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Citologia do trato genital Canal vaginal Tecido epitelial pavimentoso estratificado Endocérvice Tecido epitelial cilíndrico simples Epitélio mais interno do colo útero Citologia do canal vaginal (ectocérvice) As células do canal vaginal apresentam diferença entre si quanto a coloração, tamanho do citoplasma, tamanho do núcleo e formato da célula O tecido do canal vaginal é estratificado pavimentoso (várias camadas de células) Região apical: mais longe da camada basal Região basal: mais próxima do região germinativa Espessamento do epitélio vaginal cervical Durante a fase pré-ovulatória e ovulatória os níveis de estrogênio aumentam significativamente Esse aumento resulta no espessamento do epitélio vaginal e cervical (resultando em um número maior de células) Células escamosas superficiais Último estagio de maturação Sem atividade mitótica Grande, poligonais e com núcleos picnótico Coloração eosinofila (alaranjada) Predominante na fase ovulatória e pré ovulatória devido a ação do estrogênio Células escamosas intermediárias Multicamada epitelial escamosa mais espessa Comum nos esfregaços em resposta a progesterona (fase pós-ovulatória ou na gravidez Núcleo cianófilo (azul), tendencia a ser poligonal Núcleo maior que a célula superficial, oval e finamente granular Pouca ou ausente atividade mitótica e alto teor de glicogênio (citólise) Podem ter vacúolos (glicogênio distribuído) ou ser levemente amareladas (acúmulo de glicogênio) Células naviculares (parece que a borda está dobrada) aumento da progesterona Células escamosas profundas (basais e parabasais) A presença no esfregaço é rara, exato em casos de atrofia ou condições anormais Parabasais: células que variam de redondas a ovais, vários camadas, núcleos com cromatina menos densa, finamente granular e citoplasma cianófilo (+claro) Basais: células pequenas de origem embrionária, alta relação núcleo- citoplasma, redondas com núcleos grandes e pouco citoplasma e cândidas (intenso) Células glandulares endocervical Frequente em esfregaços, principalmente quando a coleta e realizada com a escova endocervical Formam o epitélio cilíndrico endocervical (endocervice) e se classificam em células ciliadas ou produtoras de muco (mucíparas) Visualizadas de forma paliçada ou em “favo de mel" Células glandulares endometriais Incomuns em esfregaços normais Condições que favorecem seu aparecimento: diu , terapia hormonal, período menstrual, gravidez, pós-parto, endometrite crônica, endometriose, endocervite aguda e crônica Células epiteliais metaplásicas É um fenômeno fisiológico e pode tornar-se mais evidente em determinados estados patológicos com lesão tecidual Indica representação da zona de transformação GicOGENiO Inflamação: resposta do próprio organismo Infecção: causado por um patógeno Substituição de um epitélio colunar simples por um epitélio colunar estratificado pavimentoso Células metaplasica imatura: projeções citoplasmáticas, denominadas pontes intercelulares (“aracniformes”) Células metaplasica matura: citoplasma delimitado com resquícios e projeções, citoplasma denso, cromatina fina Hemácias No esfregaço normal aparece preservada ou agrupada Quando bem preservadas podem indicar ato traumático na hora da coleta No papanicolau ficam de cor alaranjada Na maioria das vezes não representa alteração Leucócitos A presença de leucócitos é normal devido a necessidade controle dos lactobacilos e evitar possíveis agentes externos Bacilos de Doderlein Também chamados de bacilos vaginalis ou lactobacillus Bactérias gram-positivas Produzem ácido lático, tornando ou da vagina ácido, para a proteção contra possíveis patógenos Aparecem em grande quantidade após a ovulação (aumento do progesterona) Espermatozóide Não é mostrado no laudo, apenas em casos de suspeita de estupro Amostra satisfatória Conjunto da amostra serviçal quando há pelo menos 2 dos 3 elementos do epitélio cervicovaginal (células escamosas, células glandulares e metaplásicas) Recomenda-se 8.000 a 12.000 células epiteliais por esfregado