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18:15 73 Maria Clara, 32 anos, residente de uma comunidade rural, é cadastrada na Unidade de Saúde da Família (USF) do seu território. Há três anos, sofreu um traumatismo cranioencefálico grave decorrente de acidente motociclístico, evoluindo com hemiparesia esquerda, espasticidade moderada, marcha claudicante, dificuldade na preensão manual e limitações nas atividades de autocuidado. A família relata dificuldade em levá-la com frequência a serviços especializados devido à distância e ao custo de transporte. Nos últimos meses, Maria Clara desenvolveu dor no ombro direito por sobrecarga funcional e passou a depender mais dos familiares para atividades básicas, como vestir-se, preparar refeições simples e realizar higiene pessoal. Durante a visita domiciliar da equipe, fisioterapeuta atuando na E-MULTI é acionado para avaliação e acompanhamento devido ao agravamento das limitações funcionais. Durante a avaliação, fisioterapeuta observa: I Tônus elevado em membros superiores e inferiores à esquerda; I Postura antálgica por compensação da dor no ombro direito; I Redução da mobilidade ativa em ? hemicorpo Esquerdo e dificuldades no equilíbrio em ortostatismo;