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COLÉGIO ESTADUAL PROF. JÚLIO TEODORICO: 
70 ANOS EDUCANDO GERAÇÕES 
 
Maristela Iurk Batista1 – UEPG 
GT – Ponta Grossa 
Palavras – chave: Educação, história, memória 
 
Na década de 1930 Ponta Grossa já era uma cidade importante e a mais 
próspera do interior paranaense, graças a sua posição de entroncamento ferroviário 
e rodoviário. Sua população bastante mesclada com a chegada de imigrantes 
europeus desde as últimas décadas do século XIX, os quais foram integrando-se à 
população local impulsionando assim, o crescimento urbano. 
As atividades comercial e industrial mostravam-se prósperas e permitiram a 
integração comercial e social do estrangeiro com a população local. Muitas casas de 
comércio2 foram surgindo e movimentando a cidade, conferindo-lhe um toque de 
agitação e corre-corre em busca de artigos nem sempre antes encontrados. 
O crescimento urbano exigia uma maior participação de mão-de-obra técnica 
e artesanal, e o imigrante passou a exercer diferentes atividades como: carpinteiro, 
marceneiro, alfaiate, funileiro, guarda-livros, ferreiro, mecânico, pedreiro, eletricista, 
carroceiro, barbeiro, açougueiro, mestre-de-obras, oleiro, padeiro, sapateiro, entre 
outras atividades. 
Ponta Grossa também já contava com alguns educandários particulares e 
outros públicos, como o Grupo Escolar Senador Correia, fundado em 1912, a 
 
1 Professora da Rede Municipal e Estadual de Ensino. Mestre em Educação pela Universidade 
Estadual de Ensino. 
2 Entre algumas dessas casas comerciais, fundadas por imigrantes europeus citamos: Casa 
Progresso, de Jorge Holzmann fundada em 1893 (comercializava instrumentos musicais e 
indumentárias); Casa de Sementes Augusto Canto Sênior, fundada em 1885; Casa Osternack 
(Comércio de ferragens, Secos e Molhados), Armazém de Secos e Molhados do Comerciante italiano 
Domingos Pitela & Cia; Casa de Ferragens de Frederico Lange; Casa Romano surgida em 1906 
(Relojoaria e ouriveraria) de propriedade de Antônio Romano; Casa Alberto Ansbach, fundada em 
1909 (comercio de frutas e produtos coloniais). Merecem destaque ainda algumas fábricas: Fábrica 
de Caramelos de Eugênio Gambassi; Firma Ewaldo & Cia, de Ewaldo Kossatz (fabricante de pregos, 
dobradiças, arruelas, prensas de copiar e broks). Companhia Cervejaria Adriática de Henrique 
Thielen; Fábrica de Banha Anita, de Bruno Pamenhaim; Fábrica de Banha Victória, de propriedade de 
Felipe Justus 
 2
“pioneira casa escolar do governo”3 instalado em Ponta Grossa, a Escola Normal 
fundada em 1924, e o Ginásio Regente Feijó fundado em 1927. 
Já em relação às escolas particulares constata-se que, a primeira foi fundada 
no século passado em 1867 pelo Dr. Agostinho Martins Colares, Juiz Municipal, que 
abandonou a magistratura para dedicar-se ao ensino que era a sua vocação maior. 
Devido ao grande número de estudantes que procuravam sua escola da Rua das 
Tropas (hoje Augusto Ribas), fundou dois anos mais tarde em 1869 o Instituto 
Paranaense, na Rua São João (hoje Coronel Dulcídio), cujo estabelecimento de 
ensino mantinha o regime de externato e internato. Portanto, Dr. Colares foi um dos 
pioneiros na educação ponta-grossense. 
Outras escolas de renome foram surgindo como a escola da Professora 
Judith Silveira; Colégio São Luis, dos padres; o Sant’Ana, dirigido pelas freiras; o 
“Colégio Pontagrossense, o Colégio Cosmopolita”4, entre outras escolas que foram 
se disseminando pelo município conforme a demanda. 
Assim, neste contexto histórico de crescimento e prosperidade pela qual 
passava a urbe ponta-grossense, surgia o Grupo Escolar Júlio Teodorico, construído 
em 1934, na gestão do Governador do Estado do Paraná senhor Manoel Ribas, em 
terreno doado pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, situado na rua Balduino 
Taques, esquina com a Barão do Cerro Azul, na administração do prefeito Albary 
Guimarães. 
A criação do Grupo Escolar se fez pelo Decreto nº 1.118 de 15 de julho de 
1935, tendo sido inaugurado o edifício escolar em 31 de julho de 19355, com uma 
pomposa cerimônia transcorrida às 10 horas da manhã, na qual se fizeram 
presentes: o senhor Manoel Ribas6, Governador do Estado; Dr. Gaspar Veloso, 
Diretor Geral da7 Instituição Pública do Estado do Paraná; Albary Guimarães, 
Prefeito Municipal; D. Antonio Mazzaroto, Bispo Diocesano de Ponta Grossa; Dr. 
Lauro Fabrício de Mello, Promotor Público da Comarca; Cel. Adolphito Guimarães, 
Delegado de Polícia; Dr. Ângelo Lopes, Diretor de Obras Públicas do Estado; Cel. 
José Miro de Freitas, Agostinho Justus, Christiano Justus Jr, o empresário Alberto 
 
3 LUPORINI, Teresa Jussara. Escola Estadual Senador Correia: pioneira de instrução pública em 
Ponta Grossa. Ponta Grossa: Planeta, 1987. 108 p. 
4 FERREIRA, Manoel Cyrillo. Miscelânea da história de Ponta Grossa. Ponta Grossa, 1935. 67 p. 
5 Diário dos Campos de 31/07/1935. 
6 Diário dos Campos de 1/08/1935 
7 Diário da Manhã de 04/09/1997 
 3
Thilen, Alfredo Guimarães Vilela, João Rodrigues, Diretor de Ensino do Município; 
Dr. Cid Prestes, Dr. Raul Machado que fiscalizou a construção do edifício escolar, o 
Cel. Comandante interino da 5ª Região Militar, entre outras autoridades civis e 
convidados. 
Ao iniciar o ato inaugural do imponente Grupo Escolar falou em primeiro lugar 
o Dr. Gaspar Veloso. Seguiu-se com a palavra o Dr. Lauro Fabrício Mello que em 
nome do prefeito Municipal e da população ponta-grossense, “produziu brilhante 
oratória8.” 
Em seguida pronunciou-se a educadora Srta. Emilia Dantas que falou na 
qualidade de diretora do novo Educandário. Por último discursou o Sr. Governador 
do Estado Manoel Ribas, que disse expressivas palavras sobre aquele ato inaugural. 
Concluindo, ainda seu discurso solenemente, o Sr. Governador anunciou que Ponta 
Grossa contaria em breve com um excelente prédio novo para o Ginásio Regente 
Feijó. 
Após os acalorados discursos, os presentes fizeram demorada visita a todas 
as dependências do novo Grupo Escolar só deixando-o cerca das 12 horas. 
O governador e sua comitiva, após as solenidades de inauguração, foram 
almoçar no Hotel Franze e, à tarde, retornaram à Capital do Estado. Assim, percebe-
se que a demanda escolar vinha crescendo nas últimas décadas, e na profícua 
gestão de Albary Guimarães, Ponta Grossa foi agraciada com inúmeras obras 
públicas de porte, entre elas, a construção de grupos escolares. 
O início das aulas só aconteceu em 11 de agosto de 1935, por isso considera-
se esta data como alusiva ao aniversário do Colégio Estadual Prof. Júlio Teodorico. 
O prefeito Albary Guimarães homenageou como patrono do Grupo Escolar 
um dos nomes expressivos da educação curitibana e parnanguara do início desse 
século, o professor Júlio Teodorico Guimarães que também era seu primo direto. 
No primeiro ano de funcionamento, em 1935, matricularam-se 440 alunos no 
curso primário e 83 no Jardim de Infância. 
Entre os primeiros professores que lecionaram no Grupo Escolar estavam: 
Alda dos Santos Rebonato, Aurora Rani, Diva Cunha, Dorcas de França Sousa, Elda 
Ferraz, Júlio Ferreira de Almeida, Jacira Prado Sabatela, Lídia Rodrigues Teixeira, 
 
8 Informações retiradas de documentos do arquivo da Secretaria do Colégio Estadual Professor Júlio 
Teodorico 
 4
Laura Chapot, Lis Pinto Mendes, Maria Rolim Costa, Maria das Neves Teixeira 
Camargo, Maria Santos de Almeida, Odette Wiecheteck, Rita de Oliveira Quintiliano, 
Waldomiro Carneiro dos Santos, Yolanda Mastrandeya, Araci Potier e Júlia 
Florentina Meyer. 
Na segunda gestão do Professor Aristeu Costa Pinto o Grupo Escolar Júlio 
Teodorico teve seu prédio aumentado devido ao grande número de matrículas que 
se notava ano a ano. A ampliação do edifício escolar foi autorizada no ano de 1957 
pelo governador de estado Moisés Lupion que determinou a construção de mais oito 
salas de aula, palco,cantina, pátio coberto e almoxarifado. Era secretário de Obras 
e Viação de Estado, Dr. Eurico Batista Rosas e Secretário da Educação Dr. Nívon 
Weigert, ambos ponta-grossenses, que muito fizeram para que essa ampliação se 
efetivasse o mais rápido possível. 
Homem enérgico, de espírito altruísta e de grande visão administrativa, o 
professor Aristeu Costa Pinto marcou indelevelmente às páginas da história do 
Grupo Escolar Professor Júlio Teodorico com realizações criativas, de alcance social 
e até muitas vezes singelas, como a horta que organizou no espaço da frente da 
escola, na qual os legumes produzidos serviam para melhorar a qualidade da 
merenda escolar que era servida aos alunos. Aristeu Costa Pinto cultivou também 
no jardim da vida muito respeito e amizade entre seus comandados, tendo 
permanecido na direção do educandário nesse segundo momento de 1951 a 1969. 
Hoje, ainda muitas pessoas recordam com carinho e saudosismo os bons tempos 
vivenciados com aquele grande educador ponta-grossense. 
Nos anos de 1973 a 1975, o Grupo Escolar Professor Júlio Teodorico integrou 
o complexo nº 1 do Ginásio Regente Feijó. 
Em 1976 passou a fazer parte do complexo Escolar João Ricardo Borel Du 
Vernay. 
Também, por muitos anos no período noturno o Grupo Escolar Professor Júlio 
Teodorico sediou o Ensino Supletivo de 1º e 2º grau do Colégio São Vicente Palotti, 
tendo o mesmo só se retirado no final do ano de 1991, graças ao empenho das 
professoras Meyre G. Glapinski e Vera Rosi Lopes de Morais, que num esforço 
conjunto, levaram as reivindicações ao secretário de Educação do Estado, Professor 
Elias Abraão, que compreendeu a importância de se desocupar o prédio no período 
 5
noturno, pois naquele momento já havia uma sondagem em relação a implantação 
do ensino de 2º grau no noturno. 
Através da Resolução nº 095/84 da Secretaria de Estado da Educação foi 
autorizada a implantação de 5ª a 8ª séries, do ensino de 1º grau, de maneira 
gradativa no período diurno. Portanto, a 5ª série foi implantada em 1984, 6ª série em 
1985, 7ª série em 1986 e 8ª série em 1987. A partir desse momento a denominação 
deixou de ser Grupo Escolar e passou a ser Escola Estadual Professor Júlio 
Teodorico – Ensino de 1º grau. 
Ainda faz-se necessário lembrar que há muito tempo funcionou no Colégio 
uma sala de “ensino especial” para crianças portadoras de D.M. (deficiência mental), 
tendo inclusive a autorização para esse tipo de trabalho especial, sendo 
regulamentada pela resolução nº 705/83 da Secretaria de Estado da Educação. O 
trabalho com essas crianças especiais requer muito carinho, responsabilidade e 
atenção por parte de seus professores. Entretanto, essa dedicação foi 
compensatória, pois, os educandos sempre apresentaram trabalhos de excelente 
qualidade. 
Na gestão da Professora Vera Rosi Lopes de Moraes, em 1993, através da 
Resolução nº 3.777/93 foi autorizado o funcionamento do 2º Grau Regular com o 
Curso de Educação Geral – “Preparação Universal”, com a implantação gradativa a 
partir do início do ano letivo de 1993, no período noturno. Assim, em 1993 foi 
implantada a 1ª série, em 1994 a 2ª série e em 1995 a 3ª série. A comunidade 
escolar era agraciada, portanto, com o ensino de 2º grau com qualidade em uma 
escola pública central. É importante salientar que com essa nova modalidade de 
ensino oferecido e em decorrência do disposto no Artigo 1º da Resolução 3.777/93, 
a Escola Estadual Professor Júlio Teodorico Ensino de 1º Grau passou a denominar-
se Colégio Estadual Professor Júlio Teodorico – Ensino de 1º e 2º Graus. 
No ano de 2000 quando comemorou-se os sessenta e cinco anos de 
fundação do Colégio Estadual Professor Júlio Teodorico estavam matriculados 1252 
(um mil, duzentos e cinqüenta e dois alunos, distribuídos na proporção de 472 nas 
três séries de ensino Médio; 421 nas quatro séries do Ensino Fundamental (5ª e 8ª), 
353 nas séries iniciais do ensino fundamental (2ª a 4ª série) e 06 alunos na classe 
especial. 
 6
O não funcionamento da 1ª série inicial do ensino fundamental no ano de 
2000 aconteceu por força da Secretaria de Estado de Educação, que estava se 
adequando às normas determinadas pela nova L.D.B. (Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação) Lei nº 9394/96 que prevê a oferta das séries iniciais do ensino 
fundamental pelo município. Essa medida foi um impacto para comunidade escolar, 
haja vista que o Colégio Professor Júlio Teodorico tem tradição pelo ensino das 
séries iniciais. 
Em 2000 estava a frente da direção a professora Rosâna Maria Hilbert Loose 
que com muita competência e dinamismo cumpriu o seu segundo mandato na 
administração desse conceituado Educandário. Na direção auxiliar, a Diretora 
Rosâna contou com a colaboração da professora Maria Lídia Mathias Doll que num 
trabalho conjunto ambas demonstraram muito zelo e habilidade na administração do 
patrimônio público escolar. 
Em novembro de 1996, foi inaugurado o Consultório Odontológico do Colégio, 
na gestão do Prefeito Municipal Paulo Cunha Nascimento que doou um 
equipamento odontológico novo para a escola, substituindo assim, o velho “equipo” 
que já estava ultrapassado. Essa doação foi feita através da Secretaria Municipal de 
Saúde, representada pelo Secretário Municipal Dr. Winston Antônio Bastos e o Dr. 
Edson Alves, Diretor do Departamento de Odontologia da Secretaria Municipal. 
Graças ao empenho da direção e A.P.M. (Associação de Pais e Mestres) do Colégio 
Professor Júlio Teodorico foi também na ocasião reformada a sala do consultório 
odontológico, adequando-se às condições ideais exigidas para este atendimento. 
A odontologia preventiva e curativa prestada pelos dentistas que dão 
assistência na escola durante o período da manhã e tarde tem um alcance social 
muito grande para essas crianças, adolescentes e jovens que freqüentam o Colégio. 
Importantes realizações marcaram o ano de 1997, como a inauguração do 
Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas que foi construído através de convênio 
da APM com a FUNDEPAR. 
A sala que congrega o laboratório tem 66 metros quadrados com todo o 
mobiliário necessário e conta com diversos equipamentos, como microscópios, 
lupas, balanças, reagentes químicos e vidrarias, pipetas, tubos de ensaios e 
lâminas, enfim, um laboratório muito bem equipado para que os estudantes possam 
 7
complementar suas aulas com os conhecimentos práticos científicos vivenciados 
nas experiências do laboratório. 
Em 19 de maio de 1999, atendendo às exigências do PROEM – Programa de 
Expansão do Ensino Médio, foi inaugurado um moderno laboratório de Informática 
nas dependências do Colégio Estadual Professor Júlio Teodorico. Mais uma grande 
conquista para o Educandário, que entrou para a “Era da Modernidade”, oferecendo 
cada vez mais um ensino de qualidade aos seus educandos. 
Outra conquista alcançada pela Direção da professora Rosâna Loose foi o 
reconhecimento oficial do 2º Grau, agora denominado Ensino Médio, pela Secretaria 
de Estado da Educação que efetivou-se através da resolução nº 280/99 de 03/03/99, 
permitindo que o nosso aluno, ao concluir o Ensino Médio, receba o certificado legal 
de conclusão. 
Nesse ano de 2005 quando o Colégio Professor Júlio Teodorico comemora o 
seu septuagésimo aniversário de fundação o veterano educandário conta com mil e 
cem alunos matriculados no Ensino Fundamental, Médio e Profissional. Conta ainda 
com vinte e um funcionários (administrativo e auxiliar de serviços gerais) também 
com um corpo docente de cinqüenta professores das diversas áreas de ensino. 
O colégio também, vivencia um momento histórico com a implantação nesse 
ano letivo do Curso Técnico de Turismo e Hospitalidade – Integrado e Subseqüente, 
ambos respectivamente com duração de 4 anos e 18 meses. 
Hoje estão a frente da direção escolar a professora Margarete Munhoz e na 
direção-auxiliar a professora Sueli Giovanetti que não mediram esforços para o 
funcionamentodo Curso Profissional nesse ano letivo. 
Formar pessoas para a cidadania, construindo a escola cidadã com a gestão 
democrática participativa, essas são as metas que tem sido colocadas em prática no 
Colégio Estadual Professor Júlio Teodorico. 
Vários projetos educacionais têm sido desenvolvidos pelos professores das 
diversas áreas de ensino os quais tem enriquecido o trabalho pedagógico resultando 
na melhoria da qualidade de ensino. 
Assim, para comemorar-se efusivamente o septuagésimo aniversário do 
Colégio Estadual Professor Júlio Teodorico e para compreender a trajetória histórica 
do tradicional educandário ponta-grossense, muitos projetos e ações estão sendo 
efetivados no transcorrer desse ano letivo, nos quais alunos, professores, 
 8
funcionários, equipe pedagógica e direção se irmanaram no espírito participativo 
para registrar condignamente essa data festiva. 
Portanto, o Colégio Professor Júlio Teodorico é hoje uma grande família que 
procura modelar a juventude com muita competência, garra, dedicação e qualidade 
de ensino acima de tudo. 
 
 9
REFERÊNCIAS 
 
ARANHA, M. L. A. História da educação: São Paulo: Moderna, 1991. 
 
BOSI, E. Memória e sociedade: lembrança de velhos. São Paulo: Eolusp, 1987. 
 
BRZEZINSKI, I. (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. 2 ex. 
São Paulo: Cortez, 1998. 
 
CHAMMA, G. V. F. Álbum de Ponta Grossa. Curitiba: Requião, 1975. 
 
Diário da Manhã de 04/09/1935. 
 
Diário dos Campos de 01/08/1935. 
 
Documento do Acervo do Museu Campos Gerais da Universidade Estadual de Ponta 
Grossa. 
 
Documento do Arquivo da Secretaria do Colégio Estadual Prof. Júlio Teodorico. 
 
FERREIRA, M. C. Miscelânea da história de Ponta Grossa. Ponta Grossa, 1935. 
p. 67 p. 
 
FONSECA, S. G. Ser professor no Brasil: história oral de vida. Cmpinas, São 
Paulo: Papirus, 1997. 
 
GARRIDO, J. D. A. As fontes orais na pesquisa histórica: uma contribuição ao 
debate. In: Revista Brasileira de História de São Paulo, nº 25/26, p. 33-54, 1993. 
 
Jornal Diário dos Campos de 31/07/1935. 
 
LUPORINI, T. J. Escola Estadual Senador Correia: pioneira de instrução pública 
em Ponta Grossa. Ponta Grossa: Planeta, 1987. 108 p. 
 
NEGRÃO, F. Genealogia paranaense. Curitiba: Impressora Paranaense, 1927. vol. 
2. p. 446. 
 
QUEIROZ, M. I. P. Variações sobre a técnica de gravador no registro da 
informação viva. São Paulo: T. A. Queiroz, 1991. 
SILVA, A. O. Álbum de Ponta Grossa. Curitiba: Impressora Paranaense, 1936. 
 
ULLER, A. S. (org). Preservação do patrimônio local: uma questão para a 
educação mundial? Retratando nossa realidade em Ponta Grossa. 1. ed. Apucarana: 
Gráfica Diocesana, 2001.

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