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Lamina de Mitose 1- Interfase; G1; •Crescimento Celular •Aumento do Número de organelas •Intensa síntese de RNA e proteínas •Cromossomo Simples •Ponto de Checagem S; •Duplicação do DNA •Duplicação dos centríolos G2; •Antecede a mitose •Ponto de checagem •Início da separação dos centros celulares 2-Prófase; •Início da condensação dos cromossomos •Núcleo desaparece •Migração dos centrossomos •Formação do fuso mitótico •Núcleo começa a se desfazer 3-Metáfase •Cromossomos alinhados no meio para divisão ser exata •Máxima Condensação para evitar o erro •Todos os cromossomos ligados a fibra do fuso 4-Anáfase; •As fibras do fuso puxam as cromátides para lados opostos •Ocorre a separação das cromátides irmãs (rompe centrômeros) 5- Telófase; •Descondensa o DNA •Volta o envoltório nuclear •Volta o nucléolo •Citocinese Lamina do tecido muscular estriado Cardíaco Identificar; •Estriações •Discos Intercalares •Núcleos centrais •Ramificações das fibras Características Suas fibras contêm apenas um ou dois núcleos elípticos, os quais se localizam no centro da fibra, e não na periferia celular, como ocorre nas fibras dos músculos esqueléticos. As fibras cardíacas são circundadas por uma delicada bainha de tecido conjuntivo equivalente ao endomísio do músculo esquelético, que contém abundante rede de capilares sanguíneos. Elas se prendem entre si por meio de junções intercelulares complexas, que são uma característica exclusiva das fibras musculares cardíacas. O músculo cardíaco contém numerosas mitocôndrias, que ocupam aproximadamente 40% do volume citoplasmático, o que reflete o intenso metabolismo aeróbico desse tecido. Em comparação, no músculo esquelético as mitocôndrias ocupam apenas cerca de 2% do volume do citoplasma. Discos intercalares: Nos discos intercalares encontram-se duas especializações: Junções de adesão e junções comunicantes. -As junções de adesão representam a principal especialização da membrana das regiões transversais do disco e são encontradas também nas regiões longitudinais. Essas junções oferecem forte adesão às células musculares cardíacas, para que elas não se separem durante a atividade contrátil. -Nas partes laterais dos discos, paralelas às miofibrilas, encontram-se principalmente junções comunicantes, responsáveis pela comunicação iônica entre células musculares adjacentes. Do ponto de vista funcional, a passagem de íons permite que cadeias de células musculares se comportem como se fossem um sincício, pois o sinal para a contração passa de uma célula para a outra. Perguntas Quais tecidos formam as 3 camadas da parede do coração? •Pericárdio; membrana que envolve e protege o coração →Pericárdio fibroso; mais superficial, formado por tecido conjuntivo resistente e inelástico, denso e irregular. Impede a hiperdistensão do coração. →Pericárdio seroso; mais profundo e forma uma dupla camada com um liquido pericárdico no meio. Lamina parietal do pericárdio seroso Liquido pericárdico Lamina visceral do pericárdio seroso (epicárdio) •Miocárdio; Camada muscular (a mais espessa de todas). É responsável pelas contrações do coração. • Endocárdio; Reveste o interior de todas as câmaras cardíacas. Quais as Principais características do tecido muscular estriado cardíaco? Possui contração involuntária, vigorosa e rítmica. É constituído por células alongadas e ramificadas, dotadas de um núcleo ou dois núcleos centrais. Apresentam estrias transversais, seguindo o padrão de organização dos filamentos de actina e miosina. Porém, não se agrupam em miofibrilas. Diferencia-se do tecido muscular estriado esquelético por suas estriações serem mais curtas e não tão evidentes. As fibras cardíacas são envolvidas por um envoltório de filamentos de proteínas, o endomísio. Não há perimísio e nem epimísio. As células estão unidas entre si, através de suas extremidades, por estruturas especializadas: os discos intercalares. Estas junções permitem a adesão entre as fibras e a passagem de íons ou pequenas moléculas de uma célula a outra. Quase metade do volume celular é ocupado por mitocôndrias, o que reflete a dependência do metabolismo aeróbico e a necessidade contínua de ATP. O tecido conjuntivo preenche os espaços entre as células e os seus capilares sanguíneos oferecem oxigênio e nutrientes. Os batimentos cardíacos são controlados por um conjunto de células musculares cardíacas modificadas, denominado de marca-passo cardíaco ou nó sinoatrial. A cada segundo, aproximadamente, um sinal elétrico se propaga pela musculatura cardíaca, gerando a contração. O que são discos intercalares e qual sua importância? Discos intercalares: Nos discos intercalares encontram-se duas especializações: Junções de adesão e junções comunicantes. -As junções de adesão representam a principal especialização da membrana das regiões transversais do disco e são encontradas também nas regiões longitudinais. Essas junções oferecem forte adesão às células musculares cardíacas, para que elas não se separem durante a atividade contrátil. -Nas partes laterais dos discos, paralelas às miofibrilas, encontram-se principalmente junções comunicantes, responsáveis pela comunicação iônica entre células musculares adjacentes. Do ponto de vista funcional, a passagem de íons permite que cadeias de células musculares se comportem como se fossem um sincício, pois o sinal para a contração passa de uma célula para a outra. Lamina de tecido muscular estriado esquelético (corte longitudinal) Identificar; • Estriações •Núcleos periféricos nas fibras Características O tecido muscular esquelético é formado por feixes de células muito longas (até 30 cm), cilíndricas, multinucleadas e com inúmeros filamentos cilíndricos chamados miofibrilas. Nas fibras musculares esqueléticas, os numerosos núcleos elípticos localizam-se na periferia. Estes são envolvidos por uma camada de tecido conjuntivo chamada epimísio que recobre o músculo inteiro. Do epimísio partem finos septos de tecido conjuntivo que se dirigem para o interior do músculo, separando os feixes. Esses septos constituem o perimísio. Assim, o perimísio envolve os feixes de fibras. Entre as fibras musculares há uma delicada camada de tecido conjuntivo, denominada endomísio, formada por fibras reticulares e células do tecido conjuntivo. O tecido conjuntivo do músculo contém ainda vasos linfáticos e nervos. O endomísio contém uma extensa rede de capilares sanguíneos: Os vasos sanguíneos penetram o músculo através dos septos de tecido conjuntivo do perimísio e formam uma extensa rede de capilares sanguíneos situados no endomísio, entre as fibras musculares. Cada célula muscular esquelética é envolvida por uma lâmina basal. Há o sarcolema que é a membrana fina que recobre cada fibra muscular e o retículo sarcoplasmático, que recobre cada miofibrila e possui reserva de cálcio. Organização das fibras musculares: A junção de miofilamentos formam os sarcômeros e são de dois tipos: Miofilamentos finos e grossos. -As miofibrilas do músculo estriado contêm quatro proteínas principais: miosina, actina, tropomiosina e troponina. Os filamentos grossos são formados de miosina II, e as outras três proteínas são encontradas nos filamentos finos. A miosina e a actina, juntas, representam 55% do total das proteínas do músculo estriado. Cada miofibrila é um longo cilindro formado por uma sequência de inúmeros sarcômeros, cada qual delimitado por dois discos Z, um em cada extremidade. Assim: Miofilamentos (actina, miosina, troponina e tropomiosina) > Sarcômeros > Miofibrilas > Fibra muscular (célula muscular). Sistema de túbulos transversais ou sistema T: Asfibras musculares estriadas (esqueléticas e cardíacas) têm estruturas especializadas em conduzir a despolarização da membrana rapidamente e de maneira eficiente para o interior da célula. Por meio dessas estruturas, as miofibrilas da fibra podem ser ativadas a se contraírem de maneira sincrônica. A estrutura consiste no sistema de túbulos transversais ou sistema T, constituído por uma rede de milhares de invaginações tubulares da membrana plasmática da fibra muscular, chamadas túbulos T (túbulos transversais). Estes se dirigem para o interior da célula, atravessam o interior do citosol e circundam as miofibrilas nas regiões dos limites entre as bandas A e I de cada sarcômero. Dessa maneira, a despolarização da membrana da superfície celular é transmitida para o interior da célula ao longo das membranas dos túbulos T. Externamente às miofibrilas, em torno de cada túbulo T, há uma expansão ou cisterna terminal do retículo sarcoplasmático. Esse complexo, formado por um túbulo T e duas expansões do retículo sarcoplasmático, é conhecido como tríade. Nas tríades, a despolarização da membrana plasmática que chega pelos túbulos T provoca a saída de íons Ca 2+ armazenados nas cisternas do retículo sarcoplasmático para o citosol que envolve as miofibrilas. Esse transporte ocorre por canais de cálcio. O aumento da concentração desses íons no citosol é o fator desencadeador da contração muscular. Quando a onda de despolarização termina, íons Ca 2+ são transportados de volta para as cisternas do retículo sarcoplasmático por transporte ativo, e a fibra muscular relaxa. -Cada túbulo T está ligado a dois retículos sarcoplasmáticos (vesículas intracelulares que estocam íons cálcio), formando uma tríade. Já no músculo cardíaco, cada túbulo T está ligado a um retículo sarcoplasmático, formando uma díade. Perguntas 1-Caracterize as células desse tecido quanto ao seu formato, a quantidade e localização de núcleos e pela presença ou não de estrias. • Cilíndrico, multinucleada com núcleos periféricos e estrias presentes. Lâmina do tecido muscular liso Corte transversal e longitudinal Características O músculo liso é formado pela associação de células longas e fusiformes, mais espessas no centro e afiladas nas extremidades, com núcleo único elíptico e central. A fibras musculares lisas não possuem miofibrilas. As células musculares lisas são revestidas por lâmina basal e mantêm-se unidas por uma rede muito delicada de fibras reticulares. Essas fibras prendem as células musculares lisas umas às outras, de tal maneira que a contração simultânea de apenas algumas ou de muitas células se reflete na contração do músculo inteiro. O sarcolema dessa célula apresenta grande quantidade de invaginações com o aspecto e as dimensões das vesículas de pinocitose, denominadas cavéolas. Estas possivelmente estão associadas ao transporte de íons Ca2+ para o citosol, necessários para desencadear o processo de contração. Frequentemente, as células musculares lisas adjacentes apresentam junções comunicantes, que participam da transmissão do impulso de uma célula para a outra e, assim, propagam o estímulo para uma população maior de fibras. Perguntas 1-Quais as principais diferenças entre os dois tipos musculares observados nessa estação? Músculo esquelético Músculo liso Musculo cardíaco Localização Inserido nos ossos Parede dos órgãos, vasos sanguíneos, olhos, glândulas e pele Coração Forma das células Muito longas e cilíndricas Fusiformes Cilíndricas e ramificadas Núcleo Múltiplo com localização periférica Único e com localização central Um ou dois com localização central Características especiais - Fendas sináptica juntam diversas células do músculo liso visceral Discos intercalares unem umas às outras Estrias transversais Sim Não Sim Controle Voluntario e involuntário (reflexos) Involuntário Involuntário Sistema nervoso Somático Autônomo Autônomo Contração Rápida e vigorosa Lenta Rápida, rítmica e vigorosa Função Movimentação corporal Mobilização dos alimentos no tubo digestório, esvaziamento da bexiga, regulação do diâmetro dos vasos sanguíneos, contração de muitos canais glandulares, etc. Bombeia o sangue. As contrações constituem a principal força para impulsionar o sangue nos vasos sanguíneos 2- Cite locais do corpo em que são encontrados os tipos musculares observados • Músculo esquelético- Inserido nos ossos • Músculo liso- Parede dos órgãos, vasos sanguíneos, olhos, glândulas e pele • Musculo cardíaco- Coração Fibras de purkinje e esqueleto fibroso Perguntas 1-O que são e qual a função das fibras de Purkinje? São células autoexitaveis que propagam os estimulos nervosos para as paredes dos ventriculos 2-Cite os componentes do sistema de condução do coração na sequência em que eles se apresentam de acordo com a transmissão dos impulsos eletricos. •Nó Sinusal •Feixe Internodal •Nó atrioventricular •Feixe de His •Fibras de Purkinje •Células do Miocardio 3-Qual o tipo de tecido constitui o esqueleto fibroso do coraçao? •Tecido conjuntivo de sustentação 4-Qual a influência desse esqueleto no processo de cndução do impulso eletrico? •Isolamento eletrico →Para que não tenha passagem de impulso eletrico de atrio para ventriculo de forma direta →Porque a contração tem que ser do apice para base Vasos Sanguineos Caracteristicas •Túnica íntima; revestimento interno →endotélio; Sua camada mais interna, lâmina fina de células planas, barreira passiva entre o sangue e o restante da parede do vaso, influências físicas sobre o fluxo sanguíneo, secreção de mediadores químicos de ação local (Influencia o estado contratil do musculo liso e Ajuda na permeabilidade dos vasos), Facilita o fluxo sanguineo, → membrana basal; resistência à tração, base de apoio físico para a camada epitelial, resiliência ao estiramento e distensão, Regula os movimentos moleculares → lâmina elástica interna; lâmina fina de fibras elásticas, facilitam a difusão de materiais através da túnica íntima para a túnica média • Túnica média; camada de tecidos muscular e conjuntivo → células de músculo liso; regular o diâmetro do lúmen, se contrai quando uma pequena artéria ou arteríola está danificada, ajudam a produzir as fibras elásticas → fibras elásticas; possibilitam que os vasos se estirem e retraiam • Túnica externa ou adventicia; fibras elásticas, fibras colágenas e diversos nervos Túnicas das artérias e veias: As artérias e veias possuem 3 camadas: Íntima: Epitélio e um pouco de tecido conjuntivo Média: Músculo liso Adventícia: Tecido conjuntivo As grandes artérias possuem pequenos vasos chamados de vasos vasorum que servem para irrigar as suas paredes (irriga as túnicas média e adventícia) Arteríolas: Camada íntima e média Capilares: Camada íntima Vênulas: Camada íntima e adventícia Perguntas 1-O que é, onde é encontrado e qual a função da vasa vasorium? Vasos que se encontram na túnica adventícia ou na túnica média. Em vasos maiores as camadas são mais espessas para serem nutridas somente por difusão a partir do sangue que circula na luz do vaso. 2-Citar a constituição histologica das camadas íntima, média e adventicia dos vasos. •Túnica íntima; revestimento interno →endotélio; Sua camada mais interna, lâmina fina de células planas, barreira passiva entre o sangue e o restante da parede do vaso, influências físicas sobre o fluxo sanguíneo, secreção de mediadores químicos de ação local (Influencia o estado contratil do musculo liso e Ajuda na permeabilidade dos vasos), Facilita o fluxo sanguineo, → membrana basal; resistência à tração, base de apoio físico para a camada epitelial, resiliência ao estiramento e distensão, Regula os movimentos moleculares → lâmina elástica interna; lâminafina de fibras elásticas, facilitam a difusão de materiais através da túnica íntima para a túnica média • Túnica média; camada de tecidos muscular e conjuntivo → células de músculo liso; regular o diâmetro do lúmen, se contrai quando uma pequena artéria ou arteríola está danificada, ajudam a produzir as fibras elásticas → fibras elásticas; possibilitam que os vasos se estirem e retraiam • Túnica externa ou adventicia; fibras elásticas, fibras colágenas e diversos nervos 3-Diferencias arterias de grande calibre (elasticas), artérias de médio calibre (musculares) e veias. •GRANDES ARTÉRIAS ELÁSTICAS (artérias condutoras): Tem muita camada elástica em suas paredes. Recebem o débito cardíaco. A elasticidade permite sua expansão quando recebem o débito cardíaco dos ventrículos, minimizando a variação de pressão. Exemplos de grandes artérias elásticas são a aorta, as artérias que se originam no arco da aorta (tronco braquiocefálico, artéria subclávia e artéria carótida), além do tronco e das artérias pulmonares. •ARTÉRIAS MUSCULARES MÉDIAS (artérias distribuidoras): Tem as paredes formadas por fibras musculares lisas dispostas em forma circular. Reduzem seu diâmetro (vasoconstrição) e controlam o fluxo sanguíneo para diferentes partes do corpo conforme exigido pela circunstância (atividade física, termorregulação). •VEIAS; as veias não têm a lâmina elástica interna ou externa, têm paredes muito finas em relação ao seu diâmetro total e A túnica externa das veias é a mais espessa e é composta por colágeno e fibras elásticas 4-Diferenciar arteríolas, capilares e vênula Arteríolas: Camada íntima e média Capilares: Camada íntima Vênulas: Camada íntima e adventícia 5-Diferenciar capilar contínuo, fenestrado e sinusóide •Capilares contínuos: Nesses capilares observa-se que o endotélio é contínuo, não apresentando nenhuma interrupção. Encontra-se nos tecidos musculares, tecidos conjuntivos, tecido nervoso e glândulas exócrinas. •Capilares fenestrados: Nesses capilares observa-se que as células endoteliais apresentam uma camada contínua, porém ocorre a presença de poros ao longo da camada. Esses poros podem estar ou não cobertos por um diafragma, que é a espécie de uma membrana fina. Esses capilares podem ser observados em órgãos (como o intestino, pâncreas e rim) e em glândulas endócrinas. •Capilares sinusoides: Nesses capilares observa-se a presença de intervalos entre as células, ou seja, verifica-se uma camada descontínua. O trajeto desses capilares é tortuoso, e seu diâmetro é relativamente maior do que o observado em outros capilares. Podem ser observados na medula óssea, no baço e no fígado. Hematopoiese e medula óssea Hematopoiese consiste no processo de divisão, diferenciação e maturação celular, desde a célula mais primitiva – célula estaminal – até aos diferentes tipos de células sanguíneas. Medula óssea; é um tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, sendo conhecido popularmente por “tutano”. A medula óssea desempenha um papel fundamental no desenvolvimento das células sanguíneas, pois é lá que são produzidos os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos) e as plaquetas Perguntas 1- Por que é importante a hemácia perder o núcleo? Com a perda do núcleo, as hemácias dos mamíferos deixaram de utilizar oxigênio, tornando-se mais eficientes no transporte desse gás 2- Diferencie medula óssea vermelha de medula óssea amarela. Medula óssea vermelha: é constituída por células reticulares associadas a fibras de colágeno. É a responsável pela produção de células sanguíneas, e sua cor vermelha deve-se à grande presença de hemácias. Medula óssea amarela: caracteriza-se pela grande presença de células adiposas, o que lhe confere a coloração amarelada, e não produz células sanguíneas. No entanto, esse tipo de medula ainda retém algumas células-tronco, assim, em alguns casos de hemorragia, intoxicação ou até mesmo irradiação, ela pode voltar a produzir células sanguíneas 3- Por que é difícil a observação das células sanguíneas em desenvolvimento na lâmina de medula óssea, sendo mais útil um esfregaço? Porque na lâmina de medula óssea elas estão muito juntas, tem muitas células, o que dificulta a diferenciação por estarem amontoadas. No esfregaço elas estão separadas. Baço O baço não apresenta um córtex e uma medula. Em vez disso, o baço possui dois componentes principais com funções distintas: a polpa vermelha e a polpa branca. Externamente é revestido por uma cápsula constituída de tecido conjuntivo denso não modelado e células musculares lisas, a qual emite trabéculas que dividem o parênquima ou polpa esplênica em compartimentos incompletos. A polpa branca está representada pelos nódulos linfóides constituídos de linfócitos B, pela artéria central (também chamada arteríola central), encontrada no centro do nódulo linfóide e pela bainha periarterial, constituída de linfócitos T, que por sua vez, envolve a artéria central. A polpa vermelha contém uma rede interligada de sinusóides esplênicos revestidos por células endoteliais alongadas. Cordões esplênicos, também chamados de cordões de Billroth, circundam os sinusóides esplênicos. Os cordões esplênicos contêm plasmócitos, macrófagos, e hemácias, todos sustentados por um estroma de células reticulares e fibras reticulares. Entre a polpa branca e a polpa vermelha existe uma zona mal delimitada, constituída pelos seios marginais contendo macrófagos, linfócitos e células dendríticas (apresentadoras de antígenos), embora não identificadas nesta lâmina. Perguntas 1- O que caracteriza um órgão linfoide primário e um órgão linfoide secundário? Cite exemplos de cada tipo. Os órgãos linfoides primários produzem os componentes celulares do sistema imunológico. Eles são (1) medula óssea e (2) o timo. Os órgãos linfoides secundários são os locais onde ocorrem as respostas imunológicas. Eles incluem (1) os linfonodos, (2) o baço, (3) as tonsilas, e (4) agregados de linfócitos e células apresentadoras de antígenos presentes nos pulmões (tecidos linfoides associados aos brônquios) e na mucosa do trato digestório (tecido linfoide associado ao tubo digestivo), incluindo as placas de Peyer. 2- Quais os componentes da polpa branca e da polpa vermelha do baço? A polpa branca está representada pelos nódulos linfóides constituídos de linfócitos B, pela artéria central (também chamada arteríola central), encontrada no centro do nódulo linfóide e pela bainha periarterial, constituída de linfócitos T, que por sua vez, envolve a artéria central A polpa vermelha contém uma rede interligada de sinusóides esplênicos revestidos por células endoteliais alongadas. Cordões esplênicos, também chamados de cordões de Billroth, circundam os sinusóides esplênicos. Os cordões esplênicos contêm plasmócitos, macrófagos, e hemácias, todos sustentados por um estroma de células reticulares e fibras reticulares Células Sanguíneas Perguntas 1- Cite pelo menos uma função especifica de cada uma das células sanguíneas; hemácias, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, linfócitos e monócitos. Hemácia- Troca gasosa e transporte entre os pulmões, o sangue e os tecidos (oxigênio e dióxido de carbono). Determinam o tipo sanguíneo. Além da função-chave no transporte de oxigênio e dióxido de carbono, a hemoglobina também participa na regulação do fluxo sanguíneo e da pressão arterial. Neutrófilos; responsáveis pela proteção contra infeções bacterianas. Eosinófilo; responsáveis pela defesa contra parasitas e pelo fenómeno da alergia. Basófilo; permitem a dilatação dos vasos sanguíneos. Linfócitos; responsáveis pela produção de anticorpos. Mais envolvidos na resposta à infeção por vírus. Monócitos; responsáveis pelo fenómeno de fagocitose de microrganismos e destruição de células mortas. 2- Como se chama o processo de formação de células sanguíneas? Onde isso acontece no adulto?Hematopoies e ocorre na medula óssea vermelha Linfonodos e Vasos linfáticos Linfonodos; A linfa circula nos linfonodos de forma unidirecional. Ela entra pelos vasos linfáticos, que desembocam na borda convexa do órgão através dos vasos aferentes e saem através dos vasos eferentes. No interior dos linfonodos, há uma rede de tecido conectivo com espaços ricos em leucócitos, que atuam na defesa do organismo. Em situações de infecções, os linfonodos se tornam inchados e dolorosos, e há uma multiplicação rápida dos leucócitos em seu interior. À medida que a linfa passa pelos linfonodos, partículas estranhas, como bactérias, são quase inteiramente destruídas e removidas. Os linfonodos atuam, portanto, como filtros da linfa, promovendo a retirada de partículas estranhas antes que a linfa retorne ao sistema circulatório. Vasos Linfáticos; apresentam três camadas semelhantes às das pequenas veias •A túnica íntima consiste em um endotélio e uma fina camada subendotelial de tecido conjuntivo. • A túnica média contém algumas poucas células musculares lisas em uma disposição concêntrica separadas por fibras colágenas. • A túnica adventícia é formada por tecido conjuntivo frouxo com fibras colágenas e elásticas. Perguntas 1- O que são os foliculos linfaticos e qual célula predomina nessa estrutura? Agregados de linfocitos B 2- Quando ocorre o desenvolvimento do centro germinativo em um foliculo linfatico? Quando teve contato com algum antigeno 3- Quais são os componentes da parede de um vaso linfatico? Composto por endotelio e uma lamina basal descontinua Timo e baço Timo Baço Perguntas 1- O que caracteiza um órgão linfoide primario e um órgão linfoide secundario? Os órgãos linfoides primários produzem os componentes celulares do sistema imunológico. Eles são (1) medula óssea e (2) o timo. Os órgãos linfoides secundários são os locais onde ocorrem as respostas imunológicas. Eles incluem (1) os linfonodos, (2) o baço, (3) as tonsilas, e (4) agregados de linfócitos e células apresentadoras de antígenos presentes nos pulmões (tecidos linfoides associados aos brônquios) e na mucosa do trato digestório (tecido linfoide associado ao tubo digestivo), incluindo as placas de Peyer. 2- O que são os corpúsculos de Hassall encontrados na medula do timo? Agregados de células reticulares epiteliais da medula do timo 3- Quais os componentes da polpa branca e da polpa vermelha do baço? A polpa branca está representada pelos nódulos linfóides constituídos de linfócitos B, pela artéria central (também chamada arteríola central), encontrada no centro do nódulo linfóide e pela bainha periarterial, constituída de linfócitos T, que por sua vez, envolve a artéria central. (Parte mais escura/ glóbulos brancos e linfócitos) A polpa vermelha contém uma rede interligada de sinusóides esplênicos revestidos por células endoteliais alongadas. Cordões esplênicos, também chamados de cordões de Billroth, circundam os sinusóides esplênicos. Os cordões esplênicos contêm plasmócitos, macrófagos, e hemácias, todos sustentados por um estroma de células reticulares e fibras reticulares (parte mais clara/ hemácias) 4- Como diferenciar os folículos linfáticos presentes nos linfonodos e no baço? Se tem arteríola é do baço Tecido Linfático associado às mucosas Lamina de tonsilas palatinas Observar •Criptas •Nódulos linfoides com centro germinativo •Epitélio de revestimento estratificado pavimentoso não queratinizado Lamina de Íleo Observar •Vilosidade intestinal •Nódulos linfoides (placa de peyer) localizado na camada submucosa do intestino delgado 1-O que é tecido linfoide associado às mucosas? Qual sua importância, considerando sua localização? •É o MALT, agregados de linfócitos, próximo a mucosa do corpo, responsável pela defesa em postos de entrada de exógenos 2-O que são as placas de Peyer? •São nódulos/ folículos linfoides localizados na camada submucosa do intestino delgado, responsável pela defesa. O conjunto desses folículos é a PLACA DE PEYER Epitélio Respiratório Lâmina da Traqueia Identificar •Camada mucosa (epitélio pseudoestratificado e lâmina própria) •Camada submucosa (tecido conjuntivo) •Camada cartilaginosa (tecido cartilaginoso hialiano) •Camada adventícia (tecido conjuntivo) •Epitélio de revestimento pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes Perguntas 1-Utilizando as fichas disponibilizadas, associe as células presentes no epitélio respiratorio com suas funções. •Células Basais; Células tronco que originam os demais tipos de células do epitélio •Célula colunar ciliada; transporte de muco localizado acima ddo epitélio •Célula em escova; recepção sensorial •Célula caliciforme; produção de muco Cavidade nasal; Epitélio respiratório Epitélio olfatório Nasofaringe; Epitélio respiratorio Orofaringe; Epitélio estratificado pavimentoso não queratnizado Laringe; Epitélio respiratório Epitélio estratificado pavimentoso não queratnizado Traqueia; Epitélio respiratorio Brônquios; Epitélio respiratorio Epitélio cilíndrico simples ciliado Bronquiíolos; Epitélio cilíndrico simples ciliado Epitélio cúbico simples ciliado Discutir e responder em grupo 1-Por que o epitélio respiratório é classificado como epitélio de revestimento pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. •Parece pseudoestratificado porque o núcleo está em níveis diferentes e isso faz com que pareça ter mais camadas. As células mais superficiais são redondas. Tem cilios e células caliciformes 2-Como funciona o elevador mucociliar? •O muco gruda as particulas solidas e os cilios jogam para orofaringe 3-Qual a importancia do muco presente na superfície do epitelio respiratorio? Umidificar e proteger Histologia da faringe e da laringe Discutir qual lamina pertence a nasofaringe e qual pertence a orofaringe. Classificar cada um dos epitelios e destacar as diferenças entre eles. Lâmina da laringe Observar •Prega vestibular ou ventricular (corda vocal falsa) •Prega vocal (corda vocal verdadeira) •Ventrículo da laringe •Epitélio de revestimento •Músculo vocal (identificar o tipo de tecido muscular) Perguntas 1-Que diferença histologica podem ser observadas entre as pregas vocais e as pregas vestibulares? •Pregas vestibulares; muitas glandulas e pouco músculo. Seu revestimento é pseudoestratificado simples ciliado •Pregas vocais; Muito musculo estriado esqueletico porque precisa ter mais resistencia por causa das vibrações. Seu revestimento é Estratificado pavimentoso não queratinizado 2-O revestimento epitélial não é uniforme ao longo de todaa faringe e laringe. Quais tipos de epitélio são encontrados nestas regiões? Qual a importância dessa diferença? Nasofaringe; Pseudoestratificado simples ciliado Orofaringe; Estratificado pavimentoso não queratinizado A importância dessa diferença é porque passa ar e comida pela orofaringe, então precisa de maior resistencia que a parte que só passa ar Histologia do Pulmão Lâmina do pulmão •Diferenciar Brônquios, bronquiolos e porção respiratoria do pulmão •Identificar os sacos e ductos alveolares, alveolos e septos interveolares Resumos da Internet Sistema Linfóide O sistema linfoide incluem os órgãos linfoides primários e secundários. Os órgãos linfoides primários produzem os componentes celulares do sistema imunológico. Eles são (1) medula óssea e (2) o timo. Os órgãos linfoides secundários são os locais onde ocorrem as respostas imunológicas. Eles incluem (1) os linfonodos, (2) o baço, (3) as tonsilas,e (4) agregados de linfócitos e células apresentadoras de antígenos presentes nos pulmões (tecidos linfoides associados aos brônquios) e na mucosa do trato digestório (tecido linfoide associado ao tubo digestivo), incluindo as placas de Peyer. As principais funções dos órgãos linfoides, como componentes do sistema imunológico, é proteger o corpo contra patógenos ou antígenos invasores (bactérias, vírus, parasitas). A base deste mecanismo de defesa, ou resposta imunológica, é a habilidade de distinguir o próprio (self) do não próprio (nonself) ao organismo. Como os patógenos podem penetrar o corpo por qualquer lugar, o sistema linfoide é amplamente distribuído. Os dois principais componentes celulares do sistema imunológico são os linfócitos e as células acessórias. Os linfócitos incluem dois grupos principais de células: os linfócitos B e linfócitos T, que participam de respostas imunológicas diferentes. Todos os linfócitos se originam na medula óssea vermelha, mas os linfócitos T completam a sua maturação no timo, enquanto os linfócitos B saem da medula já como células maduras. Por esse motivo, a medula óssea e o timo são chamados órgãos linfoides centrais. Levados pelo sangue e pela linfa, os linfócitos migram dos órgãos linfáticos centrais para os órgãos linfáticos periféricos, onde proliferam e completam a diferenciação. As células acessórias incluem dois tipos celulares derivados dos monócitos: os macrófagos e as células dendríticas. Um exemplo de uma célula dendrítica é a célula de Langerhans encontrada na epiderme da pele. Um terceiro tipo, a célula dendrítica folicular, está presente nos nódulos linfoides dos linfonodos. Tipos básicos de resposta imunitária A imunidade, em geral, é a reação de células e tecidos a substâncias estranhas (não próprias) ou patógenos como microrganismos, parasitas, proteínas e polissacarídeos. Na imunidade celular células imunocompetentes (células com capacidade de resposta imunitária) reagem e matam células que exibem na superfície moléculas estranhas, como bactérias células transplantadas, células malignas (cancerosas) e células infectadas por vírus. Outro tipo de resposta imunitária é a imunidade humoral ou adquirida, que depende de glicoproteínas circulantes no sangue e outros líquidos, chamadas anticorpos. Os anticorpos neutralizam moléculas estranhas e participam da destruição de células que contêm estas moléculas. São produzidas pelos plasmócitos, células originadas dos linfócitos B. Linfócitos T e B Os linfócitos podem ser classificados em dois tipos principais, com diversos subtipos de acordo com o local onde se diferenciam e com os diferentes receptores presentes em suas membranas. Nos linfócitos B, esses receptores são imunoglobulinas e nos linfócitos T são moléculas chamadas TCR (T-Cell Receptors). As células precursoras dos linfócitos se originam na medula óssea fetal e continuam proliferando na medula, durante a vida pós-natal. A diferenciação em células imunocompetentes tem lugar na medula óssea e no timo, que são órgãos linfoides primários ou centrais. Os linfócitos B se originam na medula óssea vermelha, penetram nos capilares sanguíneos por movimento ameboide, são transportados para o sangue e vão instalar-se nos órgãos linfóides exceto o timo. Quando ativados por antígeno, proliferam e se diferenciam em plasmócitos, que são as células produtoras de anticorpos. As células B representam 5- 10% dos linfócitos do sangue, cada um coberto por cerca de 150.000 moléculas de IgM, que são os receptores para antígenos. Os linfócitos T representam 65-75% dos linfócitos do sangue. Seus precursores originam da medula óssea vermelha, penetram nos capilares por movimento ameboide, são levados pelo sangue e retidos no timo, onde proliferam e se diferenciam em linfócitos T que, novamente carregados pelo sangue, vão ocupar áreas definidas nos outros órgãos linfáticos. Imunidade Humoral X Imunidade Celular Órgãos linfoides Medula óssea vermelha A medula óssea vermelha é o local de origem dos linfócitos B e T derivados de uma célula tronco linfóide. Os linfócitos B amadurecem na medula óssea, enquanto o timo é o local de amadurecimento dos linfócitos T. A medula óssea é encontrada no canal medular dos ossos longos e nas cavidades dos ossos esponjosos. A medula óssea vermelha apresenta essa cor devido à presença de numerosos eritrócitos. A medula óssea amarela não tem função hemocitopoética e tem esta cor devido ao acúmulo de tecido adiposo. No recém nascido, toda medula óssea é vermelha, e portanto, ativa na produção de células do sangue. Com o avanço da idade, porém, a maior parte da medula óssea transforma-se na variedade amarela, existindo a medula vermelha no adulto apenas no esterno, vértebras, costelas, ossos do crânio e, nas epífises proximais do fêmur e do úmero. Em certos casos, como nas hemorragias, a medula óssea amarela se transforma em medula vermelha quando a produção de células sanguíneas precisa ser aumentada, como, por exemplo, nas hemorragias extensas ou repetidas. Tanto na medula óssea vermelha como na amarela existem nódulos linfáticos, que são acúmulos de linfócitos. A medula óssea não tem vasos linfáticos A medula óssea vermelha é constituída por células reticulares, associadas a fibras reticulares (colágeno tipo III). Esses elementos (células e fibras) formam uma esponja, percorrida por numerosos capilares sinusóides. Quando atingem a maturação, as células sanguíneas atravessam a parede dos sinusóides e caem no seu interior, sendo levadas pelo sangue circulante. Entre as células reticulares existe um número variável de macrófagos, células adiposas e muitas células hematopoéticas. Estrutura da medula óssea vermelha Linfonodos Os linfonodos ou gânglios linfáticos são órgãos encapsulados constituídos por tecido linfoide e que aparecem espalhados pelo corpo, sempre no trajeto dos vasos linfáticos. São encontrados na axila, virilha, ao longo dos grandes vasos do pescoço e em grande quantidade no tórax e abdômen, especialmente no mesentério. A função dos linfonodos é filtrar a linfa, removendo partículas estranhas antes que a linfa retorne ao sistema circulatório sanguíneo. Além de, manter e produzir os linfócitos B e alojar os linfócitos T. Os linfonodos em geral têm a forma de rim e apresentam um lado convexo e outro com reentrância, o hilo, pelo qual penetram as artérias nutridoras e saem as veias. A circulação da linfa nos linfonodos é unidirecional. Ela atravessa os linfonodos penetrando pelos vasos linfáticos que desembocam na parte convexa do órgão (vasos aferentes) e saem pelos linfáticos do hilo (vasos eferentes). Os vasos linfáticos aferentes possuem valvas que impedem o refluxo de linfa que entra em um linfonodo. O linfonodo é envolvido por uma cápsula e o parênquima é dividido em córtex e medula. A cápsula consiste num tecido conjuntivo denso não-modelado envolvido por um tecido adiposo. Abaixo da cápsula observa-se a região cortical. A região cortical apresenta duas regiões: o córtex externo e o interno. O córtex externo é constituída de tecido linfóide frouxo, que forma os seios subcapsulares e peritrabeculares, e por nódulos ou folículos linfóides ricos em linfócitos B. Os nódulos linfoides podem apresentar áreas centrais claras, os centros germinativos. A região cortical profunda ou paracortical não apresenta nódulos linfoides e nela predomina os linfócitos T, ao lado de células reticulares e alguns plasmócitos e macrófagos. Os seios dos linfonodos são espaços irregulares delimitados de modo incompleto por células endoteliais, células reticulares com fibras reticulares e macrófagos. Os seios tem um aspecto de esponja e recebem a linfa trazida pelos vasos aferentes, encaminhando-a na direção da medular. O espaço irregular dos seios dos linfonodos são penetrados por prolongamentos das células reticulares e dos macrófagos. A região medular é constituída pelos cordões medulares, formados principalmente pelos linfócitos B, macrófagose plasmócitos. Os linfócitos B ativados migram do córtex como plasmócitos e entram nos seios medulares. Esta é uma localização estratégica porque os plasmócitos podem secretar imunoglobulinas diretamente nos seios medulares sem deixar o linfonodo. Separando os cordões medulares, encontram-se os seios medulares, que são espaços revestidos por células endoteliais envolvidas por células reticulares e macrófagos. Os seios medulares recebem a linfa que vem da cortical e comunica-se com vasos linfáticos eferentes, pelos quais a linfa sai do linfonodo. Estrutura de um linfonodo Recirculação dos linfócitos O fluido intersticial representado pelo filtrado do plasma, é transportado para o interior de sacos de fundo cego que correspondem aos capilares linfáticos. Este fluído intersticial, que entra nos capilares linfáticos como a linfa, flui para vasos linfáticos maiores, que se tornam aferentes para os linfonodos regionais. Os linfonodos são ligados em série pelos vasos linfáticos, de forma que o vaso linfático eferente de um linfonodo se torna o vaso linfático aferente do linfonodo seguinte da cadeia. Os linfócitos deixam os linfonodos pelos vasos linfáticos eferentes, que confluem com outros vasos linfáticos até se formarem os grandes linfáticos que desembocam em veias. Pelo sangue, os linfócitos retornam aos linfonodos através de vênulas, presente na região paracortical. Essas vênulas são muito delgadas e seu endotélio é cuboide. Os linfócitos possuem em suas membranas glicoproteínas para as quais há receptores nessas células endoteliais. Eles são retidos por ligações fracas com esses receptores e migram por diapedese, passando por entre as células endoteliais. Após atravessarem as vênulas, os linfócitos caem no tecido linfático e finalmente saem do linfonodo pelo vaso linfático eferente. Graças a esse processo, os linfócitos recirculam numerosas vezes pelo linfonodo. Timo O timo é um órgão linfoepitelial situado no mediastino, atrás do externo e na altura dos grandes vasos do coração. Possui dois lobos envoltos por uma cápsula de tecido conjuntivo denso. A cápsula origina septos, que dividem o parênquima em lóbulos contínuos um com os outros. Ao contrário dos outros órgãos linfáticos, o timo não apresenta nódulos. Cada lóbulo é formado por uma parte periférica denominada zona cortical, que envolve a parte central mais clara, a zona medular. A zona cortical cora-se mais fortemente pela hematoxilina, por possuir maior concentração de linfócitos. Na medula encontram-se os corpúsculos de Hassall, característicos do Timo e constituído por células reticulares epiteliais achatadas, em arranjo concêntrico, semelhantes a uma cebola. A região cortical e medular possuem os mesmos tipos celulares, porém em proporções diferentes. As células mais abundantes do timo são os linfócitos T, em diversos estágios de maturação, e as células reticulares epiteliais. Além dos linfócitos T e das celulares reticulares epiteliais o timo possui macrófagos, principalmente na cortical. As células reticulares epiteliais formam uma rede tridimensional sustentada por fibras colágenas na região cortical. Essas células, ligadas entre si por desmossomas, envolvem os capilares. Uma lâmina basal dupla está presente no espaço entre as células epiteliais e os capilares. Uma lâmina basal é produzida pelas células epiteliais do córtex do timo. A outra lâmina basal se origina das células endoteliais. As células epiteliais do córtex do timo, a dupla lâmina basal e as células endoteliais formam a barreira hematotímica funcional. Os macrófagos adjacentes aos capilares asseguram que os antígenos que escaparam dos vasos sanguíneos no timo não reajam com os linfócitos T em desenvolvimento no córtex, prevenindo, assim, o risco de uma reação auto-imune. Observe que a barreira hematotímica não está presente na medula e que os corpúsculos de Hassal podem ser observados somente na medula. Estrutura do timo Histofisiologia Em relação ao peso corporal, o timo atinge seu desenvolvimento máximo no feto e no recém-nascido e cresce até a puberdade, quando se inicia a sua involução. No recém-nascido pesa cerca de 12 a 15 g, chega a pesar 30 a 40 g na puberdade, e nas pessoas com idade em torno dos 60 anos pesa apensa 10 a 15 g. A involução relacionada com a idade começa pela zona cortical, que pouco a pouco se torna mais delgada. As células reticulares epiteliais e os corpúsculos de Hassall são mais resistentes à involução do que os linfócitos. Note-se que o timo involui, mas não desaparece totalmente. Mesmo na idade muito avançada ele está presente, representado por células reticulares, corpúsculo de Hassall, alguns linfócitos e grande quantidade de tecido conjuntivo e adiposo. Células-tronco migram continuamente da medula óssea, carregadas pelo sangue, e se alojam no timo, onde proliferam e se diferenciam em linfócitos T. O timo é um local de formação e de seleção de linfócitos T. Durante este processo, os linfócitos proliferam ativamente, passando por diversos ciclos mitóticos. No entanto, mais de 95% dos linfócitos formados são eliminados por apoptose. São eliminados os linfócitos que não reagem a antígenos e os que reagem a antígenos do próprio organismo (auto antígenos). Quando persistem linfócitos T que reagem com auto-antígenos, eles causam as doenças auto-imunes. Nos mamíferos, após atravessarem a parede das vênulas pós-capilares e saírem do timo, pelo sangue, os linfócitos vão se estabelecer em certas áreas de outros órgãos linfoides, denominados secundários ou periféricos. Essas áreas são, portanto, timo-dependentes (ricas em linfócitos T) e estão representadas principalmente pela zona paracortical dos linfonodos, pelas bainhas periarteriais da polpa branca do baço e pelo tecido linfoide frouxo situado entre os nódulos linfoides das placas de Peyer e das tonsilas. O resto do tecido linfoide contém linfócitos B e é timo-independente. Os linfócitos T constituem um pool, que compreende os linfócitos do timo, a maioria dos linfócitos do sangue e da linfa e os que fazem parte das áreas timo-dependentes. Baço O baço é o maior órgão linfoide secundário do corpo. O baço não apresenta um córtex e uma medula. Em vez disso, o baço possui dois componentes principais com funções distintas: a polpa vermelha e a polpa branca. A polpa vermelha é um filtro que remove hemácias velhas e danificadas e microrganismos da circulação sanguínea. É também um local de armazenamento de hemácias. As bactérias podem ser reconhecidas pelos macrófagos da polpa vermelha e removidas diretamente ou após serem cobertas por proteínas do complemento (produzidas no fígado) e imunoglobulinas (produzidas na polpa branca). A polpa branca é o componente imunológico do baço. Os componentes celulares são semelhantes aos do linfonodo, exceto que os antígenos entram no baço pelo sangue, em vez de pela linfa. O baço possui uma cápsula de tecido conjuntivo denso não modelado, a qual emite trabéculas que dividem o parênquima ou polpa esplênica em compartimentos incompletos. A superfície medial do baço apresenta um hilo, pelas quais penetram nervos e artérias. Saem pelo hilo às veias nascidas no parênquima e vasos linfáticos originados nas trabéculas, uma vez que, na espécie humana, a polpa esplênica não possui vasos linfáticos. Polpa Branca Este componente no baço equivale ao tecido linfoide nodular encontrado nos linfonodos exceto que ele contém uma artéria central (também chamada arteríola central nos folículos). A polpa branca inclui: (1) a bainha linfoide periarterial de linfócitos T, que envolve a artéria central, (2) os nódulos linfoides, constituídos de linfócitos B, que envolve as arteríolas. As células apresentadoras de antígenos e os macrófagos que estão presentes na polpa branca. Entre a polpa branca e a polpa vermelha existe uma zona mal delimitada, constituída pelos seios marginais. Nesses seios encontram-se macrófagos, linfócitos e células dendríticas (apresentadoras de antígenos), queretém e processam antígenos trazidos do sangue. A zona marginal desempenha um importante papel imunitário, pois contém muitos antígenos trazidos pelo sangue. Muitas arteríolas derivadas da artéria central drenam nos seios marginais e outras se estendem além da polpa branca, mas fazem um trajeto curvo e retornam, indo desembocar também nos seios marginais. Assim, essa zona tem papel importante na “filtragem” do sangue e na iniciação da resposta imunitária. Polpa vermelha A polpa vermelha contém uma rede interligada de sinusóides esplênicos revestidos por células endoteliais alongadas. Cordões esplênicos, também chamados de cordões de Billroth, separam os sinusóides esplênicos. Os cordões esplênicos contêm plasmócitos, macrófagos, hemácias, todos sustentados por um estroma de células reticulares e fibras reticulares. Os prolongamentos dos macrófagos encontram-se adjacentes aos sinusóides e podem se projetar para o lúmen dos sinusóides através de fendas entre as células endoteliais para capturar material particulado. Os sinusóides esplênicos são espaços vasculares descontínuos, revestidos por células endoteliais em forma de bastão. Cada sinusóide esplênico é revestido por uma lâmina basal descontínua orientada ao redor das células endoteliais como faixas ou aros de um barril. Além disso, uma rede de fibras reticulares frouxas também circunda os sinusóides esplênicos. Consequentemente, as hemácias tem livre acesso aos sinusóides através de fendas estreitas entre as células endoteliais fusiformes e a frouxa rede formada pela lâmina basal e pelas fibras reticulares. Estrutura do baço Destruição de eritrócito Os glóbulos vermelhos do sangue têm vida média de 120 dias e, quando envelhecidos, são destruídos principalmente no baço. Esse fenômeno de remoção das hemácias em via de degeneração é denominado hemocaterese e ocorre também, embora com intensidade muito menor, na medula óssea vermelha. Há indicações de que a redução da flexibilidade das hemácias e modificações da sua membrana são os sinais para a destruição de hemácias envelhecidas. Os macrófagos dos cordões esplênicos fagocitam hemácias inteiras e pedaços das hemácias que frequentemente se fragmentam no espaço extracelular. As hemácias fagocitadas são digeridas pelos lisossomos dos macrófagos e a hemoglobina é desdobrada em diversos fragmentos, dando origem a um pigmento sem ferro a bilirrubina. Esta é devolvida para o sangue, captadas pelas células hepáticas e por estas excretadas como um dos constituíntes da bile. Outro produto do desdobramento da hemoglobina é a proteína globina, que é digerida ao estado de aminoácidos, que são reaproveitados. Defesa contra os invasores Graças aos seus linfócitos T e B, macrófagos e células apresentadoras de antígenos, o baço é um importante órgão de defesa imunitária. Do mesmo modo que os linfonodos “filtram” a linfa, o baço atua como um filtro para o sangue. De todos os macrófagos do organismo, os do baço são os mais ativos na fagocitose de microorganismos e partículas inertes que penetram no sangue. Tecido linfático associado às mucosas (MALT) O trato digestivo, respiratório e genito-urinário estão sujeitos a invasões microbianas frequentes, por que se abrem para o meio externo. Para proteger o organismo, existem acúmulos de linfócitos (nódulos linfáticos) associados a tecido linfático difuso localizados na mucosa e na submucosa desses tratos que, em alguns lugares, formam órgãos bem estruturados, como as tonsilas e as placas de Peyer do intestino delgado (íleo). O tecido linfático das mucosas é denominado de MALT (Mucosa Associated Lymphatic Tissue). Tonsilas As tonsilas são estruturas formadas por aglomerados de tecido linfóide incompletamente encapsulados, colocados abaixo e em contato com o epitélio das porções iniciais do tubo digestório. As tonsilas estão localizadas em posições estratégicas para defender o organismo contra antígenos transportados pelo ar e pelos alimentos, iniciando uma resposta imunitária, através da produção de linfócitos. De acordo com a sua localização na boca e na faringe, distinguem -se as seguintes tonsilas: Tonsila palatina: são duas estruturas arredondadas localizadas na parede lateral da orofaringe. Possuem epitélio pavimentoso estratificado com invaginações epiteliais que penetram profundamente no parênquima formando as criptas, e paredes com numerosos folículos linfoides, com centro germinativo. As criptas contém células epiteliais descamadas, linfócitos vivos e mortos e bactérias, podendo aparecer como pontos purulentos nas amigdalites. Tonsila faringea: também chamadas de adenóides são compostas por massa triangular de tecido linfóide no teto da nasofaringe, sendo recoberta pelo epitélio das vias respiratórias, epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. Essa tonsila não possui criptas. Tonsila lingual: são de pequeno diâmetro, se encontram na base da língua, atrás do V lingual até a epiglote. Apresentam o epitélio de revestimento pavimentoso estratificado. Tonsila palatina e faríngea