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Instituto Centro de Ensino Tecnológico - CENTEC Centro Vocacional Técnico do Crato - CVTEC Curso Técnico em Gastronomia Professora: Roberta Rocha de Araújo Cozinha das Américas Crato - CE 2023 Na disciplina Cozinha das Américas, você irá perceber que são utilizados ingredientes bem comuns para nós, como a mandioca, o milho, a batata, o abacate, o feijão e a banana. Ao longo da disciplina iremos conhecer as origens, clima, geografia, características, principais produtos, preparações dos países da América do Norte, América Central e América do Sul. Do norte ao sul desse imenso subcontinente, as culinárias variam. Porém, elas apresentam um certo número de pontos em comum, como a importância do milho ou a onipresença dos molhos picantes e da pimenta. A América do Sul oferece uma infinidade de ingredientes provenientes das mais diversas regiões, nos levando a uma viagem nos sentidos. O consumo de carne de Alpaca e de Cuy eram costumes dos incas que utilizavam mais de 40 tipos diferentes de pimentas. Com a chegada dos espanhóis, influenciados pelos árabes, foram incorporados à culinária o trigo, a uva, o arroz, os laticínios, a cebola e a azeitona foram difundidos no país. Por volta de 1850 os chineses começaram a se instalar na região sul-americana, trazendo novas técnicas como o da fritura e o salteado. Outras características da arte culinária na América do Sul: as carnes de boi e de carneiro de excelente qualidade, bem como os ensopados apimentados. E, seria desnecessário dizer, o clima e a história deram a cada país sua culinária própria, com suas particularidades e especialidades. Os habitantes da América Central gostam de comer bem, mas gostam sobretudo de receber. E os pratos preparados de última hora para uma refeição improvisada entre amigos nada deixam a desejar diante de um guisado em que a carne tenha ficado marinado por muito tempo. É o caso do blaff, peixe escaldado, com muito limão, símbolo da culinária da região. DESVENDANDO O MÉXICO Situada na América do Norte, faz fronteiras terrestres com os Estados Unidos, Guatemala e com o Oceano Pacífico e Golfo do México. Com o Clima tropical. O clima varia dos desertos do Norte (Média de 40° C.) à floresta úmida tropical no Sul (Média de 28° C.) e clima frio de altitude nas montanhas centrais do país. O México está dividido em 32 Estados independentes, sua capital federal é a Cidade do México. O Novo México foi inicialmente colonizado pelos espanhóis, por Hernán Cortés. Onde os astecas, que habitavam a região, pensaram que ele era o “Deus Quetzalcóalt”. Os Astecas desenvolveram sua economia de subsistência, com as plantações de milho, frijoles, cacau, tabaco, chile, pimentos e pomares de frutas como maracujá, baunilha, cacau, abacate, papaia fruta-doconde, cabaça, uma espécie de abóbora, e a tuna, conhecida como figo-da-índia. E cultivavam flores, hortaliças e leguminosas. A cozinha mexicana consegue aliar sabores fortes e infinitas combinações de ingredientes de maneira simples. Isso tudo é resultado da influência de nações indígenas milenares como os astecas e maias, associadas a novos ingredientes e técnicas trazidas por colonizadores europeus no século XVI. Os Espanhóis trouxeram as ervas e especiarias (canela, pimenta-do-reino, cravo-da- índia, tomilho e louro), trigo, hortaliças, a cebola branca, carne de porco (responsável pela introdução da fritura na cozinha mexicana) e a carne (a introdução do gado também gerou leite e queijos). A colônia mexicana surpreendeu o paladar do colonizador europeu com as nuances picantes dos Chillis. A culinária mexicana é uma das mais elaboradas do mundo, soube integrar com muita imaginação e refinamento os melhores produtos e tradições culinárias dos maias, astecas e espanhola. Sendo pouco conhecida fora do país. Os mexicanos consomem muitos tipos de feijões, de tamanhos e cores variados. Os tomates e os cogumelos são também muitos usados. Os insetos eram bem-vindos na dieta nativa. Enorme variedade de formigas e larvas eram assados e degustados pelos nativos, que consideravam esses alimentos verdadeiros manjares dos deuses. Os insetos, cujo sabor era muito forte, depois de assados, moídos, eram adicionados aos molhos e guisados. A carne de peru era a preferida das classes dominantes do Império Astecas. Originária das terras mexicanas, hoje a ave é saboreada no mundo todo. Lendas e histórias narradas há muito, muito tempo confirmam a importância do cacau para os astecas e maias. O cacaueiro, cujas sementes, envolvidas por uma polpa muito branca e de sabor amargo, mas reconfortante e afrodisíaco. Com o passar do tempo, algumas técnicas de preparo de chocolate foram desenvolvidas pelos astecas. Rapidamente, o chocolate se espalha entre a família real e os nobres da corte espanhola. Daí, para o mundo. As receitas com aromas exóticos vêm da herança pré-hispânica. Assim, cerca de oitenta tipos de cogumelos entram na composição de saladas, sopas e tacos. O mais mexicano de todos é o cuitlacoche. Também fazem parte dessa herança o carneiro cozido em folhas de agave ou de bananeira, os brotos de cactos, e até os vermes de agave fritos. As sobremesas devem muito à introdução do açúcar pelos espanhóis, porém a geleia de goiaba, a pasta de gergelim e os sorvetes de abacate, feijão ou milho verde são resultados de um casamento feliz entre as duas tradições. Alimentação Região por Região do México Região Norte e Centro-Norte: O churrasco é unânime. São Luis Potosí é o paraíso das carnes condimentadas. No litoral encontram-se muitos peixes, camarões, mexilhões e lagostas. Cozinha Tex Mex: não se trata da cozinha mexicana, mas de uma fusão entre a gastronomia do México e da região norte americana do Texas, pela sua proximidade territorial e de fronteira, observa-se mais influência no lado norte americano do que no México. Região Central, Guanajuato, Michoacán e Querétaro: tradição indígena e europeia. Alto consumo de milho, feijões e chilis. Principais produções: As tamales e a cecina (carne seca fatiada). Aguascalientes, Colima e Jalisco: comidas ritualísticas. Dia dos Mortos, data em que as cavaleras de azucar (doces em formato de caveira) e o pan des muertos são produzidos. Intensa atividade pesqueira. Pratos: o pozole (sopa ou guisado feito de milho, com carne de porco ou galinha, tamales, arroz en leche, cocadas e os alfajores. Veracruz e Tabasco: são duas das áreas mais produtivas do país. Lá são cultivados: cana-de-açúcar, cacau, café, milho, alho, chili, arroz, tomate e tabaco. Criação de gado e intensa atividade pesqueira. Nas áreas turísticas, os pratos à base de camarões, como os camarões ao molho de alho, são dos mais requisitados. Guerrero, Oaxaca e Chiapas: A pozole ou sopa à base de carne e milho e um inseto denominado jumil, utilizado como recheio vivo ou assado nos tacos ou na composição dos molhos que os acompanham são muito consumidos. Animais como o coelho, o veado, a codorna e a iguana são ingredientes principais de muitos pratos. Península de Yucatán: Abundante em frutas, animais silvestres, hortaliças e tubérculos, herança da cultura indígena. Dos espanhóis temos o gosto pela carne preparada com vinho e pelos embutidos, o prato mais famoso de Yucatán é a carne de porco assada. Hidalgo, Tlaxaca e Puebla: produzem o Maguey, cacto que é 100% aproveitado na manufatura de alimentos, bebida, roupa e papel. De uma variedade desta planta, o Agave Azul, é feita a Tequila. Produções culinárias: o mole poblano (preparado com vários tipos de malagueta e com chocolate), para temperar o picante) e os chiles en nogada (com pimenta poblano recheado com guisado de carne picada e de frutas, coberto com creme de nozes, salsa e Granada (fruto da romã), que as três cores simbolizam a bandeira de México. MilhoO milho constitui, desde a época pré-colombiana, a base da alimentação do país. O milho é consumido grelhado ou cozido, em farinha ou em grão. O milho também é servido como legume, com arroz e pimentões, como salada ou em omeletes. Existe uma sopa de leite de milho verde e sorvetes de milho. Os Maias e Astecas, não só se alimentavam dele, mas tinham também uma relação de cunho religioso. Até o descobrimento da América, em 1492, os europeus desconheciam a existência do milho. Até hoje se diz no México que “o Deus do milho criou o homem para que este lhe prestasse tributo” tamanha a importância do milho como alimento base da culinária mexicana durante os séculos pré-colombianos como continua sendo atualmente. Há muito tempo, os índios do atual México descobriram como cultivar o milho, que se tornou a mais importante fonte de alimentação do país. E era considerado alimento sagrado. O milho é a comida mais importante para a maioria dos mexicanos, especialmente nas áreas rurais. Geralmente os cozinheiros mexicanos cozinham o milho e depois o trituram para fazer a comida. O principal alimento mexicano feito com farinha de milho é a tortilla, um pão liso e fino que é frito em frigideira sem gordura. Este é o pão usado pela maioria dos mexicanos que pode ser comido puro ou como parte do taco (tortilla dobrada e recheada com carne, galinha ou queijo e depois frita). Chilies Os chilies pertencem ao gênero Capsicum e são originários das Américas, onde também ganharam os nomes de pimenta, pimento e pimentão. Imensa variedade de chilis, pimentas às quais os povos préhispânicos atribuíam virtudes curativas. No México, as pimentas são chamadas “chilies” e existem diversas variedades: habaneros, jalapeños, anaheim, serranos, poblanos, ancho, e variam quanto ao grau de picância e sabor, podendo ser mais suaves ou mais “aromáticos”. A culinária mexicana relaciona pelo menos cem variedades que entram na composição de moles (molhos) e sopas, servem para realçar carnes e peixes e são saboreadas, também recheadas ou cruas. Indispensáveis na maioria das receitas, a qualidade e a quantidade utilizadas podem ser dosadas para realçar o sabor dos demais ingredientes, sem tornar o prato demasiado picante para o nosso paladar. Para torna-las menos picantes, é preciso retirar as sementes e os filamentos. A cozinha mexicana emprega grande variedade de chilis em seus pratos típicos, com sabores muitos distintos, desde as mais picantes até os doces. Acreditam os mexicanos que a pimenta desperta o apetite e excita o paladar. As chillies são a marca registrada da cozinha mexicana. Existem muitas variedades de chillies. Seca- Pimentas desidratadas usada no México. São suaves, enrugadas, e de cores marrom- avermelhados. Mulato- São similares em aparência as chilies ancho, mas são mais adocicadas. Pasilla- São comprida, finas, escuras, com um sabor picante. Jalepeño- São de cor verde-escura e bem ardidas. Serrano- São pequenas, de cor verde-claro, brilhantes e macias e bem ardidas. Elas são encontradas em latas. Chillie em pó-chillie seca moída, pode conter cominho moído, limão, ervas. O chile habanero é pequeno, mas extremamente picante. Ancho ou Poblano. Feijões mexicanos No México eles também fazem parte da culinária. Isso tudo começou com os Astecas, que usavam o feijão como um dos principais produtos da base alimentar como o milho. E sim, o feijão também é consumido com muita pimenta. O feijão é um dos elementos essenciais na culinária do país, sendo consumido com os pratos mais exóticos, além de carne, frango e queijo. Feijões saltitantes Para quem nunca ouviu falar, os feijões mexicanos saltitantes são vendidos em loja de souvenir ou por vendedores ambulantes nas fronteiras do México. O feijão saltitante não é bem um feijão e tão pouco um grão. Na verdade, trata-se da semente de um arbusto decíduo que cresce principalmente no deserto selvagem do México. Dentro da semente deste arbusto, tem uma larva de mariposa de uma grande família das borboletas (Olethreutidae) que são pragas agrícolas. Quando os ovos eclodem, as larvas começam a comer todo o conteúdo do que se tornaria uma semente. Assim, elas vão crescendo ali e construindo uma espécie de “forro” no interior da semente com os fios de seda. Os saltos do feijão seguem seus movimentos e vibrações durante semanas ou meses. As principais festas e suas tradições culinárias: Natal (natividad) Os mexicanos comemoram o natal de 17 de dezembro ao dia 25, basicamente a festa é regada de comidas típicas e ponche quente a base de frutas, tem também o tradicional “pan dulce” seguido do tradicional peru. Festa dos Reis (Los Reyes) Familiares sentam-se a mesa para confraternizar e compartilhar de mais uma receita tradicional do país que é a Rosca de Reyes (pão feito de uma massa em forma de doce decorado com fatias de frutas cristalizadas. Páscoa (pasqua) Basicamente é considerada a festa do peixe, pois como no Brasil, também se respeita o ritual de não comer carne vermelha no período da quaresma. Podemos conferir os coelhos e ovos de páscoa de chocolate apesar de estarem presentes, na maioria das vezes, nas classes mais altas. Festa dos mortos (Días de los Muertos) Diz a crença popular que os mortos têm permissão divina para visitar parentes e amigos uma vez por ano. Na época de Finados, as pessoas dão as boas-vindas às almas que já partiram oferecendo-lhe flores e alimentos. Bonecos de açúcar, pães e outras guloseimas são decorados com carinha e servido a mesa. Acredita-se que os mortos absorvam seu aroma e essência, mas quem come tudo são os vivos. Principais Utensílios da cozinha mexicana: Olla – uma panela mais alta do que a cazuela e com a base mais estreita. Ela parece um pouco com um grade tacho, os modelos maiores são usados para o cozimento do feijão. As famílias mexicanas geralmente possuem ollas de vários tamanhos. Cazuela – Também conhecida como cazerola ou marmita, a cazuela é uma panela com duas alças. Ela é colocada diretamente no fogo para o cozimento de frijoles (feijões) ou de moles. Feita tradicionalmente de barro ou as vezes de metal. Prensa de Tortilla – Feitas hoje de alumínio, portanto mais leves e menores, as prensas de tortillas antigamente eram fabricadas de madeira ou as massas eram esticadas em pedras com auxílio de um rolo de madeira ou pedra. Toda família tem sua prensa, nos restaurantes, uma cozinheira é especialmente designada para fazer as tortillas. Molcajete – É a versão mexicana do pilão. Nas casas e em todo bom restaurante mexicano o guacamole é preparado na última hora, diante dos convidados. Feito de pedra vulcânica.12 Comal – utilizado pelos astecas. É uma espécie de frigideira redonda e rasa, feita de metal, dotada de um pequeno cabo. O comal é usado para torrar pimentas, cozinhar tortillas, preparar fajitas (na culinária Tex- Mex, refere à carne grelhada servida em uma tortilla de milho e quesadillas (uma tortilla recheada com queijo e depois é grelhada). Molinillo – moedor No México, o consumo de chocolate quente vem de milênios, os maias e os astecas preparavam uma bebida à base de favas de cacau moídas, água e pimenta. Metate – A pedra de amolar é uma ferramenta para a moagem de grãos e especiarias, especialmente é identificado na preparação de alimentos tradicionais, tais como moles e massa de tortilha. QUEIJOS Produção própria de leite da vaca e de cabra para fabricação dos seus queijos. O Cotija é um queijo duro de leite de vaca produzido na cidade que lhe dá o nome, no estado de Michoacán. O „Queso Fresco‟ - mais consumido. Preparado com uma mistura de leite de vaca e de cabra, consistência granulosa, sabor ligeiramente ácido e pode ser servido em saladas, risotos e é usado para rechear „quesadillas‟, substituindo o Feta. O queijo Oaxaca é de leite de vaca, semiduro e branco, produzido no estadode Oaxaca no sul do México. O queijo Chihuahua é branco, de leite de vaca e similar ao Cheddar e bom para derreter. É também conhecido como queijo Menonita, pois foram as comunidades Menonitas do norte de país que iniciaram a sua produção. O Panela, também chamado Canasta, é um queijo liso, fresco e branco, de leite de vaca. Possui o formato de uma cesta („canasta‟ em espanhol). CARNES Trazido pelos espanhóis - carne de porco, boi, o frango o cordeiro. Se aproveita praticamente 100% do porco para o consumo. Carne bovina – o gado é pastado ao norte do país com fronteiras norte americanas, a criação e os cortes tendem a ser norte- americanos – maior consumo ao norte do México. Peixes, crustáceos, moluscos, vieiras, camarões, ostras são abundantes no Oceano Pacífico, no Golfo do México e nas águas turquesas do Caribe. Pescadores jogam suas redes e recolhem repletas de cações, sardinhas ou dourados, o mais sofisticado dos peixes encontrados naquelas águas. Geralmente é preparado inteiro com molho de laranja, à moda de Vera Cruz, com molho de tomate, azeitona verde e alcaparras. Os peixes e frutos do mar são populares, na maioria das vezes são regados com molho de pimentas. Mole Poblano - Ensopado de Puebla - cozido de carne acompanhado de molho à base de especiarias, pimentas e chocolate. Chiles en Nogada - Pimentões recheados com carne de porco e queijo, bem coloridos com sementes de romã. O pan de muerto - É para um real mexicano um deleite, decorre da época da conquista. Um tipo especial de pão. Há um consumo diário de pão, uma vez que está intimamente associada com a celebração do Dia da Morto, a festa que pode durar de um dia a uma semana durante o mês de novembro, dependendo da região. Picadillos - Preparação com carne picada, cozida ou ensopada com legumes. Picado de vacuno - Carne moída refogada e bem condimentada com especiarias e pimenta. Tradição mexicana por excelência são as tortilhas (espécie de panqueca de farinha de milho) é a base da alimentação cotidiana. Com a tortilhas podemos fazer Tacos, Tostadas, Enchiladas, Quesadillas, Burritos e Fajitas. Pimentões à mexicana - Considerados de pimentas doces, geralmente se destacam recheados ou em molhos. São da mesma família dos chilis, são originários do México. O poblano se saboreia com recheio, os pimentões da América são mais carnudos. Frijoles refritos- Feijão cozido e bem temperado depois processado. Geralmente é servido como uma pasta para burritos (uma tortilla de farinha geralmente recheada com carne (bovina, suína ou frango), tacos. Empanadas mexicanas; O carneiro cozido em folhas de agave ou de bananeira; Os brotos de cactos; Geleia de goiaba; Sorvetes de feijão ou milho verde; Pasta de gergelim. Guacamole - É o prato mais conhecido internacionalmente. Muito fresco e saboroso, é composto de um creme de abacate misturado com cebola, suco de limão, tomate finamente picado e chile. Constitui-se no acompanhamento ideal para as tortilhas. O prato mais comum é o Chilli bens, mas ele é utilizado em outras receitas como as Enchiladas (semelhantes a panquecas), Burritos, Tacos, Taquitos e Quesadilas. Há ainda outros pratos muito populares, tais como o atole (espécie de papa, feita com milho cozido, moído e dissolvido em água e depois misturado com frutas, leite, natas etc.) e tamales. Esse prato é feito com os grãos de milho. Depois de cozidos, os grãos são moídos formando uma massa homogênea e úmida. Os recheios podem variar: carne de porco, frango ou boi. A culinária do México conta ainda com ampla diversidade de moles. O mais famoso é o mole poblano, que é composto por mais de 20 ingredientes, entre eles chocolate e pimentas. BEBIDAS MEXICANAS A bebida nacional é a tequila, uma espécie de aguardente mexicana, que é destilada do suco extraído de um cacto chamado agave. A tequila tem um teor de 38 a 55% vol. O líquido deve ser servido em copos pequenos, e o bebedor deve colocar uma pitada de sal no dorso da mão, em seguida espremer limão na boca e beber a tequila num gole só. Tequilas ou Mescal? Bebidas fortes que provém da destilação da parte central do agave (espécie de planta suculenta com um leve sabor adocicado usado também na culinária). Mescal ou Tequila? Em distintas regiões do México se obtém bebidas fortes da planta agave que recebem o nome genérico de Mezcal, e que são nomeadas de acordo à região aonde foram feitas, por exemplo, Mezcal Allende, Mezcal Cantarera, etc. O Agave - Diferentemente ao que algumas pessoas acreditam, o Agave não é um cactus, é uma planta que pertence à família das amarilidáceas, é de folhas longas e fibrosas cuja parte aproveitável para a elaboração do Tequila é a raiz ou “pinha”. O Mescal - uma bebida produzida de forma artesanal e 100% agave, onde a agave pode ser cozida antes de ser processada. Tequila - produzida de forma industrial e não precisa ser 100% agave. O tipo de agave de onde se obtém o Tequila se chama Agave Tequiliana. As bebidas mais populares no México incluem refrescos de frutas diversas, chocolate quente aromatizado com canela, café, leite e refrigerantes, além de cerveja e vinho. A cerveja mexicana é famosa e apreciada em todo o continente. Os mexicanos oferecem de bom grado um café, este tão fraco em sua categoria quanto a tequila é forte na dela. Horchata – uma bebida mexicana a base de arroz. Os Maias e Astecas se referiam à essa bebida como a bebida dos deuses. Herdado dos astecas, e muito consumida no país, a água de hochata (água de arroz) é hábito diário dos mexicanos no café da manhã. BEBIDAS ALCOÓLICAS Margarita – leva Cointreau, que não pode ser substituído por nenhum outro licor de laranja. Pulque - é uma bebida alcoólica tradicional mexicana que se fabrica a partir do suco fermentado do maguey, especialmente o conhecido como maguey pulquero. É uma bebida mais doce, que não passa de 6% vol. Os imigrantes, vindos de várias partes da Europa, não influenciaram os hábitos arraigados das famílias mexicanas. As refeições continuaram as mesmas. Somente as elites tinham acesso aos produtos importados, como vinho, azeite e enlatados em geral. DESVENDANDO CUBA A capital é Havana. Os principais produtos exportados são o açúcar, charuto, rum, tabaco e café. Fica situada na América Central, no mar do Caribe próxima aos territórios do Haiti, Jamaica, México, Estados Unidos e Bahamas. Com o clima tropical. Existem duas estações: A chuvosa (de maio a outubro) e a seca (de novembro a abril). Há uma média de 330 dias de sol ao ano. Temperatura média de 25 graus centígrados. Cuba é um arquipélago formado por aproximadamente 4.195 restingas, ilhotas e ilhas, a ilha de Cuba é a 16ª maior ilha do mundo, formada por planícies e algumas colinas e montanhas escarpadas ao sudeste. Cuba está dividida em 14 províncias e 169 municípios mais o município especial da Ilha da Juventude, sua capital é a cidade de Havana. No período pré-colonial havia a existência de povos aborígenes como os ameríndios com a alimentação a base de peixes, crustáceos, milho, feijão, batata doce, abóbora, mandioca, cará e pimenta. O período colonial teve a colonização espanhola com a chegada de Colombo, em 1492. Deixando a contribuição com os animais (porcos, galinhas, ovelhas, bovinos). Laranja, limão, orégano, alho, cebola, pimentões e o açúcar. O Navegador genovês Cristóvão Colombo saiu da Espanha dando início à sua primeira viagem rumo à legendária Ásia. Com a obtenção de lucro, com a ordem de explorar todos os recursos disponíveis, de preferência as cobiçadas especiarias, sedas e pedras preciosas. Porém, acabou desembarcando no solo americano, em sinal de amizade os nativos lhe ofereceram milho. Colombo fez uma carta em que anuncia o descobrimento da terra aos reis da Espanha, por ele batizada de Juana (Cuba). Em seu diário de bordo o colonizador fez referências às batatas-docese favas de feijões. Ele levou ao conhecimento dos reis católicos vários produtos do Novo Mundo, como mandioca, milho, batata-doce e chile, cujo ardor fez com que a batizasse de pimenta. As leguminosas secas como: feijão e o milho constituíam a base alimentícia dos povos caribenhos, foram utilizados na alimentação dos conquistadores, substituindo o grão-de- bico e a lentilha, em sopas, cozidos e guisados e, por esta razão, tornaram-se imperativos na nova cozinha colonial. Em Cuba no período Colonial a alimentação dos trabalhadores do campo era composta de feijão, arroz e carne de porco. Os Frijoles Negros (feijão preto) estão em todas as refeições, a regra é feijão novo para caldo espesso e saboroso. Os ilhéus têm o costume de amassar alguns grãos para engrossar o caldo. Em geral tempera com: coentro, louro, toronja (da mesma família da grapefruit) ou vinho branco seco. A culinária cubana é resultado da fusão de várias culturas, sobretudo da espanhola e da africana, conjunção com os produtos nativos. O legado alimentar do povo europeu aos povos americanos foram o trigo, a carne de boi, de porco, de cordeiro e de frango, hortaliças, temperos e técnicas de cozimento. Em Cuba não há prato servido sem arroz, um dos mais populares é o arroz com frango. O fato de o arroz estar presente em todas as refeições dos cubanos é herança espanhola. Os grãos são largos e inteiros e, depois de cozidos e bem soltinhos, nada de arroz empapado, são refogados em gordura de porco. O hábito na ilha é combinar o arroz com todos os tipos de feijão, pretos, brancos ou coloridos, e com uma variedade de grãos, como lentilha, grão-de-bico ou ervilha. Se preparado a moda chinesa, o arroz é cozido somente em água. Muitos cubanos abrem suas casas para servir refeições aos turistas e oferecem uma comida caseira e simples, dizem que é a melhor maneira de conhecer e saborear a autêntica cozinha da ilha. O açúcar era bastante lucrativo não só para os colonizadores, mas também para os comerciantes e contrabandistas. Os ingleses estabeleceram a exportação de matérias- primas, como a cana-de-açúcar e o tabaco, com as quais beneficiavam suas colônias. Após o esgotamento dos metais preciosos no período colonial, e a partir do século XVIII a produção açucareira tornou-se a base de sua economia. Entrada de mão-de-obra escrava, os africanos e suas contribuições culinárias com o uso do quiabo, preparados com banana, cozidos e o congrí (arroz e feijão vermelho cozidos na mesma panela). À alimentação do escravo africano introduziu na culinária cubana o inhame, o quiabo, a banana, a galinhada- guiné, o gergelim, malanga (tubérculo-sabor misto de batata e castanha) e o plátano (banana). Os espanhóis trouxeram do Egito o cominho, condimento que dá sabor a peixes, guisados, sopas, arroz e carnes. Desde os tempos coloniais, criou-se o hábito, entre os africanos, de tomar somente uma xícara de café forte pela manhã e um trago de rum, o que ajudava a enfrentar a longa jornada de trabalho no campo. Também mascavam cana e ingeriam açúcar mascavo, um bom energético, que os mantinham em pé. Em meados do século XIX é abolida a escravidão em Cuba, os chineses chegam para substituir a mão de obra nas lavouras de açúcar e tabaco. Mais de 200 mil chineses imigram para Cuba, trazendo suas receitas, costumes e especiarias. Nos sabores de Cuba conta com uma modesta influência chinesa. Introduziram as frituras, o sorvete e uma variedade de ensopados.19 Longo período de domínio americano, em 1933 Fulgêncio Batista toma o poder (primeiro mulato a comandar o país), entrada de cassinos, bares e restaurantes americanos na ilha. Com a desigualdade social crescente, a pobreza, prostituição e a corrupção dominando Cuba, em 1959 Fidel Castro lidera a revolução cubana e toma o poder; fechamento dos cassinos e restaurantes americanos. Cuba vive até os dias atuais um forte embarco econômico liderado pelos E.U.A. que reflete diretamente na alimentação de sua população que passaram a ter alimentação escassa e controlada. No Início do século XX a economia estava relacionada ao investimento externo dos cassinos, boates e restaurantes. Existe uma grande variedade de restaurantes internacionais em Cuba, mas boa parte é de uso exclusivo de turistas estrangeiros. Paladares são restaurantes pequenos, cerca de doze lugares, em residências de cubanos, onde come-se bem e paga-se pouco pela culinária local. O nome “paladares” é uma homenagem a protagonista da novela Vale Tudo. Hábitos Cubanos na Alimentação Os cubanos diferentemente dos europeus fazem sua alimentação numa única etapa com fartos pratos (africanos). Na culinária da ilha, as frituras são bastante apreciadas, é enorme a quantidade de croquetes e bolinhos fritos: churritos de malanga, frituras de bacalhau, de milho, de inhame, de grão-de-bico, bolinhos de batata-doce e mandioca e os chicharrones (torresmo de porco). Suas festas mais comemoradas são o Natal, ano novo e festas familiares, com muito porco, cerveja, feijão preto e bolinhos de milho. Adoram comer em grandes grupos. O que comem os cubanos? Conheça os principais pratos degustados pelos cubanos. Moros y Cristianos – arroz e feijão preto cozidos na mesma panela acompanhados de carne de porco, torresmo e banana frita. Em algumas receitas acrescentam-se cubinhos de presunto ou torresmo. Este é o prato símbolo da culinária cubana. Menocal – constitui a base de um sofrito, é refogado de tomate. O Ricardo é o prato em que se juntam mexilhões ao feijão e o Váldes Fauly é que acrescentam vinagre, açúcar branco e pimentão. Congrís – arroz e feijão vermelho cozidos na mesma panela e coloca-se bacon. Picadillo a la habanera – carne bovina ou de porco temperada com tomates, pimentão, azeitonas e uvas-passas. Pode ser servido com banana frita, arroz e ainda ovos. Herança dos espanhóis, mas é preparado de maneira bem diferente do original. Roupa Velha - carne desfiada cozida com molho de tomate crioulo. „Roupa velha‟ é o nome espanhol que significa “roupas esgarçadas”. Ajiaco – é o prato nacional. Guisado de vegetais feito de raiz de mandioca, milho, nabos, cenoura, ervas, alho, cebola e pimentão verde. Pode ser feito com carnes de cerdo. Ollas cubanas – uma adaptação do olla podrida, prato típico espanhol. Na época da colonização era preparada com grão-de-bico, carne de porco, toucinho e hortaliças. Chicharrones de puerco – torresmos de porco. Plátanos – bananas fritas cortadas bem finas. E as sopas de plátanos verdes, que são cozidos em caldo de galinha até formar um purê. Jigote – uma sopa colonial. Caldo substancioso preparado com galinha caipira com todos os pertences. Depois de coado, o caldo é servido em taças de consomes e recebe uma gema crua ou um ovo cozido picado. Sobremesas da ilha: Apesar das mãos cansadas e do corpo moído de tanto mexer o melaço nos tachos ou de espremer o caldo da cana nas moendas, as escravas negras elaboraram doces que se constituíram na maior contribuição desse povo para a culinária cubana. Frutas tropicais, como a papaia verde e a manga, eram conservadas em calda de açúcar. Os doces cubanos são tão açucarados, tão doces, que chegam a engasgar os forasteiros não habituados a essas gulodices. Os engenhos forneciam melado e açúcar mascavo para o sustento dos escravos, que criaram uma gama de doces simples e caseiros como a rapadura, mas o melhor mesmo é a goiabada.21 Antes do racionamento imposto por Fidel Castro, os sucos naturais de laranja, tamarindo eram os preferidos da população. Refrescantes, amainavam o forte calor e variavam conforme a época das frutas. Os sorvetes de frutas naturais, como os de abacaxi, manga, goiaba e morango, são especialidades dos imigrantes chineses. Guenguel – doce feito com milho moído, açúcar e canela. Frutas frescas ou em calda – coco, goiaba, mamão papaya. Sorvetes – baunilhae canela. Arroz com leite Pudim de leite Goiabada com queijo Bebidas Cubanas Champola – feita com guanábana (graviola), açúcar de cana e leite. Guarapo – sumo da cana de açúcar com gelo. É comumente encontrado nas ruas da ilha, feito em pequenas prensas elétricas. Pru – refresco originário do oriente do país, feito à base de raízes. É digestivo e toma-se bem gelado. Limonada – bebida feita e servida geralmente nas residências. Café – servido em pouca quantidade e muito forte. Sucos de fruta – preparados com água ou leite. Cerveja – as mais famosas são Bucanero e Cristal. RUM Cuba é a ilha do açúcar. O rum cubano é elaborado a partir do melaço da cana, que, incapaz de se cristalizar ou de se transformar em açúcar, cria um resíduo líquido. É um produto de exportação conhecido em todo o mundo. Pode ser consumido puro ou com gelo. Nesses casos, aconselha-se o rum envelhecido por cinco ou sete anos. O branco ou carta branca é envelhecido por três anos e é mais utilizado no preparo de coquetéis. Rum – elaborado a partir do extrato da cana de açúcar. O processo de envelhecimento é natural feito em tonéis de carvalho branco em ambiente com umidade e acidez controlados. O de maior prestígio internacional é o Havana Club, fundado em 1878. Tem diversas categorias: Silver Dry, Anejo 3 años, Añejo 5 años, Añejo 7 años e Añejo Reserva. FAMOSOS COQUETÉIS O fundamental para um bom coquetel de verão é a combinação de frutas refrescantes, baixo teor alcoólico e uma boa mão para entornar o copo, que deve ser longo. Mojito – rum branco e seco, suco de limão, açúcar, gelo picado, soda e yerbabuena amassada, erva parecida com hortelã. O escritor norte americano Ernest Hemingway tornou a bebida famosa e a maioria dos turistas não deixa a ilha sem saborear este drink no bar preferido do escritor: La Bodeguita del Medio.22 Cuba libre: rum, coca-cola, suco de limão e bastante gelo; Piña colada: rum, leite de coco, suco de abacaxi e muito gelo picado. Saoco: rum, água de coco e gelo. Daiquiri: rum, açúcar, suco de limão, cubos de gelos, gotas de licor marrasquino (licor de cerejasselvagens). DESVENDANDO A JAMAICA Descoberta por Cristóvão Colombo em 1494. Ocupada pelos espanhóis no século 16. 1655 a Inglaterra apoderou-se da ilha e introduziu plantações de café, açúcar e coco. Tornou-se uma colônia britânica, sendo uma das mais prósperas colônias, produtora de açúcar. A Jamaica se tornou independente em 1962. Considerada uma das mais belas ilhas do Caribe, tem no turismo uma das bases da economia. Colombo impôs aos nativos todo tipo de trabalho, sobretudo o cultivo de cacau. Os ingleses incrementaram as plantações de algodão, cacau e tabaco e expandiram a cultura canavieira, depois com a abolição dos escravos, eles contrataram a baixo custo trabalhadores assalariados de origem chinesa e indiana para o cultivo de café. A cozinha jamaicana é uma fusão de muitas tradições étnicas com influências indígenas, espanholas, africanas, chinesas e inglesas, dentre outras. O prato mais importante e comum é o arroz com feijão (ou ervilhas) cozido em leite de coco. As carnes de porco e de carneiro são consideradas comidas sólidas e generosas, a harmonia das especiarias e das marinadas fazem a essência da culinária jamaicana. 23 O rico solo jamaicano sempre prosperava as plantas, temperos e ervas diferentes, trazidos da Europa, da África e da Ásia. Da Ásia, os espanhóis trouxeram o coco, os cítricos, a banana, cana-de-açúcar e o gengibre. Os indianos que foram contratados para trabalhar nas novas culturas, embarcaram com a magia da mistura de várias especiarias, resultado no curry, uma tradição ancestral dos povos da Índia. Os indianos misturaram o curry aos condimentos locais. Um prato bem popular é o carneiro ao curry, acompanhado de arroz cozido com feijão-vermelho. A influência inglesa que tiveram três séculos de dominação da Jamaica, foi determinante em costumes como o sabor dos bolos de frutas, gengibre e das geleias de pimenta e o tea, nome que na Jamaica se designam todas as bebidas quentes, com infusão de ervas, chá com leite, chá com rum ou temperado com especiarias. Os pratos da cozinha Jamaicana utilizam várias especiarias, a pimenta, as ervas, o curry e a melhor de todas batizada pelos espanhóis de pimenta-da-jamaica. Todos esses ingredientes entram na composição das explosivas comidas da ilha. Os nativos usavam as especiarias para conservar as carnes de caça. Sempre servem pratos altamente temperados (molhos, carnes, aves e peixes). A gastronomia jamaicana é uma mistura da cozinha africana e inglesa predominando o sabor da variedade de temperos utilizados como o Jerk spice (mistura de temperos originária da Jamaica e que utiliza dois produtos locais: a pimenta-da-jamaica e a pimenta capsicum , que é muito ardida), a canela, o gengibre, Caril (cúrcuma, coentro, cominho, pimenta preta, pimenta, anis estrelado), noz moscada, coentro, tomilho, pimenta, cúrcuma e o creme de tempero curry (água, cebolas, Vinagre de cana-de- açucar, alho, Caril em pó, sal, pimenta scotch bonnet, tomilho). A base da cozinha jamaicana é muito saudável com uso de peixes, aves, arroz, legumes, frutas. No país são encontrados restaurantes típicos de todo o mundo, além de uma enorme variedade de pratos que tem como base os frutos do mar. Principais ingredientes: Pimenta da Jamaica ou “allspice”, nativa do país. A maioria dos pratos é apimentado e com fortes temperos. A fruta nacional jamaicana, foi trazido na bagagem dos escravos, o ackee, só pode ser comida depois de aberta naturalmente, antes disso é venenosa. Os jamaicanos comem ackee em todas as refeições, misturado com bacalhau ou carne.24 Vegetal típico callaloo (vegetal semelhante ao espinafre) é usado para fazer uma sopa que também tem diferentes tipos de carne assada. Ackee y Saltfish - ackee com bacalhau salgado (Prato nacional). A culinária da Jamaicana incorporou muitos sabores, mas não abandonou sua marca típica: Servir pratos altamente temperados. A essência da culinária da Jamaica está na harmonia das especiarias e das marinadas. Um sabor natural. A economia rural está ligada à mesa do jamaicano, mesmo sabendo que os grelhados tomam o papel principal. A cultura de comer, legumes, folhas, quiabo, pimentão, o inhame, a batata doce, frutas se mantém firme. PRATOS TÍPICOS JERK - prato apimentado com Jerkspice onde a carne de porco, frango ou peixe é temperada com uma mistura de ingredientes e depois cozido em fogão de lenha, alimentado com madeira de pimenta para que a carne cozinhe lentamente e adquira o sabor da madeira. Assado colonial preparado pelos escravos, condimentado com ervas e pimenta-da-jamaica. Porco com pimenta da Jamaica: Suíno marinado um dia antes em uma mistura de pimenta, gengibre, cravo e noz-moscada. Coelho ao rum - Neste prato o coelho é marinado por dois dias no rum antes de cozinhar. Chutney de mamão verde - pedaços de mamão verde marinado em suco de tamarindo, vinagre e pimentão. Tortilha Jamaicana - feita à base de ovos, acelga, cenoura, aipo, batatas e tomates. Sumario - prato preparado com diferentes tipos de pescados e legumes cozidos com leite de coco, pimentão e especiarias. Como acompanhamento dos pratos, serve-se o bammy, pão redondo feito com mandioca. Único sobrevivente da herança indígena. Patty jamaicana - tipo de empanada feita com farinha de trigo, ovo e cúrcuma. A Banana grelhada é uma das sobremesas favoritas na Jamaica. Populares também são o pudim de batata doce e a goiabada com queijo. Em uma refeição ligeira, comem patty (pastelzinho de carne cozido), o que, aliás, é comido no país desde a manhã até a noite. É realmente uma preferência nacional. Flor de Jamaica- Hibisco - Originário da Ásia, a flor se adaptou muito bem em países com clima tropical. As bebidas típicas da ilha têmum sabor intenso, como o rum jamaicano e o licor de café, além de sucos de frutas. Outro rum muito famoso é o Appleton, uma das melhores marcas de rum envelhecido. Chá – Tea - A influência inglesa foi determinante em costumes como o Tea, nome com que na Jamaica se designam as bebidas quentes (infusão de ervas, chá com leite, chá com rum, chá com especiarias). Dentre as bebidas geladas muito populares está o Sky juice, feito de gelo raspado, temperado com xarope, além da água de coco (direto da fruta). Cerveja e rum são as bebidas alcoólicas mais procuradas e o café jamaicano das Montanhas Azuis está entre os mais saborosos do mundo. A cerveja de gengibre (a red stripe) - servida com muito gelo picado. Licor Tia Maria – é um licor feito à base de café jamaicano. Café caribenho – preparado com café blue mountain quente, uma pequena dose de licor Tia Maria, rum jamaicano, chantilly e raspas de chocolate. Os melhores lotes de café Blue Mountain são conhecidos por seu sabor suave e falta de amargura. Ao longo das últimas décadas, este café tem desenvolvido uma reputação que fez dele um dos mais caros e procurados cafés do mundo. Ting: Refrigerante feito a partir de grapefruit sem conservantes. É uma das opções para matar a sede. “ITAL” A COMIDA DOS RASTAFARIS, NATURAL. ALIMENTAÇÃO COM VIDA É ESSENCIAL. Na Jamaica conta com várias seitas de origem africanas, porém a mais conhecida é o rastafári. É comum na linguagem e cultura reggae/rastafari falar sempre do estilo de vida Ital, onde a dieta é baseada em frutas, legumes e vegetais, restrição de alimentos industrializados e carnes de forma geral. Os Rastas são, portanto, vegetarianos. As bebidas são basicamente, herbais, como os chás. O licor, leite ou café são vistos como pouco saudáveis. Quanto menos cozidos, melhor. Sem sais, conservantes ou condimentos, pois assim possui maior quantidade de vitaminas, proteínas e força vital. Os rastafáris são vegetarianos, comem somente alimentos naturais, como o peixe. A carne de porco é considerada impura e como são seguidores do Antigo Testamento, também não comem crustáceos, cujo consumo é proibido. Não usam farinha de trigo, somente de mandioca ou de milho. Antes da preparação de qualquer alimento eles se lavam, a fim de purificar o corpo e o espírito. Vegetarianismo é o regime alimentar segundo o qual nada que implique em sacrifício de vidas animais deva servir à alimentação. Assim, os vegetarianos não comem carne e seus derivados, mas podem incluir em seu regime, leite, lacticínios e ovos. O regime vegetariano não é, pois, exclusivamente vegetal e seu nome não se origina de alimentação vegetal e, sim, do latim vegetus que significa “forte”, “vigoroso”, “saudável”. DESVENDANDO O PERU Entre os países que estão situados nas proximidades da Cordilheira, o Peru é um dos que melhor preserva a culinária pré-colombiana, principalmente no uso de ingredientes que faziam parte da dieta dos povos que viviam antes da chegada dos espanhóis. Esses traços aparecem no cultivo e consumo de batata, quinoa, milho, carne de ilhama, alpaca, patos e o cuy. Sem falar das pimentas (ají) e da hortelã (huacatay). O Peru é o país de origem da batata, mas os peruanos consomem muito milho. Fermentado, é a base de uma bebida alcoólica muito apreciada, a chicha. Feijão e peixe entram na composição de muitos pratos, bem como a carne de boi grelhada. Os anticuchos (espetos de coração de boi) são muito apreciados e consumidos na rua, acompanhados com uma batata e molho picante. O Peru teve uma grande influência na culinária da América do Sul. O país é dominado por desertos, montanhas cobertas de neve e florestas tropicais quentes e úmidas. As cidades e terras agrícolas se desenvolveram nas estreitas planícies costeiras. As raízes culturais nativas são fortes e a língua inca, o quíchua, ainda é falada em muitas aldeias. A agricultura de subsistência inclui amendoim, batatas, batatas-doces, arroz, bananas- da-terra e milho. No Peru há uma culinária do mar e uma da terra e milho. Os pratos, hoje em dia, são baseados nos ingredientes dos nativos pré-colombianos, com elementos emprestados dos espanhóis. Encontramos as influências asiática no preparo de frutos do mar e peixes. A civilização inca deixou muitos traços culturais na culinária peruana como cultivo de batatas e milho, consumo de carne de alpaca (animal parecido com a lhama) e de cuy também era costume dos incas, além do uso de pimentas: são mais de 40 tipos, entre eles o ají. A cozinha peruana é deliciosa e bem variada, apesar de ser bastante apimentada, complementa cada celebração e tempera a vida diária dos peruanos. Graças à adaptação dos produtos, ao manejo da variedade de ingredientes peruanos e à abertura às influências estrangeiras, os pratos peruanos variam segundo a região. Pela lógica, o marisco pode ser melhor na costa, enquanto a delícia inca, o porquinho- da-índia assado, deve ser comido na serra. Peru tem recebido influências espanholas nos guisados e sopas, a influência árabe nos seus doces, a africana na comida criola, como os muídos, contrates dos doces e salgados, sementes oleaginosoas, já a influência italiana são nas pastas, a japonesa com seus delicados toques nos peixes e mariscos, comidas cozidas a vapor, temperos, também a influência da China, dos franceses e dos escravos. A contribuição espanhola trouxe uma série de temperos como o alho, a cebola, o cominho, o coentro, o hortelã, o louro e o açafrão, além de frutas cítricas, como o limão. Os espanhóis trouxeram também o gosto pelos ensopadinhos e refogados com azeite de oliva. A maior parte dos colonizadores era da região da Andaluzia que, por sua vez, foi ocupada pelos mouros. Daí a influência árabe. Entre os pratos típicos que mostram essa integração estão a la ocopa, maionese que combina ingredientes nativos, como amendoim e pimenta, com laticínios trazidos pelos espanhóis, as batatas à la huancaína, cobertas com molho de queijo, e ají de galinha. Além dos nativos e conquistadores, outros povos deram sua contribuição para a culinária peruana. Os africanos trouxeram o hábito de consumir carnes até então rejeitadas, como miúdos e tripas, além de banana e feijão. Um prato típico dessa mistura é o tacu tacu, que leva arroz, feijão, banha de porco e pimenta. Em meados do século 19, chegaram os chineses, contratados para trabalhar em fazendas e na indústria de guano (fertilizante natural) e na construção de estradas de ferro. Depois de cumprir seus contratos, muitos ficaram por lá, abriram seus restaurantes e a comida chinesa caiu no gosto da população. Por volta de 1850 foi a vez dos chineses se instalarem em solo peruano e trazerem novas técnicas, como a da fritura, adotada no lomo salteado. A última imigração dos japoneses em 1970, valorizou o consumo dos pescados e originou a cozinha Nikkei (japonesa com peruana). A gastronomia Peruana está além do peixe marinado em limão (ceviches). A riqueza em ingredientes deve-se à diversidade climática. Nos últimos 20 anos a cozinha peruana, protagonizou uma silenciosa revolução, que a colocou entre os primeiros lugares da cozinha mundial. Geograficamente, o país é dividido em três regiões principais: Costa, Serra e Selva. Essas zonas são agrupadas em 3 grandes regiões: costa, serra (Andes) e selva (Amazônia). A primeira disponibiliza mais de mil espécies comestíveis entre peixes e frutos do mar, como corvina, lagosta, vieiras e linguado. Da segunda chegam a batata, milho, além de carnes de cuy (parecido com porquinho- da-índia) e ají (tipo de pimenta). A cordilheira dos Andes se estende desde a Venezuela até a Patagônia, atravessando todo o continente sul-americano, caracterizando a paisagem do Chile, Argentina, Peru, Bolívia, Equador e Colôm-bia, também conhecidos como países Andinos. Já a última é regida por carnes de caça que normalmente são acompanhadasde banana e mandioca, além de peixes de rio. A selva acrescenta excepcionais pratos ribeirinhos e carnes de caça. As frutas típicas peruanas têm lugar importante na sobremesa. A cozinha do momento é a nueva cocina andina, que combina aromas e sabores da terra e técnicas estrangeiras. Jovens chefs passaram a estudar em países europeus e retornaram ao Peru com nova bagagem. Algumas criações nessa nova linha incluem espuma de quinoa e guanábana (fruta parecida com chirimoya - graviola), antojos (petiscos) ao molho de maracujá, salada fresca de escargot com quinoa, flan de queijo e flocos de cevada. Os ingredientes Peruanos mais importantes são a batata e o milho. No Peru são mais de quatro mil tipos de batatas catalogadas, sendo as amarelas as preferidas dos peruanos, além das brancas, negras e doces (camote). O Peru possui a maior diversidade de tipos de milho do mundo com 35 variedades (do branco ao amarelo até o negro e avermelhado) com utilizações bem variadas: fervido, tostado, como bebida (chicha) ou doce. Pratos típicos Peruanos: Ceviche - Prato típico de pescadores, originalmente era marinado com maracujá e, com a chegada dos espanhóis, introduziu-se o limão. Feito a partir do peixe marinado e aromatizado com ají. Linguado, corvina e de frutos do mar. Pescado fresco misturado com cebola roxa, suco de limão, sal e um toque de ají. Lomo saltado- pedaços de filé mignon, dourados e temperados com cebola roxa, tomate e pimenta amarela. Leva também coentro, vinagre e molho de soja. Para acompanhar, batatas fritas amarelas e arroz branco. Chupe de camarões - Caldo concentrado à base de carapaça de camarões, pimenta panca tostada, ovo escalfado (pochê), batata amarela, arroz, queijo e leite. Pachamanca (Cusco) - Feito de carne, milho, batata, favas e ervas aromáticas, colocadas num buraco cavado na terra e revestido com pedras aquecidas. Fica pronto depois de algumas horas de cozimento. Um dos pratos criados na época pré-inca que permanecem intactos até hoje. Juanes de galinha (Amazônia peruana) – Arroz temperado com variedade de especiarias (pimenta urucum, cominho, coentro, orégano e louro). A mistura é envolvida em folhas de bananeira com pedaços de frango, ovo cozido e azeitona e fervida por alguns minutos. Papas a lá Huancaína - batatas cobertas com molho à base de queijo. Receita no livro- texto da disciplina na página 65 e 66. Cuy - conhecido no Brasil como porquinho da índia é servido aberto, frito e com batatas. Causa Limeña - A “Causa” é um prato típico do Peru, feito à base de batatas, Aji amarelo (amarillo), limão. Permite inúmeras variações dependendo do recheio, como: Abacate, peixe, crustáceos e aves. Receita no livro-texto da disciplina na página 67 e 68. Entre os pratos que levam milho estão o pepián (guisado de peru com milho ralado, cebola, alho e ají, típico do Norte do país). Soltero (favas, milho, cebola e queijo fresco, encontrado em Arequipa, Sul do país). Tamale doce que lembra a nossa pamonha. 10 DOCES PERUANOS A chegada da cana-de-açúcar causou uma deliciosa surpresa aos peruanos e um complemento perfeito para suas ervas e especiarias. As características principais eram suas cores vibrantes e formatos trazidos pelos escravos africanos, que eram os cozinheiros das famílias do vice-reinado. Suspiro a la limeña - Pudim feito com gemas, calda de açúcar com vinho do Porto, coberto com merengue e com um toque de canela em pó. Picarones – doces de abóbora frito em formatos de doughnuts. BEBIDAS PERUANAS O pisco é o aguardente de suco de uvas criado na cidade que lhe deu nome, a 350 km de Lima. O nome vem de piscco (pequena ave) e começou a ser produzido depois da chegada dos espanhóis, que trouxeram as videiras. Tipos de pisco, declarado Denominação de Origem e Patrimônio Nacional desde 1995: • Puro: feito de variedades de videira não-aromáticas como a Quebranta ou Mollar. É um pisco suave. • Aromático: com uvas aromáticas, como Moscato, Itália ou Albilla. • Aromatizado: quando na destilação são adicionadas frutas como limão, manga e figo. • Acholado: a partir da mistura de mostos de variedades distintas de uva. • Mosto verde: obtido da destilação do mosto de fermentação incompleta. • Pisco Sour: elaborado com pisco, clara de ovo, suco de limão, açúcar, gelo picado e angostura. Chá de Coca As folhas são colocadas em água fervendo para fazer o chá. Os lugares onde se encontram os melhores chás de Coca são Cusco e no Altiplano, além de Puno e o Lago Titicaca. Inca Kola - trata-se do refrigerante nacional do Peru. É um refresco amarelo, feito com erva Lúcia-Lima, uma planta floral com cheiro de limão. Chicha Morada No Peru existe uma grande variedade de milhos, incluindo o conhecido milho roxo (maíz morado). Este tipo de milho é muito duro para mastigar e por esse motivo é cozido em água para fazer a chicha morada. O resultado é uma bebida doce e refrescante, com especiarias sutis, que incluem cravo e canela, além de um gostinho de abacaxi. DESVENDANDO A BOLÍVIA O nome oficial é República de Bolívia. A capital oficial e sede do poder judiciário é Sucre e a sede do governo (poder executivo e legislativo) é La Paz. A língua oficial é o Espanhol. O território da Bolívia não tem litoral, começa nos acidentados Andes com um altiplano e vai até as colinas e planícies da bacia amazônica. O clima varia com altitude, de úmido e tropical a frio e semiárido. A agricultura de subsistência do país inclui cevada, batatas e até um pouco de trigo, que não é um produto típico do solo dessa região. A Bolívia é conhecida pela sua cozinha de variedade. As comidas típicas como papas recheadas, batatas preparadas com algo picante. Influência indígena e dos incas. A cozinha Boliviana tem como base os produtos cultivados pelos pré-colombianos como o milho, quinoa e a batata. Na região andina ou ocidental são comuns receitas típicas com base de milho, queijo, carnes suínas, batata e pimenta. Uma famosa preparação é o fricassé de porco, servido com chuno (batata desidratada), milho branco e pimenta amarela. Na parte central, as receitas contendo verduras predominam.12 Já na área oriental são comuns preparações com base de mandioca, arroz, carne boliviana e derivados de leite. Como o majao, que lembra o arroz de carreteiro brasileiro. Os peixes de água doce são frequentemente usados, há truta, dourado e surubim. Em La paz podemos comer a sajta de pollo, galinha com temperos, pimenta, alho e batata. Já em Cochabamba experimente Silpancho, pão frito com carne com ovos, arroz e bananas, nos trópicos podemos comer o locro, sopa de arroz feita com carne-seca. Na Bolívia é típica a comida andina, o que se traduz em pratos a base de batata. Uma famosa é a Empanada Boliviana, com cebolas, pimenta, ervilha, batatas e ovos. A cozinha boliviana é muito condimentada. Ensopados e sopas são sempre muito apimentados. O milho serve para preparar empanadas, a humita, um mingau muito popular, até uma bebida, o api. É uma cozinha delicada, com base em uma enorme variedade de frutas, legumes, verduras e grãos. Só de batatas eles produzem mais de 200 tipos diferentes. As empanadas bolivianas são completamente diferentes das argentinas e das chilenas: a massa é um pouco mais seca, mais crocante, e o formato mais arredondado; regulam em tamanho com as argentinas, e são menores que as chilenas; normalmente são assadas, como na Argentina, enquanto no Chile costuma-se fazer bastante a empanada frita; e o sabor mais comum é o queijo, enquanto na Argentina a empanada mais típica é a de carne. Os pratos nacionais são o locro (sopa de arroz, frango e milho), o chairo (caldo de cordeiro), a satja (frango com pimentas), o chuno, o leitão assado no forno com batatas, o guiso paceno (guisado de carne) e o pollo rebozado (frango ensopado). Tem ainda as batatas recheadas com pimenta,o chicarrón (pedaços de carne de porco fritos servidos com milho cozido), as humitas (bolinhas de massa de milho recheadas com queijo), o charque de Ilhama (servido com milho e queijo) e a sopa de frango com batatas, cebola e pimenta. Empanadas de queso: de queijo Costeletas de porco com laranja e pimenta: costeletas, açúcar, manteiga, alecrim fresco, suco de limão, maisena, suco de laranja, pimenta dedo-de-moça, laranja e pimentões vermelhos. O sabor agridoce e picante, combinado à maciez da carne de porco, contribuiu para transformar esta receita um dos pratos famosos bolivianos. O alecrim e os sucos de laranja e limão são indispensáveis. 3 Chicharón: carne de porco temperada e frita. Trucha a la criolla: truta, o peixe do Titicaca, preparada com molho de alho. Pique a lo macho: prato feito de tiras de carne, cebola, batata frita, pedaços de salsicha e de queijo. Aji de Lengua: uma espécie de carne de língua com malagueta ou aji (pasta de pimenta vermelha moída). Pode fazer assado de porco ou um coelho. Picante de pollo: Frango picante com aji vermelho moído e pimenta cambuci, frito, cozido. Guiso paceño: guisado de carnes. Quesomucha: batata, leite, queijo fresco, fava fresca, ervilha fresca, cebola, tomate, coentro, salsa. Salsa cruda: cebola, alho, tomate, coentro, pimenta cambuci verde, pimenta dedo-de-moça, orégano fresco. Sorbet de canela: canela em pau, creme de leite fresco, maisena, açúcar e água. Empanadinhas de chocolate: Na massa usa-se farinha de trigo, água, vinho branco, óleo de milho, sal. No recheio, chocolate em pó, leite, essência de baunilha, açúcar e maisena. Humitas: milho em grão em conserva, pimentões vermelhos, cebolas roxas, leite, óleo, ovos, queijo parmesão e pimenta malagueta em pó. DESVENDANDO A COLOMBIA A geografia da Colômbia é formada de planícies costeiras planas, planaltos centrais, altas montanhas dos Andes e planícies baixas a leste. As grandes altitudes da Colômbia mantêm as temperaturas baixas, exceto ao longo da costa e nas planícies orientais, onde o clima é tropical. Além do cacau e do café, a Colômbia também exporta bananas, arroz e cana-de-açúcar. Os grandes ranchos de criação de gado na região são chamados de estancias. A mesa colombiana apresenta traços da culinária andina, apesar do país estar afastado da Cordilheira dos Andes. A farinha de milho é consumida em um espécie de panqueca, grelhadas e depois podem ser recheadas de carne ou queijo, chamada arepa. A cozinha colombiana é bastante diversificada, devido a sua localização, tem uma parte voltada para o Oceano Pacífico, uma para o Oceano Atlantico, possibilitanto assim, uma variedade de peixes e frutos do mar e outra área para a Amazônia, nesta última parte que faz fronteira com o nosso país. Encontramos fortes influências que vieram das cozinhas espanholas e árabe. Cada região tem seus pratos típicos, dependendo do clima e da oferta de ingredientes.15 Plantaç es de cana-de-aç car estão espalhadas pelas planícies, fazendo com que as sobremesas sejam bem adocicadas. Obleas, por sua vez, são bolachas redondas e bem finas de waffle, vendidas em carrinhos nas esquinas das ruas de cidades grandes. No litoral do Pacífico consomem frutos do mar em receitas como a cazuela. Na costa do Mar do Caribe, o destaque é a sopa de mondongo (tripas). No interior, os pratos mais populares são a sopa de frango com milho, massas com queijo, carnes assadas, trutas assadas servidas com salada de mandioca e abacate, uma das frutas mais consumidas, ao lado da banana. O arroz está bastante presente na culinária colombiana, servido crocante, com peixe e coco. O leite de coco é utilizado em receitas de carne e aves. Chocolate quente também é apreciado a qualquer hora do dia, graças alta qualidade do cacau encontrado no país. Outra bebida que se toma em qualquer lugar é o café. as montanhas, tubérculos e raízes brotam com facilidade. os campos, se cria gado, porcos e galinhas, que vão ser usados em diversas receitas. PREPARAÇÕES COLOMBIANAS S h if i - Sopa de tr s carnes, feita com vegetais. Arequipe - Doce de leite colombiano. Sopa de fava e cevada - Originalmente da região andina, a sopa de cevada e fava é um prato tradicional e aparece muitas vezes no almoço de domingo. Changua com ovos – caldo de galinha, leite, ovos, cebola e coentro. Arroz com coco - Serve de acompanhamento para peixes e frutos do mar, nas regi es litor neas do Caribe. Ajiaco – sopa de frango com mandioca Doce de coco - cocos verdes, limões, açúcar, essência de baunilha e ovos. DESVENDANDO O CHILE A capital é Santiago do Chile, com a localização no sudoeste da América do Sul, clima de montanha (interior), árido tropical (litoral N), temperado oceânico (litoral S). Estabelece fronteiras com a Bolívia, Peru, Argentina e Oceano Pacífico. A geografia Chilena é a maior responsável por sua diversidade culinária. Geleiras, desertos, a Cordilheiras dos Andes e a longa e estreita faixa costeira, combinada com a corrente de águas frias da correnteza Humboldt, explicam a grande variedade de produtos. 30% do mercado mundial de Salmão é do Chile, considerado o maior exportador. Com baixas montanhas costeiras, um vale central fértil e os acidentados Andes a leste, tem muitos climas diferentes, de temperado a quente: desértico e árido no Norte (quente e seco) - Deserto do Atacama, clima mediterrâneo na região central (Quente e úmido), e frio e úmido com Clima Temperado (gelado) no sul. A cozinha do Norte, onde está a Cordilheira, é formada por técnicas e produtos dos povos précolombianos, com destaque para o milho, a batata, a quinoa (Chile é o segundo maior produtor mundial), a carne de alpaca, os peixes e frutos do mar. Recebe ainda influência do Peru nos ceviches. Cultura andina, produzem-se frutas como goiaba, azeitona, uvas, papaia, abacate e grãos. No Norte a preferência é pelos ceviches e as Papas a la Huancaina, de origem peruana. Esta última preparação as batatas são cozidas em fatias e cobertas com um molho de queijo e aji amarillo (molho suave apimentado). Na região norte comem nas entradas e sopas: tortilha de mariscos, caldo de enguia ao vinho e ceviche de corvina. Nos pratos principais: cozidos, salada de bacalhau com quinoa (cereal) e risoto de pimentão amarelo e quinoa. Na zona Central, onde o clima é mais quente e úmido, o milho continua presente, sendo a base de receitas como o pastel de choclo e as humitas. A carne bovina e as aves são preparadas nas parrillas, ou assadas com pimenta, cebola, batatas, milho e abóbora, em pratos como a cazuela (de origem espanhola), a carbonara (carne cozida com hortelã). Influenciada pelos costumes camponês e a europeia (o caldo de congro), onde se encontram os melhores produtores de vinho (como Casablanca, San Antonio-Leyda, Maipo). Na região Central comem nas entradas e sopas: mariscos com maionese, ceviches e sopas de pescado. No prato principal: cozido de frango e pastel de milho (massa de milho e ervas) – recheio de carne. Já ao Sul, predomina a fusão da culinária espanhola com a mapuche, caracteriza-se por suas variedades de batatas e produtos do mar. Nas entradas e sopas: sopa de ostras e chupe (sopa inca) de marisco. No prato principal: assados e churrascos, galinha na brasa e guisado de boi. A gastronomia chilena é tão rica como diversa em termos de regiões: encontramos a culinária patagônica é marcada pelo uso de cordeiro e Ostiones (mariscos). A Patagônia equivale a um terço dos territórios da Argentina e do Chile. A agricultura produz trigo, milho, feijão, açúcar e batatas. As uvas e maças também são muito cultivadas. No Chile encontramos uma variedade de frutas como a manga, a goiaba, o mamão, o damasco, a laranja e morango. Cria-se gado bovino, ovino e outros. No período Pré-Colonial era a existência de diversas tribos indígenas: Mapuches,Cuncos, Poyas, Incas, dentre outros com a Alimentação a base de peixes, crustáceos, milho, feijão e batata. No período colonial 1541 foi marcada pela chegada dos espanhóis; fundação de Santiago. Contribuição a alimentação: Animais (porcos, galinhas, ovelhas, bovinos). Outros países deixaram suas contribuições: México contribuiu trazendo os gansos, pavões, erva mate e o chocolate, Jamaica contribuiu trazendo melancias e melões, gastronomia francesa na chilena surgiu diversas sopas, guisados, empanados e sobremesas; gastronomia italiana nas massas e molhos; a influência da gastronomia alemã com os coelhos e veados (caça), repolhos e ervilhas e a influência da gastronomia inglesa nas tortas, biscoitos e chá. A cultura chilena é baseada na forma de vida, costumes e tradições existentes na sociedade. O Chile é conhecido por suas paisagens românticas e inspiradoras que variam dramaticamente desde a Patagônia até o Deserto de Atacama. É essa beleza natural dos lagos, vulcões, florestas e desertos que atraem as pessoas ao turismo na região. A influência da cozinha europeia se estendeu por todo país. Os alimentos trazidos pela imigração se fundiram a outros, se transformaram na atual gastronomia chilena. Entre esses imigrantes estão árabes, britânicos, italianos e espanhóis. Esses últimos trouxeram costumes como o uso do frango, da carne suína, e de temperos como alho e cebola. Os turistas que visitam o Chile ficam surpreendidos com o sabor e o aroma do vinho nacional. Uma viagem inesquecível pode ser feita apenas para conhecer a rota dos vinhedos e provar a textura única dos vinhos Chilenos. A culinária do Chile é uma mistura de vários alimentos que cruzaram o país. Para compor seus pratos típicos, a cultura gastronômica mistura diversos ingredientes: Os frutos do mar são muitos consumidos, devido à larga costa chilena. Baseia-se, nos frutos do mar, e as bebidas mais conhecidas são os vinhos. Os peixes e mariscos, são excelentes graças as extensas costas, o país possui o melhor. Como o chupe de mariscos, típico prato de mar com um delicioso molho tradicional de pão, com um toque de picante, ou com o tradicional curanto e o pulmay, dois pratos em base à mariscos que apenas diferenciam-se pela forma de preparo. O primeiro é cozido em um buraco aberto na terra, sobre pedras quentes. Nele são depositados os mariscos, carne de ave e porco, cebolas, ají e outras espécies. Serve-se acompanhado de batatas e com "chapaleles" (espécie de omeletes à brasa). O pulmay é cozido em uma panela. O curanto é cozido em um buraco aberto na terra, sobre pedras quentes com folhas de nalca. Nele são depositados os mariscos, carne de ave e porco, cebolas, ají e outras espécies. Serve-se acompanhado de batatas e com "chapaleles" (espécie de omeletes à brasa). O pulmay é cozido em uma panela. Tem também a sopa de mariscos, a cazuela de mariscos ou a sopa de peixe. As carnes são comidas de todas as formas e de todos os gostos. Existem carnes muito variadas que podem ser consumidas cozidas, como o ajiaco com cebola, ají, batatas, pão e suco de limão e laranja ou a cazuela, de origem espanhol, consistente em um cozido com grandes pedaços de carne, seja vaca, frango ou porco, com batatas, abóbora e choclo (milho tenro), acompanhado de arroz. O charquicán de trilla, se serve durante os trabalhos da trilha. Tem também o assado al palo, o prato rei nas festas crioulas. Costuma-se acompanhar com a famosa salada à chilena, com cebolas, tomates e ají verde, todo bem temperado. As principais bebidas consumidas no Chile são: o pisco, especialmente o "pisco sour", drinque preparado com suco de limão e açúcar. E a chicha. Mas o Chile é famoso por seus excelentes vinhos que se exportam ao mundo inteiro. PRATOS TÍPICOS Empanada Chilena - pode ser frita ou assada, recheada com carne e cebola ou queijo e mariscos. Consiste em pastéis de carne muito picante. Congrio Frito – peixe congrio empanado frito. Sopa de mariscos – caldo com amêijoas, mexilhões, ostras, peixe, camarões. Sopa de congro – congro, caldo de galinha, cebola, tomate, salsão, batatas, manteiga e cheiro-verde. Pudim de caranguejo – carne de caranguejo, pão amanhecido, batatas, ovos, cebolas, manteiga, farinha de rosca, queijo meia-cura. Vieiras com creme de queijo – vieiras, tomates, batatas, cebola, queijo meia-cura, pimenta-malagueta, caldo de peixe, creme de leite, ovos e páprica doce. Humitas - espigas de milho fresco amassado e cozinhado nas mesmas folhas do milho. Salada chilena- tomate, cebola, coentro, azeite, suco de limão e sal. Chupe de Mariscos - típico prato do mar e leva um molho picante. Curanto chileno– Cozido tradicional de frutos do mar, carnes, legumes, pão com um toque picante (cozido em um buraco aberto na terra sobre pedras quentes com folhas de nalca onde são depositados os mariscos, carne de ave e porco, cebolas e ají). Geralmente servido na pulmay. Porotos granados - guisado feito com abóbora, feijão, azeite, ají, manjericão, azeite, cebola, espiga de milho e tomate. Pastel de Choclo - torta feita com carne (de frango na maioria das vezes), milho e uma variedade de legumes. Charquicán - É uma mistura de carne seca preparada com abóbora, servida com cebolas em escabeche. Frango bêbado – frango, vinho branco seco, conhaque, cebola, louro, azeite, suco de limão, sal, orégano, pasta de pimenta vermelha. Frango frio de Santiago – frango, cebolas, cenoura, alhos-porós, limão, azeite, vinagre de vinho branco, cravo, cheiro-verde e sal. Assado alpalo - Prato preferido nas festas crioulas. Enfia-se em duas estacas um cordeiro aberto para cozinhá-lo sobre o fogo. Costuma-se acompanhar com a famosa salada à chilena, com cebola, tomate e ají verde, tudo muito bem temperado. Pebre - tempero de tomates com cebola picada, pimentão, coentro e cebolinha, servidos normalmente num prato de barro. Pollo Arvejado - frango servido com ervilhas, cebola e cenoura em fatias. Prietas - salsicha de sangue (chouriço). Sopapilla - uma espécie de pão frito, feito com abóbora e farinha.11 Centolla - uma espécie de caranguejo gigante que é cultivado bem no sul do Chile. Arrollado de Chancho - são pedaços de carne de porco lardeados na pele do porco e assados. Bisteca la pobre - esse prato é composto por bife, batata frita, cebola frita, coberta com um par de ovos fritos. Carbonada - uma sopa de carne, feita com carne picada e diversos vegetais como batata, cebola, cenoura, brócolis, pimentão e salsa. Cazuela- uma sopa de frango ou carne feito com pedaços de carne, batatas, feijão verde ou ervilhas, arroz ou macarrão.12 Cazuela de mariscos - espécie de canja (milho, abóbora, batata, arroz e cenoura). Lagosta à chilena – lagostas grandes, cheiro-verde, cebolas, cenoura, óleo, farinha, xerez seco, caldo de carne, tomate, alho, salsa e pimenta do reino. Parrillada - diversas carnes e salsichas grelhadas servidas com batata ou arroz. No natal, o Pan de Pascua toma lugar na mesa dos habitantes. Esse bolo de frutas, conhecido também como stollen de natal, e foi trazido por colonos alemães. Ele é aromatizado com rum (ou pisco) e cheio de frutas secas e castanhas, parecido com o panetone que conhecemos. Os Doces O primeiro que deve ser degustado, sobretudo na época do inverno, são as sopaipillas e os picarones, fritos e preparados com abóbora e adoçados com almíbar de chancaca (açúcar mascavo). Preferindo pode desfrutar deliciosos sucos de frutas de manga, goiaba, mamão, damasco, melancia, laranja, maçã, pereira, morango, uva. Alfajor: doce tradicional na Argentina, Chile, Peru, Uruguai e outros. É um doce composto de duas ou três camadas de massa e com recheio de doce de leite. 13 BEBIDAS O Chile é mundialmente famoso por seus excelentes vinhos, especialmente os do Vale do Maipó. Outra bebida bastante apreciada é a ginja, feita com uma fruta parecida coma cereja. A fruta é engarrafada com água e deixa-se macerar de 2 a 3 meses até transformar-se em um líquido vermelho e escuro, adquirindo consistência e sabor. Os bares e restaurantes costumam vender cerveja de barril (chopp) mais econômica que a cerveja engarrafada. No entanto, a bebida tradicional é o Pisco, ou "Pisco Sour", um licor preparado com suco de limão, açúcar e clara de ovo. Muday - Bebida alcoólica feito pela fermentação dos grãos de cereais tais como o milho ou o trigo, ou sementes como o pinhão. É uma bebida tradicional do povo mapuche nativos do centro e sul do Chile e Argentina, que tem semelhança com a chicha de milho em outras partes da América do Sul. Bebida cozida aromatizada com mel. Vinhos Chilenos 1550 – Os missionários espanhóis plantam as primeiras videiras para produzir vinho para as missas. O vinho era rústico devido as técnicas primitivas; Século XIX – O Chile se tornou independente; a classe próspera viaja à Europa, onde começaram a apreciar os vinhos franceses; Anos modernos de produção – com a importação de videiras dos grandes vinhos de Bordeaux, os chilenos descobriram que podiam produzir uma classe superior; Em 1830 - Claude Gay, um francês, persuadiu o governo para criar um viveiro oficial chamado de Quinta Normal para estudos botânicos. Em 1900 – O Chile teve rendimentos generosos de Cabernet Sauvignon, Merlot e Carmenère. Em 1973 - Augusto Pinochet, para o processo de nacionalização e devolve vinhedos às famílias históricas. Em sequência, houve guerra civil e instabilidade social, a produção de vinho enfraqueceu. Em 1980 - A metade dos vinhedos do país tinha sido destruído.14 A democracia e a estabilidade foram restauradas, e os produtores internacionais voltaram a investir no potencial chileno de agricultura. A sua força de trabalho estável e o clima propício atraiu corporações da França, Estados Unidos, Espanha, Austrália e do Japão. Em 1999 – O Chile tornou-se conhecido como a capital mundial do vinho de custo- benefício. As exportações chegaram no valor de US$ 500 milhões. A moderna indústria de vinho chilena investiu pesadamente nas variedades: Cabernet Sauvignon, Merlot, Pinot Noir, Malbec, Syrah. Os brancos de prestígio: Chardonnay, Sauvignon Blanc, Sémillon e Riesling. DESVENDANDO A ARGENTINA O nome “Argentina” vem do latim “argentum” que significa prata. Na região do Rio da Prata estavam os “argentinus”. Estabelece fronteiras com a Bolívia, Paraguai, Chile, Brasil Uruguai e Oceano Atlântico. A capital é Buenos Aires. A culinária argentina teve início com os povos pré-colombianos que habitaram a região dos Pampas. Existiam diversas tribos indígenas: Mapuches, Tafis, Aguadas, Santa Maria, dentre outros com alimentação a base de: milho, feijão, batata, abóbora, mandioca e carne de lhama. Ainda no período Pré-Colonial - Vindos da Amazônia os Guarani e suas subdivisões como os Tupi-Guarani. Eles caçavam, pescavam e plantavam; principalmente a mandioca, o milho, o feijão e a erva mate. No período colonial - 1502 – Chegada dos primeiros espanhóis; Século XVIII - Economia da colônia – Início do cultivo de uvas e azeitonas: produção de vinho, aguardente e azeite de oliva. Século XIX - Independência argentina – imigração de muitos povos, principalmente os italianos; mas também vieram judeus, ingleses e alemães. Século XIX - Agricultura – introdução de técnicas modernas de agricultura fizeram a Argentina ficar conhecida por “Celeiro do Mundo”. A Argentina é o segundo maior país em extensão territorial da América do Sul e o terceiro maior em população. O clima no planalto da Patagônia, no Sul, e nos acidentados Andes ao longo da fronteira ocidental vai de frio a subantártico. O país possui um dos solos mais férteis do mundo (Pampa), destacasse na produção de grãos como trigo,15 milhões de toneladas, milho, 19 milhões de toneladas e a de soja, 18 milhões de toneladas. Seguidos da produção de erva-mate, aveia, cevada, girassol e batata. Alta produtividade de grãos - milho, soja e trigo, erva-mate, aveia, cevada, cana-de- açúcar, girassol, variedade de frutas (maçã, pêra, morango, cereja, framboesa, mirtilo, ameixa, nectarina, pêssego, laranja, grapefruit, tangerina, limão, melancia, melão, uva), e de hortaliças (batata, alho, cebola, tomate, batata doce, abóbora, cenoura, alface, feijão, beterrabas, mandioca, abóbora, berinjela e pimentão). O país conta com boas condições para a pecuária: solo fértil, relevos planos e gado de excelente qualidade. Uma grande percentagem de terra também é dedicada ao pasto e a criação de bois, carneiros e porcos. A produção anual de carne é de aproximadamente 3 milhões de toneladas. O rebanho argentino conta com cerca de 49,5 milhões de bovinos e 13 milhões de ovinos. O argentino consome por ano, em média, 6 quilos de pescados contra 67 kg de carne. A produção anual pesqueira argentina é de aproximadamente 1,2 milhão de toneladas, destacando-se a pesca de merluzas e lulas. O litoral extenso, de quase 5 mil quilômetros, e a influência dos colonizadores espanhóis não foram capazes de atrair a atenção dos argentinos para peixes e frutos do mar. Com exceção de algumas preparações feitas na cidade costeira de Mar Del Plata. Outros consumidores de pescadores são os moradores da Patagônia, que usam a truta, o dourado e o salmão como base em suas receitas como veremos mais adiante. A culinária argentina tem suas raízes nas cozinhas italianas e espanhola, a culinária argentina leva à mesa variedades de massa e muita carne. A dieta é fortemente concentrada em carnes, como carneiro, cabra e especialmente boi. O porco também ganhou popularidade, outros favoritos tradicionais são o coelho, o veado, o javali, o ilhama e o cuy (porquinho-da-índia). As origens nos Pampas e em pratos simples à base de milho, muitos deles servidos até hoje em algumas regiões do país. A Cozinha creolla é denominada a cozinha miscigenada das Américas. As carnes, geralmente, vêm acompanhadas de papas (batatas), e ensaladas (saladas) principalmente tomate, cebola, alface e berinjela. “Pamplonas”, são bolos de carne feitas de carne de frango, bovina presunto e queijo. As “empanadas”, são pastéis de carne picantes, temperados com pimenta-de-caiena ou malagueta. O “locro”, grãos de milho misturado ao feijão branco, rabo de boi, pé de porco, charque, e bastante pimenta. Cozido à base de milho branco e abóbora, que leva carne, batatas e legumes. Locro é um nome genérico. Dependendo da composição do prato, ganha nomes como locro de abóboras, locro com linguiças, entre outros. Costuma ser servido em datas comemorativas, como 25 de maio (Revolução de Maio, que marca o início do processo de independência da Espanha) e 9 de julho, Dia da Independência da Argentina. A “carbonada”, grandes pedaços de carne cozida com legumes no carvão. O “matambre”, uma espécie de rocambole feito de carne recheada com legumes, pimentas, ovos e vegetais servido frio ou quente. “Facturas”, são uma variedade de pãezinhos doces, alguns recheados de doce de leite ou marmelada. A influência dos doces espanhóis é encontrada de norte a sul da Argentina, com algumas diferenças. No Sul, costumam ser preparadas com frutas silvestres, como groselha, morango e framboesa. No Nordeste, os destaques são os doces à base de ovos, como quindins e ambrosias. Os pães e croissants doces são encontrados em quase todas as padarias, cafés e mercados. O leite argentino é considerado um dos melhores do mundo, chegando a se aproximar dos leites europeus, deriva-se dele: o doce de leite, o chocolate e os queijos como: provolone, parmesão e o goya. O sorvete (helado) é feito de modo artesanal à moda italiana, são reconhecidos pela qualidade.17 O flã de doce de leite (preparado com ovos, leite e açúcar), o pudim de pão e o vigilante (apelido dado a uma fatia de queijo servida com doce deleite) são delícias que costumam fechar uma refeição argentina. Nas bebidas destacam-se: O mate, para prepará-lo deve-se encher 2/3 da cuia com erva mate, colocar o cilindro (bombilla) e logo derramar água quente até a borda formando uma cobertura de espuma. Pode-se beber com ou sem açúcar. O “clericó” (conhecido como sangria no Brasil), uma espécie de salada de frutas em jarra, banhada em muito vinho e soda. O vinho argentino: São tão populares na Argentina quanto o chopp no Brasil. Há desde os chamados vinhos de mesa até aqueles que consagram o país como um dos melhores produtores vinícolas do mundo. Destaque para a região de Mendoza pela altitude, produzem o malbec. E o café também tem destaque na cozinha do país. Os costumes culinários argentinos se estendem por todo o país, e são parte do complexo alimentício nacional. De qualquer forma, existem peculiaridades regionais que podem ser esquematicamente divididas em quatro regiões distintas: Centro-pampeana, Noroeste, Mesopotâmica, Patagônica. A história da gastronomia argentina, tem sua origem nos Pampas, com pratos à base de milho como locro e humitas. Estes pratos constituíam a dieta comum dos primeiros habitantes dos Pampas Argentinos; tais pratos ainda são servidos no norte do país. Região Centro-Pampeana Berço do assado, ou churrasco argentino. (Asado crioullo). Zonas urbanas - Buenos Aires, Rosario e Córdoba - receberam imigrantes provenientes da Europa. Massas, pizza, polenta, guisados, omeletes, cozidos, croquetes, molhos, embutidos. Produção de pães, confeitaria, pastelaria e dos lacticínios. Com o passar do tempo, o consumo desses pratos adquiriu uma aparência absolutamente argentina. Um dos pães mais populares é a medialuna, também chamada de facturas, que é a versão argentina do croissant francês. Além da fama de melhor carne do mundo a Argentina conserva pratos que fazem parte de sua história. A carne de vaca é por excelência é a base alimentar dos argentinos. O churrasco (asado) é a forma mais típica de prepará-la. Além dos bifes costumam comer: salsicha (chorizo), rins (riñones), e dobradinha (chinchulines). A famosa parillada mista. Cortes de carnes e preparações: Bife de chorizo: contrafilé, em corte alto. Milanesas: filés empanados. Parrilada: misto de carne e miúdos assados na grelha. Tapa de cuadril: picanha. Ojo de Bife: Contrafilé. Os acompanhamentos, em geral, são as papas fritas (batatas-fritas), a provoleta (fatia de provolone defumado, assado e temperado com orégano e azeite) e o molho chimichurri (molho de ervas utilizado na cozinha argentina para acompanhar as carnes (parrillas). Leva azeite de oliva, vinagre, orégano, salsa, cebola e alho picados, além de pimenta). A empanada é preparação típica em toda Argentina. Picadas - Tradicional principalmente em bares e cafés, consiste em porções de queijo, presunto, salame, berinjela. * Picada Clásica: Este clássico picado consiste em um rico e saboroso presunto prosciutto, queijo em abundância de proporções clássicas, salame fatiado, amendoim em grão, batatas fritas e pão para acompanhar. * Picada Amaique: Neste tipo de picada há um paladar mais requintado com carnes finamente picada, como salame, mortadela e linguiça com pão torrado e queijos para acompanhar. * Picada Maztin: No lado do frio leva lombo cozido presunto naturais bondiola espanhol linguiça de porco ou um bom salame. Enquanto a bandeja para completá-la com queijo mussarela com pimenta, um queijo fontina, provolone forte e algumas Pategras quadrados. Como um importante adicional azeitonas verdes e pretas e tomate- cereja. 20 Patagônia Argentina Nesta área os hábitos alimentares diferem do restante do país. Ocupada por imigrantes galeses e ingleses, a região oferece preparações com ingredientes pouco usuais nas terras mais quentes. O carneiro, por exemplo, desprezado nas outras regiões, ocupa posição de destaque, preparado ao forno e cozido, ao lado das carnes de caça. A gastronomia patagônica inclui carne de guanaco, cervos, javalis, lebres, patos, queijos patagônicos e embutidos patagônicos. Trutas patagônicas ou cordeiro patagônico. De suas costas se extraem delícias marinhas como: salmões, centollas, lulas, moluscos. Os rios da Patagônia oferecem trutas. A diversidade dos cultivos de frutos vermelhos, como: cerejas, mirtilos, framboesas, morangos, redunda em deliciosos doces e geleias. Nessa região, o assentamento de europeus do centro e norte desenvolveu uma extensiva produção de chocolates e derivados, convertendo-os em um dos produtos por excelência dessa região. Na Terra do Fogo a fama é da Centolla - caranguejo gigante que é uma delícia. Mas se estiver pensando na famosa carne argentina, fique tranquilo, que também tem o famoso e bom bife de chorizo com batatas fritas. Noroeste Nas zonas mais úmidas, cultiva-se feijão branco, tomate, abóbora, pimentão e abacate e as principais espécies introduzidas são as videiras, as oliveiras e diferentes tipos de frutas como pêssegos, peras, damascos, ameixas e maçãs. Por conta disso, nessa região da Argentina, também, são produzidas uma grande variedade de doces à base de frutos e tubérculos, como a marmelada, batata, melado e chuchu. Sobremesa típica é o Membrillo. UVAS Brancas ao Norte: Chardonnay, Torrontés, Chenin Blanc e Sauvignon Blanc. Tintas central: Malbec, Cabernet Sauvignon. Em uma menor participação ao sul: Pinot Noir e Syrah. 21 Mesopotâmia Zona de influência indígena, especialmente, guarani. A abundância de rios e costas oferece uma irresistível diversidade de peixes muito saborosos, como o dourado, pacu, surubim, pati, peixe-rei e a boga, de carne branca consistente e saborosa. A mandioca é um produto de ampla colheita nessa área, portanto costuma fazer parte dos pratos, assim como outros produtos derivados de sua farinha, como o chipa ou chipasito - pão de farinha e mandioca e queijo, primo do nosso pão de queijo, de origem paraguaia. Em relação aos produtos açucarados, o doce de mamão é típico de Corrientes. Há ainda, um consumo maior de arroz que em outras partes do país. O produto mais característico dessa região, entretanto, é a erva-mate, que, como o churrasco, é nacionalmente consumido. OS DOCES Doces de leite, os chocolates artesanais e as geleias de Bariloche e São Martim de Los Andes são capazes de tirar o sentido a quem os provem. O alfajor é um doce tradicional e muito popular na Argentina, que consiste em dois discos redondos de massa, com uma forma que lembra a um iô-iô, recheados geralmente com doce de leite e envolvido por chocolate branco ou ao leite. Os mais famosos são os produzidos na cidade de Mar del Plata. (Havanna). Como sobremesa o sorvete (helado) é o favorito. Boa parte das sorveterias mantém uma preparação artesanal, à moda italiana, o que lhe confere um sabor distintivo. BEBIDAS O mate - feito com uma erva verde que se toma como infusão - é a bebida mais típica. Para prepará-lo deve-se encher 2/3 da cuia com erva mate, colocar o cilindro (bombilla) e logo derramar água quente até a borda formando uma cobertura de espuma. Pode-se beber com ou sem açúcar. A argentina é o principal país consumidor de mate, cujo cultivo realiza-se nas cidades de Corrientes e Missões. Nesses lugares se toma o mate frio com ervas aromáticas, conhecido como “terer ”. Também existe mate cozido em bolsinhas individuais. Seja como for, provar um mate neste país é a melhor maneira de encurtar distâncias e relacionar-se com sua gente. Um drink característico do país é o clericó (conhecido como sangria no Brasil), uma espécie de salada de frutas em jarra, banhada em muito vinho e soda. PRATOS Peru com ameixas- Peru com fígado e a moela, uva-passa, alho, cebola, maças, ameixa, banha, carne de porco moída, canela em pó, óleo, sal e pimenta preta. Cordeiro aoalecrim – pernil ou paleta de cordeiro, alecrim, louro, orégano, alho, azeite, limão e vinho branco seco. Milanesas com papas fritas – filé de carne bovina ou frango passado no ovo e na farinha de rosca acompanhados de batatas crocantes. CULINÁRIA AMERICANA A primeira culinária americana foi a dos índios. Depois, os colonos ingleses estabelecidos no Nordeste do país aprenderam com os indígenas a preparar os produtos locais, adaptando suas próprias tradições culinárias. Foi assim que nasceu uma verdadeira gastronomia norte-americana, que se propagou em ireção ao Oeste acompanhando as ondas migratórias. Com o passar do tempo, todos os grupos de imigrantes trouxeram aos poucos sua contribuição para a elaboração da culinária dos Estados Unidos. Muito antes dos Europeus chegarem no país, a alimentação dos índios americanos se baseava em três ingredientes principais, que se mantêm por todo lado até os dias de hoje: milho, feijão e abóbora. Depois, os colonos ingleses aprenderam com os indígenas a preparar os produtos locais, adaptando suas próprias tradições culinárias. Os índios ensinaram os primeiros colonos a plantar milho e caçar perus, mas também a cultivar da melhor maneira as suas terras. Muitas das mais duradouras influências foram trazidas pelos escravos africanos é graças a eles que são hoje tão populares os churrascos e grelhados, os fritos e a utilização dos legumes variados com acompanhamentos, além de molhos apimentados. Os primeiros europeus chegaram no século XVI, os espanhóis ocuparam a atual Flórida, Texas, novo México, Arizona e Califórnia; franceses ficaram na região central; holandeses e suecos no Nordeste a partir de 1640. Apenas em 1607 os ingleses fundam a primeira colônia; a Virgínia, com o povoado de Jamestown. Economia mista e capitalista, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), a economia dos E.U.A tem um PIB de 14,4 trilhões de dólares; equivalente a 24% do PIB mundial. Maior produtor mundial de milho, soja, amendoim, trigo e algodão; segundo maior produtor de limão e laranja, pois perde para o Brasil. Segundo maior criador de gado de corte do mundo, com 103 milhões de cabeças, suínos (aproximadamente 55 milhões de cabeças) e ovinos (38 milhões de cabeças). O Estado de Texas possui o maior rebanho de gado no país. Outros Estados que possuem grandes rebanhos de gado são Montana, Colorado, Califórnia e Nevada. Pesca: 5ª maior indústria da pesca do mundo, perde apenas para China, Peru, Chile e Japão. O turismo é fonte de riqueza para o país, estima-se que os E.U.A recebem mais turistas do que qualquer outra região do mundo. Alguns polos: Flórida, Nova Iorque, Califórnia, Washington, Texas. O país é formado por descendentes de pessoas de todos os cantos do mundo, então a gastronomia tem várias influências. Exemplo: a culinária dos franceses, do Texas, do México. Podemos dividir a gastronomia americana como regionalista e diversificada. O que identifica a culinária americana é a grande diversidade de origens. A mistura de ingredientes e modos de cozinhar indígenas, somados àqueles do fluxo constante de exploradores, conquistadores e imigrantes, fez com que se desenvolvesse uma culinária que mostra as marcas de muitas culturas. No Sul dos EUA encontramos muitas influências da América Latina sobretudo os alimentos como os chilles, tortilhas, guacamoles e o uso dos tomates. Entre os anos 70 e 80 o mundo viu se proliferar o fast food, alimentação voltada para os grandes centros urbanos, prometia uma alimentação rápida e barata. Por consequência desenvolveu uma gastronomia calórica e pouco nutritiva. Conhecer o país que possui a rede MC Donald. E que atrai muito o uso das refeições por parte dos fast food, principalmente em shoppings centers, assim como tem por hábito comer, batatas fritas com coca cola, marca registrada do americano. Os Estados Unidos são famosos mundialmente pelas redes de fast-food. Os americanos almoçam muitas vezes em fast-food, justamente por causa do pouco tempo disponível dos trabalhadores para o almoço e por causa dos baixos preços dos produtos oferecidos. Vive-se apressadamente, os norte-americanos urbanos têm pouco tempo para comer. É típica a imagem dos barracos nas ruas de cachorros-quentes aos que qualquer pessoa, desde executivos até donas de casa, procura frequentemente. Também as cadeias de restaurantes de comida rápida, como: hamburguerias, sanduicheiras ou pizzarias enchem até o topo durante o almoço. As porções servidas são consideráveis, herança dos primeiros colonos, para os quais uma parte do “sonho americano” era poder comer vontade. Se o pão é pouco apreciado, é substituído amplamente pelos doces de tradições europeias. Bolo inglês, pães, doces e bolinhos como doughnuts, cokkies (biscoitos caseiros), coffecakes (pequenos bolinhos de passas e nozes), onde são consumidos a todo momento do dia. A cozinha contemporânea com o crescimento do país surgiu novas técnicas culinárias e uma gastronomia diferenciada. Os Estados Unidos exportaram boa parte desta nova alimentação, transformando alguns produtos locais em ícones globais. Conheça a seguir algumas curiosidades de alguns alimentos, nos Estados Unidos que são apreciados até hoje. O SANDUÍCHE Conforme o historiador Edward Gibbon, seu nome teria se originado em 1762 a partir de John Montagu, 4º Conde de Sandwich, aristocrata inglês do século XVIII, que tinha o hábito de comer pedaços de carne entre duas fatias de pão durante os seus intermináveis jogos de cartas. O Sanduíche: Hot Dog Entre muitas histórias contam que um salsicheiro de Saint Louis começou a vender a salsicha com o pão para que as pessoas não queimassem as mãos. O Sanduíche: Hambúrguer Foi para os EUA na 2ª metade do século 19, trazido por levas de imigrantes alemães embarcados no porto de Hamburgo, por isso o seu primeiro nome foi hambúrguer steak. Os primeiros apreciadores foram os marinheiros. O S dui he: M D ld’ Os irmãos Dick e Mac Mc Donald abrem uma barraca de cachorro-quente chamada Airdome em Arcadia,Califórnia, em 1937. 1940: Os irmãos mudam a barraca Airdome para San Bernardino, também na Califórnia, onde eles abrem um restaurante McDonald´s na Rota 66, em 15 de maio. O cardápio se baseava em 25 itens, a maioria deles churrascos. O primeiro hamburguer McDonald´s custou US$ 0,15 e como era comum na época, contrataram 20 carhops; garçons que em cima de patins, entregavam o pedido do cliente no carro. Isso se tornou popular e muito lucrativo. A Coca-Cola Surgiu em 1886 em Columbus, na Geórgia, e foi criado para ser um remédio para os nervos. O nome Coca-Cola vem do seu sabor de cola mais o principal estimulante da bebida que era a cocaína. O churrasco – Barbecue Um final de semana comum norte americano é corriqueiro encontrarmos algumas famílias reunidas em torno de uma churrasqueira preparando o popular churrasco americano. As carnes mais populares são a salsichas e o hambúrguer grelhados; o consumo desses produtos é feito com saladas, pães e molhos bem particulares. A carne é grelhada num fogo de lenha ou de carvão em brasa, pincelada com um molho antes, durante e até depois do cozimento. A Batata Frita Um produto da cozinha norte americana que conquistou o mundo sem dúvidas está hoje muito bem relacionado com a cozinha brasileira, podemos ver esse elemento em qualquer lanchonete, prato e ou barraca de rua. Doughnuts Quando estamos assistindo um filme que retrata o dia a dia das grandes cidades norte americanas é comum no café da manhã, no lanche e até nas repartições policiais dos E.U.A. o seu consumo. Café da manhã (breakfast) Farto, consistente, o café da manhã tradicional americano é calcado no breakfast inglês. Mas as tradições francesas e germânicas também deixaram suas marcas e comem-se: • Pancakes (panquecas espessas) • French toast (tipo de rabanada)• Waffes regados com xarope de bordo (maple) • Frutas As crianças bebem grandes copos de leite frio, e quanto a bebidas quentes, o café vem na lista de mais consumido que chá. O almoço (lunch) O almoço nem sempre é uma refeição quente. Pode-se almoçar uma salada completa, servida com pães diversificados, uma tigela de sopa acompanhada de um sanduíche, o próprio sanduíche e aos fins de semana o tradicional almoço de domingo costuma reunir a família uma carne assada servida com molho e batatas e legumes frescos. O jantar (dinner) Antes do prato principal (uma carne, um peixe e suas guarnições) começa-se habitualmente por uma salada temperada com tradicionais molhos americanos como: Thousand islands (maionese ketchup, um condimento adocicado feito com pepino em conserva, vinagre, pimenta preta e sal. French Dressing (Catchup, Maionese, Mostarda, Vinagre Branco, Açúcar, Páprica Doce e Cebola). O brunch Refeição tipicamente americana, é saboreado entre 11 da manhã e as 3 da tarde. Pode incluir ingredientes do café da manhã e pratos especiais que só se comem no brunch. Ovos Benedict – ovos pochês, sobre fatias de bacon guarnecendo English muffs (pães de minuto). Os dias de festa Natal (Christmas) - peru recheado que é tradicional, tendo como recheio a base, pão de fôrma, ervas e frutas secas ou nozes pecã. Páscoa (Easter) - pernil de cordeiro ou porco, ovos cozidos decorados e ovos de chocolate. Independence Day, 4 de julho - churrasco e piqueniques em família. Thanks giving Day - peru recheado e as tradicionais tortas de abóbora. PREPARAÇÕES Torta de queijo – massa podre, azeitona preta, cheddar, ovos, creme de leite, manteiga e farinha para forma, sal e pimenta. Caso queira conferir a receita, está disponível no livro-texto na página 109. Dip ao roquefort – roquefort, leite, creme de leite fresco, molho inglês, sal e pimenta. Creme de frango à californiana – filé de frango, leite, abacate, azeitonas verdes, sal e salsa picada. Chichen pot pie (torta de pote de frango) - Verifique a receita no livro-texto na página 114. Coleslaw – repolho verde, repolho roxo, sal, cenoura, maionese, creme de leite fresco, vinagre de vinho branco, mostarda amarela, cebolinha francesa picada, sal e pimenta. Salada de espinafre ao bacon. Peru do thanksgiving Day (Ação de Graças) - peru inteiro. Para a marinada: louro; vinho branco seco, cebola, alho, sal grosso; pimenta do reino moída a gosto, açúcar mascavo. Baked potatoes – batatas grandes, presunto, manteiga, farinha, leite, páprica, queijo parmesão e sal. F g f i M l d – frango em pedaços, farinha de trigo, páprica, ovo, farinha de rosca, manteiga e sal. Jambalaya - arroz, frango, linguiça, camarão, e vegetais, pimentão, aipo, cebola, tomilho e pimenta-caiena. 11 Clam chowder – amênjoas, batatas, cebola, toucinho, farinha, leite, manteiga, biscoitos cream-cracker, sal e pimenta. O peru assado, servido com recheio a parte com purê de abóbora. Cookies de aveia - manteiga sem sal em temperatura ambiente, açúcar, açúcar mascavo, ovo, farinha de trigo, fermento em pó, chocolate meio amargo e essência de baunilha. Ce ’ S l d ( lf e, v , lh , h v ) - Tradicional salada americana, muito apreciada no mundo inteiro. Panquecas com syrup – panquecas grossas com mel de bordo. Ovos mexidos com bacon Salsichas Sanduíches com batata-frita Molho barbecue – alho, cebola, manteiga, vinagre, ketchup, mostarda, sal e pimenta/. Pastas de amendoim - Presente nos cafés da manhã. Tarte de abóbora – Massa: farinha de trigo, açúcar de confeiteiro, manteiga, ovo, água gelada, sal. Recheio: purê de abóbora, creme de leite fresco, açúcar mascavo, canela em pó, gengibre, cravo em pó, noz moscada ralada, sal, ovo (muito comum no Halloween). Brownie - Pequeno bolo de chocolate muito macio. Um bolinho de chocolate que não falta em nenhuma festa. Torta de maçã - A apple pie - Torta mais comum nos Estados Unidos. Cookies de chocolate – manteiga, açúcar mascavo, açúcar, ovos, essência de baunilha, farinha de trigo, fermento em pó, chocolate amargo em barra, sal. 12 Cheesecake – biscoite maisena, manteiga, cream cheese, ovos, açúcar, baunilha. Muffins – farinha de trigo, fermento em pó, açúcar, sal, ovos, leite, creme de leite, manteiga, essência de baunilha e blueberries congelados. Veja a receita no livro-texto na página DESVENDANDO O CANADÁ A capital é em Ottawa. Os idiomas do país são o Inglês e o Francês. Os países que colonizaram o Canadá foram França e Inglaterra. Situado no estremo norte da América, estabelecendo fronteiras com os EUA, Oceano Pacífico, Oceano Atlântico, Groenlândia e Oceano Ártico. É o segundo maior país por extensão territorial (fica atrás apenas da Rússia) e o maior país do continente americano. 13 Os aspectos climáticos do Canadá são o seguinte: Região Sul - Clima temperado, predominando a neve em boa parte do território. No verão as temperaturas podem chegar a 30° C. Na região norte - Clima polar, predominando a neve em boa parte do território de modo eterno. Temperaturas de -50° C. Podendo atingir -63° C. Por mais de dez mil anos povos aborígines ocuparam as grandes terras do Canadá; os nativos americanos, os Inuits (Esquimós) e os Métis. Pescavam, caçavam (veados, alces e búfalo) produziam milho e arroz selvagem. No século XV chegaram os primeiros europeus ao Canadá, os britânicos ocuparam as grandes terras denominadas Novo Canadá, região noroeste do país. Os franceses, em maior número, estabeleceram-se nas regiões do rio São Lourenço, dos grandes lagos, da Nova Escócia e Nova Brunswick (centro e leste). Após a segunda guerra mundial o Canadá possuía uma taxa de natalidade baixa, portanto incentivou a imigração. Resultado dessa imigração foi a seguinte composição étnica: canadenses (39,4%), seguidos pelos ingleses (20,2%), franceses (15,8%), escoceses (14%), irlandeses (12,9%), alemães (9,3%), italianos (4,3%), chineses (3,7%), ucranianos (3,6%) e nativos americanos (3,4%). A população Canadense é formada por povos autóctones (habitantes primitivos de uma terra, indígenas), asiáticos, e principalmente, europeus de origem britânica e francesa). A gastronomia canadense sofre influência direta dos povos americanos pré-coloniais e dos europeus colonizadores britânicos e franceses. Rico em recursos naturais e tecnologia, o Canadá apresenta uma economia tão avançada quanto a dos EUA, mas há uma necessidade de melhoria nos serviços de saúde e educação. O país se concentra no desenvolvimento de seus recursos de energia diversificados e no seu compromisso de preservação do meio ambiente. O Canadá não possui um único prato típico, cada província e cidade possuem as suas especialidades, que variam de acordo com seus colonizadores. Nessa mistura, cabem receitas da gastronomia japonesa, italiana, francesa, britânica e muito mais. A culinária do Canadá é difícil de ser descrita, devido as dimensões da região. Cada região também possui suas próprias festas e tradições. Encontramos milhares de possibilidades gastronômicas canadenses desde comida rápida para comida internacional, tradicional, regional e até mesmo mais sofisticada. Na região de New Brunswick é conhecida pelas verduras cozidas a vapor, geralmente acompanhadas de manteiga. Na Ilha de Nova Escócia podemos degustar típicos pratos de peixe, arenques crus adereçados de vinagre e especiarias, o robalo defumado, este último é um prato de origem britânica. No Canadá também existe uma vasta rede de fast food, todas as redes mais famosas você encontra no país. Os hamburgers e as batatas fritas são muito populares. A comida mexicana também é famosa. No Canadá não se usa muito arroz. O arroz é substituído pelo purê de batatas. A batata é a base das refeições Canadenses. Geralmente o purê é servido com um molho. 14 O Canadá não possui muitas terrasférteis (clima tropical) para o cultivo de vários legumes e frutas, tudo vem de fora. Algumas frutas, como o mamão o abacaxi e a laranja são extremamente caros. Por isso, compensa mais comprar sucos concentrados ou frutas enlatadas. Os Canadenses gostam muito de cenouras e pickles. Uma espécie de pepino curtido no vinagre. O frango também é bastante servido, pois o Canadá é um grande produtor de aves. O arroz selvagem, não é propriamente um arroz, mas uma gramínea aquática que cresce nos pântanos do Canadá. Seus grãos são longos, que se tornam quase pretos após terem sido debulhados e secos, acompanham frutos-do-mar ou carne de caça, ou são gratinados, acrescentando cogumelos e às vezes arroz branco. A dicotomia entre a cultura francesa e britânica existe até hoje entre os canadenses. Nas Províncias do sul e leste, a maior influência na culinária é britânica, novamente com a exceção de Quebec. Lá em Quebec as tradições culinárias francesas ainda se mantêm. Os guisados e as tourtières (tortas rústicas feitas em fôrmas de cerâmica) apenas para o natal e ano novo. Quebec trabalham sobretudo com o porco, aves e caça. Sopas de cebola e couve. O prato mais tradicional é o tourtierre (pastel de batata e carne de caça como a perdiz, veado ou coelho, normalmente é preparado com carne de porco). Eles também têm um paté de porco temperado com especiarias. Terra Nova – Línguas de bacalhau empanadas e fritas com scrunchions (toucinho de porco fritos); as compotas feitas com frutas vermelhas, a sopa de coelho e de foca, sopa de mexilhões de Terra Nova, filés de bacalhau e lagostas empanadas, o alce cozido e o pastel de asa (elaborado com asas de focas jovens). Nova Escócia – Peixes como o Solomom Gundy (arenques crus com vinagre e especiarias), o robalo defumado, um prato de origem britânica. Na ilha de Cabo Bretão elaboram um embuchado com especiarias (um prato do tipo holandês realizado com cortiças de porco fritas). A sobremesa é escocesa, com farinha de aveia, nata e açúcar. New Brunswick - Conhecida pelas verduras cozidas ou ao vapor, geralmente acompanhadas de manteiga. Em todas as ilhas prepara-se uma especialidade, o pastel de rappie (com batatas assadas e porco salgado), assim como uma sobremesa a base de fruta cozida e acompanhado de creme. Montreal – Alto consumo de frango, as carnes defumadas e o famoso sanduiche de boeuf fume (pão preto ou de centeio com pepinos, mostarda e vitela defumada; o presunto assado no espeto, temperado com xarope de arce), das sobremesas destaca-se a torta ao açúcar. Toronto – Para os amantes da comida temperada com especiarias e pratos de panela. Comem feijão, ervilhas, pão de milho, camarões e pratos de panela. 15 Manitoba e Saskatchewam – Costuma-se servir o arroz selvagem de acompanhamento aos pratos de caça e de aves. Por outro lado, em Winnipeg distingue-se o frango com alho, de origem romena. Calgary – A famosa carne de vaca de Alberta, o desjejum com tortas cobertas com xarope de açúcar e toucinho crocante. Nesta zona abundam os restaurantes de diferentes nacionalidades devido à diversa população; pode-se eleger entre escandinavos, espanhóis, franceses, chineses, alemães, italianos, japoneses, vietnamitas, coreanos, mexicanos, gregos, tailandeses e latino-americanos, entre outros. British Columbia – Caracteriza-se pelo salmão preparado de várias formas. Em Vitória pode-se degustar tantos pratos do estilo inglês como o roast beef, e pratos franceses. A vida cotidiana no Canadá O café da manhã: Geralmente é composto por torradas, cereais, frutas frescas e iogurte, acompanhado por café, chá ou chocolate. Às vezes, acrescentam ovos, bacon, linguiças ou presunto. O almoço: Varia na sua composição e horários segundo as estações e regiões. Pode incluir carne ou peixe, mas se compõe sobretudo de sanduíches ou hambúrgueres e batatas. O jantar: Também podem variar em função das estações e do lugar, no inverno, acontece a partir das seis, geralmente é a base de peixes, uma caça, aves e tortas quentes. Os dias de festas no país Os principais dias de festas são: o Natal, o ano novo e a páscoa. O cardápio tradicional de natal apresenta um peru recheado, com acompanhamento de geleia de frutas silvestres e purê de batatas, como sobremesa, bolo em forma de tronco de árvore (Bûche de Noël) polvilhado com açúcar de confeiteiro. PRODUTOS Frutos silvestre, como: Framboesas, loganberries (bagas nascidas do cruzamento de amora e framboesa), cerejas selvagens, amoras, mirtilos. Influência dos nativos - Os aborígenes costumavam fazer xaropes de bordo no leste do Canadá ao nordeste dos Estados Unidos. Bebida de origem 100% nativa. Hoje em dia o país é o maior produtor do xarope de bordo, com qual regam abundantemente panquecas e doces. Na primavera, a extração da seiva é ocasião de grandes festas. Nas cabanas de produção de açúcar, servem-se fartas refeições: sopa de ervilha, feijão com toucinho, presunto com xarope e torta de açúcar. 16 O xarope de bordo A tradicional “tire de bordo” consiste em mergulhar uma varinha várias vezes no xarope de bordo e colocar na neve para endurecer. Sua casca é talhada, e a seiva escorre num recipiente. Nas plantações de bordo, prefere-se a utilização de uma engenhosa rede de tubos através dos quais a seiva é espirada por uma bomba. São necessários cerca de 40 litros de seiva para produzir 1 litro de xarope puro. Subprodutos: Manteiga de bordo, açúcar de bordo, tijolo de açúcar de bordo. No baixo São Lourenço (St Lawrence Seaway) – A pesca é em abundância, principalmente da enguia. Esturjão - Michael Snell fisgou um esturjão de 3,76 metros de comprimento no rio Fraser, no Canada. Lagosta azul - pescado nas águas da Nova Escócia, uma das dez províncias do Canadá. O salaminho do Montreal é preparado com porco, presunto e alho picado. A região do lago Saint-Jean é a terra do salmão de água doce. No norte do país se come muito caribu, um cervídeo cuja carne pode ser preparada de diferentes maneiras: defumada, cozida, assada ou ensopada. O prato tradicional é o Tourtierre, pastel de batata e carne de caça como a carne de perdiz, veado e coelho (normalmente é preparado com carne de porco). As sobremesas têm um acompanhamento muito famoso no Canadá e no mundo, o Maple Syrup, feito de pântano, a árvore símbolo do país. Seu uso mais comum é para cobrir panquecas, é usado em torta e pães, para adoçar o café, como calda quente para sorvetes, em panquecas, waffles e diversas outras receitas. O xarope de bordo é o produto alimentício mais famoso do Canadá. Os canadenses são grandes produtores de xarope de bordo. Na primavera, a extração da seiva é ocasião de grandes festas. A seiva quanto mais concentrada produz mais açúcar ou uma pasta. Pela grande extensão de suas fronteiras marítimas, cercada por três oceanos, os frutos do mar, estão presentes nos cardápios da rede gastronômica do Canadá, assim como o pescado, são peixes frescos, que são preparados de várias formas na cozinha, de acordo como preparado de cada Chef de cozinha, como os mariscos, camarões, lagostas. PREPARAÇÕES T i h de guej d d e – manteiga, pão de forma sem casca, cebola, farinha, leite, carne de caranguejo, salsa, sal, pimenta. Fl de ueij hedd – ovos, leite, cheddar, cream-cracker. Poutine - Prato que mistura basicamente batata, queijo e molho de carne. Criação francesa, mas difundido em todas as regiões do Canadá. T u i e – Alcatra, cebolas, alho, manteiga, farinha e sal. Gratinado de arroz selvagem – arroz selvagem, cebola, cogumelo fresco, manteiga, farinha de trigo, caldo de carne, amêndoas em fatias. Tortas (abóbora) - Massa: farinha de trigo, açúcar de confeiteiro, manteiga, ovo, água gelada, sal. Recheio: purê de abóbora, creme de leite fresco, açúcar mascavo, canela em pó, gengibre, cravo em pó,noz moscada ralada, sal, ovo (muito comum no EUA). Panqueca com calda de bordo – farinha de trigo, leite, cerveja clara, ovos, manteiga, sal, açúcar e xarope de bordo. Pudins (de cenoura, cerejas selvagens). Waffles e as panquecas, frequentemente acompanhadas de xarope de bordo (maple). 18 O bolo de batata e gengibre, por exemplo, é típico da cidade de Quebec. Torta de mirtilo – massa podre, açúcar, creme de leite, açúcar de confeiteiro, mirtilos frescos, sal. Bebidas – A cerveja canadense é de boa qualidade. Há diferentes marcas e tipos. O vinho é produzido nas regiões de Ontário e British Columbia e tem uma qualidade aceitável. Referencias Bibliográficas: • LAROUSSE. Larousse da Cozinha Do Mundo - Américas. Larousse do Brasil, 2005. • Instituto Americano de Culinária. Chef profissional. Senac, 2009. • BELLUZZO, Rosa. Os sabores da América: Cuba, Jamaica, Martinica e México. São • Paulo. Ed Senac. 2004. • Coleção Cozinha do Mundo: México. Abril coleções. São Paulo: abril, 2010.