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Tecnologias Educacionais e Linguagem
Educação a Distância, as Tecnologias 
e o Mercado do Trabalho
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de:
•	 conceituar a educação a distância;
•	 conhecer quais as legislações que regulamentam a educação a distância;
•	 identificar as ferramentas mais utilizadas na educação a distância e em outros ambientes educacionais;
•	 reconhecer a qualidade dos cursos ofertados a distância;
•	 conscientizar-se sobre a importância da qualificação profissional continuada.
Caros(a) alunos(a),
Chegamos à nossa quarta aula. Nela, abordaremos mais um 
pouco sobre a Educação a distância, os conceitos e a Legislação 
que a regulamenta. Também reforçaremos a importância da 
tecnologia até mesmo quando se busca uma vaga no mercado 
de trabalho. 
Vamos em frente? 
Começaremos, assim, analisando os objetivos e verificando 
as seções que serão desenvolvidas ao longo desta aula.
Boa aula!
Bons estudos!
4º Aula
35
1 - Conceitos atuais de educação a distância
2 - Definições de EAD na Legislação Brasileira
3 - Recursos tecnológicos presentes no ambiente 
educacional
4 – Educação a distância e o aluno preparado para o 
mercado do trabalho
1 - Conceitos Atuais de Educação a 
Distância
A educação a distância atualmente é a expressão das 
novas tendências no uso do computador, pois hoje os vários 
modelos de educação a distância utilizam o computador 
como ferramenta essencial. O computador é utilizado para 
inúmeras atividades diárias, como comunicação, trabalho, 
compras, pesquisas, estudos, lazer, etc.
Ou seja, as novas tendências no uso do computador 
são muito amplas e essa tecnologia, além de fazer parte do 
cotidiano da maioria das pessoas, revolucionou o modo de 
vida das pessoas e a maneira de estudar. Nesse sentido, essa 
revolução expressa o crescimento da educação a distância. 
Isso ocorreu de tal forma que alguns intelectuais acham até 
difícil conceituar a educação a distância.
Para Moran, a educação a distância é uma prática 
importante e não pode ser considerada como um “fast-food”.
Educação a distância não é um “fast-food” em 
que o aluno se serve de algo pronto. É uma 
prática que permite um equilíbrio entre as 
necessidades e habilidades individuais e as do 
grupo - de forma presencial e virtual. Nessa 
perspectiva, é possível avançar rapidamente, 
trocar experiências, esclarecer dúvidas e inferir 
resultados. De agora em diante, as práticas 
educativas, cada vez mais, vão combinar 
cursos presenciais com virtuais, uma parte 
dos cursos presenciais será feita virtualmente, 
uma parte dos cursos a distância será feita 
de forma presencial ou virtual-presencial, ou 
seja, vendo-nos e ouvindo-nos, intercalando 
períodos de pesquisa individual com outros 
de pesquisa e comunicação conjunta. Alguns 
cursos poderão fazê-los sozinhos, com a 
orientação virtual de um tutor, e em outros 
será importante compartilhar vivências, 
experiências, ideias (MORAN, 2010, p. 4).
Conforme Moore (1990), apud Belloni (2003), existe uma 
concepção que afirma que educação a distância é uma relação 
de diálogo, estrutura e autonomia que requer meios técnicos 
para mediatizar essa comunicação. Educação a distância 
seria um subconjunto de todos os programas educacionais 
caracterizados por grande estrutura, baixo diálogo e grande 
distância transacional. E esse tipo de educação incluiria 
também a aprendizagem.
Seções de estudo
A comunicação também é um elemento 
central em outra definição, que apresenta 
o aspecto bidirecional da comunicação, 
possibilitado pela mediação tecnológica: o 
ensino a distância é um sistema tecnológico 
de comunicação bidirecional, que pode ser de 
massa e que substitui a interação pessoal entre 
professor e aluno na sala de aula, como meio 
preferencial do ensino, pela ação sistemática 
e conjunta de diversos recursos didáticos e 
pelo apoio de uma organização e tutoria que 
propiciam a aprendizagem autônoma dos 
estudantes (ARETIO, apud IBÁNEZ, 1996, 
p. 10).
Segundo Cropley e Kahl:
[...] o aspecto não presencial ou a separação 
física dos sujeitos envolvidos no processo de 
aprendizagem também é destacado na definição 
a seguir: Educação a distância é uma espécie 
de educação baseada em procedimentos que 
permitem o estabelecimento de processos 
de ensino e aprendizagem mesmo onde não 
existe contato face a face entre professores 
e aprendentes – ela permite um alto grau de 
aprendizagem individualizada (CROPLEY & 
KAHL, 1983 apud BELLONI, 2003, p. 26).
Para Moran (1994), no Brasil, mais recentemente, 
começou a se trabalhar e elaborar alguns conceitos de EaD, 
em um esforço teórico de preencher lacunas nas pesquisas 
e publicações da área acadêmico-científica, da educação a 
distância. O autor apresenta uma definição para educação a 
distância a partir de uma distinção em relação ao “ensino a 
distância”:
[...] educação a distância é o processo 
de ensino- aprendizagem, mediado por 
tecnologias, no qual professores e alunos 
estão separados espacial e/ou temporalmente. 
Apesar de não estarem juntos, de maneira 
presencial, eles podem estar conectados, 
interligados por tecnologias, principalmente 
as telemáticas, como a Internet. Mas também 
podem ser utilizados o correio, o rádio, a 
televisão, o vídeo, o CD-ROM, o telefone, o 
fax e tecnologias semelhantes. Na expressão 
“ensino a distância” a ênfase é dada ao papel 
do professor (como alguém que ensina a 
distância). Preferimos a palavra “educação”, 
que é mais abrangente, embora nenhuma das 
expressões seja perfeitamente adequada. Hoje, 
temos a educação presencial, semipresencial 
(parte presencial/parte virtual ou a distância) e 
educação a distância (ou virtual). A presencial 
é a dos cursos regulares, em qualquer nível, 
nos quais professores e alunos se encontram 
sempre num local físico, chamado sala de aula. 
É o ensino convencional (MORAN, 1994, p. 
1).
36Tecnologias Educacionais e Linguagem
2 - Definições de Ead na Legislação 
Brasileira
Vejamos agora como as definições de EaD na legislação 
brasileira também expressam esses avanços na forma 
do uso do computador. A legislação brasileira referente à 
educação a distância não aborda a questão da simultaneidade 
(interatividade) entre professor e aluno, além de não deixar 
claro como deveriam ser vários elementos ligados ao processo 
de ensino-aprendizagem.
O decreto 2.494 de 10 de fevereiro de 1998, ao 
regulamentar o artigo da LDB de 1996 (Lei de Diretrizes e 
Base da Educação Nacional) que trata da educação a distância, 
apresenta uma definição para essa modalidade de ensino, por 
exemplo, muito centrada na autoaprendizagem e nos meios 
para a realização de tal atividade: 
Art. 1º. Educação a distância é uma forma de 
ensino que possibilita a autoaprendizagem 
com a mediação de recursos didáticos 
sistematicamente organizados, apresentada em 
diferentes suportes de informação, utilizados 
isoladamente ou combinados, e veiculados 
pelos diversos meios e comunicação.
Os Cursos de Educação a Distância são reconhecidos 
pelo MEC, no artigo 80, da LDB (lei n°9394/1996): fica 
definido que o Poder Público incentivará [...] o ensino a 
distância, em todos os níveis e modalidades de ensino [...] e 
ainda que a educação a distância [...] deve ser oferecida por 
instituições credenciadas pela União.
No inciso § 2º define que a União regulamentará [...] a 
realização de exames e registro de diplomas relativos a cursos 
de educação a distância.
O decreto nº. 2.494 de 10/02/1998 foi revogado pelo 
decreto nº. 5.622, de 20 de dezembro de 2005. Nesse decreto, 
fica estabelecido um novo entendimento da educação a 
distância:
Art. 1º- Para os fins deste Decreto, caracteriza-
se a educação a distância como modalidade 
educacional na qual a mediação didático- 
pedagógica nos processos de ensino e 
aprendizagem ocorre com a utilização de meios 
e tecnologias de informação e comunicação, 
com estudantes e professores desenvolvendo 
atividades educativas em lugares ou tempos 
diversos.
Regulamentodo artigo 80 da LDB (Decreto Nº 5.622, de 19 de 
dezembro de 2005):
§1º. Os cursos e programas a distância deverão ser projetados com a 
mesma duração definida para os respectivos cursos na modalidade 
presencial. (Art.3º do Decreto Nº 5.622);
 Art.4º. A avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, 
conclusão de estudos e obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á 
no processo, mediante: I- cumprimento das atividades programadas; e 
II- realização de exames presenciais;
Art.5. Os diplomas e certificados de cursos e programas a distância, 
expedidos por instituições credenciadas e registrados na forma da lei, 
terão validade nacional.
Como podemos perceber, o próprio conceito oficial 
da educação a distância, isto é, o conceito que está presente 
na legislação, expressa o atual estágio do desenvolvimento 
tecnológico e as novas tendências no uso do computador.
A EAD está derrubando preconceitos, pois muitas 
universidades americanas já adotam modelos consagrados de 
EAD e têm reconhecimento internacional. A EAD invadiu o 
mercado aos poucos, com cursos de graduação, especialização, 
programas de mestrado e até mesmo doutorado. Em 1999, 
um estudo do Departamento de Educação dos EUA deu 
conta de que 79% de todas as universidades do país deveriam 
iniciar ou intensificar suas atividades em EAD, via internet, 
naquele ano.
No Brasil, o crescimento quantitativo e qualitativo da 
EAD é surpreendente, com destaque para a graduação.
3 - Recursos Tecnológicos Presentes 
no Ambiente Educacional
Para que a aprendizagem ocorra de forma eficaz, várias 
são as técnicas que podem ser desenvolvidas com o uso da 
tecnologia. Partimos do pressuposto de que a intensificação 
do uso de tecnologia na educação tem alterado os papéis dos 
sujeitos envolvidos no processo de ensino e aprendizagem no 
âmbito da escolarização formal.
Isto implica entendermos que, apesar da tecnologia ser 
importante, ela, por si só, não promove a aprendizagem e 
requer do professor o planejamento de suas atividades com 
vistas ao fim que se pretende atingir.
Assim, nessa configuração, não apenas o professor e o 
aluno integram o universo da Educação a Distância como, 
também, os profissionais responsáveis pela concepção, 
planejamento, implementação e realização dos cursos, 
pelas mídias e tecnologias envolvidas nas plataformas de 
aprendizagem escolhidas. O trabalho, portanto, é colaborativo 
e deve ser organizado com base nas conexões e relações entre 
os diversos setores. De acordo com Almeida, esta atuação 
deve ser pensada da seguinte forma:
[...] o desenvolvimento do currículo na 
EaD mediatizada pelas TIC ou EaD online 
pode fortalecer os métodos instrucionais 
baseados na distribuição de materiais 
didáticos digitalizados, no reforço da lógica 
disciplinar e nas avaliações somativas 
acompanhadas de feedback automatizados. 
Por outro lado, as potencialidades de 
comunicação multidirecional e multimodal, a 
representação do conhecimento com o uso 
de distintas linguagens e o desenvolvimento 
de produções em colaboração com pessoas 
situadas em diferentes contextos, evidenciam 
possibilidades de superação da abordagem da 
EaD alicerçada em princípios da organização 
industrial de produção de massa, racionalização 
37
e divisão do trabalho (ALMEIDA, 2010, p. 
95).
Partindo da premissa de que nem todos aprendem 
da mesma forma e que há uma pluralidade que precisa ser 
atendida, Palloff e Pratt sugerem a utilização de atividades 
colaborativas como a melhor estratégia a ser utilizada e 
sugerem várias técnicas instrucionais on-line. Vejamos como 
se estrutura essa proposta:
TABELA 1 - TÉCNICAS INSTRUCIONAIS ON-LINE 
QUE ABORDAM ESTILOS DE APRENDIZAGEM
Estilo ou preferência de 
aprendizagem
Técnicas instrucionais
Visual-verbal: prefere ler a 
informação.
• Apresente, sob forma escrita, 
um sumário do material 
apresentado.
• Use materiais escritos, como 
livros, textos e recursos da 
internet.
Visual-não verbal ou visual-
espacial: prefere trabalhar com 
gráficos ou diagramas que 
representam a informação.
• Use material visual, tal como 
PowerPoint, vídeo, mapas. 
Diagrama e gráficos.
• Use recursos de internet, 
especialmente aqueles com 
gráficos.
• Use a videoconferência.
Auditivo-verbal ou verbal-
linguístico: prefere ouvir o 
material apresentado
• Incentive a participação em 
atividades colaborativas e de 
grupo.
• Use arquivos de áudio 
streaming.
• Use a audioconferência.
Tátil-cinestésio ou corporal- 
cinestésico: prefere atividades 
físicas e práticas.
• Use simulações.
• Use laboratórios virtuais.
• Exija pesquisa de campo.
• Exija a apresentação e a 
discussão de projetos.
Lógico-matemático: prefere a 
razão, a lógica e os números.
• Use estudos de caso.
• Use a aprendizagem baseada 
em problemas.
• Trabalhe com conceitos 
abstratos.
• Use laboratórios virtuais.
• Incentive a aprendizagem 
que tem como base o 
desenvolvimento de habilidades.
Interpessoal-relacional: prefere 
trabalhar com os outros.
• Incentive a participação em 
atividades colaborativas e de 
grupo.
• Use o fórum de discussões.
• Use estudos de caso.
• Use laboratórios virtuais.
• Use simulações.
Intrapessoal-relacional: prefere 
a reflexão e o trabalho com os 
outros.
• Incentive a participação em 
atividades colaborativas e de 
grupo.
• Use o fórum de discussões.
• Use estudos de caso.
• Faça uso de atividades que 
requeiram o acompanhamento 
individual e de grupo.
Fonte: Pallof, Rena M. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-
line, Porto Alegre: Artmed, 2004.
Apesar das estratégias diferentes que podem ser adotadas 
em estreita relação com o perfil do aluno, há uma diversidade 
de fatores que contribuem para a exclusão digital de várias 
pessoas.
Em relação à deficiência no quesito leitura, é importante 
salientar que, em razão de estarmos acostumados ao modelo 
cristalizado do ensino presencial, há a necessidade de se 
fazer um letramento digital, como forma de promover 
uma aproximação com os textos e ferramentas síncronas e 
assíncronas existentes na Educação a Distância, pois dessa 
forma, o espaço de aprendizagem virtual não causará o 
estranhamento presente em alunos que tomam conhecimento 
de sua existência e da importância desse espaço na construção 
da aprendizagem.
Os espaços virtuais de aprendizagem ou Ambientes 
Virtuais de Aprendizagem são também denominados de 
LMS, sigla da palavra Learning Management System; ou 
de plataformas com interfaces e ferramentas síncronas e 
assíncronas. Os ambientes virtuais são desenvolvidos como 
forma de possibilitar várias interações e interatividades, dentre 
elas a aprendizagem no âmbito da educação a distância. A 
multiplicidade de recursos existentes nas plataformas de 
aprendizagem concorre para que os objetivos de aprendizagem 
sejam alcançados:
[...] esses espaços virtuais de aprendizagem 
oferecem condições para a interação (síncrona 
e assíncrona) permanente entre seus usuários. 
A hipertextualidade – funcionando como 
sequências de textos articulados e interligados, 
entre si e com outras mídias, sons, fotos, 
vídeos etc. – facilita a propagação de atitudes 
de cooperação entre os participantes, para fins 
de aprendizagem. A conectividade garante o 
acesso rápido à informação e à comunicação 
interpessoal, em qualquer tempo e lugar, 
sustentando o desenvolvimento de projetos 
em colaboração e a coordenação das atividades. 
Essas três características – interatividade, 
hipertextualidade e conectividade – já 
garantem o diferencial dos ambientes virtuais 
para a aprendizagem individual e grupal 
(KENSKI, 2008, p. 95).
Nesse sentido, os ambientes virtuais de aprendizagem 
precisam possuir características que promovam a aprendizagem 
colaborativa, as interações e o rompimento com a linearidade 
de textos ao se constituírem em hipertexto e hipermídia. O 
texto, portanto, pode permitir a interconexão com outros 
textos por meio de links, garantindo um entrelaçamento com 
38Tecnologias Educacionais e Linguagem
outrasunidades textuais, ramificados e dinâmicos. No caso da 
hipermídia, imagens e sons podem se associar ao mesmo texto 
por meio de recursos multimidiáticos, como por exemplo, o 
www.
Entre as ferramentas mais utilizadas e que devem estar 
articuladas com os tipos de atividades propostas, podemos 
citar:
Chat: O chat ou bate-papo é uma ferramenta síncrona 
que permite a discussão e o esclarecimento de dúvidas. Essa 
atividade é muito utilizada, pois permite a interação com o 
professor que pode aprofundar o debate. Para tanto, deve-se 
iniciar o chat com um texto introdutório dando as boas-vindas 
e com uma questão provocadora que estimulará o debate.
Fórum: O fórum é uma ferramenta assíncrona que 
possibilita o gerenciamento do tempo pelo aluno que poderá 
manifestar-se sobre o tema de acordo com a disponibilidade 
dele. Assim como no chat, deve ter um pequeno texto ou 
uma pergunta, afirmação que sirva como motivação para a 
participação. Para tanto, o aluno precisa organizar-se para o 
acesso semanal e esta necessidade deve ser explicitada para 
ele. 
[...] wikis simples permitem apenas a formatação 
básica, enquanto os mais complexos suportam 
tabelas, imagens, fórmulas, ou até elementos 
interativos, como votações e jogos. Wikis 
são verdadeiras mídias hipertextuais, com 
estrutura de navegação não linear. Cada 
página geralmente contém um grande número 
de ligações para outras páginas. Páginas com 
navegação hierárquica são frequentemente 
usadas em grandes wikis, mas não devem ser 
usadas em pesquisas científicas. As ligações 
são criadas usando-se uma sintaxe específica, 
o chamado “padrão link” (WIKI-wikipédia, 
a enciclopédia livre. Disponível em: https://
pt.wikipedia.org. Acesso em: 11 out. 2022).
Mural: O mural tem sua utilização para a postagem 
de comunicados a serem vistos por todos. Fica postado 
na plataforma de aprendizagem de acordo com o período 
previamente determinado.
Há uma multiplicidade de recursos que podem ser 
direcionados para a realização de atividades conforme as 
especificidades do ambiente virtual de aprendizagem utilizado. 
O importante é compreender a ferramenta como um meio de 
aprendizagem, ou seja, a plataforma de aprendizagem, via de 
regra, estrutura-se em torno de funções que são necessárias 
ao ensino, como por exemplo, a distribuição da informação, 
a comunicação, a avaliação e os recursos. O fio condutor é o 
planejamento das unidades que deverão conter os recursos 
mais apropriados.
A sua plataforma de ensino da Unigran EAD oferece 
a você os seguintes recursos: Chat, Fórum e Mural (sob o 
nome de Quadro de Avisos). Eles estão a sua disposição 
quando você estiver com dúvidas ou problemas em relação 
ao conteúdo. Não deixe de usá-los. 
Além das possibilidades já mencionadas, diversos 
recursos educacionais para tutoria, por exemplo, podem ser 
utilizados por meio das ferramentas informais tais como o 
Google Earth, Skype ou blogs.
Considerando que a Web 2.0 possibilita que sejam 
rodados nos computadores vários aplicativos, as possibilidades 
são diversas. O importante é contextualizar a escolha e o uso 
que se fará com o desenho pedagógico do que se pretende. 
Assim, discute-se a necessidade de que os ambientes virtuais 
de aprendizagem possuam funcionalidades que permitam o 
gerenciamento da aprendizagem. Nas palavras de Almeida:
[...] os recursos desses ambientes são 
basicamente os mesmos existentes na internet 
(correio, fórum, bate-papo, conferência, 
banco de recursos, mural, agenda e outras 
ferramentas emergentes), com a vantagem 
de incorporar elementos que viabilizam 
atividades específicas de informática, 
tais como gerenciamento de arquivos 
e manutenção de cópias de segurança, 
gestão de informações segundo critérios 
preestabelecidos de organização definidos 
de acordo com as características de cada 
software, bancos de recursos representados 
em diferentes mídias e interligados por meio 
de conexões (links internos ou externos ao 
sistema), elementos para a administração 
acadêmica de cursos, avaliações e relatórios 
quantitativos (ALMEIDA, 2010, p. 92).
Assim, a escolha do recurso deve integrar a convergência 
de mídias e tecnologias que deverão atender ao objetivo 
proposto, materializado em um sistema de EaD. Tal sistema 
de gerenciamento de aprendizagem eletrônica, também 
denominado de LMS (Learning Management System) é um 
instrumento de gerenciamento da aprendizagem eletrônica 
com foco no aprendiz, nas atividades de aprendizagem, 
no processo de avaliação da aprendizagem eletrônica e no 
mapeamento de competências da organização do ensino 
(VAZ, 2009). Portanto, todo recurso deve ser pensado de 
forma que sua utilização no LMS garanta a efetividade da 
aprendizagem, pois os recursos são eficazes se referidos a um 
contexto de aprendizagem.
Uma classe de ferramentas muito importante são os 
aplicativos de videochamadas. Com eles, podemos fazer 
chamadas de vídeo (o popular cara a cara) com alguém que 
pode estar em qualquer lugar do mundo (desde que tenha 
internet e o mesmo aplicativo). Essa categoria é muito útil 
para a educação a distância, pois podemos utilizar para 
interação com colegas de estudo. Existem diversos programas 
que fazem isso. Aqui, vamos mostrar os principais programas 
desse ramo na atualidade.
Skype: Comprado pela Microsoft, substituindo o antigo 
MSN Messenger, um serviço de mensagens bastante utilizado 
na década de 2000. Ele permite a realização de videochamadas 
em grupo, bastando apenas a instalação do programa no 
celular ou no computador. Se a pessoa não tiver um webcam a 
sua disposição, ele pode fazer chamadas de áudio com outros 
membros do programa. O Skype é disponível de graça para o 
uso em vídeochamadas, chamadas e mensagens instantâneas. 
Seu site oficial é: https://www.skype.com/pt-br/.
39
FIGURA 1- SKYPE
Fonte: Disponível em: https://secure.skypeassets.com/content/dam/scom/
images/skype-meetings/animation-tablet.png. Acesso em: 03 dez. 2018.
Hangouts: Criado pelo Google, possui quase as mesmas 
funções principais do Skype, mas com uma diferença: Não 
é necessário fazer a instalação de um programa, caso esteja 
em um computador. Basta usar um navegador de internet 
mais atualizado (como Google Chrome ou Mozilla Firefox) 
e entrar no site, usando uma conta do Google. Para usar em 
smartphones, o usuário deve baixar o aplicativo do Hangouts 
na sua loja de aplicativos correspondente. Seu site oficial é: 
https://hangouts.google.com/.
FIGURA 2- GOOGLE HANGOUTS
 Fonte: Disponível em: https://hangouts.google.com/. Acesso em: 03 dez. 2018.
Até aqui vimos que temos várias ferramentas e que 
podemos fazer uso delas no nosso dia a dia. A seguir, vamos 
conhecer as possibilidades para ter sucesso ao exercer sua 
profissão, qualquer que seja, com as habilidades adquiridas ao 
realizar o Curso na Educação a Distância.
3 - Educação a Distância e o Aluno 
Preparado para o Mercado do 
Trabalho
FIGURA 3- CURSOS EAD E O MERCADO DE 
TRABALHO
Fonte: Disponível em: plataformaead.net. Acesso em: 11 nov. 2022.
Muitas pessoas pensam que a EAD nasceu com a 
internet. No Brasil, ela se iniciou por volta de 1900, como 
já vimos, com cursos por correspondência. Depois, contou 
com evoluções, adotou os programas de TV, até que chegou à 
forma como a conhecemos hoje. 
A procura por cursos a distância tem crescido porque 
essa modalidade proporciona muitas vantagens, que se 
refletem na prática profissional. A melhora da relação entre o 
aumento do conceito de EAD no mercado de trabalho tem, 
inclusive, alguns empregadores a dar preferência a pessoas 
que se formam nessa modalidade.
Muitas vezes, os profissionais formados em cursos de 
EAD obtêm mais rapidamente um emprego pelo simples 
fato de já dominarem habilidades valorizadas pelas empreses, 
como facilidade para lidar com ferramentas tecnológicas.
As novas formas de produção do conhecimento, a 
globalização e o avanço tecnológico, exigem um novo 
profissional, muito mais preparado para lidar com as 
multimídias, com aspessoas, com os novos formatos que as 
empresas têm se tornado, muitas vezes sendo trabalho em 
home office, que tenha conhecimentos, atitudes, habilidades e 
comportamentos inovadores.
Para Minarelli (1995) empregabilidade é a “[...] capacidade 
de prestar serviço e obter trabalho”. O desempenho em 
uma profissão requer que o indivíduo invista em seu 
desenvolvimento profissional e busque adquirir conhecimento 
especial, mesmo que em uma preparação longa e intensiva. 
 
Essa preparação, geralmente oferecida pela formação acadêmica, tanto 
em cursos de graduação quanto em cursos de pós-graduação, contribui 
para que se desenvolvam habilidades que possibilitam alcançar um 
nível de profissionalismo que seja compatível com a função pretendida 
(Disponível em: http://www.abed.org.br/congresso2013/trabalhos/380.
pdf . Acesso em: 10 nov. 2022).
No princípio, os profissionais formados em Ead 
eram vistos com certa desconfiança, pois tudo que é novo 
assusta. Porém, o Ministério da Educação regulamentou 
essa modalidade de ensino. Desde então, as universidades 
passaram a oferecer o mesmo programa tanto para os cursos 
presenciais quanto os virtuais. Além disso, o MEC exige 
que as instituições sigam o Referencial de Qualidade para 
EAD, que especifica carga horária semanal e total, oferta de 
tutoria, infraestrutura de apoio e todo o aporte necessário ao 
estudante.
Depois destas mudanças, os profissionais passaram a ser 
vistos de outra maneira, pois possuem todas as competências 
necessárias para produzirem os resultados esperados no 
mercado de trabalho. E, ainda, possuem qualidades muito 
especiais, dentre as quais podemos citar:
• Proatividade: Pela metodologia e dinâmica dos 
estudos, demonstram iniciativa, responsabilidade e 
capacidade de autogestão;
• Vontade de aprender: Buscam atualizar-se para 
acompanhar as mudanças que ocorrem nos produtos 
e serviços oferecidos.
• Disciplina e organização: Como esteve 
comprometido com os horários de estudos, 
distribuiu seu tempo, fez um planejamento para 
entregar projetos e trabalhos, entre outras demandas 
40Tecnologias Educacionais e Linguagem
de um curso, ele leva estas características para a vida 
profissional.
• Domínio da tecnologia: Para acessar o conteúdo 
dos cursos em Ead, foi preciso aprender a lidar com 
a tecnologia, baixando arquivos, acessando vídeos, 
ouvindo e produzindo podcasts, formulando e 
desenvolvendo pesquisas, interagindo em chats 
e fóruns, fazendo upload de materiais e outros 
recursos. Assim, saberá utilizar também nas 
atividades profissionais.
• Gestão do tempo: Conseguiu administrar seu 
tempo de forma eficiente durante o curso. Ele 
está acostumado a conciliar um expediente não 
tão convencional, o estudo e outras obrigações do 
dia a dia. Também aprendeu a se programar com 
antecedência para não deixar suas provas e trabalhos 
para a última hora. Em seu trabalho, utiliza essa 
capacidade de gestão para fazer seu dia render mais 
e ser um colaborador altamente produtivo.
Como você percebeu, a relação entre a Educação a 
distância e o mercado de trabalho tem se mostrado muito 
promissora e cada vez melhor. Os profissionais formados 
nesta modalidade de ensino são qualificados e têm suas 
características valorizadas. 
O MEC está presente nas universidades que oferecem 
esta modalidade, fazendo avaliação periódica dos cursos 
ofertados, por isso, o mercado de trabalho reconhece e tem 
no seu quadro de colaboradores, profissionais capacitados 
para o exercício da profissão, qualquer que seja ela.
O uso das tecnologias tem a cada dia aprimorado as 
tarefas, as experiências e os resultados. Até mesmo para 
entrevistas de emprego, elas estão presentes. Os currículos, 
raras vezes, são entregues pessoalmente. Hoje, é comum 
fazer uso de chatbots, que permitem que os candidatos a um 
emprego usem os serviços de um assistente virtual durante 
a inscrição para a vaga e tirem dúvidas, agilizando o processo 
sem o uso de ligações telefônicas ou e-mails. As entrevistas são 
feitas por vídeo; há os testes online e os trabalhos remotos.
A tecnologia é uma grande aliada, pois permite o 
compartilhamento rápido e organizado de informações, 
o gerenciamento de atendimentos e tarefas, do tempo 
destinado a cada operação e o controle de produtividade 
dos colaboradores. Por tudo isso, percebe-se a importância 
do conhecimento das tecnologias para ser um profissional 
desejado no mercado de trabalho.
Chegamos, assim, ao final de nossa aula. Espera-se 
que agora tenha ficado mais claro o entendimento de 
vocês sobre Educação a distância, as tecnologias e o 
mercado de trabalho. Vamos, então, recordar? 
Retomando a aula
1 – Conceitos atuais de educação a distância
Nesta seção, vimos que a educação a distância atualmente 
é a expressão das novas tendências no uso do computador, 
pois hoje os vários modelos de educação a distância utilizam 
o computador como ferramenta essencial. Também vimos 
que, por outro lado, conceituar Educação a Distância é cada 
vez mais complicado, visto que as constantes mudanças e 
inovações tecnológicas e suas implicações interferem na 
dinâmica dos processos educacionais e os conceitos dessa 
modalidade de educação também se tornam dinâmicos.
2 - Definições de EAD na Legislação Brasileira 
Nesta seção, estudamos que as definições de EaD na 
legislação brasileira também expressam avanços na forma 
do uso do computador. Entretanto, essa legislação ainda 
possui lacunas, pois não aborda a questão da simultaneidade 
(interatividade) entre professor e aluno, além de não deixar 
claro como deveriam ser vários elementos ligados ao processo 
de ensino-aprendizagem na educação a distância.
3 - Recursos tecnológicos presentes no ambiente 
educacional
Nesta seção, estudamos que os espaços virtuais de 
aprendizagem ou Ambientes Virtuais de Aprendizagem são 
também denominados de LMS sigla da palavra Learning 
Management System; ou de plataformas com interfaces e 
ferramentas síncronas e assíncronas. Os ambientes virtuais são 
desenvolvidos como forma de possibilitar várias interações 
e interatividades, dentre elas a aprendizagem no âmbito da 
educação a distância.
4 – Educação a distância e o aluno preparado para o 
mercado do trabalho
Nesta última seção, vimos que a educação a distância 
no seu ainda curto tempo de existência mais massiva já 
conseguiu reconhecimento como formadora de mão de obra 
para o mercado de trabalho. O aluno da EAD desenvolve 
habilidades e competências solicitadas pelo mercado de 
trabalho. Desenvolve habilidade no uso de novas tecnologias, 
autonomia intelectual, criatividade, etc. O Ministério de 
educação implementou referenciais mínimos de qualidade 
para a educação a distância, o que contribui ainda mais com o 
reconhecimento do mercado.
BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. São Paulo: 
Autores Associados, 2003.
GRINSPUN, Mírian P. S. Zippin (ORG.). Educação 
Tecnológica desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2009.
KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 
Campinas: Papirus, 2004.
LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência: O Futuro do 
Pensamento na Era da Informática, tradução de Carlos 
Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1993.
Vale a pena ler
Vale a pena
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LÉVY, Pierre; NEVES, Paulo (Trad.). O que é virtual? 
São Paulo: Editora 34, 1999.
MINARELLI, J. A. Empregabilidade: o caminho das 
pedras. 21. ed. São Paulo: Gente, 1995.
MORAN, J, MASETTO, M. BEHRENS, M.A. Novas 
tecnologias e mediação pedagógica. 2012.
PALLOFF, Rena M; PRATT, Keith. O aluno virtual: um 
guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: 
Artmed, 2004.
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A educação a distância. Desafios para a qualidade. 
Disponível em: http://www.abed.org.br/arquivos/
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Acesso em: 03 dez. 2018.
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2022.
UAB Capes. Disponível em: http://uab.capes.gov.br/
index.php?option=com. Acesso em: 03 dez. 2018. 
UFSC- Secretaria de educação a distância. Disponível 
em: http://www.sead.ufsc.br/site/. Acesso em: 03 dez. 
2018.
Vale a pena acessar
OBS: Não esqueçam! Em caso de dúvidas, acessem as ferramentas 
“fórum” ou “quadro de avisos” para se comunicarem com o(a) professor(a).
 
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