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Juliana Silva | 1
Dermatologia
Doenças Ectoparasitárias 
Dermatoses por ácaros: 
➡ Escabiose 
➡ Ixodíase 
Dermatoses por insetos anopluros: 
➡ Pediculose do couro cabeludo 
➡ Pediculose do corpo 
➡ Pediculose do pubis 
Escabiose 
A escabiose ou sarna é uma dermatose produzida 
por um ácaro ⇢ Sarcoptes scabiei var. hominis 
Escabiose humana ≠ Escabiose animal 
A escabiose dos animais não é a mesma do ser 
humano, pode ser que ocorra transmissão, mas é 
localizada e ela regride espontaneamente sem 
tratamento, pois o ácaro não sobrevive (biologia não 
é a mesma) 
Dermatose por Siphonaptera (pulgas): 
➡ Pulíase 
➡ Tungíase 
Transmissão: 
⇥ Contato pessoal 
Sem preferência por idade, sexo ou raça 
⇥ A possibilidade de transmissão por roupas é 
excepcional 
Manifestações clínicas 
Principal sintoma ⇢ prurido intenso durante a 
noite 
Na semiologia devemos analisar 3 elementos: o 
sulco, a distribuição e as lesões secundárias 
• Lesão típica: sulco acariano 
Dermatoses por ácaros
Juliana Silva | 2
Dermatologia
O sulco escavado pelo parasita é uma pequena 
saliência linear, até 1 cm, em uma das 
extremidades, uma vesicopápula, perlácea, do 
tamanho da cabeça de um al f inete - onde se 
encontra a fêmea do ácaro (deve ser 
pesquisada) 
• Mais facilmente encontrada em crianças 
• Presença de mais de um caso na família - 
frequentemente pega a família inteira 
Em homens: 
⇥ No genital (fecha o diagnóstico) 
Em mulheres: 
⇥ Região da mama 
Na criança: 
⇥ Lesão de couro cabeludo, face, lesões 
urticadas e eczematizadas 
⇥ Provavelmente pegou dentro de casa e não 
na rua 
Nos idosos: 
⇥ Costuma ter lesão nas costas (não dá tanto 
prurido) 
• O prurido é porque a fêmea se movimenta 
pelo corpo do indivíduo, principalmente a 
noite 
• Não é muito fácil de achar o parasita ⇢ 
encontram-se em média 15 parasitas 
Juliana Silva | 3
Dermatologia
Iatrogenias: 
⇥ Ocorre quando é tratado como escabiose 
mas não é ou quando não é tratado como 
escabiose, mas na verdade é 
Sarna norueguesa ou crostosa: 
⇥ Os números de parasita são milhares 
⇥ É altamente contagiosa 
Sarna nodular: 
⇥ Aparecimento de lesões nodulares, 
principalmente na bolsa escrotal do pênis, na 
região axilar, na vulva feminina, nas virilhas, 
no doente que foi tratado com escabiose 
(sequela que é uma pápula-nodulo 
pruriginosa) 
Infecções secundárias 
• Escoriações e piodermites, como impetigo, 
foliculite, furúnculo e ectima. 
• Em crianças são encontradas úricas e 
áreas de eczematização 
Diagnóstico diferencial de escabiose na criança: 
lesão acro-pustulosa infantil 
Presença de selo-pápulas (pápulas com uma 
vesícula no centro) - prurigo da escabiose 
Prurigo = coceira + selopápulas 
Sarna norueguesa
Juliana Silva | 4
Dermatologia
Presença de lesões crostosas comprometendo 
todo o tegumento. Esses doentes não se 
coçam, então o parasita vai se acumulando. 
Encontramos a sarna norueguesa em alcoólotra 
crônico, da síndrome de Down e nos pacientes 
com HIV — falta de imunidade (pois é a 
presença da imunidade que faz com que não 
tenha múltiplos parasitas). 
Diagnóstico diferencial da lesão acima: 
⇥ Dermatite seborreica no couro cabeludo 
Diagnóstico 
Sugerido, principalmente, pelo prurido noturno, e 
presença de familiares com prurido. 
Dermatoscopia: 
• Encontra-se os sulcos acarianos 
• Sinal em asa delta 
Escabiose por ácaros de 
animais 
➡ Sarcoptes canis 
➡ Sarcoptes suis 
➡ Sarcoptes caprae 
Tratamento 
Permetrina: tratamento eletivo 
⇥ Loção a 5% 
⇥ Deve-se tratar a família inteira ao mesmo 
tempo, se não f izer isso, vai recidivar. 
⇥ Deve ser usada por 1 semana 
Sarna nodular
Juliana Silva | 5
Dermatologia
Enxofre precipitado: tratamento para crianças 
(6-11 anos de idade) e bebês 
⇥ 5 a 10% em pasta d’água 
Ivermectina: 
⇥ 1 comprimido a cada 30 kg de peso 
⇥ Não é tratamento para escabiose comum, é 
tratamento para sarna norueguesa 
⇥ Ela é associada ao tratamento tópico, não é 
efetiva para escabiose sozinha 
⇥ Não funciona direito na sarna comum por 
conta do ciclo do parasita 
Trocar a roupa e passar a permectina ou o 
enxofre precipitado toda vez que tomar banho! 
Ixodíase 
Ixodides ou carrapatos, ácaros são 
ectoparasitas que parasitam desde animais de 
sangue frio, até mamíferos e o homem 
Espécie mais frequente: Amblyomma cajennense 
Chamado de carrapato estrela ou carrapato de 
cavalo 
É um dos principais fatores da riquetsiose 
Ciclo: 
Ovo ⇢ ninfa hexápode ⇢ ninfa octópode ⇢ 
adulto 
A cúpula ocorre na fase parasitária no geral 
A fêmea após sugar o sangue do hospedeiro 
aumenta muito de tamanho e se desprende dele, 
caindo no solo. Em seguida, ela procura um lugar 
abrigado e deposita seus ovos, que são agrupados, 
formando, eventualmente, massa compacta. Após 
tempo variável, os ovos dão origem a ninfas 
hexápode. Estas f ixam-se em hospedeiros e sugam o 
sangue, necessário para a transformação da ninfa 
octópode em adulto 
Doença de Lyme: causada pelo espiroqueta 
Borrelia burgdorferi 
⇥ É transmitida por carrapatos do gênero 
Ixodes 
⇥ Também chamada de Borreliose 
⇥ Carrapatos do gênero Ixodes (ixodes ricinus) 
- Não tem no Brasil 
Manifestações clínicas 
• Prurido intenso, formação de pápulas 
encimadas por crostículas 
Juliana Silva | 6
Dermatologia
• Ocorrem principalmente nos membros 
inferiores, eventualmente disseminadas pelo 
contato com a massa de ninfas 
Os anopluros (Anaplura) são denominados 
piolhos, são ectoparasitas pequenos, que 
parasitam o couro cabeludo e o corpo, sendo 
responsáveis pelas pediculoses. 
São causadas pelo mesmo parasita, apenas 
raças biológicas diferentes! 
Pediculose do couro 
cabeludo 
➡ Queixa de prurido 
➡ Conf irmado o diagnóstico pela presença dos 
ovos ( f êmeas ) que são ovo i des , 
esbranquiçadas e aderentes à haste do 
cabelo 
➡ As fêmeas são maiores do que os machos 
➡ Todo indivíduo com coceira na cabeça, 
principalmente concentrada na região 
occipital 
Diagnóstico diferencial com pitiríase capitis pela 
forma ovóide e pela f irme aderência ao cabelo. 
Dermatoses por insetos
Juliana Silva | 7
Dermatologia
Pediculose do corpo 
➡ Também chamado de mal dos vagabundos 
➡ Queixa de prurido de intensidade variável e 
urticas, que podem ter pontos purpúricos 
centrais 
➡ Presença de áreas de hiperpigmentação e 
eczematização 
➡ Áreas mais afetadas: interescapular, ombro, 
face posterior das axilas e nádegas 
➡ Diagnóstico: presença de parasitas/piolhos 
nas pregas de roupas 
Pediculose pubiana 
(ftiríase) 
➡ Responsável pela f tiríase ou pediculose 
pubiana 
➡ Corpo achatado, com tórax mais largo que o 
abdome ⇢ parasita 
➡ Localizase, quase exclusivamente, nos pelos 
pubianos e perianais, podendo atingir os 
pelos axilares, do tronco, das coxas e até 
das sobrancelhas e dos cílios 
➡ Suspeita pelo prurido 
➡ Encontramos fezes dos parasitas nas roupas 
íntimas 
Ftiríase: 
• Prurido, escoriações e eczematizações 
Tratamento das pediculoses 
• Depilar as regiões para que saiam as 
lêndeas 
• Permetrina (1%) 
• Remover as lêndeas com pente f ino, após 
isso passar vinagre diluído em 50% com 
água morna 
• Tratar as sequelas com corticoide 
sistêmicos na pediculose do corpo e trocar 
a roupa 
Juliana Silva | 8
Dermatologia
Pulíase 
Causada pela Pulex irritans 
• Aloja-se em roupas, nos tapetes, nas 
cortinas, no soalho, no mobiliário e em 
animais domésticos 
• É parasita dos homens e dos animais, f ica 
no assoalho, na cortina, etc 
➡ A picada da pulga determina urtica variável 
individualmente, de acordo com o grau de 
sensibilidade, podendo ocorrer lesões a distância. 
➡ Em crianças suscetíveis, é uma das responsáveis 
pelo desencadeamento do prurigo agudo infantil 
(estrófulo) e do prurigo de Hebra 
Tratamento: 
• Creme de coirtocoide 
• Se necessário anti-histamínico VO 
Não é vetor da peste bulbônica (pode ocorrer, 
mas é raro) 
⇥ A peste bulbônica tem como vetor a Xenopsylla 
cheopis - pulga do rato (bactériayersinia pestis) 
Profilaxia: 
• Dedetização dos alojamentos e eliminação das 
pulgas dos animais domésticos 
Tungíase 
Causada pela Tunga penetrans ⇢ pulga que 
habita lugares secos e arenosos 
• Os hospedeiros são o homem e os suínos 
O macho, após alimentar-se, abandona o hospedeiro, 
enquanto a fêmea fecundada penetra na pele, 
introduzindo a cabeça e o tórax na epiderme, 
deixando fora o estigma respiratório e o segmento 
anal para a postura dos ovos. Alimentando-se do 
sangue do hospedeiro, desenvolve os ovos, condição 
em que seu abdome se dilata novamente. 
➡ Pápula com centro escuro 
Dermatoses por siphonaptera 
Pulgas
Juliana Silva | 9
Dermatologia
Tratamento 
➡ Retira-se a pulga 
➡ Indicação de ivermectina 
Dípteros inferiores 
Causadas por mosquitos ⇢ culicídeos, simulídeos, 
f lebotomíneos, tabanídeos 
➡ Causa prurido intenso em pessoas sensíveis 
➡ São mais vetores de outras doenças, 
principalmente leishmaniose 
Dípteros superiores 
As miíases são afeiçoes causadas por larvas de 
moscas. 
➡ Há duas formas: 
• Primária: a larva da mosca invade o tecido 
sadio e nele se desenvolve, sendo, pois, 
parasita obrigatória nessa fase. 
• Secundária: a mosca coloca seus ovos em 
ulcerações da pele ou mucosas e as larvas 
se desenvolvem nos produtos da necrose 
tecidual. 
Miíases primárias 
Compreendem as miíases furunculoides 
Míiase furunculoide (Berne): 
⇥ Causada pela larva da Dermatobia hominis, 
atingindo homens e animais 
⇥ A mosca não deposita os ovos diretamente, mas 
sim em outras moscas ou mosquitos 
Dermatoses por dípteros
Juliana Silva | 10
Dermatologia
⇥ Forma-se um nódulo furunculoide (difere do 
furúnculo por ser menos inf lamatório e por 
apresentar, na parte central, um orifício que 
deixa sair, pela expressão leve, uma serosidade) 
⇥ Tratamento: retira-se o parasita com 
esparadrapo, com pinças, pode usar ivermectina 
Miíases secundárias 
Há três formas de miíases secundárias: cutânea, 
cavitário e intestinal. 
Míiase cutânea: 
⇥ Ocorre pelo depósito de ovos de moscas em 
ulcerações da pele com o desenvolvimento de 
larvas. Só se alimenta de tecido necrótico 
Nematelmintos 
Larva migras 
➡ Também chamada de dermatite linear serpeante, 
bicho geográf ico, bicho de praia. 
➡ Ocorre em virtude da penetração, na derme, de 
larvas do Ancylostoma braziliensis 
➡ O prurido é de moderado para intenso, 
particularmente quando ocorre uma infestação 
numerosa 
Míiase cavitária: 
⇥ Encontrada na cavidade nasal, cavidade da orelha 
e da órbita ocular 
Míiase intestinal: 
⇥ Originada pela ingestão de larvas em bebidas 
ou alimentos contaminados 
⇥ Tratamento: éter, creme de ivermectina - 
se alimenta de tecido necrótico. Após matar 
os parasitas, tira ele um por um 
➡ Lesão linear que na ponta se encontra o 
parasita 
• Serpentinosa (pelo rojeto linear e 
sinuoso) 
• Prurido 
➡ Nos cães = Ancylostoma caninum 
Complicação: 
⇥ Lesões urticadas 
⇥ Infecção e eczematização 
Dermatoses por Helmintos
Juliana Silva | 11
Dermatologia
Tratamento: 
⇥ Albendazol VO - dose única de 400 mg 
• Durante 3 dias 
• Em infestação intensa ou resistente - 
repetir após 24 e 48 horas o 
medicamento. 
⇥ Se isolada - tiabendazol 5% em pomada 
• Necessário até 2 semanas para a cura 
⇥ Ivermectina VO - 200 pg/Kg 
Gnathoomiasis 
➡ O mais frequente é o G. spinigerum 
➡ Apresenta paniculite (subcutâneo) migratória 
• Geralmente localizada no abdome 
➡ Buscar na história se ele consome carne 
crua 
Tratamento: 
⇥ Albendazol 21 dias - de eleição 
⇥ Ivermectina 
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