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FUNDAMENTOS DE DENTÍSTICA 
Restauração com resina composta em dentes posteriores 
Restauração direta: Cavidades com caixa oclusais e proximais não muito extensas, 
términos cervicais visíveis e de fácil acesso (as bordas do ângulo cavosuperficial estão 
supragengivais), não tem perda de cúspides. “Restaurações de amálgama sem 
enfraquecimento de estrutura” 
Restauração indireta 
Para dentes posteriores podemos usar resinas nanoparticuladas, micro-híbridas pois tem 
resistência mecânica suficiente para aguentar a mastigação em dentes posteriores. Só não 
pode usar a microparticulada em dentes posteriores. 
Toda resina quando fotopolimerizamos ela contrai. A contração depende de vários 
fatores, mas variam de 1,5-5%. 
Fator C (fator cavitário): Quantidade de paredes total aderidas dividida pela quantidade 
de paredes totais livres; em uma classe IV podemos colocar a resina toda de uma vez e 
polimerizar pois não vai contrair puxando o dente e sim livremente. Mas, em uma classe 
I, não podemos fazer isso, deve-se fazer incrementos; a força que a resina faz na parede 
do dente depende da cavidade. 
Há uma competição entre a força/tensão da contração da resina e a adesão do sistema 
adesivo. Se a tensão de contração for maior do que a adesão, a resina solta do dente 
causando infiltração/cárie secundária, sensibilidade. 
Não pode colocar a resina toda de uma vez em dentes posteriores. 
Devemos colocar a resina por pequenas quantidades, em incrementos pois é uma forma 
de diminuir a contração. 
A resina puxa a parede do dente por causa da contração. Uma resina que contrai pouco 
mas é muito rígida, puxa com mais força/gera mais força na interface. A tensão gerada é 
a multiplicação da contração x rigidez. Ou seja, uma resina muito rígida gera uma força 
na interface maior do que uma resina menos rígida. 
Existe técnicas restauradoras que usamos um forramento de uma resina menos rígida mas 
que contrai mais para que ela funcione como um amortecedor. (Usa-se Resina Flow que 
são mais líquidas e normalmente tem menos partículas de carga, ou seja contraem muito 
mas é pouco rígida, ou seja, a força que ela faz é pequena). 
Temos as resina de alta contração, baixa contração, Bulk Fill Flow e Bulk Fill Regular 
(as duas últimas são uma evolução da resina de baixa contração; ambas são de baixa 
contração; podem ser colocadas todas de uma vez pois fotopolimeriza um incremento 
grande). 
Para resina de alta contração usamos a técnica por cúspide; 
Para resina de baixa contração usamos a técnica horizontal; 
Para a resina Bulk Fill Regular usamos a técnica Bulk Curing; 
Para a resina resina Bulk Fill Flow usamos a técnica Bulk Flow; 
Tem-se também a técnica oblíqua. 
Resinas de baixa contração 
Resina que pode unir paredes opostas pois contrai menos; sua vantagem é que leva menos 
tempo para restaurar pois o dentista atenderá mais rápido; utiliza a técnica horizontal. 
Mais indicadas: Charisma Diamond e Premisa (é possível unir todas as paredes) 
Passo a passo: Depois que passa o adesivo, pega a resina de baixa contração para dentina 
faz a adaptação na cavidade de forma horizontal e em seguida fotopolimeriza. Usa-se a 
resina de esmalte (1 incremento só), faz a anatomia do dente e fotopolimeriza a resina de 
esmalte. 
Isso diminui o tempo clínico; redução da tensão. 
Em classe II, coloca-se a matriz e cunha, usa a resina de esmalte para transformar a classe 
II em classe I, fotopolimeriza, e em seguida tira a matriz confere para ver se tem algum 
espaço, caso não tenha, põe duas camadas de resina de dentina de forma horizontal, 
finaliza com a de esmalte e faz a anatomia do dente. 
No pré-molar (em classe II) colocamos a matriz, pega o brunidura de gota e damos uma 
brunida na matriz dando o ponto de contato, com isso conseguimos deixar a resina no 
ponto de contato. Passa o adesivo e fotopolimeriza, usamos a resina de esmalte na matriz 
para fazer a crista, usamos a espatula “bolinha n°2” mas pode usar o aplicador de 
hidróxido de cálcio para deixar a crista arredondada, fotopolimeriza o incremento de 
esmalte e tira a matriz, com isso a classe II virou classe I, em seguida usamos a técnica 
horizontal, fotopolimeriza, põe o corante (opcional), fotopolimeriza e usa a resina de 
esmalte e fotopolimeriza. 
Quando fotopolimerizamos a caixa proximal devemos fazer isso por 40s, pois, por ser 
uma região mais funda, passa menos luz. 
 
Resinas de alta contração 
Utiliza-se a técnica por cúspide (inserção de pequenos incrementos de resina de 
aproximadamente 2mm; unido a poucas paredes para reduzir as tensões e são 
polimerizados individualmente). 
A resina de esmalte é mais transparente do que a de dentina. 
Protocolo clínico: Seleção de cor, isolamento absoluto, preparo cavitário, limpeza da 
cavidade, condicionamento do esmalte, sistema adesivo autocondicionante. 
A restauração é cúspide por cúspide em classe I simples; o maior incremento é o de 
dentina. 
Técnica por cúspide: Põe uma bolinha de resina de dentina, passa a suprafil de um lado 
e do outro formando uma pirâmide e fotopolimeriza. 
 
Em classe II, põe a matriz e cunha de madeira, passa o adesivo e fotopolimeriza, em 
seguida reconstrói a crista marginal com a resina de esmalte, fotopolimeriza a resina e 
retira a matriz para ver se tem ponto de contato, para ver se tem algum buraco na região. 
Com isso, transformou-se a classe II em classe I. Após isso, vai cúspide a cúspide (técnica 
por cúspide). 
A técnica por cúspide é quando se tem uma classe I simples. Se temos uma classe I 
composta ou classe II precisamos transformá-las em classe I simples; Na classe II é 
necessário usar a matriz e cunha de madeira, põe resina de esmalte fechando a 
crista marginal, fotopolimeriza os incrementos, em seguida tira a matriz. Com isso, 
transformou a classe II em classe I, após isso, vai fazendo cúspide por cúspide. 
Em classe I de pré-molares usa-se o primeiro incremento de resina de dentina, evitando 
unir paredes opostas e fazendo um formato piramidal. Usa-se resina de dentina para o 
segundo incremento e fotopolimeriza. Em seguida coloca o terceiro e quarto incremento 
e fotopolimeriza. 
Considerações 
Em dentes posteriores, bota a matriz e cunha, em seguida usa-se a resina de esmalte e 
constrói a parede da crista marginal, após isso tira a matriz e a cunha e faz cúspide por 
cúspide em caso de resina de alta contração ou incrementos horizontais em caso de resina 
de baixa contração. 
O mínimo de fotopolimerização da resina é de 20s, porém na caixa proximal deve ser 40s 
(o primeiro incremento com a resina de esmalte em classe II). 
Em caso de parede vestibular ou lingual muito destruída é preciso passar uma camada de 
adesivo, reconstrói a parede com a resina de esmalte chegando perto do dente vizinho, o 
ideal é que não haja toque com o dente vizinho mas caso haja deve passar um fio dental, 
após isso faz a fotopolimerização, esse procedimento é, até então feito a mão livre, 
usamos o nosso dedo como apoio. Após fazer a região próxima ao ponto de contato 
podemos usar a matriz e cunha, usamos a resina de esmalte fechando a classe I, 
fotopolimeriza, tira a cunha e matriz e faz a técnica restauradora. Primeiro reconstrói e 
depois coloca a matriz. 
Resina Bulk fill 
São resinas de preenchimento em massa; Resina composta para dentes posteriores para 
inserção em grandes quantidades (4-5mm), melhorando as propriedades de contração de 
polimerização e de tempo clínico. 
São uma evolução das resinas de baixa contração, funcionam com qualquer adesivo e 
podem ser misturadas com outras resinas. 
São mais translúcidas fazendo com que mais luz passe entre elas, por isso polimerização 
incrementos maiores, porém, por serem mais transparentes elas deixam a restauração 
mais escura. Além disso tem partículas pré-polimerizadas e menor partícula de carga (isso 
faz com que passe mais luz). 
Além disso, são mais flexíveis. 
Podem ser do tipo:Flow (fluida) e Regular.. 
Flow: Não pode preencher a cavidade toda com ela pois é líquida e não conseguiria dar a 
anatomia. Enche a cavidade quase toda, fotopolimeriza e depois cobre com uma resina 
convencional de alta contração por cúspide (de preferência resina de dentina pois a resina 
flow já é transparente e a resina de esmalte também). 
Regular: Passa o adesivo, põe o incremento todo de resina, faz a anatomia do dente e por 
fim fotopolimeriza. 
Em classe II faz o primeiro incremento com a resina de esmalte para fechar a crista e 
fotopolimeriza. Depois entra com a bulk fill e se for flow cobre até certo ponto e fecha 
com a resina de alta contração para dentina cúspide por cúspide, em caso de resina bulk 
full regular apenas preenche tudo.

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