Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

JOSÉ GUILHERME DE PINHO MEDEIROS – MED 2 – TIC’s 2 
 
1- O que acontece quando levamos um susto? 
 
R: Ao levarmos um usto, o sistema límbico, região cerebral que regula as 
emoções e relaciona-se com a memória e aprendizado, responsabiliza-se 
por essa reação. Durante estresses físicos ou emocionais, como por 
exemplo o susto, a parte simpática do sistema nervoso autônomo domina a 
parassimpática. A ativação da parte simpática e a liberação de hormônios, 
como a noradrenalina pelas medulas das glândulas suprarrenais 
promovem uma série de respostas fisiológicas conhecidas como resposta 
de luta ou fuga, que inclui os seguintes efeitos: 
(TORTORA, 14ª ed.). 
 
A reação alarme subdivide-se em dois tempos: choque e contrachoque. 
Parte dessa reação de emergência, assemelha-se a Reação de Emergência 
de Cannon. Ele percebeu que quando um animal era submetido a estímulos 
agudos de ameaça da homeostase, incluindo medo, raiva, fome e dor, o 
animal apresentava uma reação em que se preparava para a luta ou fuga. 
Esta reação caracteriza-se por: 
 
• Aumento da frequência cardíaca e da PA, para permitir que o sangue 
circule mais rapidamente e, portanto, para chegar aos músculos 
esqueléticos e cérebro mais oxigênio e nutrientes que facilitem a 
mobilidade e o movimento; 
• Contração do baço, levando mais glóbulos vermelhos a corrente 
sanguínea, acarretando mais oxigênio para o organismo 
particularmente nas áreas estrategicamente favorecidas; 
• O fígado libera glicose armazenada na corrente sanguínea para que 
seja utilizado como alimente e, consequentemente mais energia para 
os músculos e cérebros. 
• Redistribuição sanguínea, diminuindo o fluxo para a pele e vísceras, 
aumentando para músculos e cérebro. 
• Aumento da frequência respiratória e dilatação dos brônquios, para 
que o organismo possa captar e receber mais oxigênio; 
• Dilatação pupilar e exoftalmia, insto é, a protuberância do olho para 
fora do globo ocular, para aumentar a eficiência visual; 
• Aumento do numero de linfócitos na corrente sanguínea, para 
reparar possíveis danos aos tecidos por agentes externos 
agressores. 
 
Quando levamos um susto, o sistema nervoso libera, de forma maciça, 
adrenalina. Depois que passa o acidente, a forca da liberação do 
neurotransmissor e o impacto desta memoria no certo pode gerar trauma 
mental, causando um ciclo vicioso. Qualquer coisa que possa fazer o 
individuo ter lembrança daquele momento, pode acionar este estimulo 
traumatizante. Há estudos que indicam que uma pessoa pode morrer de 
suto, por causa da alta descarga de adrenalina que eleva a aceleração do 
coração, podendo causar arritmia cardíaca. 
Se o individuo já tem um histórico cardíaco, ele acaba tendo fator de risco 
ainda maior, no entanto qualquer pessoa pode ir a óbito por conta de algo 
que ela não espera. (ESPERDIÃO-ANTONIO et al., 2008). 
 
 
 
Referências: 
 
1- Tortora, Gerard, J. e Bryan Derrickson. Princípios de Anatomia e 
Fisiologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (14th edição). Grupo 
GEN, 2016. 
 
2- ESPERIDIÃO-ANTONIO, V. et al. Neurobiologia das emoções. Archives 
of Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 35, n. 2, p. 55–65, 2008.

Mais conteúdos dessa disciplina