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Definição Educação a Distância: fundamentos; Tipos de Ambientes Virtuais; Recursos e estratégias de aprendizagem. Propósito Compreender as bases teóricas da Educação a Distância, a partir destas bases identificar ambientes que colaborem com o processo de ensino e aprendizagem. Preparação Antes de iniciar o conteúdo deste tema, importante entender que existem modalidades ofertadas que diferenciam de acordo com os critérios apresentados em sua Estrutura. Sugerimos a leitura da LDB - Lei de Diretrizes de Bases - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Objetivos Módulo 1 Analisar as bases teóricas e fundamentos da Educação a Distância. Módulo 2 Diferenciar os tipos de Educação a Distância e uso de metodologias ativas. Módulo 3 Identificar os tipos de Ambientes Virtuais de aprendizagem. Módulo 4 Empregar o ensino on-line e ao vivo: aplicar recursos e mídias. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Introdução Analisar as bases teóricas e os fundamentos da Educação a Distância para melhor aplicar de forma prática favorecendo o processo de ensino e aprendizagem. Sabemos que cada vez mais, a modalidade Educação a Distância está sendo procurada em vários segmentos de aprendizagem e com isto, a importância de o profissional conhecer as suas bases teóricas e os seus fundamentos. Importante diferenciar os tipos de Educação a Distância e o uso de metodologias ativas para garantir que o processo de aprendizagem tenha resultados obtidos conforme o esperado e identificar quais os ambientes virtuais adequados, bem como empregar de forma adequada o modelo de ensino on-line que poderá síncrono - ao vivo - ou assíncrono adequando ferramentas e recursos. As mídias além das metodologias ativas fazem o diferencial na modalidade de Educação a Distância devido à importância de promover uma aprendizagem não só conectada, mas, também interativa e efetiva. Módulo 1 BASES TEÓRICAS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA INTRODUÇÃO A Educação a Distância – também chamada por sua sigla EAD – está amparada na LDB9126 e tem cada vez mais captando adeptos. Entendemos que a Educação a Distância pode ser aplicada a qualquer segmento inclusive em turmas de Educação Infantil e assim, atendendo a alunos de qualquer faixa etária em idade escolar. Mas, não é adequado o trabalho com a Educação a Distância sem que se conheça suas bases e fundamentos. A Educação a Distância começa muito antes do que imaginamos e antes de usar um ambiente virtual de aprendizagem a Educação a Distância usou outros recursos como o rádio e correspondência. Você sabia? Você sabia que: muitas pessoas se profissionalizaram fazendo cursos a distância através do Instituto Universal Brasileiro? Era um curso por correspondência que o MEC reconhecia seu diploma e as empresas aceitavam normalmente - faziam propagandas em revistas, jornais, rádios e mais tarde na TV. Era representado por uma imagem do mapa do Brasil. Até os dias de hoje o Instituto Universal Brasileiro promove cursos, porém com outros recursos e tecnologia. Fonte: Acervo de Imagens Jornal Estadão – Google.com.br. Fatos importantes que são parte da história da Educação a Distância no Brasil e que colaboraram de forma pontual para a realidade que temos atualmente. Afinal, a Educação a Distância sempre foi uma demanda de necessidade para formação e profissionalização. Ano Evento 1923 Fundação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. 1934 Criação da Escola-Rádio Municipal do RJ. 1936 Doação da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro ao Ministério da Educação e Saúde. 1937 Criação do Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação. 1939 Criado a Escola de Comando do Estado Maior e o Centro de Estudos Pessoal (CEPE). 1939 A Marinha utiliza os correios para qualificação em Educação a Distância. 1941 Criado o Instituto Universal Brasileiro. Em 1967, no Brasil foi lançada a campanha sobre formações e cursos através do Código Brasileiro Telecomunicações (Decreto nº 236/67) confirmando a autorização para transmitir em forma de programas educacionais com a modalidade de Rádio e televisão educacional. Logo em seguida, em 1971 sai a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 5692/71, que em sua reforma, foi inserido um capítulo próprio sobre o https://www.google.com.br/ Ensino Supletivo, afirmando que o mesmo poderia ser usado em classes, ou mediante a utilização de rádio, televisão, correspondência e outros meios. Onde temos destaque para os TELECURSOS (1978) que temos até os dias atuais em canais de TV aberta inclusive preparando para o ENEM e no ano de 2020 contribuiu com a Educação Pública devido a Pandemia do COVID-19. Ainda relatando fatos é importante ressaltar que a partir de 2007 tiveram muitos atos, decretos, normativas, portarias, que vieram de encontro a regulação e supervisão de atividades de avaliações, dos principais responsáveis junto a educação brasileira, implementando indicadores de desempenho e instrumentos de avaliação da Educação a Distância para garantia da oferta dos cursos por instituições credenciadas. Damos destaque ao Decreto 7.480/11 e Portaria MEC nº 92, de 31 de janeiro de 2014. Destacamos também consórcios de instituições para oferta de cursos e projetos de extensão através de instituições públicas com a Fundação CECIERJ e a Universidade Aberta do Brasil – UAB – Criada em 2005 com o objetivo de levar a Educação a vários lugares utilizando a modalidade Educação à Distância. Linha do tempo: EAD no Brasil 1904 Primeiro curso de Profissionalização por Correspondência para datilografo. 1939 Surge em São Paulo o Instituto Monitor. Primeiro a oferecer cursos profissionalizantes à distância. 1962 Surge em SP a Ocidental School, que foca no campo eletrônico. 2000 Formada a UniRede de Educação a Distância. 2005 Criação da Universidade Aberta do Brasil. 2008 É permitido por lei o Ensino Médio a distância. 2011 É extinta a Secretaria de Educação a Distância. A Educação a Distância possui pontos importantes para serem destacados que vão desde o ambiente de aprendizagem, o profissional, os materiais e como o processo de ensino e aprendizagem ocorre. Vamos começar conhecendo um pouco sobre as ofertas. A Educação a Distância é uma modalidade que precisa ser planejada e autorizada. Podendo ofertar os cursos de formas parciais ou totais a distância, com recursos tecnológicos digitais e com apoio de profissionais mediadores que desempenham a função de tutoria. Faz uso de atividade interativas que poderão ser totalmente síncronas ou totalmente assíncronas ou híbridas síncronas e assíncronas. Pense que: como ofertar a Educação a Distância de forma que atenda a questões institucionais, mas, que atende objetivamente as necessidades dos alunos. 100% Educação a Distância Quando o conteúdo do curso é 100% ofertado de forma Educação a Distância através de ambiente de aprendizagem. Utiliza recursos tecnológicos e de aprendizagem para uma melhor interação do aluno. Neste caso toda carga do curso é on-line. SEMIPRESENCIAL Quando o conteúdo do curso ofertado é no máximo 30% presencial e os outros 70% ofertado de forma Educação a Distância através de ambiente de aprendizagem. Utiliza recursos tecnológicos e de aprendizagem para uma melhor interação do aluno. CARGA ONLINE EM CURSOS PRESENCIAIS Quando o conteúdo do curso é ofertado no máximo em 40% de forma Educação à Distância através de ambiente de aprendizagem. Utiliza recursos tecnológicos e de aprendizagem para uma melhor interação do aluno. Você sabia? Você sabia, que: esta oferta de conteúdo na modalidade PRESENCIAL o conteúdo Educação à Distância não é obrigatório sem em apenas disciplinas e sim poderá em atividade? Veja o exemplo: Uma disciplina presencial possui 88 horas totais - sendo que é representada em 4 tempos de aula - poderáser ofertada da seguinte forma: o professor ministra 3 tempos de aula e 1 tempo o aluno desenvolve atividade no ambiente virtual. Desta forma, de 88 horas da disciplina 66 horas presenciais e 22 horas virtuais. Logo, em um curso com 2640 horas, que possui 30 disciplinas poderá ter até 1056 horas on-line. Ou seja, além ter disciplinas com 1 tempo com atividades virtuais poderá ter disciplinas 100% virtuais e não deixará de ser um curso presencial – devido sua presencialidade ser maior do que sua virtualidade. E o mesmo faremos com os cursos semipresenciais, porém, invertendo a questão da presencialidade e da virtualidade. Fonte: Acervo de Imagens Jornal Estadão – Google.com.br. https://www.google.com.br/ Fonte: https://moodle.ifsc.edu.br/mod/page/view.php?id=3168 58. Mas, não paremos aqui e vamos a legislação: a LDB aponta que, para ofertar um curso semipresencial ou totalmente 100% a distância*, a instituição precisa ser credenciada para esta oferta – salvo para cursos livres onde não existe essa exigência. *curso semipresencial ou totalmente 100% a distância Sendo que, até o ano de 2021 não foi aprovada no Brasil a oferta de cursos 100% a distância ou semipresencial para segmentos de Educação Infantil, Ensino Fundamental de primeiro e segundo segmento, Cursos de Mestrado e Doutorado. Porém, é autorizado que as instituições nestes segmentos trabalhem com o Ensino Remoto – que não é um tipo de Educação a Distância e sim um desdobramento da Educação Presencial utilizando recursos tecnológicos, porém, em espaço físico não presencial e sim distante geograficamente, mas, ao vivo. Sendo que, para cursos de graduação e especialização a oferta por instituições autorizadas podem ser ofertados os cursos tanto de forma 100% a distância ou semipresencial. Em outros países já é possível encontrar cursos semipresenciais e 100% a distância para todos os segmentos exceto a Educação Infantil, mas, neste segmento existem atividades remotas para que o aluno tenha ambientação necessária caso mais a frente resolva fazer cursos semipresenciais ou 100% a distância. Leis Federais Lei 12056/09 DAcrescenta parágrafos ao art. 62 da Lei 9394/96 (LDBN). Lei 9394/96 Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Decretos Federais Decreto 9057/2017 Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. fonte:%20https://moodle.ifsc.edu.br/mod/page/view.php?id=316858 fonte:%20https://moodle.ifsc.edu.br/mod/page/view.php?id=316858 Leis Federais Decreto 6303/2007 Altera dispositivo dos Decretos 5622/2005 e 5773/2006. Decreto 5800/2006 Dispõe sobre o Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB. Decreto 5773/2006 Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Decreto 5622/2005 [REVOGADO] regulamenta o art. 80 da Lei 9394/96 (LDBN). Portarias Ministeriais Portaria CAPES 15/2017 Altera regulamento das diretrizes para a concessão e pagamento de bolsas aos participantes da preparação e execução dos cursos e programas de formação superior, inicial e continuada no âmbito do Sistema Universidade Aberta (UAB). Portaria MEC 1382/2017 Aprova, em extratos, os indicadores dos Instrumentos de Avaliação Institucional Externa para os atos de credenciamento, recredenciamento e transformação de organização acadêmica nas modalidades presencial e a distância do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES. Portaria MEC 1134/2016 Revoga a Portaria MEC nº 4.059, de 10 de dezembro de 2004, e estabelece nova redação para o tema. Portaria MEC 183/2016 Regulamenta as diretrizes para concessão e pagamento de bolsas aos participantes da preparação e execução dos cursos e programas de formação superior, inicial e continuada no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Portaria MEC 21/2011 Fixa critérios para revalidar diplomas concedidos por instituições estrangeiras, nos casos específicos de cursos oferecidos na modalidade de Educação a Distância. Portaria MEC 22/2010 Institui o Programa de Apoio à Expansão da Educação Superior a Distância na República Popular de Moçambique. Portaria MEC 10/2009 Fixa critérios para dispensa de avaliação in loco. Portaria Normativa MEC 40/2007 Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. Portaria Normativa MEC 02/2007 [REGOGADA] dispõe sobre os procedimentos de regulação e avaliação da educação superior na modalidade a distância. Leis Federais Portaria Normativa MEC 01/2007 Portaria Ministerial MEC 4361/2004 Regulamenta o art. 80 da Lei 9394/96 (LDBN). Portaria Ministerial MEC 4059/2004 [REVOGADA] regulamenta a oferta de carga horária a distância em disciplinas presenciais. Resoluções (Conselho Nacional de Educação) Resolução CNE/CES 2/2014 Institui o cadastro nacional de oferta de cursos de pós- graduação lato sensu (especialização) das instituições credenciadas no Sistema Federal de Ensino. Resolução CNE/CES 7/2011 Dispõe sobre a revogação das normas para o credenciamento especial de instituições não educacionais, na modalidade presencial e a distância, e dá outras providências. Resolução CNE/CES 4/2011 Dispõe sobre normas transitórias acerca do credenciamento especial de instituições não educacionais, na modalidade presencial e a distância, e dá outras providências. Resolução FNDE/CD 25/2010 [REVOGADA] estabelece os critérios e os procedimentos para a participação das Instituições Públicas de Ensino Superior - IPES na implementação do Programa Nacional de Tecnologia Educacional - ProInfo, da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação. Resolução CNE/CBA 3/2010 Institui Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos nos aspectos relativos à duração dos cursos e idade mínima para ingresso nos cursos de EJA; idade mínima e certificação nos exames de EJA; e Educação de Jovens e Adultos desenvolvida por meio da Educação a Distância. Resolução CNE/CES 1/2007 Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós- graduação latu sensu, em nível de especialização. Resolução CNE/CSE 1/2001 Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós- graduação. Instruções Normativas Instrução Normativa SERES 1/2013 Dispõe sobre o procedimento do fluxo dos processos de regulação de reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos na modalidade Educação a Distância. A Educação a Distância no Brasil tem um destaque importante, tanto que temos a Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED - que mesmo sendo uma associação formada por profissionais e entusiastas da Educação a Distância tem grande representatividade inclusive influência com opiniões e colaborações nas tomadas de decisões sobre a Educação a Distância no Brasil. Outro fato importante é a data de 27 de novembro que é conhecida como o Dia Nacional da Educação a Distância. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. A linha do tempo da Educação a Distância mostra que a LDB de 1996 trata sobre esta modalidade. Mas, os primeiros cursos se iniciam em 2004/2006 – logo, percebemos que os cursos começam a formar seus alunos em 2008/2010. Mas, destacamos que neste momento o que temos como destaque são apenas cursos de qual segmento? a) Ensino fundamental. b) EJA. c) Mestrado e doutorado. d) Graduação. e) Educação infantil. 2. Inicialmente a legislação autorizava alguns alunos a estudar a distância e uma das situações abaixo é o que se destaca inicialmente a oferta de conteúdos a distância: a) Em regime prisional. b) Em reprovação de disciplinas.c) Em regime especial por viagem. d) Em curso do EJA. e) Em curso nas Universidades Estrangeiras. 3. Cursos de Licenciaturas possuem carga total de 3000 horas. Porém, a oferta das disciplinas é apresentada da seguinte forma: 1800 horas em ambiente virtual de aprendizagem e 1200 horas presenciais na Unidade de Ensino. Este curso pode ser classificado como: a) Presencial. b) Modalidade Educação a Distância – totalmente a distância (100%). c) Ensino remoto. d) Ensino on-line. e) Modalidade Educação a Distância – Semipresencial. Módulo 2 TIPOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E METODOLOGIAS ATIVAS INTRODUÇÃO Vamos agora tratar uma questão importante que são os tipos de Educação a Distância. A identificação dos tipos de Educação a Distância faz toda diferença da forma em que se oferta cursos. Percebe-se ainda que alguns conceitos se confundem como o uso de tecnologia e o consumo dos conteúdos dos cursos. A oferta de Educação a Distância está repleta de possibilidades e diferentes modelos de Educação à Distância para quem pensa em promover cursos na área. Claro, tudo depende do planejamento e objetivos. No entanto, seja qual for a proposta, através do Educação a Distância, pode colocá-la em prática. Usando o Ensino a Distância, pode ofertar desde a configuração de um curso gratuito mais simples ou graduação ou até especialização. Afinal, este é um formato extremamente flexível. Mas as opções não se limitam apenas em ofertas com uso de tecnologias e sim cursos com o foco no processo de ensino e aprendizagem utilizando as metodologias ativas de forma adequada. A Educação a Distância é classificada em 100% on-line e Semipresencial. Para a oferta destes tipos na modalidade de Educação a Distância é necessário, para atender o processo de ensino e aprendizagem, aplicar adequadamente metodologias ativas – pois, a Educação a Distância faz com que o protagonismo do aluno fique mais em destaque. A sala de aula invertida* é uma metodologia ativa que colabora de forma positiva com o processo de ensino e aprendizagem - o aluno precisa desenvolver autonomia e o seu protagonismo. *sala de aula invertida Independentemente do tipo de Educação a Distância se é 100% on-line ou se semipresencial, o aluno precisa desenvolver habilidades para seguir com seus estudos e, por isso, a sala de aula invertida é uma das principais metodologias ativas mais indicada. Para o trabalho com a Educação a Distância é importante que o aluno tenha propostas interativas, assim, o uso de metodologias ativas é a melhor estratégia que temos. Porém, é importante conhecer cada uma delas para que a aplicabilidade traga resultados conforme o esperado. Então listemos metodologias ativas que poderão ser utilizadas mesmo em cursos 100% on-line ou semipresenciais. Não esqueça, o objetivo é a aprendizagem e assim o aluno é o foco principal. Mas, você pode perguntar por exemplo como eu poderia solicitar a um aluno de um curso 100% on-line uma atividade de um seminário. É neste momento que percebemos que as metodologias ativas ultrapassam qualquer barreira. Podemos solicitar que o aluno grave um vídeo explicativo sobre o assunto ou que o mesmo utilize recursos de transmissão ao vivo ou gravada. E assim, a atividade é executada por este aluno. Se o curso for semipresencial e a disciplina for presencial ou on-line, a proposta pode ser mantida fazendo uso de recursos de apresentação com vídeo ou ferramentas de reuniões. É importante destacar que outras metodologias ativas podem ser aplicadas junto aos matérias e as atividade. Vamos sugerir a gamificação - que de forma estratégica utiliza recursos que encontramos nos jogos como pontuações, ranking, cenários, avatar, escudos, bônus, entre outros - além de inserir como itens das atividades, colabora também no modelo de avaliação não só de forma quantitativa, mas, qualitativa. Exemplo que podemos citar: 1. Sugerimos o aluno consumir um determinado material. A partir deste consumo o aluno irá interagir respondendo uma provocação postada no fórum. E este fórum vale até 2,0 pontos. Determine critérios e para cada critério atendido marque por exemplo uma estrela – então, vamos determinas de que o professor vai avaliar clicando nas estrelas – indicamos 5 estrelas. 2. Se o aluno em sua colaboração atender a todos os objetivos marcamos as estrelas na totalidade ou na parcialidade assim é uma avaliação qualitativa como acontecem com jogos ganhando e perdendo vidas - ainda com a possibilidade do professor/tutor comentar de forma provocativa para que este aluno retorne e complemente com mais alguma colaboração e este atinge a pontuação máxima dos 2 pontos. 3. Outra contribuição ainda da gamificação é fazer uso também de atividades como quiz, palavras cruzadas, estudos de casos com cenários. Importante entender que o importante não é usar o jogo pelo jogo e sim as possibilidades que podemos ter e as contribuições para o processo de aprendizagem, que com a ludicidade será muito interessante. Sigamos ainda com outras questões das metodologias ativas que é a personalização da aprendizagem. Mas, você enquanto aluno pode questionar: como personalizar aprendizagem uma vez que todos alunos recebem o mesmo material – é quando utilizamos de forma adequada as diversas metodologias ativas e adequar de forma adequada o papel do professor. Tirar este papel de professor “autor” que torna o aluno passivo e tornar o papel do professor “tutor” e assim tornar o aluno ativo. Assim, convido vocês a uma reflexão: se o professor nos cursos de Educação a Distância é tutor, logo, o aluno da Educação a Distância é um aluno ativo e utilizando as diversas metodologias ativas o processo tanto de ensino quanto de aprendizagem atinge os resultados esperados. Poderemos também aplicar PBL – que é a aprendizagem baseada em problemas – o que para cursos tanto 100% on-line ou semipresencial vai colaborar com a proposta - no caso, esta metodologia ativa trabalha com uma segmentação do problema da seguinte forma: 1 - Exposição do problema. 2 - Exposição do cenário. 3 - Divisão das equipes. 4 - Análise dos resultados individuais. 5 - Análise dos resultados em grupo. 6 - Apresentação dos resultados. Saiba mais Com este tipo de metodologia ativa será possível trabalhar o problema de forma mais detalhada e realista. O que desperta o interesse do aluno e o motiva a realizar atividades. Muitas outras metodologias poderão ser aplicadas e vamos a algumas delas: analogia, aprendizagem cooperativa, apresentações, seminários, palestras, bloqueio cultural (atividade que trabalha com o “olhar” crítico do aluno sobre a oferta da informação em massa, brainstorming, exibições, colóquios, debate, debriefing, demonstração, descobertas, investigações, discussão, dramatização, esclarecimentos de valores, estudos de caso, estudo independente, estágio supervisionado, estudo dirigido, exercício e prática, feedback, instrução direta, interpretação de papéis - chamado também de role playing, jogos diversos (de simulação, acadêmicos, de competição, estratégias, raciocínio lógico, entre outros), montagem midiática (áudio, vídeo, imagem), observação de campo, pesquisa de campo, trabalho de campo, viagem de campo, problematização, projeto, protótipo, portfólio, questões controversas, recitação (o uso deste precisa ser orientado de forma pontual principalmente se houver alunos com problemas comportamentais e de oralidade), relatórios (poderão ser escritos ou orais), simulação. Não esquecemos de outras diversas possibilidades com recursos informativos como infográficos e mapas mentais. Será importante que o aluno aprenda a aprender em um ambiente de Educação a Distância para melhor adaptação deste aluno a sua nova realidade uma vez que este aluno veio de um ambiente de educação presencial. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificandoo aprendizado 1. Um professor optou por usar um cenário contextualizado apresentando o problema para os alunos. A partir desta apresentação sugeriu a turma ser dividida em grupos. Determinou o tempo de resposta. Fez uma análise das respostas de forma individual e dos grupos. Com base no relato qual metodologia ativa foi utilizada? a) Gamificação. b) Brainstorm. c) Simulação. d) PBL. e) Dramatização. 2. A taxonomia da aprendizagem significativa, adaptada por Fink é representada por um diagrama com atividades que se cruzam e ao mesmo tempo se integram. A base de integração é composta por: APRENDER COMO APRENDER, CONHECIMENTO FUNDAMENTAL, APLICAÇÕES, INTEGRAÇÃO, DIMENSÃO HUMANA, DESENVOLVIMENTO. Qual destas atividades é a que utilizamos como base para o processo de ensino e aprendizagem para o aluno de cursos 100% on-line e/ou semipresencial? a) Aprender como aprender. b) Conhecimento fundamental. c) Dimensão humana. d) Aplicações. e) Integração. 3. Fazendo uso das metodologias ativas, o aluno matriculado em um curso de EAD – 100% on-line e outro matriculado em semipresencial, receberam acesso aos vídeos da aula, as apresentações e aos textos bases das disciplinas. Após 45 dias de acesso ao material, foi liberado o Fórum para interação com os colegas e ao Tutor das disciplinas. Nesta apresentação, qual metodologia ativa está sendo utilizada? a) Gamificação. b) Brainstorm. c) Simulação. d) Sala de aula invertida. e) Dramatização. Módulo 3 AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM INTRODUÇÃO Como fazer referência a sala de aula de um curso de educação á distância? O que temos como resposta é uma sala de aula - porém, ao invés de ter uma sala física teremos uma sala virtual – digital, mas, com limitações e design da mesma forma. Por exemplo mesmo, sendo uma sala digital e virtual possui limites para o atendimento personalizado e de qualidade que o aluno necessita por seu tutor. “As novas tecnologias ampliam o espectro das formas do ensino e da aprendizagem no ensino a distância numa dimensão quase inimaginável e amplia-se o espaço para decisões didáticas” (PETERS, 2001, p. 230). Agora, vamos entender que as particularidades dos cursos e das disciplinas serão pontos importantes neste design da sala. Se é uma disciplina que possui carga prática que necessitaria no modelo presencial de laboratórios - vamos, para o modelo de Educação a Distância ter este laboratório no formato digital e/ou virtual. Os ambientes virtuais de aprendizagem podem ser apresentados através de ferramentas pré-definidas para esta função ou podemos adaptar ferramentas digitais. O que precisa ser destacado é o formato da oferta que se deseja. Vamos ao exemplo prático: Educação 100% on-line • Utilizar um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) com recursos assíncronos. Ou • Utilizar um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) com recursos híbridos (síncronos e assíncronos). Ou • Utilizar uma adaptação de ferramentas para reuniões + recursos assíncronos + recursos síncronos. Educação Semipresencial • Utilizar um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) com recursos assíncronos. Ou • Utilizar um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) com recursos híbridos (síncronos e assíncronos). Ou • Utilizar uma adaptação de ferramentas para reuniões + recursos assíncronos + recursos síncronos. Observando que a oferta semipresencial conta com recursos de disciplinas presenciais que podem ser expandidas para o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Mas, vamos lá: ferramentas que são utilizadas como o Teams (Microsoft), Google Meet, Google Classroom, Zoom não são identificados como AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) e sim adaptados para desempenhar o papel de AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). As principais ferramentas que realmente certificadas como AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), são: MOODLE, WEBAULA, CANVAS, BLACKBOARD - essas são as mais conhecidas e principais de utilização. Porém, é permitido que se desenvolva um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem)* próprio - que vai necessitar contratar um desenvolvedor de software com foco na interface para atender as demandas – existem empresas especializadas para esta atividade. *AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) próprio E claro, por ser personalizado, vai atender a todas as necessidades de quem solicita o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). É comum precisar de um profissional também de design de conteúdo e design instrucional que são profissionais com atuações diferentes. Sempre precisamos estar atentos se a opção será um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) “pronto” ou um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) personalizado ou um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) adaptado utilizando recursos diversos. Outro ponto a destacar é a questão da relação custo x benefício que antes era a única avaliação realizada. Mas, como AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) é uma estrutura digital precisamos olhar como um software então, além da necessidade do estudo de usabilidade com base nas heurísticas de Nielsen é importante avaliar com outros fatores não só o custo e benefício, mas, custo, benefício, qualidade e tempo. Existe a importância de relacionar em si essas variáveis. Vejamos que o diagrama de relacionamento das variáveis é um ponto importante - mas, lembre-se que: o foco é a aprendizagem do aluno e essas variáveis se correlacionam, mas, não pode ser redundante. Sendo que, o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) precisa acompanhar a demanda de produção – os mesmos precisam sempre ter a visão da produtividade que o aluno terá através das atividades que serão propostas e desenvolvidas, destacando as possibilidades de avaliação tanto qualitativa quanto quantitativa bem como os feedbacks. O AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) adequado ele precisa ter ações síncronas, assíncronas, atividades interativas e avaliações*, repositório de materiais e estrutura de avaliação integrada ou complementar. *avaliações Quando a estrutura de avaliação é integrada, o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) em seu design de conteúdo permite integrar recursos ou possui o ambiente de avaliação. Se a estrutura de avaliação for complementar é a integração entre interfaces externas que estão interligadas de forma interna ou externa ao AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Muito comum o uso de banco de questões, na maioria das opções para um feedback mais rápido são utilizadas questões objetivas contextualizadas e respostas comentadas. Alguns AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) permitem o uso de tutores eletrônicos ou “robôs” – o que pode em parte encarecer ou ao mesmo tempo baratear os custos com cursos na modalidade de Educação a Distância. Camargo, em seu livro “A sala de aula digital” tem a proposta de desenvolver estratégias pedagógicas, fomentando uma aprendizagem ativa e ao mesmo tempo on-line e híbrida. Com esta perspectiva identificamos que o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) atende dentro do design adequado tanto cursos 100% on-line, quanto os semipresenciais, os híbridos e digamos que inclusive os remotos*. *os híbridos e digamos que inclusive os remotos Embora que, o ensino híbrido e o ensino remoto não estão classificados como Educação a Distância, mas, estes não deixam de fazer uso do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Em um olhar reflexivo vamos encontrar nas redes sociai outras possibilidades de AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) e estão bem tolerados. Com isto temos a reflexão de que: mais que uma interface a importância é a aplicabilidade e operabilidade que este permite e por se tratar de uma interface destacaremos a usabilidade que é uma característica que faz referência direta ao usuário - entre o Aluno e a máquina existe uma comunicação e interação que acontece por meio da interface - citemos a possibilidade de interação humano-máquina, uma vez que, o computadornão é mais a única máquina, podendo ser utilizados os dispositivos móveis. Na Educação a Distância, o AVA e as TIC, seja ela semipresencial ou 100% on-line, a forma e a estrutura da prática docente* frente ao AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) são totalmente diferentes em relação a sala de aula presencial, mudaram, ou seja, adquiriram um perfil temporal e espacial distribuído e contínuo. prática docente Pode-se dizer que a principal mudança nesse cenário está relacionada ao fato de professores que atuam como tutores ou mediadores e alunos não estarem no mesmo espaço físico quando estão aprendendo. Observe que, neste caso, cada aluno será exposto a materiais didáticos que o orientarão em seus estudos no momento de sua escolha. Todo material e atividades precisam ser preparados antes do momento em que o aluno entra no AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem), e por não haver professor presente ao mesmo tempo este aluno precisa encontrar um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) que lhe permita ter autonomia e ser protagonista da sua aprendizagem. As plataformas de aprendizagem também chamadas de ambiente virtual de aprendizagem a distância têm uma importância significativa, como um método de aprendizagem utilizado pelos professores. Uma forma inovadora de ensinos múltiplos para os alunos, influenciando-os na formação da autonomia em sua aprendizagem. É considerado um grande desafio educar, principalmente, sendo a distância, as instituições têm como sugestão, trabalhar projetos que estimulem os alunos a criarem o hábito de navegar nas plataformas. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. Helmann e Andreazza (2014) trataram da avaliação formativa em EAD destacando o diário de bordo como ferramenta de avaliação assíncrona, bem como uma fonte de pesquisa e prática pedagógica. Com base nesta contextualização temos uma atividade desenvolvida através do tutor a cada 15 dias como uma live que não é gravada e sim ao vivo com data e horário marcados previamente. Esta live é classificada como em relação a classificação do diário de bordo? a) Gamificação. b) Plataforma de aprendizagem. c) Metodologias ativa. d) Síncrona. e) Assíncrona. 2. Uma instituição resolveu implementar cursos no modelo EAD e partindo desta demanda necessita de ter um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Porém, em tantas escolhas o optou-se por contratar um desenvolvedor e este criar o AVA da instituição. Com base no relato como o AVA da instituição será classificado? a) Certificado. b) Plataforma de aprendizagem. c) Terceirizado. d) Personalizado. e) Assíncrono. 3. Uma instituição resolveu implementar cursos no modelo EAD e partindo desta demanda necessita de ter um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Porém, em tantas escolhas o optou-se por contratar um desenvolvedor e este criar o AVA da instituição. Com base no relato como o AVA da instituição será classificado? a) Certificado. b) Plataforma de aprendizagem. c) Terceirizado. d) Personalizado. e) Assíncrono. Módulo 4 ENSINO ON-LINE E AO VIVO: RECURSOS E MÍDIAS INTRODUÇÃO Uma vez que o ensino em ambientes virtuais de aprendizagem é digital, desdobrando-se nas seguintes possibilidades: on-line (síncrono), off-line (assíncrono) e remoto. Tendo como objetivo a adaptação do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Em uma aula ao vivo on-line ou digital ou remota temos situações que precisam ser trabalhadas, como: Tempo de duração. Distribuição das ações. Apresentação de uma situação problema para motivar o aluno a contribuir com a aula. Apresentação da base teórica do conteúdo. Realização de atividade de fixação. Feedback da atividade com o link entre a situação problema e o conteúdo apresentado. Apresentação de um material complementar que encerre o tema da aula e provoque o próximo tema. Atenção Importante que a aula ao vivo on-line ou digital ou remota tenha a mesma dinâmica de uma aula ao vivo presencial. Esta aula pode ser híbrida com atividades síncronas e assíncronas utilizando recursos que vão justamente contribuir para esta dinâmica. Outra questão é definir se esta aula ao vivo on-line ou digital* ou remota vai ter este momento gravado para que o aluno consiga assistir em outro momento para tirar possíveis dúvidas ou fixar o conteúdo ou apoiar as atividades que ficam para ser realizadas. *digital Se é uma aula digital, essa pode optar por não ter esse momento ao vivo e trabalhar com as mesmas ações, porém, de forma assíncrona – o que vamos precisar pensar como atender aos alunos nas possíveis dúvidas. Afinal, o contato com o aluno é com ferramentas assíncronas então a interação pode ser por chat ou fórum – único momento síncrono é o chat. Logo, existe sim uma diferença entre as formas de ensino digital – podendo este ser síncrono - ao vivo que cabe também aplicabilidade de forma remota ou digital assíncrono onde, não tem a obrigatoriedade do momento ao vivo. Todo o ensino digital precisa ter objetivos que são pré-definidos no modelo do plano de aula, e ter apoio com o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). É quando para não só em relação a aprendizagem, mas, ao ensino o uso adequado de metodologias ativas. Outro ponto é como em relação ao ensino será trabalhada a contextualização da aula e o modelo de avaliação. Vamos também levantar junto ao ensino digital a questão sobre como fazer o processo que não é por igualdade e sim por equidade que existe grande diferença. Nos barramos inclusive na questão das necessidades de adaptações, mediações, transtornos e dificuldades de aprendizagem. Sugerimos o uso da taxonomia de Bloom para definir os objetivos da aula e com base nesta taxonomia é que vamos definir o que realmente desejamos que o aluno tenha no seu processo de aprendizagem. Importante saber separar os objetivos de ensino e objetivos de aprendizagem e com base nesta separação dos objetivos vamos traçar como aplicar junto ao ensino digital. Definindo as concepções do conhecimento e do processo de ensino e aprendizagem. Inclusive esta taxonomia tem sua versão revisada, porém, passou para nova adaptação com a questão do ensino digital. Vejamos as primeiras versões e adaptada para conhecermos melhor os verbos que fazem parte da taxonomia do Bloom. Logo, por conta de o ensino digital não ter em sua totalidade a obrigatoriedade da presença do professor, o design de conteúdo precisa ser elaborado de tal forma que ao fazer o design instrucional dos materiais e da plataforma precisa ter esses pontos para interação de forma eficiente e eficaz. Para o professor é importante que este saiba que seu papel no ensino digital é denominado tutoria podendo também ser chamada de mediação. Sendo que este professor pode ser denominado de Tutor/Mediador sendo esta função por e/ou. Vídeo Acesse o material digital para assistir ao vídeo. Verificando o aprendizado 1. No ensino presencial o professor desempenha um papel diferente do que o professor do ensino digital. Papel esses que faz este professor ser conhecido por suas funções na questão do ensino como: __________. De acordo com a afirmativa marque como o professor pode ser definido em sua função: a) exclusivamente conhecido como tutor. b) exclusivamente conhecido como mediador. c) exclusivamente conhecido como detentor do saber. d) conhecido como tutor/mediador. e) design instrucional. 2. No ensino digital o professor passa a desempenhar papéis diferentes do que o professor do ensino presencial. Papéis esses que fazem este professor ser conhecido por suas funções na questão do ensino como: __________. De acordo com a afirmativa marque como o professor pode ser definido em sua função: a) exclusivamente conhecido como tutor. b) exclusivamente conhecido como mediador. c) exclusivamenteconhecido como detentor do saber. d) conhecido como tutor/mediador. e) design instrucional. 3. O professor que elaborou o conteúdo de uma determinada disciplina ficou na dúvida de qual verbo utilizar para definir os objetivos de uma atividade que seria a avaliação do conteúdo. Com base no diagrama de concepções, qual verbo seria o ideal a ser utilizado? a) Copiar. b) Associar. c) Experimentar. d) Validar. e) Simular. Conclusão Considerações finais Como percebido neste tema trabalhamos com conceitos básicos para que se consiga trabalhar com a Educação a Distância que inicia no conhecimento das teorias e da legislação da EAaD. Bem como, as questões referentes aos tipos diferenciados de ED, o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) onde esta plataforma tem sua importância, afinal, esta plataforma é a interface para acontecer o processo de ensino e aprendizagem necessitando do professor não na sua função acadêmica docente, mas, na função de design de conteúdo e design instrucional complementando a atividade de elaborar o material. Não mais ou menos importante temos o professor com suas novas competências e habilidades no papel de tutor/mediador onde o foco para atividades de ensino digital pode ser de forma síncrona ou assíncrona e com a possibilidade de atividades híbridas (síncrona e assíncrona). Para melhor desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem é importante saber utilizar de forma adequada a taxonomia de Bloom e as diversas metodologias ativas, com foco para uma sala de aula não apenas invertida onde o aluno é protagonista da sua aprendizagem, mas, uma sala de aula produtiva mesmo que uma sala digital. Fica como reflexão que é importante conhecer os diversos tipos de AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) para definir qual é o melhor e mais adequado para a proposta de EAD que se quer trabalhar. Claro, que o objetivo é o foco na aprendizagem do aluno. Bibliografia CAMARGO, F. A sala de aula digital. Porto Alegre: Penso, 2021 PETERS, O. Didática do ensino a distância: experiências e estágio da discussão numa visão internacional. Trad. Ilson Kayser. São Leopoldo, RS: Ed. Unisinos, 2001. https://www.campuscomputing.net https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV1 27_MD1_SA19_ID12475_03102019202036.pdf https://ieducacao.ceie-br.org/ava/ http://missglauedu.weebly.com/taxonomia-de-bloom-e-tecnologia.html https://www.campuscomputing.net/ https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_SA19_ID12475_03102019202036.pdf https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_SA19_ID12475_03102019202036.pdf https://ieducacao.ceie-br.org/ava/ http://missglauedu.weebly.com/taxonomia-de-bloom-e-tecnologia.html https://moodle.ifsc.edu.br/mod/page/view.php?id=316858 http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/4sf.pdf https://tutormundi.com/blog/taxonomia-de-bloom-para-aulas-on-line/ https://www.univates.br/editora-univates/media/publicacoes/256/pdf_256.pdf Explore + Para complementar nossos estudos e aprimorar o conhecimento: Legislação Educação a Distância e Elaboração de PPC https://moodle.ifsc.edu.br/mod/page/view.php?id=316858 https://Educação à Distânciatecnologiasdigitais.wordpress.com/2014/11/26/resumo-sobre-o-que- preconiza-a-legislacao-sobre-Educação à Distância-em-vigor-no-brasil/ https://www.youtube.com/watch?v=FSS9_z1POtw http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/4sf.pdf https://ieducacao.ceie-br.org/ava/ https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV1 27_MD1_SA19_ID12475_03102019202036.pdf https://tutormundi.com/blog/taxonomia-de-bloom-para-aulas-on-line/ http://missglauedu.weebly.com/taxonomia-de-bloom-e-tecnologia.html https://moodle.ifsc.edu.br/mod/page/view.php?id=316858 http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/4sf.pdf https://tutormundi.com/blog/taxonomia-de-bloom-para-aulas-on-line/ https://www.univates.br/editora-univates/media/publicacoes/256/pdf_256.pdf https://moodle.ifsc.edu.br/mod/page/view.php?id=316858 https://www.youtube.com/watch?v=FSS9_z1POtw http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/4sf.pdf https://ieducacao.ceie-br.org/ava/ https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_SA19_ID12475_03102019202036.pdf https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2019/TRABALHO_EV127_MD1_SA19_ID12475_03102019202036.pdf https://tutormundi.com/blog/taxonomia-de-bloom-para-aulas-on-line/ http://missglauedu.weebly.com/taxonomia-de-bloom-e-tecnologia.html Atividade Desafio: Com base no diagrama de concepções relacionadas com a taxonomia de Bloom faça o exercício de criar atividades definindo os objetivos de aprendizagem e os objetivos de ensino para “ganhar” prática neste novo papel do professor de também conteudista e designer de conteúdo e instrucional. Conteudista Regina Felício Mestre em Desenvolvimento Local e em Educação; Especialista em: Informática Aplicada à Educação, Gamificação e Jogos Digitais, Gestão em EAD, Tecnologia Educacional, Psicopedagogia Clinica e Institucional, Psicomotricidade aplicada à Educação, Neuropsicopedagogia, Engenharia de Software, Metodologias Ativas; Graduada em Tecnologia, Pedagogia, Licenciada em Matemática. Consultora em Tecnologia Educacional e Transformação Digital para empresas de Educação e de Saúde. Game Designer de Jogos Analógicos e Digitais. Professora de cursos livres e Educação Básica desde 1990. Atuando desde 2000 no Ensino Superior em Cursos de Graduação e Especialização nas modalidades Presenciais e EAD. Atualmente envolvida em pesquisas sobre: Gamificação e Aprendizagem; Educação Midiática; Flexibilidade Cognitiva. Conteudista e avaliadora de diversos materiais. Definição Propósito Preparação Objetivos Módulo 1 Módulo 2 Módulo 3 Módulo 4 Introdução Módulo 1 BASES TEÓRICAS E FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA INTRODUÇÃO Linha do tempo: EAD no Brasil 1904 1939 1962 2000 2005 2008 2011 *curso semipresencial ou totalmente 100% a distância Sendo que, até o ano de 2021 não foi aprovada no Brasil a oferta de cursos 100% a distância ou semipresencial para segmentos de Educação Infantil, Ensino Fundamental de primeiro e segundo segmento, ... Vídeo Verificando o aprendizado CARGA ONLINE EM CURSOS PRESENCIAIS SEMIPRESENCIAL 100% Educação a Distância Você sabia? Módulo 2 TIPOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E METODOLOGIAS ATIVAS INTRODUÇÃO *sala de aula invertida Independentemente do tipo de Educação a Distância se é 100% on-line ou se semipresencial, o aluno precisa desenvolver habilidades para seguir com seus estudos e, por isso, a sala de aula invertida é uma das principais metodolog... Exemplo que podemos citar: Vídeo Verificando o aprendizado Saiba mais Módulo 3 AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM INTRODUÇÃO *AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) próprio E claro, por ser personalizado, vai atender a todas as necessidades de quem solicita o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). É comum precisar de um profissional também de design de conteúdo e design in... *avaliações Quando a estrutura de avaliação é integrada, o AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) em seu design de conteúdo permite integrar recursos ou possui o ambiente de avaliação. Se a estrutura de avaliação for complementar é a integração entre ... *os híbridos e digamos que inclusive os remotos Embora que, o ensino híbrido e o ensino remoto não estão classificados como Educação a Distância, mas, estes não deixam de fazer uso do AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Em um olhar reflexivo vamos... prática docente Pode-se dizer que a principal mudança nesse cenário está relacionada ao fato de professores que atuam como tutores ou mediadores e alunos não estarem no mesmo espaço físico quando estão aprendendo. Observe que, neste caso, cada aluno s... Vídeo Verificando o aprendizado Módulo 4 ENSINO ON-LINE E AO VIVO: RECURSOS E MÍDIAS INTRODUÇÃO *digitalSe é uma aula digital, essa pode optar por não ter esse momento ao vivo e trabalhar com as mesmas ações, porém, de forma assíncrona – o que vamos precisar pensar como atender aos alunos nas possíveis dúvidas. Afinal, o contato com o aluno é c... Vídeo Verificando o aprendizado Atenção Conclusão Considerações finais Bibliografia Explore + Conteudista