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Filosofia Revisão Av1 O início da filosofia • O que é a filosofia? A decisão de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido. • Para que serve a filosofia? Por meio de argumentos que utilizam a razão e a lógica, a filosofia busca compreender o pensamento humano e os conhecimentos desenvolvidos pelas sociedades. • Pra que ela foi fundada? Surgiu entre os gregos como impulso, necessidade de explicar e compreender o mundo mediante justificativas e verdades racionais, que podem ser de alguma forma, provadas. • Qual a utilidade dela? A filosofia permite ao ser humano compreender melhor a si mesmo, a sociedade e o mundo que o cerca, estimulando uma maior autonomia do pensar, agir e se comportar. • A filosofia dispensa o senso comum? Ela não dispensa, mas também não leva como base. A filosofia vai buscar um afastamento de si mesmo das primeiras crenças. A primeira hipótese: negação Primeiro não, depois analisar e através do pensamento racional a filosofia vai buscar respostas. Socrates: “Sei que nada sei” • Quem foi Sócrates foi um pensador do período clássico da filosofia grega antiga e é considerado o pai da flosofia • A maneira como Sócrates ensinava Sócrates considerava que o conhecimento deveria ser construído sempre t do diálogo Diferentemente dos sofistas, Sócrates acreditava que era possível encontrar o conhecimento verdadeiro, através da diferençarão entre a mera opinião (doxa) e a verdade (episteme) • Ignorância socrática "Conhecer-te a ti mesmo" ( a ideia de que o ser hurnano é a sua busca pela razão, que nos distingue dos demais seres vivos. “só sei que nada sei” (nunca se sabe de tudo, sempre pode aprender mais) • Seu método de filosofar A maiêutica é um método criado por Sócrates. A maiêutica socrática consiste num jogo dialético de perguntas e respostas sucedidas de mais perguntas. • A filosofia de Sócrates Ironia pode ser entendida como o momento destrutivo do diálogo, onde Sócrates procurava mostrar ao seu interlocutor que aquilo que ele considerava ser uma verdade tratava-se apenas de uma opinião Maiêutica Sócrates fazia o que chamava de parto das ideias, ou seja, levava o seu interlocutor a buscar a verdade por si mesmo através do diálogo. •Pensamento de Sócrates: •A verdade PODE ser conhecida; •Para isso, devemos afastar as ilusões dos sentidos, das palavras, das opiniões; •Só o pensamento pode alcançar a VERDADE; •Sentidos não dão aparência das coisas; •Palavras dão meras opiniões sobre as coisas; Sócrates x Sofistas • Pensamento dos sofistas •CONHECER é passar da aparência à essência; •CONHECER é passar da opinião ao conceito; •CONHECER é passar do ponto de vista individual à ideia universal de cada um dos seres e de cada um dos valores da vida moral e política; •Sócrates acreditava em uma verdade universal, aplicável a qualquer outra realidade/ grupo social. • Verdade e valores são IMUTÁVEIS Platão Quem foi Platão? Principal aluno de Sócrates; Principal difusor do pensamento de seu mestre; Diz-se que os diálogos presentes em suas obras não são ficções, mas experiências que passou com seu mestre Sócrates; Apologia de Sócrates e A República são obras que ficaram marcadas para sempre. Os sofistas: •Um grupo de pensadores • A filosofia de Sócrates era totalmente ao contrário deles • Não valorizavam a razão Platão e a teoria das ideias • Ela afirma que existem dois mundos, a saber: o mundo sensível e o mundo intelgivel O mundo sensível é exatamente este mundo que nós habitamos. Todas as coisas do mundo sensível, então, estão sujeitas à geração e à corrupção, podendo deixar de ser o que são e se transformar em outra coisa, esse é o mundo da variação, da mudança, da transformação Nós apreendemos esse mundo através de nossos sentidos, ou seja nós percebemos as coisas desse mundo por intermédo dos cinco sentidos (visão, tato, ollato, paladar, audição) O mundo intelgível ou mundo das ideias ou mundo das Formas é um mundo superior, apenas acessível ao nosso intelecto e não aos nossos sentidos. Que nada mais é do que o muno do conhecimento ou da sabedoria. Assim, o mundo inteligivel é composto de ideias perfeitas, eternas e mutáveis, que podemos acessar através da nossa razão. É por isso que quando observamos uma cadeira particular (material) no mundo sensive, nós a identificamos como cadeira, dado que acessamos a idea ou conceito de cadeira que existe no mundo inteligível teoria platônica da reminiscência Segundo Palão, o ser humano é formado de uma parte imortal, o saber, o corpo; é uma parte imortal, a saber: a alma; antes de habitarmos este mundo, nossa alma habitava o mundo das ideias. O conhecimento para Patão é reminiscência (ou seja, lembrança) daquilo que nossa alma já viu quando habitava o mundo inteligível. Conhecer é, portanto, nada mais do que lembrar, trazer de volta a memória aquilo que já vimos em outro mundo. Mito da caverna O que é: Uma caverna onde prisioneiros viveram desde a infância, com as mãos amarradas em uma parede, eles podem avistar somente as sombras que são projetadas na parede situada à frente Aquela parede da caverna, aquelas sombras e os ecos dos sons que as pessoas de cima produziam era o mundo restrito dos prisioneiros. Repentinamente um dos prisioneiros foi liberto. Andando pela caverna, ele percebe que havia pessoas e uma fogueira projetando as sombras que ele julgava ser a totalidade do mundo. Ao encontrar a saída da caverna, ele tem um susto ao deparar-se com o mundo exterior Aos poucos, sua visão acostuma-se com a luz e ele começa a perceber à infinidade do mundo e da natureza que existe fora da caverna O prisioneiro liberto poderia fazer duas coisas: retornar para a caverna e libertar os seus companheiros ou viver a sua liberdade Uma possível consequência da primeira possibilidade seria os ataques que sofreria de seus companheiros, que o julgariam como louco, mas poderia ser uma atitude necessária, por ser a coisa mais justa a se fazer. Platão está dispondo, hierarquicamente, os graus de conhecimento com essa metatora e falando que existe um modo de conhecer, de saber, que é o mais adequado para se pensar em um governante capaz de fazer política com sabedoria e justiça