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PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula I - Células do Sangue
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – I Unidade
Tudo, menos as células adiposas!
ERITRÓCITOS
• Os glóbulos vermelhos (ou eritrócitos) são o tipo 
mais abundante de glóbulos vermelhos (98% de 
todas as células).
• Células pequenas (7 a 8 µm de diâmetro)
• Disco bicôncavo
• Sem núcleo
• Citoplasma eosinofílico (rosa brilhante) devido à 
alta concentração da proteína hemoglobina
• Os glóbulos vermelhos estão envolvidos no 
transporte de oxigênio e dióxido de carbono. Eles 
circulam no sangue entre 100 e 120 dias 
Linfócitos
Monócitos
Plaquetas
Hemácias
Neutrófilos
LINFÓCITOS
• Os linfócitos são um grande componente dos glóbulos brancos (20 a 25%).
• Os linfócitos são liberados da medula óssea para a circulação periférica. Eles 
saem do sangue para um dos órgãos linfáticos periféricos e continuam a se 
dividir.
• Linfócitos Pequenos
Células redondas de 6 a 9 µm de diâmetro
Coloração intensa do núcleo esférico de cromatina principalmente condensada
O citoplasma é limitado a uma pequena borda azul-clara
Sem grânulos específicos
Capaz de mitose
• Linfócitos Grandes
Células redondas de 9 a 15 µm de diâmetro
Coloração manchada (às vezes referida como colina e vale) do núcleo esférico
Mais citoplasma do que em pequenos linfócitos
Sem grânulos específicos
Capaz de mitose
NEUTRÓFILOS
• Os neutrófilos (também conhecidos como 
leucócitos polimorfonucleares [PMN]) são o tipo 
mais abundante de glóbulos brancos (60-70%).
• 12 a 15 µm de diâmetro
• Núcleo segmentado com 2 a 5 lobos
• O citoplasma é um azul-rosa pálido
• Os grânulos específicos são rosa-salmão
• Poucos grânulos azurofílicos
• Não é mais capaz de mitose
• Os neutrófilos fagocitam e destroem as 
bactérias. Eles circulam no sangue por 8 a 16 horas 
e sobrevivem nos tecidos periféricos por apenas 1 a 
2 dias.
Neutrófilos Segmentado
Neutrófilos em bastonete
BASÓFILOS
• Basófilos são sangues brancos raros (<1%).
• Células menores (10 a 12 µm de diâmetro)
• Núcleo bilobado ou em forma de S
• O citoplasma é um azul-rosa pálido
• Grânulos específicos - 1 a 1,5 µm de diâmetro, 
muitos muito basófilos (azul a preto)
• Poucos grânulos azurofílicos
• Não é mais capaz de mitose
• Os basófilos são encontrados em locais de 
infecção e liberam substâncias que mediam as 
respostas inflamatórias.
Basófilo
EOSINÓFILOS
• Os eosinófilos são um pequeno componente dos 
glóbulos brancos (2-4%).
• 12 a 15 µm de diâmetro
• O núcleo é bilobado
• O citoplasma é um azul-rosa pálido
• Grânulos específicos eosinofílicos - ovais, 1 a 1,5 
µm de diâmetro, vermelho/laranja
• Poucos grânulos azurofílicos
• Não é mais capaz de mitose
• Os eosinófilos matam parasitas multicelulares e 
fagocitam complexos imunes. Eles circulam no 
sangue por 8 a 16 horas e sobrevivem nos tecidos 
periféricos por apenas 2 a 5 dias.
Neutrófilos Segmentado
Eosinófilo
MONÓCITOS
• Os monócitos são o maior tipo de glóbulo branco.
• Células grandes (12 a 20 µm de diâmetro)
• Núcleo grande, em forma de rim ou recortado, 
muitas vezes com um padrão de cromatina 
"rajado"
• O citoplasma é azul claro
• Poucos grânulos azurofílicos
• Os monócitos são liberados da medula óssea para 
a circulação periférica. Seu intervalo de tempo no 
sangue é de apenas 16 horas. Os monócitos no 
tecido conjuntivo se diferenciam em macrófagos.
• Os monócitos estão envolvidos na fagocitose e na 
apresentação de antígenos.
Monócitos
PLAQUETAS
• As plaquetas são pequenos fragmentos celulares produzidos 
por brotamento de megacariócitos sob a influência da 
trombopoietina. Cada megacariócito produz entre 5.000 e 
10.000 plaquetas.
• As plaquetas são muito menores que os glóbulos 
vermelhos.
• Discos pequenos (2 a 4 µm de diâmetro)
• Sem núcleo
• A região central é estrutura basofílica (granulômero)
• A região externa não mancha (hialômero)
• As plaquetas são normalmente encontradas como 
aglomerados
• As plaquetas estão envolvidas na formação de coágulos 
sanguíneos. Poucas plaquetas podem causar sangramento 
excessivo, enquanto muitas plaquetas podem causar a 
formação de coágulos sanguíneos. Sua vida útil é de 7 a 10 
dias.
PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula II – SISTEMA 
RESPIRATÓRIO SUPERIOR
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – I Unidade
CONSTITUINTES: O sistema respiratório pode ser dividido em uma porção condutora, que conduz o ar para os locais
onde se dão as trocas gasosas, e uma porção respiratória, onde ocorre a troca de gases entre o ar e o sangue.
A PORÇÃO CONDUTORA: cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais.
Conduz e deixa o ar apropriado para as trocas, ou seja, é responsável pela sua umidificação, aquecimento e
purificação.
A mucosa da parte condutora é revestida por um epitélio especializado, o epitélio respiratório (pseudoestratificado
cilíndrico ciliado com células caliciformes) e apresenta abundante tecido linfoide associado. Além disso, sua lâmina
própria e submucosa são bem vascularizadas para aquecimento do ar e apresenta muitas glândulas serosas e mistas
para produção de muco e elementos bacteriostático como lisozima e lactoferrina.
A PORÇÃO TRANSITÓRIA é composta por bronquíolos respiratórios (algumas literaturas trazem os bronquíolos
respiratórios como porção respiratória)
A PORÇÃO RESPIRATÓRIA: ductos alveolares, sacos alveolares e alvéolos. Promove as trocas gasosas. Para assegurar a
passagem contínua de ar, a parede da porção condutora é constituída por uma combinação de cartilagem, tecido
conjuntivo e tecido muscular liso, que lhe proporciona suporte estrutural, flexibilidade e extensibilidade.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• O epitélio respiratório é caracterizado
por ser pseudoestratificado cilíndrico
ciliado com células caliciformes, é um
epitélio de revestimento altamente
especializado, as células caliciformes e
os cílios são importantes mecanismos
de defesa desse epitélio, o muco e os
movimentos ciliares retém partículas
provenientes do ar inalado.
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO
• As FOSSAS NASAIS são constituídas por três regiões: vestíbulo, área respiratória, e área olfatória.
• Na LARINGE estão presentes as cordas vocais, composto de tecido pavimentoso estratificado não
queratinizado (para ter mais resistência)
• A TRAQUEIA é um órgão constituído de epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células
caliciformes apoiada sobre uma lamina própria constituída de tecido conjuntivo frouxo.
• Nos BRÔNQUIOS tem a mucosa pseudo-estatificado cilíndrico ciliado com células caliciformes idênticas a
da traqueia.
• Os BRONQUÍOLOS são revestidos internamente por epitélio que varia de cilíndrico a cubico simples, ciliado
ou não.
• Os ALVÉOLOS são revestidos por um epitélio simples pavimentoso cujas células são
denominadas pneumócitos I e II.
• Os ALVÉOLOS possuem macrófagos denominados células de poeira
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
EPITÉLIO RESPIRATÓRIO
EPIGLOTE
LARINGE
PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula III – SISTEMA 
RESPIRATÓRIO INFERIOR
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – I Unidade
A traqueia é um tubo flexível cuja parede
é formada por três túnicas: mucosa,
submucosa e adventícia. A mucosa é
constituída de epitélio pseudo-
estratificado cilíndrico ciliado com células
caliciformes (epitélio respiratório)
apoiada sobre uma lâmina própria
constituída de tecido conjuntivo frouxo
rico em fibras elásticas. Logo abaixo,
observa-se a região submucosa, formada
por tecido conjuntivo frouxo e que
apresenta glândulas túbulo-acinosas
mistas (glândulas seromucosas) cujos
ductos se abrem na luz traqueal. Após a
submucosa encontra-se o anel de
cartilagem hialina em forma de C.
TRAQUEIA
1 - Túnica mucosa
2 - Túnica submucosa
3 – Cartilagem hialina
4 - Túnica adventícia
As setas apontam glândulas seromucosas
A traqueia é maior e possui cartilagens em 
forma de C contínuas. E na região posterior 
possui musculo liso.
(Epitélio pseudoestratificadocilíndrico ciliado com células 
caliciformes)
Cartilagem hialina
Lâmina própria 
da mucosa
Epitélio Respiratório
Células caliciformes
Epitélio
Glândulas
• Apesar da traqueia e brônquios
apresentarem características
histológicas semelhantes podemos
diferenciá-los a partir
da musculatura lisa e das peças
cartilaginosas:
• O Brônquio apresenta uma
musculatura lisa bem desenvolvida
na camada mucosa, esta estrutura
está ausente na traquéia.
• A Traqueia apresenta anel de
cartilagem hialina, nos brônquios
observam-se as placas de cartilagem
hialina.
TRAQUEIA X BRÔNQUIOS
BRÔNQUIOS
• A característica histológica mais marcante dos 
brônquios extra ou intra-pulmonares é a 
presença em sua parede de várias pequenas 
peças de cartilagem hialina
• Neste aspecto se diferenciam da traqueia a qual 
possui anéis cartilaginosos incompletos com 
abertura na porção dorsal do órgão.
Uma camada de músculo liso se situa em toda a 
volta da parede dos brônquios
• Na traqueia o músculo está localizado na sua 
face dorsal, unindo as extremidades dos anéis 
cartilaginosos com a forma de letra C.
A mucosa é semelhante à da traqueia – epitélio 
respiratório apoiado sobre lâmina própria que 
contém pequenas glândulas.
• Como os brônquios intra-pulmonares estão no 
interior do pulmão, são envolvidos por 
estruturas pulmonares, principalmente alvéolos,
Músculo Liso
Cartilagem Hialina
Epitélio Sobrepondo 
a Lâmina Própria
• Os bronquíolos são originados de divisões repetidas dos
brônquios e têm diâmetro menor que os brônquios . Eles são
segmentos intralobulares. Na sua constituição não apresentam
cartilagem, glândulas e nem nódulos linfáticos.
• Estão geralmente envolvidos por outras estruturas pulmonares,
principalmente por alvéolos.
• Na sua composição não possuem cartilagem, glândulas e nem
nódulos linfáticos
• O epitélio que reveste os bronquíolos na porção inicial, é do
tipo cilíndrico simples ciliado, passando a cúbico simples,
ciliado ou não, na porção final.
• No decorrer do trajeto dos bronquíolos, o número de células
caliciformes diminui progressivamente, podendo até deixar de
existir.
• Bronquíolos apresentam Células da Clara, as quais produzem
um material surfactante que reveste a superfície do epitélio
bronquiolar evitando o colabamento dos alvéolos.
BRÔNQUIOLOS Vasos sanguíneos
Bronquíolo
Células da clara 
produzem um material 
surfactante que reveste 
a superfície do epitélio 
bronquiolar evitando 
colabamento
BRÔNQUÍOLOS 
RESPIRATÓRIOS
O bronquíolo respiratório é um tubo curto, às vezes ramificado, 
revestido por epitélio simples com células cúbicas, e terminando 
em estruturas alveolares, podendo ainda apresentar cílios na 
porção inicial. Os alvéolos são expansões saculiformes revestidos 
por um epitélio simples pavimentoso capaz de realizar trocas 
gasosas.
O bronquíolo terminal origina um ou mais bronquíolos 
respiratórios, os quais marcam a transição para a porção 
respiratória. Cada bronquíolo penetra num lóbulo pulmonar, 
onde se ramifica, formando de cinco a sete bronquíolos 
terminais
Os menores bronquíolos são também denominados bronquíolos 
terminais.
Os bronquíolos terminais são as últimas porções da árvore 
brônquica, eles possuem estruturas semelhantes aos demais, 
porém com paredes mais delgadas.
• Os Alvéolos são pequenas evaginações em forma de saco, encontradas nos sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. Cada parede alveolar é
comum a dois alvéolos vizinhos, por isso denomina-se parede ou septo interalveolar. Este septo consiste em duas camadas de epitélio pavimentoso simples
separadas por capilares sanguíneos, fibras reticulares e elásticas, fibroblastos e substância fundamental amorfa do conjuntivo. Além disso, ele apresenta quatro
tipos celulares distintos:
• 1) Células endoteliais dos capilares: as mais numerosas e com núcleo um pouco menor e alongado que o das células epiteliais de revestimento, o endotélio é do
tipo contínuo e não fenestrado
• 2) Pneumócitos tipo I: também chamado de célula epitelial de revestimento, tem núcleos achatados e distantes entre si devido a grande extensão do citoplasma.
Essas células têm um retículo endoplasmático granular pouco desenvolvidoapresentam microvilos curtos em alguns pontos de sua superfície, existem também
desmosomas ligando duas células epiteliais vizinhas e.
• 3) Pneumócitos tipo II: chamados de células septais, são menos frequentes que as células epiteliais de revestimento, aparecem de preferência em grupos de duas
ou três células nos pontos em que as paredes alveolares se tocam. O núcleo dessas células é maior e mais vesiculoso que o das outras células epiteliais de
revestimento, o citoplasma não se adelgaça, o retículo endoplasmático rugoso é desenvolvido e possui microvilos na superfície livre. A principal característica
dessas células é a presença de corpos lamelares na região basal do citoplasma, eles são responsáveis pelo aspecto vesiculoso do citoplasma à microscopia óptica. E
produzem substância surfactante cuja função principal é reduzir a tensão superficial sobre os alvéolos impedindo o colabamento alveolar.
• 4) Macrófagos alveolares: também chamados células de poeira, são encontrados no interior dos septos interalveolares e na superfície dos alvéolos. Os macrófagos
alveolares localizados na camada surfactante que limpam a superfície do epitélio alveolar. São transportados para a faringe, de onde são deglutidos.
ALVÉOLOS
PLEURA
PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula IV – SISTEMA LINFOIDE
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – I Unidade
• O sistema linfoide incluem os órgãos linfoides primários e secundários. Os órgãos linfoides primários produzem os componentes
celulares do sistema imunológico. Eles são (1) medula óssea e (2) o timo.
• Os órgãos linfoides secundários são os locais onde ocorrem as respostas imunológicas. Eles incluem (1) os linfonodos, (2) o baço, (3)
as tonsilas, e (4) agregados de linfócitos e células apresentadoras de antígenos presentes nos pulmões (tecidos linfoides
associados aos brônquios) e na mucosa do trato digestório (tecido linfoide associado ao tubo digestivo), incluindo as placas de
Peyer.
• As principais funções dos órgãos linfoides, como componentes do sistema imunológico, é proteger o corpo contra patógenos ou
antígenos invasores (bactérias, vírus, parasitas). A base deste mecanismo de defesa, ou resposta imunológica, é a habilidade de
distinguir o próprio (self) do não próprio (nonself) ao organismo. Como os patógenos podem penetrar o corpo por qualquer lugar, o
sistema linfoide é amplamente distribuído.
• Os dois principais componentes celulares do sistema imunológico são os linfócitos e as células acessórias. Os linfócitos incluem dois
grupos principais de células: os linfócitos B e linfócitos T, que participam de respostas imunológicas diferentes.
• As células acessórias incluem dois tipos celulares derivados dos monócitos: os macrófagos e as células dendríticas. Um exemplo de
uma célula dendrítica é a célula de Langerhans encontrada na epiderme da pele. Um terceiro tipo, a célula dendrítica folicular, está
presente nos nódulos linfoides dos linfonodos.
SISTEMA LINFOIDE
ÓRGÃOS GERADORES, OU PRIMÁRIOS
onde linfócitos são gerados e amadurecem 
(medula óssea e timo) 
ÓRGÃOS PERIFÉRICOS, OU SECUNDÁRIOS 
onde linfócitos são ativados pelo antígeno 
(linfonodo, baço e tecido linfóide difuso) 
– Linfócitos destacados em cor laranja.
– Macrófagos destacados em vermelho.
– Uma célula reticular destacada em verde.
• Os linfócitos podem ser classificados em dois tipos
principais, com diversos subtipos de acordo com o local
onde se diferenciam e com os diferentes receptores
presentes em suas membranas. Nos linfócitos B, esses
receptores são imunoglobulinas e nos linfócitos T são
moléculas chamadas TCR (T-Cell Receptors).
• As células precursoras dos linfócitos se originam na medula
óssea fetal e continuam proliferando na medula, durante a
vida pós-natal. A diferenciação emcélulas
imunocompetentes tem lugar na medula óssea e no timo,
que são órgãos linfoides primários ou centrais.
• Os linfócitos T completam a sua maturação no timo,
enquanto os linfócitos B saem da medula já como células
madura que irão para órgão secundários como o Baço e
se diferenciam em Plasmócito para defesa do sistema
imunológico. Por esse motivo, a medula óssea e o timo
são chamados órgãos linfoides centrais. Levados pelo
sangue e pela linfa, os linfócitos migram dos órgãos
linfáticos centrais para os órgãos linfáticos periféricos,
onde proliferam e completam a diferenciação.
LINFÓCITOS B E T
• Os linfócitos B se originam na medula óssea vermelha, penetram nos
capilares sanguíneos por movimento ameboide, são transportados para o
sangue e vão instalar-se nos órgãos linfóides exceto o timo. Quando
ativados por antígeno, proliferam e se diferenciam em plasmócitos, que
são as células produtoras de anticorpos. As células B representam 5- 10%
dos linfócitos do sangue, cada um coberto por cerca de 150.000
moléculas de IgM, que são os receptores para antígenos.
• Os linfócitos B são os responsáveis por garantir a chamada imunidade
humoral, que se destaca pela resposta imunológica realizada pela
produção de anticorpos. Esses anticorpos são capazes de neutralizar ou
ainda destruir os antígenos.
• Os linfócitos T representam 65-75% dos linfócitos do sangue. Seus
precursores originam da medula óssea vermelha, penetram nos capilares
por movimento ameboide, são levados pelo sangue e retidos no timo,
onde proliferam e se diferenciam em linfócitos T que, novamente
carregados pelo sangue, vão ocupar áreas definidas nos outros órgãos
linfáticos.
• Os linfócitos T se desenvolvem no timo e, em seguida, migram para os
gânglios linfáticos do corpo. Eles ajudam o sistema imunológico a proteger
o organismo contra vírus, fungos e outros tipos de infecções, são os
responsáveis por garantir a imunidade celular.
LINFÓCITOS T
LINFÓCITOS B 
• Juntamente com a Medula Óssea formam os órgãos linfoide PRIMÁRIOS. O timo é um órgão linfoepitelial situado
no mediastino, atrás do externo e na altura dos grandes vasos do coração.
• Possui dois lobos envoltos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. A cápsula origina septos, que dividem o
parênquima em lóbulos contínuos um com os outros. Ao contrário dos outros órgãos linfáticos, o timo não
apresenta nódulos. Cada lóbulo é formado por uma parte periférica denominada zona cortical, que envolve a parte
central mais clara, a zona medular. A zona cortical cora-se mais fortemente pela hematoxilina, por possuir maior
concentração de linfócitos. Na medula encontram-se os corpúsculos de Hassall, característicos do Timo e
constituído por células reticulares epiteliais achatadas, em arranjo concêntrico, semelhantes a uma cebola.
• A região cortical e medular possuem os mesmos tipos celulares, porém em proporções diferentes. As células mais
abundantes do timo são os linfócitos T, em diversos estágios de maturação, e as células reticulares epiteliais. Além
dos linfócitos T e das celulares reticulares epiteliais o timo possui macrófagos, principalmente na cortical.
• As células epiteliais do córtex do timo, a dupla lâmina basal e as células endoteliais formam a barreira
hematotímica funcional. Os macrófagos adjacentes aos capilares asseguram que os antígenos que escaparam dos
vasos sanguíneos no timo não reajam com os linfócitos T em desenvolvimento no córtex, prevenindo, assim, o risco
de uma reação auto-imune. Observe que a barreira hematotímica não está presente na medula e que
os corpúsculos de Hassal podem ser observados somente na medula.
• O timo é uma parte importante do sistema imunológico do corpo. Durante o crescimento fetal e na infância, está
envolvido na produção e maturação dos linfócitos T, um tipo de glóbulos brancos do sangue.
TIMO
• O baço é o maior órgão linfoide SECUNDÁRIO do corpo .
• O baço não apresenta um córtex e uma medula. Em vez disso, o baço possui dois
componentes principais com funções distintas: a polpa vermelha e a polpa branca. A
polpa vermelha é um filtro que remove hemácias velhas e danificadas e microrganismos
da circulação sanguínea.
• É também um local de armazenamento de hemácias. As bactérias podem ser
reconhecidas pelos macrófagos da polpa vermelha e removidas diretamente ou após
serem cobertas por proteínas do complemento (produzidas no fígado) e imunoglobulinas
(produzidas na polpa branca). A polpa branca é o componente imunológico do baço.
• Os componentes celulares são semelhantes aos do linfonodo, exceto que os antígenos
entram no baço pelo sangue, em vez de pela linfa. O baço possui uma cápsula de tecido
conjuntivo denso não modelado, a qual emite trabéculas que dividem o parênquima ou
polpa esplênica em compartimentos incompletos. A superfície medial do baço apresenta
um hilo, pelas quais penetram nervos e artérias. Saem pelo hilo às veias nascidas no
parênquima e vasos linfáticos originados nas trabéculas, uma vez que, na espécie
humana, a polpa esplênica não possui vasos linfáticos.
BAÇO
PORTFÓLIO DE
HISTOLOGIA
Aula V – MÚSCULO CARDÍACO
Luine Marie F. Araújo – Medicina
2º Semestre – I Unidade
CORAÇÃO
O coração começa a ser formado no início da vida embrionária, no fim
da terceira semana de gestação. No fim da quarta semana de gestação
já apresenta batimentos rítmicos. Forma-se a partir de um vaso
sanguíneo primitivo (tubo cardíaco) que se dobra e se retorce e por fim
origina as quatro cavidades do coração.
Pelo fato de ser formado originalmente de um vaso sanguíneo, o
coração também é constituído de três túnicas, equivalentes às túnicas
dos vasos sanguíneos. São denominadas: epicárdio, miocárdio e
endocárdio.
1 – O epicárdio é a camada mais externa.
2 – O miocárdio é a camada mais espessa e é constituído de tecido 
muscular estriado cardíaco; corresponde à túnica média dos vasos. As 
fibras musculares se dispõem em feixes de diferentes espessuras e 
direções.
3 – O endocárdio é a camada mais interna, semelhante em sua 
constituição à camada íntima dos vasos sanguíneos, porém sem a 
lâmina elástica interna entre o endocárdio e o miocárdio. Sua 
superfície livre recobre o lúmen cardíaco.
**Entre o epicárdio e o miocárdio há geralmente uma camada 
subepicárdica de espessura variável formada por tecido adiposo 
unilocular, nervos e vasos sanguíneos e linfáticos.
CAMADAS DO CORAÇÃO
CORAÇÃO
EPICARDIO
MIOCARDIO
ENDOCARDIO
ATRIO
OBSERVAÇÕES:
TECIDO ESTRIADO CARDÍACO
Célula alongada, cilíndrica
Ramificada
Com estrias transversais
Discos intercalares*
Possui 1 ou 2 núcleos no centro da célula, em 
formato de charuto
Contração forte, rápida, contínua e 
involuntária
*Delimitam as extremidades de cada fibra 
cardíaca e permitem a junção e dessa junção a 
sincronização na contração muscular.
O endocárdio reveste as cavidades do coração. É constituído de tecido conjuntivo revestido por uma camada de endotélio. É equivalente à 
túnica íntima dos vasos sanguíneos.
Abaixo do endocárdio há uma camada subendocárdica. É de espessura variável e às vezes seus limites com o endocárdio não são muito 
perceptíveis, sendo difícil delimitar uma camada da outra.
A camada subendocárdica é constituída de tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos, nervos e componentes do sistema de condução de 
impulsos do coração.
O sistema de condução de impulsos do coração é formado por fibras musculares cardíacas modificadas, denominadas fibras de Purkinje (não 
confundir com as células de Purkinje, neurônios do cerebelo). As fibras de Purkinje são células musculares de diâmetro bastante aumentado e 
com conteúdo reduzido de miofibrilas e, portanto, com menos estriações transversais. As miofibrilas frequentemente aparecem deslocadas 
para a periferia da célula, deixando um espaço central.

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