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COZINHA REGIONAL BRASILEIRA INFLUENCIAS ÉTNICO RACIAIS ATÉ OS DIAS ATUAIS Cozinha Brasileira Objetivos Conhecer a formação da Cozinha Brasileira; Conhecer aspectos históricos e culturais da alimentação no Brasil; Reconhecer os hábitos alimentares regionais como um fator importante da identidade cultural do nosso povo; Reconhecer a herança e a influência dos portugueses, índios e negros na cozinha brasileira de hoje; Elaborar os pratos regionais brasileiros, utilizando as técnicas e ingredientes regionais , relacionando o estudo de habilidades básicas culinárias. FONTE: Viagem, Gastronômica Através do Brasil História da Cozinha Brasileira Três Momentos Importantes quando se analisa a culinária Brasileira: • SÉC. XVI a XIX: Intensa Transação Internacional de espécies nativas de quatro continentes: Europa, África, Ásia e América. • SÉC. XIX e XX: Período nacionalista, de “fechamento conceitual” quando se elabora a idéia de uma “cozinha nacional” miscigenada (índios, negros e brancos). • SÉC. XXI: Período de referências globalizadas, com ênfase em ingredientes e produtos, e adoção de um repertório de técnicas internacionais modernas. A descoberta da gastronomia do Brasil Pedro Álvares Cabral, em busca das Índias em 1500, chega ao Brasil; Portugueses convidam os índios a subirem no navio para um banquete, provaram presunto, massa folhada, figo seco, confeitos de açúcar e rejeitaram tudo, apenas o mel lhes era familiar; Dias depois, provaram tudo novamente e comeram; Os exploradores se deram conta de que as especiarias e o ouro que poderiam encontrar, ali não existiam, mas havia animais plantas e peixes que não lhes era familiar; Animais consumidos pelos índios: macacos, gambás, capivaras, queixadas, catetos, pacas, cotias, tatus, veados, peixes, jacaré, tartarugas, pato bravo, perdiz, codorna, mutum, macucos, etc. Frutas tropicais: maracujá, pitanga, caju, abacaxi, jenipapo, jabuticaba, mangaba, pitomba, umbu, cajá, murici, cupuaçu, açaí, etc. Milho, batata doce, cará, diferentes pimentas (capsicum) e mandioca, principal alimento dos indígenas. Identidade Gastronômica do Brasil Comidas de santo Implantação da cultura de cana-de-açúcar, justificada pela escassez de madeira (pau brasil) e alto preço do açúcar. Falta de mão de obra ocasionou a importação de escravos africanos que traziam consigo as crenças religiosas. Os deuses do candomblé são apreciadores da boa mesa. Traziam comida aos rituais com intenção de agradá-los e fortifica-los. A cozinha dos deuses transformou-se na cozinha baiana; Filhas de santo (Iyá Bassê) que preparavam os pratos dos orixás e aplicavam no trabalho doméstico o conhecimento culinário adquirido no terreiro; A cozinha baiana então é formada por ingredientes africanos (quiabo, dendê, inhame, etc.), portugueses (pimentões, coentro, cebola, etc.) e indígenas (castanha de caju, amendoim e mandioca, etc.). Peixes de rio “Entradas” e “bandeiras”: processe de interiorização dos colonos a fim de tomar posse de mais terras para a coroa; mas a real finalidade era a busca por ouro, pedras preciosas e índios. Essa prática se deu seguindo o curso dos rios; Rio Amazonas e Paraná: mas de 1200 espécies de peixes diferentes; Traíra, trairão, jaú, dourado, pintado (por muitos comparado ao salmão), tucunaré (caldeiradas), costelas de tambaqui na brasa, assados de pacu, cascudo, piraputanga, curimbatá (salgado = bacalhau da amazônia) e lambarís (espeto ou frito); O piracuí era a carne de peixe socada num pilão até o máximo da trituração, onde os peixes eram depois peneirados, colocados em cestos de vime forrados e colocados sobre o fumeiro; O peixe de água doce tornou-se um dos principais elementos da alimentação do interior do país, que acrescidos a ingredientes dos colonos, formaram pratos existentes até hoje; A comida caipira Os sertanistas, com intuito de produzir para o consumo e dos próximos que por ali passarem, plantavam roças onde um dos elementos básicos era o milho; Farinha, fubá, tapioca, feijão e toucinho: elementos básicos carregados a qualquer lugar (marmita); Minas Gerais e São Paulo: produziam suprimentos destinados aos mineradores; Fundo de quintal: cozinheiras cultivavam hortas, pomares, e criavam galinhas e porcos; O aumento do número de minas e lavouras aumenta o número de escravos no interior: alimentavam-se basicamente de angu com sal, feito de fubá; A fartura de açúcar gerou o desenvolvimento da doçaria dessa região; Baba de moça e Papo de anjo (lusitanos); abóboras e goiaba (compotas); doce de leite e mais tarde a pecuária; Nascimento da Cozinha Brasileira Culinária Indígena Culinária Africana Culinária Portuguesa Composição Culinária Indígena "Eles não lavram, nem criam. Não há aqui boi, nem vaca, nem cabra, nem ovelhas, nem galinha, nem qualquer outra alimária, que costumada seja ao viver dos homens. Não comem senão disse inhame que aqui há muito, e dessa semente e frutos, que a terra e as árvores de si lançam.” Pero Vaz de Caminha ▪ No Brasil era plantado aipim, batata, abóbora, milho, feijão, fava, amendoim; Trazidos pelo portugueses. ▪ Alimentavam-se apenas de farinhas e legumes; ▪ Os índios não tinham o hábito de plantar frutas. Apenas colhia o que a natureza os oferecia fartamente: abacaxi, goiaba, cajá, maracujá, imbu, mamão e caju, frutas como banana, laranja, limas e os limões só formam conhecidos mais tarde; ▪ O peixe cozido ou assado era um dos alimentos favoritos; ▪ Os indígenas obtinham sal pela água do mar; ▪ Com a pimenta e o sal , os índios preparavam molho mas não o cozinhava direto com o alimento, apenas usavam os molhos elaborados no momento em que iriam se alimentar; ▪ Como instrumento da cozinha, os índios utilizavam panelas, espetos e moquém – uma espécie de grelhas que colocava sobre o fogo baixo e para assar e em seguida cobriam com folhas; ▪ Faziam uso das panelas e fornos de barro para fazer farinha de mandioca, beijus e bebidas; ▪ Os índios apreciavam bastante bebidas e sabia fabricá- las a partir de fermentação da mandioca, batata-doce, produziam vinho de frutas como caju, ananás, e jenipapo e bebidas não fermentadas com a garapa de pamonha, que era a pamonha dissolvida em água, e o xibé, uma mistura de farinha de mandioca com água. As bebidas indígenas sempre eram aquecidas antes de serem servias, mesmo que em seu preparo já tivesse sido cozida. Culinária Portuguesa ❑ Os portugueses não se interessaram pela culinária local., o único alimento que provaram e gostaram foi o palmito. ❑ Alimentos trazidos pelos portugueses: figo, laranja, limão, melão, uva, cenoura, pepino, agrião, espinafre, chicória, mostarda, coentro, trigo, hortelã, cebolinha, manjericão, alho, alfavaca, gengibre, arroz e cana-de-açúcar. Além de bois, vacas, touros, ovelhas, cabras, carneiros, porcos, galinhas, patos. ❑ Das mãos das mulheres portuguesas, saíram maravilhas feitas com o milho: bolos, canjicas e pudim. Um século depois da colonização do Brasil o milho já ocupava o terceiro lugar na cozinha brasileira. E o arroz era o segundo. ❑ Pelas mulheres portuguesas é que se conheceu o açúcar e as sobremesas, que mais tarde se tornaram diárias na mesa do brasileiro. Os amendoins e as castanhas faziam parte praticamente de todos os doces, assim como a banana e o caju também deram doces deliciosos. ❑ Na doçaria da mulher portuguesa também incluía sobremesas preparadas a partir de receitas trazidas da terra natal, como: pães- de- ló, folheados, sonhos, baba-de-moça, doce d’ovos, fios de ovos, gemadas, cremes, manjares, enfeitados e perfumados com cravo- da-índia, hortelã, erva-doce, alecrim e canela. Culinária Africana o Os negros comiam o que os brancos (portugueses) determinassem: milho fresco ou assado, aipim, feijão, farinha de mandioca ou de milho e às vezes peixe salgados. Bebiam água, e raras vezes aguardente. Recebiam tratamentoespecial à base de frutas (caju), para se recuperar da viagem e serem vendidos. o Cada negro recebia uma ração diária ou semanal, quase sempre muito precária e de péssima qualidade. o Os negros criaram o pirão escaldado ,para fazer render a ração que recebiam. o Outro alimento que marcou a alimentação dos escravos foi o milho, criaram o angu. As palavras angu e fubá foram introduzidas em nosso vocabulário pelos africanos. o A ração dos escravos da cidade era composta de: farinha, feijão, milho, eventualmente arroz, toucinho, carne-seca, peixe salgado, laranja e banana. Os escravos das casas mais pobres do interior eram sustentados apenas com farinha de mandioca e caldo de laranja. o Alimentos que vieram do continente Africano para o Brasil: quiabo, inhame, erva-doce, gengibre, açafrão, gergelim, amendoim africano, melancia, banana e coco. o Os escravos eram fanáticos por carne de caça, peixe, crustáceo e molusco. o Os ovos eram rejeitados pelos negros. o As frutas que os escravos mais apreciavam, eram banana, caju e melancia, que eram plantadas por eles ou roubadas nos pomares vizinhos. o Os escravos que trabalhavam em áreas alagadas tinham sua alimentação enriquecida com fartas porções de alhos e duas doses de cachaça, para se proteger contra a malária e doenças respiratórias. o Os escravos comiam de tudo e em quantidades exageradas. o Os alimentos dos escravos eram geralmente cozidos e o caldo aproveitado para fazer pirões ou para dar aos pequenos doentes. Diziam que alimento cozido guardava a força, e que assado colocava essa força para fora. o A comida africana não recebia grande variedade de temperos ou condimentos. Mas havia um que reinava em todos os pratos pimenta. Bases Culinárias de Cada Região Culinária Brasileira:Norte, sul, sudeste, nordeste e centro-oeste. Região Norte ✓ Os índios nativos da Região Norte tinham como alimento básico a mandioca, esta raiz é, até hoje, o prato típico local, servindo, além de outros usos, para o preparo do tucupi, um molho feito a partir do “suco” da mandioca ralada e espremida, que depois é decantado e fervido. ✓ Os peixes também representam uma parcela importante da alimentação, sendo os mais consumidos o tambaqui, traíra, piranha, pescada, sardinha de rio, tucunaré, pacu e o pirarucu. • Entre os doces destacam-se: - o açaí, servido com farinha de tapioca e açúcar ou acompanhado de carne seca ou camarão seco e farinha d'água; • Doces de colher feitos com frutas, como o doce de cupuaçú e o doce de bacuri (acompanhados de queijo, que pode ser queijo-cuia; bolo de macaxeira; - biscoito de castanha-do-pará; - mingaus, como munguzá, mingau de tapioca, mingau de farinha d'água, mingau de banana, pudins e cremes de açaí ou frutas típicas; - sorvetes de frutas regionais. • Indígena e portuguesa: • Pato no tucupi, feito de tucupi, pato regional e folhas de jambu acompanhado de arroz branco e farinha d´agua. • O pirarucu de casaca, preparado com farofa (feita de farinha d'água, ou farinha de mandioca), azeitonas, ovos e vinagrete com cheiro-verde) • Vatapá paraense, feito a base de pão com camarões secos, caldo de camarão e dendê, diferenciando-se do baiano pela ausência de amendoim, castanha de cajú, gengibre ou fubá. Outros pratos típicos e seus ingredientes: • Tacacá: caldo do tucupi com folhas de jambu, um tipo de erva encontrada na região. • Diversos tipos de pimentas com camarões secos, servidos em cuias. • Maniçoba: uma panelada de folhas novas de mandioca trituradas no pilão ou na máquina de moer e cozidas por um dia inteiro. • Depois, são adicionados carne de sol, cabeça de porco, mocotó, toucinho, sal, alho, folha de louro e hortelã-pimenta. • Frutas silvestres como açaí, murici, graviola, cupuaçu, mangaba e pupunha apresentadas sob a forma de sorvetes, sucos e cremes. • A pupunha também é cozida com sal para substituir o pão. • Castanha do Brasil, guaraná, manga verde e abacate com farinha e açúcar. • Carne de tartaruga, costume que preocupa os ecologistas; • Jacaré assado ou cozido com pimenta. Região Nordeste ▪ Além das influências indígena, portuguesa e negra, os nordestinos receberam contribuições de holandeses, franceses e ingleses que invadiram o território e o dominaram durante uma época. ▪ É uma culinária rica e variada. • Os alimentos mais usados nessa área são a farinha de mandioca, o feijão, a carne seca, a rapadura e o milho. • Devido a criação de animais usam com prevalência a carne, leite, queijo e a manteiga. • Outros pratos típicos do nordestino são angu, cuscuz, carne de sol (sendo esta indispensável) e combinações exóticas como a abóbora com leite, queijo com rapadura, batata-doce com café, doce de leite com banana etc. • Prevalente da cultura portuguesa mantem-se a galinha ao molho pardo e da perspectiva da cultura africana do ponto de vista religioso tem-se o acarajé, o abará, o caruru, o vatapá, além do coco, azeite de dendê, quiabo e pimenta. • TAPIOCA; • BAIÃO DE DOIS (incluindo também carne seca, queijo coalho, manteiga da terra ou nata). • Farofa, a paçoca, a canjica, pamonha, a carne-de-sol, a rapadura, a buchada de bode, o queijo coalho, o siquilho, o alfinim, a panelada, a maria- isabel, o carneiro cozido e a galinha à cabidela. • Bolo de rolo Região Centro-Oeste • Resulta da combinação exercida da combinação entre as características ambientais do local com a vinda de colonos da Região Sul; • Culinária estava condicionada aos recursos do meio ambiente, especialmente da pesca e da caça. • Arroz com pequi, picadinho de carne com quiabo e a carne assada. • Doces, licores, Temos como os mais famosos o Furrundu (doce feito de mamão e rapadura de cana), o doce de mangaba, o doce de goiaba, o doce de caju em calda, o doce de figo, o doce de abóbora, e outros. • Como aperitivo temos o Licor de pequi, Licor de caju, Licor de mangaba, e outros. • Alguns dos produtos da pesca e caça regionais são: pacu, piranha, dourado, pintado, anta, cotia, paca, capivara, veado e jacaré. • Pratos típicos prevalentes: peixe na telha (assado na telha), peixe com banana, carne com banana, costelinha, bolinhos de arroz, pamonha, feijão tropeiro, a carne seca, o toucinho e a banha de porco. • Da influência dos Sulistas tem-se o churrasco gaúcho e o virado paulista. • Maria Isabel (carne seca com arroz ) o Pacu assado com farofa de couve, a carne seca com banana-da-terra verde, farofa de banana-da-terra madura além do tradicional churrasco pantaneiro que se desenvolveu pelas longas comitivas de gado no pantanal. Região Sudeste Sofre influência da atuação dos jesuítas, desbravamento de novas terras pelos bandeirantes, influência dos imigrantes italianos, dos espanhóis e árabes e dos alemães e italianos. • Espírito Santo- moqueca capixaba (a qual inclui principalmente peixe e tomates). • Rio de Janeiro, filé com fritas, como o Filé à Osvaldo Aranha (acompanhado de farofa, arroz branco e alho frito), Picadinho Carioca (carne bovina cortada em filetes, com molho escuro, acompanhada de arroz branco, banana a milanesa, farofa e um ovo poche). • Peixes • Feijoada com diversos acompanhamentos: arroz, mandioca frita, torresmo, laranja, caipirinha, entre outros. • Cozinha mineira, os pratos regionais incluem milho, carne de porco, queijo minas, o pão de queijo, o feijão tropeiro, angu, o tutu à mineira, guarnecido com ovos e linguiça frita. • Biscoitos a base de polvilho, sequilhos, roscas, o famoso pão- de-queijo, e doces à base de laranja-da-terra, abóbora e mamão. • São Paulo - virado à paulista, o qual é feito com arroz, tutu de feijão (massa de feijão com farinha de mandioca), couve- folha salgada e pedaços de carne de porco. • Cuscuz paulista. • Moqueca de peixe e camarão à base de coentro e urucum. • Quibebe de abóbora. • “Virado Paulista”- preparação que inclui milho, grãos de feijão, toucinho, cebola e alho. • O tutu com torresmo,feijão tropeiro, angu com quiabo, couve à mineira, canjiquinha com carne, costela e lombo de porco e os inúmeros e variados quitutes à base de milho, como bambá de couve (milho com couve e carne de porco), curau, pamonha, broa, cuscuz de fubá, farofa de farinha de milho e canjica. • Lasanha, canelone, nhoque, pizza, pães. • Paelha, quibes, esfihas, grão de bico, gergelim, sushi e sashimi. Região Sul Resulta da combinação dos italianos, alemães, poloneses e ucranianos. • Pratos como repolho à moda, pão de leite e sopas. • Cultivo da uva, o interesse pelo vinho, a elaboração artesanal de pães, queijos, salames, massas em geral e sorvete. • O cultivo da batata, centeio, carnes defumadas, linguiça e laticínios, além do hábito do café colonial. • Predominantemente o churrasco, arroz de carreteiro e chimarrão. • Preparações a base de peixes e camarões, em especial a tainha. • Doces de maçã e a cuca, um pão ou bolo coberto com frutas e farofa açucarada. • CHURRASCO: influência alemã • Barreado (carne cozida com legumes em panelas de barro, por vezes colocadas debaixo da terra para cozinharem sob o calor de lenha ou carvão, e comida com farinha de mandioca) • Os pratos são sempre carregados de muita carne bovina e de vinhos, por conta da grande imigração italiana, que tem forte influência nos pratos. ATIVIDADE TÍPICOS Referências ABRIL COLEÇÕES (Org.). 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