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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
ICS – Instituto de Ciências da Saúde
Aluno:
RA:
RESENHA DO ARTIGO: POSICIONAMENTO SOBRE O CONSUMO
DE GORDURAS E SAÚDE CARDIOVASCULAR – 2021
Realização: Departamento de Aterosclerose (DA) da Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC)
Conselho de Normatizações e Diretrizes (2020-2021): Brivaldo Markman Filho,
Antonio Carlos Sobral Sousa, Aurora Felice Castro Issa, Bruno Ramos Nascimento,
Harry Correa Filho, Marcelo Luiz Campos Vieira
Coordenador de Normatizações e Diretrizes (2020-2021): Brivaldo Markman Filho
Há décadas as doenças cronicas não transmissíveis (DCNT) são um
problema para a saúde pública mundial, no Brasil em 2016, essas doenças foram
associadas a 74% do total de mortes no país, com destaque para as doenças
cardiovasculares (DCV).
O nutrição tem um papel importante na prevenção e no tratamento destas
doenças, os fármacos são importante no tratamento das doenças, mas se não
houver uma mudança comportamental na vida do individuo, não surgirá o resultado
esperado. Além da redução da quantidade do consumo de gordura na dieta, é
necessário também atenção a qualidade dessa gordura na alimentação.
O limite máximo recomentado da dieta é de 35% do valor calórico total
(VCT), podendo variar conforme o perfil lipídico do individuo, sendo recomendado
no máximo 7% do VCT para as gorduras saturadas e a ausência das gorduras
trans na dieta. As gorduras saturadas são facilmente encontradas nos produtos
ultraprocessados e produtos de padarias e lanchonetes, que muitas vezes vira um
substituto de uma refeição, o que aumenta o consumo gordura saturada na
alimentação do individuo.
Com base nos estudos realizados mundialmente, especialistas recomendam
além de reduzir o consumo de gorduras trans e saturada na dieta, adequar o valor
calórico da alimentação, incluindo mais legumes, frutas, hortaliças e grãos na
alimentação, adotando assim hábitos mais saudáveis, o qual estão evidenciados
no Guia Alimentar para a População Brasileira.
Recomenda-se também a ingestão de gorduras poli-insaturadas para
otimizar a redução das concentrações plasmáticas de LDL colesterol e reduzir o
risco cardiovascular. Substituir parcialmente ácidos graxos da dieta por poli-
insaturados ômegas 6 para melhorar a sensibilidade a insulina. O consumo de
ômega 3 de origem vegetal também é recomendado para reduzir o risco de
cardiovascular .
A suplementação a base de EPA e DHA (2 a 4 g/dia) em pacientes de alto
risco cardiovascular com triglicérides elevados, pode ser recomendada pois parece
reduzir o risco de eventos isquêmicos.
A adoção de bons hábitos alimentares, a redução do consumo de gorduras
saturadas, a retirada da gordura trans e a inclusão de boas fontes de gorduras
como monoinsaturadas e poli-insaturadas se mostram eficaz para a redução o
risco cardiovascular da população e como consequência as mortes causadas pela
DCNT.

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