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Questões de Residência de Ginecologia e Obstetrícia

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Questões resolvidas

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Abordagem das massas anexiais
1- (UNICAMP-2021)
Em situação de avaliação de uma massa anexial de etiologia provavelmente ovariana, após
realização das regras simples de IOTA, e o laudo sugere ser indeterminado, um segundo passo
poderá incluir uma das opções abaixo, exceto:
a) Aplicar modelo de predição de risco
b) Correlacionar com ressonância magnética
c) Correlacionar com marcadores tumorais
d) Tratamento conservador
2- (Prefeitura Bauru 2021)
Mulher de 25 anos, com dor abdominal intensa. Ao exame físico, PA de 80 x 50 mmHg, massa em
região pélvica palpável, com sinais de peritonite. Dentre as hipóteses apresentadas a mais provável
seria:
(a) Hidrossalpinge.
(b) Endometrioma.
(c) Torção de tumoração anexial.
(d) Constipação intestinal.
3- (UFRJ 2021)
Mulher, 35 anos, com ciclos menstruais regulares, dismenorreia com discreta piora nos últimos 2
anos e dispareunia profunda há 6 meses, está tentando engravidar há 1 ano. CA 125 recente =
65UI/mL. Exame físico: útero em retroversão e pouco móvel com presença de nodulação
endurecida em fundo de saco posterior de aproximadamente 2cm, dolorosa ao toque; região
anexial direita aumentada de volume, com massa palpável de 4,0cm e consistência cística. US
transvaginal: ovário direito com presença de imagem homogênea e discretamente hipoecogênica
de 3,5cm, aspecto pontilhado fino em vidro fosco. A provável natureza da imagem ovariana e a
possível hipótese diagnóstica, respectivamente, são:
(a) Benigna / cisto dermoide
(b) Benigna / endometrioma
(c) Maligna / cistoadenocarcinoma seroso
(d) Maligna / cistoadenocarcinoma mucinoso
4- (IBFC2020)
Na avaliação ultrassonográfica de massas anexiais, pode-se utilizar o critério de IOTA para avaliar
o risco de malignidade de lesões ovarianas. Considerando o critério de IOTA para benignidade,
assinale a alternativa incorreta.
(A) Presença de componente sólido com menos de 7mm.
(B) Ausência de fluxo ao Doppler
(C) Presença de sombra acústica
(D) Cinco estruturas papilares
5. (NUCEPE UESPI 2020)
Mulher de 59 anos, G3P2(N)A1, menopausa aos 47 anos, usou TH por 5 anos. Refere
sangramento transvaginal discreto por duas ocasiões nos últimos 2 meses. Refere ainda
desconforto abdominal, sensação de plenitude e aumento de volume abdominal. Ao exame:
aumento de volume abdominal com massa pélvica móvel de consistência endurecida
predominante à esquerda. Ao toque vaginal, tumoração palpável predominantemente em anexo
esquerdo de aproximadamente 8-10cm, móvel e algo dolorosa. USG transvaginal: útero de
volume 44cm3, endométrio de 5mm e tumor cístico-sólido irregular de 9cm à esquerda e outro de
característica semelhante de 5cm à direita. O próximo passo será:
(A) Realizar histeroscopia diagnóstica com biópsia de endométrio, para em seguida planejamento
terapêutico.
(B) Realizar biópsia percutânea das lesões anexiais, para em seguida planejamento cirúrgico.
(C) Realizar vídeo-laparoscopia para diagnóstico e possível planejamento terapêutico das lesões
anexiais
(D) Planejar Laparotomia exploradora para confirmação diagnóstica e tratamento cirúrgico do
provável tumor ovariano.
6- (PREFEITURA JOÃO PESSOA 2021)
O tratamento clínico, não cirúrgico, da gestação ectópica está indicado em:
(A) atividade cardíaca embrionária.
(B) choque hipovolêmico
(C) localização não tubária (cervical, abdominal).
(D) valores iniciais baixos da β-hCG.
7. (FGV 2021)
Primigesta, 18 anos, na oitava semana de gravidez, deu entrada na emergência obstétrica referindo
dor intensa em baixo ventre com irradiação para todo o abdomen, acompanhada de náuseas e
vômitos. Apresentava-se com palidez cutâneo-mucosa, taquicardia e hipotensão arterial. No exame
físico não se observou perda sanguínea genital. Apresentava descompressão brusca dolorosa e
diminuição de ruídos hidroaéreos intestinais. No exame dos genitais internos, há abaulamento do
fundo de saco posterior com intensa dor. O útero estava ligeiramente aumentado e amolecido e,
tumoração palpável em anexo direito. Realizou ultrassonografia transvaginal que evidenciou massa
anexial de 6 cm de diâmetro, e dosagem de beta-Hcg = 50.000 mUI/mL.
A conduta é
(a) salpingectomia.
(b) salpingostomia.
(c) expectante.
(d) metotrexato.
8- Paciente, 23 anos de idade, sexo feminino com amenorreia há 28 dias, massa anexial
heterogênea à direita ao ultrassom endovaginal, sangramento genital discreto, náuseas e dores
abdominais generalizadas, deve ser feita a principal hipótese diagnóstica de:
(a) Gravidez ectópica
(b) Teratoma ovariano.
(c) Ovários policísticos.
(d) Hidrossalpinge
9- (SES PB 2022)
As massas anexiais podem ser encontradas em mulheres assintomáticas ou naquelas que
apresentam queixas ginecológicas, e seu achado em geral desperta ansiedade em razão da
possibilidade de malignidade. Dentro das massas anexiais, a patologia ovariana se apresenta
como uma importante causa de diminuição da fertilidade e capacidade reprodutiva. Sabendo-se
que a prevalência de um tipo de tumor está diretamente ligada a faixa etária, podemos afirmar:
a. Os tumores benignos na terceira década de vida correspondem a 90% de todas as massas
ovarianas.
b. À medida que a faixa etária aumenta, também aumenta a taxa de patologia maligna, que
incide em 17% na quarta década de vida.
c. O risco de malignidade na sétima década de vida é 12 vezes maior do que na terceira
década.
d. A frequência de tumores borderlines parece não estar relacionado com a faixa etária,
existindo porém um consenso que esse tipo de tumor incide com maior frequência em
pacientes de maior faixa etária.
10- (UNIFESP 2010)
Uma paciente com atraso menstrual de seis dias e com beta-hCG de 900 mUI/mL apresenta, na
ultrassonografia, útero com eco endometrial espessado. O diagnóstico mais provável é:
A) abortamento.
B) gravidez ectópica.
C) gravidez incipiente.
D) mola hidatiforme parcial.
QUESTÕES ABERTAS
Paciente de 25 anos com queixa de dor pélvica há cerca de 8 dias, que aumentou de intensidade nas
últimas 24 horas, associada a febre de 38,5 o C, náuseas, disúria e dispareunia. Nega cirurgias
prévias
1) Cite 3 hipóteses diagnósticas para o caso acima?
Resposta: doença inflamatória pélvica aguda; apendicite; infecção do trato urinário;
pielonefrite; torção anexial e litíase urinária.
2) Cite três critérios avaliados pela metodologia IOTA:
Resposta: Topografia da massa; Presença de septos; Presença de projeções sólidas; Paredes
internas e externas; Ecogenecidade; Vascularização; Sombra acústica; Ascite; Medidas;
Doppler
3) Qual tipo histológico de câncer é mais comum na pré menarca e qual marcador tumoral é
especifico para ele:
Resposta: Dermiginoma deve-se solicitar LDH, pois este marcador encontra-se aumentado
nessa faixa etária e para este tipo de câncer.
4) Cite três fatores de riscos a cerca dos tumores ovarianos:
Bacia óssea e Mecanismo do parto
Durante um trabalho de parto, ao analisar a estática fetal, o obstetra constatou, ao toque, a seguinte
situação: Pode-se afirmar que se trata de:
A) assinclitismo posterior
B) assinclitismo anterior
C) sinclitismo
D) insinuação de De Lee
2. 36 - 2022 HUOL
Sabe-se que o mecanismo de parto é o conjunto de movimentos ativos e, principalmente,
passivos do feto durante sua passagem pelo canal vaginal. A estática influencia diretamente em
como se dará esse fenômeno e, consequentemente, seu desfecho. Por isso, é imprescindível
que o médico obstetra e o generalista conheçam esse mecanismo. No trabalho de parto, na
apresentação
A) defletida de 2° grau, o ponto de referência fetal é a glabela.
B) bregmática, a linha de orientação é a sutura metópica.
C) facial, o ponto de referência fetal é o bregma.
D) pélvica incompleta, também denominada pelvipodálica, as coxas e as pernas estão fletidas.
3. 39 - 2022 SUS - BA
Em acompanhamento de trabalho de parto a termo, uma parturiente encontra-se com três
contrações uterinas a cada 10 minutos. A vitalidade fetal está boa e a dilatação cervical é de
5cm. Após algum tempo, constata-secolo complementar dilatado, bolsa rota, 5 contrações
uterinas a cada 10 minutos, batimentos cardiofetais em 80bpm. A apresentação fetal encontra-se
em -3, variedade de posição Occipto púbica. Indique o momento no qual o partograma deve ser
aberto.
A) No início do período de dilatação.
B) No início do período expulsivo.
C) Na fase ativa do trabalho de parto.
D) Na admissão da parturiente no centro obstétrico.
4. 44 - 2022 HCPA
Primigesta de 28 anos, com gestação de 39 semanas de feto único (risco habitual), procurou o
Centro Obstétrico por terem iniciado as contrações há 4 horas. À admissão, negou perda líquida
ou sangramento e referiu boa movimentação fetal. Ao exame, foram constatados sinais vitais
estáveis. O exame obstétrico revelou altura uterina de 35 cm, 2 contrações irregulares a cada 10
minutos com duração de 20 segundos, batimentos cardiofetais de 140 bpm com acelerações
transitórias e colo uterino de espessura média, 80% apagado e com dilatação de 2 cm. Diante
desse quadro, pode-se afirmar que a paciente
A) encontra-se no primeiro período do parto.
B) encontra-se na fase ativa do trabalho de parto.
C) deve receber infusão de ocitocina em bomba para correção da dinâmica uterina.
D) deve realizar cardiotocografia para avaliação do bem-estar fetal.
5. 141 - 2022 HMDI
Em apresentações cefálicas defletidas de 1o, 2o, 3o graus, os pontos de referência fetais são
respectivamente:
A) Lambda, glabela e mento.
B) Bregma, glabela e mento.
C) Glabela, mento e bregma.
D) Bregma, lambda e mento
6. 47 - 2022 AMRIGS
Parto precipitado, ou taquitócico, está relacionado com:
A) Uma dilatação ativa entre 4 e 6 horas em primigestantes.
B) Uma curva de dilatação que se distancia para a direita na linha de alerta do partograma.
C) Distocia diagnosticada, frequentemente de maneira antecipada.
D) Maiores riscos de hemorragia puerperal, tanto por atonia uterina quanto por lacerações
de trajeto, e sofrimento fetal agudo
7. 135 - 2022 SMA - VR
Qual a variedade de posição mais frequente nas apresentações cefálicas?
A) Occípito esquerda posterior.
B) Occípito esquerda anterior.
C) Occípito direita anterior.
D) Occípito direita posterior.
E) Occípito sacra.
8. 62 - 2022 HCG
O estreito superior da pelve é composto, dentre outras estruturas, por
A) cóccix e borda superior do corpo e da sínfise pubiana.
B) saliência do promontório e borda inferior do corpo e da sínfise pubiana.
C) saliência do promontório e borda superior do corpo e da sínfise pubiana.
D) cóccix e borda inferior do corpo e da sínfise pubiana
9. 74 - 2022 UNITAU
Na variedade de posição O.E.A. podemos afirmar, corretamente, que durante o mecanismo de
parto fisiológico
A) o lambda encontra-se relacionado com a sinostose sacro-ilíaca esquerda.
B) o ângulo anterior do bregma posiciona-se na eminência íleo-pectínea direita.
C) a rotação interna ocorrerá no sentido anti-horário.
D) o lambda estará relacionado com o sacro durante o desprendimento.
E) o hipomóclio situa-se na região da fronte fetal.
10. 93 - 2022 IGESP
Quando se completa a saída total do feto durante o trabalho de parto, considera-se encerrado o:
A) primeiro período.
B) segundo período.
C) terceiro período.
D) quarto período
QUESTÕES ABERTAS:
1) Quais as linhas que formam o estreito superior?
Vera anatômica, conjugata obstetrica e conjugata diagonalis
2) Qual a relação anatômica do estreito médio da bacia?
Biespinha ciatica
3) Qual o ponto de referencia da variedade de posição mais comum do feto durante o
trabalho de parto e a sua respectiva linha de referência?
Lambda e linha sagital
4) Cite 2 ações importantes durante o terceiro período do trabalho de parto:
Ocitocina profilática, tração controlada do cordão, revisão do canal de parto, sutura de lacerações.
5) Qual a importância do quarto período do parto?
Prevenir hemorragias de forma precoce, monitorizar sangramentos.
Assistência ao parto distócico e partograma
1-2022 UFRJ
A manobra mais adequada na resolução da distócia de ombros é a de
A) Zavanelli
B) Rubin II
C) Woods
D) McRoberts
2- 2022 HUOL
A distocia de parto é, por definição, a anormalidade no desenrolar do trabalho de parto, sendo
apontada, nos Estados Unidos da América, como a indicação mais comum de cesárea em
primigestas e, no Brasil, não é muito diferente. Sobre a distocia, é INCORRETO afirmar:
A) a distocia tem como principal complicação a infecção, sobretudo, a corioamnionite e
suas consequências para o feto e para mãe, estando diretamente relacionada à
duração do parto
B) a distocia tem como causa alterações em um ou mais dos três fatores determinantes para o
sucesso do paeto, a saber, a força, o trajeto e o objeto
C) a distocia funcional é definida como a presença de anormalidade no fator contrátil durante o
trabalho de parto, o que influencia diretamente a progressão da dilatação cervical
D) a distocia por hiperatividade sem obstrução é comum em primíparas e se caracteriza pela
evolução rápida (menos que 3 horas) do trabalho de parto, sendo conhecida como parto
taquitócico
3- 2022 HUOL
Partograma é um gráfico no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições da
mãe e as do feto. Quando bem utilizado, ele permite diminuição de intervenções desnecessárias e
contribui para melhores desfechos obstétricos. Dessa forma, pode-se avaliar, com o auxílio dessa
ferramenta, que:
A) o parto precipitado é diagnosticado quando a dilatação cervical bem como a descida e
expulsão fetal ocorrem num período de até 4 horas.
B) a parada secundária de dilatação é diagnosticada por 2 toques sucessivos, com intervalo de 1
hora no trabalho de parto ativo.
C) a dilatação do colo, na fase ativa prolongada, ocorre numa velocidade menor que 1 cm/hora e é
indicativo de cesárea quando ultrapassa a linha de alerta.
D) o registro do uso da ocitocina não é necessário, porém se deve anotar a intensidade das
contrações uterinas.
4- 2022 SUS - BA
Em acompanhamento de trabalho de parto a termo, uma parturiente encontra-se com três contrações
uterinas a cada 10 minutos.B) No início do período expulsivo A vitalidade fetal está boa e a dilatação
cervical é de 5cm. Após algum tempo, constata-se colo complementar dilatado, bolsa rota, 5
contrações uterinas a cada 10 minutos, apresentação fetal encontra-se em-3. Indique o momento no
qual o partograma deve ser aberto:
A) No início do período de dilatação.
B) A partir de 5 cm de dilatação, após a fase de latência do trabalho de parto.
C) Na fase ativa do trabalho de parto
D) Na admissão da parturiente no centro obstétrico
5- 2022 SCMBH
Paciente de 22 anos de idade, G1 PO A0, está com 40 semanas e cinco dias de gestação e chega à
maternidade relatando contrações uterinas dolorosas. Nega perda de líquido ou sangramento genital.
Ao ser examinada, sua PA é de 110/70 mmHg e FC 90 bpm. As contrações uterinas estão ocorrendo
a cada quatro minutos e o BCF é 148bpm. Ao toque vaginal, o colo está com 3 cm de dilatação e
90% apagado, a bolsa está íntegra, e o polo cefálico está alto. Não desejou analgesia durante o
acompanhamento do trabalho de parto. Analise o padrão de dilatação do colo uterino e da descida do
polo cefálico a seguir e assinale a alternativa incorreta:
A) Trata-se de um caso de parada secundária da dilatação
B) O diagnóstico é feito por dois toques sucessivos, com intervalo de duas horas ou mais
C) Estava indicada cesariana ou uso do fórceps na sexta hora de avaliação
D) A causa principal é a desproporção cefalopélvica absoluta ou relativa
6- 2022 HUBFS/HUJBB
Observe o partograma. De acordo com o partograma, o diagnóstico é:
A) Parto taquitócico
B) fase ativa prolongada
C) parada secundária da descida
D) parto eutócico
E) período pélvico prolongado
7 - 2022 SCMV
É CORRETO afirmar que a distocia do trajeto se deve:
A) À presença de anormalidades ósseas ou de partes moles, o que gera um estreitamento do
canal de parto e dificulta ou até impede a evolução normal do trabalho de parto e a passagem
do feto.
B) A anormalidades no formato, no tamanho ou nas angulações da pelve, o que torna difícil ou atéimpede o parto por via vaginal.
C) A hiperatividade sem obstrução, onde a hiperatividade é intrínseca, levando a um parto rápido, ao
que se conceitua um parto em 3 horas ou menos - desde o início do trabalho de parto até a expulsão
do produto conceptual e da placenta e suas membranas.
D) A elementos da contração que estão acima do normal, porém não geram necessariamente um
parto rápido.
8- 2022 FAMEMA
F.N.B, 23 anos, primigesta, IG 40 semanas e 3 dias, internada há 4 horas por diagnóstico de trabalho
de parto. Ao exame físico, TV: colo 5 cm, fino, medianizado, bolsa íntegra, apresentação cefálica,
DU: 3/10140". O partograma demonstra ausência de dilatação cervical há 3 horas. O provável
diagnóstico e conduta que pode ser adotada são, respectivamente:
A) distocia funcional; amniotomia.
B) distocia funcional; cesárea.
C) desproporção céfalo pélvica; cesárea.
D) fase latente do trabalho de parto; ocitocina.
9- 2022 FAMERP
O partograma esquematizado mostra a evolução de um parto por via vaginal, no qual ocorreu uma
distocia de dilatação (fase ativa prolongada). Uma das causas envolvidas para essa ocorrência é:
A) contrações uterinas ineficazes
B) Desproporção cefalopélvica absoluta
C) desproporção cefalopélvica relativa
D) distocia de trajeto mole
10- 2022 FMJ
Em relação às complicações no parto de gestante diabética, é mais frequente a ocorrência de:
A) distocia biacromial
B) apresentações anômalas
C) hipertonia uterina
D) distocia de trajeto
E) período de latência prolongado
QUESTÕES ABERTAS
1- Como se caracteriza a fase ativa do trabalho de parto?
RESPOSTA: Começa com 5cm de dilatação associado a 2 contrações de pelo menos 30 segundos
em 10 minutos.
2- A linha de ação é traçada quantas horas depois da linha de alerta?
RESPOSTA: 4 horas
3- Qual é a definição de parto distócico?
RESPOSTA: Qualquer pertubação no bom andamento do parto em que estejam implicadas
alterações em 1 dos 3 fatores que participam do parto: força motriz, objeto e trajeto.
4- Quais as distocias funcionais que geram um parto lento?
RESPOSTA: Distocia por hipoatividade uterina e distocia por hipotonia uterina
5- Quais as principais manobras usadas na distocia biacromial?
RESPOSTA: McRoberts, Rubin I, Rubin II, Woods, Parafuso Invertido e Gaskin
_________________________________________________________________________________
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Avaliação vitalidade Fetal
1. 116 - 2022 HMASP
O principal objetivo da monitorização fetal intraparto é:
A) Diminuir o número de cesarianas.
B) Melhorar o bem-estar materno.
C) Detecção precoce do sofrimento fetal.
D) Melhorar a contratilidade uterina.
E) Nenhuma das anteriores
2. 9 - 2022 UNICAMP
Primigesta, 27a, idade gestacional de 33 semanas, procura atendimento médico com queixa de
cansaço, dor torácica e febre há quatro dias. Refere tosse seca e prostração há oito dias.
Antecedentes pessoais: diabetes mellitus tipo 1 e traço falciforme. Exame físico geral: Regular estado
geral, descorada+/4+, T= 38,5o C, PA=134x61 mmHg, FC=110 bpm, FR=50 irpm, oximetria de pulso
(ar ambiente)= 89%, IMC=23,4Kg/m2 . Exame obstétrico: Altura uterina= 30 cm, BCF=158 bpm,
dinâmica uterina= 2 contrações fracas de 30 segundos em 10 minutos, sem hipertonia uterina, boa
movimentação fetal. Toque vaginal: colo 100% esvaecido, dilatado 3 cm. RT-PCR para covid-19=
positivo. Além de internação e dos cuidados de suporte com oxigênio, A CONDUTA É:
A) Inibição do trabalho de parto, prescrição de betametasona e de sulfato de magnésio.
B) Ultrassonografia com Doppler e prescrição de sulfato de magnésio.
C) Cardiotocografia, prescrição de dexametasona e assistência ao trabalho de parto.
D) Realização de cesárea de urgência.
3. 11 - 2022 UNICAMP
Mulher, 34a, G4P1C1A2, idade gestacional de 38 semanas e 6 dias, procura atendimento por início
de contrações ontem e piora da dor hoje. Nega perdas vaginais e sangramento. Refere boa
movimentação fetal. Sem comorbidades. Exame obstétrico: dinâmica uterina=2 contrações fracas de
30 segundos em 10 minutos, altura uterina= 38 cm, BCF= 146 bpm, cefálico. Toque vaginal= colo
dilatado 1 polpa, grosso, posterior. Cardiotocografia: A CONDUTA É:
A) Internar para indução de parto.
B) Internar para cesárea.
C) Dar alta com orientações sobre o trabalho de parto.
D) Dar alta e indicar cardiotocografia a cada 3 dias
4. 196 - 2022 UEPA - BELÉM
Paciente de 32 anos de idade, GI P0 AI, no decorrer de 35 semanas e 5 dias de gestação, foi
admitida no pronto atendimento com queixa de perda de líquido via vaginal em grande quantidade,
há uma hora e meia. Apresenta-se em bom estado geral, pressão arterial de 110/70mmHg, afebril,
altura uterina de 33cm, feto em apresentação cefálica e dorso à direita, dinâmica uterina ausente,
exame especular evidencia líquido amniótico saindo pelo orifício externo do colo uterino. Toque
vaginal: colo impérvio, grosso e posterior. A cardiotocografia está abaixo. Diante do caso
apresentado, a melhor conduta é:
A) internação, antibioticoterapia profilática e corticoterapia.
B) cesariana imediata.
C) solicitar ultrassonografia obstétrica para estudo da vitalidade, pois a cardiotocografia é categoria II.
D) corticoide (duas doses de 12 mg de betametasona) com posterior indução do trabalho de parto.
E) preparo do colo com misoprostol e posterior indução, diante da cardiotocografia categoria
I.
5. 42 - 2022 UFPB
Paciente G1P0, gestação de termo, sem morbidades, encontra-se em período expulsivo há 40
minutos. As contrações uterinas duram em torno de 50 segundos com frequência de 5 em 10
minutos. Ausculta cardíaca fetal basal de 140 bpm e sem desacelerações periódicas. A apresentação
é cefálica fletida com a sutura sagital no diâmetro anteroposterior com crânio no assoalho pélvico e
couro cabeludo visível no introito vaginal. Qual é a melhor conduta a ser adotada?
A) Orientação e apoio
B) Ocitocina
C) Episiotomia
D) Vácuo extrator ou fórceps de alivio
E) Cesárea
6. 155 - 2022 PSU - AL
Jovem, 25 anos de idade, gestante de 35 semanas, sem comorbidades, primigesta, vem ao
pronto-atendimento da maternidade com queixa de dor abdominal a cada 3 minutos. Nega febre ou
perda de líquido por via vaginal. Ao exame: abdome com tônus uterino preservado, dinâmica uterina
presente, rítmica e de moderada intensidade, a cada 3 minutos, com duração de 40 segundos cada
contração. Altura uterina: 32cm. Batimentos cardíacos fetais: 144bpm em quadrante inferior
esquerdo. Toque vaginal: 4cm de dilatação, bolsa íntegra, polo cefálico ainda alto. Paciente
encaminhada para realização de cardiotocografia, tendo, no meio do exame, evoluido com ruptura de
bolsa e perda de líquido amniótico via vaginal; com desaceleração importante dos batimentos
cardiofetais. Confirmada, em toque vaginal, a principal suspeita diagnóstica, indique a conduta nesse
momento:
A) Retirar imediatamente a mão no toque vaginal e seguir para cesariana.
B) Manter a mão no toque vaginal e encaminhar a paciente com urgência para interrupção da
gestação por cesárea.
C) Encaminhar a paciente para ultrassonografia para avaliação de perfil biofísico fetal.
D) Modificar o decúbito, ofertar glicose e reavaliar o ritmo cardíaco fetal
7. HCG 2021
IMPRESSA
Paciente G1 PO AO, idade gestacional de 36 semanas, com diagnóstico de pré-eclâmpsia em uso de
anti-hipertensivo. Comparece à maternidade por sentir que o seu bebê está se movimentando
menos, sem outras queixas. Pressão arterial 130 × 80 mmHg no momento da consulta. Ausência de
contrações e colo uterino fechado. Ao realizar cardiotocografia, poder-se-á tranquilizar a paciente se
os achados em tracado de 20 minutos forem linha de base com: 
A) 125 batimentos por minuto, variabilidade de 15 batimentos por minuto e três
aumentos da frequência cardíaca fetal de 15 batimentos cardíacos por minuto com duração de
15 segundos.
B) 130 batimentos por minuto, variabilidade de quatro batimentos por minuto e um aumento da
frequência cardíaca fetal de 15 batimentos cardíacos por minuto com duração de 15 segundos.
C) 100 batimentos por minuto,variabilidade de dez batimentos por minuto e dois aumentos da
frequência cardíaca fetal de 20 batimentos cardíacos por minuto com duração de 15 segundos.
D) 170 batimentos por minuto, variabilidade de 20 batimentos por minuto e três aumentos da
frequência cardíaca fetal de dez batimentos cardíacos por minuto com duração de 10 segundos
8. Gestante, 39 semanas e 2 dias, está em monitorização contínua com
cardiotocografias intraparto. Durante o trabalho de parto, ocorreram desacelerações
que tiveram seu início, máximo de queda e recuperação à linha de base coincidindo,
respectivamente, com o começo, pico e fim da contração, sendo que a frequência
cardíaca fetal basal associada situava-se nos limites da normalidade. Esse tipo de
desacelerações pode ser classificado como
A) Tardio.
B) Cefálico.
C) Umbilical.
D) Placentário.
9. Primigesta de 22 anos inicia Pré-Natal (PN) com 14 semanas. Está assintomática,
Altura do
Fundo Uterino (AFU) = 13 cm, Batimentos Cardíacos Fetais (BCF) = 160 bpm, colo longo, posterior e
fechado, PA = 110 × 70 mmHg, rotina PN sem alterações. Até a 29a semana, a gestação evolui sem
intercorrências clínicas ou laboratoriais. Na consulta com 33 semanas, apresenta AFU = 25 cm, BCF
= 155 bpm, PA = 165 × 115 mmHg, com queixa de cefaleia esporádica. Os exames
realizados na 32a semana revelaram: Ht = 36; Hg = 11,5; U = 42; C = 1,0; Ptn 24h = 4.500 mg. A
médica solicita USG, cujo laudo indica oligodramnia e feto com peso abaixo do percentil 3,
informando também haver centralização fetal. Diante desse laudo, é CORRETO afirmar que os
achados encontrados na dopplerfluxometria em relação à resistência das artérias umbilical e cerebral
média, respectivamente, serão:
A) Diminuída/diminuída.
B) Diminuída/aumentada.
C) Aumentada
10. O perfil biofísico fetal é um exame solicitado para avaliar a vitalidade fetal muito
utilizado para pacientes portadoras de diabetes gestacional ou com gestação
múltipla. Sobre o perfil biofísico fetal, considere as afirmativas seguintes. I. É um
exame capaz de detectar sofrimento fetal agudo.
II. Deve ser feito observando os parâmetros por, pelo menos, 30 minutos. III. O primeiro parâmetro a
se alterar são os movimentos corporais. IV. O líquido amniótico é um marcador agudo de sofrimento
fetal. V. Diante de resultados abaixo ou iguais a 4, deve-se realizar o parto imediatamente. Estão
CORRETAS:
A) I, ll e V, somente.
B) I, II, Ill e V, somente.
C) I, III, IV e V, somente.
D) Il e IV, somente.
E) II, III e IV, somente
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Questões abertas:
1) Quais os critérios são avaliados no perfil biofísico fetal?
Cardiotocografia, movimentos cardíacos, respiratórios, tônus fetal e volume de líquido amniótico
2) Qual doppler arterial devemos solicitar para avaliação da circulação placentária, materna e
fetal, respectivamente:
Umbilical, uterina e cerebral media
3) Em um doppler normal, como observamos a resistência da artéria cerebral media e
umbilical respectivamente:
Aumentada/ diminuída
4) Qual a conduta frente um doppler com diastole zero:
Parto acima de 34 semanad
5) Qual arteria devemos observar ao doppler e a sua alteração em uma paciente com
pré-eclâmpsia?
Avaliacao da arteria uterina, persistência da incisura de arteria uterina bilateral acima de 26semanas
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Alterações fisiológicas na gravidez
1) 2022 UFES
Na gravidez o organismo feminino sofre diversas modificações fisiológicas para adaptação. São
consideradas manifestações fisiológicas da gravidez:
A) Redução da frequência cardíaca a partir da quarta semana de gestação.
B) Ocorrência de hipovolemia induzida pela gestação no sentido de suprir as necessidades fetais e
evitar as perdas durante o parto.
C) Discreto aumento, de 5 a 10 mmHg, na pressão sanguínea arterial sistólica, por volta da 20ª
semana com concomitante elevação do débito cardíaco.
D) Ocorrência de aumento do número de hemácias, leve aumento do número de leucócitos e
leve redução do número de plaquetas.
2) 2022 SES - PE
Sobre as modificações fisiológicas que ocorrem na mulher durante o período gravídico puerperal,
assinale a alternativa CORRETA.
A) O volume sanguíneo e plasmático, a frequência cardíaca e o débito cardíaco diminuem, enquanto
a resistência vascular e a pressão sanguínea aumentam.
B) As células brancas diminuem durante a gravidez, alcançando seu valor máximo no parto e
puerpério.
C) A ativação do sistema renina angiotensina aldosterona causa reabsorção do sódio,
diminuindo a da osmolaridade plasmática.
D) A ação da progesterona sobre a vesícula biliar pode justificar a proteção da colelitíase na
gravidez.
3) 2022 IO
Gestantes costumam ter queixas de pirose e constipação, entre outras. O principal hormônio que na
gravidez provoca relaxamento da musculatura de víscera oca é:
A) estrogênio.
B) lactogênio placentário.
C) prolactina.
D) progesterona.
4) 2022 SMS - JP
O beta HCG é um hormônio produzido durante a gestação, que apresenta níveis séricos oscilantes,
elevando-se no início da gravidez, depois caem e, por fim, se mantém estável até o fim do processo
gestacional; baseado nesta condição, qual o objetivo primordial deste hormônio?
A) Manter o corpo lúteo do começo da gestação
B) Aumentar o relaxamento da musculatura uterina
C) Promover a vasodilatação dos vasos do útero
D) Acelerar a diferenciação do citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto
5) 2022 SCMV
Alterações fisiológicas ocorrem na gravidez para que haja desenvolvimento do feto, preparo da
mulher para o parto e amamentação. São achados comuns no exame de urina simples durante a
gravidez, EXCETO:
A) Corpos cetônicos.
B) Urobilinogênio.
C) Albuminas.
D) Cilindros.
6) 2022 UNINOVE
Na grávida, em condições normais, existe tendência à hipercoagulabilidade do sangue. Os 3
elementos da tríade de Virchow presentes nas gestantes são, exceto:
A) Hipercoagulabilidade.
B) Estase venosa.
C) Lesão vascular.
D) Plaquetose.
7) 2022 HASP
Durante a gestação, no exame da mama considerado normal são esperadas as seguintes
modificações:
A) crostas em aréola e edema de pele
B) aumento da vascularização da pele e hiperpigmentação da aréola
C) edema de pele e glândulas sebáceas aumentadas ao redor da aréola
D) descarga mamilar cristalina e hiperpigmentação da aréola
8) 2022 SCO
É alteração fisiológica da gravidez:
A) aumento da resistência vascular periférica.
B) diminuição do volume sanguíneo.
C) aumento do tônus do esfíncter esofagiano inferior.
D) diminuição da motilidade intestinal.
9) 2022 INTO
Sobre as alterações fisiológicas da gravidez, marque a alternativa incorreta:
A) O eritema palmar predomina nas eminências tenares e hipotenares e tende a piorar com a
evolução da gravidez;
B) Com o intuito de corrigir seu eixo corporal, ocorre um aumento da lordose lombar, aumento da
base de sustentação e consequentemente, espasmos da musculatura intervertebral;
C) Do ponto de vista respiratório, nota-se um aumento da capacidade residual funcional,
assim como da pCO2 arterial;
D) A frequência cardíaca materna aumenta cerca de 10 a 15 bpm, com o pico do débito cardíaco
ocorrendo em torno de 24 semanas
10) 2022 HMDI
Sobre as modificações fisiológicas do organismo materno durante a gestação normal, é correto
afirmar:
A) Há um estado de hipercoagulabilidade.
B) Há um aumento na concentração de albumina e baixa das globulinas.
C) A resistência vascular periférica está aumentada.
D) O volume sanguíneo é reduzido em cerca de 30%.
QUESTÕES ABERTAS:
1) Os sinais de Hunter e Haller representam quais alterações durante a gestação?
R: Hunter: aréola secundária; Haller: hipervascularização venosa.
2) Cite 3 modificações cutâneas que ocorrem durante a gravidez?
R: estrias gravídicas, linha nigrans e eritema palmar
3) como estão os seguintes parâmetros durante uma gravidez sem complicações: débito cardíaco
(DC) e retorno venoso (RV)?
R: DC: aumenta durante toda a gestação;RV: reduzido durante a gestação.
4) Cite 3 manifestações gastrointestinais que podem ocorrer durante a gestação?
R: constipação intestinal, pirose, DRGE
5) Quais os 2 principais fatores que influenciam no surgimento de edema de membros inferiores em
uma gravidez em evolução?
R: compressão da veia cava inferior e diminuição da pressão coloidosmótica.
Sangramento uterino anormal
1 - 2022 HIAE
Mulher de 47 anos de idade, hígida, procurou atendimento com queixa de aumento do volume
menstrual há cerca de um ano. Refere usar cerca de 10 absorventes ao dia e, por vezes, ocorrem
vazamentos. O intervalo menstrual é de 40 a 50 dias. Ao exame, encontra-se descorada ++/4+,
normotensa, hidratada e afebril. O exame
ginecológico mostra útero de tamanho e consistência normais, anexos palpáveis e normais. Sem
sangramento no momento do exame. Exames subsidiários mostram
hemoglobina de 9,8 g/dL, coagulograma normal, citologia cervicovaginal normal, ultrassonografia
pélvica normal. Esse quadro sugere sangramento uterino anormal de causa:
A) ovulatória.
B) iatrogênica.
C) não classificada.
D) adenomiose.
2) 2022 SES - RJ
Mulher de 35 anos, nulípara, com desejo de gestar, realiza ultrassonografia que revela mioma
subseroso pediculado de aproximadamente 8cm. Nesse caso, a indicação terapêutica adequada é
de:
A) embolização de artéria uterina
B) miomectomia laparoscópica
C) ablação do endométrio
D) histerectomia vaginal
3) 2022 FJG
Na adolescência, a causa mais frequente de sangramento uterino anormal é:
A) Mioma.
B) Cervicite.
C) Anovulação.
D) Pólipo endometrial.
4) 2022 UFRJ
Mulher, 65 anos, obesa, com DM tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, queixa-se de sangramento
vaginal intermitente com início há 6 meses. Exame físico: colo epitelizado, sem lesões aparentes;
conteúdo vaginal fisiológico; sem evidências de sangramento ativo no momento; útero em
anteversoflexão, tamanho normal. US transvaginal: eco endometrial homogêneo medindo 3mm. A
hipótese diagnóstica mais provável é:
A) atrofia endometrial
B) câncer de endométrio
C) hiperplasia endometrial
D) pólipo endometrial
5) 2022 UFRJ
Mulher, 35 anos, nuligesta, está tentando engravidar, há 3 meses. Refere aumento da duração de
sua menstruação de 3 para 7 dias, associada a aumento do fluxo menstrual, com necessidade de
uso de absorventes noturnos por pelo menos 5 dias de fluxo. As queixas iniciaram há 6 meses, com
piora progressiva. US transvaginal: imagem corporal, posterior, nodular, hipoecogênica, intramural,
rechaçando o endométrio anteriormente, medindo 3cm. Vídeo-histeroscopia diagnóstica: mioma
posterior, FIGO 1. A opção terapêutica mais adequada é:
A) miomectomia vídeo-histeroscópica
B) miomectomia vídeo-laparoscópica
C) histerectomia total abdominal
D) histerectomia subtotal vaginal
6) 2022 CMC
Paciente de 42 anos, 4 filhos, partos normais, referindo surgimento de dismenorreia progressiva
moderada e aumento importante do fluxo menstrual. Não utiliza anticoncepcionais, pois o marido fez
vasectomia. O diagnóstico mais provável neste caso é:
A) Miomatose uterina.
B) Adenomiose.
C) Pólipo endometrial.
D) Câncer de endométrio.
7) 2022 CMC
Paciente de 52 anos apresenta sangramento vaginal há 10 dias. Ao exame especular, observa-se
mioma pediculado parido de 3 cm. A conduta mais adequada, neste caso, é:
A) Histerectomia vaginal.
B) Curetagem uterina.
C) Miomectomia vaginal.
D) Progesterona de depósito IM a cada 3 meses.
8) SMSCG
Para auxiliar o médico, em especial o ginecologista, no diagnóstico e tratamento de sangramento
uterino anormal, foi criada a classificação PALM-COEIN. Para uma paciente de 38 anos de idade
com fluxo menstrual intenso de 18 dias de duração, a investigação por essa classificação pode ser
iniciada após excluirmos:
A) Miomatose.
B) Iatrogenia.
C) Mal-formação genital.
D) Gravidez.
E) Coagulopatia.
9) 2022 HMDI
Paciente 70 anos de idade, GIPIN, menopausada há 14 anos, diabética, hipertensa, obesa, com
quadro de metrorragia há 3 meses. Ao exame físico geral e ginecológico não apresentou qualquer
anormalidade. Qual o diagnóstico mais provável?
A) Miomatose uterina.
B) Atrofia genital.
C) Câncer do colo uterino.
D) Câncer de endométrio.
10) (2022 IO) Em paciente com sangramento uterino anormal, NÃO faz parte do diagnóstico
diferencial:
A) prenhez ectópica.
B) miomatose uterina.
C) cisto de ovário.
D) abortamento.
QUESTÕES ABERTAS:
1) Cite 3 fatores estruturais que podem causar sangramento uterino anormal
Resposta: citar pelo menos 3 dos seguintes (Pólipo, Adenomiose, Leiomioma, Malignidades)
Lembrar do PALM
2) Cite 3 fatores não estruturais que podem causar sangramento uterino anormal
Resposta: citar pelo menos 3 dos seguintes (Coagulopatias, Distúrbios ovulatórios, Distúrbios
endometriais, Iatrogenias, Não-classificados) Lembrar do COEIN
3) Paciente de 43 anos, referindo surgimento de dismenorreia progressiva moderada e aumento
importante do fluxo menstrual. Em uso adequado de anticoncepcionais e toma todas as medidas
necessárias durante o ato sexual. Fez exame com Beta-HCG negativo. O diagnóstico mais provável
neste caso é:
Resposta: Adenomiose
4)Mulher, 35 anos, nuligesta, comparece ao pronto atendimento com queixa de fluxo menstrual
aumentado. Beta-HCG negativo. US transvaginal: imagem corporal, posterior, nodular,
hipoecogênica, intramural, rechaçando o endométrio anteriormente, medindo 3cm.
Vídeo-histeroscopia diagnóstica: mioma posterior, FIGO 1. Qual o diagnóstico e opção terapêutica
mais adequada?
Resposta: Mioma submucoso. Conduta: miomectomia histeroscópica.
5) Para uma paciente de 32 anos de idade com fluxo menstrual intenso de 15 dias de duração, antes
de realizar a investigação para causas estruturais e não estruturais de sangramento uterino anormal,
qual exame deve ser solicitado primeiro? Explique sua resposta
Resposta: Antes de investigar as causas estruturais e não estruturais se sangramento uterino
anormal deve ser solicitado o Beta-HCG, uma vez que a paciente se encontra no menacme e,
portanto, gravidez precisa ser excluída.
Síndromes hipertensivas
1. (USP - RP 2022) Mulher, 22 anos, G2PN1 em seguimento no pré-natal com 33 semanas de
gestação pelo ultrassom. Comparece no centro obstétrico com queixa de contrações uterinas há 2
horas, nega perdas vaginais e refere boa movimentação fetal. Ao exame: bom estado geral, pressão
arterial: 160 x 110 mmHg. Abdome: gravídico, AU: 32 cm, dinâmica: ausente e BCF: 150 bpm.
Cardiotocografia: feto ativo. Exames laboratoriais: urina tipo 1: proteinúria ausente. creatinina: 0,7
mg/dL. Hemoglobina: 13,2 g/dL. Plaquetas: 233.000 mm³. Bilirrubina total: 0,6 mg/dL. Transaminase
oxalacética (TGO): 26 U/L. Qual o diagnóstico mais adequado neste momento?
A) Hipertensão transitória.
B) Pré-eclâmpsia.
C) Hipertensão arterial crônica.
D) Hipertensão gestacional.
Leia o caso clínico a seguir e responda o que se pede nas questões 2 e 3:
Primigesta de 16 anos foi trazida à Emergência pelo SAMU desacordada, com história de ter sido
encontrada caída em casa, realizando movimentos descoordenados compatíveis com convulsões
tônico-clônicas. Na carteira de pré-natal, havia registro da consulta realizada na 34ª semana de
gestação e da condição de normotensa há 2 semanas quando a Pressão Arterial (PA) indicou 140 x
90 mmHg. Durante a avaliação inicial, novamente ocorreram convulsões. Apresentava mucosas
coradas, PA de 170 x 120 mmHg, frequência cardíaca de 100 bpm, frequência respiratória de 20 irpm
e temperatura axilar de 36,8°C. Os batimentos cardiofetais estavam em 110 bpm (logo após a
convulsão), e o tônus uterino, normal, sem atividade contrátil percebida à palpação. Ao toque vaginal,
o colo uterino encontrava-se fechado e o feto, em apresentação cefálica. Imediatamente, foi
cateterizada uma veia periférica e instalado um frasco de 1.000 ml de solução fisiológica, tendo sido
coletadas amostras de sangue e de urina para exames. O teste de fita em amostra urinária revelou
proteinúria de 4+.
2. (HCPA 2022) Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Epilepsia gestacional.
B) Eclâmpsia.C) Síndrome HELLP.
D) Acidente vascular encefálico (hemorrágico ou isquêmico).
3. (HCPA 2022) Diante do quadro clínico, a conduta mais adequada é administrar:
A) Diazepam (10 mg) + hidralazina (5 mg) IV, solicitar tomografia computadorizada de cérebro e
indicar cesariana.
B) Hidantal (10 mg/kg) IV + nifedipino (5 mg) VO, solicitar tomografia computadorizada de cérebro e
indicar cesariana.
C) Midazolan (1g) IV + nifedipino (5 mg) por VO + betametasona (12 mg) por via intramuscular, fazer
perfil biofísico fetal e, se possível, aguardar até a 36ª semana
para a resolução da gestação.
D) Sulfato de magnésio (dose de ataque de 4 g) IV, infundindo 1 g/h em bomba + hidralazina (5
mg) IV, aguardar a recuperação do sensório e iniciar a indução do trabalho de parto
4. (SCMBH 2022) Os distúrbios hipertensivos na gravidez são uma importante causa de morbidade e
mortalidade materna. Sobre essas patologias, assinale a alternativa correta.
A) A hipertensão gestacional é caracterizada por aumento da pressão arterial até 140 x 90 mmHg
após 26 semanas e, em torno de 10% desenvolvem pré-eclâmpsia
subsequente.
B) São indicadores de gravidade da pré-eclâmpsia presença de cefaleia, distúrbios visuais,
trombocitopenia e restrição de crescimento fetal.
C) Diabetes e gemelaridade, apesar de causarem morbidade na gestação, não são fatores de risco
de desenvolvimento para hipertensão na gestação.
D) O fluxo renal e a taxa de filtração glomerular são maiores na paciente com pré-eclâmpsia em
relação às demais gestantes.
5. (SCMBH 2022) Paciente de 31 anos de idade, tercigesta, com gestação de 28 semanas,
comparece ao serviço de atendimento de urgência com as seguintes queixas: dor intensa em
andar superior do abdome, cefaleia, fotopsia e turvação visual. Ao ser avaliada, detectou-se pressão
arterial (PA) de 160 x 110 mmHg (primeira medida) e de 160 x 120 mmHg (segunda medida). Com
relação ao caso clínico descrito, qual é a conduta correta?
A) Observar a PA, realizar ultrassonografia e solicitar propedêutica para síndrome HELLP.
B) Observar a PA, prescrever dipirona e solicitar propedêutica para síndrome HELLP.
C) Observar a PA, prescrever anti-hipertensivo e sulfato de magnésio EV e solicitar
propedêutica para síndrome HELLP.
D) Observar a PA, manter paciente em repouso no leito e solicitar propedêutica para síndrome
HELLP.
6. (SCMMA 2022) Está presente na fisiopatologia da pré-eclâmpsia:
A) vasoespasmo.
B) hiperpotassemia.
C) aumento das plaquetas.
D) hiperalbuminemia.
7. (HOS 2022) Em relação à hipertensão na gravidez, é correto afirmar:
A) os níveis pressóricos para serem considerados como hipertensão na gestação devem ser iguais
ou superiores a 140 x 100 mmHg.
B) a pré-eclâmpsia é quando a hipertensão aparece na segunda metade da gestação e pode ou
não ser acompanhada de proteinúria.
C) a hipertensão gestacional é a hipertensão que surge após 20 semanas com proteinúria.
D) a hipertensão crônica é quando a hipertensão surge depois da 20ª semana ou já era conhecida
antes da gestação.
E) a pré-eclâmpsia superajuntada é a hipertensão gestacional com pré-eclâmpsia.
8. (ENARE 2022) Primigesta de 37 anos, tabagista, idade gestacional de 34 semanas, vai à
maternidade queixando-se de cefaleia intensa, epigastralgia e alterações visuais. Exame físico: AFU
30 cm, MF +, DU negativa, PA 160/120 mmHg. O diagnóstico mais provável e a medicação indicada
nesse momento são, respectivamente:
A) síndrome HELLP e hidralazina intravenosa.
B) eclâmpsia e benzodiazepínico.
C) pré-eclâmpsia grave e metildopa.
D) pré-eclâmpsia grave e sulfato de magnésio.
E) eclâmpsia e sulfato de magnésio.
9. (UERN 2022) O tratamento de escolha para intoxicação por sulfato de magnésio é:
A) Gluconato de cálcio.
B) Hidralazina.
C) Nifedipina.
D) Nitruprussiato de sódio.
10. (HUOL 2022) Primigesta de 16 anos que realizou pré-natal na Unidade Básica de Saúde
apresentou quadro de convulsão tônico-clônica na sala de espera do Centro Obstétrico. Na carteira
de pré-natal, havia registro de gestação de 35 semanas, sem intercorrências, e de pressão arterial de
140x90 mmHg na última consulta realizada, há 7 dias. A acompanhante informou que a paciente
estava se queixando de cefaleia e visão turva. Ao exame físico, encontrava-se inconsciente, com
pressão arterial de 170x120 mmHg, frequência respiratória de 16 mpm, SaO2 de 95% e temperatura
corporal de 37,2 °C. A dinâmica contrátil do útero estava ausente, e os batimentos cardiofetais eram
de 120 bpm, sem desacelerações ou acelerações transitórias. Foi administrado sulfato de magnésio
com objetivo de controle do quadro. Nesse caso, se a paciente estiver fazendo uso de sulfato de
magnésio para prevenção de convulsões com quadro de pré-eclâmpsia grave, deve-se administrar
gluconato de cálcio 10 ml a 10% quando ela apresentar:
A) depressão respiratória.
B) edema agudo de pulmão.
C) diurese de 25 ml/h.
D) reflexos tendinosos aumentados.
QUESTÕES ABERTAS:
(SUS -BA 2022) Leia o caso clínico a seguir para responder às questões 1 a 3:
Gestante com diagnóstico de pré-eclâmpsia, desde a 30ª semana de gestação, encontra-se em uso
de alfametildopa 2g/dia. No momento está na 34ª semana de gestação e procurou a emergência
devido à forte cefaleia com presença de escotomas. A verificação da PA constata 170x110mmHg.
1. Diante do quadro clínico, e com base na classificação de síndromes hipertensivas, indique o
diagnóstico atual da paciente.
R: Pré-eclâmpsia com critérios de gravidade OU Pré-eclâmpsia grave OU Iminência de
eclâmpsia.
2. Indique a medicação (droga) anti-hipertensiva endovenosa de 1ª escolha que deve ser
administrada imediatamente.
R: Hidralazina.
3. Para evitar a evolução do quadro, indique a conduta terapêutica mais eficaz.
R: Iniciar sulfato de magnésio OU Realização do parto.
4. Cite 3 fatores de risco para o desenvolvimento de pré-eclâmpsia.
R: Citar 3 dentre os seguintes: Primigestação, etnia negra, obesidade, nova paternidade,
gestação gemelar, pré-eclâmpsia em gestação anterior, extremos de idade (< 18 ou > 35 anos).
5. Na presença de síndrome HELLP qual é a conduta a ser tomada?
R: estabilização materna e resolução imediata da gestação.
Assistência pré-natal
1) - 2022 FJG Para estimar a idade gestacional, o índice biométrico ultrassonográfico isolado mais
preciso é:
A) diâmetro biparietal
B) comprimento do fêmur
C) circunferência abdominal
D) comprimento cabeça-nádega
JUSTIFICATIVA: Para responder corretamente essa questão devemos lembrar que a melhor
ultrassonografia para estimar a idade gestacional é a ultrassonografia de primeiro trimestre, que é
mais fidedigna, através da medida do comprimento cabeça-nádega. A margem de erro em
ultrassonografias de segundo trimestre é de uma a duas semanas e nas de terceiro trimestre, de
duas a três semanas; pois a biometria, pela qual estima-se a idade gestacional, fica cada vez mais
difícil de ser avaliada. Resposta: letra D.
2) Paciente é atendida em consulta de pré-natal na décima semana de gestação, sem comorbidades,
apresentando sorologia para toxoplasmose com IgG e IgM positivos e teste de avidez para IgG com
alta avidez. A conduta diante desses resultados é:
A) prescrição de espiramicina
B) manutenção de pré-natal habitual
C) encaminhamento para amniocentese após 16 semanas
D) início de sulfadiazina com pirimetamina, alternada com ácido folínico
JUSTIFICATIVA: Essa questão descreve uma gestante com 10 semanas de idade gestacional
apresentando IgM e IgG reagentes para toxoplasmose. Foi realizado um teste de avidez da IgG com
resultado de alta avidez, ou seja, acima de 60%. Esse resultado de alta avidez significa que se trata
de uma infecção adquirida há mais de quatro meses, ou seja, é anterior à gestação. Sendo assim,
não há indicação de iniciar espiramicina, nem de investigar infecção fetal, muito menos iniciar o
tratamento fetal com esquema tríplice. A conduta adequada consiste em seguir o pré-natal habitual.
Resposta: letra B.
3) Gestante chega ao pronto atendimento com queixa de dor pélvica, não sabe informar a data de
sua última menstruação(DUM) e informa presença de movimentos fetais; ao exame físico, apresenta
colostro e o fundo uterino localiza-se entre a cicatriz umbilical e a borda superior da sínfise púbica;
logo, essa paciente tem uma idade gestacional de, no mínimo:
A) 12 semanas.
B) 16 semanas.
C) 20 semanas.
D) 24 semanas.
4) Faz parte da propedêutica da rotina pré-natal de risco habitual, exceto:
A) Teste rápido para sífilis ou VDRL.
B) Eletroforese de proteínas.
C) Teste de tolerância a glicose.
D) Eletroforese de hemoglobinas.
JUSTIFICATIVA: A questão deseja saber qual exame não faz parte da rotina pré-natal em pacientes
de risco habitual. De acordo com o Ministério da Saúde, fazem parte da rotina laboratorial no
pré-natal de baixo risco: tipagem sanguínea e fator Rh, Coombs indireto, hemograma, glicemia de
jejum, sorologia para hepatite (HbsAg), toxoplasmose IgM e IgG, teste rápido para sífilis e/ou VDRL,
teste rápido para HIV ou anti-HIV, urinocultura e urina tipo I. O teste oral de tolerância a glicose com
75 g deve ser realizado entre 24 e 28 semanas. A eletroforese de hemoglobina deve ser solicitada se
a gestante for negra, tiver antecedentes familiares de anemia falciforme ou apresentar história de
anemia crônica. Portanto, o único exame que não faz parte da propedêutica nesse caso é a
eletroforese de proteínas. V
5) Primigesta com 10 semanas de gestação trouxe à consulta resultados de exames sorológicos para
toxoplasmose realizados há 1 semana, evidenciando IgG não reagente e IgM reagente. Com base
nesses resultados, assinale a alternativa que contempla a conduta correta:
A) Iniciar espiramicina imediatamente, solicitar teste de avidez para IgG e repetir as dosagens
de IgG e IgM em 3-4 semanas para datação da fase aguda.
B) Iniciar sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico imediatamente e repetir as dosagens de IgG e
IgM em 3-4 semanas.
C) Solicitar coleta imediata de material para dosagens de IgG, IgM, IgA e IgE e teste de avidez para
IgG e programar cordocentese em 2-3 semanas para pesquisa de IgM específica.
D) Solicitar teste de avidez para IgG e oferecer a possibilidade de realização imediata de punção de
líquido amniótico para PCR para investigação da infecção fetal
JUSTIFICATIVA: Essa questão descreve uma gestante com 10 semanas de idade gestacional e
sorologia para toxoplasmose com IgG não reagente e IgM reagente. A conduta consiste em iniciar
espiramicina 1g, por via oral, 8/8 horas imediatamente, para tratamento materno. A sulfadiazina,
pirimetamina e ácido folínico servem para o tratamento do feto, então não devem ser iniciados neste
momento. Da mesma forma, a amniocentese só é realizada a partir de 16 semanas e a cordocentese
após 18 a 20 semanas. Além disso, como é possível haver falso positivo para o IgM, uma opção é
solicitar novamente o IgG em três a quatro semanas, pois se ele positivar, não resta dúvidas de que
era um verdadeiro positivo para o IgM; ou pode ser solicitado IgA, que é marcador de fase aguda.
Agora, devemos prestar atenção que a realização de teste de avidez não se aplica a este caso. Ele
deve ser solicitado quando IgM e IgG são reagentes para toxoplasmose, a fim de definir se a
infecção é aguda ou antiga. Portanto, essa questão não apresenta nenhuma alternativa correta.
Apesar dos recursos, a banca manteve como gabarito a letra A. Resposta da banca: letra A
6) Qual das vacinas abaixo deve ser evitada durante a gestação, segundo os protocolos do Ministério
da Saúde?
A) Difteria.
B) Sarampo.
C) Coqueluche.
D) Tétano.
JUSTIFICATIVA: As vacinas de agentes vivos atenuados não devem ser rotineiramente
administradas durante a gestação pelo risco teórico de dano ao feto em função da possível
passagem transplacentária do vírus vacinal. As vacinas virais vivas encontradas no nosso calendário
atualmente e que integram o calendário do adulto são a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e
a de febre amarela. As vacinas de difteria, tétano e coqueluche fazem parte do calendário da
gestante (lembre-se de que toda gestante recebe a dTpa após a vigésima semana). Resposta: letra
B.
7) Assinale a alternativa que apresenta o grupo de drogas anti-hipertensivas que NÃO deve ser
ministrado na gestação.
A) Bloqueadores de canal de cálcio.
B) Inibidor adrenérgico de ação de ação central.
C) Inibidores da enzima de conversão da angiotensina.
D) Diuréticos tiazídicos.
8) Gestante traz os seguintes exames: glicemia de jejum na 12ª semana = 90mg/dL. Teste oral de
tolerância a glicose (com 75g) na 24ª semana: jejum=90mg/dL; após 1 hora= 140mg/dL e após
2horas 120mg/dL. Trata-se de:
A) diabetes gestacional
B) diabete melito pré-existente.
C) ausência de diabetes gestacional.
D) resistência insulínica.
JUSTIFICATIVA: Temos uma questão para discutir diagnóstico de diabetes mellitus gestacional
(DMG) e diabetes pré-existente. Vamos discutir os diagnósticos a partir das afirmativas trazidas pela
questão. Letra A: incorreta. São os seguintes os critérios para diagnóstico de DMG: - Glicemia de
jejum maior ou igual a 92 e menos do que 126 mg/dl; - As seguintes glicemias no Teste Oral de
Tolerância à Glicose (TOTG) 75g: . Glicemia de jejum maior ou igual a 92 e menos do que 126 mg/dl;
. Glicemia após 1a hora maior ou igual a 180 mg/dl; . Glicemia após 2a hora maior ou igual a 153
mg/dl. Como a paciente apresenta glicemia de jejum menor do que 92 mg/dl e TOTG 90/140/120,
não estamos diante de DMG. Letra B: incorreta. Os critérios para diagnóstico de diabetes prévio à
gestação são os seguintes: - Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl; - Hemoglobina glicada
maior ou igual a 6,5; - Glicemia após 2a hora de TOTG de maior ou igual a 153 mg/dl; - Medida
aleatória de glicemia maior ou igual a 200 mg/dl associado a sintomas típicos de diabetes como
poliúria, polifagia, polidipsia. As glicemias da paciente não se encaixam na definição de diabetes
pré-existente. Letra C: correta. A paciente apresenta glicemia de jejum menor do que 92 mg/dl,
portanto, normal. Já o TOTG é de 90/140/120, menor do que 92/180/153, sendo considerado normal.
Letra D: incorreta. Durante a gestação não se é realizado diagnóstico de resistência à insulina, mas
sim de diabetes pré-existente, DMG ou normalidade. Resposta: letra C.
9) Qual vacina é segura na gravidez?
A) Sarampo;
B) Sabin;
C) Febre Amarela;
D) Antirrábica.
10) Gestante de 11 semanas, tem resultado de sorologia para toxoplasmose mostrando IgM positiva,
IgG positiva com baixa avidez. Indica-se
A) sulfadiazina + azitromicina.
B) sulfadiazina + pirimetamina.
C) espiramicina.
D) repetir a sorologia em 2 semanas
JUSTIFICATIVA: A questão descreve uma paciente com sorologia de toxoplasmose na gestação
com IgM positivo e IgG positivo, com baixa avidez e deseja saber a conduta
apropriada.Primeiramente precisamos entender que toda vez que nos deparamos com uma paciente
com IgM e IgG positivos na gestação temos que diferenciar em infeção aguda ou em infeção crônica
(com a presença de IgM residual). Para isso, deve-se realizar o teste de avidez do IgG, que avalia a
força da ligação antígenoanticorpo. O Ministério da Saúde reforça que ele deverá ser feito na mesma
amostra de soro na qual foram encontrados os anticorpos IgM e IgG positivos. O diagnóstico de
baixa avidez (< 30%) sugere infecção aguda, enquanto o diagnóstico de alta avidez (>60%) é
sugestivo de infecção antiga.Em gestantes com infecção aguda, devese iniciar espiramicina e
encaminhar a gestante para investigação de infecção fetal e esse diagnóstico geralmente é feito pela
identificação do parasito pela reação em cadeia da polimerase (PCR) no líquido amniótico a partir de
16 semanas de gestação, considerado o exame padrão ouro.O início do tratamento medicamentoso
pode interferir na sensibilidade do diagnóstico pela PCR no líquido amniótico, que deve ser
preferencialmente realizada após quatro semanas do início da infecção, quando há parasitemia
materna.Então de forma resumida temos que o tratamento a infecção materna na fase aguda é
realizado através da espiramicina 1g VO 8/8h,que deve ser prontamente iniciado antes mesmo da
confirmação de infecção fetal, com o objetivo de diminuir o risco de transmissão placentária do
parasita. Nos casos de comprometimento fetal confirmado, está indicado a terapia tríplice com
sulfadiazina (1500mg VO 12/12h), associada à pirimetamina (25 mg VO 12/12h) e ácido folínico
(10mg/dia). O ministério da saúde também recomenda que o esquema tríplice seja alternado com a
espiramicina a cada três semanas.Resposta: letra C.
QUESTÕES ABERTAS
1)EXAMES SOLICITADOS NO 1º TRIMESTRE
- Tipagem sanguínea e fator RH
- Hemograma
- EAS/UROCULTURA
- Glicemia Jejum
- Sorologia( Sífilis/ HIV/ HBSAG/ TOXOPLASMOSE)
- Parasitológico de fezes
2)Tratamento para infecção materna sem infecção fetal de toxoplasmose
Espiramicina 1g 8/8H até o parto
3) Tratamento Bacteriúria assintomática em gestante
Nitrofurantoina OU Cefalexina OU fosfomicina
4) 3 vacinas contra indicadas em gestantes
BCG/Sarambo/Pólio (Sabin)/HPV/ Varicela
5) Quando realizar rastreio para GBS (Streptococcus agalactiae do grupo B)
Entre 35-37 semanas
Úlceras genitais e Leucorreias
1) 2022 ENARE
M.A.S, 26 anos, procurou o PA com queixa de lesão dolorosa em região genital com início há 4 dias.
Ao exame, apresenta úlcera em região vulvar, com fundo purulento e dolorosa à palpação. Foi
observado, ainda, um linfonodo aumentado na região inguinal esquerda, drenando secreção por
orifício único. Qual é a principal hipótese diagnóstica?
A) Herpes genital.
B) Linfogranuloma venéreo.
C) Cancro mole.
D) Sífilis (cancro duro).
E) Donovanose.
JUSTIFICATIVA: O quadro clínico descrito nesta questão é compatível com o diagnóstico de cancro
mole: úlceras genitais dolorosas e com fundo sujo e friável associada a adenomegalia inguinal que
fistuliza por um único orifício. O herpes genital se manifesta por vlesões eritematopapulosas que
evoluem para vesículas sobre base eritematosa, muito dolorosas. As vesículas, ao se romperem,
originam ulcerações dolorosas, rasas, que não sangram quando manipuladas. O linfogranuloma
venéreo apresenta, na primeira fase, úlcera pequena ou pápula; na segunda fase ocorre adenopatia
inguinal crônica, unilateral, dolorosa, que fistuliza por múltiplos orifícios (em bico de regador). O
cancro duro, lesão da sífilis primária, se caracteriza por úlcera geralmente única e indolor, com
bordos endurecidos e fundo limpo. Já a donovanose se manifesta por lesão ulcerovegetante friável,
autoinoculável (em espelho). Não há adenite. Resposta: letra C.
2) 2022 HUBFS/HUJBB
Mulher de 36 anos refere queixa de ardência em região genital há 15 dias. Durante o exame
ginecológico, observa-se a presença de lesões vulvares, pleomórficas, em forma de vesícula e
úlceras com hiperemia intensa. Não foram observadas secreções patológicas. De acordo com o
quadro clínico, o diagnóstico é
A) protossifiloma.
B) donovanose.
C) herpes genital.
D) cancro mole.
E) papilloma vírus humano.
JUSTIFICATIVA: A presença de lesões vulvares dolorosas, pleomórficas, em forma de vesículas e
úlceras com hiperemia intensa é compatível com o diagnóstico de herpes genital. Protossifiloma é
sinônimo de cancro duro, lesão da sífilis primária que consiste em úlcera única e indolor, de bordos
endurecidos e elevados e fundo limpo. A donovanose se manifesta por úlcera genital única ou
múltiplas, indolor, com bordo hipertrófico ou plano, lesão ulcerovegetante friável, profunda e
autoinoculável (em espelho). O cancro mole se apresenta com úlceras geralmente múltiplas,
dolorosas, com fundo sujo e necrótico. Já o papilloma vírus humano é o agente do condiloma
acuminado. Resposta: letra C.
3) 2022 IOVALE Em uma jovem de 22 anos, foi feito diagnóstico de linfogranuloma venéreo. Indique
o agente patogênico envolvido:
A) Chlamydia trachomatis.
B) Ureaplasma urealyticum.
C) Neisseria gonorrhoeae.
D) Trichomonas vaginalis.
4) 2022 HSL - RP
Mulher com corrimento branco-acinzentado com odor fétido. Teste das aminas positivo e pH vaginal
4,7. O diagnóstico mais provável é:
A) Tricomoníase.
B) Vaginose bacteriana.
C) Candidíase.
D) Gonorréia.
Justificativa: Questão abordando características claras de Tricomoníase
5) 2022 HPEV
Mulher de 22 anos de idade comparece ao pronto atendimento por vulvodínea e disúria, associadas
ao surgimento de feridas em genitália externa, com início 48 horas após coito desprotegido. Ao
exame ginecológico, foram observadas inúmeras vesículas eritematosas e úlceras genitais. Qual é a
hipótese diagnóstica?
A) Linfogranuloma venéreo
B) Cancro mole
C) Donovanose
D) Primoinfecção de herpes genital
JUSTIFICATIVA: A questão descreve uma paciente de 22 anos com quadro de vulvodínia, disúria e
feridas em genitália externa. Ao exame físico podemos observar inúmeras vesículas eritematosas e
úlceras genitais. O enunciado nos fornece um dado importante: os sintomas surgiram 48 horas após
relação sexual desprotegida, sugerindo uma infecção sexualmente transmissível. Vamos analisar as
afirmativas sobre o diagnóstico mais provável:Letra A: incorreta. A manifestação clínica mais comum
do linfogranuloma venéreo é a linfadenopatia inguinal dolorosa que evolui com fistulização por
múltiplos orifícios, com aspecto semelhante a um bico de regador.Letra B: incorreta. As lesões do
cancro mole são dolorosas, geralmente múltiplas, com borda irregular e fundo heterogêneo,
recoberto por exsudato necrótico.Letra C: incorreta. O quadro clínico da donovanose é caracterizado
por múltiplas úlceras genitais de evolução lenta e progressiva.Letra D: correta. A nossa principal
hipótese diagnóstica é a primoinfecção herpética. A primoinfecção herpética costuma ser bastante
sintomática e, na maioria das vezes, é acompanhada de manifestações gerais, podendo cursar com
febre, malestar, mialgia e disúria. As lesões genitais inicialmente são eritematopapulosas e
rapidamente evoluem para vesículas. As vesículas se rompem e originam úlceras dolorosas, com
bordas lisas e de mínima profundidade.Resposta: letra D
6) Prurido vulvar intenso, ardor, vermelhidão, edema genital, fissuras e secreção branca grumosa são
sintomas relacionados a
A) tricomoniase.
B) gardnerella.
C) clamídia.
D) candidíase.
JUSTIFICATIVA: Questões sobre corrimento vulvovaginal são clássicas em prova de residência
médica, então vamos discutir individualmente a característica do corrimento associado a cada um
dos agentes etiológicos, em busca no que cursa com prurido vulvar intenso, ardor, hiperemia, edema
genital, fissura e conteúdo esbranquiçado grumoso. Letra A: incorreta. Tricomoníase caracteriza-se
clinicamente por corrimento abundante, amarelo ou amarelo-esverdeado, malcheiroso e bolhoso.
São frequentes também os sinais inflamatórios da vagina como ardência, hiperemia e edema,
podendo haver dispareunia superficial e prurido vulvar ocasional. Um achado altamente específico é
a colpite focal ou difusa. Portanto, a descrição do corrimento da questão não é compatível com
tricomoníase. Letra B: incorreta. Gardnerella vaginalis é agente etiológico da vaginose bacteriana,
que se apresenta como corrimento fluido, homogêneo, branco acinzentado ou amarelado, em
pequena quantidade, não aderente e podendo formar microbolhas, com odor fétido, semelhante a
"peixe podre". Letra C: incorreta. Chlamydia trachomatis é agente etiológico da cervicite, que se
caracteriza por hiperemia e edema de colo uterino associado a saída de conteúdo mucopurulento
pelo orifício externo do colo. Também pode estar associada à doença inflamatória pélvica e à uretrite.
Letra D: correta. A candidíase vulvovaginal tem como principal sintoma o prurido vulvovaginal.
Apresenta-se também com queimação vulvovaginal, disúria, corrimento branco, grumoso, inodoro e
com aspecto caseoso, hiperemia e edema vulvar e escoriações de coçadura
7) 2022 UFRJ
Mulher, 25 anos, sexualmente ativa, queixa-se do surgimento de lesão em face interna de pequeno
lábio esquerdo. Exame físico: lesão ulcerada única, de 2 cm de diâmetro, indolor à palpação, com
bordos endurecidos, fundo limpo; adenopatia inguinalindolor, bilateral. O agente etiológico, mais
provável, causador dessa lesão é:
A) Haemophilus ducreyi.
B) Chlamydia trachomatis.
C) Treponema pallidum.
D) Klebsiella granulomatis.
8) - 2022 HCG Vulvovaginites são infecções da vulva e vagina causadas principalmente por
candidíase, vaginose bacteriana e tricomonas. Em diagnóstico de vulvovaginites, a
A) candidíase apresenta-se clinicamente com fluxo vaginal branco, tipo leite e coalhada, com
prurido vaginal.
B) vaginose bacteriana apresenta como marcante o sinal do colo em ""morango"" ou ""framboesa"".
C) presença de clue cells é característico na citologia da tricomoniase.
D) presença de hifas e leveduras, na citologia, é típica na vaginose bacteriana.
JUSTIFICATIVA: Vulvovaginite é um assunto muito recorrente na prática ginecológica e nas provas
de residência médica! Então, vamos revisar com atenção o assunto e avaliar cada assertiva trazida
pela questão, em busca da correta. Letra A: correta, pois clinicamente a candidíase vulvovaginal se
apresenta com corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso, em "leite coalhado".
Apresenta como principal sintoma o prurido, que possui intensidade variável, de leve a insuportável,
que piora à noite e é exacerbado pelo calor local. Pode haver também outros sintomas inflamatórios
como queimação vulvovaginal, disúria, dispareunia, escoriação de coçadura, hiperemia e edema
vulvar. Letra B: incorreta, pois o "colo em morango" ou "colo em framboesa" é um achado altamente
específico da tricomoniase (não da vaginose bacteriana). Ele ocorre devido à dilatação capilar e às
hemorragias puntiforme. Letra C: incorreta, pois a presença de clue cells é um achado microscópico
característico da vaginose bacteriana. Clue cells são células epiteliais escamosas de aspecto
granular pontilhado e bordas indefinidas cobertas por pequenos e numerosos cocobacilos. Letra D:
incorreta, pois a visualização de leveduras e/ou hifas na bacterioscopia é típica da candidíase
vulvovaginal. Lembre-se que o achado microscópico típico da vaginose bacteriana são as clue cells.
Resposta: letra A.
9) Paciente foi ao ginecologista com história de pápula eritematosa que evoluiu para pústula e
posterior ulceração dolorosa. Ao exame a ulceração era fétida, irregular com bordos endurados e
base purulenta localizada na fúrcula vaginal. O esfregaço coletado identificou bastonetes gram
negativos sem motilidade. Qual o diagnóstico?
A) Sífilis
B) Linfogranuloma Venéreo
C) Cancro mole
D) Herpes com vesícula rota
JUSTIFICATIVA: Questão sobre as úlceras genitais. Temos uma paciente que refere surgimento de
pápula com posterior evolução para úlcera dolorosa. Ao exame físico, nota-se úlcera de bordas
irregulares, base amarelada e odor fétido. Vamos analisar as alternativas sobre o diagnóstico mais
provável: Letra A: incorreta. A sífilis primária é caracterizada por úlcera genital única e indolor, com
borda regular, base endurecida e fundo limpo. Letra B: incorreta. No linfogranuloma venéreo, a
manifestação clínica mais comum é a linfadenopatia inguinal dolorosa que evolui com fistulização por
múltiplos orifícios, com aspecto semelhante a um bico de regador. Letra C: correta. O cancro mole é
causado pelo Haemophilus ducreyi, um cocobacilo Gram-negativo. O quadro clínico é caracterizado
por lesões dolorosas, de bordas irregulares, fundo recoberto por exsudato necrótico e odor fétido,
conforme a lesão descrita no enunciado. Letra D: incorreta. O herpes genital cursa com lesões
eritematopapulosas que rapidamente evoluem para vesículas. As vesículas se rompem e originam
úlceras dolorosas, com bordas lisas e de mínima profundidade. O agente etiológico é o
Herpes-simplex vírus. Resposta: letra C.
10) Referente a sífilis, assinale a alternativa correta:
A) A sífilis é uma infecção localizada ocasionada por um protozoário, o Treponema pallidum.
B) A Sífilis primária caracteriza-se por úlceras dolorosas em qualquer região do trato genital inferior.
C) A Sífilis secundária caracteriza-se por exantema maculopapular róseo.
D) A sífilis recente é aquela com duração inferior a 6 meses. E) O período entre a sífilis primária e
secundária denomina-se sífilis latente
JUSTIFICATIVA: Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à sífilis: Letra A: incorreta. A
sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica provocada por uma espiroqueta anaeróbia de movimentos
lentos - Treponema pallidum. Letra B: incorreta. A sífilis primária caracteriza-se por úlcera única e
indolor, denominada cancro duro. Letra C: correta. A sífilis secundária apresenta-se, inicialmente,
com erupção macular eritematosa pouco visível (roséola), principalmente no tronco e raiz dos
membros. As lesões cutâneas progridem para lesões mais evidentes, papulosas
eritemato-acastanhadas (sifílides papulosas), que podem atingir todo o tegumento, sendo frequentes
nos genitais. Letra D: incorreta. A sífilis recente é aquela com duração de até um ano. Letra E:
incorreta. A sífilis latente é o período em que não se observa nenhum sinal ou sintoma. Classifica-se
em recente (menos de um ano de evolução) e tardia (mais de um ano de evolução).
Aproximadamente 25% dos pacientes não tratados intercalam lesões de secundarismo com os
períodos de latência, durante um a dois anos da infecção. Resposta: letra C.
QUESTÕES ABERTAS:
1) Medicamento utilizado na vaginose bacteriana?
Resposta: metronidazol 500mg VO por 7 Dias
2) Principal fator de risco da cervicite ?
Resposta: Transmissão sexual (múltiplos parceiros, nao utilizar preservativo, história previa)
3) Diagnóstico clínico da herpes genital?
Resposta: múltiplas vesículas que com o passar do tempo podem evoluir e romper gerando
úlceras dolorosas de aspecto limpo
4) Diagnóstico de sífilis em gestante
Resposta: treponêmico + não treponêmico (testes devem ser sequenciais). Em gestante 1
teste positivo ja é iniciado o tratamento
5)Fator de risco para candidíase?
Resposta: Gravidez, Obesidade, DM descompensada, HIV
Hemorragias da primeira metade da gestação
18 - 2022 USP - SP Mulher de 28 anos de idade, chega ao Pronto-Socorro com queixa de dor de
forte intensidade em hipogástrio acompanhada de sangramento vaginal de pequena quantidade. Na
anamnese relata um abortamento espontâneo há 18 meses. Refere data da última menstruação em
08/10/2021. Refere ser diabética tipo I há 15 anos. Ao exame clínico: descorada ++/4, PA 90 x 51
mmHg, FC 110 bpm, FR 23 rpm. Dor à palpação profunda com sinal de descompressão brusca
presente em fossa ilíaca direita. No toque vaginal o colo do útero é posterior, levemente amolecido,
impérvio e com dor à mobilização. Foram recebidos os seguintes resultados de exames: Hb 9,1g/dl,
Ht 28,2%, leucócitos 12,83mil/mm³, plaquetas 175 mil/mm³ e betaHCG 1820 mUI/ml. A imagem do
ultrassom é apresentada. Com base no quadro clínico e ultrassonográfico, qual é o diagnóstico?
A) Abortamento tubário.
B) Gravidez de sítio desconhecido
C) Gravidez ectópica
D) Gravidez incipiente.
24 - 2022 UFRJ A mola hidatiforme completa e a parcial constituem patologias distintas, com
características citogenéticas, histológicas e clínicas próprias. É uma característica própria da mola
hidatiforme parcial:
A) o triploide ser o cariótipo mais comum
B) o feto ausente na patologia
C) âmnio e hemácias ausentes
D) vilosidades hidrópicas difusas
29 - 2022 SUS - BA Paciente vem à emergência obstétrica referindo estar gestante - com exame de
Beta HCG positivo. Relatou que apresentou sangramento vaginal e cólicas, ambos de leve
intensidade. Baseada na data da ultima menstruação, a idade gestacional é de 8 semanas.Ao Exame
físico: PA: 120x80mmHg, FC: 80bpm, Temperatura Axilar: 36,5°C, Mucosas coradas. Abdomen
plano, flácido, sem visceromegalias. Toque vaginal: orifício externo pérvio a 1 polpa digital e orifício
interno fechado. Constatado o óbito embrionário, indique o método preferencial de abordagem a ser
adotado.
A) Dilatação cervical e curetagem uterina.
B) Curetagem uterina.
C) Misoprostol e aspiração manual intrauterina.
D) Ocitocinaendovenosa e aspiração manual intrauterina.
40 - 2022 HUBFS/HUJBB M.C.S., 25 anos, idade gestacional de 7 semanas pelo US e DUM, dá
entrada na emergência com queixa de sangramento vaginal há 3 dias, com piora progressiva,
chegando a eliminar coágulos, associados a febre e queda do estado geral. Ao exame físico:
hipotensa, taquicárdica, febril, abdome doloroso à palpação, especular: saída de secreção purulenta
e fétida pelo orifício externo do colo uterino, toque vaginal: colo uterino doloroso à mobilização, pérvio
para 1cm, útero intrapélvico. A principal hipótese diagnóstica é
A) abortamento infectado.
B) gestação ectópica
C) ameaça de abortamento
D) abortamento completo
E) aborto incompleto.
42 - 2022 HCG Paciente com BHCG positivo, apresentando sangramento vaginal e dor em
baixo-ventre. Ao toque, o canal endocervical está fechado. Com base nesses dados, o diagnóstico
deve ser:
A) ameaça de abortamento
B) abortamento inevitável
C) abortamento infectado.
D) gestação anembrionada.
68 - 2022 FAMEMA A. L. R., 27 anos, GIII PII (2N) A0; IG dum: 7 semanas e 3 dias, deu entrada no
PSGO com queixas de sangramento vaginal em pequena quantidade. Nega ultrassonografia anterior.
Submetida à ultrassonografia transvaginal que demonstrou útero em anteversoflexão, com eco
endometrial de 13 mm, ovário D com volume 9,4 cc; ovário E com volume de 3 cc. Identificada
imagem em região anexial D medindo 3,3 x 3,4 x 3,2 cm, com hale ecogênico e centro anecogênico,
com embrião medindo 12 mm, vesícula vitelínica com 5 mm e batimentos cardíacos presentes.
Biometria compatível com IG 7 semanas e 3 dias. Ausência de líquido livre em cavidade pélvica. A
respeito do caso, assinale a alternativa que apresenta a conduta correta.
A) Metotrexate 50 mg/m2 IM e dosagem de beta HCG quantitativo nos dias 1,4 e 7.
B) Conduta expectante e repetir beta HCG quantitativo em 48h.
C) Laparotomia exploradora e salpingectomia à direita.
D) Conduta expectante e repetir ultrassonografia em 7 dias.
93 - 2022 INTO O principal fator de risco associado à gravidez ectópica é:
A) Etnia caucasiana
B) Adenomiose
C) Idade maior que 25 anos
D) Sexarca tardia
E) Doença inflamatória pélvica.
96 - 2022 FMP A.M.C., 32 anos, G3P2A0, Idade Gestacional:12 semanas pela 1ª ultrassonografia,
assintomática. Realizou ultrassonografia morfológica de 1º trimestre não sendo visualizados os
batimentos cardíacos fetais, sendo encaminhada à maternidade. Qual a melhor conduta a ser
adotada?
A) Conduta expectante com reavaliação em 3 a 4 semanas.
B) Uso de misoprostol para expulsão fetal + curetagem uterina.
C) Preparo de colo com misoprostol + curetagem uterina.
D) Preparo de colo com misoprostol + AMIU.
98 - 2022 SMA - VR São fatores que propiciam o uso de metotrexate para o tratamento clínico da
gravidez ectópica, EXCETO:
A) Atividade cardíaca embrionária.
B) Tamanho e volume da massa (<4cm). C) Ausência de sangue na cavidade peritoneal. D) Baixa
concentração inicial de BETA-hCG (><5000mUI/ml). E) Estabilidade hemodinâmica.><4cm).
C) Ausência de sangue na cavidade peritoneal.
D) Baixa concentração inicial de BETA-hCG (<5000mUI/ml).
E) Estabilidade hemodinâmica.
162 - 2022 AMS - APUCARANA A respeito da mola hidatiforme incompleta, também chamada de
mola parcial, podemos afirmar que apresenta as seguintes características, EXCETO:
A) Cariótipo triploide, com origem tanto materna quanto paterna.
B) Presença de embrião.
C) Cariótipo diploide, mas com origem exclusivamente paterna.
D) Confusão mais frequente com aborto retido, em comparação com mola completa
Questões abertas:
1: Quais são as condições ideais para a utilização de terapia medicamentosa no tratamento da
gestação ectópica?
Resposta: Saco gestacional menor que 3,5cm, feto sem atividade cardíaca e beta-hCG menor
que 5.000 mUI/ml
2: Qual é o tratamento da incompetência istmo-cervical?
Resposta: Cerclagem eletiva entre 12-14 semanas de gestação
3: Quais são os tipos de aborto que o colo do útero encontra-se aberto?
Resposta: Aborto inevitavel, incompleto e infectado
4: Qual o local de maior ocorrência de gravidez ectópica?
Resposta: Trompas
5: Qual a conduta diante de um abortamento incompleto?
Resposta: A conduta é esvaziamento uterino.
Incontinência urinária
01 - 2022 PSU - MG
NÃO faz parte da abordagem inicial da incontinência urinária na mulher:
A) Anamnese
B) Exame físico com teste de esforço
C) Urinálise
D) Urodinâmica
02 - 2022 SES - PE
Mulher de 60 anos, G4P4, partos vaginais, informa que, há seis meses, vem apresentando perdas
involuntárias de urina. Nega demais queixas. O exame ginecológico revelou perda urinária durante a
manobra de Valsalva. Realizou estudo urodinâmico que revelou pressão de perdas aos esforços de
100cmH₂O. Considerando o exposto acima, assinale a alternativa que indica o diagnóstico mais
provável.
A) Incontinência urinária aos esforços
B) Defeito esfincteriano intrínseco da uretra
C) Urge incontinência urinária
D) Fístula vesicovaginal
03 - 2022 HCG
A doença causada por urgência miccional, com ou sem incontinência, usualmente associada com
frequência urinaria aumentada e noctúria, na ausência de infecção urinaria é a
A) incontinência urinaria de esforço.
B) síndrome da bexiga hiperativa.
C) fístula genital.
D) distopia genital.
04 - 2022 UAM
Mulher de 42 anos que refere perder urina quando tosse ou espirra. Teve um parto normal sem
intercorrências há 11 anos. Não há distopia ao exame ginecológico, porém visibiliza-se perda de
urina ao esforço. Ao exame urodinâmico, observou-se perda com pressão abdominal de 100 cm
H2O. Assinale a melhor alternativa:
A) o quadro é de bexiga hiperativa que deve ser tratada com anticolinérgicos.
B) como existe defeito esfincteriano intrínseco, deve-se indicar cirurgia de “sling”.
C) a paciente tem incontinência urinária de esforço por hipermobilidade do colo vesical
D) deve-se realizar o teste do absorvente antes de indicar cirurgia
05 - 2022 SCML
Em decorrência do declínio hormonal feminino pós- -menopausa, sinais e sintomas podem ocasionar
desconforto corporal, psicológico e, sobretudo, no sistema gênito urinário. Resulta(m) em maior
queixa e impacto social:
A) flacidez e perda muscular.
B) secura vaginal.
C) incontinência urinária.
D) depressão e ansiedade.
06 - 2022 ABC
Mulher com 70 anos apresenta queixa de urgência urinária, súbita, intempestiva, e a urina sai sem
conseguir controlar. Provavelmente se
A) deve a colpocistoretocele.
B) beneficiaria com oxibutinina e terapia comportamental.
C) trata de vaginite atrófica.
D) deve indicar cirurgia de TVT.
07 - 2022 UNIGRANRIO
O uso de anticolinérgicos está indicado em casos de incontinência urinária associada a:
A) Bexiga hiperativa
B) Hipermobilidade do colo vesical
C) Prolapso genital estágios 3 e 4
D) Defeito esfincetriano intrínseco
08 - 2022 FESO
Paciente que tem perda urinária após manobra de Valsalva, com pressão de perda de 60 cm H₂O:
A) Perdeu urina aos 60 mL infundidos.
B) Provavelmente apresenta cistite intersticial.
C) Tem diagnóstico de incontinência urinária de esforço por deficiência esfincteriana
intrínseca.
D) Tem diagnóstico de incontinência de urgência por hipermobilidade uretral.
09 - 2022 SCM - BM
Mulher de 55 anos com três cesarianas prévias, chega ao consultório queixando-se de perda urinária
em gotas ao tossir e espirrar. Nega disúria. Relata também que urina em média 10 vezes ao dia e
acorda à noite duas vezes para urinar. Qual a provável hipótese diagnóstica?
A) hiperatividade do detrusor
B) incontinência urinária mista
C) incontinência urinária de urgência
D) defeito esfincteriano uretral
10 - 2022 SCMGO
A perda urinária por transbordamento em mulheres é causada, principalmente,
A) pelo uso de anti-hipertensivos.
B) pelo diabetes mellitus.
C) pelos antibióticos.
D) pelo antecedente de parto normal.
Abertas
01 - Cite 2 fatores de risco de incontinência urinária:
R: Obesidade, Idade, Parto Cesárea ou Normal, História prévia de cirurgias ginecológicas ou
oncológicas, estrogênio baixo.2 – Paciente M.S.J, sexo feminino, 53 anos. Relata urina ‘’ escapar ‘’ quando tosse ou espirra, qual o
diagnóstico dessa paciente?
R: Incontinência urinária de esforço
3 – Paciente A.K.L, sexo feminino, 57 anos. Relata que vai ao banheiro cerca de 10 vezes ao dia
para urinar e as vezes não consegue chegar a tempo, qual o diagnóstico dessa paciente?
R: Incontinência Urinária de urgência
4 – Qual exame é usado para avaliar uma possível incontinência urinária pela hipermobilidade vesical
ou defeito esfincteriano?
R: Urodinâmica
5 – Cite 2 exames complementares que podemos utilizar para identificar e excluir outras possíveis
causas de incontinência urinária.
R: EAS, Urinocultura, USGTV, teste do cotonete.
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Hemorragias da segunda metade da gestação
01 - 2022 UNICAMP
Mulher, 36a, G3P0A2 com idade gestacional de 30 semanas, chega ao Pronto Atendimento de uma
Maternidade referindo muita dor abdominal e parada da movimentação
fetal há 1 dia. Exame físico: Regular estado geral, descorada 3+/4+, sudoreica, FC= 135bpm, PA=
81x52 mmHg; exame obstétrico: altura uterina 35 cm, útero hipertônico
e doloroso à palpação, ausência de batimentos cardíacos fetais, toque vaginal: colo impérvio. A
CONDUTA É:
A) Realizar cesárea de urgência.
B) Solicitar ultrassonografia de urgência.
C) Induzir parto vaginal.
D) Aguardar parto espontâneo.
02 - 2022 HIAE
Parturiente de 38 semanas, secundigesta com 1 cesária anterior, apresenta 2 contrações em 10
minutos, colo medianizado, bolsa rota há 2 horas e 5 cm de dilatação há 1 hora. A equipe decide
introduzir ocitocina endovenosa em dose baixa. Após uma hora, a paciente refere dor intensa, 5
contrações longas em 10 minutos, batimentos cardíacos fetais de 160 por minuto, dilatação de 7 cm
e distensão da região segmentar do útero, que apresenta forma de ampulheta. Neste momento, está
indicado interromper imediatamente a ocitocina
A) e realizar cesária por vasa prévia.
B) pelo risco iminente de rotura uterina.
C) e indicar analgesia de parto para corrigir a distocia funcional.
D) e realizar cesária por desproporção cefalopélvica.
03 - 2022 HIAE
Paciente de 30 anos de idade submeteu-se a aspiração manual intrauterina por suspeita de
abortamento retido. O material é enviado para exame anatomopatológico (AP) e cariótipo. Após 5
dias, recebe os seguintes laudos: presença de vilosidades coriônicas e tecido trofoblástico com áreas
necróticas; cariótipo 47 XXY. A dosagem de BhCG após uma semana tem valor de 5 mU/mL. Neste
caso, após análise dos exames, o diagnóstico final é
A) mola hidatiforme parcial.
B) Descolamento Prematuro de Placenta.
C) abortamento.
D) neoplasia trofoblástica gestacional.
04 - 2022 HBP - RP
O quadro clínico inicial mais compatível com placenta previa em gestação de terceiro trimestre é:
A) Sangramento de origem fetal, indolor e feto morto.
B) Sangramento de origem materna, indolor e feto vivo.
C) Sangramento de origem materna, doloroso e com feto morto.
D) Sangramento de origem fetal, doloroso e com feto vivo.
05 - 2022 HV - AL
O quadro clínico inicial de descolamento prematuro de placenta em gestação de terceiro trimestre
geralmente é:
A) Hipertonia Uterina e sangramento vaginal.
B) Sangramento vaginal e atonia uterina.
C) Sangramento vaginal indolor e óbito fetal.
D) Contração uterina fixa e vômitos.
06 - 2022 HSL - SP
Primípara, 39 anos de idade, hipertensa, encontra-se em trabalho de parto há 5 horas, refere
sensação de desmaio repentino e forte dor abdominal. Exame físico: PA: 140
× 100 mmHg, Pulso: 110 bpm, DU: 5/10 minutos com contrações com duração de 1 minuto, foco
fetal: 100 bpm, toque: 2 cm de dilatação, centralizado, hipertonia uterina, sangramento escuro vaginal
moderado com coágulos. O diagnóstico mais provável é:
A) Descolamento prematuro de placenta.
B) Franco trabalho de parto.
C) Sangramento devido à cervicodilatação.
D) Eclâmpsia intraparto.
07 - 2022 HNMD
Paciente, GV PNIII PCI, IG:40 semanas, apresenta, durante a fase ativa do trabalho de parto com
ócitocina, sinais de agitação e dor suprapúbica intensa. Ao exame físico, nota-se a presença dos
sinais de Bandl e Frommel. Trata-se de:
A) iminência de rotura uterina.
B) trabalho de parto taquitócito.
C) descolamento prematuro de placenta.
D) período expulsivo.
08 - 2022 UFRJ
A mola hidatiforme completa e a parcial constituem patologias distintas, com características
citogenéticas, histológicas e clínicas próprias. É uma característica própria da mola hidatiforme
parcial:
A) o triploide ser o cariótipo mais comum
B) o feto ausente na patologia
C) âmnio e hemácias ausentes
D) vilosidades hidrópicas difusas
09 - 2022 HUOL
Primigesta de 30 anos, com 34 semanas de gestação, apresentou sangramento vaginal abundante,
de cor vermelho viva, sem queixa de cólica. O colo uterino está
fechado e normal, não havendo evidência de perda de líquido amniótico e de sangramento no
momento. Os dados vitais encontram-se normais bem como os exames
laboratoriais. O feto está reativo, com frequência cardíaca de 150 bpm, e seu peso estimado é de 2
kg. Nesse caso, o diagnóstico é
A) placenta prévia.
B) gravidez ectópica.
C) descolamento prematuro de placenta.
D) vasa prévia.
10 - 2022 SUS - BA
Paciente vem à emergência obstétrica referindo estar gestante - com exame de Beta HCG positivo.
Relatou que apresentou sangramento vaginal e cólicas, ambos de leve intensidade. Baseada na data
da última menstruação, a idade gestacional é de 8 semanas.Ao Exame físico: PA:120x80mmHg, FC:
80bpm, Temperatura Axilar: 36,5°C. Mucosas coradas. Abdomen plano, flácido, sem
visceromegalias. Toque vaginal: orifício externo pérvio a 1 polpa digital e orifício interno fechado.
Indique o diagnóstico no momento do atendimento na emergência obstétrica.
A) Início de Trabalho de Abortamento.
B) Ameaça de abortamento.
C) Gravidez ectópica.
D) Abortamento Incompleto.
1 – Cite dois fatores de risco para descolamento prematuro de placenta:
R: DPP prévia, estados hipertensivos (50%): doença hipertensiva materna, hipertensão crônica e
pré-eclâmpsia grave, cocaína, tabagismo, gravidez múltipla; rotura prematura das membranas;
corioamnionite; trauma; idade materna, polidramnia, anormalidades placentárias, trombofilias.
2 – Cite o quadro clínico do descolamento prematuro de placenta e como é feito seu diagnóstico?
R: Quadro clínico: dor abdominal forte e súbita; hipertonia, sofrimento fetal agudo visto por BCF com
bradicardia ou ausente; hematoma retroplacentário; seu diagnóstico é clínico.
3 - Cite o quadro clínico da placenta prévia e como é feito seu diagnóstico?
R: - Sangramento vermelho vivo, rutilante, indolor, tônus uterinos normais e sem sofrimento fetal;
com início e cessar súbito, repetitivo e no geral, progressivo. Diagnóstico: clínico + USG
4 – Cite uma complicação de descolamento prematuro de placenta
R: - Hemorragia, síndrome de Sheehan, Atonia uterina, Útero de Couvelaire.
5 – Cite uma complicação da placenta prévia
R: Acretismo Placentário
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Doenças Benignas da Mama
QUESTÕES FECHADAS
1) 2022 USP - RP (modificada)
Mulher, 54 anos, menopausada, tem observado saída de secreção escura (marrom-esverdeada) por
vários ductos das papilas mamárias bilateralmente, há cerca de seis meses. Nega qualquer
antecedente pessoal ou familiar de doença mamária. Não é tabagista e o exame clínico das mamas é
normal, exceto por descarga papilar bilateral, com secreção fluida, escura, por vários ductos. A
mamografia recente mostra BIRADS 2. Qual o diagnóstico mais provável?
A) Abscesso subareolar.
B) Ectasia ductal.
C) Papiloma intra-ductal.
D) AFBM
2) 2022 AMP
Em uma mamografia classificada como categoria 3 ( BI-RADS ) , qual a conduta a ser seguida?
A) Controle anual.
B) Biópsia cirúrgica.
C) Biópsia percutânea
D) Controle semestral.
3) 2022 UFMT
Mulher de 50 anos, G1P1, procura o consultório do ginecologistacom história de descarga papilar,
serosanguinolenta espontânea por um único orifício papilar. No exame
da mama esquerda, percebe-se dor à palpação local, evidenciando-se descarga monoductal e
presença de tumor. O exame ecográfico revela dilatação ductal e tumor
retroareolar. Segundo esses dados, qual o provável diagnóstico?
A) Adenomas
B) Tumor Phyllodes
C) Fibroadenoma
D) Papiloma intraductal
4) - 2022 HC - UFPR
A mastalgia é classificada quanto à origem em verdadeira (proveniente do tecido mamário) ou
referida (extra-mamária, geralmente proveniente da parede torácica). A
mastalgia verdadeira ainda pode ser subdividida em cíclica e acíclica. Sobre a mastalgia cíclica, é
correto afirmar:
A) Pode acontecer em mulheres na pós-menopausa.
B) Exames de imagem complementares são necessários na ausência de alterações no exame físico.
C) A utilização de implantes mamários pode aumentar a incidência de mastalgia cíclica.
D) Tamoxífeno pode ser usado em casos refratários a analgésicos e anti-inflamatórios.
5) - 2022 SES - PE
Mulher com 65 anos chega ao consultório de ginecologia com queixa de aumento da mama direita.
Ao exame, foi evidenciada uma úlcera na mama direita com dilatação
venosa importante. O histopatológico da biópsia revelou comprometimento de tecido epitelial e
conjuntivo com cistos que apresentam projeções em forma de folhas no
seu interior. O quadro acima é característico do seguinte tumor mamário:
A) Mastalgia acíclica
C) Lipomas.
D) AFBM
E) Tumor Phyllodes.
6) - 2022 FMJ
Em relação às neoplasias benignas da mama, afirma-se corretamente que a lesão mais
frequentemente encontrada é o
A) tumor filoide.
B) fibroadenoma.
C) harmatoma seroso
D) lipomas
7) - 2022 SCMV
Em relação ao fibroadenoma da mama, assinale a afirmativa INCORRETA:
A) É o tumor benigno mais frequente da mama da mulher.
B) É rara sua associação com malignidade.
C) É mais comum no menacme.
D) É um tumor exclusivamente glandular.
8) Qual a principal artéria que irriga as mamas?
A) artéria mamária média
B) artéria torácica interna
C) artéria aorta
D) artéria carótida interna
9) - 2022 SCMV
O fibroadenoma representa lesão benigna, de formato nodular, originária nos lóbulos mamários.
Sobre essa patologia benigna da mama, é CORRETO que:
A) Aparece, geralmente, em mulheres de 15 a 25 anos e mede entre 2 e 3cm. Tem
característica dura (sólido), móvel, liso e indolor.
B) São nódulos intramamários, contendo líquido e células totipotentes no seu interior. Geralmente
são múltiplos e bilaterais.
C) São palpáveis e devem ser tratadas por punção esvaziadora. Algumas delas estão associados às
lesões pré-cancerosas ou cancerosas. Por isso, todas devem ser
retirados cirurgicamente.
D) Está mais associada ao câncer ou a lesões pré-cancerosas quando sair por um ducto só, e
apresentar-se sanguinolento ou como água mineral.
10) - 2022 FMJ
Em relação às lesões benignas da mama,
A) os fibroadenomas são as lesões benignas mais frequentes, geralmente aumentam na
gestação e involuem na menopausa.
B) o Tumor phyllodes possui as características clínicas do fibroadenoma, porém apresenta
crescimento lento.
C) os fibroadenomas devem ser retirados com margens.
D) os cistos são palpáveis em apenas duas dimensões
11) - 2022 UAM
Uma paciente de 37 anos refere saída de líquido pelo mamilo. Durante a consulta, o médico indicou
prosseguir a investigação com propedêutica subsidiária pois o fluxo tinha características de
malignidade. Dentre as alternativas abaixo qual indica apenas características patológicas de um
derrame papilar:
A) espontâneo, poliductal e esbranquiçado
B) amarelado, provocado e poliductal
C) espontâneo, em esverdeado e poliductal
D) espontâneo, monoductal e água de rocha
QUESTÕES ABERTAS
Mulher, 25 anos, com queixa de dor mamária todo mês, chega assustada na consulta ginecológica,
pois relata saída de secreção amareloesverdeada nas mamas. Durante o exame físico, o médico
palpa lesões bidimensionais, e cistos em ambas as mamas, indolores e móveis.
1.) Qual o diagnóstico mais provável dessa paciente?
Trata-se de afecções funcionais benignas da mama.
2.) Paciente fica preocupada com risco de evoluir para câncer, pois sua tia-avó morreu da doença
quando tinha apenas 55 anos. Essa doença tem risco de malignização? Qual orientação quanto ao
rastreio do CA de mama?
A AFBM não tem risco de malignização, a paciente deve ser orientada a fazer o rastreio da
população em geral.
3.) Qual a principal causa de derrame papilar sanguinolento?
Papiloma intraductal
4.) Cite 3 características de cistos benignos das mamas vistos na USG.
Imagens anecoicas, redondas com reforço acústico posterior (mancha branca), bem
delimitada, lateral > vertical (mais oval), sombra lateral, cápsula ecogênica
5.) Paciente chega na sua consulta com queixa de aparecimento de um nódulo palpável em mama
direita, com aparecimento nos últimos 5 meses, crescimento lento. Ao exame, nódulo palpável com
4cm de largura, dor à palpação, móvel, sem sinais flogísticos. Paciente relata que o que mais a
incomoda é a dor quando encosta na mama. Qual exame nesse caso pode ser feito tanto como
medida terapêutica quanto como propedêutica?
PAAF, punção por agulha fina.
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Diagnóstico precoce e rastreamento de neoplasias do colo uterino
1) USP-RP 2018 – Mulher de 48 anos, G4P40, chega ao pronto socorro com queixa
de sangramento vaginal abundante há 4 horas. Ao exame clínico verifica-se
PA= 90×40 mmHg, FC= 110 bpm, descorada ++\4+. No exame especular
observa-se a imagem representada abaixo, com sangramento ativo. Ao toque
vaginal nota-se que a lesão infiltra os fórnices vaginais e ao toque retal nota-se
infiltração bilateral dos paramétrios proximais ao colo uterino. Qual a conduta
inicial a ser associada à ressuscitação hemodinâmica?
A. Embolização de artérias hipogástricas
B. Cauterização elétrica
C. Histerectomia de urgência
D. Tamponamento vaginal
Gabarito: D
2) SCMSP 2019 – Uma paciente de trinta anos de idade, com o diagnóstico de
carcinoma espinocelular do colo uterino estádio 1A2, realizou cirurgia e
retornou no pós-operatório para avaliação de radioterapia. Nessa situação
hipotética, não é indicação de radioterapia na presença de:
A. Um tamanho tumoral acima de 5 cm, apenas.
B. Margens cirúrgicas comprometidas.
C. Invasão linfonodal.
D. Invasão de paramétrio.
E. Invasão angiolinfática associada à invasão estromal de 2/3.
Gabarito: A
3) USP-RP 2017 – Paciente do sexo feminino, 52 anos de idade, gesta 4, para 4,
aborto 0. Há dois meses apresentando sangramento durante as relações
sexuais. No exame ginecológico, observa-se lesão vegetante no colo uterino
com sangramento discreto. Ao toque retal, nota-se dor e nodulações na
topografia dos ligamentos cardinais bilateralmente. A biópsia da lesão do colo
revelou: carcinoma epidermoide moderadamente diferenciado. Qual a melhor
proposta terapêutica?
A. Histerectomia simples e salpingooforectomia bilateral.
B. Histerectomia radical e linfadenectomia pélvica.
C. Radioterapia associada à quimioterapia.
D. Traquelectomia radical e linfadenectomia pélvica.
Gabarito: C
4) Einstein 2019 – Mulher de 43 anos, com diagnóstico histopatológico de
carcinoma espinocelular de colo uterino. O exame retal evidencia
comprometimento extenso de paramétrios, com espessamento e nodulações,
atingindo até a parede pélvica. Uma das principais complicações do câncer de
colo uterino nesse estádio é:
A. Fístula uretero-intestinal.
B. Abdome agudo hemorrágico.
C. Fístula uretrovaginal.
D. Insuficiência renal pré-renal.
E. Obstrução ureteral.
Gabarito: E
5) IAMSPE 2020 – Em relação ao câncer do colo do útero, é correta a seguinte afirmação:
A. o tabagismo não é um fator de risco pois recentemente se descobriu que a causa é
a infecção pelo HPV.
B. o câncer do colo do útero pode se propagar por contiguidade, continuidade por via
linfática e por via hematogênica.
C. o tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma mucinoso.
D. a diferenciaçãoentre ca in situ e invasivo só pode ser feita com a colposcopia e
biópsia do colo.
E. o acometimento dos paramétrios é diagnosticado pelo toque vaginal e
ultrassonografia transvaginal.
Gabarito: B
6) Sobre rastreamento de câncer de colo uterino em gestantes, é correto afirmar que
A) gestantes apresentam menor risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do
útero ou seus precursores.
B) o achado destas lesões durante o ciclo grávido puerperal pode prejudicar a saúde fetal.
C) o rastreamento em gestantes deve seguir as recomendações diferentes de periodicidade e
faixa etária das demais mulheres.
D) o exame de citologia oncótica cervico-vaginal é proibido em gestantes, pois aumenta o risco
de aborto.
E) a procura ao serviço de saúde para realização de pré-natal deve sempre ser considerada uma
oportunidade para o rastreio.
Gabarito: E
7) Em relação ao exame preventivo de câncer de colo uterino, assinale a alternativa correta.
A) É necessário realizar duchas vaginais 48 horas antes do exame.
B) Pode ser feito quando a mulher estiver menstruada, pois a presença de sangue não
altera o resultado.
C) Não se deve ter relações sexuais com penetração vaginal, nem mesmo com camisinha,
48 horas antes do exame.
D) Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame
preventivo, especialmente se estiver na faixa etária dos 60 anos.
Gabarito: C
8) Considere os aspectos relacionados ao controle do câncer de colo uterino e assinale a
alternativa correta
A) A realização periódica do exame citopatológico continua sendo a estratégia mais
adotada para o rastreamento do câncer do colo do útero e deve ser realizado por
todas as mulheres a partir dos 18 anos de idade.
B) Em gestantes, devido ao risco de parto prematuro, a coleta de material para o
exame citopatológico deve ser adiada até o final do período de puerpério.
C) A coleta de material para o exame citopatológico deve ser realizada anualmente
até que a mulher entre em menopausa e, após esse evento, deve ser realizada a
cada dois anos, até que complete 65 anos de idade.
D) O início da coleta de material do colo uterino para a realização do exame de
Papanicolaou deve ser aos 21 anos, independentemente de a mulher já ter ou não
iniciado atividade sexual.
E) A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do
risco de contágio pelo HPV.
Gabarito: E
9) Sabe-se que a etiologia do câncer cérvico-uterino é desconhecida e que esse câncer é uma
doença que atinge as células do colo uterino, desordenando seu crescimento até formar um
tumor. São fatores de risco relacionados, EXCETO:
A) Tabagismo.
B) Início da atividade sexual em idade precoce.
C) Carências nutricionais, como a hipovitaminose A.
D) Amamentação exclusiva até os seis meses de vida.
Gabarito: D
10) SMS 2020 – Mulher, 22 anos, traz resultado de citologia oncótica com Atipia celular
de significado indeterminado (ASC-US). Assinale a alternativa que indica
corretamente a melhor conduta, segundo as diretrizes do Ministério da Saúde de
2016.
A. Colher nova citologia em 1 ano.
B. Colposcopia com biopsia.
C. Manter rotina trienal.
D. Cauterização.
E.Conização.
Gabarito: C
Questões Abertas:
1) USP 2018 – Secundigesta, 28 anos, 10 semanas de gestação. Veio à consulta de
pré-natal para checar resultado de exames complementares. A colpocitologia
evidenciou células escamosas atípicas de significado indeterminado que não
pode excluir lesão de alto grau. A conduta para esta paciente deve ser
Resposta: Realizar colposcopia.
2) Cite a população alvo para realização do exame citopatologico:
Resposta: 25 - 65 anos de idade
3) cite a periodicidade para realização do exame citopatologico:
Resposta: Uma vez por ano, a apos dois exames anuais consecutivos negativos,
a cada 3 anso
4) A coleta do material cervical em gestantes deve ser realizado em qual zona?
Resposta: Apenas no ectocervice
5) Qual a conduta indicada para Carcinoma Escamoso Invasor?
Resposta: Encaminhar a colposcopia
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Neoplasia de endométrio
1) 2022 IAMSPE
Nos países ricos vem aumentando, de forma significativa, o número de mulheres com câncer do
endométrio e diminuindo o número de mulheres com câncer de colo uterino. Em razão dessa
situação, são avaliados os fatores de risco associados ao câncer do endométrio. Constituem fatores
de risco para essa afecção:
A) menopausa tardia; multiparidade; uso de anticoncepcional oral combinado; e diabetes.
B) cor branca; uso de tamoxífeno; síndrome dos ovários policísticos; e história pessoal ou
familiar de câncer de mama, de cólon e de ovário.
C) nível socioeconômico elevado; dieta rica em gordura animal; e hipertensão arterial crônica.
D) menarca precoce; obesidade; pólipo endometrial; e hipertireoídismo.
2) 2022 FJG
Mulher de 34 anos de idade, com prole definida, realizou histeroscopia com biópsia de endométrio. O
laudo histopatológico evidenciou hiperplasia complexa sem atipia. O tratamento inicial preconizado é:
A) Estrogênio isolado.
B) Ablação endometrial.
C) Progestogênio isolado.
D) Histerectomia supracervical.
3) 2022 ISCMSC
Em mulher de 60 anos, com obesidade grau III, menarca aos 14 anos e menopausa aos 46 anos,
com diagnóstico de câncer de endométrio, a mais provável etiologia do câncer é:
A) ação de ciclos ovulatórios persistentes.
B) ação do estrogênio ovariano.
C) ação persistente de progesterona de origem periférica.
D) ação persistente do estrogênio de origem periférica
4) 2022 HSL - RP
Paciente de 70 anos, menopausa aos 48 anos, obesa, diabética tipo 2, comparece ao consultório
com queixa de sangramento vaginal há 1 semana. Nega uso de terapia hormonal. Realizado
ultrassom endovaginal que evidenciou endométrio irregular com espessura de 16 mm. Neste caso, a
melhor conduta é:
A) Histeroscopia com biópsia.
B) Acompanhar com ultrassom seriado.
C) Curetagem uterina.
D) Ressonância Nuclear Magnética
5) 2022 SCML
Assinale a alternativa que apresenta os fatores de risco relacionados ao carcinoma de endométrio.
A) Infecções genitais e gestações prévias, miomatose e endometriose.
B) Hipertensão arterial, obesidade e nuliparidade.
C) Hipertensão arterial, obesidade e multiparidade.
D) Terapia estrogênica, tabagismo e multiparidade..
6) 2022 CMC
Em mulheres com câncer de endométrio, a sintomatologia mais provável é:
A) Perda de peso.
B) Constipação.
C) Distensão abdominal.
D) Sangramento
7) 2022 HPEV
Mulher, 65 anos de idade, obesa, em menopausa desde os 50 anos de idade. Não fez uso de terapia
hormonal após a menopausa. Procura atendimento médico por sangramento uterino. A
ultrassonografia transvaginal evidencia espessamento endometrial. Qual dos exames abaixo é
considerado padrão-ouro para diagnóstico de câncer de endométrio?
A) Ultrassonografia transvaginal com doppler colorido
B) Laparoscopia com biópsia de endométrio
C) Histerossalpingografia
D) Histeroscopia com biópsia de endométrio
8) 2022 SMS - JP
Paciente MFD, 58 anos, portadora de diabetes Mellitus e hipertensão arterial crônica, informa
Síndrome de ovários policísticos, mas durante os sintomas da menopausa, apresentou
irregularidades menstruais, foi submetida a uma biópsia do endométrio, que evidenciou apenas
fragmentos de endométrio com atrofia e foi-lhe iniciada a terapia de reposição hormonal. No entanto,
alguns meses após, voltou a apresentar sangramentos irregulares. Diante desta situação, qual
alternativa representa a melhor conduta para esta paciente?
A) Realizar exame histeroscópico.
B) Tranquilização e manter a terapia já iniciada.
C) Terapia de Reposição Estrogênica sem oposição.
D) Dosagem do CA 125.
9) 2022 ICEPI
Sobre os fatores de risco para carcinoma endometrial, analisar os itens abaixo: I. Uso de tamoxifeno.
II. Nuliparidade. III. Multiparidade. Está(ão) CORRETO(S):
A) Somente o item I.
B) Somente o item II.
C) Somente os itens I e II.
D) Somente os itens I e III.
10) 2022 HIS
Você estáatendendo uma paciente do sexo feminino de 39 anos de idade, nuligesta, que tem história
prévia de obesidade e diabetes mellitus tipo 2. Ela comparece à consulta ambulatorial, pois tem
desejo reprodutivo. Durante a consulta, apresenta o resultado de uma biópsia endometrial prévia,
realizada por quadro de sangramento uterino anormal, que apresentava espessamento endometrial.
O resultado do exame histopatológico foi de neoplasia intraepitelial endometrial. Qual conduta deve
ser adotada neste momento?
A) Inserção de sistema intrauterino (SIU) liberador de levonogestrel.
B) Histerectomia via vaginal e gestação por útero de substituição.
C) Prescrição de ácido tranexâmico e antinflamatório não-esteroide.
D) Histerectomia via laparoscópica e gestação por útero de substituição.
- QUESTÕES ABERTAS -
1) Excluindo-se a terapia estrogênica sem a oposição progestagênica, qual a principal causa de
câncer de endométrio?
R: A obesidade.
2) cite 3 fatores de proteção para neoplasia de endométrio:
R: Multiparidade, uso de ACO, tabagismo.
Pode ser também: uso de SIU liberador de progesterona, perda de peso.
3) Qual o exame padrão ouro para diagnóstico de neoplasia de endométrio?
R: Histeroscopia
4) Quais os principais medicamentos utilizados para o tratamento de pacientes com hiperplasia
benigna e que desejam manter a fertilidade?
R: SIU de levonorgestrel; acetato de medroxiprogesterona; noretisterona.
5) Qual o tipo patológico mais frequente de câncer de endométrio e qual o seu prognóstico?
R: Tipo I, geralmente endometrióide. Apresenta bom prognóstico quando comparado ao tipo
II.
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Diagnóstico precoce e rastreamento de neoplasias do ovário
1 - 2022 SCML M.M.R., 50 anos, em amenorreia há 1 ano, sem relato de perda ou ganho de peso,
com queixa de discretas dores aos esforços físicos em fossa ilíaca esquerda, apresenta em exames
de imagem cisto em topografia de ovário esquerdo, medindo 10 cm em seu maior diâmetro,
superfície internalisa, com septação fina, conteúdo anecogênico, pequena quantidade de líquido livre
em fundo de saco posterior. Marcadores tumorais negativos. Assinale a alternativa que apresenta a
hipótese diagnóstica mais provável.
A) Neoplasia maligna de ovário.
B) Teratoma.
C) Cisto de corpo lúteo.
D) Neoplasia benigna de ovário.
E) Cisto mesentérico.
2 - 2022 SCMRP Conforme dados de 2020 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), surgem, no país,
cerca de 6 650 novos casos de câncer de ovário por ano. A respeito dessa doença, assinale a
alternativa correta.
A) Na maior parte das vezes os sintomas são incomuns a outras doenças.
B) A maioria dos casos são diagnosticados no início da doença.
C) É o tipo de tumor ginecológico mais comum.
D) 90% dos tumores ovarianos malignos são de origem epitelial.
E) Sua maior incidência ocorre em mulheres > 40 anos de idade.
3 - 2022 REVALIDA INEP Uma paciente com 62 anos de idade comparece à consulta no centro de
saúde com laudo de exame de ultrassom pélvico. No laudo, constam a descrição de um cisto com
septação espessa, ecogenicidade aumentada e com projeção papilar em ovário esquerdo; ausência
de ascite ou outros achados, medidas uterinas e do ovário direito normais. A paciente acrescenta que
desconhece histórico familiar de cistos ou tumores de ovário. Considerando o caso clinico
apresentado, assinale a opção correta.
A) As características ultrassonográficas são de alto risco para malignidade.
B) As características ultrassonográficas correspondem a processos não neoplásicos ou fisiológicos.
C) As características ultrassonográficas são inespecíficas para classificar risco de malignidade.
D) O exame de ultrassom não é adequado para avaliação das características da massa anexial.
4 - 2022 FAMEMA As massas pélvicas representam um dos maiores desafios para o ginecologista,
pois necessitam do diagnóstico mais precoce possível, visando à exclusão de neoplasias malignas,
bem como à correta identificação das diversas apresentações de tumores ginecológicos. Com base
nesse assunto, reponda às questões de números 55 e 56. Com relação às neoplasias de ovário,
assinale a alternativa correta.
A) Na maioria dos casos, a doença cursa de forma polissintomática, sendo o diagnóstico precoce.
B) Menarca tardia e menopausa precoce são fatores de risco que devem ser considerados.
C) Apenas 10% dos cânceres de ovário são esporádicos.
D) O uso de contraceptivos hormonais exerce um papel protetor bem definido.
5 - 2022 USP - RP Menina, 14 anos, menarca há 2 anos, apresentando ciclos menstruais normais,
queixa-se de aumento do volume abdominal há 2 meses. Ao exame clínico abdominal identifica-se
uma massa estendendo-se da pelve à cicatriz umbilical. A ultrassonografia confirma a presença de
uma massa predominantemente sólida ocupando a pelve, não há ascite ou alterações em abdome
superior. As dosagens de marcadores tumorais mostram CA 125 com valor normal e alfafetoproteína
com valor elevado. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável?
A) Endometrioma ovariano.
B) Leiomioma uterino.
C) Tumor de células germinativas do ovário.
D) Tumor epitelial maligno do ovário
6 - 2022 CEPOA Uma mulher de 30 anos vai ao consultório médico relatando que a avó de 68 anos
morreu devido a câncer de ovário. Temendo adquirir a doença, ela solicita informações sobre os
fatores de risco e prevenção para o carcinoma de ovário. Assinale a alternativa que apresenta um
fator que pode diminuir o risco para esse câncer.
A) Menopausa após 55 anos de idade.
B) Nuliparidade.
C) Medicamentos indutores de ovulação.
D) Uso de anticoncepcionais hormonais orais
7 - 2022 SCM - BM Mulher jovem com sinais de virilização e tumor de ovário, qual o tipo histológico
mais provável?
A) cistoadenocarcinoma seroso
B) tumor de células de Leydig
C) cistoadenocarcinoma mucinoso
D) disgerminoma
8 - 2022 EMCM Uma mulher com 42 anos de idade, com ciclos menstruais regulares, comparece ao
ambulatório de ginecologia por apresentar laudo de exame de ultrassonografia transvaginal
evidenciando cisto ovariano de paredes finas, com contornos regulares, conteúdo anecoico, medindo
4cm em seu maior diâmetro. A paciente nega sintomas. Diante esse quadro, a principal hipótese
diagnostica e o exame complementar que auxiliaria no esclarecimento dessa hipótese são,
respectivamente,
A) Cisto hemorrágico, com dosagem de antígeno carcinoembrionário.
B) Cisto folicular, sem necessidade de exame adicional.
C) Teratoma, com dosagem de alfa-feto proteína.
D) Endometrioma, com dosagem de CA-125.
9 - 2022 HIAE Mulher de 32 anos de idade chega ao pronto-socorro com queixa intensa de dor
pélvica há cerca de 3 horas. Refere que estava na academia quando sentiu dor aguda e intensa na
pelve, causando náusea e sensação de desmaio. Faz uso irregular de pílula contraceptiva. Tomou
medicação analgésica e colocou bolsa de água quente, sem melhora, decidindo ir ao PS. Ao exame
encontra-se normotensa, corada e afebril. Abdome bastante doloroso com descompressão brusca
presente em fossa ilíaca direita. O toque vaginal demonstrou dor intensa à mobilização do colo,
impossibilitando exame adequado. Realizada ultrassonografia pélvica, que mostrou imagem
sólido-cística em região pélvica direita, medindo 8 cm. A equipe indicou cirurgia. Entre os seguintes
achados cirúrgicos, o mais provável é
A) abscesso tubo-ovariano.
B) tumor ovariano com torção anexial.
C) gravidez ectópica íntegra.
D) apendicite aguda bloqueada.
10 - 2022 PSU - AL Mulher, 72 anos de idade, hipertensa e com obesidade grau 1, vem, há um mês,
referindo aumento do volume abdominal e dispneia leve. Realizou ultrassonografia pélvica que
evidenciou lesão sólida em ovário esquerdo, hipoecóica, bem delimitada, sem fluxo ao Doppler, de
2,0cm, com sombra acústica posterior; presença de grande volume de líquido livre em cavidade.
Exame de imagem evidenciou derrame pleural. Nega perda ponderal. Feito estudo de CA-125 que
veio em baixos níveis. Indique o diagnóstico sindrômicomais provável para o caso:
A) Síndrome Carcinoide.
B) Síndrome de Meigs.
C) Síndrome de Cushing.
D) Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis.
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QUESTÕES ABERTAS
1 - Qual o tipo histológico mais comum do câncer de ovário?
R: Adenocarcinoma seroso
2- Cite 3 fatores de risco para câncer de ovário.
R: História familiar, nuliparidade, menarca precoce e menopausa tardia.
( pode ser também: idade, tabagismo, obesidade, uso de indutores de ovulação)
3 - Quais critérios ultrassonográficos que sugerem malignidade nas massas ovarianas?
R: Tumor sólido, maior que 8 cm, presença de septos espessos, papilas, e doppler de baixa
resistência.
4- Qual tumor ovariano metastático que tem como característica histopatológica a presença de
células em anel de sinete?
R: Tumor de Krukenberg
5- O câncer de ovário é o tumor ginecológico com maior taxa de mortalidade, com base nisso, como
é feito o rastreamento de neoplasias de ovário?
R: O rastreamento de neoplasias de ovário não é feito de rotina para população de baixo risco,
devido a isso a maioria dos diagnósticos são tardios.
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Diabetes gestacional
59 - 2022 SCMSJC
Gestante traz os seguintes exames: glicemia de jejum na 12ª semana = 90mg/dL. Teste oral de
tolerância a glicose (com 75g) na 24ª semana: jejum = 90mg/dL; após 1 hora= 140mg/dL e após 2
horas 120mg/dL. Trata-se de:
A) diabetes gestacional
B) diabete melito pré-existente
C) ausência de diabetes gestacional
D) resistência insulínica
196 - 2022 UEM
Primigesta, com 14 semanas de gestação pela data da última menstruação, comparece na Unidade
Básica de Saúde para sua terceira consulta de pré-natal com os seguintes resultados de exames:
Hemoglobina 15,2 g/dl; Urocultura negativa; Glicemia de jejum 96 mg/dL. Sorologias negativas;TSH
2,2 µUI/mL. Qual a conduta a ser tomada perante os resultados apresentados?
A) Manter seguimento de pré-natal, repetindo os exames no segundo trimestre da gestação.
B) Introduzir levotiroxina na dosagem de 1,2mcg/Kg peso por dia
C) Iniciar ácido fólico
D) Orientar dieta para diabetes e atividade física, solicitar controle de glicemia capilar
E) Solicitar ecocardiograma fetal.
40 - 2022 UFMT
L.S.F., 37 anos, G2P1CA0, IG: 15 semanas, sem comorbidades referidas, retorna para consulta de
pré-natal, sem queixas clínicas ou obstétricas, com PA: 150 x 90 mmHg, FC: 85 bpm, peso: 120 kg,
IMC: 35 kg/m². Traz os exames laboratoriais: hemoglobina: 9,8 g/dL; hematócrito: 27,3 %, VCM: 65
fL, CHCM: 25 pg, RDW: 16%, plaquetas: 180.000/mm³, ferritina 09 ug/L, glicemias de jejum: 94
mg/dL e 96 mg/dL. Sorologias: toxoplasmose IGG reagente e IGM não reagente. Anti-HIV, Anti-HCV
e HBsAg não reagentes. Urocultura positiva para E.Coli com contagem superior a 100.000
UFC/mL. De acordo com o enunciado acima, analise as afirmativas.
I - Pode-se realizar a suspeição de pré-eclâmpsia, pois os níveis pressóricos encontram-se acima do
esperado
II- O rastreio inicial de diabetes gestacional é normal, portanto deve-se realizar o teste de tolerância
oral com 75 g de glicose (TOTG 75 G) entre 24 e 28 semanas
III- Os exames laboratoriais sugerem anemia ferropriva, portanto devem-se orientar modificações na
dieta e reposição de sais de ferro com ferro elementar em dose terapêutica
IV- A paciente não tem sintomas de infecção de trato urinário, portanto não é necessário
antibioticoterapia.
Está correto o que se afirma em
A) III, apenas
B) I, II e IV, apenas
C) II, III e IV, apenas
D) I e III, apenas
7 - 2022 UNIFESP
Gestante, de 28 semanas, apresenta TTOG com sobrecarga de 75 g de glicose realizada com 26
semanas: 92-182-152 mg/dL. Recebe orientação quanto à dieta, atividade física e controle glicêmico.
Retorna 7 dias depois dessa consulta, relatando ter seguido todas as orientações, perdeu 2 kg de
peso. Com esse perfil glicêmico, a conduta correta será a seguinte:
A) deve-se prescrever insulina regular às 22h para melhorar o nível glicêmico da manhã.
B) deve-se reforçar dieta e atividade física por mais 15 dias, antes de propor medicação
C) os controles estão dentro do razoável, manter orientação de dieta e atividade física
D) deve-se prescrever insulina, pois tem muitos controles inadequados.
15 - 2022 SCMSP
Uma tercigesta com doze semanas, um parto normal e um abortamento anterior apresenta glicemia
de jejum de 112 mg/dL. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta.
A) Trata-se de overt diabetes, sendo indicado o início do tratamento medicamentoso.
B) Deve ser realizada a curva glicêmica com 75 g para confirmação do diagnóstico de diabetes
gestacional
C) Trata-se de diabetes gestacional, sendo indicado o início do tratamento comportamental,
com dieta e atividade física
D) Trata-se de overt diabetes, sendo indicado o início do tratamento comportamental, com dieta e
atividade física
E) Trata-se de diabetes gestacional, sendo indicado o início do tratamento medicamentoso.
17 - 2022 IAMSPE
Uma paciente de 37 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 29 semanas e diabetes
mellitus gestacional diagnosticada por alterações no Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG 75 g),
retorna à consulta pré-natal com os seguintes valores diários de glicemia capilar (dextro) domiciliar.
Realiza dieta orientada por nutricionista e faz exercícios regularmente há quinze dias. Com base nas
diretrizes do artigo Tratamento do diabetes mellitus gestacional no Brasil, da Organização
Panamericana da Saúde, do Ministério da Saúde, da Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia e da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019), é CORRETO afirmar que a
conduta adequada nesse caso hipotético é:
A) Prescrever hipoglicemiante oral (metformina), em associação com a dieta e a atividade física
regular
B) Acrescentar suplementos dietéticos noturnos, pois as glicemias capilares de jejum sugerem
ocorrência de hipoglicemias
C) Manter as orientações dietéticas e a atividade física regular
D) A insulinoterapia, em associação com a dieta e a atividade física regular
E) A insulinoterapia, em associação com o hipoglicemiante oral (metformina), a atividade física
regular e a dieta
33 - 2022 HUOL
Paciente primigesta, 8 semanas de gestação, vem para primeira consulta de pré-natal e apresenta
glicemia de jejum de 96 m/dL. De acordo com o consenso Rastreamento e diagnóstico de diabetes
mellitus gestacional no Brasil, de 2017 (Organização Pan- Americana da Saúde e Ministério da
Saúde), a paciente
A) já tem diagnóstico de diabetes gestacional, sendo necessário, para seguimento dessa
patologia, o perfil glicêmico por meio de glicemia capilar.
B) tem rastreio positivo para diabetes gestacional, devendo realizar imediatamente o teste oral de
tolerância à glicose. Em caso de teste oral positivo, o seguimento dessa patologia deve ser realizado
por meio de glicemia capilar.
C) tem rastreio positivo para diabetes gestacional, devendo realizar o teste oral de tolerância à
glicose entre 24 a 28 semanas. Em caso de teste oral positivo, o seguimento dessa patologia deve
ser realizado por meio de glicemia capilar.
D) já tem diagnóstico de diabetes gestacional, sendo necessário, para seguimento dessa patologia, o
perfil glicêmico por meio de hemoglobina glicosilada.
39 - 2022 PSU - MG
Sobre o diabetes gestacional assinale a alternativa CORRETA:
A) A glicemia de jejum e o teste de tolerância à glicose com 75g de glicose são exames
utilizados para o diagnóstico
B) Na maioria das mulheres, o metabolismo de carboidratos não retorna às funções normais após o
parto
C) Seu tratamento tem como pilares: a dieta, o exercício físico e o uso de hipoglicemiantes orais
D) Se o controle glicêmico for insatisfatório, a resolução da gravidez pode ser considerada entre 39 e
40 semanas
44 - 2022 HCPA
Paciente de 38 anos, com 11 semanas de gestação, moradora da capital, trouxe à consulta pré-natal
o resultado da glicemiade jejum de 90 mg/dl. Em seu histórico, constavam registros de IMC
pré-gestacional de 42 kg/m² e de hipertensão arterial. A conduta mais adequada, no momento, é
solicitar:
A) Medida de hemoglobina glicada
B) Teste de tolerância à glicose imediatamente
C) Teste de tolerância à glicose entre 24–28 semanas
D) Repetição da glicemia de jejum entre 24–28 semanas
54 - 2022 ENARE
Gestante, 28 anos, obesa, vem para a consulta de pré-natal de sua segunda gestação preocupada
com o resultado do seu teste oral de tolerância à glicose com 75mg de glicose (TOTG-75), visto que
teve diabetes gestacional em sua última gravidez. No dia da consulta, a paciente se encontra com 26
semanas e 3 dias de gestação e traz o resultado de sua glicemia de jejum realizada na primeira
consulta pré-natal, com o seguinte resultado: 89mg/dl. Traz também TOTG-75, com os resultados:
glicemia de jejum 91mg/dl, após 1h da ingesta: 176mg/dl, e, após 2h: 140mg/dl. Sendo assim, o
médico deve informar a paciente que
A) ela possui diabetes gestacional e o tratamento deve ser com dieta e exercícios físicos
B) ela possui diabetes gestacional e o tratamento deve ser com insulina
C) ela possui diabetes pré-gestacional (preexistente) e deve iniciar dieta e exercícios físicos
D) ela possui diabetes pré-gestacional (preexistente) e o tratamento deve ser instituído com
metformina
E) ela não possui diabetes gestacional, mas, por ter histórico e outros fatores de risco, deve
ficar atenta e seguir rotina com alimentação saudável e exercícios para prevenção.
ABERTAS:
1. Cite 4 fatores de risco para Diabetes Mellitus Gestacional:
Resposta: Idade (>/= 35 anos), Sobrepeso/ Obesidade (IMC >/= 25 kg/m2), História
familiar de DM (primeiro grau), Antecedentes pessoais de alterações metabólicas (SOP,
Hipertrigliceridemia, HAS, Acantose nigricans, Doença cardiovascular aterosclerótica, HbA1c
>/= 5,7% 4 5), Antecedentes obstétricos (2 ou > perdas gestacionais prévias, DMG prévio,
Polidrâmnio, Macrossomia, Óbito fetal/neonatal sem causa determinada, Malformação fetal)
2. Qual o teste de maior sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de DMG?
Resposta: TOTG com 75g de dextrosol
3. Cite 3 complicações neonatais para um feto de uma gestação com diagnóstico de DMG
Resposta: Hipoglicemia, Desconforto respiratório, Icterícia neonatal
4. Como é feito o tratamento não farmacológico para o Diabetes Gestacional? Quando há
necessidade de acrescentar o tratamento medicamentoso?
Resposta: O tratamento para DMG a princípio é composto por 3 pilares: Dieta,
Atividade física e Controle glicêmico. Se > 30% das glicemias do controle estiverem
fora das metas preconizadas, durante 1-2 semanas, apesar do tratamento não
farmacológico, deve-se implementar o uso de insulinoterapia
5. Paciente de 37 anos, primigesta, com 28 semanas de idade gestacional, retorna à consulta
de pré-natal, após uma semana de diagnóstico de diabetes mellitus gestacional e
estabelecimento de conduta com orientação nutricional e realização de atividade física.
Apresenta os seguintes valores de curva glicêmica domiciliar (valores em mg%) (conforme
imagem do caderno de questões): A conduta mais adequada para este caso é:
Resposta: Associar prescrição de insulinoterapia às orientações nutricionais e de
atividade física.
Infertilidade
11 - 2022 HIAE
Mulher de 35 anos de idade tenta engravidar há 12 meses. O casal foi investigado e constatou-se
infertilidade por anovulação crônica. Ela encontra-se com sobrepeso e tem diagnóstico de síndrome
dos ovários policísticos. A conduta mais adequada, dentre as abaixo, é
A) inseminação artificial.
B) ooforoplastia em cunha.
C) fertilização in vitro.
D) indução de ovulação com letrozol
24 - 2022 PSU - MG
Casal procura atendimento com desejo de engravidar. Estão sem contracepção há 1 ano e 6 meses.
Ela, 35 anos e nuligesta, tem história de ciclos menstruais regulares, com fluxo moderado e
dismenorreia, que se intensificou no último ano. Ele, 34 anos e um filho de outro relacionamento,
relata história de hérnia inguinal unilateral corrigida cirurgicamente na infância. Qual das afirmativas
abaixo está CORRETA, considerando os exames iniciais para avaliação e identificação de possível
causa de infertilidade desse casal?
A) Dosagem de FSH está indicada e pode ser realizada em qualquer dia do ciclo menstrual
B) Endometriose é um provável diagnóstico e o exame padrão-ouro para o seu diagnóstico é a
ressonância magnética
C) Histerossalpingografia apresenta alta sensibilidade para detecção de oclusão tubária
D) Espermograma não faz parte da propedêutica inicial, nos casos em que o parceiro já tenha sido
pai de um filho
40 - 2022 HC - UFPR
A paciente A.F., 27 anos, e seu marido L.O., 30 anos, vêm ao consultório com desejo gestacional.
Usuária de contracepção hormonal desde os 18 anos de idade refere ter parado o uso há 1 ano e 6
meses. Desde então manteve ciclos regulares de 26 dias e com boa frequência sexual durante o
período fértil. No retorno após a investigação inicial, recebemos o exame de histerossalpingografia
com laudo: ""trompas fixas e elevadas, com passagem de contraste bilateral"". Em exame de
imagem, consta a seguinte anotação no laudo: ""sinais de aderências peritubárias bilateralmente"".
Além desses exames, o espermograma realizado há menos de 1 mês mostra 73 milhões de
espermatozoides por ml e 43% móveis. A partir do caso descrito, é correto afirmar:
A) Sendo um casal jovem, em especial a mulher que tem menos de 35 anos, pode-se orientar o
período fértil e recomendar uma tentativa espontânea por 6 meses.
B) Uma boa alternativa para aumentar as chances de gestação desse casal é utilizar indutores de
ovulação como o citrato de clomifeno.
C) Considerando a passagem de contraste bilateral na histerossalpingografia, pode-se considerar o
exame como normal e descartar o fator tubário como causa da infertilidade.
D) Apesar de ser uma cirurgia e, sendo assim, um procedimento invasivo, a videolaparoscopia
pode ser uma boa opção terapêutica para esse casal
E) A fertilização in vitro é uma opção descartada pelo fato de ser um casal muito jovem e também por
se tratar de um tratamento de alto custo
49 - 2022 SURCE
Paciente 26 anos, nuligesta, refere ciclos menstruais regulares com dismenorreia, dor pélvica crônica
progressiva desde menarca, além de dispareunia. Deseja engravidar mas está há dois anos sem
métodos contraceptivos e não consegue. Realizou espermograma do companheiro que foi normal,
Ao exame físico, encontra-se dor e espessamento bilateral em ligamentos úterossacrais e
nodularidade dolorosa em fundo de saco vaginal. Fez ultrassonografia pélvica transvaginal
compatível com ovários aumentados de volume bilaterais, imóveis, centralizados e posteriorizados.
Qual a principal hipótese diagnóstica mais provável para o fator causal dessa infertilidade primária?
A) Endometriose profunda
B) Falência ovariana prematura
C) Sequela de Doença Inflamatória pélvica
D) Anovulação crônica por Síndrome de Ovários Policísticos
72 - 2022 UNAERP
Fernanda, 30 anos, com diagnóstico de endometriose estádio 3 (estadiamento por videolaparoscopia
há 6 meses) e infertilidade primária, tentando engravidar há 3 anos. Já foram afastadas as causas de
infertilidade masculina, ovulatória e tubária. Atualmente, paciente sem dor, menstruando
normalmente e sem uso de medicações. Dentre as opções relacionadas, a que pode aumentar a
chance de a paciente engravidar é:
A) Danazol e/ou gestrinona
B) Uso de análogo do GnRH
C) Cauterização e remoção de focos da doença e/ou reprodução assistida
D) Pílulas de progesterona (desogestrel ou dienogest)
E) Medroxiprogesterona de depósito
83 - 2022 SCMRP
B.C.G., 34 anos, casada, tentando engravidar há 2 anos. Nega sintomas relacionados à
endometriose. Em pesquisa básica para infertilidade, nada foi encontrado. Apresenta ciclos
menstruais regulares. Ao exame físico: nódulo em região retrocervical, doloroso ao toque, com leve
redução da mobilidade uterina. Com relação ao caso, assinale o exame ou procedimento que, a
princípio, deve serindicado para proceder à investigação dos achados do exame físico.
A) CA 125
B) Tomografia Computadorizada de pelve
C) Ultrassom transvaginal com preparo intestinal
D) Ecocolonoscopia
E) Videolaparosco
143 - 2022 UNCISAL
Para os casais com infertilidade conjugal, devemos seguir investigação nos seguintes pontos,
EXCETO:
A) O espermograma avalia diversos parâmetros, entre eles a contagem e a motilidade dos
espermatozóides
B) Avaliação da permeabilidade da tuba uterina com histerossalpingografia e a cromotubagem
através da laparoscopia
C) Não inclui investigação de patologias infecciosas na infância do homem, bem como
atividade laboral do mesmo
D) A ultrassonografia seriada transvaginal pode ser solicitada para investigação da reserva ovariana
ou na suspeita de anovulação crônica associada.
E) Endometriose e doença inflamatória pélvica são doenças causadoras da infertilidade conjugal (por
causarem aderências pélvicas), sendo esta última associada a infecções por Neisseria gonorrohoeae
ou por Chlamydia trachomatis, podendo gerar aderências em forma de “cordas de violino” em uma
fase crônica da infecção
146 - 2022 UEVA
Casal procura serviço ginecológico para tirar as dúvidas sobre infertilidade. A mulher tem 38 anos e o
homem com 45 anos, estão tentando engravidar há oito meses com relações sexuais duas vezes por
semana e sem uso de anticoncepcionais. Nenhum dos dois tem filhos. Qual a orientação para o
casal?
A) Realizar mais quatro meses de tentativas para completar um ano
B) Solicitar os exames de infertilidade para ambos
C) Iniciar uma indução de ovulação para inseminação intrauterina
D) Orientar sobre o coito programado guiado pela ultrassonografia
161 - 2022 REVALIDA INEP
Na Unidade Básica de Saúde, uma paciente com 28 anos de idade relata novo relacionamento e
desejo de uma nova gravidez. Nega intercorrências nas três gestações passadas, informando ter
realizado laqueadura tubária no último parto, há 3 anos. Relata também que seus ciclos são
regulares e que o exame ginecológico não apresentou alterações significativas. Acrescenta que o
atual companheiro também tem um filho de união anterior, o qual tem 8 anos de idade. No projeto
terapêutico direcionado ao casal, qual deverá ser a indicação inicial?
A) Encaminhar o casal para programa de adoção
B) Prescrever indução de ovulação para reprodução assistida.
C) Encaminhar a paciente para cirurgia de recanalização tubária.
D) Solicitar exames para excluir outros fatores de infertilidade
176 - 2022 UESPI
Entram no rol de indicações e/ou pré requisitos pra Inseminação Intrauterina, EXCETO:
A) fator masculino grave.
B) infertilidade sem causa aparente.
C) presença de pelo menos uma tuba uterina pérvia.
D) endometriose mínima e leve.
E) distúrbios ejaculatórios, ex. Hipospádia.
questões abertas:
1) Qual é o conceito de infertilidade?
A infertilidade é a incapacidade de engravidar apesar de atividade sexual regular, sem uso de
qualquer método contraceptivo, por um período mínimo de 1 ano. Considera-se período de 6 meses
se paciente >36 anos ou causa conhecida/ fatores predisponentes.
2) Qual é o primeiro exame de escolha para se avaliar o fator masculino para inferlidade?
Espermograma
3) Ao realizar o diagnóstico de infertilidade por fator masculino, qual o tratamento de escolha na
maior parte das vezes?
FIV (fertilização in vitro)
Prematuridade: Amniorrexe prematura e trabalho de parto pré-termo
37 - 2022 HUOL
Partos prematuros são nascimentos antes da 37a semana de gestação. A sua prevenção, durante o
pré-natal, é, poucas vezes, possível, pois, geralmente, apresenta etiologia multifatorial ou
desconhecida. Em relação ao trabalho de parto prematuro:
A) os uterolíticos devem ser prescritos apenas diante da avaliação e garantia de boa vitalidade
fetal.
B) a cerclagem profilática mostra bons resultados, a ponto de ser recomendada para o tratamento da
prematuridade
C) o corticoide deverá ser prescrito para pacientes com idade gestacional abaixo de 37 semanas
D) a associação com amniorrexe tem frequência relativamente alta, sendo uma importante indicação
de tocólise
55 - 2022 HC - UFPR
A ocorrência do parto prematuro acarreta grande aumento da morbimortalidade perinatal e constitui
um grave problema de saúde pública. Em relação à prematuridade, assinale a alternativa correta.
A) Medidas de predição e prevenção de prematuridade são difíceis de serem instituídas por
serem de etiologia multifatorial
B) As drogas tocolíticas apresentam alta eficácia e poucos efeitos colaterais
C) A escolha da via de parto independe da apresentação fetal no parto pré-termo
D) A amniorrexe prematura pré-termo não representa risco para a ocorrência de prematuridade. E) A
prematuridade terapêutica representa a maioria dos casos de parto prematuro.
64 - 2022 SURCE A prematuridade permanece, nos dias atuais, como sério problema perinatal,
sendo responsável por cerca de 75% de toda a morbidade e mortalidade neonatais (Blencowe et al.,
2013; ACOG, 2016). Com relação ao Trabalho de Parto Prematuro, é correto afirmar:
A) O nifedipino é o fármaco de primeira escolha para inibir o parto pré-termo, por apresentar as
seguintes vantagens: via oral de administração, poucos efeitos colaterais e eficácia em reduzir as
complicações neonatais. A indometacina também pode ser utilizada, especialmente após a 32ª
semana
B) O uso de tocolítico visa prolongar a gestação por 48 h enquanto se aguardam os efeitos benéficos
do corticoide e se transfere a paciente para maternidade de nível terciário. A manutenção do
tratamento tocolítico acima de 48 h, também é eficaz em prevenir o parto prematuro e melhorar o
prognóstico neonatal
C) O sulfato de magnésio (MgSO) utilizado para a neuroproteção fetal está indicado na gestação
entre 23+0 e 31+6 semanas quando há risco de parto nos próximos 7 dias. A profilaxia antibiótica
intraparto (PAI) contra estreptococo do grupo B (GBS) é obrigatória, a menos que a cultura
vaginorretal tenha sido negativa nas últimas 5 semanas
D) O corticoide é capaz não só de reduzir a incidência de Síndrome da Angústia Respiratória
(SAR) como também de outras complicações no recém-nascido, tais como hemorragia
intraventricular, retinopatia da prematuridade, enterocolite necrosante, persistência do canal
arterial e, o que é mais importante, a taxa de mortalidade neonatal. O repouso no leito e a
hidratação de nada servem para a prevenção do parto prematuro.
145 - 2022 UNESC - ES
Paciente de 34 anos, GI P0 A0, idade gestacional de 24,2 semanas comparece à consulta de
pré-natal trazendo resultado de ultrassonografia morfológica realizada com 23 semanas de gestação.
Neste exame observou-se biometria fetal compatível com a idade gestacional, líquido amniótico com
volume normal, placenta corporal anterior, ausência de alterações morfológicas do feto e colo com 14
mm de comprimento. Sem queixas na consulta, exame físico com ausência de contrações, colo
fechado e ausência de perdas vaginais. Assinale a alternativa quanto a prevenção de prematuridade
nessa paciente.
A) manter acompanhamento pré-natal habitual pois a paciente não apresenta risco aumentado de
prematuridade
B) indicar cerclagem do colo uterino de emergência
C) internar a paciente e iniciar tocólise com nifedipina imediatamente
D) prescrever progesterona por via vaginal e manter até 36 semanas, orientar repouso e
abstinência sexual
E) conduta expectante e, caso a paciente entre em trabalho de parto prematuro, prescrever agente
tocolítico e realizar cerclagem
176 - 2022 UEM
Em relação a prematuridade, analise as afirmações: I - Antecedente de prematuridade aumenta o
risco de nova interrupção prematura em gravidez subsequente. II - A neuro-proteção fetal com sulfato
de magnésio está indicada em gestações até a 34 semana. III - Paciente em trabalho de parto
prematuro tem maior probabilidade de apresentação pélvica. IV - Vaginose bacteriana está associada
com aumento de prematuridade. É correto afirmar:
A) I - II e III estão corretas
B) I - II e IV estão corretas
C) I - II e IV estão corretas
D) I e IV estãocorretas
E) II e IV estão corretas.
82 - 2022 SCMRP
P.A.S., 30 anos, GIII PII 2N A0, IG usg: 31 semanas e 5 dias, deu entrada no PSGO com queixa de
dor tipo contração uterina. Nega perdas vaginais. Ao exame: TV: colo 4 cm, M, anterior, –3 De Lee,
bolsa íntegra, apresentação cefálica; DU: 3/10’/40”. Antecedente de 2 TPP (trabalho de parto
prematuro) anteriores. Nega comorbidades. Cardiotocografia: normal. Ao ultrassom obstétrico: peso
fetal no percentil 7, MBV: 4 cm, doppler normal, placenta anterior G I. Diante do caso, assinale a
conduta correta.
A) Trata-se de dilatação residual do colo uterino, há de se orientar sinais de trabalho de parto e alta.
B) Internação, rotina infecciosa, administrar betametasona 6 mg IM 6/6h e repouso absoluto no leito.
C) Internação, rotina infecciosa, betametasona 12 mg dose única, sulfato de magnésio e repouso
relativo
D) Internação, rotina infecciosa, cultura para EGB, corticoide, sulfato de magnésio dose de ataque,
condução do trabalho de parto
E) Internação, rotina infecciosa, cultura para EGB, corticoide, sulfato de Mg, repouso relativo,
inibição do trabalho de parto.
84 - 2022 FAMEMA Um parto pré-termo é aquele que ocorre após a 20a semana e antes de
completar 37 semanas de amenorreia (259 dias), independentemente do peso ao nascer. O parto
prematuro pode ser espontâneo ou indicado. A respeito da prematuridade e da avaliação do colo
uterino, assinale a alternativa correta
A) A medida do colo uterino é indicada de forma universal entre 18-22 semanas de IG
B) O colo é considerado curto se seu comprimento for < 30 mm
C) A medida do colo uterino é melhor avaliada pelo ultrassom transabdominal e com a bexiga cheia.
D) A presença de eco glandular endocervical está associado à diminuição das taxas de
trabalho de parto prematuro
138 - 2022 EMCM
Uma gestante, no curso das 23 semanas de gestação, comparece à consulta de rotina de pré-natal.
Informa já ter tido um aborto com 8 semanas e um parto vaginal com 35 semanas. No momento, está
sem queixas e apresenta exame físico dentro da normalidade. Traz consigo ultrassonografia
gestacional que revela gestação única, tópica, com 23 semanas (corrigidas), feto com apresentação
cefálica, placenta anterior e com grau zero de maturidade, quantidade de líquido amniótico e peso
fetal normais para a idade gestacional, colo uterino fechado medindo 2,9 cm (VR: > 2,5 cm).
Apresenta também resultado de urocultura que revela E. coli com 10⁵ UFC. O médico prescreve
cefalexina e progesterona para a paciente. Nesse caso, a prescrição de progesterona se justifica
porque a gestante apresenta
A) Bacteriúria assintomática que é um fator de risco para parto prematuro
B) Ultrassonografia gestacional que demonstrou um colo uterino curto
C) Passado de aborto precoce por insuficiência do corpo lúteo
D) Histórico de parto prematuro.
188 - 2022 UEMA
Em relação às drogas utilizadas para inibição do trabalho de parto prematuro, todas as drogas abaixo
citadas são utilizadas como uterolíticas, EXCETO:
A) Atosiban
B) Terbutalina
C) Salbutamol
D) Hidralazina
E) Nifedipina
210 - 2022 UFCSPA
M.B.S., 22 anos, G3P2, IG 34+2, tabagista, dois episódios de infecção do trato urinário (ITU) na
gestação, vem à consulta com queixa de perda líquida vaginal há 3 horas. Ao exame especular,
presença de líquido amniótico claro fluindo pelo colo do útero. Sobre o caso clínico referido, é
CORRETO afirmar que:
A) O uso de tocolíticos está indicado por não haver sinais de infecção
B) Está indicada a profilaxia para estreptococcus do grupo B, nesse caso
C) Está indicada a realização de sulfato de magnésio para neuroproteção, por se tratar de feto
prematuro
D) Tabagismo, infecções na gestação e crescimento intraútero restrito são fatores de risco para
ruptura prematura de membrana (rupreme)
questões abertas:
1) Cite 3 fatores de risco para prematuridade:
Prematuro anterior
Anemia
Desnutrição
Polidramnia
Gemelar
Infecção
Uso de drogas e/ou tabagismo
2) Qual é a conduta frente a um trabalho de parto prematuro com mais de 34 semanas?
Antibiótico profilático para GBS com penicilina cristalina e parto
3) Como se da o diagnóstico de trabalho de parto prematuro?
Exame especular, com visualização da saída de líquido pelo colo do útero, em gestações com menos
de 37 semanas
Isoimunização
1) A doença hemolítica perinatal por incompatibilidade Rh é uma doença passível de
prevenção através da adequada utilização de imunoglobulina anti D. Em paciente Rh
negativo, a utilização de imunoglobulina anti D é indicada no(a):
A ) pós-parto vaginal, feto Rh negativo e coombs indireto negativo
B ) pós-cesariana, feto Rh positivo e coombs indireto positivo
C ) pós-gestação ectópica e parceiro Rh positivo
D ) pós-amniocentese e parceiro Rh negativo
Gabrito: c
2) Assinale a alternativa INCORRETA frente a conduta para prevenir a isoimunização pelo
fator Rh.
A) Administrar 250 a 300mg de imunoglobulina anti-Rh, até 72 horas após o parto ou
aborto, sob injeção intra-muscular, em pacientes Rh negativas, com Coombs indireto
negativo, Du negativo e com recém-nascido Rh positivo.
B) Providenciar a realização do teste de Coombs indireto no plasma materno a cada 2
meses, desde que a anterior tenha sido negativa.
C) Acompanhar e/ou auxiliar a realização de aminiocenteses seriadas.
D) Providenciar a realização de dosagem de bilirrubina no líquido amniótico para avaliar a
anemia fetal.
Gabarito: B
3) No início do pré-natal, o médico solicita vários exames de sangue de rotina, um deles é o de
tipagem sanguínea, para descobrir o grupo sanguíneo (A, B, AB ou O) e o fator Rh positivo ou
negativo. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir.
I. O fator Rh só é importante na gravidez se a mãe for Rh negativo e o bebê for Rh positivo.
Para que isto possa acontecer, o pai do bebê tem que ser Rh positivo.
II. Caso o sangue do bebê entre em contato com o da mãe durante o parto, o sistema imune da
grávida produzirá anticorpos que atuarão numa segunda gravidez.
III. Na segunda gravidez, quando o bebê tem Rh positivo, os anticorpos do sistema
imunológico da mãe podem atravessar a placenta e atacar as células do sangue do bebê,
provocando uma doença chamada eritroblastose fetal ou doença hemolítica perinatal
tornando a gestante estéril.
IV. Quando a grávida tem sangue Rh negativo, mas o bebê tem Rh positivo, é necessário fazer
uma injeção de imunoglobulina anti-D para eliminar os anticorpos criados no organismo da
gestante e evitar complicações na gestação.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
Alternativas
A) I
B) III.
C) I, II e IV.
D) II, III e IV
Gabarito: C
4) Ao verificar que uma gestante possui fator Rh negativo e o parceiro fator Rh desconhecido,
o enfermeiro deverá solicitar o exame denominado:
A) Coombs direto
B) Coombs indireto
C) tipagem sanguínea
D) determinação do fator Rh
Gabarito: B
5) Conforme orientações do Ministério da Saúde, uma mulher Rh negativo não sensibilizada
(Coombs indireto negativo) que deu à luz uma criança Rh positivo e Coombs direto negativo,
deve
A) ser orientada a respeito de tratamento específico, caso deseje engravidar novamente.
B) receber imunoglobulina anti-D nas primeiras 72 horas após o parto.
C) realizar novo Coombs indireto em até 48 horas após o parto para confirmar o
resultado.
D) Receber imunoglobulina anti-D nos primeiros 7 dias após o parto.
E) ser encaminhada a uma unidade obstétrica de alto risco para tratamento e
procedimentos adequados
Gabarito: B
6) O fator Rh está relacionado a um problema grave conhecido como eritroblastose fetal ou
doença hemolítica do recém-nascido, na qual anticorpos produzidos pela mãe atravessam a
placenta e agem contra as hemácias do feto. Sobre esse problema, marque a alternativa
correta:
a) Na eritroblastose fetal, a mãe é Rh negativo, assim como o pai da criança.
b) A eritroblastose fetal ocorre apenas em mulher Rh positivo.
c) A eritroblastose fetal só acontece em mulheres previamente sensibilizadas.
d) A eritroblastose fetal pode ser prevenida com a aplicação de sangue Rh positivo namãe
logo após o parto da segunda criança positiva.
e) A eritroblastose fetal ocorre apenas em filhos Rh negativos
Gabarito: C
7) Em relação as atividades e procedimentos que devem ser realizados para o adequado
acompanhamento pré-natal e assistência à gestante, marque a alternativa CORRETA
A) Deve-se realizar, no mínimo, 8 consultas de acompanhamento pré-natal.
B) Deve ser garantido a gestante a realização do exame de urina e da glicose em jejum,
tanto na primeira consulta e quanto na trigésima semana da gestação.
C) Não é necessário, nem garantido que a gestante faça o exame ABO-Rh durante o
pré-natal.
D) Deve-se realizar a primeira consulta de pré-natal impreterivelmente até o segundo mês
de gestação.
Gabarito: B
8) Considera-se parto prematuro quando a gravidez termina antes da 37ª semana. Os fatores
que contribuem para que ele ocorra são
A) Hipertensão arterial, infecções maternas, diabetes gestacional, doença renal materna.
B) anomalia uterina, uso abusivo de cigarros, placenta prévia, gravidez múltipla.
C) descolamento prematuro da placenta, doença cardíaca materna, história de partos
prematuros anteriores, incompatibilidade de fator Rh.
D) má nutrição, uso abusivo de drogas ilícitas, mães portadoras de nanismo, mães
portadoras de asma crônica.
E) idade materna acima de 35 anos, mães que sofreram traumas abdominais, mães com
deficiência de ácido fólico, mães que sofreram abortos espontâneos anteriores.
Gabarito: A
9) No acompanhamento imuno-hematológico de gestantes aloimunizadas podemos afirmar:
A)Só é importante realizar a Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) em gestantes RhD
negativa a partir da 2a gestação.
B) Na DHPN (doença hemolítica perinatal) por incompatibilidade Rh, o título do anti-D sempre
indica a severidade da doença.
C) Na avaliação do título de anticorpos maternos é importante realizar paralelamente a
titulação de anticorpos na amostra atual e na amostra anterior.
D)Em caso de aloimunização RhD, a elevação do título de anticorpos não afasta a
possibilidade do feto ser RhD negativo.
Gabarito: C
10) O atendimento de pré-natal é definido como aquele prestado por profissionais de saúde
com a finalidade de garantir as melhores condições possíveis para uma evolução fisiológica
da gestação e um parto e nascimento saudáveis. Em relação à atenção de pré-natal baseada
em evidências:
A) bacteriúria assintomática é uma condição comumente observada na gestação, a qual
não necessita de tratamento específico, mas sim, apenas de monitorização.
B) profilaxia com imunoglobulina anti-D em gestantes Rh-negativas não sensibilizadas
com 28 a 34 semanas, deve ser realizada rotineiramente.
C) O cronograma de consultas de atenção pré-natal é variável e não impacto diretamente,
na morbidade materna. A maior parte da literatura considera aceitável um número
mínimo de 5 consultas ao longo da gestação.
D) Em relação à vacinação durante o período gvestacional, ressalta-se que as vacinas
produzidas com vírus vivo atenuado não apresentam restrição nesse período.
E) A pesquisa para estreptococo do grupo B se faz necessária apenas para as gestantes
acometidas previamente por essa infecção.
Gabarito: B
Questões Abertas:
1) A profilaxia da incompatibilidade materno fetal pode ser realizada em todas as
mulheres com Rh negativo não sensibilizadas (Coombs indireto negativo), com recém
nascido Rh positivo.
Deverão receber a imunoglobulina anti-D em um período máximo de até:
R: 72 HORAS
2) A profilaxia da aloimunização Rh deve ser realizada nas gestantes com Rh negativo
quando?
Resposta: Deve ser realizda quando não sensibilizadas, ou a classificação do parceiro
for Rh positivo ou desconhecida.
3) Uma gestante com 28 anos de idade tem aloimunização materno-fetal e foi admitida
para avaliação em uma maternidade, com ameaça de abortamento. Considerando o
caso, o teste diagnóstico que deve ser solicitado para a pesquisa de anticorpos
irregulares no sangue é
Resposta: coombs indireto.
4) A administração da imunoglobulina anti-Rh após o parto, com o objetivo de
proteger o próximo filho (gestações futuras) da eritroblastose fetal, é uma conduta
que deve ser realizada quando:
R: a mãe for Rh negativo e o filho Rh positivo.
5) Ao verificar que uma gestante possui fator Rh negativo e o parceiro fator Rh
desconhecido,deverá solicitar o exame denominado
R: Coombs Indireto
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Endometriose
1- (ABC SP) Endometriose é uma condição patológica do tecido que reveste o útero, que
passa a crescer em locais extrauterinos, como nos ovários, por exemplo. As principais
indicações de tratamento da endometriose são:
(A) Edema e dor abdominal
(B) Hemorragia e dor abdominal
(C) Dor abdominal e inchaço abdominal
(D) Dor pélvica crônica e infertilidade
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2- (FDC 2019) A endometriose caracteriza-se pela presença de tecido funcional semelhante
ao endométrio localizado fora da cavidade uterina, mais comumente no peritônio pélvico,
nos ovários, no septo retovaginal e, mais raramente, no pericárdio, pleura e sistema
nervoso central. O quadro clínico da paciente com endometriose é bastante variável. São
sinais sugestivos de endometriose profunda infiltrativa, EXCETO:
(A) Retroversão uterina.
(B) Lesões violáceas na vagina.
(C) Nodulações palpáveis no septo retovaginal.
(D) Espessamento dos ligamentos uterossacros.
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3- (2022 IAMSPE) Acerca da endometriose pélvica, assinale a alternativa correta.
A) Na endometriose profunda, a dosagem sérica do CA 125 costuma estar acima de
120U/ml. B) Para o diagnóstico de endometriose profunda é necessária a queixa clínica
de dispareunia de profundidade.
C) As pacientes têm como queixas principais dismenorreia, dor pélvica, dispareunia e
infertilidade. A intensidade dos sintomas é proporcional à extensão da doença.
D) A doença é considerada como profunda quando penetra mais de 5 mm no local da
afecção.
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4- (2022 HSL) SP Mulher de 25 anos de idade teve diagnóstico de endometriose peritoneal
durante laparoscopia indicada por dismenorreia há 2 meses. Nesse procedimento, foram
cauterizados focos superficiais e realizada cromotubagem que mostrou tubas pérvias.
Como ela pretende engravidar a partir de agora, recomenda-se:
A) o casal para tentar gestação.
B) sugerir inseminação intrauterina pela infertilidade relacionada à endometriose.
C) indicar gestrinona por 6 meses antes de tentar engravidar.
D) indicar uma dose de análogo de GnRh de duração de um mês.
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5- 2022 AMP A endometriose é definida pela presença de glândulas e estroma endometrial
fora do sítio normal. Sobre esta situação selecione a opção correta.
I - O ultrassom com mapeamento é a melhor forma de diagnosticar.
II - A hematúria cíclica é um indicativo de possível endometriose de bexiga.
III - Os cistos ovarianos endometrióticos tem cor marrom escura e podem atingir
grandes dimensões.
A) As afirmativas I e II são verdadeiras. A afirmativa III é falsa.
B) As afirmativas I e III são verdadeiras. A afirmativa II é falsa.
C) As afirmativas II e III são verdadeiras. A afirmativa I é falsa.
D) As afirmativas I, II e III são verdadeiras.
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6- (2022 SURCE) Paciente 26 anos, nuligesta, refere ciclos menstruais regulares com
dismenorreia, dor pélvica crônica progressiva desde menarca, além de dispareunia.
Deseja engravidar mas está há dois anos sem métodos contraceptivos e não consegue.
Realizou espermograma do companheiro que foi normal, Ao exame físico, encontra-se dor
e espessamento bilateral em ligamentos úterossacrais e nodularidade dolorosa em fundo
de saco vaginal. Fez ultrassonografia pélvica transvaginal compatível com ovários
aumentados de volume bilaterais, imóveis, centralizadose posteriorizados. Qual a
principal hipótese diagnóstica mais provável para o fator causal dessa infertilidade
primária.
A) Endometriose profunda.
B) Falência ovaríana prematura.
C) Sequela de Doença Inflamatória pélvica.
D) Anovulação crônica por Síndrome de Ovários Policísticos.
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7- (2022 UNAERP )Fernanda, 30 anos, com diagnóstico de endometriose estádio 3
(estadiamento por videolaparoscopia há 6 meses) e infertilidade primária, tentando engravidar
há 3 anos. Já foram afastadas as causas de infertilidade masculina, ovulatória e tubária.
Atualmente, paciente sem dor, menstruando normalmente e sem uso de medicações. Dentre
as opções relacionadas, a que pode aumentar a chance de a paciente engravidar é
A) Danazol e/ou gestrinona.
B) Uso de análogo do GnRH.
C) Cauterização e remoção de focos da doença e/ou reprodução assistida.
D) Pílulas de progesterona (desogestrel ou dienogest).
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8-- 2022 IGESP A diferença entre endometriose e adenomiose é:
A) A endometriose pode se instalar em qualquer lugar, até locais improváveis como os
pulmões. A adenomiose é de localização miometrial.
B) A adenomiose pode se instalar em qualquer lugar, até mesmo em locais improváveis como
os pulmões. A endometriose é de localização miometrial.
C) A adenomiose pode se localizar em qualquer órgão intra-abdominal enquanto a
endometriose é exclusiva do miométrio.
D) A endometriose pode comprometer os ovários enquanto a adenomiose pode comprometer
os paramétrios
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9- 2022 SCMRP B.C.G., 34 anos, casada, tentando engravidar há 2 anos. Nega sintomas
relacionados à endometriose. Em pesquisa básica para infertilidade, nada foi encontrado.
Apresenta ciclos menstruais regulares. Ao exame físico: nódulo em região retrocervical,
doloroso ao toque, com leve redução da mobilidade uterina. Com relação ao caso, assinale o
exame ou procedimento que, a princípio, deve ser indicado para proceder à investigação dos
achados do exame físico.
A) CA 125.
B) Tomografia Computadorizada de pelve.
C) Ultrassom transvaginal com preparo intestinal.
D) Ecocolonoscopia.
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10- 2022 HMASP Endometriose é mais frequente em:
A) Ciclos ovulatórios.
B) Ciclos anovulatórios.
C) Interrupção artificial do ciclo menstrual.
D) B e C estão corretas.
QUESTÕES ABERTAS:
1- cite 3 (três) teorias para a patogênese da endometriose:
RESPOSTA→ metaplasia celômica, menstruação retrógrada, disseminação vascular, disseminação
linfática, reação imunológica
2- Qual a clínica da mulher portadora de endometriose (cite 4 sintomas):
RESPOSTA
● Dismenorréia
● Dor pélvica crônica
● Dor durante ou após as relações sexuais
● Disquezia
● Disúria
● Inchaço abdominal e náusea
● Fadiga crônica
● Depressão
3- Marque verdadeiro ou falso e corrija a sentença caso necessário::
(V) A ultrassonografia com preparo intestinal tem acurácia similar à ressonância da pelve no
diagnóstico de endometriose profunda.
(V) Os principais locais de implante endometrial são os ligamentos útero-sacros e o fundo de saco
posterior.
(F) A ultrassonografia transvaginal consegue em todos os casos fechar o diagnóstico de
endometrioma, sendo o método padrão ouro para o diagnóstico.
JUSTIFICATIVA: O diagnóstico da endometriose é feito por exclusão e portanto não existe
exame padrão ouro.
(F) Os quadros de endometriose costumam associar-se a queixas clínicas exuberantes
JUSTIFICATIVA: A endometriose pode cursar com dor pélvica crônica, dispareunia,
dismenorreia e infertilidade, mas também pode ser assintomática, mesmo em mulheres com
doença avançada
(V) A infertilidade está diretamente relacionada ao grau de endometriose.
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Diagnóstico precoce e rastreamento de neoplasia da mama
1. [INTO - RJ - 2021] Não constitui fator de risco estabelecido para câncer de mama:
A) Menarca precoce
B) Menopausa precoce
C) Cicatriz radial
D) Dieta rica em gordura
E) Antecedente de radioterapia para doença de Hodgkin
2. [UFT - TO - 2018] O câncer de mama é o câncer mais frequente entre as mulheres. Dentre os
fatores de risco e de prevenção para o câncer de mama, podemos afirmar:
A) O uso de terapia de reposição hormonal é um fator preventivo para o câncer de mama.
B) O câncer de mama aumenta a sua incidência com a idade até a menopausa, quando se observa
uma redução gradativa em sua incidência.
C) A história de câncer de mama contralateral aumenta o risco de câncer da mama
remanescente.
D) O risco de câncer de mama em mães de paciente com câncer de mama é o mesmo de tias de
pacientes com câncer de mama.
E) Alterações proliferativas benignas com atipias não são fatores de risco ao câncer de mama.
3. [HCB-RO - RO - 2018] Em caso de fluxo papilar sanguinolento unilateral, uniductal, em paciente
com 47 anos de idade, as patologias que devemos considerar são:
A) Fibroadenoma e Ectasia Ductal.
B) Ectasia Ductal e Cisto de Mama.
C) Papiloma Intraductal e Câncer De Mama.
D) Papiloma Intraductal e Fibroadenoma Hipercelular.
4. [SURCE - CE - 2018] Mulher de 32 anos de idade, com história familiar fortemente positiva de
câncer de mama (mãe e irmã em idade pré-menopausa). Qual estratégia de prevenção secundária
deve ser recomendada?
A) Orientar avaliação pré-operatória para cirurgia de mastectomia profilática/redutora de risco.
B) Orientar uso oral de Tamoxifeno (modulador seletivo de receptores de estrogênio) por 5 anos.
C) Orientar acompanhamento assíduo (exame clínico e exames de imagem) início 10 anos
antes da menor idade de diagnóstico de câncer de mama na família.
D) Orientar exame clínico a cada seis meses e ultrassonografia mamária e, após os 40 anos, indicar
mamografia e Ressonância Magnética das Mamas.
5. [INTO - RJ - 2022] Uma mulher de 40 anos com histórico familiar de câncer de mama materno
(mãe teve câncer aos 70 anos) realiza mamografia de rastreio. O laudo da mamografia foi BI-RADS
2. Segundo as orientações do Ministério da Saúde acerca da realização e resultado do exame, é
correto afirmar que:
A) Foi realizado no momento correto / Requer realização de Core biopsy.
B) Foi realizado de forma precoce / Deve-se complementar com ultrassonografia.
C) Não seguiu as orientações do Ministério da Saúde / Complementar com ressonância.
D) Seguiu as orientações do Ministério da Saúde / Repetir o exame em seis meses.
E) Não seguiu as orientações do Ministério da Saúde / Repetir o exame aos 50 anos.
6. [PUC-SP - SP - 2022] Entre as alternativas abaixo estão critérios do NCCN (National
Comprehensive Cancer Network) que definem quando deve existir a suspeita de que um paciente
possui a síndrome da predisposição genética do câncer de mama e ovário hereditário. Assinale a
alternativa que NÃO se constitui como critério para investigar se um paciente possui a Síndrome da
Predisposição Genética ao Câncer de Mama e de Ovário (HBOC):
A) Diagnóstico de câncer de mama em idade ≤ 45 anos.
B) Diagnóstico de câncer de mama em idade ≤ 60 anos se câncer de mama triplo negativo.
C) Mulheres com diagnóstico atual ou prévio de câncer de ovário em qualquer idade e independente
da história familiar.
D) Pacientes com câncer de mama em familiares (mãe ou avó) ≥ 75 anos.
7. [AMP - PR - 2021] Paciente com 50 anos de idade percebe nódulo em sua mama direita com
aproximadamente 2cm, indolor, móvel e bem delimitado, com mamografia mostrando Birads III e a
ecografia mostrando Birads IV. Qual a melhor conduta?
A) Indicar biópsia.
B) Solicitar ressonância magnética e Pet Scan.
C) Realizar punção aspirativa para citologia oncótica.
D) Realizar a exerese ampla da lesão para diagnóstico definitivo e tratamento.
E) Devido às características benignas pela descrição dos exames, aguardar 6 a 12 meses e repetir
exame.
8. [UFRJ - RJ - 2022] Mulher, 35 anos, sem históricofamiliar de câncer de mama ou ginecológico,
sem queixas mamárias, comparece ao consultório, pois está com medo de ter câncer de mama após
ter visto reportagem sobre o caso ""Angelina Jolie"". Exame físico: mamas normais. De acordo com
as recomendações publicadas pela FEBRASGO e pela Sociedade Brasileira de Mastologia de 2017,
a conduta mais adequada é:
A) realizar apenas US de mamas nesse momento e mamografia anual após os 40 anos
B) apesar da paciente estar assintomática, iniciar rastreio mamográfico anual imediatamente
C) realizar mamografia anual a partir dos 40 anos e complementar com US apenas se
necessário
D) iniciar rastreio anual com mamografia nesse momento e US de mamas a partir dos 40 anos
9. [SUS-RR - RR - 2018] Paciente 47 anos, chega à consulta médica de rotina, assintomática, com a
intenção de realizar exame de check up. Não teve filhos. É portadora de diabete melito tipo 2 em uso
de hipoglicemiante oral. Acompanha no serviço de mastologia por histórico de hiperplasia ductal
atípica. Menarca aos 9 anos. Não é fator de risco para câncer de mama :
A) Hiperplasia ductal atípica.
B) Diabete Melito.
C) Nuliparidade.
D) Menarca precoce.
10. [UFSC - SC - 2017] Mulher, 42 anos, em uso de contraceptivo combinado oral, apresenta fluxo
papilar espontâneo, aquoso, uniductal e apenas em mama esquerda. Exame clínico,
ultrassonográfico e mamográfico normal. Qual a conduta correta?
A) Exerese do ducto comprometido.
B) Se citologia normal, controle mamográfico semestral.
C) Orientação e acompanhamento de rotina.
D) Punção aspirativa com agulha fina.
E) Pesquisa de adenoma hipofisário.
Amenorreia
1. [IPSEMG - MG - 2020]
A amenorreia é um sintoma frequente nos consultórios, sobre as patologias que concorrem com este
sintoma está correto afirmar:
A) A síndrome de Mayer-Rokitansky apresenta uma amenorreia com hipogonadismo
hipogonadotrófico.
B) A síndrome de Asherman ocorre por consequência de uma destruição da camada basal do
endométrio.
C) A amenorreia induzida pelo exercício se dá por hipogonadismo hipergonadotrófico adquirido.
D) A hiperprolactinemia pode cursar com amenorreia por alterações na serotonina que afetam a
secreção de estrogênio.
2. [FJG - RJ - 2021]
Paciente com 30 anos de idade, casada, em investigação de amenorreia secundária. Menarca aos
12 anos, antecedente de uma gestação com parto normal, a termo, cursando com infecção puerperal
devido a restos placentários, retirados por curetagem uterina. Desde então, evoluiu com redução
progressiva do fluxo menstrual, até a cessação completa da menstruação. À histerossalpingografia,
foram observadas falhas de enchimento da cavidade endometrial, que sugerem o diagnóstico de
síndrome de:
A) Cushing
B) Kallmann
C) Sheeham
D) Asherman
3. [UEPA-BELÉM - PA - 2018]
Patrícia, 19 anos, hímen íntegro, vem ao consultório queixando-se de ausência de menstruação há 6
meses. Refere que desde a sua menarca, aos 12 anos, sua menstruação sempre foi irregular, com
intervalos que chegam a até 9 meses. Diz que desde os 13 anos tem problemas com acne, seborreia
e aparecimento excessivo de pelos pelo corpo. Sobre o quadro exposto, é correto afirmar que:
A) Trata-se de uma amenorreia primária, pois a paciente sempre apresentou este padrão menstrual.
B) Uma provável causa da amenorreia é um septo vaginal transverso.
C) Não há necessidade de dosar Prolactina e função tireoidiana em sua investigação.
D) Deve-se pensar em Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) como a causa da amenorreia.
E) Pelos critérios de Rotterdam, para fechar diagnóstico de SOP, a paciente necessita ter imagem de
ovários policísticos na ultrassonografia.
4. [HEVV - ES - 2021]
São causas de amenorreia primária na presença de caracteres sexuais secundários desenvolvidos.
A) Síndrome de Turner e Síndrome de Rokitansky.
B) Disgenesia gonadal e Síndrome de Morris.
C) Síndrome de Morris e Síndrome de Rokitansky.
D) Síndrome de Kallmann e Síndrome de Morris.
E) Síndrome de Turner e Síndrome de Morris.
5. [HCMT - MT - 2022]
Mulher, 26 anos, nuligesta, com histórico de ciclos menstruais regulares até há cerca de 5 meses,
apresentando amenorreia desde então. Relata grande tensão devido a pandemia de COVID-19 em
que já perdeu o pai e o avô paterno devido a doença. Nega uso de medicação. Traz consigo
beta-HCG negativo, TSH e prolactina normais. Qual a melhor hipótese?
A) Síndrome de Simmonds.
B) Amenorréia hipotalâmica
C) Síndrome de ovários policísticos
D) Doença de Addison estresse induzida.
6. [SES-RJ - RJ - 2020]
Mulher de 28 anos referiu que está sem menstruar há cinco meses, embora sempre tenha tido um
ciclo menstrual regular. Negou outros sinais clínicos, mas relatou ganho de peso no último ano.
Nesse caso, após descartar gravidez, a conduta diagnóstica mais indicada é:
A) Solicitar as dosagens de FSH, LH e testosterona
B) Realizar ultrassonografia transvaginal
C) Solicitar as dosagens de PRL e TSH
D) Proceder ao teste do progestagênio
7. [HAC-PR - PR - 2022]
São causa de amenorréia, EXCETO:
A) Sindrome de Kallmann
B) Síndrome de Asherman
C) Síndrome de Rokitanski-Kuster-Hauser
D) Síndrome de Sheehan
E) Síndrome de Ehlers –Danlos
8. [USP-SP - SP - 2017]
Mulher de 27 anos, maratonista, 1G 1P (vaginal há 7 anos), utilizava Dispositivo Intrauterino (DIU)
liberador de progestagênio há 8 meses, quando o retirou por desejo pessoal. Desde então,
permanece com seu treinamento habitual e utiliza preservativo como contraceptivo. Queixa-se de
não ter apresentado fluxo menstrual desde a retirada do DIU. Exame de beta-hCG negativo. Foi
medicada com medroxiprogesterona 10 mg ao dia por 10 dias, sem apresentar sangramento genital.
Dosagem de FSH = 1,2 mUl/ml e de LH = 2,1 mUl/ml. Ressonância magnética de sela túrcica normal.
A principal hipótese diagnóstica para a origem do quadro de amenorreia é:
A) Hipófise.
B) Hipotálamo.
C) Ovários.
D) Útero.
9. [HC-UFPR - PR - 2020]
Paciente de 26 anos, G3P1A2 (fez 2 curetagens uterinas evacuadoras, a última há 11 meses).
Procura Unidade Básica de Saúde queixando-se de falta de menstruação, quadro esse iniciado há 9
meses. Não faz anticoncepção e nega uso de outros medicamentos. Paciente deseja engravidar.
Refere telarca aos 11 anos e menarca aos 13 anos. Antecedentes menstruais: ciclos menstruais
regulares pós-menarca. Antecedentes pessoais: nega cirurgia, etilismo e tabagismo. Fez 3 exames
do Beta HCG que foram todos negativos, sendo o último há 10 dias. Traz os seguintes exames
realizados há 1 semana: FSH 8 mUI/mL, prolactina 10 ng/mL, TSH 2,5 mUI/mL, T4 livre 1,2 ng/dL,
testosterona total 60 ng/dL. Peso: 62 kg, altura 1,58 m. IMC: 24,89. Exame físico: sem alterações.
Exame ginecológico: mamas sem alterações. Órgãos genitais externos (OGE): pilificação normal
para sexo e idade. Formações labiais normais. Especular: conteúdo escasso. Colo epitelizado.
Toque: colo cartilaginoso, útero em anteversoflexão (AVF) de tamanho normal. Anexos e paramétrios
não palpáveis. Teste do estrogênio + progestogênio foi negativo. Nesse caso, qual a causa da
amenorreia secundária, o método terapêutico e a conduta, respectivamente?
A) Hipotalâmica (síndrome de Simmonds, teste do GnRH e prescrição de gonadotrofinas.
B) Uterina (síndrome de Asherman, histerossalpingografia e histeroscopia para lise de
aderências).
C) Hipofisária (síndrome de Asherman, ressonância magnética da hipófise e prescrição de
gonadotrofina de mulher menopausada).
D) Gonadal (síndrome dos ovários policísticos, ecografia pélvica endovaginal e solicitação de LH
para ver relação LH/FSH com prescrição de citrato de clomifeno.
E) Vaginal (síndrome de Sheehan, histerossalpingografia e histeroscopia para lise de aderências.
10. [FESO - RJ - 2017]
Uma menina de 16 anos ainda não apresentou menarca. O exame físico mostra ausência de
desenvolvimento mamário e órgãos pélvicos femininos pequenos, apesar de normais. Qual dos
seguintes exames complementares é o mais útil na determinação da etiologia desta amenorreia:
A) Dosagem sérica de FSH (HormônioFolículo Estimulante).
B) Dosagem sérica de estradiol.
C) Dosagem sérica de testosterona.
D) Ressonância magnética de crânio.
E) Biópsia de ovário por laparoscopia.
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QUESTÕES ABERTAS:
Questão 1 – Uma paciente de vinte anos de idade com parece ao consultório de ginecologia
referindo nunca ter menstruado e dor às relações sexuais. Tem desenvolvimento dos caracteres
sexuais secundários (mamas e pelos pubianos) normais. O cariótipo é XX. O FSH, o LH e o estradiol
plasmático são normais. Ao exame, a genitália externa é normal. Com base nessa situação
hipotética, é CORRETO afirmar que o diagnóstico mais provável é o de:
Resposta: Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser ou agenesia mulleriana.
Questão 2 – Em paciente com amenorreia e resultado negativo para os testes de estrogênio +
progesterona, pensa-se em alteração de qual compartimento?
Resposta: Compartimento I (Uterovaginal).
Questão 3 – Diante de uma adolescente de 15 anos de idade que nunca menstruou, com ausência
de caracteres sexuais secundários, indique o exame inicial mais adequado a ser solicitado nesse
momento:
Resposta: dosagem de FSH.
Questão 4 – Mulher, 36 anos de idade, sem menstruar há 4 meses. Informa que seus ciclos sempre
foram normais, G2PN2A0. Realizou teste de Beta-hCG há 10 dias, que veio negativo. Dosagem de
TSH e prolactina normais. Diante disso, foi solicitado teste da progesterona, que foi negativo, e teste
de estrogênio e progesterona, que foi positivo. As dosagens de FSH e LH estavam elevadas, e de
estradiol muito baixa. Diante disso, a principal hipótese diagnóstica para a paciente é:
Resposta: Falência ovariana precoce.
Questão 5 – Paciente de 26 anos, G1P1NA0, procura serviço de ginecologia referindo última
menstruação há 6 meses. Cite três exames que compõem a propedêutica inicial da amenorreia
dessa paciente:
Resposta: Beta-hCG, TSH e prolactina.
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Indução de parto e parto operatório
14 - 2022 SCMSP
Uma gestante de quarenta semanas, quartigesta, com três partos normais anteriores, foi internada
para indução do trabalho de parto. Ao ser admitida no centro obstétrico, apresentava vitalidade fetal
preservada, comprovada por cardiotocografia. O exame obstétrico mostrou altura uterina de 34 cm,
dinâmica uterina ausente, BCF de 136 bpm, toque vaginal com colo amolecido, posteriorizado,
esvaecido 20%, dilatação de 4 cm, apresentação cefálica alta e móvel, em plano –2 de De Lee e
bolsa das águas íntegra. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta,
correta e respectivamente, o diagnóstico mais provável e a conduta a ser adotada:
A) índice de Bishop 1, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
B) índice de Bishop 2, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
C) índice de Bishop 3, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6
D) índice de Bishop 4, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop >
6
E) índice de Bishop 6 e indução com ocitocina
16 - 2022 HSL - SP
Primigesta de 28 anos de idade, 40 semanas de gestação, em trabalho de parto há 2 horas.
Pré-natal sem intercorrências. Peso estimado do feto ao ultrassom de 3.500 g. Encontra-se com
altura uterina de 34 cm, dilatação de 2 cm, colo esvaecido (45%), consistência amolecida,
anteriorizado e apresentação fetal em −1 de DeLee. Com essas informações, o índice de Bishop é
A) 6, inconclusivo, devendo ser reavaliado em 3 a 4 horas. B) 9, muito favorável ao parto vaginal sem
episiotomia.
C) 5, inconclusivo sobre evolução para distocia funcional
D) 8, favorável ao parto vaginal.
E) 2, indicando alto risco de parto instrumentalizado.
43 - 2022 UFPB
Paciente internada para indução do parto. Obstetra faz avaliação e revela que o índice de Bishop é 8.
Qual é o método de indução que deve ser escolhido?
A) Ocitocina.
B) Ácido hialurônico. C) Laminárias.
D) Misoprostol.
E) Sonda Foley.
53 - 2022 SES - PE
Gestante na 41° semana de gravidez, secundigesta, com uma cesariana anterior a Fuchs Marshall e
assintomática. Veio à emergência por estar passando do tempo. Ao exame obstétrico, dinâmica
uterina ausente, batimentos cardiofetais de 144 bpm. Realizado toque vaginal com o colo uterino
fechado, longo (5cm), posterior, de consistência firme e feto alto e móvel (- 3 de De Lee). Qual o
escore de Bishop modificado e a conduta CORRETA mais adequada?
A) 8 - Indução do trabalho de parto com ocitocina.
B) 0 - Indução do trabalho de parto com misoprostol.
C) 10 - Expectante até 41 s6d.
D) 0 - Indução do trabalho de parto com método mecânico
E) 5 - Indução do trabalho de parto com Sonda de Foley.
obs: Convém frisar que a história de cesariana prévia é uma contraindicação ao uso do misoprostol
65 - 2022 SMS - PIRACICABA
G.C.G., 26 anos, GII PI 1C (há 4 anos) A0, IG (usg precoce): 37 semanas, deu entrada no PSGO
com perda de líquido, há 2 horas, via vaginal, confirmada pelo exame especular. Ao toque vaginal:
colo 2 cm, amolecido, medianizado, esvaecido 80%. Altura da apresentação: -3 de De Lee. Dinâmica
uterina ausente. Pesquisa Estreptococo grupo B negativo. Assinale a conduta adequada diante do
caso dado.
A) Internação e interrupção da gestação via alta.
B) Internação e passagem de balão de Krause para dilatação do colo uterino.
C) Internação e indução do trabalho de parto com misoprostol.
D) Internação e indução do trabalho de parto com ocitocina em BIC.
E) Internação, rotina infecciosa, antibioticoprofilaxia, corticoide e aguardar 48h para interrupção da
gestação.
72 - 2022 UNIFIMES
""Uma paciente com rotura prematura das membranas, em que a indução do parto está indicada,
apresenta um Índice de Bishop de 6. ""Qual deve ser a conduta principal nessa paciente?
A) Ocitocina.
B) Misoprostol.
C) Amniotomia.
D) Estimulação dos mamilos.
 
88 - 2022 SCML
Com o crescente incentivo ao parto via vaginal, recursos que eram utilizados para maturação e
indução do trabalho de parto tiveram seu papel revisto e ampliado em sua aplicação. Uma avaliação
essencial de parâmetros maternos e fetais pode fornecer uma pontuação, o índice de Bishop.
Assinale a alternativa que indica o método de maturação e indução de trabalho de parto e sua
respectiva indicação, considerando o índice de Bishop.
A) Misoprostol 200 mcg via vaginal; índice de Bishop menor que 5.
B) Misoprostol 25 mcg via vaginal; índice de Bishop menor que 8.
C) Ocitocina endovenosa em gestantes com antecedente de uma cesárea com histerotomia
longitudinal prévia e índice de Bishop menor que 5.
D) Mecânica, utilizando-se balão para dilatação cervical, em gestante com bolsa íntegra e
índice menor ou igual a 1.
E) Mecânica, utilizando-se balão para dilatação cervical em paciente com rotura de membranas
ovulares e cesárea prévia com índice menor ou igual a 1.
92 - 2022 SCML
Com o crescente incentivo ao parto via vaginal, recursos que eram utilizados para maturação e
indução do trabalho de parto tiveram seu papel revisto e ampliado em sua aplicação. Uma avaliação
essencial de parâmetros maternos e fetais pode fornecer uma pontuação, o índice de Bishop. Para
as gestantes com apenas uma cesárea prévia por indicação fetal, assinale a alternativa que
apresenta a conduta ou os procedimentos adequados de maturação do colo e indução de trabalho de
parto.
A) Farmacológica com misoprostol via vaginal.
B) Farmacológica com misoprostol via retal.
C) Mecânica, utilizando sonda de Foley em canal vaginal.
D) Mecânica, utilizando sonda de Foley em colo e cavidade uterina.
E) Indução é contraindicada nessa condição.
130 - 2022 FESO
O índice de Bishop é baseado nos seguintes dados:
A) Apagamento do colo, dilatação do colo, consistência do colo, posição do colo, altura da
apresentação fetal
B) Apagamento do colo, dilatação do colo, consistência do colo, Bolsa rota ou não, altura da
apresentação fetal
C) Dilatação do colo, consistência do colo, Bolsarota ou não, altura da apresentação fetal, cor do
líquido amniótico
D) Apagamento do colo, dilatação do colo, variedade de posição fetal, posição do colo, altura da
apresentação fetal
E) Apagamento do colo, dilatação do colo, consistência do colo, Bolsa rota ou não, rotação interna
200 - 2022 ENARE São parâmetros utilizados para avaliar o colo uterino (índice de Bishop), EXCETO
A) dilatação.
B) apagamento.
C) consistência.
D) coloração.
E) posição.
Questões abertas:
1: Qual fórceps é indicado para cabeça derradeira no parto?
Resposta: Piper.
2: Cite três condições para praticabilidade do fórceps
Resposta: Dilatação total, canal do parto sem obstáculos e cabeça insinuada.
3: Cite três contra-indicações para indução de parto
Resposta: Placenta prévia, sofrimento fetal e herpes genital.
4: Quais são as características avaliadas pelo índice de Bishop?
Resposta: Altura da apresentação de DeLee e características relacionadas ao colo, como
dilatação, apagamento, consistência e posição.
5: Qual a contra-indicação do uso de misoprostol na indução do parto?
Resposta: Paciente com cesariana prévia

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