis pelo compartilhamento de saberes multidisciplinares, cuja transversalidade do cuidado está pautada na oferta do cuidado próximo da vida das pessoas, em seu contexto social e familiar. IV. A utilização de PICS pelos profissionais de saúde leva à aproximação de pacientes/usuários e profissionais, com o intuito de adequar e entender o tratamento dos pacientes de acordo como suas necessidades, estreitando laços e vínculos com a comunidade e até mesmo com os próprios profissionais, que fazem parte da mesma equipe. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: · II, III e IV, apenas. · I, III e IV, apenas. · I, II e III, apenas. · I, II e IV, apenas. · I, II, III e IV. Sua resposta I, III e IV, apenas. Alternativa correta: I, III e IV, apenas. I. O apoio matricial e a cooperação horizontal são duas formas de pensar nas quais os profissionais de um serviço apoiam um conjunto de profissionais de outros serviços através da troca de conhecimento, saberes e de práticas. Verdadeiro. II. A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção e a recuperação da saúde que pode ser realizada apenas por médicos. Falso. A acupuntura é uma abordagem terapêutica da medicina tradicional chinesa que estimula pontos espalhados por todo o corpo através da inserção de agulhas metálicas finas visando a prevenção de agravos e doenças, a manutenção, a promoção e a recuperação da saúde que pode ser realizada por todos os profissionais de saúde. III. As equipes que compõem o quadro de profissionais atuantes em PICS de um estabelecimento de saúde são responsáveis pelo compartilhamento de saberes multidisciplinares, cuja transversalidade do cuidado está pautada na oferta do cuidado próximo da vida das pessoas, em seu contexto social e familiar. Verdadeiro. IV. A utilização de PICS pelos profissionais de saúde leva à aproximação de pacientes/usuários e profissionais, com o intuito de adequar e entender o tratamento dos pacientes de acordo como suas necessidades, estreitando laços e vínculos com a comunidade e até mesmo com os próprios profissionais, que fazem parte da mesma equipe. Verdadeiro. Questão 4 Respondida Segundo a Organização Mundial da Saúde, com relação a forma tratada como medicina tradicional esta tem uma história de forma alongada, com pormenores, caracterizada, com base na ancestralidade, seguindo de forma regrada a tradição. Com relação a medicina tradicional, assinale a alternativa correta · É o resultado advindo da redução de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais · É o resultado advindo da redução de saberes, conhecimentos, incapacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais · É o resultado advindo da redução de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham comoseu alicerce e bases em teorias, descrenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais · É o resultado advindo da redução de saberes, conhecimentos, incapacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, aumenta as doenças físicas e mentais · É o resultado advindo da adição de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais Sua resposta É o resultado advindo da adição de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais Alternativa correta: É o resultado advindo da adição de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais Segundo a Organização Mundial da Saúde, com relação a forma tratada como medicina tradicional esta tem uma história de forma alongada, com pormenores, caracterizada, com base na ancestralidade, seguindo de forma regrada a tradição. É o resultado advindo da adição de saberes, conhecimentos, capacidades, atividades, normativas e práticas que tenham como seu alicerce e bases em teorias, crenças e experiências de diferentes culturas, explicáveis pelos métodos científicos atuais ou não, utilizadas para manter a saúde e prevenir, diagnosticar, melhorar ou tratar doenças físicas e mentais Questão 5 Respondida Muitos indivíduos de uma comunidade buscam práticas que podem ser realizadas em grupos como um de expandir suas conexões interpessoais. Arteterapia, Biodança, Bioenergética, Constelação familiar, Dança circular, Musicoterapia e Terapia Comunitária Integrativa são exemplos de PICS que podem ser realizadas em grupos de forma integral e gratuita no SUS. Assinale a alternativa que apresenta corretamente a definição da prática integrativa Dança Circular. · Prática expressiva corporal que visa restabelecer a renovação e o equilíbrio emocional e físico, necessários para o desenvolvimento humano, através dos movimentos da dança, do canto, da música e de atividades em grupo. Promove a renovação orgânica, integração, comunicação e a resistência ao estresse. · Método expressivo corporal que utiliza o canto, o ritmo e a dança de roda para promover o auxílio mútuo, a igualdade e a integração humana objetivando o bem-estar mental, emocional, físico e social. Geralmente realizada em grupos, onde as pessoas dançam em círculos, acompanhando com movimentos de braços e mãos e com cantos. · Técnica expressiva que usa a música (ritmo, som, harmonia e melodia) no seu mais amplo sentido de forma individual ou em grupo. Promove a comunicação, expressão, relação interpessoal, aprendizagem, atendendo necessidades emocionais, espirituais, mentais, cognitivas e sociais do paciente. · Prática integrativa realizada em grupo que envolve os membros da comunidade e acontece em espaços abertos. A experiência de vida de cada indivíduo e o conhecimento são fundamentais para a troca de experiências, apoio emocional, e diminuição do isolamento social. · Prática terapêutica realizada em grupo advinda da psicanálise que busca entender a personalidade em termos do corpo e de seus processos energéticos. Isso está relacionado à energia que existe em cada indivíduo que está associada ao seu estado de vitalidade. Sua resposta Método expressivo corporal que utiliza o canto, o ritmo e a dança de roda para promover o auxílio mútuo, a igualdade e a integração humana objetivando o bem-estar mental, emocional, físico e social. Geralmente realizada em grupos, onde as pessoas dançam em círculos, acompanhando com movimentos de braços e mãos e com cantos. Alternativa correta: Método expressivo corporal que utiliza o canto, o ritmo e a dança de roda para promover o auxílio mútuo, a igualdade e a integração humana objetivando o bem-estar mental, emocional, físico e social. Geralmente realizada em grupos, onde as pessoas dançam em círculos, acompanhando com movimentos de braços e mãos e com cantos. Prática expressiva corporal que visa restabelecer a renovação e o equilíbrio emocional e físico, necessários para o desenvolvimento humano, através dos movimentos da dança, do canto, da música e de atividades em grupo. Promove a renovação orgânica, integração, comunicação e a resistência ao estresse. INCORRETA. Método expressivo corporal que utiliza o canto, o ritmo e a dança de roda para promover o auxílio mútuo, a igualdade e a integração humana objetivando o bem-estar mental, emocional, físico e social. Geralmente realizada em grupos, onde as pessoas dançam em círculos, acompanhando com movimentos de braços e mãos e com cantos. CORRETA. Técnica expressiva que usa a música (ritmo, som, harmonia e melodia) no seu mais amplo sentido de forma individual ou em grupo. Promove a comunicação, expressão, relação interpessoal, aprendizagem, atendendo necessidades emocionais, espirituais, mentais, cognitivas e sociais do paciente. INCORRETA. Prática integrativa realizada em grupo que envolve os membros da comunidade e acontece em espaços abertos. A experiência de vida de cada indivíduo e o conhecimento são fundamentais para a troca de experiências, apoio emocional, e diminuição do isolamento social. INCORRETA. Prática terapêutica realizada em grupo advinda da psicanálise que busca entender a personalidade em termos do corpo e de seus processos energéticos. Isso está relacionado à energia que existe em cada indivíduo que está associada ao seu estado de vitalidade. INCORRETA. Questão 6 Sem resposta A medicina antroposófica abraça uma série de áreas: uma escola de ciência espiritual com uma série de partes especializadas, estabelecida em Dornach, Suíça, Um novo método pedagógico (Escola Waldorf, também conhecida como Rudolf Steiner), atualmente tem mais de mil escolas e cerca de dois mil jardins, programas de educação doméstica, centros de cuidados infantis e não incluídos em todo o mundo. Considerando o contexto apresentado, analise as sentenças: I. O movimento de educação terapêutica, atualmente tem mais de seiscentos modelos em conjunto com a terapia social e centro de tratamento de crianças, jovens e adultos com deficiências e problemas de desenvolvimento; uma nova orientação da agricultura e agricultura biológica; criando uma nova arte de movimento, euritmia; II. Uma maneira de melhorar diferentes atividades artísticas, como fala de arte, arte dramática, pintura, escultura e arquitetura; E esforços para reformular a vida social (Tripmbrage Social). III. Um antropologista, Sekem, Egito, foi honrado com a substituição do Prêmio Nobel e o preço da Fundação Schwab. IV. A consciência antropológica foi integrada à cultura moderna e muitas pessoas emergiram da polícia antrópica de público, comercial, bancário, político, cultural, teatros e cinema, literatura, linda, música, moda e remédio Considerando o exposto, está correto o que se afirma em: · I, II, III e IV. · I e II, apenas. · II e IV, apenas. · I e III, apenas. · III e IV, apenas. Sua resposta I, II, III e IV. Alternativa correta: I, II, III e IV. O movimento de educação terapêutica, atualmente tem maisde seiscentos modelos em conjunto com a terapia social e centro de tratamento de crianças, jovens e adultos com deficiências e problemas de desenvolvimento; uma nova orientação da agricultura e agricultura biológica; criando uma nova arte de movimento, euritmia; Uma maneira de melhorar diferentes atividades artísticas, como fala de arte, arte dramática, pintura, escultura e arquitetura; E esforços para reformular a vida social (Tripmbrage Social). Um antropologista, Sekem, Egito, foi honrado com a substituição do Prêmio Nobel e o preço da Fundação Schwab. A consciência antropológica foi integrada à cultura moderna e muitas pessoas emergiram da polícia antrópica de público, comercial, bancário, político, cultural, teatros e cinema, literatura, linda, música, moda e remédio Questão 7 Sem resposta A prática da medicina alternativa, nome ainda utilizado em algumas regiões do Estados Unidos da América (EUA), que cada vez mais tem sido substituído pela denominação de Práticas ou Terapias interativas e complementares (PIC ou TIC) reafirma a importância da relação terapeuta-paciente, com foco no individuo como todo. O Conselho Americano de Medicina Integrativa afirma que a prática da medicina integrativa reafirma a importância da relação terapeuta-paciente, com foco na pessoa como um todo. A prática é entregue por evidências e utiliza todos os tratamentos e profissionais médicos e não médicos para alcançar a cura e a saúde de forma eficaz. Mas as terapias serão cobertas pelo seguro de saúde nos Estados Unidos? Aqui estão alguns exemplos de terapias que têm um caso completo de cobertura, parcial e descoberto. COLUNA 1 COLUNA 2 1- Feedback: I- usa os alimentos como parte de um tratamento diário, por isso precisa ser combinado adequadamente para fornecer todos os benefícios nutricionais dos vegetais, frutas e raízes 2- Medicina natural II- É um tratamento não invasivo em psicoterapia 3- Ayurveda III- Trata-se de um medicamento que trata doenças pré-existentes, promove tratamentos preventivos e cura doenças crônicas, como o câncer Correlacione a o nome da terapia da coluna 1 com sua técnica na coluna 2 · 1-I, 2-II, 3-III · 1-II, 2-I, 3-III · 1-II, 2-III, 3-I · 1-III, 2-I, 3-II · 1-I, 2-III, 3-II Sua resposta 1-II, 2-I, 3-III Alternativ correta: 1-II, 2-III, 3-I 1 Feedback: II é um tratamento não invasivo em psicoterapia. Os pacientes aprendem a controlar processos corporais involuntários, seja a pressão sanguínea, a tensão muscular ou o coração. Ajuda pessoas com dor crônica, incontinência de enxaqueca, pressão alta, crianças hiperativas. O terapeuta prende eletrodos na pele a partir das informações que recebe na área de monitoramento. Planos de saúde e até Medicaid (programa social de saúde para pessoas de baixa renda) em 36 estados oferecem cobertura para esse tipo de tratamento. 2 Doença natural ou medicina natural: III doença natural realizada por médico habilitado ou nutricionista especializado. Trata-se de um medicamento que trata doenças pré-existentes, promove tratamentos preventivos e cura doenças crônicas, como o câncer. Nesses casos, as condições pré-existentes não são cobertas pelo seguro. 3 AyurvedaI usa os alimentos como parte de um tratamento diário, por isso precisa ser combinado adequadamente para fornecer todos os benefícios nutricionais dos vegetais, frutas e raízes. Dependendo das estações e da hora do dia, os alimentos são contraindicados, ou melhor, evitados, e outros devem ser consumidos mais para que o corpo e as emoções funcionem melhor. Cada ser nasce com uma fisicalidade diferente, muda mais ou menos ao longo da vida, mesmo se desequilibrando, as emoções também afetam a felicidade. Sobre a cobertura , é necessário verificar, pois varia de estado para estado Questão 8 Sem resposta Considerando o indivíduo na sua dimensão global − sem perder de vista a sua singularidade, quando da explicação de seus processos de adoecimento e de saúde −, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) corrobora para a integralidade da atenção à saúde, princípio que requer também a interação das ações e serviços existentes no SUS. Incluem-se nas principais práticas integrativas e complementares existente no SUS, segundo esta política · Medicina Ayurveda, Homeopatia, Reiki, Quiropraxia, Iridologia, Meditação, Yoga e Musicoterapia. · Medicina Ayurveda, Homeopatia, Reiki, Fitoterapia, Medicina Antroposófica, Reflexologia Auricular e Podal, Aromaterapia. · Medicina Ayurveda, Homeopatia, Reiki, Fitoterapia, Iridologia, Reflexologia Auricular e Podal, Quiropraxia. · Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura, Medicina Ayurveda, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Musicoterapia. · Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo-Crenoterapia. Sua resposta Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo-Crenoterapia. Alternativa correta: Medicina Tradicional Chinesa-Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia, Medicina Antroposófica e Termalismo-Crenoterapia. As diretrizes de forma geral vão regulamentar a estruturação e o fortalecimento dos diversos setores que envolvam a medicina tradicional chinesa e acupuntura (MTCA 1 a MTCA 8), o aprimoramento de formas para propiciar a qualificação dos profissionais que atuam no SUS, Com relação as diretrizes que nortearam a homeopatia (H1 a H7) que tem como inicial a implementação dessa técnicas nos variados níveis de complexidade de atenção, em ter a segurança de manter os financiamentos para a realização dessa técnica, As diretrizes que regulamentam a utilização das plantas medicinais e fitoterapia (PMF1 a PMF9) inicia-se com a criação de um glossário de plantas medicinais, da análise sobre distribuição aos pacientes do SUS, As outras duas técnicas que tiveram suas diretrizes formuladas foram a medicina Antroposófica (MA1), que possibilitou a introdução de observatórios de saúde para ampliação do conhecimento e aplicação de suas práticas; e no desenvolvimento da diretriz no termalismo social- crenoterapia (TSC1), que possibilitou a introdução de observatórios de saúde para ampliação do conhecimento e das experimentações acerca do termalismo no SUS Questão 9 Sem resposta Nos Estados Unidos, na escola de Medicina da Universidade de Michigan, o Reiki é aplicado pela equipe de enfermagem em funcionários e de funcionários em funcionários. Em muitos hospitais, os residentes aprendem Reiki como parte do seu internato e conteúdo programático. O Reiki acarreta redução de ansiedade, melhora em doença muscular, aceleração da cura de diversos males e é benéfico em pré e pós-cirúrgicos, bem como para melhorar a qualidade da saúde. Considerando a técnica do Reiki, analise as afirmativas a seguir: I. Não são necessários equipamentos ou ferramentas para sua aplicação, tornando-o fácil de usar em qualquer lugar. II. O Reiki pode ser traduzido como uma religião ou uma seita, portanto as pessoas que recebem o Reiki precisam acreditar para que essa terapia funcione. III. Não há contraindicações ou conflitos com outros tratamentos, e geralmente o Reiki reduz os efeitos indesejados de terapias aplicadas. IV. Um médico Reiki ético não deve fazer julgamentos sobre uma condição médica ou recomendar mudanças na medicação, tampouco discutir questões relacionadas ao tratamento usual que um paciente recebe. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: · II, III e IV, apenas. · I, III e IV, apenas. · I, II e III, apenas. · I, II e IV, apenas. · I, II, III e IV. Sua resposta I, III e IV, apenas. Alternativa correta: I, III e IV, apenas. I. Não são necessários equipamentos ou ferramentas para sua aplicação, tornando-o fácil de usar em qualquer lugar. CORRETA. II. O Reiki é uma religião ou uma seita, portanto as pessoas que recebem o Reiki precisam acreditar para que essa terapia funcione. INCORRETA. O Reiki não é uma religião nem uma seita, então as crenças religiosas não importam. As pessoasque recebem o Reiki não precisam acreditar em algo, pois ele funciona independentemente da opinião ou do ponto de vista dos indivíduos. III. Não há contraindicações ou conflitos com outros tratamentos, e geralmente o Reiki reduz os efeitos indesejados de terapias aplicadas. CORRETA. IV. Um médico Reiki ético não deve fazer julgamentos sobre uma condição médica ou recomendar mudanças na medicação, tampouco discutir questões relacionadas ao tratamento usual que um paciente recebe. CORRETA. Questão 10 Sem resposta Mesmo diante de algumas limitações dos Sistemas de Informação em Saúde é possível qualificar o registro da oferta de PICS no SUS, potencializando o monitoramento como importante fonte de visualização da realidade da oferta de PICS no SUS do território brasileiro. O Relatório de Monitoramento Nacional das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde elaborado pelo Ministério da Saúde em 2021, apresenta os dados compilados sobre a oferta e a demanda das PICs no SUS de todos os estados brasileiros durante os anos de 2017, 2018 e 2019 (dados parciais). Considerando as informações apresentadas, analise as afirmativas a seguir: I. As PICS podem ser encontradas em todo o território nacional brasileiro, estando distribuídas nos municípios a depender da oferta e da demanda de cada região. II. Em relação ao cenário das PICS no Brasil, em 2019 (dados parciais), as PICS foram ofertadas em 100% das capitais e em 77% dos municípios. III. Ao estratificar os serviços de acordo com o nível de atenção, 90% deles estão na Atenção Primária à Saúde (APS). IV. A auriculoterapia foi a prática mais realizada em 2019 tanto na atenção primária à saúde quanto nos serviços de alta e média complexidade. Considerando o contexto apresentado, é correto o que se afirma em: · I, II, III e IV. · II e III, apenas. · I, II e IV, apenas. · I, III e IV, apenas. · II, III e IV, apenas. Sua resposta I, II, III e IV. Alternativa correta: I, II, III e IV. I. As PICS podem ser encontradas em todo o território nacional brasileiro, estando distribuídas nos municípios a depender da oferta e da demanda de cada região. Verdadeiro. II. Em relação ao cenário das PICS no Brasil, em 2019 (dados parciais), as PICS foram ofertadas em 100% das capitais e em 77% dos municípios. Verdadeiro. III. Ao estratificar os serviços de acordo com o nível de atenção, 90% deles estão na Atenção Primária à Saúde (APS). Verdadeiro. IV. A auriculoterapia foi a prática mais realizada em 2019 tanto na atenção primária à saúde quanto nos serviços de alta e média complexidade. Verdadeiro.