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Abordagem das massas anexiais 1- (UNICAMP-2021) Em situação de avaliação de uma massa anexial de etiologia provavelmente ovariana, após realização das regras simples de IOTA, e o laudo sugere ser indeterminado, um segundo passo poderá incluir uma das opções abaixo, exceto: a) Aplicar modelo de predição de risco b) Correlacionar com ressonância magnética c) Correlacionar com marcadores tumorais d) Tratamento conservador 2- (Prefeitura Bauru 2021) Mulher de 25 anos, com dor abdominal intensa. Ao exame físico, PA de 80 x 50 mmHg, massa em região pélvica palpável, com sinais de peritonite. Dentre as hipóteses apresentadas a mais provável seria: (a) Hidrossalpinge. (b) Endometrioma. (c) Torção de tumoração anexial. (d) Constipação intestinal. 3- (UFRJ 2021) Mulher, 35 anos, com ciclos menstruais regulares, dismenorreia com discreta piora nos últimos 2 anos e dispareunia profunda há 6 meses, está tentando engravidar há 1 ano. CA 125 recente = 65UI/mL. Exame físico: útero em retroversão e pouco móvel com presença de nodulação endurecida em fundo de saco posterior de aproximadamente 2cm, dolorosa ao toque; região anexial direita aumentada de volume, com massa palpável de 4,0cm e consistência cística. US transvaginal: ovário direito com presença de imagem homogênea e discretamente hipoecogênica de 3,5cm, aspecto pontilhado fino em vidro fosco. A provável natureza da imagem ovariana e a possível hipótese diagnóstica, respectivamente, são: (a) Benigna / cisto dermoide (b) Benigna / endometrioma (c) Maligna / cistoadenocarcinoma seroso (d) Maligna / cistoadenocarcinoma mucinoso 4- (IBFC2020) Na avaliação ultrassonográfica de massas anexiais, pode-se utilizar o critério de IOTA para avaliar o risco de malignidade de lesões ovarianas. Considerando o critério de IOTA para benignidade, assinale a alternativa incorreta. (A) Presença de componente sólido com menos de 7mm. (B) Ausência de fluxo ao Doppler (C) Presença de sombra acústica (D) Cinco estruturas papilares 5. (NUCEPE UESPI 2020) Mulher de 59 anos, G3P2(N)A1, menopausa aos 47 anos, usou TH por 5 anos. Refere sangramento transvaginal discreto por duas ocasiões nos últimos 2 meses. Refere ainda desconforto abdominal, sensação de plenitude e aumento de volume abdominal. Ao exame: aumento de volume abdominal com massa pélvica móvel de consistência endurecida predominante à esquerda. Ao toque vaginal, tumoração palpável predominantemente em anexo esquerdo de aproximadamente 8-10cm, móvel e algo dolorosa. USG transvaginal: útero de volume 44cm3, endométrio de 5mm e tumor cístico-sólido irregular de 9cm à esquerda e outro de característica semelhante de 5cm à direita. O próximo passo será: (A) Realizar histeroscopia diagnóstica com biópsia de endométrio, para em seguida planejamento terapêutico. (B) Realizar biópsia percutânea das lesões anexiais, para em seguida planejamento cirúrgico. (C) Realizar vídeo-laparoscopia para diagnóstico e possível planejamento terapêutico das lesões anexiais (D) Planejar Laparotomia exploradora para confirmação diagnóstica e tratamento cirúrgico do provável tumor ovariano. 6- (PREFEITURA JOÃO PESSOA 2021) O tratamento clínico, não cirúrgico, da gestação ectópica está indicado em: (A) atividade cardíaca embrionária. (B) choque hipovolêmico (C) localização não tubária (cervical, abdominal). (D) valores iniciais baixos da β-hCG. 7. (FGV 2021) Primigesta, 18 anos, na oitava semana de gravidez, deu entrada na emergência obstétrica referindo dor intensa em baixo ventre com irradiação para todo o abdomen, acompanhada de náuseas e vômitos. Apresentava-se com palidez cutâneo-mucosa, taquicardia e hipotensão arterial. No exame físico não se observou perda sanguínea genital. Apresentava descompressão brusca dolorosa e diminuição de ruídos hidroaéreos intestinais. No exame dos genitais internos, há abaulamento do fundo de saco posterior com intensa dor. O útero estava ligeiramente aumentado e amolecido e, tumoração palpável em anexo direito. Realizou ultrassonografia transvaginal que evidenciou massa anexial de 6 cm de diâmetro, e dosagem de beta-Hcg = 50.000 mUI/mL. A conduta é (a) salpingectomia. (b) salpingostomia. (c) expectante. (d) metotrexato. 8- Paciente, 23 anos de idade, sexo feminino com amenorreia há 28 dias, massa anexial heterogênea à direita ao ultrassom endovaginal, sangramento genital discreto, náuseas e dores abdominais generalizadas, deve ser feita a principal hipótese diagnóstica de: (a) Gravidez ectópica (b) Teratoma ovariano. (c) Ovários policísticos. (d) Hidrossalpinge 9- (SES PB 2022) As massas anexiais podem ser encontradas em mulheres assintomáticas ou naquelas que apresentam queixas ginecológicas, e seu achado em geral desperta ansiedade em razão da possibilidade de malignidade. Dentro das massas anexiais, a patologia ovariana se apresenta como uma importante causa de diminuição da fertilidade e capacidade reprodutiva. Sabendo-se que a prevalência de um tipo de tumor está diretamente ligada a faixa etária, podemos afirmar: a. Os tumores benignos na terceira década de vida correspondem a 90% de todas as massas ovarianas. b. À medida que a faixa etária aumenta, também aumenta a taxa de patologia maligna, que incide em 17% na quarta década de vida. c. O risco de malignidade na sétima década de vida é 12 vezes maior do que na terceira década. d. A frequência de tumores borderlines parece não estar relacionado com a faixa etária, existindo porém um consenso que esse tipo de tumor incide com maior frequência em pacientes de maior faixa etária. 10- (UNIFESP 2010) Uma paciente com atraso menstrual de seis dias e com beta-hCG de 900 mUI/mL apresenta, na ultrassonografia, útero com eco endometrial espessado. O diagnóstico mais provável é: A) abortamento. B) gravidez ectópica. C) gravidez incipiente. D) mola hidatiforme parcial. QUESTÕES ABERTAS Paciente de 25 anos com queixa de dor pélvica há cerca de 8 dias, que aumentou de intensidade nas últimas 24 horas, associada a febre de 38,5 o C, náuseas, disúria e dispareunia. Nega cirurgias prévias 1) Cite 3 hipóteses diagnósticas para o caso acima? Resposta: doença inflamatória pélvica aguda; apendicite; infecção do trato urinário; pielonefrite; torção anexial e litíase urinária. 2) Cite três critérios avaliados pela metodologia IOTA: Resposta: Topografia da massa; Presença de septos; Presença de projeções sólidas; Paredes internas e externas; Ecogenecidade; Vascularização; Sombra acústica; Ascite; Medidas; Doppler 3) Qual tipo histológico de câncer é mais comum na pré menarca e qual marcador tumoral é especifico para ele: Resposta: Dermiginoma deve-se solicitar LDH, pois este marcador encontra-se aumentado nessa faixa etária e para este tipo de câncer. 4) Cite três fatores de riscos a cerca dos tumores ovarianos: Bacia óssea e Mecanismo do parto Durante um trabalho de parto, ao analisar a estática fetal, o obstetra constatou, ao toque, a seguinte situação: Pode-se afirmar que se trata de: A) assinclitismo posterior B) assinclitismo anterior C) sinclitismo D) insinuação de De Lee 2. 36 - 2022 HUOL Sabe-se que o mecanismo de parto é o conjunto de movimentos ativos e, principalmente, passivos do feto durante sua passagem pelo canal vaginal. A estática influencia diretamente em como se dará esse fenômeno e, consequentemente, seu desfecho. Por isso, é imprescindível que o médico obstetra e o generalista conheçam esse mecanismo. No trabalho de parto, na apresentação A) defletida de 2° grau, o ponto de referência fetal é a glabela. B) bregmática, a linha de orientação é a sutura metópica. C) facial, o ponto de referência fetal é o bregma. D) pélvica incompleta, também denominada pelvipodálica, as coxas e as pernas estão fletidas. 3. 39 - 2022 SUS - BA Em acompanhamento de trabalho de parto a termo, uma parturiente encontra-se com três contrações uterinas a cada 10 minutos. A vitalidade fetal está boa e a dilatação cervical é de 5cm. Após algum tempo, constata-secolo complementar dilatado, bolsa rota, 5 contrações uterinas a cada 10 minutos, batimentos cardiofetais em 80bpm. A apresentação fetal encontra-se em -3, variedade de posição Occipto púbica. Indique o momento no qual o partograma deve ser aberto. A) No início do período de dilatação. B) No início do período expulsivo. C) Na fase ativa do trabalho de parto. D) Na admissão da parturiente no centro obstétrico. 4. 44 - 2022 HCPA Primigesta de 28 anos, com gestação de 39 semanas de feto único (risco habitual), procurou o Centro Obstétrico por terem iniciado as contrações há 4 horas. À admissão, negou perda líquida ou sangramento e referiu boa movimentação fetal. Ao exame, foram constatados sinais vitais estáveis. O exame obstétrico revelou altura uterina de 35 cm, 2 contrações irregulares a cada 10 minutos com duração de 20 segundos, batimentos cardiofetais de 140 bpm com acelerações transitórias e colo uterino de espessura média, 80% apagado e com dilatação de 2 cm. Diante desse quadro, pode-se afirmar que a paciente A) encontra-se no primeiro período do parto. B) encontra-se na fase ativa do trabalho de parto. C) deve receber infusão de ocitocina em bomba para correção da dinâmica uterina. D) deve realizar cardiotocografia para avaliação do bem-estar fetal. 5. 141 - 2022 HMDI Em apresentações cefálicas defletidas de 1o, 2o, 3o graus, os pontos de referência fetais são respectivamente: A) Lambda, glabela e mento. B) Bregma, glabela e mento. C) Glabela, mento e bregma. D) Bregma, lambda e mento 6. 47 - 2022 AMRIGS Parto precipitado, ou taquitócico, está relacionado com: A) Uma dilatação ativa entre 4 e 6 horas em primigestantes. B) Uma curva de dilatação que se distancia para a direita na linha de alerta do partograma. C) Distocia diagnosticada, frequentemente de maneira antecipada. D) Maiores riscos de hemorragia puerperal, tanto por atonia uterina quanto por lacerações de trajeto, e sofrimento fetal agudo 7. 135 - 2022 SMA - VR Qual a variedade de posição mais frequente nas apresentações cefálicas? A) Occípito esquerda posterior. B) Occípito esquerda anterior. C) Occípito direita anterior. D) Occípito direita posterior. E) Occípito sacra. 8. 62 - 2022 HCG O estreito superior da pelve é composto, dentre outras estruturas, por A) cóccix e borda superior do corpo e da sínfise pubiana. B) saliência do promontório e borda inferior do corpo e da sínfise pubiana. C) saliência do promontório e borda superior do corpo e da sínfise pubiana. D) cóccix e borda inferior do corpo e da sínfise pubiana 9. 74 - 2022 UNITAU Na variedade de posição O.E.A. podemos afirmar, corretamente, que durante o mecanismo de parto fisiológico A) o lambda encontra-se relacionado com a sinostose sacro-ilíaca esquerda. B) o ângulo anterior do bregma posiciona-se na eminência íleo-pectínea direita. C) a rotação interna ocorrerá no sentido anti-horário. D) o lambda estará relacionado com o sacro durante o desprendimento. E) o hipomóclio situa-se na região da fronte fetal. 10. 93 - 2022 IGESP Quando se completa a saída total do feto durante o trabalho de parto, considera-se encerrado o: A) primeiro período. B) segundo período. C) terceiro período. D) quarto período QUESTÕES ABERTAS: 1) Quais as linhas que formam o estreito superior? Vera anatômica, conjugata obstetrica e conjugata diagonalis 2) Qual a relação anatômica do estreito médio da bacia? Biespinha ciatica 3) Qual o ponto de referencia da variedade de posição mais comum do feto durante o trabalho de parto e a sua respectiva linha de referência? Lambda e linha sagital 4) Cite 2 ações importantes durante o terceiro período do trabalho de parto: Ocitocina profilática, tração controlada do cordão, revisão do canal de parto, sutura de lacerações. 5) Qual a importância do quarto período do parto? Prevenir hemorragias de forma precoce, monitorizar sangramentos. Assistência ao parto distócico e partograma 1-2022 UFRJ A manobra mais adequada na resolução da distócia de ombros é a de A) Zavanelli B) Rubin II C) Woods D) McRoberts 2- 2022 HUOL A distocia de parto é, por definição, a anormalidade no desenrolar do trabalho de parto, sendo apontada, nos Estados Unidos da América, como a indicação mais comum de cesárea em primigestas e, no Brasil, não é muito diferente. Sobre a distocia, é INCORRETO afirmar: A) a distocia tem como principal complicação a infecção, sobretudo, a corioamnionite e suas consequências para o feto e para mãe, estando diretamente relacionada à duração do parto B) a distocia tem como causa alterações em um ou mais dos três fatores determinantes para o sucesso do paeto, a saber, a força, o trajeto e o objeto C) a distocia funcional é definida como a presença de anormalidade no fator contrátil durante o trabalho de parto, o que influencia diretamente a progressão da dilatação cervical D) a distocia por hiperatividade sem obstrução é comum em primíparas e se caracteriza pela evolução rápida (menos que 3 horas) do trabalho de parto, sendo conhecida como parto taquitócico 3- 2022 HUOL Partograma é um gráfico no qual são anotadas a progressão do trabalho de parto e as condições da mãe e as do feto. Quando bem utilizado, ele permite diminuição de intervenções desnecessárias e contribui para melhores desfechos obstétricos. Dessa forma, pode-se avaliar, com o auxílio dessa ferramenta, que: A) o parto precipitado é diagnosticado quando a dilatação cervical bem como a descida e expulsão fetal ocorrem num período de até 4 horas. B) a parada secundária de dilatação é diagnosticada por 2 toques sucessivos, com intervalo de 1 hora no trabalho de parto ativo. C) a dilatação do colo, na fase ativa prolongada, ocorre numa velocidade menor que 1 cm/hora e é indicativo de cesárea quando ultrapassa a linha de alerta. D) o registro do uso da ocitocina não é necessário, porém se deve anotar a intensidade das contrações uterinas. 4- 2022 SUS - BA Em acompanhamento de trabalho de parto a termo, uma parturiente encontra-se com três contrações uterinas a cada 10 minutos.B) No início do período expulsivo A vitalidade fetal está boa e a dilatação cervical é de 5cm. Após algum tempo, constata-se colo complementar dilatado, bolsa rota, 5 contrações uterinas a cada 10 minutos, apresentação fetal encontra-se em-3. Indique o momento no qual o partograma deve ser aberto: A) No início do período de dilatação. B) A partir de 5 cm de dilatação, após a fase de latência do trabalho de parto. C) Na fase ativa do trabalho de parto D) Na admissão da parturiente no centro obstétrico 5- 2022 SCMBH Paciente de 22 anos de idade, G1 PO A0, está com 40 semanas e cinco dias de gestação e chega à maternidade relatando contrações uterinas dolorosas. Nega perda de líquido ou sangramento genital. Ao ser examinada, sua PA é de 110/70 mmHg e FC 90 bpm. As contrações uterinas estão ocorrendo a cada quatro minutos e o BCF é 148bpm. Ao toque vaginal, o colo está com 3 cm de dilatação e 90% apagado, a bolsa está íntegra, e o polo cefálico está alto. Não desejou analgesia durante o acompanhamento do trabalho de parto. Analise o padrão de dilatação do colo uterino e da descida do polo cefálico a seguir e assinale a alternativa incorreta: A) Trata-se de um caso de parada secundária da dilatação B) O diagnóstico é feito por dois toques sucessivos, com intervalo de duas horas ou mais C) Estava indicada cesariana ou uso do fórceps na sexta hora de avaliação D) A causa principal é a desproporção cefalopélvica absoluta ou relativa 6- 2022 HUBFS/HUJBB Observe o partograma. De acordo com o partograma, o diagnóstico é: A) Parto taquitócico B) fase ativa prolongada C) parada secundária da descida D) parto eutócico E) período pélvico prolongado 7 - 2022 SCMV É CORRETO afirmar que a distocia do trajeto se deve: A) À presença de anormalidades ósseas ou de partes moles, o que gera um estreitamento do canal de parto e dificulta ou até impede a evolução normal do trabalho de parto e a passagem do feto. B) A anormalidades no formato, no tamanho ou nas angulações da pelve, o que torna difícil ou atéimpede o parto por via vaginal. C) A hiperatividade sem obstrução, onde a hiperatividade é intrínseca, levando a um parto rápido, ao que se conceitua um parto em 3 horas ou menos - desde o início do trabalho de parto até a expulsão do produto conceptual e da placenta e suas membranas. D) A elementos da contração que estão acima do normal, porém não geram necessariamente um parto rápido. 8- 2022 FAMEMA F.N.B, 23 anos, primigesta, IG 40 semanas e 3 dias, internada há 4 horas por diagnóstico de trabalho de parto. Ao exame físico, TV: colo 5 cm, fino, medianizado, bolsa íntegra, apresentação cefálica, DU: 3/10140". O partograma demonstra ausência de dilatação cervical há 3 horas. O provável diagnóstico e conduta que pode ser adotada são, respectivamente: A) distocia funcional; amniotomia. B) distocia funcional; cesárea. C) desproporção céfalo pélvica; cesárea. D) fase latente do trabalho de parto; ocitocina. 9- 2022 FAMERP O partograma esquematizado mostra a evolução de um parto por via vaginal, no qual ocorreu uma distocia de dilatação (fase ativa prolongada). Uma das causas envolvidas para essa ocorrência é: A) contrações uterinas ineficazes B) Desproporção cefalopélvica absoluta C) desproporção cefalopélvica relativa D) distocia de trajeto mole 10- 2022 FMJ Em relação às complicações no parto de gestante diabética, é mais frequente a ocorrência de: A) distocia biacromial B) apresentações anômalas C) hipertonia uterina D) distocia de trajeto E) período de latência prolongado QUESTÕES ABERTAS 1- Como se caracteriza a fase ativa do trabalho de parto? RESPOSTA: Começa com 5cm de dilatação associado a 2 contrações de pelo menos 30 segundos em 10 minutos. 2- A linha de ação é traçada quantas horas depois da linha de alerta? RESPOSTA: 4 horas 3- Qual é a definição de parto distócico? RESPOSTA: Qualquer pertubação no bom andamento do parto em que estejam implicadas alterações em 1 dos 3 fatores que participam do parto: força motriz, objeto e trajeto. 4- Quais as distocias funcionais que geram um parto lento? RESPOSTA: Distocia por hipoatividade uterina e distocia por hipotonia uterina 5- Quais as principais manobras usadas na distocia biacromial? RESPOSTA: McRoberts, Rubin I, Rubin II, Woods, Parafuso Invertido e Gaskin _________________________________________________________________________________ ____ Avaliação vitalidade Fetal 1. 116 - 2022 HMASP O principal objetivo da monitorização fetal intraparto é: A) Diminuir o número de cesarianas. B) Melhorar o bem-estar materno. C) Detecção precoce do sofrimento fetal. D) Melhorar a contratilidade uterina. E) Nenhuma das anteriores 2. 9 - 2022 UNICAMP Primigesta, 27a, idade gestacional de 33 semanas, procura atendimento médico com queixa de cansaço, dor torácica e febre há quatro dias. Refere tosse seca e prostração há oito dias. Antecedentes pessoais: diabetes mellitus tipo 1 e traço falciforme. Exame físico geral: Regular estado geral, descorada+/4+, T= 38,5o C, PA=134x61 mmHg, FC=110 bpm, FR=50 irpm, oximetria de pulso (ar ambiente)= 89%, IMC=23,4Kg/m2 . Exame obstétrico: Altura uterina= 30 cm, BCF=158 bpm, dinâmica uterina= 2 contrações fracas de 30 segundos em 10 minutos, sem hipertonia uterina, boa movimentação fetal. Toque vaginal: colo 100% esvaecido, dilatado 3 cm. RT-PCR para covid-19= positivo. Além de internação e dos cuidados de suporte com oxigênio, A CONDUTA É: A) Inibição do trabalho de parto, prescrição de betametasona e de sulfato de magnésio. B) Ultrassonografia com Doppler e prescrição de sulfato de magnésio. C) Cardiotocografia, prescrição de dexametasona e assistência ao trabalho de parto. D) Realização de cesárea de urgência. 3. 11 - 2022 UNICAMP Mulher, 34a, G4P1C1A2, idade gestacional de 38 semanas e 6 dias, procura atendimento por início de contrações ontem e piora da dor hoje. Nega perdas vaginais e sangramento. Refere boa movimentação fetal. Sem comorbidades. Exame obstétrico: dinâmica uterina=2 contrações fracas de 30 segundos em 10 minutos, altura uterina= 38 cm, BCF= 146 bpm, cefálico. Toque vaginal= colo dilatado 1 polpa, grosso, posterior. Cardiotocografia: A CONDUTA É: A) Internar para indução de parto. B) Internar para cesárea. C) Dar alta com orientações sobre o trabalho de parto. D) Dar alta e indicar cardiotocografia a cada 3 dias 4. 196 - 2022 UEPA - BELÉM Paciente de 32 anos de idade, GI P0 AI, no decorrer de 35 semanas e 5 dias de gestação, foi admitida no pronto atendimento com queixa de perda de líquido via vaginal em grande quantidade, há uma hora e meia. Apresenta-se em bom estado geral, pressão arterial de 110/70mmHg, afebril, altura uterina de 33cm, feto em apresentação cefálica e dorso à direita, dinâmica uterina ausente, exame especular evidencia líquido amniótico saindo pelo orifício externo do colo uterino. Toque vaginal: colo impérvio, grosso e posterior. A cardiotocografia está abaixo. Diante do caso apresentado, a melhor conduta é: A) internação, antibioticoterapia profilática e corticoterapia. B) cesariana imediata. C) solicitar ultrassonografia obstétrica para estudo da vitalidade, pois a cardiotocografia é categoria II. D) corticoide (duas doses de 12 mg de betametasona) com posterior indução do trabalho de parto. E) preparo do colo com misoprostol e posterior indução, diante da cardiotocografia categoria I. 5. 42 - 2022 UFPB Paciente G1P0, gestação de termo, sem morbidades, encontra-se em período expulsivo há 40 minutos. As contrações uterinas duram em torno de 50 segundos com frequência de 5 em 10 minutos. Ausculta cardíaca fetal basal de 140 bpm e sem desacelerações periódicas. A apresentação é cefálica fletida com a sutura sagital no diâmetro anteroposterior com crânio no assoalho pélvico e couro cabeludo visível no introito vaginal. Qual é a melhor conduta a ser adotada? A) Orientação e apoio B) Ocitocina C) Episiotomia D) Vácuo extrator ou fórceps de alivio E) Cesárea 6. 155 - 2022 PSU - AL Jovem, 25 anos de idade, gestante de 35 semanas, sem comorbidades, primigesta, vem ao pronto-atendimento da maternidade com queixa de dor abdominal a cada 3 minutos. Nega febre ou perda de líquido por via vaginal. Ao exame: abdome com tônus uterino preservado, dinâmica uterina presente, rítmica e de moderada intensidade, a cada 3 minutos, com duração de 40 segundos cada contração. Altura uterina: 32cm. Batimentos cardíacos fetais: 144bpm em quadrante inferior esquerdo. Toque vaginal: 4cm de dilatação, bolsa íntegra, polo cefálico ainda alto. Paciente encaminhada para realização de cardiotocografia, tendo, no meio do exame, evoluido com ruptura de bolsa e perda de líquido amniótico via vaginal; com desaceleração importante dos batimentos cardiofetais. Confirmada, em toque vaginal, a principal suspeita diagnóstica, indique a conduta nesse momento: A) Retirar imediatamente a mão no toque vaginal e seguir para cesariana. B) Manter a mão no toque vaginal e encaminhar a paciente com urgência para interrupção da gestação por cesárea. C) Encaminhar a paciente para ultrassonografia para avaliação de perfil biofísico fetal. D) Modificar o decúbito, ofertar glicose e reavaliar o ritmo cardíaco fetal 7. HCG 2021 IMPRESSA Paciente G1 PO AO, idade gestacional de 36 semanas, com diagnóstico de pré-eclâmpsia em uso de anti-hipertensivo. Comparece à maternidade por sentir que o seu bebê está se movimentando menos, sem outras queixas. Pressão arterial 130 × 80 mmHg no momento da consulta. Ausência de contrações e colo uterino fechado. Ao realizar cardiotocografia, poder-se-á tranquilizar a paciente se os achados em tracado de 20 minutos forem linha de base com: A) 125 batimentos por minuto, variabilidade de 15 batimentos por minuto e três aumentos da frequência cardíaca fetal de 15 batimentos cardíacos por minuto com duração de 15 segundos. B) 130 batimentos por minuto, variabilidade de quatro batimentos por minuto e um aumento da frequência cardíaca fetal de 15 batimentos cardíacos por minuto com duração de 15 segundos. C) 100 batimentos por minuto,variabilidade de dez batimentos por minuto e dois aumentos da frequência cardíaca fetal de 20 batimentos cardíacos por minuto com duração de 15 segundos. D) 170 batimentos por minuto, variabilidade de 20 batimentos por minuto e três aumentos da frequência cardíaca fetal de dez batimentos cardíacos por minuto com duração de 10 segundos 8. Gestante, 39 semanas e 2 dias, está em monitorização contínua com cardiotocografias intraparto. Durante o trabalho de parto, ocorreram desacelerações que tiveram seu início, máximo de queda e recuperação à linha de base coincidindo, respectivamente, com o começo, pico e fim da contração, sendo que a frequência cardíaca fetal basal associada situava-se nos limites da normalidade. Esse tipo de desacelerações pode ser classificado como A) Tardio. B) Cefálico. C) Umbilical. D) Placentário. 9. Primigesta de 22 anos inicia Pré-Natal (PN) com 14 semanas. Está assintomática, Altura do Fundo Uterino (AFU) = 13 cm, Batimentos Cardíacos Fetais (BCF) = 160 bpm, colo longo, posterior e fechado, PA = 110 × 70 mmHg, rotina PN sem alterações. Até a 29a semana, a gestação evolui sem intercorrências clínicas ou laboratoriais. Na consulta com 33 semanas, apresenta AFU = 25 cm, BCF = 155 bpm, PA = 165 × 115 mmHg, com queixa de cefaleia esporádica. Os exames realizados na 32a semana revelaram: Ht = 36; Hg = 11,5; U = 42; C = 1,0; Ptn 24h = 4.500 mg. A médica solicita USG, cujo laudo indica oligodramnia e feto com peso abaixo do percentil 3, informando também haver centralização fetal. Diante desse laudo, é CORRETO afirmar que os achados encontrados na dopplerfluxometria em relação à resistência das artérias umbilical e cerebral média, respectivamente, serão: A) Diminuída/diminuída. B) Diminuída/aumentada. C) Aumentada 10. O perfil biofísico fetal é um exame solicitado para avaliar a vitalidade fetal muito utilizado para pacientes portadoras de diabetes gestacional ou com gestação múltipla. Sobre o perfil biofísico fetal, considere as afirmativas seguintes. I. É um exame capaz de detectar sofrimento fetal agudo. II. Deve ser feito observando os parâmetros por, pelo menos, 30 minutos. III. O primeiro parâmetro a se alterar são os movimentos corporais. IV. O líquido amniótico é um marcador agudo de sofrimento fetal. V. Diante de resultados abaixo ou iguais a 4, deve-se realizar o parto imediatamente. Estão CORRETAS: A) I, ll e V, somente. B) I, II, Ill e V, somente. C) I, III, IV e V, somente. D) Il e IV, somente. E) II, III e IV, somente __________________________________________________________________________ Questões abertas: 1) Quais os critérios são avaliados no perfil biofísico fetal? Cardiotocografia, movimentos cardíacos, respiratórios, tônus fetal e volume de líquido amniótico 2) Qual doppler arterial devemos solicitar para avaliação da circulação placentária, materna e fetal, respectivamente: Umbilical, uterina e cerebral media 3) Em um doppler normal, como observamos a resistência da artéria cerebral media e umbilical respectivamente: Aumentada/ diminuída 4) Qual a conduta frente um doppler com diastole zero: Parto acima de 34 semanad 5) Qual arteria devemos observar ao doppler e a sua alteração em uma paciente com pré-eclâmpsia? Avaliacao da arteria uterina, persistência da incisura de arteria uterina bilateral acima de 26semanas _________________________________________________________________________________ ____ Alterações fisiológicas na gravidez 1) 2022 UFES Na gravidez o organismo feminino sofre diversas modificações fisiológicas para adaptação. São consideradas manifestações fisiológicas da gravidez: A) Redução da frequência cardíaca a partir da quarta semana de gestação. B) Ocorrência de hipovolemia induzida pela gestação no sentido de suprir as necessidades fetais e evitar as perdas durante o parto. C) Discreto aumento, de 5 a 10 mmHg, na pressão sanguínea arterial sistólica, por volta da 20ª semana com concomitante elevação do débito cardíaco. D) Ocorrência de aumento do número de hemácias, leve aumento do número de leucócitos e leve redução do número de plaquetas. 2) 2022 SES - PE Sobre as modificações fisiológicas que ocorrem na mulher durante o período gravídico puerperal, assinale a alternativa CORRETA. A) O volume sanguíneo e plasmático, a frequência cardíaca e o débito cardíaco diminuem, enquanto a resistência vascular e a pressão sanguínea aumentam. B) As células brancas diminuem durante a gravidez, alcançando seu valor máximo no parto e puerpério. C) A ativação do sistema renina angiotensina aldosterona causa reabsorção do sódio, diminuindo a da osmolaridade plasmática. D) A ação da progesterona sobre a vesícula biliar pode justificar a proteção da colelitíase na gravidez. 3) 2022 IO Gestantes costumam ter queixas de pirose e constipação, entre outras. O principal hormônio que na gravidez provoca relaxamento da musculatura de víscera oca é: A) estrogênio. B) lactogênio placentário. C) prolactina. D) progesterona. 4) 2022 SMS - JP O beta HCG é um hormônio produzido durante a gestação, que apresenta níveis séricos oscilantes, elevando-se no início da gravidez, depois caem e, por fim, se mantém estável até o fim do processo gestacional; baseado nesta condição, qual o objetivo primordial deste hormônio? A) Manter o corpo lúteo do começo da gestação B) Aumentar o relaxamento da musculatura uterina C) Promover a vasodilatação dos vasos do útero D) Acelerar a diferenciação do citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto 5) 2022 SCMV Alterações fisiológicas ocorrem na gravidez para que haja desenvolvimento do feto, preparo da mulher para o parto e amamentação. São achados comuns no exame de urina simples durante a gravidez, EXCETO: A) Corpos cetônicos. B) Urobilinogênio. C) Albuminas. D) Cilindros. 6) 2022 UNINOVE Na grávida, em condições normais, existe tendência à hipercoagulabilidade do sangue. Os 3 elementos da tríade de Virchow presentes nas gestantes são, exceto: A) Hipercoagulabilidade. B) Estase venosa. C) Lesão vascular. D) Plaquetose. 7) 2022 HASP Durante a gestação, no exame da mama considerado normal são esperadas as seguintes modificações: A) crostas em aréola e edema de pele B) aumento da vascularização da pele e hiperpigmentação da aréola C) edema de pele e glândulas sebáceas aumentadas ao redor da aréola D) descarga mamilar cristalina e hiperpigmentação da aréola 8) 2022 SCO É alteração fisiológica da gravidez: A) aumento da resistência vascular periférica. B) diminuição do volume sanguíneo. C) aumento do tônus do esfíncter esofagiano inferior. D) diminuição da motilidade intestinal. 9) 2022 INTO Sobre as alterações fisiológicas da gravidez, marque a alternativa incorreta: A) O eritema palmar predomina nas eminências tenares e hipotenares e tende a piorar com a evolução da gravidez; B) Com o intuito de corrigir seu eixo corporal, ocorre um aumento da lordose lombar, aumento da base de sustentação e consequentemente, espasmos da musculatura intervertebral; C) Do ponto de vista respiratório, nota-se um aumento da capacidade residual funcional, assim como da pCO2 arterial; D) A frequência cardíaca materna aumenta cerca de 10 a 15 bpm, com o pico do débito cardíaco ocorrendo em torno de 24 semanas 10) 2022 HMDI Sobre as modificações fisiológicas do organismo materno durante a gestação normal, é correto afirmar: A) Há um estado de hipercoagulabilidade. B) Há um aumento na concentração de albumina e baixa das globulinas. C) A resistência vascular periférica está aumentada. D) O volume sanguíneo é reduzido em cerca de 30%. QUESTÕES ABERTAS: 1) Os sinais de Hunter e Haller representam quais alterações durante a gestação? R: Hunter: aréola secundária; Haller: hipervascularização venosa. 2) Cite 3 modificações cutâneas que ocorrem durante a gravidez? R: estrias gravídicas, linha nigrans e eritema palmar 3) como estão os seguintes parâmetros durante uma gravidez sem complicações: débito cardíaco (DC) e retorno venoso (RV)? R: DC: aumenta durante toda a gestação;RV: reduzido durante a gestação. 4) Cite 3 manifestações gastrointestinais que podem ocorrer durante a gestação? R: constipação intestinal, pirose, DRGE 5) Quais os 2 principais fatores que influenciam no surgimento de edema de membros inferiores em uma gravidez em evolução? R: compressão da veia cava inferior e diminuição da pressão coloidosmótica. Sangramento uterino anormal 1 - 2022 HIAE Mulher de 47 anos de idade, hígida, procurou atendimento com queixa de aumento do volume menstrual há cerca de um ano. Refere usar cerca de 10 absorventes ao dia e, por vezes, ocorrem vazamentos. O intervalo menstrual é de 40 a 50 dias. Ao exame, encontra-se descorada ++/4+, normotensa, hidratada e afebril. O exame ginecológico mostra útero de tamanho e consistência normais, anexos palpáveis e normais. Sem sangramento no momento do exame. Exames subsidiários mostram hemoglobina de 9,8 g/dL, coagulograma normal, citologia cervicovaginal normal, ultrassonografia pélvica normal. Esse quadro sugere sangramento uterino anormal de causa: A) ovulatória. B) iatrogênica. C) não classificada. D) adenomiose. 2) 2022 SES - RJ Mulher de 35 anos, nulípara, com desejo de gestar, realiza ultrassonografia que revela mioma subseroso pediculado de aproximadamente 8cm. Nesse caso, a indicação terapêutica adequada é de: A) embolização de artéria uterina B) miomectomia laparoscópica C) ablação do endométrio D) histerectomia vaginal 3) 2022 FJG Na adolescência, a causa mais frequente de sangramento uterino anormal é: A) Mioma. B) Cervicite. C) Anovulação. D) Pólipo endometrial. 4) 2022 UFRJ Mulher, 65 anos, obesa, com DM tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica, queixa-se de sangramento vaginal intermitente com início há 6 meses. Exame físico: colo epitelizado, sem lesões aparentes; conteúdo vaginal fisiológico; sem evidências de sangramento ativo no momento; útero em anteversoflexão, tamanho normal. US transvaginal: eco endometrial homogêneo medindo 3mm. A hipótese diagnóstica mais provável é: A) atrofia endometrial B) câncer de endométrio C) hiperplasia endometrial D) pólipo endometrial 5) 2022 UFRJ Mulher, 35 anos, nuligesta, está tentando engravidar, há 3 meses. Refere aumento da duração de sua menstruação de 3 para 7 dias, associada a aumento do fluxo menstrual, com necessidade de uso de absorventes noturnos por pelo menos 5 dias de fluxo. As queixas iniciaram há 6 meses, com piora progressiva. US transvaginal: imagem corporal, posterior, nodular, hipoecogênica, intramural, rechaçando o endométrio anteriormente, medindo 3cm. Vídeo-histeroscopia diagnóstica: mioma posterior, FIGO 1. A opção terapêutica mais adequada é: A) miomectomia vídeo-histeroscópica B) miomectomia vídeo-laparoscópica C) histerectomia total abdominal D) histerectomia subtotal vaginal 6) 2022 CMC Paciente de 42 anos, 4 filhos, partos normais, referindo surgimento de dismenorreia progressiva moderada e aumento importante do fluxo menstrual. Não utiliza anticoncepcionais, pois o marido fez vasectomia. O diagnóstico mais provável neste caso é: A) Miomatose uterina. B) Adenomiose. C) Pólipo endometrial. D) Câncer de endométrio. 7) 2022 CMC Paciente de 52 anos apresenta sangramento vaginal há 10 dias. Ao exame especular, observa-se mioma pediculado parido de 3 cm. A conduta mais adequada, neste caso, é: A) Histerectomia vaginal. B) Curetagem uterina. C) Miomectomia vaginal. D) Progesterona de depósito IM a cada 3 meses. 8) SMSCG Para auxiliar o médico, em especial o ginecologista, no diagnóstico e tratamento de sangramento uterino anormal, foi criada a classificação PALM-COEIN. Para uma paciente de 38 anos de idade com fluxo menstrual intenso de 18 dias de duração, a investigação por essa classificação pode ser iniciada após excluirmos: A) Miomatose. B) Iatrogenia. C) Mal-formação genital. D) Gravidez. E) Coagulopatia. 9) 2022 HMDI Paciente 70 anos de idade, GIPIN, menopausada há 14 anos, diabética, hipertensa, obesa, com quadro de metrorragia há 3 meses. Ao exame físico geral e ginecológico não apresentou qualquer anormalidade. Qual o diagnóstico mais provável? A) Miomatose uterina. B) Atrofia genital. C) Câncer do colo uterino. D) Câncer de endométrio. 10) (2022 IO) Em paciente com sangramento uterino anormal, NÃO faz parte do diagnóstico diferencial: A) prenhez ectópica. B) miomatose uterina. C) cisto de ovário. D) abortamento. QUESTÕES ABERTAS: 1) Cite 3 fatores estruturais que podem causar sangramento uterino anormal Resposta: citar pelo menos 3 dos seguintes (Pólipo, Adenomiose, Leiomioma, Malignidades) Lembrar do PALM 2) Cite 3 fatores não estruturais que podem causar sangramento uterino anormal Resposta: citar pelo menos 3 dos seguintes (Coagulopatias, Distúrbios ovulatórios, Distúrbios endometriais, Iatrogenias, Não-classificados) Lembrar do COEIN 3) Paciente de 43 anos, referindo surgimento de dismenorreia progressiva moderada e aumento importante do fluxo menstrual. Em uso adequado de anticoncepcionais e toma todas as medidas necessárias durante o ato sexual. Fez exame com Beta-HCG negativo. O diagnóstico mais provável neste caso é: Resposta: Adenomiose 4)Mulher, 35 anos, nuligesta, comparece ao pronto atendimento com queixa de fluxo menstrual aumentado. Beta-HCG negativo. US transvaginal: imagem corporal, posterior, nodular, hipoecogênica, intramural, rechaçando o endométrio anteriormente, medindo 3cm. Vídeo-histeroscopia diagnóstica: mioma posterior, FIGO 1. Qual o diagnóstico e opção terapêutica mais adequada? Resposta: Mioma submucoso. Conduta: miomectomia histeroscópica. 5) Para uma paciente de 32 anos de idade com fluxo menstrual intenso de 15 dias de duração, antes de realizar a investigação para causas estruturais e não estruturais de sangramento uterino anormal, qual exame deve ser solicitado primeiro? Explique sua resposta Resposta: Antes de investigar as causas estruturais e não estruturais se sangramento uterino anormal deve ser solicitado o Beta-HCG, uma vez que a paciente se encontra no menacme e, portanto, gravidez precisa ser excluída. Síndromes hipertensivas 1. (USP - RP 2022) Mulher, 22 anos, G2PN1 em seguimento no pré-natal com 33 semanas de gestação pelo ultrassom. Comparece no centro obstétrico com queixa de contrações uterinas há 2 horas, nega perdas vaginais e refere boa movimentação fetal. Ao exame: bom estado geral, pressão arterial: 160 x 110 mmHg. Abdome: gravídico, AU: 32 cm, dinâmica: ausente e BCF: 150 bpm. Cardiotocografia: feto ativo. Exames laboratoriais: urina tipo 1: proteinúria ausente. creatinina: 0,7 mg/dL. Hemoglobina: 13,2 g/dL. Plaquetas: 233.000 mm³. Bilirrubina total: 0,6 mg/dL. Transaminase oxalacética (TGO): 26 U/L. Qual o diagnóstico mais adequado neste momento? A) Hipertensão transitória. B) Pré-eclâmpsia. C) Hipertensão arterial crônica. D) Hipertensão gestacional. Leia o caso clínico a seguir e responda o que se pede nas questões 2 e 3: Primigesta de 16 anos foi trazida à Emergência pelo SAMU desacordada, com história de ter sido encontrada caída em casa, realizando movimentos descoordenados compatíveis com convulsões tônico-clônicas. Na carteira de pré-natal, havia registro da consulta realizada na 34ª semana de gestação e da condição de normotensa há 2 semanas quando a Pressão Arterial (PA) indicou 140 x 90 mmHg. Durante a avaliação inicial, novamente ocorreram convulsões. Apresentava mucosas coradas, PA de 170 x 120 mmHg, frequência cardíaca de 100 bpm, frequência respiratória de 20 irpm e temperatura axilar de 36,8°C. Os batimentos cardiofetais estavam em 110 bpm (logo após a convulsão), e o tônus uterino, normal, sem atividade contrátil percebida à palpação. Ao toque vaginal, o colo uterino encontrava-se fechado e o feto, em apresentação cefálica. Imediatamente, foi cateterizada uma veia periférica e instalado um frasco de 1.000 ml de solução fisiológica, tendo sido coletadas amostras de sangue e de urina para exames. O teste de fita em amostra urinária revelou proteinúria de 4+. 2. (HCPA 2022) Qual é o diagnóstico mais provável? A) Epilepsia gestacional. B) Eclâmpsia.C) Síndrome HELLP. D) Acidente vascular encefálico (hemorrágico ou isquêmico). 3. (HCPA 2022) Diante do quadro clínico, a conduta mais adequada é administrar: A) Diazepam (10 mg) + hidralazina (5 mg) IV, solicitar tomografia computadorizada de cérebro e indicar cesariana. B) Hidantal (10 mg/kg) IV + nifedipino (5 mg) VO, solicitar tomografia computadorizada de cérebro e indicar cesariana. C) Midazolan (1g) IV + nifedipino (5 mg) por VO + betametasona (12 mg) por via intramuscular, fazer perfil biofísico fetal e, se possível, aguardar até a 36ª semana para a resolução da gestação. D) Sulfato de magnésio (dose de ataque de 4 g) IV, infundindo 1 g/h em bomba + hidralazina (5 mg) IV, aguardar a recuperação do sensório e iniciar a indução do trabalho de parto 4. (SCMBH 2022) Os distúrbios hipertensivos na gravidez são uma importante causa de morbidade e mortalidade materna. Sobre essas patologias, assinale a alternativa correta. A) A hipertensão gestacional é caracterizada por aumento da pressão arterial até 140 x 90 mmHg após 26 semanas e, em torno de 10% desenvolvem pré-eclâmpsia subsequente. B) São indicadores de gravidade da pré-eclâmpsia presença de cefaleia, distúrbios visuais, trombocitopenia e restrição de crescimento fetal. C) Diabetes e gemelaridade, apesar de causarem morbidade na gestação, não são fatores de risco de desenvolvimento para hipertensão na gestação. D) O fluxo renal e a taxa de filtração glomerular são maiores na paciente com pré-eclâmpsia em relação às demais gestantes. 5. (SCMBH 2022) Paciente de 31 anos de idade, tercigesta, com gestação de 28 semanas, comparece ao serviço de atendimento de urgência com as seguintes queixas: dor intensa em andar superior do abdome, cefaleia, fotopsia e turvação visual. Ao ser avaliada, detectou-se pressão arterial (PA) de 160 x 110 mmHg (primeira medida) e de 160 x 120 mmHg (segunda medida). Com relação ao caso clínico descrito, qual é a conduta correta? A) Observar a PA, realizar ultrassonografia e solicitar propedêutica para síndrome HELLP. B) Observar a PA, prescrever dipirona e solicitar propedêutica para síndrome HELLP. C) Observar a PA, prescrever anti-hipertensivo e sulfato de magnésio EV e solicitar propedêutica para síndrome HELLP. D) Observar a PA, manter paciente em repouso no leito e solicitar propedêutica para síndrome HELLP. 6. (SCMMA 2022) Está presente na fisiopatologia da pré-eclâmpsia: A) vasoespasmo. B) hiperpotassemia. C) aumento das plaquetas. D) hiperalbuminemia. 7. (HOS 2022) Em relação à hipertensão na gravidez, é correto afirmar: A) os níveis pressóricos para serem considerados como hipertensão na gestação devem ser iguais ou superiores a 140 x 100 mmHg. B) a pré-eclâmpsia é quando a hipertensão aparece na segunda metade da gestação e pode ou não ser acompanhada de proteinúria. C) a hipertensão gestacional é a hipertensão que surge após 20 semanas com proteinúria. D) a hipertensão crônica é quando a hipertensão surge depois da 20ª semana ou já era conhecida antes da gestação. E) a pré-eclâmpsia superajuntada é a hipertensão gestacional com pré-eclâmpsia. 8. (ENARE 2022) Primigesta de 37 anos, tabagista, idade gestacional de 34 semanas, vai à maternidade queixando-se de cefaleia intensa, epigastralgia e alterações visuais. Exame físico: AFU 30 cm, MF +, DU negativa, PA 160/120 mmHg. O diagnóstico mais provável e a medicação indicada nesse momento são, respectivamente: A) síndrome HELLP e hidralazina intravenosa. B) eclâmpsia e benzodiazepínico. C) pré-eclâmpsia grave e metildopa. D) pré-eclâmpsia grave e sulfato de magnésio. E) eclâmpsia e sulfato de magnésio. 9. (UERN 2022) O tratamento de escolha para intoxicação por sulfato de magnésio é: A) Gluconato de cálcio. B) Hidralazina. C) Nifedipina. D) Nitruprussiato de sódio. 10. (HUOL 2022) Primigesta de 16 anos que realizou pré-natal na Unidade Básica de Saúde apresentou quadro de convulsão tônico-clônica na sala de espera do Centro Obstétrico. Na carteira de pré-natal, havia registro de gestação de 35 semanas, sem intercorrências, e de pressão arterial de 140x90 mmHg na última consulta realizada, há 7 dias. A acompanhante informou que a paciente estava se queixando de cefaleia e visão turva. Ao exame físico, encontrava-se inconsciente, com pressão arterial de 170x120 mmHg, frequência respiratória de 16 mpm, SaO2 de 95% e temperatura corporal de 37,2 °C. A dinâmica contrátil do útero estava ausente, e os batimentos cardiofetais eram de 120 bpm, sem desacelerações ou acelerações transitórias. Foi administrado sulfato de magnésio com objetivo de controle do quadro. Nesse caso, se a paciente estiver fazendo uso de sulfato de magnésio para prevenção de convulsões com quadro de pré-eclâmpsia grave, deve-se administrar gluconato de cálcio 10 ml a 10% quando ela apresentar: A) depressão respiratória. B) edema agudo de pulmão. C) diurese de 25 ml/h. D) reflexos tendinosos aumentados. QUESTÕES ABERTAS: (SUS -BA 2022) Leia o caso clínico a seguir para responder às questões 1 a 3: Gestante com diagnóstico de pré-eclâmpsia, desde a 30ª semana de gestação, encontra-se em uso de alfametildopa 2g/dia. No momento está na 34ª semana de gestação e procurou a emergência devido à forte cefaleia com presença de escotomas. A verificação da PA constata 170x110mmHg. 1. Diante do quadro clínico, e com base na classificação de síndromes hipertensivas, indique o diagnóstico atual da paciente. R: Pré-eclâmpsia com critérios de gravidade OU Pré-eclâmpsia grave OU Iminência de eclâmpsia. 2. Indique a medicação (droga) anti-hipertensiva endovenosa de 1ª escolha que deve ser administrada imediatamente. R: Hidralazina. 3. Para evitar a evolução do quadro, indique a conduta terapêutica mais eficaz. R: Iniciar sulfato de magnésio OU Realização do parto. 4. Cite 3 fatores de risco para o desenvolvimento de pré-eclâmpsia. R: Citar 3 dentre os seguintes: Primigestação, etnia negra, obesidade, nova paternidade, gestação gemelar, pré-eclâmpsia em gestação anterior, extremos de idade (< 18 ou > 35 anos). 5. Na presença de síndrome HELLP qual é a conduta a ser tomada? R: estabilização materna e resolução imediata da gestação. Assistência pré-natal 1) - 2022 FJG Para estimar a idade gestacional, o índice biométrico ultrassonográfico isolado mais preciso é: A) diâmetro biparietal B) comprimento do fêmur C) circunferência abdominal D) comprimento cabeça-nádega JUSTIFICATIVA: Para responder corretamente essa questão devemos lembrar que a melhor ultrassonografia para estimar a idade gestacional é a ultrassonografia de primeiro trimestre, que é mais fidedigna, através da medida do comprimento cabeça-nádega. A margem de erro em ultrassonografias de segundo trimestre é de uma a duas semanas e nas de terceiro trimestre, de duas a três semanas; pois a biometria, pela qual estima-se a idade gestacional, fica cada vez mais difícil de ser avaliada. Resposta: letra D. 2) Paciente é atendida em consulta de pré-natal na décima semana de gestação, sem comorbidades, apresentando sorologia para toxoplasmose com IgG e IgM positivos e teste de avidez para IgG com alta avidez. A conduta diante desses resultados é: A) prescrição de espiramicina B) manutenção de pré-natal habitual C) encaminhamento para amniocentese após 16 semanas D) início de sulfadiazina com pirimetamina, alternada com ácido folínico JUSTIFICATIVA: Essa questão descreve uma gestante com 10 semanas de idade gestacional apresentando IgM e IgG reagentes para toxoplasmose. Foi realizado um teste de avidez da IgG com resultado de alta avidez, ou seja, acima de 60%. Esse resultado de alta avidez significa que se trata de uma infecção adquirida há mais de quatro meses, ou seja, é anterior à gestação. Sendo assim, não há indicação de iniciar espiramicina, nem de investigar infecção fetal, muito menos iniciar o tratamento fetal com esquema tríplice. A conduta adequada consiste em seguir o pré-natal habitual. Resposta: letra B. 3) Gestante chega ao pronto atendimento com queixa de dor pélvica, não sabe informar a data de sua última menstruação(DUM) e informa presença de movimentos fetais; ao exame físico, apresenta colostro e o fundo uterino localiza-se entre a cicatriz umbilical e a borda superior da sínfise púbica; logo, essa paciente tem uma idade gestacional de, no mínimo: A) 12 semanas. B) 16 semanas. C) 20 semanas. D) 24 semanas. 4) Faz parte da propedêutica da rotina pré-natal de risco habitual, exceto: A) Teste rápido para sífilis ou VDRL. B) Eletroforese de proteínas. C) Teste de tolerância a glicose. D) Eletroforese de hemoglobinas. JUSTIFICATIVA: A questão deseja saber qual exame não faz parte da rotina pré-natal em pacientes de risco habitual. De acordo com o Ministério da Saúde, fazem parte da rotina laboratorial no pré-natal de baixo risco: tipagem sanguínea e fator Rh, Coombs indireto, hemograma, glicemia de jejum, sorologia para hepatite (HbsAg), toxoplasmose IgM e IgG, teste rápido para sífilis e/ou VDRL, teste rápido para HIV ou anti-HIV, urinocultura e urina tipo I. O teste oral de tolerância a glicose com 75 g deve ser realizado entre 24 e 28 semanas. A eletroforese de hemoglobina deve ser solicitada se a gestante for negra, tiver antecedentes familiares de anemia falciforme ou apresentar história de anemia crônica. Portanto, o único exame que não faz parte da propedêutica nesse caso é a eletroforese de proteínas. V 5) Primigesta com 10 semanas de gestação trouxe à consulta resultados de exames sorológicos para toxoplasmose realizados há 1 semana, evidenciando IgG não reagente e IgM reagente. Com base nesses resultados, assinale a alternativa que contempla a conduta correta: A) Iniciar espiramicina imediatamente, solicitar teste de avidez para IgG e repetir as dosagens de IgG e IgM em 3-4 semanas para datação da fase aguda. B) Iniciar sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico imediatamente e repetir as dosagens de IgG e IgM em 3-4 semanas. C) Solicitar coleta imediata de material para dosagens de IgG, IgM, IgA e IgE e teste de avidez para IgG e programar cordocentese em 2-3 semanas para pesquisa de IgM específica. D) Solicitar teste de avidez para IgG e oferecer a possibilidade de realização imediata de punção de líquido amniótico para PCR para investigação da infecção fetal JUSTIFICATIVA: Essa questão descreve uma gestante com 10 semanas de idade gestacional e sorologia para toxoplasmose com IgG não reagente e IgM reagente. A conduta consiste em iniciar espiramicina 1g, por via oral, 8/8 horas imediatamente, para tratamento materno. A sulfadiazina, pirimetamina e ácido folínico servem para o tratamento do feto, então não devem ser iniciados neste momento. Da mesma forma, a amniocentese só é realizada a partir de 16 semanas e a cordocentese após 18 a 20 semanas. Além disso, como é possível haver falso positivo para o IgM, uma opção é solicitar novamente o IgG em três a quatro semanas, pois se ele positivar, não resta dúvidas de que era um verdadeiro positivo para o IgM; ou pode ser solicitado IgA, que é marcador de fase aguda. Agora, devemos prestar atenção que a realização de teste de avidez não se aplica a este caso. Ele deve ser solicitado quando IgM e IgG são reagentes para toxoplasmose, a fim de definir se a infecção é aguda ou antiga. Portanto, essa questão não apresenta nenhuma alternativa correta. Apesar dos recursos, a banca manteve como gabarito a letra A. Resposta da banca: letra A 6) Qual das vacinas abaixo deve ser evitada durante a gestação, segundo os protocolos do Ministério da Saúde? A) Difteria. B) Sarampo. C) Coqueluche. D) Tétano. JUSTIFICATIVA: As vacinas de agentes vivos atenuados não devem ser rotineiramente administradas durante a gestação pelo risco teórico de dano ao feto em função da possível passagem transplacentária do vírus vacinal. As vacinas virais vivas encontradas no nosso calendário atualmente e que integram o calendário do adulto são a tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e a de febre amarela. As vacinas de difteria, tétano e coqueluche fazem parte do calendário da gestante (lembre-se de que toda gestante recebe a dTpa após a vigésima semana). Resposta: letra B. 7) Assinale a alternativa que apresenta o grupo de drogas anti-hipertensivas que NÃO deve ser ministrado na gestação. A) Bloqueadores de canal de cálcio. B) Inibidor adrenérgico de ação de ação central. C) Inibidores da enzima de conversão da angiotensina. D) Diuréticos tiazídicos. 8) Gestante traz os seguintes exames: glicemia de jejum na 12ª semana = 90mg/dL. Teste oral de tolerância a glicose (com 75g) na 24ª semana: jejum=90mg/dL; após 1 hora= 140mg/dL e após 2horas 120mg/dL. Trata-se de: A) diabetes gestacional B) diabete melito pré-existente. C) ausência de diabetes gestacional. D) resistência insulínica. JUSTIFICATIVA: Temos uma questão para discutir diagnóstico de diabetes mellitus gestacional (DMG) e diabetes pré-existente. Vamos discutir os diagnósticos a partir das afirmativas trazidas pela questão. Letra A: incorreta. São os seguintes os critérios para diagnóstico de DMG: - Glicemia de jejum maior ou igual a 92 e menos do que 126 mg/dl; - As seguintes glicemias no Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG) 75g: . Glicemia de jejum maior ou igual a 92 e menos do que 126 mg/dl; . Glicemia após 1a hora maior ou igual a 180 mg/dl; . Glicemia após 2a hora maior ou igual a 153 mg/dl. Como a paciente apresenta glicemia de jejum menor do que 92 mg/dl e TOTG 90/140/120, não estamos diante de DMG. Letra B: incorreta. Os critérios para diagnóstico de diabetes prévio à gestação são os seguintes: - Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl; - Hemoglobina glicada maior ou igual a 6,5; - Glicemia após 2a hora de TOTG de maior ou igual a 153 mg/dl; - Medida aleatória de glicemia maior ou igual a 200 mg/dl associado a sintomas típicos de diabetes como poliúria, polifagia, polidipsia. As glicemias da paciente não se encaixam na definição de diabetes pré-existente. Letra C: correta. A paciente apresenta glicemia de jejum menor do que 92 mg/dl, portanto, normal. Já o TOTG é de 90/140/120, menor do que 92/180/153, sendo considerado normal. Letra D: incorreta. Durante a gestação não se é realizado diagnóstico de resistência à insulina, mas sim de diabetes pré-existente, DMG ou normalidade. Resposta: letra C. 9) Qual vacina é segura na gravidez? A) Sarampo; B) Sabin; C) Febre Amarela; D) Antirrábica. 10) Gestante de 11 semanas, tem resultado de sorologia para toxoplasmose mostrando IgM positiva, IgG positiva com baixa avidez. Indica-se A) sulfadiazina + azitromicina. B) sulfadiazina + pirimetamina. C) espiramicina. D) repetir a sorologia em 2 semanas JUSTIFICATIVA: A questão descreve uma paciente com sorologia de toxoplasmose na gestação com IgM positivo e IgG positivo, com baixa avidez e deseja saber a conduta apropriada.Primeiramente precisamos entender que toda vez que nos deparamos com uma paciente com IgM e IgG positivos na gestação temos que diferenciar em infeção aguda ou em infeção crônica (com a presença de IgM residual). Para isso, deve-se realizar o teste de avidez do IgG, que avalia a força da ligação antígenoanticorpo. O Ministério da Saúde reforça que ele deverá ser feito na mesma amostra de soro na qual foram encontrados os anticorpos IgM e IgG positivos. O diagnóstico de baixa avidez (< 30%) sugere infecção aguda, enquanto o diagnóstico de alta avidez (>60%) é sugestivo de infecção antiga.Em gestantes com infecção aguda, devese iniciar espiramicina e encaminhar a gestante para investigação de infecção fetal e esse diagnóstico geralmente é feito pela identificação do parasito pela reação em cadeia da polimerase (PCR) no líquido amniótico a partir de 16 semanas de gestação, considerado o exame padrão ouro.O início do tratamento medicamentoso pode interferir na sensibilidade do diagnóstico pela PCR no líquido amniótico, que deve ser preferencialmente realizada após quatro semanas do início da infecção, quando há parasitemia materna.Então de forma resumida temos que o tratamento a infecção materna na fase aguda é realizado através da espiramicina 1g VO 8/8h,que deve ser prontamente iniciado antes mesmo da confirmação de infecção fetal, com o objetivo de diminuir o risco de transmissão placentária do parasita. Nos casos de comprometimento fetal confirmado, está indicado a terapia tríplice com sulfadiazina (1500mg VO 12/12h), associada à pirimetamina (25 mg VO 12/12h) e ácido folínico (10mg/dia). O ministério da saúde também recomenda que o esquema tríplice seja alternado com a espiramicina a cada três semanas.Resposta: letra C. QUESTÕES ABERTAS 1)EXAMES SOLICITADOS NO 1º TRIMESTRE - Tipagem sanguínea e fator RH - Hemograma - EAS/UROCULTURA - Glicemia Jejum - Sorologia( Sífilis/ HIV/ HBSAG/ TOXOPLASMOSE) - Parasitológico de fezes 2)Tratamento para infecção materna sem infecção fetal de toxoplasmose Espiramicina 1g 8/8H até o parto 3) Tratamento Bacteriúria assintomática em gestante Nitrofurantoina OU Cefalexina OU fosfomicina 4) 3 vacinas contra indicadas em gestantes BCG/Sarambo/Pólio (Sabin)/HPV/ Varicela 5) Quando realizar rastreio para GBS (Streptococcus agalactiae do grupo B) Entre 35-37 semanas Úlceras genitais e Leucorreias 1) 2022 ENARE M.A.S, 26 anos, procurou o PA com queixa de lesão dolorosa em região genital com início há 4 dias. Ao exame, apresenta úlcera em região vulvar, com fundo purulento e dolorosa à palpação. Foi observado, ainda, um linfonodo aumentado na região inguinal esquerda, drenando secreção por orifício único. Qual é a principal hipótese diagnóstica? A) Herpes genital. B) Linfogranuloma venéreo. C) Cancro mole. D) Sífilis (cancro duro). E) Donovanose. JUSTIFICATIVA: O quadro clínico descrito nesta questão é compatível com o diagnóstico de cancro mole: úlceras genitais dolorosas e com fundo sujo e friável associada a adenomegalia inguinal que fistuliza por um único orifício. O herpes genital se manifesta por vlesões eritematopapulosas que evoluem para vesículas sobre base eritematosa, muito dolorosas. As vesículas, ao se romperem, originam ulcerações dolorosas, rasas, que não sangram quando manipuladas. O linfogranuloma venéreo apresenta, na primeira fase, úlcera pequena ou pápula; na segunda fase ocorre adenopatia inguinal crônica, unilateral, dolorosa, que fistuliza por múltiplos orifícios (em bico de regador). O cancro duro, lesão da sífilis primária, se caracteriza por úlcera geralmente única e indolor, com bordos endurecidos e fundo limpo. Já a donovanose se manifesta por lesão ulcerovegetante friável, autoinoculável (em espelho). Não há adenite. Resposta: letra C. 2) 2022 HUBFS/HUJBB Mulher de 36 anos refere queixa de ardência em região genital há 15 dias. Durante o exame ginecológico, observa-se a presença de lesões vulvares, pleomórficas, em forma de vesícula e úlceras com hiperemia intensa. Não foram observadas secreções patológicas. De acordo com o quadro clínico, o diagnóstico é A) protossifiloma. B) donovanose. C) herpes genital. D) cancro mole. E) papilloma vírus humano. JUSTIFICATIVA: A presença de lesões vulvares dolorosas, pleomórficas, em forma de vesículas e úlceras com hiperemia intensa é compatível com o diagnóstico de herpes genital. Protossifiloma é sinônimo de cancro duro, lesão da sífilis primária que consiste em úlcera única e indolor, de bordos endurecidos e elevados e fundo limpo. A donovanose se manifesta por úlcera genital única ou múltiplas, indolor, com bordo hipertrófico ou plano, lesão ulcerovegetante friável, profunda e autoinoculável (em espelho). O cancro mole se apresenta com úlceras geralmente múltiplas, dolorosas, com fundo sujo e necrótico. Já o papilloma vírus humano é o agente do condiloma acuminado. Resposta: letra C. 3) 2022 IOVALE Em uma jovem de 22 anos, foi feito diagnóstico de linfogranuloma venéreo. Indique o agente patogênico envolvido: A) Chlamydia trachomatis. B) Ureaplasma urealyticum. C) Neisseria gonorrhoeae. D) Trichomonas vaginalis. 4) 2022 HSL - RP Mulher com corrimento branco-acinzentado com odor fétido. Teste das aminas positivo e pH vaginal 4,7. O diagnóstico mais provável é: A) Tricomoníase. B) Vaginose bacteriana. C) Candidíase. D) Gonorréia. Justificativa: Questão abordando características claras de Tricomoníase 5) 2022 HPEV Mulher de 22 anos de idade comparece ao pronto atendimento por vulvodínea e disúria, associadas ao surgimento de feridas em genitália externa, com início 48 horas após coito desprotegido. Ao exame ginecológico, foram observadas inúmeras vesículas eritematosas e úlceras genitais. Qual é a hipótese diagnóstica? A) Linfogranuloma venéreo B) Cancro mole C) Donovanose D) Primoinfecção de herpes genital JUSTIFICATIVA: A questão descreve uma paciente de 22 anos com quadro de vulvodínia, disúria e feridas em genitália externa. Ao exame físico podemos observar inúmeras vesículas eritematosas e úlceras genitais. O enunciado nos fornece um dado importante: os sintomas surgiram 48 horas após relação sexual desprotegida, sugerindo uma infecção sexualmente transmissível. Vamos analisar as afirmativas sobre o diagnóstico mais provável:Letra A: incorreta. A manifestação clínica mais comum do linfogranuloma venéreo é a linfadenopatia inguinal dolorosa que evolui com fistulização por múltiplos orifícios, com aspecto semelhante a um bico de regador.Letra B: incorreta. As lesões do cancro mole são dolorosas, geralmente múltiplas, com borda irregular e fundo heterogêneo, recoberto por exsudato necrótico.Letra C: incorreta. O quadro clínico da donovanose é caracterizado por múltiplas úlceras genitais de evolução lenta e progressiva.Letra D: correta. A nossa principal hipótese diagnóstica é a primoinfecção herpética. A primoinfecção herpética costuma ser bastante sintomática e, na maioria das vezes, é acompanhada de manifestações gerais, podendo cursar com febre, malestar, mialgia e disúria. As lesões genitais inicialmente são eritematopapulosas e rapidamente evoluem para vesículas. As vesículas se rompem e originam úlceras dolorosas, com bordas lisas e de mínima profundidade.Resposta: letra D 6) Prurido vulvar intenso, ardor, vermelhidão, edema genital, fissuras e secreção branca grumosa são sintomas relacionados a A) tricomoniase. B) gardnerella. C) clamídia. D) candidíase. JUSTIFICATIVA: Questões sobre corrimento vulvovaginal são clássicas em prova de residência médica, então vamos discutir individualmente a característica do corrimento associado a cada um dos agentes etiológicos, em busca no que cursa com prurido vulvar intenso, ardor, hiperemia, edema genital, fissura e conteúdo esbranquiçado grumoso. Letra A: incorreta. Tricomoníase caracteriza-se clinicamente por corrimento abundante, amarelo ou amarelo-esverdeado, malcheiroso e bolhoso. São frequentes também os sinais inflamatórios da vagina como ardência, hiperemia e edema, podendo haver dispareunia superficial e prurido vulvar ocasional. Um achado altamente específico é a colpite focal ou difusa. Portanto, a descrição do corrimento da questão não é compatível com tricomoníase. Letra B: incorreta. Gardnerella vaginalis é agente etiológico da vaginose bacteriana, que se apresenta como corrimento fluido, homogêneo, branco acinzentado ou amarelado, em pequena quantidade, não aderente e podendo formar microbolhas, com odor fétido, semelhante a "peixe podre". Letra C: incorreta. Chlamydia trachomatis é agente etiológico da cervicite, que se caracteriza por hiperemia e edema de colo uterino associado a saída de conteúdo mucopurulento pelo orifício externo do colo. Também pode estar associada à doença inflamatória pélvica e à uretrite. Letra D: correta. A candidíase vulvovaginal tem como principal sintoma o prurido vulvovaginal. Apresenta-se também com queimação vulvovaginal, disúria, corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso, hiperemia e edema vulvar e escoriações de coçadura 7) 2022 UFRJ Mulher, 25 anos, sexualmente ativa, queixa-se do surgimento de lesão em face interna de pequeno lábio esquerdo. Exame físico: lesão ulcerada única, de 2 cm de diâmetro, indolor à palpação, com bordos endurecidos, fundo limpo; adenopatia inguinalindolor, bilateral. O agente etiológico, mais provável, causador dessa lesão é: A) Haemophilus ducreyi. B) Chlamydia trachomatis. C) Treponema pallidum. D) Klebsiella granulomatis. 8) - 2022 HCG Vulvovaginites são infecções da vulva e vagina causadas principalmente por candidíase, vaginose bacteriana e tricomonas. Em diagnóstico de vulvovaginites, a A) candidíase apresenta-se clinicamente com fluxo vaginal branco, tipo leite e coalhada, com prurido vaginal. B) vaginose bacteriana apresenta como marcante o sinal do colo em ""morango"" ou ""framboesa"". C) presença de clue cells é característico na citologia da tricomoniase. D) presença de hifas e leveduras, na citologia, é típica na vaginose bacteriana. JUSTIFICATIVA: Vulvovaginite é um assunto muito recorrente na prática ginecológica e nas provas de residência médica! Então, vamos revisar com atenção o assunto e avaliar cada assertiva trazida pela questão, em busca da correta. Letra A: correta, pois clinicamente a candidíase vulvovaginal se apresenta com corrimento branco, grumoso, inodoro e com aspecto caseoso, em "leite coalhado". Apresenta como principal sintoma o prurido, que possui intensidade variável, de leve a insuportável, que piora à noite e é exacerbado pelo calor local. Pode haver também outros sintomas inflamatórios como queimação vulvovaginal, disúria, dispareunia, escoriação de coçadura, hiperemia e edema vulvar. Letra B: incorreta, pois o "colo em morango" ou "colo em framboesa" é um achado altamente específico da tricomoniase (não da vaginose bacteriana). Ele ocorre devido à dilatação capilar e às hemorragias puntiforme. Letra C: incorreta, pois a presença de clue cells é um achado microscópico característico da vaginose bacteriana. Clue cells são células epiteliais escamosas de aspecto granular pontilhado e bordas indefinidas cobertas por pequenos e numerosos cocobacilos. Letra D: incorreta, pois a visualização de leveduras e/ou hifas na bacterioscopia é típica da candidíase vulvovaginal. Lembre-se que o achado microscópico típico da vaginose bacteriana são as clue cells. Resposta: letra A. 9) Paciente foi ao ginecologista com história de pápula eritematosa que evoluiu para pústula e posterior ulceração dolorosa. Ao exame a ulceração era fétida, irregular com bordos endurados e base purulenta localizada na fúrcula vaginal. O esfregaço coletado identificou bastonetes gram negativos sem motilidade. Qual o diagnóstico? A) Sífilis B) Linfogranuloma Venéreo C) Cancro mole D) Herpes com vesícula rota JUSTIFICATIVA: Questão sobre as úlceras genitais. Temos uma paciente que refere surgimento de pápula com posterior evolução para úlcera dolorosa. Ao exame físico, nota-se úlcera de bordas irregulares, base amarelada e odor fétido. Vamos analisar as alternativas sobre o diagnóstico mais provável: Letra A: incorreta. A sífilis primária é caracterizada por úlcera genital única e indolor, com borda regular, base endurecida e fundo limpo. Letra B: incorreta. No linfogranuloma venéreo, a manifestação clínica mais comum é a linfadenopatia inguinal dolorosa que evolui com fistulização por múltiplos orifícios, com aspecto semelhante a um bico de regador. Letra C: correta. O cancro mole é causado pelo Haemophilus ducreyi, um cocobacilo Gram-negativo. O quadro clínico é caracterizado por lesões dolorosas, de bordas irregulares, fundo recoberto por exsudato necrótico e odor fétido, conforme a lesão descrita no enunciado. Letra D: incorreta. O herpes genital cursa com lesões eritematopapulosas que rapidamente evoluem para vesículas. As vesículas se rompem e originam úlceras dolorosas, com bordas lisas e de mínima profundidade. O agente etiológico é o Herpes-simplex vírus. Resposta: letra C. 10) Referente a sífilis, assinale a alternativa correta: A) A sífilis é uma infecção localizada ocasionada por um protozoário, o Treponema pallidum. B) A Sífilis primária caracteriza-se por úlceras dolorosas em qualquer região do trato genital inferior. C) A Sífilis secundária caracteriza-se por exantema maculopapular róseo. D) A sífilis recente é aquela com duração inferior a 6 meses. E) O período entre a sífilis primária e secundária denomina-se sífilis latente JUSTIFICATIVA: Vamos analisar cada uma das alternativas em relação à sífilis: Letra A: incorreta. A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica provocada por uma espiroqueta anaeróbia de movimentos lentos - Treponema pallidum. Letra B: incorreta. A sífilis primária caracteriza-se por úlcera única e indolor, denominada cancro duro. Letra C: correta. A sífilis secundária apresenta-se, inicialmente, com erupção macular eritematosa pouco visível (roséola), principalmente no tronco e raiz dos membros. As lesões cutâneas progridem para lesões mais evidentes, papulosas eritemato-acastanhadas (sifílides papulosas), que podem atingir todo o tegumento, sendo frequentes nos genitais. Letra D: incorreta. A sífilis recente é aquela com duração de até um ano. Letra E: incorreta. A sífilis latente é o período em que não se observa nenhum sinal ou sintoma. Classifica-se em recente (menos de um ano de evolução) e tardia (mais de um ano de evolução). Aproximadamente 25% dos pacientes não tratados intercalam lesões de secundarismo com os períodos de latência, durante um a dois anos da infecção. Resposta: letra C. QUESTÕES ABERTAS: 1) Medicamento utilizado na vaginose bacteriana? Resposta: metronidazol 500mg VO por 7 Dias 2) Principal fator de risco da cervicite ? Resposta: Transmissão sexual (múltiplos parceiros, nao utilizar preservativo, história previa) 3) Diagnóstico clínico da herpes genital? Resposta: múltiplas vesículas que com o passar do tempo podem evoluir e romper gerando úlceras dolorosas de aspecto limpo 4) Diagnóstico de sífilis em gestante Resposta: treponêmico + não treponêmico (testes devem ser sequenciais). Em gestante 1 teste positivo ja é iniciado o tratamento 5)Fator de risco para candidíase? Resposta: Gravidez, Obesidade, DM descompensada, HIV Hemorragias da primeira metade da gestação 18 - 2022 USP - SP Mulher de 28 anos de idade, chega ao Pronto-Socorro com queixa de dor de forte intensidade em hipogástrio acompanhada de sangramento vaginal de pequena quantidade. Na anamnese relata um abortamento espontâneo há 18 meses. Refere data da última menstruação em 08/10/2021. Refere ser diabética tipo I há 15 anos. Ao exame clínico: descorada ++/4, PA 90 x 51 mmHg, FC 110 bpm, FR 23 rpm. Dor à palpação profunda com sinal de descompressão brusca presente em fossa ilíaca direita. No toque vaginal o colo do útero é posterior, levemente amolecido, impérvio e com dor à mobilização. Foram recebidos os seguintes resultados de exames: Hb 9,1g/dl, Ht 28,2%, leucócitos 12,83mil/mm³, plaquetas 175 mil/mm³ e betaHCG 1820 mUI/ml. A imagem do ultrassom é apresentada. Com base no quadro clínico e ultrassonográfico, qual é o diagnóstico? A) Abortamento tubário. B) Gravidez de sítio desconhecido C) Gravidez ectópica D) Gravidez incipiente. 24 - 2022 UFRJ A mola hidatiforme completa e a parcial constituem patologias distintas, com características citogenéticas, histológicas e clínicas próprias. É uma característica própria da mola hidatiforme parcial: A) o triploide ser o cariótipo mais comum B) o feto ausente na patologia C) âmnio e hemácias ausentes D) vilosidades hidrópicas difusas 29 - 2022 SUS - BA Paciente vem à emergência obstétrica referindo estar gestante - com exame de Beta HCG positivo. Relatou que apresentou sangramento vaginal e cólicas, ambos de leve intensidade. Baseada na data da ultima menstruação, a idade gestacional é de 8 semanas.Ao Exame físico: PA: 120x80mmHg, FC: 80bpm, Temperatura Axilar: 36,5°C, Mucosas coradas. Abdomen plano, flácido, sem visceromegalias. Toque vaginal: orifício externo pérvio a 1 polpa digital e orifício interno fechado. Constatado o óbito embrionário, indique o método preferencial de abordagem a ser adotado. A) Dilatação cervical e curetagem uterina. B) Curetagem uterina. C) Misoprostol e aspiração manual intrauterina. D) Ocitocinaendovenosa e aspiração manual intrauterina. 40 - 2022 HUBFS/HUJBB M.C.S., 25 anos, idade gestacional de 7 semanas pelo US e DUM, dá entrada na emergência com queixa de sangramento vaginal há 3 dias, com piora progressiva, chegando a eliminar coágulos, associados a febre e queda do estado geral. Ao exame físico: hipotensa, taquicárdica, febril, abdome doloroso à palpação, especular: saída de secreção purulenta e fétida pelo orifício externo do colo uterino, toque vaginal: colo uterino doloroso à mobilização, pérvio para 1cm, útero intrapélvico. A principal hipótese diagnóstica é A) abortamento infectado. B) gestação ectópica C) ameaça de abortamento D) abortamento completo E) aborto incompleto. 42 - 2022 HCG Paciente com BHCG positivo, apresentando sangramento vaginal e dor em baixo-ventre. Ao toque, o canal endocervical está fechado. Com base nesses dados, o diagnóstico deve ser: A) ameaça de abortamento B) abortamento inevitável C) abortamento infectado. D) gestação anembrionada. 68 - 2022 FAMEMA A. L. R., 27 anos, GIII PII (2N) A0; IG dum: 7 semanas e 3 dias, deu entrada no PSGO com queixas de sangramento vaginal em pequena quantidade. Nega ultrassonografia anterior. Submetida à ultrassonografia transvaginal que demonstrou útero em anteversoflexão, com eco endometrial de 13 mm, ovário D com volume 9,4 cc; ovário E com volume de 3 cc. Identificada imagem em região anexial D medindo 3,3 x 3,4 x 3,2 cm, com hale ecogênico e centro anecogênico, com embrião medindo 12 mm, vesícula vitelínica com 5 mm e batimentos cardíacos presentes. Biometria compatível com IG 7 semanas e 3 dias. Ausência de líquido livre em cavidade pélvica. A respeito do caso, assinale a alternativa que apresenta a conduta correta. A) Metotrexate 50 mg/m2 IM e dosagem de beta HCG quantitativo nos dias 1,4 e 7. B) Conduta expectante e repetir beta HCG quantitativo em 48h. C) Laparotomia exploradora e salpingectomia à direita. D) Conduta expectante e repetir ultrassonografia em 7 dias. 93 - 2022 INTO O principal fator de risco associado à gravidez ectópica é: A) Etnia caucasiana B) Adenomiose C) Idade maior que 25 anos D) Sexarca tardia E) Doença inflamatória pélvica. 96 - 2022 FMP A.M.C., 32 anos, G3P2A0, Idade Gestacional:12 semanas pela 1ª ultrassonografia, assintomática. Realizou ultrassonografia morfológica de 1º trimestre não sendo visualizados os batimentos cardíacos fetais, sendo encaminhada à maternidade. Qual a melhor conduta a ser adotada? A) Conduta expectante com reavaliação em 3 a 4 semanas. B) Uso de misoprostol para expulsão fetal + curetagem uterina. C) Preparo de colo com misoprostol + curetagem uterina. D) Preparo de colo com misoprostol + AMIU. 98 - 2022 SMA - VR São fatores que propiciam o uso de metotrexate para o tratamento clínico da gravidez ectópica, EXCETO: A) Atividade cardíaca embrionária. B) Tamanho e volume da massa (<4cm). C) Ausência de sangue na cavidade peritoneal. D) Baixa concentração inicial de BETA-hCG (><5000mUI/ml). E) Estabilidade hemodinâmica.><4cm). C) Ausência de sangue na cavidade peritoneal. D) Baixa concentração inicial de BETA-hCG (<5000mUI/ml). E) Estabilidade hemodinâmica. 162 - 2022 AMS - APUCARANA A respeito da mola hidatiforme incompleta, também chamada de mola parcial, podemos afirmar que apresenta as seguintes características, EXCETO: A) Cariótipo triploide, com origem tanto materna quanto paterna. B) Presença de embrião. C) Cariótipo diploide, mas com origem exclusivamente paterna. D) Confusão mais frequente com aborto retido, em comparação com mola completa Questões abertas: 1: Quais são as condições ideais para a utilização de terapia medicamentosa no tratamento da gestação ectópica? Resposta: Saco gestacional menor que 3,5cm, feto sem atividade cardíaca e beta-hCG menor que 5.000 mUI/ml 2: Qual é o tratamento da incompetência istmo-cervical? Resposta: Cerclagem eletiva entre 12-14 semanas de gestação 3: Quais são os tipos de aborto que o colo do útero encontra-se aberto? Resposta: Aborto inevitavel, incompleto e infectado 4: Qual o local de maior ocorrência de gravidez ectópica? Resposta: Trompas 5: Qual a conduta diante de um abortamento incompleto? Resposta: A conduta é esvaziamento uterino. Incontinência urinária 01 - 2022 PSU - MG NÃO faz parte da abordagem inicial da incontinência urinária na mulher: A) Anamnese B) Exame físico com teste de esforço C) Urinálise D) Urodinâmica 02 - 2022 SES - PE Mulher de 60 anos, G4P4, partos vaginais, informa que, há seis meses, vem apresentando perdas involuntárias de urina. Nega demais queixas. O exame ginecológico revelou perda urinária durante a manobra de Valsalva. Realizou estudo urodinâmico que revelou pressão de perdas aos esforços de 100cmH₂O. Considerando o exposto acima, assinale a alternativa que indica o diagnóstico mais provável. A) Incontinência urinária aos esforços B) Defeito esfincteriano intrínseco da uretra C) Urge incontinência urinária D) Fístula vesicovaginal 03 - 2022 HCG A doença causada por urgência miccional, com ou sem incontinência, usualmente associada com frequência urinaria aumentada e noctúria, na ausência de infecção urinaria é a A) incontinência urinaria de esforço. B) síndrome da bexiga hiperativa. C) fístula genital. D) distopia genital. 04 - 2022 UAM Mulher de 42 anos que refere perder urina quando tosse ou espirra. Teve um parto normal sem intercorrências há 11 anos. Não há distopia ao exame ginecológico, porém visibiliza-se perda de urina ao esforço. Ao exame urodinâmico, observou-se perda com pressão abdominal de 100 cm H2O. Assinale a melhor alternativa: A) o quadro é de bexiga hiperativa que deve ser tratada com anticolinérgicos. B) como existe defeito esfincteriano intrínseco, deve-se indicar cirurgia de “sling”. C) a paciente tem incontinência urinária de esforço por hipermobilidade do colo vesical D) deve-se realizar o teste do absorvente antes de indicar cirurgia 05 - 2022 SCML Em decorrência do declínio hormonal feminino pós- -menopausa, sinais e sintomas podem ocasionar desconforto corporal, psicológico e, sobretudo, no sistema gênito urinário. Resulta(m) em maior queixa e impacto social: A) flacidez e perda muscular. B) secura vaginal. C) incontinência urinária. D) depressão e ansiedade. 06 - 2022 ABC Mulher com 70 anos apresenta queixa de urgência urinária, súbita, intempestiva, e a urina sai sem conseguir controlar. Provavelmente se A) deve a colpocistoretocele. B) beneficiaria com oxibutinina e terapia comportamental. C) trata de vaginite atrófica. D) deve indicar cirurgia de TVT. 07 - 2022 UNIGRANRIO O uso de anticolinérgicos está indicado em casos de incontinência urinária associada a: A) Bexiga hiperativa B) Hipermobilidade do colo vesical C) Prolapso genital estágios 3 e 4 D) Defeito esfincetriano intrínseco 08 - 2022 FESO Paciente que tem perda urinária após manobra de Valsalva, com pressão de perda de 60 cm H₂O: A) Perdeu urina aos 60 mL infundidos. B) Provavelmente apresenta cistite intersticial. C) Tem diagnóstico de incontinência urinária de esforço por deficiência esfincteriana intrínseca. D) Tem diagnóstico de incontinência de urgência por hipermobilidade uretral. 09 - 2022 SCM - BM Mulher de 55 anos com três cesarianas prévias, chega ao consultório queixando-se de perda urinária em gotas ao tossir e espirrar. Nega disúria. Relata também que urina em média 10 vezes ao dia e acorda à noite duas vezes para urinar. Qual a provável hipótese diagnóstica? A) hiperatividade do detrusor B) incontinência urinária mista C) incontinência urinária de urgência D) defeito esfincteriano uretral 10 - 2022 SCMGO A perda urinária por transbordamento em mulheres é causada, principalmente, A) pelo uso de anti-hipertensivos. B) pelo diabetes mellitus. C) pelos antibióticos. D) pelo antecedente de parto normal. Abertas 01 - Cite 2 fatores de risco de incontinência urinária: R: Obesidade, Idade, Parto Cesárea ou Normal, História prévia de cirurgias ginecológicas ou oncológicas, estrogênio baixo.2 – Paciente M.S.J, sexo feminino, 53 anos. Relata urina ‘’ escapar ‘’ quando tosse ou espirra, qual o diagnóstico dessa paciente? R: Incontinência urinária de esforço 3 – Paciente A.K.L, sexo feminino, 57 anos. Relata que vai ao banheiro cerca de 10 vezes ao dia para urinar e as vezes não consegue chegar a tempo, qual o diagnóstico dessa paciente? R: Incontinência Urinária de urgência 4 – Qual exame é usado para avaliar uma possível incontinência urinária pela hipermobilidade vesical ou defeito esfincteriano? R: Urodinâmica 5 – Cite 2 exames complementares que podemos utilizar para identificar e excluir outras possíveis causas de incontinência urinária. R: EAS, Urinocultura, USGTV, teste do cotonete. _________________________________________________________________________________ ____ Hemorragias da segunda metade da gestação 01 - 2022 UNICAMP Mulher, 36a, G3P0A2 com idade gestacional de 30 semanas, chega ao Pronto Atendimento de uma Maternidade referindo muita dor abdominal e parada da movimentação fetal há 1 dia. Exame físico: Regular estado geral, descorada 3+/4+, sudoreica, FC= 135bpm, PA= 81x52 mmHg; exame obstétrico: altura uterina 35 cm, útero hipertônico e doloroso à palpação, ausência de batimentos cardíacos fetais, toque vaginal: colo impérvio. A CONDUTA É: A) Realizar cesárea de urgência. B) Solicitar ultrassonografia de urgência. C) Induzir parto vaginal. D) Aguardar parto espontâneo. 02 - 2022 HIAE Parturiente de 38 semanas, secundigesta com 1 cesária anterior, apresenta 2 contrações em 10 minutos, colo medianizado, bolsa rota há 2 horas e 5 cm de dilatação há 1 hora. A equipe decide introduzir ocitocina endovenosa em dose baixa. Após uma hora, a paciente refere dor intensa, 5 contrações longas em 10 minutos, batimentos cardíacos fetais de 160 por minuto, dilatação de 7 cm e distensão da região segmentar do útero, que apresenta forma de ampulheta. Neste momento, está indicado interromper imediatamente a ocitocina A) e realizar cesária por vasa prévia. B) pelo risco iminente de rotura uterina. C) e indicar analgesia de parto para corrigir a distocia funcional. D) e realizar cesária por desproporção cefalopélvica. 03 - 2022 HIAE Paciente de 30 anos de idade submeteu-se a aspiração manual intrauterina por suspeita de abortamento retido. O material é enviado para exame anatomopatológico (AP) e cariótipo. Após 5 dias, recebe os seguintes laudos: presença de vilosidades coriônicas e tecido trofoblástico com áreas necróticas; cariótipo 47 XXY. A dosagem de BhCG após uma semana tem valor de 5 mU/mL. Neste caso, após análise dos exames, o diagnóstico final é A) mola hidatiforme parcial. B) Descolamento Prematuro de Placenta. C) abortamento. D) neoplasia trofoblástica gestacional. 04 - 2022 HBP - RP O quadro clínico inicial mais compatível com placenta previa em gestação de terceiro trimestre é: A) Sangramento de origem fetal, indolor e feto morto. B) Sangramento de origem materna, indolor e feto vivo. C) Sangramento de origem materna, doloroso e com feto morto. D) Sangramento de origem fetal, doloroso e com feto vivo. 05 - 2022 HV - AL O quadro clínico inicial de descolamento prematuro de placenta em gestação de terceiro trimestre geralmente é: A) Hipertonia Uterina e sangramento vaginal. B) Sangramento vaginal e atonia uterina. C) Sangramento vaginal indolor e óbito fetal. D) Contração uterina fixa e vômitos. 06 - 2022 HSL - SP Primípara, 39 anos de idade, hipertensa, encontra-se em trabalho de parto há 5 horas, refere sensação de desmaio repentino e forte dor abdominal. Exame físico: PA: 140 × 100 mmHg, Pulso: 110 bpm, DU: 5/10 minutos com contrações com duração de 1 minuto, foco fetal: 100 bpm, toque: 2 cm de dilatação, centralizado, hipertonia uterina, sangramento escuro vaginal moderado com coágulos. O diagnóstico mais provável é: A) Descolamento prematuro de placenta. B) Franco trabalho de parto. C) Sangramento devido à cervicodilatação. D) Eclâmpsia intraparto. 07 - 2022 HNMD Paciente, GV PNIII PCI, IG:40 semanas, apresenta, durante a fase ativa do trabalho de parto com ócitocina, sinais de agitação e dor suprapúbica intensa. Ao exame físico, nota-se a presença dos sinais de Bandl e Frommel. Trata-se de: A) iminência de rotura uterina. B) trabalho de parto taquitócito. C) descolamento prematuro de placenta. D) período expulsivo. 08 - 2022 UFRJ A mola hidatiforme completa e a parcial constituem patologias distintas, com características citogenéticas, histológicas e clínicas próprias. É uma característica própria da mola hidatiforme parcial: A) o triploide ser o cariótipo mais comum B) o feto ausente na patologia C) âmnio e hemácias ausentes D) vilosidades hidrópicas difusas 09 - 2022 HUOL Primigesta de 30 anos, com 34 semanas de gestação, apresentou sangramento vaginal abundante, de cor vermelho viva, sem queixa de cólica. O colo uterino está fechado e normal, não havendo evidência de perda de líquido amniótico e de sangramento no momento. Os dados vitais encontram-se normais bem como os exames laboratoriais. O feto está reativo, com frequência cardíaca de 150 bpm, e seu peso estimado é de 2 kg. Nesse caso, o diagnóstico é A) placenta prévia. B) gravidez ectópica. C) descolamento prematuro de placenta. D) vasa prévia. 10 - 2022 SUS - BA Paciente vem à emergência obstétrica referindo estar gestante - com exame de Beta HCG positivo. Relatou que apresentou sangramento vaginal e cólicas, ambos de leve intensidade. Baseada na data da última menstruação, a idade gestacional é de 8 semanas.Ao Exame físico: PA:120x80mmHg, FC: 80bpm, Temperatura Axilar: 36,5°C. Mucosas coradas. Abdomen plano, flácido, sem visceromegalias. Toque vaginal: orifício externo pérvio a 1 polpa digital e orifício interno fechado. Indique o diagnóstico no momento do atendimento na emergência obstétrica. A) Início de Trabalho de Abortamento. B) Ameaça de abortamento. C) Gravidez ectópica. D) Abortamento Incompleto. 1 – Cite dois fatores de risco para descolamento prematuro de placenta: R: DPP prévia, estados hipertensivos (50%): doença hipertensiva materna, hipertensão crônica e pré-eclâmpsia grave, cocaína, tabagismo, gravidez múltipla; rotura prematura das membranas; corioamnionite; trauma; idade materna, polidramnia, anormalidades placentárias, trombofilias. 2 – Cite o quadro clínico do descolamento prematuro de placenta e como é feito seu diagnóstico? R: Quadro clínico: dor abdominal forte e súbita; hipertonia, sofrimento fetal agudo visto por BCF com bradicardia ou ausente; hematoma retroplacentário; seu diagnóstico é clínico. 3 - Cite o quadro clínico da placenta prévia e como é feito seu diagnóstico? R: - Sangramento vermelho vivo, rutilante, indolor, tônus uterinos normais e sem sofrimento fetal; com início e cessar súbito, repetitivo e no geral, progressivo. Diagnóstico: clínico + USG 4 – Cite uma complicação de descolamento prematuro de placenta R: - Hemorragia, síndrome de Sheehan, Atonia uterina, Útero de Couvelaire. 5 – Cite uma complicação da placenta prévia R: Acretismo Placentário _________________________________________________________________________________ ____ Doenças Benignas da Mama QUESTÕES FECHADAS 1) 2022 USP - RP (modificada) Mulher, 54 anos, menopausada, tem observado saída de secreção escura (marrom-esverdeada) por vários ductos das papilas mamárias bilateralmente, há cerca de seis meses. Nega qualquer antecedente pessoal ou familiar de doença mamária. Não é tabagista e o exame clínico das mamas é normal, exceto por descarga papilar bilateral, com secreção fluida, escura, por vários ductos. A mamografia recente mostra BIRADS 2. Qual o diagnóstico mais provável? A) Abscesso subareolar. B) Ectasia ductal. C) Papiloma intra-ductal. D) AFBM 2) 2022 AMP Em uma mamografia classificada como categoria 3 ( BI-RADS ) , qual a conduta a ser seguida? A) Controle anual. B) Biópsia cirúrgica. C) Biópsia percutânea D) Controle semestral. 3) 2022 UFMT Mulher de 50 anos, G1P1, procura o consultório do ginecologistacom história de descarga papilar, serosanguinolenta espontânea por um único orifício papilar. No exame da mama esquerda, percebe-se dor à palpação local, evidenciando-se descarga monoductal e presença de tumor. O exame ecográfico revela dilatação ductal e tumor retroareolar. Segundo esses dados, qual o provável diagnóstico? A) Adenomas B) Tumor Phyllodes C) Fibroadenoma D) Papiloma intraductal 4) - 2022 HC - UFPR A mastalgia é classificada quanto à origem em verdadeira (proveniente do tecido mamário) ou referida (extra-mamária, geralmente proveniente da parede torácica). A mastalgia verdadeira ainda pode ser subdividida em cíclica e acíclica. Sobre a mastalgia cíclica, é correto afirmar: A) Pode acontecer em mulheres na pós-menopausa. B) Exames de imagem complementares são necessários na ausência de alterações no exame físico. C) A utilização de implantes mamários pode aumentar a incidência de mastalgia cíclica. D) Tamoxífeno pode ser usado em casos refratários a analgésicos e anti-inflamatórios. 5) - 2022 SES - PE Mulher com 65 anos chega ao consultório de ginecologia com queixa de aumento da mama direita. Ao exame, foi evidenciada uma úlcera na mama direita com dilatação venosa importante. O histopatológico da biópsia revelou comprometimento de tecido epitelial e conjuntivo com cistos que apresentam projeções em forma de folhas no seu interior. O quadro acima é característico do seguinte tumor mamário: A) Mastalgia acíclica C) Lipomas. D) AFBM E) Tumor Phyllodes. 6) - 2022 FMJ Em relação às neoplasias benignas da mama, afirma-se corretamente que a lesão mais frequentemente encontrada é o A) tumor filoide. B) fibroadenoma. C) harmatoma seroso D) lipomas 7) - 2022 SCMV Em relação ao fibroadenoma da mama, assinale a afirmativa INCORRETA: A) É o tumor benigno mais frequente da mama da mulher. B) É rara sua associação com malignidade. C) É mais comum no menacme. D) É um tumor exclusivamente glandular. 8) Qual a principal artéria que irriga as mamas? A) artéria mamária média B) artéria torácica interna C) artéria aorta D) artéria carótida interna 9) - 2022 SCMV O fibroadenoma representa lesão benigna, de formato nodular, originária nos lóbulos mamários. Sobre essa patologia benigna da mama, é CORRETO que: A) Aparece, geralmente, em mulheres de 15 a 25 anos e mede entre 2 e 3cm. Tem característica dura (sólido), móvel, liso e indolor. B) São nódulos intramamários, contendo líquido e células totipotentes no seu interior. Geralmente são múltiplos e bilaterais. C) São palpáveis e devem ser tratadas por punção esvaziadora. Algumas delas estão associados às lesões pré-cancerosas ou cancerosas. Por isso, todas devem ser retirados cirurgicamente. D) Está mais associada ao câncer ou a lesões pré-cancerosas quando sair por um ducto só, e apresentar-se sanguinolento ou como água mineral. 10) - 2022 FMJ Em relação às lesões benignas da mama, A) os fibroadenomas são as lesões benignas mais frequentes, geralmente aumentam na gestação e involuem na menopausa. B) o Tumor phyllodes possui as características clínicas do fibroadenoma, porém apresenta crescimento lento. C) os fibroadenomas devem ser retirados com margens. D) os cistos são palpáveis em apenas duas dimensões 11) - 2022 UAM Uma paciente de 37 anos refere saída de líquido pelo mamilo. Durante a consulta, o médico indicou prosseguir a investigação com propedêutica subsidiária pois o fluxo tinha características de malignidade. Dentre as alternativas abaixo qual indica apenas características patológicas de um derrame papilar: A) espontâneo, poliductal e esbranquiçado B) amarelado, provocado e poliductal C) espontâneo, em esverdeado e poliductal D) espontâneo, monoductal e água de rocha QUESTÕES ABERTAS Mulher, 25 anos, com queixa de dor mamária todo mês, chega assustada na consulta ginecológica, pois relata saída de secreção amareloesverdeada nas mamas. Durante o exame físico, o médico palpa lesões bidimensionais, e cistos em ambas as mamas, indolores e móveis. 1.) Qual o diagnóstico mais provável dessa paciente? Trata-se de afecções funcionais benignas da mama. 2.) Paciente fica preocupada com risco de evoluir para câncer, pois sua tia-avó morreu da doença quando tinha apenas 55 anos. Essa doença tem risco de malignização? Qual orientação quanto ao rastreio do CA de mama? A AFBM não tem risco de malignização, a paciente deve ser orientada a fazer o rastreio da população em geral. 3.) Qual a principal causa de derrame papilar sanguinolento? Papiloma intraductal 4.) Cite 3 características de cistos benignos das mamas vistos na USG. Imagens anecoicas, redondas com reforço acústico posterior (mancha branca), bem delimitada, lateral > vertical (mais oval), sombra lateral, cápsula ecogênica 5.) Paciente chega na sua consulta com queixa de aparecimento de um nódulo palpável em mama direita, com aparecimento nos últimos 5 meses, crescimento lento. Ao exame, nódulo palpável com 4cm de largura, dor à palpação, móvel, sem sinais flogísticos. Paciente relata que o que mais a incomoda é a dor quando encosta na mama. Qual exame nesse caso pode ser feito tanto como medida terapêutica quanto como propedêutica? PAAF, punção por agulha fina. _________________________________________________________________________________ Diagnóstico precoce e rastreamento de neoplasias do colo uterino 1) USP-RP 2018 – Mulher de 48 anos, G4P40, chega ao pronto socorro com queixa de sangramento vaginal abundante há 4 horas. Ao exame clínico verifica-se PA= 90×40 mmHg, FC= 110 bpm, descorada ++\4+. No exame especular observa-se a imagem representada abaixo, com sangramento ativo. Ao toque vaginal nota-se que a lesão infiltra os fórnices vaginais e ao toque retal nota-se infiltração bilateral dos paramétrios proximais ao colo uterino. Qual a conduta inicial a ser associada à ressuscitação hemodinâmica? A. Embolização de artérias hipogástricas B. Cauterização elétrica C. Histerectomia de urgência D. Tamponamento vaginal Gabarito: D 2) SCMSP 2019 – Uma paciente de trinta anos de idade, com o diagnóstico de carcinoma espinocelular do colo uterino estádio 1A2, realizou cirurgia e retornou no pós-operatório para avaliação de radioterapia. Nessa situação hipotética, não é indicação de radioterapia na presença de: A. Um tamanho tumoral acima de 5 cm, apenas. B. Margens cirúrgicas comprometidas. C. Invasão linfonodal. D. Invasão de paramétrio. E. Invasão angiolinfática associada à invasão estromal de 2/3. Gabarito: A 3) USP-RP 2017 – Paciente do sexo feminino, 52 anos de idade, gesta 4, para 4, aborto 0. Há dois meses apresentando sangramento durante as relações sexuais. No exame ginecológico, observa-se lesão vegetante no colo uterino com sangramento discreto. Ao toque retal, nota-se dor e nodulações na topografia dos ligamentos cardinais bilateralmente. A biópsia da lesão do colo revelou: carcinoma epidermoide moderadamente diferenciado. Qual a melhor proposta terapêutica? A. Histerectomia simples e salpingooforectomia bilateral. B. Histerectomia radical e linfadenectomia pélvica. C. Radioterapia associada à quimioterapia. D. Traquelectomia radical e linfadenectomia pélvica. Gabarito: C 4) Einstein 2019 – Mulher de 43 anos, com diagnóstico histopatológico de carcinoma espinocelular de colo uterino. O exame retal evidencia comprometimento extenso de paramétrios, com espessamento e nodulações, atingindo até a parede pélvica. Uma das principais complicações do câncer de colo uterino nesse estádio é: A. Fístula uretero-intestinal. B. Abdome agudo hemorrágico. C. Fístula uretrovaginal. D. Insuficiência renal pré-renal. E. Obstrução ureteral. Gabarito: E 5) IAMSPE 2020 – Em relação ao câncer do colo do útero, é correta a seguinte afirmação: A. o tabagismo não é um fator de risco pois recentemente se descobriu que a causa é a infecção pelo HPV. B. o câncer do colo do útero pode se propagar por contiguidade, continuidade por via linfática e por via hematogênica. C. o tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma mucinoso. D. a diferenciaçãoentre ca in situ e invasivo só pode ser feita com a colposcopia e biópsia do colo. E. o acometimento dos paramétrios é diagnosticado pelo toque vaginal e ultrassonografia transvaginal. Gabarito: B 6) Sobre rastreamento de câncer de colo uterino em gestantes, é correto afirmar que A) gestantes apresentam menor risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo do útero ou seus precursores. B) o achado destas lesões durante o ciclo grávido puerperal pode prejudicar a saúde fetal. C) o rastreamento em gestantes deve seguir as recomendações diferentes de periodicidade e faixa etária das demais mulheres. D) o exame de citologia oncótica cervico-vaginal é proibido em gestantes, pois aumenta o risco de aborto. E) a procura ao serviço de saúde para realização de pré-natal deve sempre ser considerada uma oportunidade para o rastreio. Gabarito: E 7) Em relação ao exame preventivo de câncer de colo uterino, assinale a alternativa correta. A) É necessário realizar duchas vaginais 48 horas antes do exame. B) Pode ser feito quando a mulher estiver menstruada, pois a presença de sangue não altera o resultado. C) Não se deve ter relações sexuais com penetração vaginal, nem mesmo com camisinha, 48 horas antes do exame. D) Toda mulher que tem ou já teve atividade sexual deve submeter-se a exame preventivo, especialmente se estiver na faixa etária dos 60 anos. Gabarito: C 8) Considere os aspectos relacionados ao controle do câncer de colo uterino e assinale a alternativa correta A) A realização periódica do exame citopatológico continua sendo a estratégia mais adotada para o rastreamento do câncer do colo do útero e deve ser realizado por todas as mulheres a partir dos 18 anos de idade. B) Em gestantes, devido ao risco de parto prematuro, a coleta de material para o exame citopatológico deve ser adiada até o final do período de puerpério. C) A coleta de material para o exame citopatológico deve ser realizada anualmente até que a mulher entre em menopausa e, após esse evento, deve ser realizada a cada dois anos, até que complete 65 anos de idade. D) O início da coleta de material do colo uterino para a realização do exame de Papanicolaou deve ser aos 21 anos, independentemente de a mulher já ter ou não iniciado atividade sexual. E) A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV. Gabarito: E 9) Sabe-se que a etiologia do câncer cérvico-uterino é desconhecida e que esse câncer é uma doença que atinge as células do colo uterino, desordenando seu crescimento até formar um tumor. São fatores de risco relacionados, EXCETO: A) Tabagismo. B) Início da atividade sexual em idade precoce. C) Carências nutricionais, como a hipovitaminose A. D) Amamentação exclusiva até os seis meses de vida. Gabarito: D 10) SMS 2020 – Mulher, 22 anos, traz resultado de citologia oncótica com Atipia celular de significado indeterminado (ASC-US). Assinale a alternativa que indica corretamente a melhor conduta, segundo as diretrizes do Ministério da Saúde de 2016. A. Colher nova citologia em 1 ano. B. Colposcopia com biopsia. C. Manter rotina trienal. D. Cauterização. E.Conização. Gabarito: C Questões Abertas: 1) USP 2018 – Secundigesta, 28 anos, 10 semanas de gestação. Veio à consulta de pré-natal para checar resultado de exames complementares. A colpocitologia evidenciou células escamosas atípicas de significado indeterminado que não pode excluir lesão de alto grau. A conduta para esta paciente deve ser Resposta: Realizar colposcopia. 2) Cite a população alvo para realização do exame citopatologico: Resposta: 25 - 65 anos de idade 3) cite a periodicidade para realização do exame citopatologico: Resposta: Uma vez por ano, a apos dois exames anuais consecutivos negativos, a cada 3 anso 4) A coleta do material cervical em gestantes deve ser realizado em qual zona? Resposta: Apenas no ectocervice 5) Qual a conduta indicada para Carcinoma Escamoso Invasor? Resposta: Encaminhar a colposcopia _________________________________________________________________________________ ____ Neoplasia de endométrio 1) 2022 IAMSPE Nos países ricos vem aumentando, de forma significativa, o número de mulheres com câncer do endométrio e diminuindo o número de mulheres com câncer de colo uterino. Em razão dessa situação, são avaliados os fatores de risco associados ao câncer do endométrio. Constituem fatores de risco para essa afecção: A) menopausa tardia; multiparidade; uso de anticoncepcional oral combinado; e diabetes. B) cor branca; uso de tamoxífeno; síndrome dos ovários policísticos; e história pessoal ou familiar de câncer de mama, de cólon e de ovário. C) nível socioeconômico elevado; dieta rica em gordura animal; e hipertensão arterial crônica. D) menarca precoce; obesidade; pólipo endometrial; e hipertireoídismo. 2) 2022 FJG Mulher de 34 anos de idade, com prole definida, realizou histeroscopia com biópsia de endométrio. O laudo histopatológico evidenciou hiperplasia complexa sem atipia. O tratamento inicial preconizado é: A) Estrogênio isolado. B) Ablação endometrial. C) Progestogênio isolado. D) Histerectomia supracervical. 3) 2022 ISCMSC Em mulher de 60 anos, com obesidade grau III, menarca aos 14 anos e menopausa aos 46 anos, com diagnóstico de câncer de endométrio, a mais provável etiologia do câncer é: A) ação de ciclos ovulatórios persistentes. B) ação do estrogênio ovariano. C) ação persistente de progesterona de origem periférica. D) ação persistente do estrogênio de origem periférica 4) 2022 HSL - RP Paciente de 70 anos, menopausa aos 48 anos, obesa, diabética tipo 2, comparece ao consultório com queixa de sangramento vaginal há 1 semana. Nega uso de terapia hormonal. Realizado ultrassom endovaginal que evidenciou endométrio irregular com espessura de 16 mm. Neste caso, a melhor conduta é: A) Histeroscopia com biópsia. B) Acompanhar com ultrassom seriado. C) Curetagem uterina. D) Ressonância Nuclear Magnética 5) 2022 SCML Assinale a alternativa que apresenta os fatores de risco relacionados ao carcinoma de endométrio. A) Infecções genitais e gestações prévias, miomatose e endometriose. B) Hipertensão arterial, obesidade e nuliparidade. C) Hipertensão arterial, obesidade e multiparidade. D) Terapia estrogênica, tabagismo e multiparidade.. 6) 2022 CMC Em mulheres com câncer de endométrio, a sintomatologia mais provável é: A) Perda de peso. B) Constipação. C) Distensão abdominal. D) Sangramento 7) 2022 HPEV Mulher, 65 anos de idade, obesa, em menopausa desde os 50 anos de idade. Não fez uso de terapia hormonal após a menopausa. Procura atendimento médico por sangramento uterino. A ultrassonografia transvaginal evidencia espessamento endometrial. Qual dos exames abaixo é considerado padrão-ouro para diagnóstico de câncer de endométrio? A) Ultrassonografia transvaginal com doppler colorido B) Laparoscopia com biópsia de endométrio C) Histerossalpingografia D) Histeroscopia com biópsia de endométrio 8) 2022 SMS - JP Paciente MFD, 58 anos, portadora de diabetes Mellitus e hipertensão arterial crônica, informa Síndrome de ovários policísticos, mas durante os sintomas da menopausa, apresentou irregularidades menstruais, foi submetida a uma biópsia do endométrio, que evidenciou apenas fragmentos de endométrio com atrofia e foi-lhe iniciada a terapia de reposição hormonal. No entanto, alguns meses após, voltou a apresentar sangramentos irregulares. Diante desta situação, qual alternativa representa a melhor conduta para esta paciente? A) Realizar exame histeroscópico. B) Tranquilização e manter a terapia já iniciada. C) Terapia de Reposição Estrogênica sem oposição. D) Dosagem do CA 125. 9) 2022 ICEPI Sobre os fatores de risco para carcinoma endometrial, analisar os itens abaixo: I. Uso de tamoxifeno. II. Nuliparidade. III. Multiparidade. Está(ão) CORRETO(S): A) Somente o item I. B) Somente o item II. C) Somente os itens I e II. D) Somente os itens I e III. 10) 2022 HIS Você estáatendendo uma paciente do sexo feminino de 39 anos de idade, nuligesta, que tem história prévia de obesidade e diabetes mellitus tipo 2. Ela comparece à consulta ambulatorial, pois tem desejo reprodutivo. Durante a consulta, apresenta o resultado de uma biópsia endometrial prévia, realizada por quadro de sangramento uterino anormal, que apresentava espessamento endometrial. O resultado do exame histopatológico foi de neoplasia intraepitelial endometrial. Qual conduta deve ser adotada neste momento? A) Inserção de sistema intrauterino (SIU) liberador de levonogestrel. B) Histerectomia via vaginal e gestação por útero de substituição. C) Prescrição de ácido tranexâmico e antinflamatório não-esteroide. D) Histerectomia via laparoscópica e gestação por útero de substituição. - QUESTÕES ABERTAS - 1) Excluindo-se a terapia estrogênica sem a oposição progestagênica, qual a principal causa de câncer de endométrio? R: A obesidade. 2) cite 3 fatores de proteção para neoplasia de endométrio: R: Multiparidade, uso de ACO, tabagismo. Pode ser também: uso de SIU liberador de progesterona, perda de peso. 3) Qual o exame padrão ouro para diagnóstico de neoplasia de endométrio? R: Histeroscopia 4) Quais os principais medicamentos utilizados para o tratamento de pacientes com hiperplasia benigna e que desejam manter a fertilidade? R: SIU de levonorgestrel; acetato de medroxiprogesterona; noretisterona. 5) Qual o tipo patológico mais frequente de câncer de endométrio e qual o seu prognóstico? R: Tipo I, geralmente endometrióide. Apresenta bom prognóstico quando comparado ao tipo II. _________________________________________________________________________________ ____ Diagnóstico precoce e rastreamento de neoplasias do ovário 1 - 2022 SCML M.M.R., 50 anos, em amenorreia há 1 ano, sem relato de perda ou ganho de peso, com queixa de discretas dores aos esforços físicos em fossa ilíaca esquerda, apresenta em exames de imagem cisto em topografia de ovário esquerdo, medindo 10 cm em seu maior diâmetro, superfície internalisa, com septação fina, conteúdo anecogênico, pequena quantidade de líquido livre em fundo de saco posterior. Marcadores tumorais negativos. Assinale a alternativa que apresenta a hipótese diagnóstica mais provável. A) Neoplasia maligna de ovário. B) Teratoma. C) Cisto de corpo lúteo. D) Neoplasia benigna de ovário. E) Cisto mesentérico. 2 - 2022 SCMRP Conforme dados de 2020 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), surgem, no país, cerca de 6 650 novos casos de câncer de ovário por ano. A respeito dessa doença, assinale a alternativa correta. A) Na maior parte das vezes os sintomas são incomuns a outras doenças. B) A maioria dos casos são diagnosticados no início da doença. C) É o tipo de tumor ginecológico mais comum. D) 90% dos tumores ovarianos malignos são de origem epitelial. E) Sua maior incidência ocorre em mulheres > 40 anos de idade. 3 - 2022 REVALIDA INEP Uma paciente com 62 anos de idade comparece à consulta no centro de saúde com laudo de exame de ultrassom pélvico. No laudo, constam a descrição de um cisto com septação espessa, ecogenicidade aumentada e com projeção papilar em ovário esquerdo; ausência de ascite ou outros achados, medidas uterinas e do ovário direito normais. A paciente acrescenta que desconhece histórico familiar de cistos ou tumores de ovário. Considerando o caso clinico apresentado, assinale a opção correta. A) As características ultrassonográficas são de alto risco para malignidade. B) As características ultrassonográficas correspondem a processos não neoplásicos ou fisiológicos. C) As características ultrassonográficas são inespecíficas para classificar risco de malignidade. D) O exame de ultrassom não é adequado para avaliação das características da massa anexial. 4 - 2022 FAMEMA As massas pélvicas representam um dos maiores desafios para o ginecologista, pois necessitam do diagnóstico mais precoce possível, visando à exclusão de neoplasias malignas, bem como à correta identificação das diversas apresentações de tumores ginecológicos. Com base nesse assunto, reponda às questões de números 55 e 56. Com relação às neoplasias de ovário, assinale a alternativa correta. A) Na maioria dos casos, a doença cursa de forma polissintomática, sendo o diagnóstico precoce. B) Menarca tardia e menopausa precoce são fatores de risco que devem ser considerados. C) Apenas 10% dos cânceres de ovário são esporádicos. D) O uso de contraceptivos hormonais exerce um papel protetor bem definido. 5 - 2022 USP - RP Menina, 14 anos, menarca há 2 anos, apresentando ciclos menstruais normais, queixa-se de aumento do volume abdominal há 2 meses. Ao exame clínico abdominal identifica-se uma massa estendendo-se da pelve à cicatriz umbilical. A ultrassonografia confirma a presença de uma massa predominantemente sólida ocupando a pelve, não há ascite ou alterações em abdome superior. As dosagens de marcadores tumorais mostram CA 125 com valor normal e alfafetoproteína com valor elevado. Qual é a hipótese diagnóstica mais provável? A) Endometrioma ovariano. B) Leiomioma uterino. C) Tumor de células germinativas do ovário. D) Tumor epitelial maligno do ovário 6 - 2022 CEPOA Uma mulher de 30 anos vai ao consultório médico relatando que a avó de 68 anos morreu devido a câncer de ovário. Temendo adquirir a doença, ela solicita informações sobre os fatores de risco e prevenção para o carcinoma de ovário. Assinale a alternativa que apresenta um fator que pode diminuir o risco para esse câncer. A) Menopausa após 55 anos de idade. B) Nuliparidade. C) Medicamentos indutores de ovulação. D) Uso de anticoncepcionais hormonais orais 7 - 2022 SCM - BM Mulher jovem com sinais de virilização e tumor de ovário, qual o tipo histológico mais provável? A) cistoadenocarcinoma seroso B) tumor de células de Leydig C) cistoadenocarcinoma mucinoso D) disgerminoma 8 - 2022 EMCM Uma mulher com 42 anos de idade, com ciclos menstruais regulares, comparece ao ambulatório de ginecologia por apresentar laudo de exame de ultrassonografia transvaginal evidenciando cisto ovariano de paredes finas, com contornos regulares, conteúdo anecoico, medindo 4cm em seu maior diâmetro. A paciente nega sintomas. Diante esse quadro, a principal hipótese diagnostica e o exame complementar que auxiliaria no esclarecimento dessa hipótese são, respectivamente, A) Cisto hemorrágico, com dosagem de antígeno carcinoembrionário. B) Cisto folicular, sem necessidade de exame adicional. C) Teratoma, com dosagem de alfa-feto proteína. D) Endometrioma, com dosagem de CA-125. 9 - 2022 HIAE Mulher de 32 anos de idade chega ao pronto-socorro com queixa intensa de dor pélvica há cerca de 3 horas. Refere que estava na academia quando sentiu dor aguda e intensa na pelve, causando náusea e sensação de desmaio. Faz uso irregular de pílula contraceptiva. Tomou medicação analgésica e colocou bolsa de água quente, sem melhora, decidindo ir ao PS. Ao exame encontra-se normotensa, corada e afebril. Abdome bastante doloroso com descompressão brusca presente em fossa ilíaca direita. O toque vaginal demonstrou dor intensa à mobilização do colo, impossibilitando exame adequado. Realizada ultrassonografia pélvica, que mostrou imagem sólido-cística em região pélvica direita, medindo 8 cm. A equipe indicou cirurgia. Entre os seguintes achados cirúrgicos, o mais provável é A) abscesso tubo-ovariano. B) tumor ovariano com torção anexial. C) gravidez ectópica íntegra. D) apendicite aguda bloqueada. 10 - 2022 PSU - AL Mulher, 72 anos de idade, hipertensa e com obesidade grau 1, vem, há um mês, referindo aumento do volume abdominal e dispneia leve. Realizou ultrassonografia pélvica que evidenciou lesão sólida em ovário esquerdo, hipoecóica, bem delimitada, sem fluxo ao Doppler, de 2,0cm, com sombra acústica posterior; presença de grande volume de líquido livre em cavidade. Exame de imagem evidenciou derrame pleural. Nega perda ponderal. Feito estudo de CA-125 que veio em baixos níveis. Indique o diagnóstico sindrômicomais provável para o caso: A) Síndrome Carcinoide. B) Síndrome de Meigs. C) Síndrome de Cushing. D) Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis. —------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ QUESTÕES ABERTAS 1 - Qual o tipo histológico mais comum do câncer de ovário? R: Adenocarcinoma seroso 2- Cite 3 fatores de risco para câncer de ovário. R: História familiar, nuliparidade, menarca precoce e menopausa tardia. ( pode ser também: idade, tabagismo, obesidade, uso de indutores de ovulação) 3 - Quais critérios ultrassonográficos que sugerem malignidade nas massas ovarianas? R: Tumor sólido, maior que 8 cm, presença de septos espessos, papilas, e doppler de baixa resistência. 4- Qual tumor ovariano metastático que tem como característica histopatológica a presença de células em anel de sinete? R: Tumor de Krukenberg 5- O câncer de ovário é o tumor ginecológico com maior taxa de mortalidade, com base nisso, como é feito o rastreamento de neoplasias de ovário? R: O rastreamento de neoplasias de ovário não é feito de rotina para população de baixo risco, devido a isso a maioria dos diagnósticos são tardios. _________________________________________________________________________________ ____ Diabetes gestacional 59 - 2022 SCMSJC Gestante traz os seguintes exames: glicemia de jejum na 12ª semana = 90mg/dL. Teste oral de tolerância a glicose (com 75g) na 24ª semana: jejum = 90mg/dL; após 1 hora= 140mg/dL e após 2 horas 120mg/dL. Trata-se de: A) diabetes gestacional B) diabete melito pré-existente C) ausência de diabetes gestacional D) resistência insulínica 196 - 2022 UEM Primigesta, com 14 semanas de gestação pela data da última menstruação, comparece na Unidade Básica de Saúde para sua terceira consulta de pré-natal com os seguintes resultados de exames: Hemoglobina 15,2 g/dl; Urocultura negativa; Glicemia de jejum 96 mg/dL. Sorologias negativas;TSH 2,2 µUI/mL. Qual a conduta a ser tomada perante os resultados apresentados? A) Manter seguimento de pré-natal, repetindo os exames no segundo trimestre da gestação. B) Introduzir levotiroxina na dosagem de 1,2mcg/Kg peso por dia C) Iniciar ácido fólico D) Orientar dieta para diabetes e atividade física, solicitar controle de glicemia capilar E) Solicitar ecocardiograma fetal. 40 - 2022 UFMT L.S.F., 37 anos, G2P1CA0, IG: 15 semanas, sem comorbidades referidas, retorna para consulta de pré-natal, sem queixas clínicas ou obstétricas, com PA: 150 x 90 mmHg, FC: 85 bpm, peso: 120 kg, IMC: 35 kg/m². Traz os exames laboratoriais: hemoglobina: 9,8 g/dL; hematócrito: 27,3 %, VCM: 65 fL, CHCM: 25 pg, RDW: 16%, plaquetas: 180.000/mm³, ferritina 09 ug/L, glicemias de jejum: 94 mg/dL e 96 mg/dL. Sorologias: toxoplasmose IGG reagente e IGM não reagente. Anti-HIV, Anti-HCV e HBsAg não reagentes. Urocultura positiva para E.Coli com contagem superior a 100.000 UFC/mL. De acordo com o enunciado acima, analise as afirmativas. I - Pode-se realizar a suspeição de pré-eclâmpsia, pois os níveis pressóricos encontram-se acima do esperado II- O rastreio inicial de diabetes gestacional é normal, portanto deve-se realizar o teste de tolerância oral com 75 g de glicose (TOTG 75 G) entre 24 e 28 semanas III- Os exames laboratoriais sugerem anemia ferropriva, portanto devem-se orientar modificações na dieta e reposição de sais de ferro com ferro elementar em dose terapêutica IV- A paciente não tem sintomas de infecção de trato urinário, portanto não é necessário antibioticoterapia. Está correto o que se afirma em A) III, apenas B) I, II e IV, apenas C) II, III e IV, apenas D) I e III, apenas 7 - 2022 UNIFESP Gestante, de 28 semanas, apresenta TTOG com sobrecarga de 75 g de glicose realizada com 26 semanas: 92-182-152 mg/dL. Recebe orientação quanto à dieta, atividade física e controle glicêmico. Retorna 7 dias depois dessa consulta, relatando ter seguido todas as orientações, perdeu 2 kg de peso. Com esse perfil glicêmico, a conduta correta será a seguinte: A) deve-se prescrever insulina regular às 22h para melhorar o nível glicêmico da manhã. B) deve-se reforçar dieta e atividade física por mais 15 dias, antes de propor medicação C) os controles estão dentro do razoável, manter orientação de dieta e atividade física D) deve-se prescrever insulina, pois tem muitos controles inadequados. 15 - 2022 SCMSP Uma tercigesta com doze semanas, um parto normal e um abortamento anterior apresenta glicemia de jejum de 112 mg/dL. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa correta. A) Trata-se de overt diabetes, sendo indicado o início do tratamento medicamentoso. B) Deve ser realizada a curva glicêmica com 75 g para confirmação do diagnóstico de diabetes gestacional C) Trata-se de diabetes gestacional, sendo indicado o início do tratamento comportamental, com dieta e atividade física D) Trata-se de overt diabetes, sendo indicado o início do tratamento comportamental, com dieta e atividade física E) Trata-se de diabetes gestacional, sendo indicado o início do tratamento medicamentoso. 17 - 2022 IAMSPE Uma paciente de 37 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 29 semanas e diabetes mellitus gestacional diagnosticada por alterações no Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG 75 g), retorna à consulta pré-natal com os seguintes valores diários de glicemia capilar (dextro) domiciliar. Realiza dieta orientada por nutricionista e faz exercícios regularmente há quinze dias. Com base nas diretrizes do artigo Tratamento do diabetes mellitus gestacional no Brasil, da Organização Panamericana da Saúde, do Ministério da Saúde, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e da Sociedade Brasileira de Diabetes (2019), é CORRETO afirmar que a conduta adequada nesse caso hipotético é: A) Prescrever hipoglicemiante oral (metformina), em associação com a dieta e a atividade física regular B) Acrescentar suplementos dietéticos noturnos, pois as glicemias capilares de jejum sugerem ocorrência de hipoglicemias C) Manter as orientações dietéticas e a atividade física regular D) A insulinoterapia, em associação com a dieta e a atividade física regular E) A insulinoterapia, em associação com o hipoglicemiante oral (metformina), a atividade física regular e a dieta 33 - 2022 HUOL Paciente primigesta, 8 semanas de gestação, vem para primeira consulta de pré-natal e apresenta glicemia de jejum de 96 m/dL. De acordo com o consenso Rastreamento e diagnóstico de diabetes mellitus gestacional no Brasil, de 2017 (Organização Pan- Americana da Saúde e Ministério da Saúde), a paciente A) já tem diagnóstico de diabetes gestacional, sendo necessário, para seguimento dessa patologia, o perfil glicêmico por meio de glicemia capilar. B) tem rastreio positivo para diabetes gestacional, devendo realizar imediatamente o teste oral de tolerância à glicose. Em caso de teste oral positivo, o seguimento dessa patologia deve ser realizado por meio de glicemia capilar. C) tem rastreio positivo para diabetes gestacional, devendo realizar o teste oral de tolerância à glicose entre 24 a 28 semanas. Em caso de teste oral positivo, o seguimento dessa patologia deve ser realizado por meio de glicemia capilar. D) já tem diagnóstico de diabetes gestacional, sendo necessário, para seguimento dessa patologia, o perfil glicêmico por meio de hemoglobina glicosilada. 39 - 2022 PSU - MG Sobre o diabetes gestacional assinale a alternativa CORRETA: A) A glicemia de jejum e o teste de tolerância à glicose com 75g de glicose são exames utilizados para o diagnóstico B) Na maioria das mulheres, o metabolismo de carboidratos não retorna às funções normais após o parto C) Seu tratamento tem como pilares: a dieta, o exercício físico e o uso de hipoglicemiantes orais D) Se o controle glicêmico for insatisfatório, a resolução da gravidez pode ser considerada entre 39 e 40 semanas 44 - 2022 HCPA Paciente de 38 anos, com 11 semanas de gestação, moradora da capital, trouxe à consulta pré-natal o resultado da glicemiade jejum de 90 mg/dl. Em seu histórico, constavam registros de IMC pré-gestacional de 42 kg/m² e de hipertensão arterial. A conduta mais adequada, no momento, é solicitar: A) Medida de hemoglobina glicada B) Teste de tolerância à glicose imediatamente C) Teste de tolerância à glicose entre 24–28 semanas D) Repetição da glicemia de jejum entre 24–28 semanas 54 - 2022 ENARE Gestante, 28 anos, obesa, vem para a consulta de pré-natal de sua segunda gestação preocupada com o resultado do seu teste oral de tolerância à glicose com 75mg de glicose (TOTG-75), visto que teve diabetes gestacional em sua última gravidez. No dia da consulta, a paciente se encontra com 26 semanas e 3 dias de gestação e traz o resultado de sua glicemia de jejum realizada na primeira consulta pré-natal, com o seguinte resultado: 89mg/dl. Traz também TOTG-75, com os resultados: glicemia de jejum 91mg/dl, após 1h da ingesta: 176mg/dl, e, após 2h: 140mg/dl. Sendo assim, o médico deve informar a paciente que A) ela possui diabetes gestacional e o tratamento deve ser com dieta e exercícios físicos B) ela possui diabetes gestacional e o tratamento deve ser com insulina C) ela possui diabetes pré-gestacional (preexistente) e deve iniciar dieta e exercícios físicos D) ela possui diabetes pré-gestacional (preexistente) e o tratamento deve ser instituído com metformina E) ela não possui diabetes gestacional, mas, por ter histórico e outros fatores de risco, deve ficar atenta e seguir rotina com alimentação saudável e exercícios para prevenção. ABERTAS: 1. Cite 4 fatores de risco para Diabetes Mellitus Gestacional: Resposta: Idade (>/= 35 anos), Sobrepeso/ Obesidade (IMC >/= 25 kg/m2), História familiar de DM (primeiro grau), Antecedentes pessoais de alterações metabólicas (SOP, Hipertrigliceridemia, HAS, Acantose nigricans, Doença cardiovascular aterosclerótica, HbA1c >/= 5,7% 4 5), Antecedentes obstétricos (2 ou > perdas gestacionais prévias, DMG prévio, Polidrâmnio, Macrossomia, Óbito fetal/neonatal sem causa determinada, Malformação fetal) 2. Qual o teste de maior sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de DMG? Resposta: TOTG com 75g de dextrosol 3. Cite 3 complicações neonatais para um feto de uma gestação com diagnóstico de DMG Resposta: Hipoglicemia, Desconforto respiratório, Icterícia neonatal 4. Como é feito o tratamento não farmacológico para o Diabetes Gestacional? Quando há necessidade de acrescentar o tratamento medicamentoso? Resposta: O tratamento para DMG a princípio é composto por 3 pilares: Dieta, Atividade física e Controle glicêmico. Se > 30% das glicemias do controle estiverem fora das metas preconizadas, durante 1-2 semanas, apesar do tratamento não farmacológico, deve-se implementar o uso de insulinoterapia 5. Paciente de 37 anos, primigesta, com 28 semanas de idade gestacional, retorna à consulta de pré-natal, após uma semana de diagnóstico de diabetes mellitus gestacional e estabelecimento de conduta com orientação nutricional e realização de atividade física. Apresenta os seguintes valores de curva glicêmica domiciliar (valores em mg%) (conforme imagem do caderno de questões): A conduta mais adequada para este caso é: Resposta: Associar prescrição de insulinoterapia às orientações nutricionais e de atividade física. Infertilidade 11 - 2022 HIAE Mulher de 35 anos de idade tenta engravidar há 12 meses. O casal foi investigado e constatou-se infertilidade por anovulação crônica. Ela encontra-se com sobrepeso e tem diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos. A conduta mais adequada, dentre as abaixo, é A) inseminação artificial. B) ooforoplastia em cunha. C) fertilização in vitro. D) indução de ovulação com letrozol 24 - 2022 PSU - MG Casal procura atendimento com desejo de engravidar. Estão sem contracepção há 1 ano e 6 meses. Ela, 35 anos e nuligesta, tem história de ciclos menstruais regulares, com fluxo moderado e dismenorreia, que se intensificou no último ano. Ele, 34 anos e um filho de outro relacionamento, relata história de hérnia inguinal unilateral corrigida cirurgicamente na infância. Qual das afirmativas abaixo está CORRETA, considerando os exames iniciais para avaliação e identificação de possível causa de infertilidade desse casal? A) Dosagem de FSH está indicada e pode ser realizada em qualquer dia do ciclo menstrual B) Endometriose é um provável diagnóstico e o exame padrão-ouro para o seu diagnóstico é a ressonância magnética C) Histerossalpingografia apresenta alta sensibilidade para detecção de oclusão tubária D) Espermograma não faz parte da propedêutica inicial, nos casos em que o parceiro já tenha sido pai de um filho 40 - 2022 HC - UFPR A paciente A.F., 27 anos, e seu marido L.O., 30 anos, vêm ao consultório com desejo gestacional. Usuária de contracepção hormonal desde os 18 anos de idade refere ter parado o uso há 1 ano e 6 meses. Desde então manteve ciclos regulares de 26 dias e com boa frequência sexual durante o período fértil. No retorno após a investigação inicial, recebemos o exame de histerossalpingografia com laudo: ""trompas fixas e elevadas, com passagem de contraste bilateral"". Em exame de imagem, consta a seguinte anotação no laudo: ""sinais de aderências peritubárias bilateralmente"". Além desses exames, o espermograma realizado há menos de 1 mês mostra 73 milhões de espermatozoides por ml e 43% móveis. A partir do caso descrito, é correto afirmar: A) Sendo um casal jovem, em especial a mulher que tem menos de 35 anos, pode-se orientar o período fértil e recomendar uma tentativa espontânea por 6 meses. B) Uma boa alternativa para aumentar as chances de gestação desse casal é utilizar indutores de ovulação como o citrato de clomifeno. C) Considerando a passagem de contraste bilateral na histerossalpingografia, pode-se considerar o exame como normal e descartar o fator tubário como causa da infertilidade. D) Apesar de ser uma cirurgia e, sendo assim, um procedimento invasivo, a videolaparoscopia pode ser uma boa opção terapêutica para esse casal E) A fertilização in vitro é uma opção descartada pelo fato de ser um casal muito jovem e também por se tratar de um tratamento de alto custo 49 - 2022 SURCE Paciente 26 anos, nuligesta, refere ciclos menstruais regulares com dismenorreia, dor pélvica crônica progressiva desde menarca, além de dispareunia. Deseja engravidar mas está há dois anos sem métodos contraceptivos e não consegue. Realizou espermograma do companheiro que foi normal, Ao exame físico, encontra-se dor e espessamento bilateral em ligamentos úterossacrais e nodularidade dolorosa em fundo de saco vaginal. Fez ultrassonografia pélvica transvaginal compatível com ovários aumentados de volume bilaterais, imóveis, centralizados e posteriorizados. Qual a principal hipótese diagnóstica mais provável para o fator causal dessa infertilidade primária? A) Endometriose profunda B) Falência ovariana prematura C) Sequela de Doença Inflamatória pélvica D) Anovulação crônica por Síndrome de Ovários Policísticos 72 - 2022 UNAERP Fernanda, 30 anos, com diagnóstico de endometriose estádio 3 (estadiamento por videolaparoscopia há 6 meses) e infertilidade primária, tentando engravidar há 3 anos. Já foram afastadas as causas de infertilidade masculina, ovulatória e tubária. Atualmente, paciente sem dor, menstruando normalmente e sem uso de medicações. Dentre as opções relacionadas, a que pode aumentar a chance de a paciente engravidar é: A) Danazol e/ou gestrinona B) Uso de análogo do GnRH C) Cauterização e remoção de focos da doença e/ou reprodução assistida D) Pílulas de progesterona (desogestrel ou dienogest) E) Medroxiprogesterona de depósito 83 - 2022 SCMRP B.C.G., 34 anos, casada, tentando engravidar há 2 anos. Nega sintomas relacionados à endometriose. Em pesquisa básica para infertilidade, nada foi encontrado. Apresenta ciclos menstruais regulares. Ao exame físico: nódulo em região retrocervical, doloroso ao toque, com leve redução da mobilidade uterina. Com relação ao caso, assinale o exame ou procedimento que, a princípio, deve serindicado para proceder à investigação dos achados do exame físico. A) CA 125 B) Tomografia Computadorizada de pelve C) Ultrassom transvaginal com preparo intestinal D) Ecocolonoscopia E) Videolaparosco 143 - 2022 UNCISAL Para os casais com infertilidade conjugal, devemos seguir investigação nos seguintes pontos, EXCETO: A) O espermograma avalia diversos parâmetros, entre eles a contagem e a motilidade dos espermatozóides B) Avaliação da permeabilidade da tuba uterina com histerossalpingografia e a cromotubagem através da laparoscopia C) Não inclui investigação de patologias infecciosas na infância do homem, bem como atividade laboral do mesmo D) A ultrassonografia seriada transvaginal pode ser solicitada para investigação da reserva ovariana ou na suspeita de anovulação crônica associada. E) Endometriose e doença inflamatória pélvica são doenças causadoras da infertilidade conjugal (por causarem aderências pélvicas), sendo esta última associada a infecções por Neisseria gonorrohoeae ou por Chlamydia trachomatis, podendo gerar aderências em forma de “cordas de violino” em uma fase crônica da infecção 146 - 2022 UEVA Casal procura serviço ginecológico para tirar as dúvidas sobre infertilidade. A mulher tem 38 anos e o homem com 45 anos, estão tentando engravidar há oito meses com relações sexuais duas vezes por semana e sem uso de anticoncepcionais. Nenhum dos dois tem filhos. Qual a orientação para o casal? A) Realizar mais quatro meses de tentativas para completar um ano B) Solicitar os exames de infertilidade para ambos C) Iniciar uma indução de ovulação para inseminação intrauterina D) Orientar sobre o coito programado guiado pela ultrassonografia 161 - 2022 REVALIDA INEP Na Unidade Básica de Saúde, uma paciente com 28 anos de idade relata novo relacionamento e desejo de uma nova gravidez. Nega intercorrências nas três gestações passadas, informando ter realizado laqueadura tubária no último parto, há 3 anos. Relata também que seus ciclos são regulares e que o exame ginecológico não apresentou alterações significativas. Acrescenta que o atual companheiro também tem um filho de união anterior, o qual tem 8 anos de idade. No projeto terapêutico direcionado ao casal, qual deverá ser a indicação inicial? A) Encaminhar o casal para programa de adoção B) Prescrever indução de ovulação para reprodução assistida. C) Encaminhar a paciente para cirurgia de recanalização tubária. D) Solicitar exames para excluir outros fatores de infertilidade 176 - 2022 UESPI Entram no rol de indicações e/ou pré requisitos pra Inseminação Intrauterina, EXCETO: A) fator masculino grave. B) infertilidade sem causa aparente. C) presença de pelo menos uma tuba uterina pérvia. D) endometriose mínima e leve. E) distúrbios ejaculatórios, ex. Hipospádia. questões abertas: 1) Qual é o conceito de infertilidade? A infertilidade é a incapacidade de engravidar apesar de atividade sexual regular, sem uso de qualquer método contraceptivo, por um período mínimo de 1 ano. Considera-se período de 6 meses se paciente >36 anos ou causa conhecida/ fatores predisponentes. 2) Qual é o primeiro exame de escolha para se avaliar o fator masculino para inferlidade? Espermograma 3) Ao realizar o diagnóstico de infertilidade por fator masculino, qual o tratamento de escolha na maior parte das vezes? FIV (fertilização in vitro) Prematuridade: Amniorrexe prematura e trabalho de parto pré-termo 37 - 2022 HUOL Partos prematuros são nascimentos antes da 37a semana de gestação. A sua prevenção, durante o pré-natal, é, poucas vezes, possível, pois, geralmente, apresenta etiologia multifatorial ou desconhecida. Em relação ao trabalho de parto prematuro: A) os uterolíticos devem ser prescritos apenas diante da avaliação e garantia de boa vitalidade fetal. B) a cerclagem profilática mostra bons resultados, a ponto de ser recomendada para o tratamento da prematuridade C) o corticoide deverá ser prescrito para pacientes com idade gestacional abaixo de 37 semanas D) a associação com amniorrexe tem frequência relativamente alta, sendo uma importante indicação de tocólise 55 - 2022 HC - UFPR A ocorrência do parto prematuro acarreta grande aumento da morbimortalidade perinatal e constitui um grave problema de saúde pública. Em relação à prematuridade, assinale a alternativa correta. A) Medidas de predição e prevenção de prematuridade são difíceis de serem instituídas por serem de etiologia multifatorial B) As drogas tocolíticas apresentam alta eficácia e poucos efeitos colaterais C) A escolha da via de parto independe da apresentação fetal no parto pré-termo D) A amniorrexe prematura pré-termo não representa risco para a ocorrência de prematuridade. E) A prematuridade terapêutica representa a maioria dos casos de parto prematuro. 64 - 2022 SURCE A prematuridade permanece, nos dias atuais, como sério problema perinatal, sendo responsável por cerca de 75% de toda a morbidade e mortalidade neonatais (Blencowe et al., 2013; ACOG, 2016). Com relação ao Trabalho de Parto Prematuro, é correto afirmar: A) O nifedipino é o fármaco de primeira escolha para inibir o parto pré-termo, por apresentar as seguintes vantagens: via oral de administração, poucos efeitos colaterais e eficácia em reduzir as complicações neonatais. A indometacina também pode ser utilizada, especialmente após a 32ª semana B) O uso de tocolítico visa prolongar a gestação por 48 h enquanto se aguardam os efeitos benéficos do corticoide e se transfere a paciente para maternidade de nível terciário. A manutenção do tratamento tocolítico acima de 48 h, também é eficaz em prevenir o parto prematuro e melhorar o prognóstico neonatal C) O sulfato de magnésio (MgSO) utilizado para a neuroproteção fetal está indicado na gestação entre 23+0 e 31+6 semanas quando há risco de parto nos próximos 7 dias. A profilaxia antibiótica intraparto (PAI) contra estreptococo do grupo B (GBS) é obrigatória, a menos que a cultura vaginorretal tenha sido negativa nas últimas 5 semanas D) O corticoide é capaz não só de reduzir a incidência de Síndrome da Angústia Respiratória (SAR) como também de outras complicações no recém-nascido, tais como hemorragia intraventricular, retinopatia da prematuridade, enterocolite necrosante, persistência do canal arterial e, o que é mais importante, a taxa de mortalidade neonatal. O repouso no leito e a hidratação de nada servem para a prevenção do parto prematuro. 145 - 2022 UNESC - ES Paciente de 34 anos, GI P0 A0, idade gestacional de 24,2 semanas comparece à consulta de pré-natal trazendo resultado de ultrassonografia morfológica realizada com 23 semanas de gestação. Neste exame observou-se biometria fetal compatível com a idade gestacional, líquido amniótico com volume normal, placenta corporal anterior, ausência de alterações morfológicas do feto e colo com 14 mm de comprimento. Sem queixas na consulta, exame físico com ausência de contrações, colo fechado e ausência de perdas vaginais. Assinale a alternativa quanto a prevenção de prematuridade nessa paciente. A) manter acompanhamento pré-natal habitual pois a paciente não apresenta risco aumentado de prematuridade B) indicar cerclagem do colo uterino de emergência C) internar a paciente e iniciar tocólise com nifedipina imediatamente D) prescrever progesterona por via vaginal e manter até 36 semanas, orientar repouso e abstinência sexual E) conduta expectante e, caso a paciente entre em trabalho de parto prematuro, prescrever agente tocolítico e realizar cerclagem 176 - 2022 UEM Em relação a prematuridade, analise as afirmações: I - Antecedente de prematuridade aumenta o risco de nova interrupção prematura em gravidez subsequente. II - A neuro-proteção fetal com sulfato de magnésio está indicada em gestações até a 34 semana. III - Paciente em trabalho de parto prematuro tem maior probabilidade de apresentação pélvica. IV - Vaginose bacteriana está associada com aumento de prematuridade. É correto afirmar: A) I - II e III estão corretas B) I - II e IV estão corretas C) I - II e IV estão corretas D) I e IV estãocorretas E) II e IV estão corretas. 82 - 2022 SCMRP P.A.S., 30 anos, GIII PII 2N A0, IG usg: 31 semanas e 5 dias, deu entrada no PSGO com queixa de dor tipo contração uterina. Nega perdas vaginais. Ao exame: TV: colo 4 cm, M, anterior, –3 De Lee, bolsa íntegra, apresentação cefálica; DU: 3/10’/40”. Antecedente de 2 TPP (trabalho de parto prematuro) anteriores. Nega comorbidades. Cardiotocografia: normal. Ao ultrassom obstétrico: peso fetal no percentil 7, MBV: 4 cm, doppler normal, placenta anterior G I. Diante do caso, assinale a conduta correta. A) Trata-se de dilatação residual do colo uterino, há de se orientar sinais de trabalho de parto e alta. B) Internação, rotina infecciosa, administrar betametasona 6 mg IM 6/6h e repouso absoluto no leito. C) Internação, rotina infecciosa, betametasona 12 mg dose única, sulfato de magnésio e repouso relativo D) Internação, rotina infecciosa, cultura para EGB, corticoide, sulfato de magnésio dose de ataque, condução do trabalho de parto E) Internação, rotina infecciosa, cultura para EGB, corticoide, sulfato de Mg, repouso relativo, inibição do trabalho de parto. 84 - 2022 FAMEMA Um parto pré-termo é aquele que ocorre após a 20a semana e antes de completar 37 semanas de amenorreia (259 dias), independentemente do peso ao nascer. O parto prematuro pode ser espontâneo ou indicado. A respeito da prematuridade e da avaliação do colo uterino, assinale a alternativa correta A) A medida do colo uterino é indicada de forma universal entre 18-22 semanas de IG B) O colo é considerado curto se seu comprimento for < 30 mm C) A medida do colo uterino é melhor avaliada pelo ultrassom transabdominal e com a bexiga cheia. D) A presença de eco glandular endocervical está associado à diminuição das taxas de trabalho de parto prematuro 138 - 2022 EMCM Uma gestante, no curso das 23 semanas de gestação, comparece à consulta de rotina de pré-natal. Informa já ter tido um aborto com 8 semanas e um parto vaginal com 35 semanas. No momento, está sem queixas e apresenta exame físico dentro da normalidade. Traz consigo ultrassonografia gestacional que revela gestação única, tópica, com 23 semanas (corrigidas), feto com apresentação cefálica, placenta anterior e com grau zero de maturidade, quantidade de líquido amniótico e peso fetal normais para a idade gestacional, colo uterino fechado medindo 2,9 cm (VR: > 2,5 cm). Apresenta também resultado de urocultura que revela E. coli com 10⁵ UFC. O médico prescreve cefalexina e progesterona para a paciente. Nesse caso, a prescrição de progesterona se justifica porque a gestante apresenta A) Bacteriúria assintomática que é um fator de risco para parto prematuro B) Ultrassonografia gestacional que demonstrou um colo uterino curto C) Passado de aborto precoce por insuficiência do corpo lúteo D) Histórico de parto prematuro. 188 - 2022 UEMA Em relação às drogas utilizadas para inibição do trabalho de parto prematuro, todas as drogas abaixo citadas são utilizadas como uterolíticas, EXCETO: A) Atosiban B) Terbutalina C) Salbutamol D) Hidralazina E) Nifedipina 210 - 2022 UFCSPA M.B.S., 22 anos, G3P2, IG 34+2, tabagista, dois episódios de infecção do trato urinário (ITU) na gestação, vem à consulta com queixa de perda líquida vaginal há 3 horas. Ao exame especular, presença de líquido amniótico claro fluindo pelo colo do útero. Sobre o caso clínico referido, é CORRETO afirmar que: A) O uso de tocolíticos está indicado por não haver sinais de infecção B) Está indicada a profilaxia para estreptococcus do grupo B, nesse caso C) Está indicada a realização de sulfato de magnésio para neuroproteção, por se tratar de feto prematuro D) Tabagismo, infecções na gestação e crescimento intraútero restrito são fatores de risco para ruptura prematura de membrana (rupreme) questões abertas: 1) Cite 3 fatores de risco para prematuridade: Prematuro anterior Anemia Desnutrição Polidramnia Gemelar Infecção Uso de drogas e/ou tabagismo 2) Qual é a conduta frente a um trabalho de parto prematuro com mais de 34 semanas? Antibiótico profilático para GBS com penicilina cristalina e parto 3) Como se da o diagnóstico de trabalho de parto prematuro? Exame especular, com visualização da saída de líquido pelo colo do útero, em gestações com menos de 37 semanas Isoimunização 1) A doença hemolítica perinatal por incompatibilidade Rh é uma doença passível de prevenção através da adequada utilização de imunoglobulina anti D. Em paciente Rh negativo, a utilização de imunoglobulina anti D é indicada no(a): A ) pós-parto vaginal, feto Rh negativo e coombs indireto negativo B ) pós-cesariana, feto Rh positivo e coombs indireto positivo C ) pós-gestação ectópica e parceiro Rh positivo D ) pós-amniocentese e parceiro Rh negativo Gabrito: c 2) Assinale a alternativa INCORRETA frente a conduta para prevenir a isoimunização pelo fator Rh. A) Administrar 250 a 300mg de imunoglobulina anti-Rh, até 72 horas após o parto ou aborto, sob injeção intra-muscular, em pacientes Rh negativas, com Coombs indireto negativo, Du negativo e com recém-nascido Rh positivo. B) Providenciar a realização do teste de Coombs indireto no plasma materno a cada 2 meses, desde que a anterior tenha sido negativa. C) Acompanhar e/ou auxiliar a realização de aminiocenteses seriadas. D) Providenciar a realização de dosagem de bilirrubina no líquido amniótico para avaliar a anemia fetal. Gabarito: B 3) No início do pré-natal, o médico solicita vários exames de sangue de rotina, um deles é o de tipagem sanguínea, para descobrir o grupo sanguíneo (A, B, AB ou O) e o fator Rh positivo ou negativo. Diante do exposto, analise as afirmativas a seguir. I. O fator Rh só é importante na gravidez se a mãe for Rh negativo e o bebê for Rh positivo. Para que isto possa acontecer, o pai do bebê tem que ser Rh positivo. II. Caso o sangue do bebê entre em contato com o da mãe durante o parto, o sistema imune da grávida produzirá anticorpos que atuarão numa segunda gravidez. III. Na segunda gravidez, quando o bebê tem Rh positivo, os anticorpos do sistema imunológico da mãe podem atravessar a placenta e atacar as células do sangue do bebê, provocando uma doença chamada eritroblastose fetal ou doença hemolítica perinatal tornando a gestante estéril. IV. Quando a grávida tem sangue Rh negativo, mas o bebê tem Rh positivo, é necessário fazer uma injeção de imunoglobulina anti-D para eliminar os anticorpos criados no organismo da gestante e evitar complicações na gestação. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) Alternativas A) I B) III. C) I, II e IV. D) II, III e IV Gabarito: C 4) Ao verificar que uma gestante possui fator Rh negativo e o parceiro fator Rh desconhecido, o enfermeiro deverá solicitar o exame denominado: A) Coombs direto B) Coombs indireto C) tipagem sanguínea D) determinação do fator Rh Gabarito: B 5) Conforme orientações do Ministério da Saúde, uma mulher Rh negativo não sensibilizada (Coombs indireto negativo) que deu à luz uma criança Rh positivo e Coombs direto negativo, deve A) ser orientada a respeito de tratamento específico, caso deseje engravidar novamente. B) receber imunoglobulina anti-D nas primeiras 72 horas após o parto. C) realizar novo Coombs indireto em até 48 horas após o parto para confirmar o resultado. D) Receber imunoglobulina anti-D nos primeiros 7 dias após o parto. E) ser encaminhada a uma unidade obstétrica de alto risco para tratamento e procedimentos adequados Gabarito: B 6) O fator Rh está relacionado a um problema grave conhecido como eritroblastose fetal ou doença hemolítica do recém-nascido, na qual anticorpos produzidos pela mãe atravessam a placenta e agem contra as hemácias do feto. Sobre esse problema, marque a alternativa correta: a) Na eritroblastose fetal, a mãe é Rh negativo, assim como o pai da criança. b) A eritroblastose fetal ocorre apenas em mulher Rh positivo. c) A eritroblastose fetal só acontece em mulheres previamente sensibilizadas. d) A eritroblastose fetal pode ser prevenida com a aplicação de sangue Rh positivo namãe logo após o parto da segunda criança positiva. e) A eritroblastose fetal ocorre apenas em filhos Rh negativos Gabarito: C 7) Em relação as atividades e procedimentos que devem ser realizados para o adequado acompanhamento pré-natal e assistência à gestante, marque a alternativa CORRETA A) Deve-se realizar, no mínimo, 8 consultas de acompanhamento pré-natal. B) Deve ser garantido a gestante a realização do exame de urina e da glicose em jejum, tanto na primeira consulta e quanto na trigésima semana da gestação. C) Não é necessário, nem garantido que a gestante faça o exame ABO-Rh durante o pré-natal. D) Deve-se realizar a primeira consulta de pré-natal impreterivelmente até o segundo mês de gestação. Gabarito: B 8) Considera-se parto prematuro quando a gravidez termina antes da 37ª semana. Os fatores que contribuem para que ele ocorra são A) Hipertensão arterial, infecções maternas, diabetes gestacional, doença renal materna. B) anomalia uterina, uso abusivo de cigarros, placenta prévia, gravidez múltipla. C) descolamento prematuro da placenta, doença cardíaca materna, história de partos prematuros anteriores, incompatibilidade de fator Rh. D) má nutrição, uso abusivo de drogas ilícitas, mães portadoras de nanismo, mães portadoras de asma crônica. E) idade materna acima de 35 anos, mães que sofreram traumas abdominais, mães com deficiência de ácido fólico, mães que sofreram abortos espontâneos anteriores. Gabarito: A 9) No acompanhamento imuno-hematológico de gestantes aloimunizadas podemos afirmar: A)Só é importante realizar a Pesquisa de Anticorpos Irregulares (PAI) em gestantes RhD negativa a partir da 2a gestação. B) Na DHPN (doença hemolítica perinatal) por incompatibilidade Rh, o título do anti-D sempre indica a severidade da doença. C) Na avaliação do título de anticorpos maternos é importante realizar paralelamente a titulação de anticorpos na amostra atual e na amostra anterior. D)Em caso de aloimunização RhD, a elevação do título de anticorpos não afasta a possibilidade do feto ser RhD negativo. Gabarito: C 10) O atendimento de pré-natal é definido como aquele prestado por profissionais de saúde com a finalidade de garantir as melhores condições possíveis para uma evolução fisiológica da gestação e um parto e nascimento saudáveis. Em relação à atenção de pré-natal baseada em evidências: A) bacteriúria assintomática é uma condição comumente observada na gestação, a qual não necessita de tratamento específico, mas sim, apenas de monitorização. B) profilaxia com imunoglobulina anti-D em gestantes Rh-negativas não sensibilizadas com 28 a 34 semanas, deve ser realizada rotineiramente. C) O cronograma de consultas de atenção pré-natal é variável e não impacto diretamente, na morbidade materna. A maior parte da literatura considera aceitável um número mínimo de 5 consultas ao longo da gestação. D) Em relação à vacinação durante o período gvestacional, ressalta-se que as vacinas produzidas com vírus vivo atenuado não apresentam restrição nesse período. E) A pesquisa para estreptococo do grupo B se faz necessária apenas para as gestantes acometidas previamente por essa infecção. Gabarito: B Questões Abertas: 1) A profilaxia da incompatibilidade materno fetal pode ser realizada em todas as mulheres com Rh negativo não sensibilizadas (Coombs indireto negativo), com recém nascido Rh positivo. Deverão receber a imunoglobulina anti-D em um período máximo de até: R: 72 HORAS 2) A profilaxia da aloimunização Rh deve ser realizada nas gestantes com Rh negativo quando? Resposta: Deve ser realizda quando não sensibilizadas, ou a classificação do parceiro for Rh positivo ou desconhecida. 3) Uma gestante com 28 anos de idade tem aloimunização materno-fetal e foi admitida para avaliação em uma maternidade, com ameaça de abortamento. Considerando o caso, o teste diagnóstico que deve ser solicitado para a pesquisa de anticorpos irregulares no sangue é Resposta: coombs indireto. 4) A administração da imunoglobulina anti-Rh após o parto, com o objetivo de proteger o próximo filho (gestações futuras) da eritroblastose fetal, é uma conduta que deve ser realizada quando: R: a mãe for Rh negativo e o filho Rh positivo. 5) Ao verificar que uma gestante possui fator Rh negativo e o parceiro fator Rh desconhecido,deverá solicitar o exame denominado R: Coombs Indireto _________________________________________________________________________________ ____ Endometriose 1- (ABC SP) Endometriose é uma condição patológica do tecido que reveste o útero, que passa a crescer em locais extrauterinos, como nos ovários, por exemplo. As principais indicações de tratamento da endometriose são: (A) Edema e dor abdominal (B) Hemorragia e dor abdominal (C) Dor abdominal e inchaço abdominal (D) Dor pélvica crônica e infertilidade ___________________________________________________________________ 2- (FDC 2019) A endometriose caracteriza-se pela presença de tecido funcional semelhante ao endométrio localizado fora da cavidade uterina, mais comumente no peritônio pélvico, nos ovários, no septo retovaginal e, mais raramente, no pericárdio, pleura e sistema nervoso central. O quadro clínico da paciente com endometriose é bastante variável. São sinais sugestivos de endometriose profunda infiltrativa, EXCETO: (A) Retroversão uterina. (B) Lesões violáceas na vagina. (C) Nodulações palpáveis no septo retovaginal. (D) Espessamento dos ligamentos uterossacros. ___________________________________________________________________ 3- (2022 IAMSPE) Acerca da endometriose pélvica, assinale a alternativa correta. A) Na endometriose profunda, a dosagem sérica do CA 125 costuma estar acima de 120U/ml. B) Para o diagnóstico de endometriose profunda é necessária a queixa clínica de dispareunia de profundidade. C) As pacientes têm como queixas principais dismenorreia, dor pélvica, dispareunia e infertilidade. A intensidade dos sintomas é proporcional à extensão da doença. D) A doença é considerada como profunda quando penetra mais de 5 mm no local da afecção. ___________________________________________________________________ 4- (2022 HSL) SP Mulher de 25 anos de idade teve diagnóstico de endometriose peritoneal durante laparoscopia indicada por dismenorreia há 2 meses. Nesse procedimento, foram cauterizados focos superficiais e realizada cromotubagem que mostrou tubas pérvias. Como ela pretende engravidar a partir de agora, recomenda-se: A) o casal para tentar gestação. B) sugerir inseminação intrauterina pela infertilidade relacionada à endometriose. C) indicar gestrinona por 6 meses antes de tentar engravidar. D) indicar uma dose de análogo de GnRh de duração de um mês. ___________________________________________________________________ 5- 2022 AMP A endometriose é definida pela presença de glândulas e estroma endometrial fora do sítio normal. Sobre esta situação selecione a opção correta. I - O ultrassom com mapeamento é a melhor forma de diagnosticar. II - A hematúria cíclica é um indicativo de possível endometriose de bexiga. III - Os cistos ovarianos endometrióticos tem cor marrom escura e podem atingir grandes dimensões. A) As afirmativas I e II são verdadeiras. A afirmativa III é falsa. B) As afirmativas I e III são verdadeiras. A afirmativa II é falsa. C) As afirmativas II e III são verdadeiras. A afirmativa I é falsa. D) As afirmativas I, II e III são verdadeiras. ___________________________________________________________________ 6- (2022 SURCE) Paciente 26 anos, nuligesta, refere ciclos menstruais regulares com dismenorreia, dor pélvica crônica progressiva desde menarca, além de dispareunia. Deseja engravidar mas está há dois anos sem métodos contraceptivos e não consegue. Realizou espermograma do companheiro que foi normal, Ao exame físico, encontra-se dor e espessamento bilateral em ligamentos úterossacrais e nodularidade dolorosa em fundo de saco vaginal. Fez ultrassonografia pélvica transvaginal compatível com ovários aumentados de volume bilaterais, imóveis, centralizadose posteriorizados. Qual a principal hipótese diagnóstica mais provável para o fator causal dessa infertilidade primária. A) Endometriose profunda. B) Falência ovaríana prematura. C) Sequela de Doença Inflamatória pélvica. D) Anovulação crônica por Síndrome de Ovários Policísticos. ___________________________________________________________________ 7- (2022 UNAERP )Fernanda, 30 anos, com diagnóstico de endometriose estádio 3 (estadiamento por videolaparoscopia há 6 meses) e infertilidade primária, tentando engravidar há 3 anos. Já foram afastadas as causas de infertilidade masculina, ovulatória e tubária. Atualmente, paciente sem dor, menstruando normalmente e sem uso de medicações. Dentre as opções relacionadas, a que pode aumentar a chance de a paciente engravidar é A) Danazol e/ou gestrinona. B) Uso de análogo do GnRH. C) Cauterização e remoção de focos da doença e/ou reprodução assistida. D) Pílulas de progesterona (desogestrel ou dienogest). ___________________________________________________________________ 8-- 2022 IGESP A diferença entre endometriose e adenomiose é: A) A endometriose pode se instalar em qualquer lugar, até locais improváveis como os pulmões. A adenomiose é de localização miometrial. B) A adenomiose pode se instalar em qualquer lugar, até mesmo em locais improváveis como os pulmões. A endometriose é de localização miometrial. C) A adenomiose pode se localizar em qualquer órgão intra-abdominal enquanto a endometriose é exclusiva do miométrio. D) A endometriose pode comprometer os ovários enquanto a adenomiose pode comprometer os paramétrios __________________________________________________________________ 9- 2022 SCMRP B.C.G., 34 anos, casada, tentando engravidar há 2 anos. Nega sintomas relacionados à endometriose. Em pesquisa básica para infertilidade, nada foi encontrado. Apresenta ciclos menstruais regulares. Ao exame físico: nódulo em região retrocervical, doloroso ao toque, com leve redução da mobilidade uterina. Com relação ao caso, assinale o exame ou procedimento que, a princípio, deve ser indicado para proceder à investigação dos achados do exame físico. A) CA 125. B) Tomografia Computadorizada de pelve. C) Ultrassom transvaginal com preparo intestinal. D) Ecocolonoscopia. ___________________________________________________________________ 10- 2022 HMASP Endometriose é mais frequente em: A) Ciclos ovulatórios. B) Ciclos anovulatórios. C) Interrupção artificial do ciclo menstrual. D) B e C estão corretas. QUESTÕES ABERTAS: 1- cite 3 (três) teorias para a patogênese da endometriose: RESPOSTA→ metaplasia celômica, menstruação retrógrada, disseminação vascular, disseminação linfática, reação imunológica 2- Qual a clínica da mulher portadora de endometriose (cite 4 sintomas): RESPOSTA ● Dismenorréia ● Dor pélvica crônica ● Dor durante ou após as relações sexuais ● Disquezia ● Disúria ● Inchaço abdominal e náusea ● Fadiga crônica ● Depressão 3- Marque verdadeiro ou falso e corrija a sentença caso necessário:: (V) A ultrassonografia com preparo intestinal tem acurácia similar à ressonância da pelve no diagnóstico de endometriose profunda. (V) Os principais locais de implante endometrial são os ligamentos útero-sacros e o fundo de saco posterior. (F) A ultrassonografia transvaginal consegue em todos os casos fechar o diagnóstico de endometrioma, sendo o método padrão ouro para o diagnóstico. JUSTIFICATIVA: O diagnóstico da endometriose é feito por exclusão e portanto não existe exame padrão ouro. (F) Os quadros de endometriose costumam associar-se a queixas clínicas exuberantes JUSTIFICATIVA: A endometriose pode cursar com dor pélvica crônica, dispareunia, dismenorreia e infertilidade, mas também pode ser assintomática, mesmo em mulheres com doença avançada (V) A infertilidade está diretamente relacionada ao grau de endometriose. _________________________________________________________________________________ ____ Diagnóstico precoce e rastreamento de neoplasia da mama 1. [INTO - RJ - 2021] Não constitui fator de risco estabelecido para câncer de mama: A) Menarca precoce B) Menopausa precoce C) Cicatriz radial D) Dieta rica em gordura E) Antecedente de radioterapia para doença de Hodgkin 2. [UFT - TO - 2018] O câncer de mama é o câncer mais frequente entre as mulheres. Dentre os fatores de risco e de prevenção para o câncer de mama, podemos afirmar: A) O uso de terapia de reposição hormonal é um fator preventivo para o câncer de mama. B) O câncer de mama aumenta a sua incidência com a idade até a menopausa, quando se observa uma redução gradativa em sua incidência. C) A história de câncer de mama contralateral aumenta o risco de câncer da mama remanescente. D) O risco de câncer de mama em mães de paciente com câncer de mama é o mesmo de tias de pacientes com câncer de mama. E) Alterações proliferativas benignas com atipias não são fatores de risco ao câncer de mama. 3. [HCB-RO - RO - 2018] Em caso de fluxo papilar sanguinolento unilateral, uniductal, em paciente com 47 anos de idade, as patologias que devemos considerar são: A) Fibroadenoma e Ectasia Ductal. B) Ectasia Ductal e Cisto de Mama. C) Papiloma Intraductal e Câncer De Mama. D) Papiloma Intraductal e Fibroadenoma Hipercelular. 4. [SURCE - CE - 2018] Mulher de 32 anos de idade, com história familiar fortemente positiva de câncer de mama (mãe e irmã em idade pré-menopausa). Qual estratégia de prevenção secundária deve ser recomendada? A) Orientar avaliação pré-operatória para cirurgia de mastectomia profilática/redutora de risco. B) Orientar uso oral de Tamoxifeno (modulador seletivo de receptores de estrogênio) por 5 anos. C) Orientar acompanhamento assíduo (exame clínico e exames de imagem) início 10 anos antes da menor idade de diagnóstico de câncer de mama na família. D) Orientar exame clínico a cada seis meses e ultrassonografia mamária e, após os 40 anos, indicar mamografia e Ressonância Magnética das Mamas. 5. [INTO - RJ - 2022] Uma mulher de 40 anos com histórico familiar de câncer de mama materno (mãe teve câncer aos 70 anos) realiza mamografia de rastreio. O laudo da mamografia foi BI-RADS 2. Segundo as orientações do Ministério da Saúde acerca da realização e resultado do exame, é correto afirmar que: A) Foi realizado no momento correto / Requer realização de Core biopsy. B) Foi realizado de forma precoce / Deve-se complementar com ultrassonografia. C) Não seguiu as orientações do Ministério da Saúde / Complementar com ressonância. D) Seguiu as orientações do Ministério da Saúde / Repetir o exame em seis meses. E) Não seguiu as orientações do Ministério da Saúde / Repetir o exame aos 50 anos. 6. [PUC-SP - SP - 2022] Entre as alternativas abaixo estão critérios do NCCN (National Comprehensive Cancer Network) que definem quando deve existir a suspeita de que um paciente possui a síndrome da predisposição genética do câncer de mama e ovário hereditário. Assinale a alternativa que NÃO se constitui como critério para investigar se um paciente possui a Síndrome da Predisposição Genética ao Câncer de Mama e de Ovário (HBOC): A) Diagnóstico de câncer de mama em idade ≤ 45 anos. B) Diagnóstico de câncer de mama em idade ≤ 60 anos se câncer de mama triplo negativo. C) Mulheres com diagnóstico atual ou prévio de câncer de ovário em qualquer idade e independente da história familiar. D) Pacientes com câncer de mama em familiares (mãe ou avó) ≥ 75 anos. 7. [AMP - PR - 2021] Paciente com 50 anos de idade percebe nódulo em sua mama direita com aproximadamente 2cm, indolor, móvel e bem delimitado, com mamografia mostrando Birads III e a ecografia mostrando Birads IV. Qual a melhor conduta? A) Indicar biópsia. B) Solicitar ressonância magnética e Pet Scan. C) Realizar punção aspirativa para citologia oncótica. D) Realizar a exerese ampla da lesão para diagnóstico definitivo e tratamento. E) Devido às características benignas pela descrição dos exames, aguardar 6 a 12 meses e repetir exame. 8. [UFRJ - RJ - 2022] Mulher, 35 anos, sem históricofamiliar de câncer de mama ou ginecológico, sem queixas mamárias, comparece ao consultório, pois está com medo de ter câncer de mama após ter visto reportagem sobre o caso ""Angelina Jolie"". Exame físico: mamas normais. De acordo com as recomendações publicadas pela FEBRASGO e pela Sociedade Brasileira de Mastologia de 2017, a conduta mais adequada é: A) realizar apenas US de mamas nesse momento e mamografia anual após os 40 anos B) apesar da paciente estar assintomática, iniciar rastreio mamográfico anual imediatamente C) realizar mamografia anual a partir dos 40 anos e complementar com US apenas se necessário D) iniciar rastreio anual com mamografia nesse momento e US de mamas a partir dos 40 anos 9. [SUS-RR - RR - 2018] Paciente 47 anos, chega à consulta médica de rotina, assintomática, com a intenção de realizar exame de check up. Não teve filhos. É portadora de diabete melito tipo 2 em uso de hipoglicemiante oral. Acompanha no serviço de mastologia por histórico de hiperplasia ductal atípica. Menarca aos 9 anos. Não é fator de risco para câncer de mama : A) Hiperplasia ductal atípica. B) Diabete Melito. C) Nuliparidade. D) Menarca precoce. 10. [UFSC - SC - 2017] Mulher, 42 anos, em uso de contraceptivo combinado oral, apresenta fluxo papilar espontâneo, aquoso, uniductal e apenas em mama esquerda. Exame clínico, ultrassonográfico e mamográfico normal. Qual a conduta correta? A) Exerese do ducto comprometido. B) Se citologia normal, controle mamográfico semestral. C) Orientação e acompanhamento de rotina. D) Punção aspirativa com agulha fina. E) Pesquisa de adenoma hipofisário. Amenorreia 1. [IPSEMG - MG - 2020] A amenorreia é um sintoma frequente nos consultórios, sobre as patologias que concorrem com este sintoma está correto afirmar: A) A síndrome de Mayer-Rokitansky apresenta uma amenorreia com hipogonadismo hipogonadotrófico. B) A síndrome de Asherman ocorre por consequência de uma destruição da camada basal do endométrio. C) A amenorreia induzida pelo exercício se dá por hipogonadismo hipergonadotrófico adquirido. D) A hiperprolactinemia pode cursar com amenorreia por alterações na serotonina que afetam a secreção de estrogênio. 2. [FJG - RJ - 2021] Paciente com 30 anos de idade, casada, em investigação de amenorreia secundária. Menarca aos 12 anos, antecedente de uma gestação com parto normal, a termo, cursando com infecção puerperal devido a restos placentários, retirados por curetagem uterina. Desde então, evoluiu com redução progressiva do fluxo menstrual, até a cessação completa da menstruação. À histerossalpingografia, foram observadas falhas de enchimento da cavidade endometrial, que sugerem o diagnóstico de síndrome de: A) Cushing B) Kallmann C) Sheeham D) Asherman 3. [UEPA-BELÉM - PA - 2018] Patrícia, 19 anos, hímen íntegro, vem ao consultório queixando-se de ausência de menstruação há 6 meses. Refere que desde a sua menarca, aos 12 anos, sua menstruação sempre foi irregular, com intervalos que chegam a até 9 meses. Diz que desde os 13 anos tem problemas com acne, seborreia e aparecimento excessivo de pelos pelo corpo. Sobre o quadro exposto, é correto afirmar que: A) Trata-se de uma amenorreia primária, pois a paciente sempre apresentou este padrão menstrual. B) Uma provável causa da amenorreia é um septo vaginal transverso. C) Não há necessidade de dosar Prolactina e função tireoidiana em sua investigação. D) Deve-se pensar em Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) como a causa da amenorreia. E) Pelos critérios de Rotterdam, para fechar diagnóstico de SOP, a paciente necessita ter imagem de ovários policísticos na ultrassonografia. 4. [HEVV - ES - 2021] São causas de amenorreia primária na presença de caracteres sexuais secundários desenvolvidos. A) Síndrome de Turner e Síndrome de Rokitansky. B) Disgenesia gonadal e Síndrome de Morris. C) Síndrome de Morris e Síndrome de Rokitansky. D) Síndrome de Kallmann e Síndrome de Morris. E) Síndrome de Turner e Síndrome de Morris. 5. [HCMT - MT - 2022] Mulher, 26 anos, nuligesta, com histórico de ciclos menstruais regulares até há cerca de 5 meses, apresentando amenorreia desde então. Relata grande tensão devido a pandemia de COVID-19 em que já perdeu o pai e o avô paterno devido a doença. Nega uso de medicação. Traz consigo beta-HCG negativo, TSH e prolactina normais. Qual a melhor hipótese? A) Síndrome de Simmonds. B) Amenorréia hipotalâmica C) Síndrome de ovários policísticos D) Doença de Addison estresse induzida. 6. [SES-RJ - RJ - 2020] Mulher de 28 anos referiu que está sem menstruar há cinco meses, embora sempre tenha tido um ciclo menstrual regular. Negou outros sinais clínicos, mas relatou ganho de peso no último ano. Nesse caso, após descartar gravidez, a conduta diagnóstica mais indicada é: A) Solicitar as dosagens de FSH, LH e testosterona B) Realizar ultrassonografia transvaginal C) Solicitar as dosagens de PRL e TSH D) Proceder ao teste do progestagênio 7. [HAC-PR - PR - 2022] São causa de amenorréia, EXCETO: A) Sindrome de Kallmann B) Síndrome de Asherman C) Síndrome de Rokitanski-Kuster-Hauser D) Síndrome de Sheehan E) Síndrome de Ehlers –Danlos 8. [USP-SP - SP - 2017] Mulher de 27 anos, maratonista, 1G 1P (vaginal há 7 anos), utilizava Dispositivo Intrauterino (DIU) liberador de progestagênio há 8 meses, quando o retirou por desejo pessoal. Desde então, permanece com seu treinamento habitual e utiliza preservativo como contraceptivo. Queixa-se de não ter apresentado fluxo menstrual desde a retirada do DIU. Exame de beta-hCG negativo. Foi medicada com medroxiprogesterona 10 mg ao dia por 10 dias, sem apresentar sangramento genital. Dosagem de FSH = 1,2 mUl/ml e de LH = 2,1 mUl/ml. Ressonância magnética de sela túrcica normal. A principal hipótese diagnóstica para a origem do quadro de amenorreia é: A) Hipófise. B) Hipotálamo. C) Ovários. D) Útero. 9. [HC-UFPR - PR - 2020] Paciente de 26 anos, G3P1A2 (fez 2 curetagens uterinas evacuadoras, a última há 11 meses). Procura Unidade Básica de Saúde queixando-se de falta de menstruação, quadro esse iniciado há 9 meses. Não faz anticoncepção e nega uso de outros medicamentos. Paciente deseja engravidar. Refere telarca aos 11 anos e menarca aos 13 anos. Antecedentes menstruais: ciclos menstruais regulares pós-menarca. Antecedentes pessoais: nega cirurgia, etilismo e tabagismo. Fez 3 exames do Beta HCG que foram todos negativos, sendo o último há 10 dias. Traz os seguintes exames realizados há 1 semana: FSH 8 mUI/mL, prolactina 10 ng/mL, TSH 2,5 mUI/mL, T4 livre 1,2 ng/dL, testosterona total 60 ng/dL. Peso: 62 kg, altura 1,58 m. IMC: 24,89. Exame físico: sem alterações. Exame ginecológico: mamas sem alterações. Órgãos genitais externos (OGE): pilificação normal para sexo e idade. Formações labiais normais. Especular: conteúdo escasso. Colo epitelizado. Toque: colo cartilaginoso, útero em anteversoflexão (AVF) de tamanho normal. Anexos e paramétrios não palpáveis. Teste do estrogênio + progestogênio foi negativo. Nesse caso, qual a causa da amenorreia secundária, o método terapêutico e a conduta, respectivamente? A) Hipotalâmica (síndrome de Simmonds, teste do GnRH e prescrição de gonadotrofinas. B) Uterina (síndrome de Asherman, histerossalpingografia e histeroscopia para lise de aderências). C) Hipofisária (síndrome de Asherman, ressonância magnética da hipófise e prescrição de gonadotrofina de mulher menopausada). D) Gonadal (síndrome dos ovários policísticos, ecografia pélvica endovaginal e solicitação de LH para ver relação LH/FSH com prescrição de citrato de clomifeno. E) Vaginal (síndrome de Sheehan, histerossalpingografia e histeroscopia para lise de aderências. 10. [FESO - RJ - 2017] Uma menina de 16 anos ainda não apresentou menarca. O exame físico mostra ausência de desenvolvimento mamário e órgãos pélvicos femininos pequenos, apesar de normais. Qual dos seguintes exames complementares é o mais útil na determinação da etiologia desta amenorreia: A) Dosagem sérica de FSH (HormônioFolículo Estimulante). B) Dosagem sérica de estradiol. C) Dosagem sérica de testosterona. D) Ressonância magnética de crânio. E) Biópsia de ovário por laparoscopia. _________________________________________________________________________________ QUESTÕES ABERTAS: Questão 1 – Uma paciente de vinte anos de idade com parece ao consultório de ginecologia referindo nunca ter menstruado e dor às relações sexuais. Tem desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários (mamas e pelos pubianos) normais. O cariótipo é XX. O FSH, o LH e o estradiol plasmático são normais. Ao exame, a genitália externa é normal. Com base nessa situação hipotética, é CORRETO afirmar que o diagnóstico mais provável é o de: Resposta: Síndrome de Mayer-Rokitansky-Kuster-Hauser ou agenesia mulleriana. Questão 2 – Em paciente com amenorreia e resultado negativo para os testes de estrogênio + progesterona, pensa-se em alteração de qual compartimento? Resposta: Compartimento I (Uterovaginal). Questão 3 – Diante de uma adolescente de 15 anos de idade que nunca menstruou, com ausência de caracteres sexuais secundários, indique o exame inicial mais adequado a ser solicitado nesse momento: Resposta: dosagem de FSH. Questão 4 – Mulher, 36 anos de idade, sem menstruar há 4 meses. Informa que seus ciclos sempre foram normais, G2PN2A0. Realizou teste de Beta-hCG há 10 dias, que veio negativo. Dosagem de TSH e prolactina normais. Diante disso, foi solicitado teste da progesterona, que foi negativo, e teste de estrogênio e progesterona, que foi positivo. As dosagens de FSH e LH estavam elevadas, e de estradiol muito baixa. Diante disso, a principal hipótese diagnóstica para a paciente é: Resposta: Falência ovariana precoce. Questão 5 – Paciente de 26 anos, G1P1NA0, procura serviço de ginecologia referindo última menstruação há 6 meses. Cite três exames que compõem a propedêutica inicial da amenorreia dessa paciente: Resposta: Beta-hCG, TSH e prolactina. _________________________________________________________________________________ ___ Indução de parto e parto operatório 14 - 2022 SCMSP Uma gestante de quarenta semanas, quartigesta, com três partos normais anteriores, foi internada para indução do trabalho de parto. Ao ser admitida no centro obstétrico, apresentava vitalidade fetal preservada, comprovada por cardiotocografia. O exame obstétrico mostrou altura uterina de 34 cm, dinâmica uterina ausente, BCF de 136 bpm, toque vaginal com colo amolecido, posteriorizado, esvaecido 20%, dilatação de 4 cm, apresentação cefálica alta e móvel, em plano –2 de De Lee e bolsa das águas íntegra. Com base nesse caso hipotético, assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, o diagnóstico mais provável e a conduta a ser adotada: A) índice de Bishop 1, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6 B) índice de Bishop 2, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6 C) índice de Bishop 3, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6 D) índice de Bishop 4, preparo do colo com misoprostol e indução com ocitocina se Bishop > 6 E) índice de Bishop 6 e indução com ocitocina 16 - 2022 HSL - SP Primigesta de 28 anos de idade, 40 semanas de gestação, em trabalho de parto há 2 horas. Pré-natal sem intercorrências. Peso estimado do feto ao ultrassom de 3.500 g. Encontra-se com altura uterina de 34 cm, dilatação de 2 cm, colo esvaecido (45%), consistência amolecida, anteriorizado e apresentação fetal em −1 de DeLee. Com essas informações, o índice de Bishop é A) 6, inconclusivo, devendo ser reavaliado em 3 a 4 horas. B) 9, muito favorável ao parto vaginal sem episiotomia. C) 5, inconclusivo sobre evolução para distocia funcional D) 8, favorável ao parto vaginal. E) 2, indicando alto risco de parto instrumentalizado. 43 - 2022 UFPB Paciente internada para indução do parto. Obstetra faz avaliação e revela que o índice de Bishop é 8. Qual é o método de indução que deve ser escolhido? A) Ocitocina. B) Ácido hialurônico. C) Laminárias. D) Misoprostol. E) Sonda Foley. 53 - 2022 SES - PE Gestante na 41° semana de gravidez, secundigesta, com uma cesariana anterior a Fuchs Marshall e assintomática. Veio à emergência por estar passando do tempo. Ao exame obstétrico, dinâmica uterina ausente, batimentos cardiofetais de 144 bpm. Realizado toque vaginal com o colo uterino fechado, longo (5cm), posterior, de consistência firme e feto alto e móvel (- 3 de De Lee). Qual o escore de Bishop modificado e a conduta CORRETA mais adequada? A) 8 - Indução do trabalho de parto com ocitocina. B) 0 - Indução do trabalho de parto com misoprostol. C) 10 - Expectante até 41 s6d. D) 0 - Indução do trabalho de parto com método mecânico E) 5 - Indução do trabalho de parto com Sonda de Foley. obs: Convém frisar que a história de cesariana prévia é uma contraindicação ao uso do misoprostol 65 - 2022 SMS - PIRACICABA G.C.G., 26 anos, GII PI 1C (há 4 anos) A0, IG (usg precoce): 37 semanas, deu entrada no PSGO com perda de líquido, há 2 horas, via vaginal, confirmada pelo exame especular. Ao toque vaginal: colo 2 cm, amolecido, medianizado, esvaecido 80%. Altura da apresentação: -3 de De Lee. Dinâmica uterina ausente. Pesquisa Estreptococo grupo B negativo. Assinale a conduta adequada diante do caso dado. A) Internação e interrupção da gestação via alta. B) Internação e passagem de balão de Krause para dilatação do colo uterino. C) Internação e indução do trabalho de parto com misoprostol. D) Internação e indução do trabalho de parto com ocitocina em BIC. E) Internação, rotina infecciosa, antibioticoprofilaxia, corticoide e aguardar 48h para interrupção da gestação. 72 - 2022 UNIFIMES ""Uma paciente com rotura prematura das membranas, em que a indução do parto está indicada, apresenta um Índice de Bishop de 6. ""Qual deve ser a conduta principal nessa paciente? A) Ocitocina. B) Misoprostol. C) Amniotomia. D) Estimulação dos mamilos. 88 - 2022 SCML Com o crescente incentivo ao parto via vaginal, recursos que eram utilizados para maturação e indução do trabalho de parto tiveram seu papel revisto e ampliado em sua aplicação. Uma avaliação essencial de parâmetros maternos e fetais pode fornecer uma pontuação, o índice de Bishop. Assinale a alternativa que indica o método de maturação e indução de trabalho de parto e sua respectiva indicação, considerando o índice de Bishop. A) Misoprostol 200 mcg via vaginal; índice de Bishop menor que 5. B) Misoprostol 25 mcg via vaginal; índice de Bishop menor que 8. C) Ocitocina endovenosa em gestantes com antecedente de uma cesárea com histerotomia longitudinal prévia e índice de Bishop menor que 5. D) Mecânica, utilizando-se balão para dilatação cervical, em gestante com bolsa íntegra e índice menor ou igual a 1. E) Mecânica, utilizando-se balão para dilatação cervical em paciente com rotura de membranas ovulares e cesárea prévia com índice menor ou igual a 1. 92 - 2022 SCML Com o crescente incentivo ao parto via vaginal, recursos que eram utilizados para maturação e indução do trabalho de parto tiveram seu papel revisto e ampliado em sua aplicação. Uma avaliação essencial de parâmetros maternos e fetais pode fornecer uma pontuação, o índice de Bishop. Para as gestantes com apenas uma cesárea prévia por indicação fetal, assinale a alternativa que apresenta a conduta ou os procedimentos adequados de maturação do colo e indução de trabalho de parto. A) Farmacológica com misoprostol via vaginal. B) Farmacológica com misoprostol via retal. C) Mecânica, utilizando sonda de Foley em canal vaginal. D) Mecânica, utilizando sonda de Foley em colo e cavidade uterina. E) Indução é contraindicada nessa condição. 130 - 2022 FESO O índice de Bishop é baseado nos seguintes dados: A) Apagamento do colo, dilatação do colo, consistência do colo, posição do colo, altura da apresentação fetal B) Apagamento do colo, dilatação do colo, consistência do colo, Bolsa rota ou não, altura da apresentação fetal C) Dilatação do colo, consistência do colo, Bolsarota ou não, altura da apresentação fetal, cor do líquido amniótico D) Apagamento do colo, dilatação do colo, variedade de posição fetal, posição do colo, altura da apresentação fetal E) Apagamento do colo, dilatação do colo, consistência do colo, Bolsa rota ou não, rotação interna 200 - 2022 ENARE São parâmetros utilizados para avaliar o colo uterino (índice de Bishop), EXCETO A) dilatação. B) apagamento. C) consistência. D) coloração. E) posição. Questões abertas: 1: Qual fórceps é indicado para cabeça derradeira no parto? Resposta: Piper. 2: Cite três condições para praticabilidade do fórceps Resposta: Dilatação total, canal do parto sem obstáculos e cabeça insinuada. 3: Cite três contra-indicações para indução de parto Resposta: Placenta prévia, sofrimento fetal e herpes genital. 4: Quais são as características avaliadas pelo índice de Bishop? Resposta: Altura da apresentação de DeLee e características relacionadas ao colo, como dilatação, apagamento, consistência e posição. 5: Qual a contra-indicação do uso de misoprostol na indução do parto? Resposta: Paciente com cesariana prévia