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1 REVISE & RESPONDA FILOSOFIA 1.0 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA REVISÃO 2 1.0 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA REVISÃO QUESTÃO 01 RES O LU Ç Ã O TEXTO I Então, abolindo-se a atuação de vontades divinas divergentes, chegar-se-á a um divino neutro imparcial: a divina arché das cosmogonias dos primeiros fi lósofos. É bem verdade, porém, que já na visão mitológica expressa pelas epopeias, a suserania de Zeus introduz na família divina um princípio de ordem, que tende a unifi car e a neutralizar as preferências discordantes dos vários deuses. Tempos de deuses e heróis. In: Os Pré-Socráticos. São Paulo, Abril, 1989 (Coleção Os Pensadores). TEXTO II Partindo de ideias órfi cas, o pitagorismo pressupunha uma identidade fundamental, de natureza divina, entre todos os seres; essa similitude profunda entre os vários existentes era sentida pelo homem sob a forma de um "acordo com a natureza", que, sobretudo depois do pitagórico Filolau, será qualifi cada como uma "harmonia", garantida pela presença do divino em tudo. A Salvação pela matemática. In: Os Pré-Socráticos. São Paulo, Abril, 1989 (Coleção Os Pensadores). Os fi lósofos pré-socráticos fazem parte do primeiro período da fi losofi a grega. Eles desenvolveram suas teorias do século VII ao V a.C. Os trechos extraídos do livro “Os Pré- Socráticos” corroboram para a defesa de que a (o) A separação entre fi losofi a e mitologia ocorreu gradativamente. B ruptura entre mitologia e fi losofi a ocorreu de forma imediata. C surgimento da fi losofi a representou o fi m das explicações míticas. D fi losofi a evitou desde seu nascimento realizar um diálogo com a mitologia. E nascimento da fi losofi a marcou a derrocada da mitologia em todos os lugares. REVISÃO QUESTÃO 02 RES O LU Ç Ã O O nascimento da Filosofi a aparece, por conseguinte solidário de duas grandes transformações mentais: um pensamento positivo, excluindo qualquer força de sobrenatural e rejeitando a assimilação implícita estabelecida pelo mito entre fenômenos físicos e agentes divinos; um pensamento abstrato, despojando a realidade dessa força de mudança que lhe conferia o mito. VERNANT, J. P. Do mito à razão. In: VILHENA, V. (Dir.). Panorama do pensamento fi losófi co. Lisboa: Edições Cosmos (adaptado). O texto apresenta como principal característica do nascimento da fi losofi a o(a) A investigação teogônica dos fenômenos naturais. B averiguação dos fenômenos naturais a partir dos mitos. C indagação acerca da natureza cosmogônica das coisas. D ruptura imediata com as lendas e explicações mitológicas. E busca por uma explicação racional acerca da origem do Universo. REVISÃO QUESTÃO 03 A Odisseia choca-se com a questão do passado. Para perscrutar o futuro e o passado, recorre-se geralmente ao adivinho. Inspirado pela musa, o adivinho vê o antes e o além: circula entre os deuses e entre os homens, não todos os homens, mas os heróis, preferencialmente mortos gloriosamente em combate. Ao celebrar aqueles que passaram, ele forja o passado, mas um passado sem duração, acabado. HARTOG, F. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo. São Paulo: Autêntica, 2015 (adaptado). O texto afi rma que a obra de Homero A questiona as ações heroicas dos povos fundadores da Grécia Antiga, pois se baseia na concepção fi losófi ca de physis. B valoriza os mitos em que os gregos acreditavam e que estão no fundamento das concepções modernas de tempo e história. C desenvolve uma abordagem crítica do passado e uma refl exão de caráter racionalista, semelhantes à da fi losofi a pré-socrática. D é fundadora da ideia de história, pois concebe o passado como um tempo que prossegue no presente e ensina os homens a aprenderem com seus erros. E identifi ca uma forma do pensamento mítico e uma visão de passado estranha à ideia de diálogo entre temporalidades, que caracteriza a história. REVISÃO QUESTÃO 04 No século VI a.C. os primeiros fi lósofos gregos preocupavam- se em conhecer os elementos constitutivos das coisas. Eles investigaram a Natureza, à busca de um princípio estável, comum a todos os seres, que explicasse a sua origem e as suas transformações. Físicos (physiologoi), como foram chamados por Aristóteles, esses primeiros fi lósofos, de Tales a Anaxímenes, fundaram uma tradição de estudo da Natureza, seguida e aprofundada por Heráclito e Parmênides, Pitágoras e Empédocles, Anaxágoras e Demócrito. NUNES, B. Introdução à Filosofi a da Arte. São Paulo: Ática, 1989. Ao investigar a natureza, os primeiros fi lósofos buscavam um(a) A narrativa mítica que explicasse os fenômenos naturais. B explicação racional acerca da origem do Universo. C princípio cosmogônico que refutasse a mitologia. D exegese referente aos fenômenos sobrenaturais. E esclarecimento teogônico sobre a origem das coisas. 3 1.0 INTRODUÇÃO À FILOSOFIA GABARITO REVISÃO 01 A 02 E 03 E 04 B 05 D TOTAL DE ACERTOS Total Questões 05 Total Acertos Rendimento % REVISÃO QUESTÃO 05 Os poemas homéricos têm por fundamento uma visão de mundo clara e coerente. Manifestam-na quase a cada verso, pois colocam em relação com ela tudo quanto cantam de importante – é, antes de mais nada, a partir dessa relação que se defi ne seu caráter particular. Nós chamamos de religiosa essa cosmovisão, embora ela se distancie muito da religião de outros povos e tempos. Essa cosmovisão da poesia homérica é clara e coerente. [...] É possível, com rigoroso método, reuni-los, ordená-los, fazer- lhes o cômputo, e assim eles nos dão respostas explícitas às questões sobre a vida e a morte, o homem e Deus, a liberdade e o destino [...]. OTTO, W. Os deuses da Grécia: a imagem do divino na visão do espírito grego. São Paulo: Odysseus Editora, 2005. Em seus poemas, Homero discutiu a origem e funcionamento de todas as coisas. As explicações fundamentadas em mitos são chamadas de A cosmologia. B teogonia. C teologia. D cosmogonia. E evolucionismo.