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DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITARIAS Parasitas Agente etiológico: Causador/ responsável pela origem da doença. Agente infeccioso: capazes de produzir infecção ou uma doença infecciosa. Anfixenose: Doença que circula entre humanos x animais, ambos hospedeiros. Antroponose: Doença exclusiva humana. Antropozoonose: Doença primária de animais que pode ser transmitida a humanos. Hospedeiro definitivo: Apresenta o parasito em fase de maturidade/atividade sexual. Hospedeiro intermediário: Apresenta o parasito em fase larvária ou assexuada. Parasitemia: Carga parasitária no sangue do hospedeiro. Parasitismo: Associação entre 2 seres vivos, um é beneficiado e outro prejudicado. Endoparasito: vive dentro do corpo do hospedeiro Ectoparasito: vive fora do corpo do hospedeiro Hiperparasita: parasita outro parasito. Parasito estenoxênico: espécies de vertebrados próximas Parasito eurixeno: espécie de vertebrados muito diferentes. Parasito monoxênico: apenas hospedeiro definitivo. Parasito heteroxênico: hospedeiro intermediário e definitivo Vetor: transmite o parasito entre dois hospedeiros. Vetor biológico: o parasito se multiplica/desenvolve no vetor. Vetor mecânico: Meio de transporte. Endemia: Prevalência de determinada doença em relação a área. Surto: Aumento repentino do no de casos de uma doença em uma região específica, deve ser maior do que o esperado/estimado. PROTOZOARIOS HELMINTOS ARTROPODES Pandemia: quando a epidemia se espalha por diversos países do planeta. HELMINTOS ASCARIS LUMBRICOIDES. Ciclo 1- Ascaris lumbricoides adultos na luz do intestino. 2- Fêmea produz cerca de 200.000 ovos, fertilizados, mas não infecciosos. 3- No meio ambiente, os ovos se tornam infecciosos, no solo quente, úmido e sombreado. 4- Ovos infecciosos deglutidos 5- Ao chegar no intestino delgado, eclodem. 6- Larvas penetram na parede do intestino, e migram via porta até o fígado, amadurecem. 7- As larvas migram até o pulmão, amadurecem novamente, penetram os alvéolos, sobem pela arvore brônquica até traqueia e garganta. 8- Larvas são deglutidas novamente e retornam ao intestino delgado. 9- Se transformam em vermes adultos. Doença: Ascaridíase. Transmissão: fecal- oral. Habitat: intestino delgado. Formas evolutivas: ovos (diagnostico) e larvas (infectante). Macho: 20 a 30cm Fêmea: 30 a 40cm Macho com curvatura na extremidade. Verme adulto: aproximadamente 20 a 30 dias após a eclosão. Ovopostura: média de 60 dias. Ovos inférteis são mais alongados. Ovos férteis possuem membrana mamilonada. Semelhante ao fértil, porem não possui membrana mamilonada. Ascaris errático: se transporta para locais incomuns, acima de 30 vermes. Diagnostico ENTEROBIUS VERMICULARES . Ciclo. 1- Ovos são depositados nas dobras perianais, durante e a noite. 2- Podem ser ingeridos quando a criança toca a boca após coçar a região (autoinfecção) ou ao manusear as roupas e objetos infectados. 3- Depois de ingeridos os ovos viajam ao intestino delgado, e eclodem. 4- Vermes adultos se estabelecem na luz do seco. 5- A noite a fêmea migra para a região perianal, e faz a postura de ovos. Doença: Enterobiose, Tuxina, Oxiurose. Habitat: ceco, apêndice, região perianal. Formas evolutivas: ovos, e larvas. Transmissão: B-Fêmea: pontiaguda e maior. A-Macho: encurvado e menor. C- Ovos: 50 μm x 20 μm, forma de D. Autoinfecção interna: Larvas que eclodem dentro do reto hospedeiro migram até o ceco Retroinfecção: Larvas eclodem na região perianal, penetram no ânus e migram até o ceco. Prurido anal noturno. Possibilidade de infecção bacteriana local pelo ato de coçar. Presença de vermes na região genital nas mulheres pode causar vaginite. Diagnóstico: Método de Graham ou fita adesiva. Esta técnica deve ser feita pela manhã, antes que o paciente defeque ou tome banho e repetida, em dias sucessivos, caso o resultado seja negativo. PASSIVA ATIVA Ingestão de ovos Penetração da larva TRICHURIS TRICHIURA Ciclo. 1- Ovos não embrionados são excretados nas fezes 2- No solo, os ovos se desenvolvem para estagio celular-2 3- Células se dividem (clivagem avançada). 4- Em 15 a 30 dias os ovos se tornam infecciosos e podem ser ingeridos através de alimentos contaminados. 5- Ovos eclodem no intestino delgado, liberando larvas. 6- Larvas amadurecem e se estabelecem no ceco, e colón ascendente. A- Fêmea: 3 a 5 cm. B- Macho: 3 a 4,5 cm. Habitat: intestino grosso (ceco e colón ascendente). Doença: Tricurose. Ciclo: monoxênico Não há infecção fora do intestino. Ovos elípticos, em formato de barril. Infecções intensas limitadas ao intestino. Diarreia, dor abdominal, sangramento e prolapso retal. Diagnostico: pesquisa dos ovos. TAENIA SOLIUM E SAGINATA. Ciclo. 1- Eliminação de ovos de Taenia 2- Ingestão dos ovos por animais 3- Oncosferas no intestino penetram pelas vilosidades; 4- Passam para as veias e linfáticos 5- Fixam no tecido e evoluem para CITISCERCOS (12mm) 6- Ingestão de cisticercos pelo homem 7- Fixação no intestino 8- Evoluem para verme adulto 9- Após 3 meses – eliminação dos ovos. Endêmica no país – Minas gerais, São Paulo, Paraná e Santa Catarina Doença: Teníase ou Cisticercose. Cisticercose corresponde ao estágio larval da T. saginata em bovinos, ou da T. solium em suínos e seres humanos. Habitar: Fase adulta ou reprodutiva - Intestino delgado humano; Cisticerco da T. solium é encontrado no tecido subcutâneo, muscular, cardíaco, cerebral e no olho de suínos e acidentalmente em humanos e cães; Cisticerco da T. saginata é encontrado nos tecidos dos bovinos. Transmissão- Cisticercose humana: Autoinfecção: portadores de T. solium eliminam proglotes e ovos de sua própria tênia, levando-os à boca pelas mãos contaminadas ou coprofagia; Autoinfecção interna: vômitos ou movimentos retroperistálticos; Heteroinfecção: humanos ingerem alimentos ou água contaminados com ovos de T. solium de outro paciente. O diagnóstico clínico é difícil; Diagnóstico laboratorial (amostras de fezes): Pesquisa de proglotes e ovos (raro) de tênia nas fezes; Pesquisa de coproantígenos (ELISA). PCR Método da fita gomada: proglotes de T. saginata são excretadas pelo ânus. Profilaxia Impedir o acesso do suíno e do bovino às fezes humanas; Saneamento básico Tratamento em massa dos casos humanos nas populações-alvo; Instituir um serviço regular de educação em saúde, envolvendo as professoras primárias e líderes comunitários; Orientar a população a não comer carne crua ou mal cozida; Inspeção rigorosa da carne e fiscalização dos matadouros. CISTOS TROFOZOÍTOS PROTOZOARIOS. Formas evolutivas ENTAMOEBA HISTOLYTICA Ciclo. 1- Ingestão do cisto por meio do alimento contaminado. 2- Cisto maduro é degradado dentro do intestino. 3- Geração do trofozoíto, e migração para o intestino. 4- Reprodução dos trofozoítos por divisão binaria. 5- Trofozoítos atravessam a mucosa intestinal 6- Na corrente, atacam outros órgãos como fígado, pulmão ou cérebro. 7- Enquistamento, formação do cisto. 8- Cisto maduro 9- Formação do cisto com 4 núcleos 10- Os cistos deixam o hospedeiro através das fezes. São eucariotos primitivos, não possuem: mitocôndria, aparelho de Golgi e reticulo endoplasmático rugoso. Cosmopolita e encontrada, principalmente, em países em desenvolvimento de clima quente. Doença: Amebíase. Microaerofilo: utiliza quantidades mínimas de O2. cistos com 1 ou até 4 núcleos, agregados ribossômicos. Transmissão: cistos viáveis por ate 20 dias, ingestão dos cistos. Forma de resistência, eliminado nas fezes. trofozoíto, forma mais evoluída. Apresenta citoplasma epode ter diversas formas. Até 4 núcleos. Na maioria das vezes é assintomático, pode ser extraintestinal (cérebro, fígado, pulmão, rins e pele) Ciclo monoxênico. DIAGNÓSTICO Laboratorial: Exame Parasitológico de fezes (métodos: MIF, Faust, HPJ). GIARDIA LAMBLIA. Ciclo. 1- Os cistos são as formas do parasita liberadas pelas fezes dos pacientes infectados. 2- Após a ingestão do cisto, a Giardia, no intestino delgado, se transforma na forma trofozoíto. 3- Os trofozoítos são a forma capaz de se reproduzir, multiplicando-se dentro do intestino delgado. 4- Quando o parasita chega ao intestino grosso, ele volta a forma de cisto, pois este é o único meio de sobreviver no meio ambiente após a sua eliminação nas fezes. Habitat: Intestino delgado. O disco adesivo adere às células do epitélio intestinal; Deslocamento: batimento flagelar; Reprodução: divisão binária longitudinal. Cisto: Oval ou elipsoide. Possui 2 ou 4 núcleos, variado número de axonemas de flagelos e os corpos medianos com forma de meia lua no polo oposto ao núcleo. Assintomática Sintomática: diarreias brandas e autolimitadas à diarreias crônicas e debilitantes. 1. Aguda (até 2 meses), intermitente e autolimitante. Dores abdominais (cólicas); Diarreia (fezes pastosas ou liquidas: muco + gordura) 2. Crônica, má absorção intestinal e perda de peso. 3. Crianças: diarreia crônica, dor abdominal, anorexia e perda de peso DIAGNOSTICO. Parasitológico EPF: pesquisa de trofozoítos ou cistos do parasita nas fezes. Fezes formadas – cistos (técnica de Faust) Fezes diarreicas – trofozoítos, método direto, podem feitos esfregaços corados hematoxilina férrica. PROFILAXIA Saneamento básico Higiene - creches, asilos Proteção dos alimentos e tratamento da água Tratamento dos doentes Tratamento dos portadores assintomáticos Animais domésticos (cães e gatos) podem ser reservatórios. Em humanos G. duodenalis, G. intestinalis e G. lamblia têm sido usados como sinônimos; TOXOPLASMA GONDII Zoonose cosmopolita; Causada pelo protozoário Toxoplasma gondii; Hospedeiro de reservatório essencial: gato doméstico; Hospedeiro intermediário: homem; Ciclo. 1a. Os ovos são eliminados nas fezes de gato. Muitos ovos são eliminados, mas geralmente durante apenas uma a duas semanas. Depois de um a cinco dias no ambiente, os ovos conseguem causar infecção. 1b. Os gatos podem ser reinfectados ao consumir alimentos ou outros materiais contaminados com os ovos. 2. Outros animais (como pássaros silvestres, roedores, veados, porcos e ovelhas) podem consumir os ovos em solo, água, material de plantas ou areia para gatos contaminada. 3. Pouco depois que os ovos forem consumidos, eles liberam formas do parasita que podem se mover (chamados taquizoítos). 4. Os taquizoítos se disseminam pelo corpo do animal e formam cistos no tecido nervoso e muscular. 5. Os gatos são infectados depois de comer animais que contêm esses cistos. 6a. As pessoas podem ser infectadas ao comer carne mal cozida contendo esses cistos. 6b. As pessoas também podem infectar-se se ingerirem alimentos, água ou outros materiais (como solo) contaminados com fezes de gato ou tocar em areia para gatos domésticos e depois levar a mão à boca. 7. Em casos raros, as pessoas são infectadas ao fazerem uma transfusão de sangue ou transplante de órgão que contenha o parasita. 8. Em casos raros, a infecção é transmitida da mãe para o feto. 9. Nas pessoas, os parasitas formam cistos em tecidos, geralmente no músculo e no coração, cérebro e olhos. No HD podem ser encontradas tantas formas sexuadas como assexuadas, enquanto que no HI apresentam-se apenas com formas assexuadas. Ciclo coccidiano– fase assexuada e sexuada: Taquizoítos; Bradizoítos; Merozoítos; Gametócitos; Oocisto imaturo; Ciclo assexuado: Taquizoítos; Bradizoítos; Merozoítos; Taquizoítos – sua multiplicação é rápida; presente na fase aguda da infecção Bradizoítos – sua multiplicação é lenta e ocorre dentro do cisto; presente na fase crônica da infecção. Oocisto – são produzidos nas células intestinais (enterócitos) dos felídeos não imunes e eliminados nas fezes ainda imaturos. Transmissão: O ser humano adquire a infecção por três vias principais: 1. Ingestão de oocistos presentes em alimento ou água contaminadas, jardins, caixas de areia, latas de lixo ou disseminados mecanicamente por moscas, baratas, minhocas etc. 2. Ingestão de cistos (contendo bradizoítos) em carne crua ou mal cozida especialmente de porco e carneiro. 3. Congênita ou transplacentária ( infecção nova ou reativação do cisto) – transmissão dos taquizoítos para o feto. A infecção pode ser assintomática (maioria dos casos) ou até levar à morte. Imunossuprimidos são os mais atingidos. Existem várias manifestações da toxoplasmose, dependendo do tecido infectado: Congênita ou pré-natal; Pós-natal; Ganglionar ou febril aguda; Ocular; Cutânea; Cérebro-espinhal ou meningoencefálica; Generalizada; Diagnóstico: O diagnóstico clínico é de difícil realização. Forma aguda: Pesquisa de taquizoítos no leite, sangue, líquor, saliva etc. Realização de esfregaço do material centrifugado com coloração pelo método de Giemsa; Biópsia e realização de cortes histológicos em gânglios enfartados, fígado, baço e músculo corados por hematoxilina e eosina. Diagnóstico imunológico: São feitos testes imunológicos que detectem anticorpos circulantes que correspondam a fase da doença: IgM - Aparecem na primeira semana de infecção com pico até 1 mês; indicam quadro agudo. IgG - Surge após 4 semanas; indica infecção crônica ou cura (imunidade). Métodos sorológicos: ELISA para IgM e IgG; Imunofluorescência indireta; Quimioluminescência; Hemoaglutinação indireta; Aglutinação em látex. Outros exames também podem ser realizados, como ressonância magnética e biologia molecular. TRATAMENTO. METODOS LABORATORIAIS METODO DE CENTRIFUGAÇAO Ritchie, Faust, Willis METODO DE MIGRAÇÃO Baerman Moraes, Rugai CONTAGEM DE OVOS Kato Katz SEDIMENTAÇÃO Método de Hoffman, Método Direto Método de Faust: 1. Com o auxílio do bastão de vidro, você pegará uma porção (cerca de 5g) da amostra de fezes, colocando-a no becker. 2. Você colocará em seguida a água destilada (10ml) e homogeneizará a amostra, com movimentos circulares não muito rápidos. 3. Utilizando a gaze dobrada, o coador e um novo becker, você filtrará a amostra, retendo as porções sólidas. 4. Você colocará a amostra filtrada no tubo apropriado e colocará na centrífuga por 1 minuto em 2500 rpm. 5. Após este tempo, você irá retirar o tubo da centrífuga, descartar o sobrenadante turvo, homogeneizar o sedimento e repetir o processo (água destilada + centrifugação 45 a 60 segundos a 650 g) até que o sobrenadante fique límpido. 6. Quando límpido, você irá descartar o sobrenadante, homogeneizar o sedimento e adicionar a solução de sulfato de zinco (33%, densidade de 1,18 g/ml), colocando novamente o conjunto na centrífuga (45 a 60 segundos a 650 g). 7. Passado o tempo, ao retirar da centrífuga você identificará 3 fases no tubo, uma película superficial, uma solução intermediária e um sedimento ao fundo. 8. Com a alça de platina, você irá coletar apenas a película superficial, colocando-a na lâmina. 9. Feito isto, você colocará uma gota de lugol e a lamínula por cima, para analisar na microscopia com objetivas de 10x e/ou 40x. Método de Ritchie: Método de Willis: Indicação: Pricipalmente ovos mais leves como os de Ancilostomídeos, Trichuris trichiura, Ascaris lumbricoides, Hymenolepis nana, Enterobius vermicularis. Método de Baermann Moraes: Método Rugai: KATO KATZ Materiais necessários: kits Kato-Katz, microscópio binocular, máscara, avental e lâminas de vidro. Limitações: as fezes devemestar frescas (tempo menor de 48 horas), não liquefeitas (diarreicas), os ovos são grandes com boa visualização. Profissionais experientes conseguem realizar todo o procedimento em menos de 3 horas. Passo a passo da técnica: 1. Preparar uma pequena quantidade de fezes em papel higiênico; 2. Comprimir essa porção de fezes com a tela de metal (do kit); apenas os ovos dos helmintos e detritos menos passaram pela malha; 3. Retirar as fezes que passaram pela tela e com o auxílio do coletor, passe para a um cartão retangular do kit (que possui um orifício de 6 mm de diâmetro onde as fezes serão colocadas). Este será colocado em uma lâmina comum de microscopia; 4. Após preencher completamente o orifício, retire o cartão com cuidado, deixando as fezes na lâmina de vidro; 5. Cobrir as fezes com celofane impregnado com verde malaquita (kit), pressionando a lâmina, depois de invertida, contra uma folha de papel absorvente; 6. Aguardar 1 a 2 horas, examine no microscópio todos os campos; 7. O número de ovos encontrados no esfregaço fecal deve ser multiplicado pela constante 24 para obter o número de ovos por grama de fezes. HOFFMAN Pesquisa de ovos mais pesados e larvas de helmintos e cistos de protozoários. Técnica: 1- Em um pequeno recipiente (como um copinho de dose, como mostrado na figura acima) colocar um pouco de água e pequena porção de fezes. Homogeneizar bem com auxílio de um palito de madeira para obter uma suspensão; 2- Transferir a suspensão de fezes para um copo cônico contendo água (um pouco menos que a metade do copo), tendo o cuidado de passar previamente por uma peneira para a obtenção de um filtrado de fezes; 3- Deixar em repouso de 2 a 24 horas; 4- Com o auxílio de uma cânula, retirar pequena porção do sedimento formado e transferir para uma lâmina. Adicionar uma gota de lugol e analisar em microscópio óptico (objetiva de 10 e 40x). Lugol: Iodo 5% Iodeto de potássio 10% Preparado em água destilada. Conservar em frasco escuro. DIRETO No método direto as fezes são examinadas ao microscópio, entre lâmina e lamínula, diluídas numa densidade que dá para se ler as letras de um jornal através do preparado. Fezes preservadas são úteis para a detenção de cistos de protozoários e de ovos e larvas de helmintos, mas a pesquisa de trofozoítos deve ser feita, pelo método direto, com fezes frescas, não preservadas.