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Lição 02: Vem o Fim
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Lição 02: Vem o Fim
Texto Áureo:
E tu, ó filho do homem, assim diz o Senhor JEOVÁ acerca da terra de Israel: Vem 
o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra (Ou seja, “Não tem 
para onde escapar”. Russel Norman Champlin, notável estudioso das Sagradas Escrituras 
disse que; esta expressão “Os quatro cantos da terra” se encontra na crença de que a terra 
tinha o formato chato, retangular, ou era uma planície retangular; com quatro cantos 
literais.).
Ezequiel 7.2
(Ao anunciar a Palavra de Deus Ezequiel está assim cumprindo seu papel de atalaia 
soando a trombeta na terra de Israel).
John B. Taylor (teólogo inglês) disse que; A destruição de Jerusalém era inconcebível à
mente israelita. Enquanto Deus fosse Deus, o Templo de Deus e a cidade de Deus 
ficariam em pé. Esta fora a mensagem de Isaías quando os reis de Judá tinham 
temido pela segurança da cidade e estavam cogitando pedir a assistência de 
exércitos pagãos. Agora, porém, a situação era diferente. A confiança de Isaías já 
não podia ser justificada após 150 anos de apostasia cada vez maior. O povo estava 
vivendo no passado, mas Deus estava julgando o presente. Seu veredito era que o fim
estava iminente.
Russel Norman Champlin disse que; A idolatria-adultério-apostasia de Judá 
receberia, logo, seu devido castigo. A paciência divina se esgotara. A Lei Moral da 
Colheita segundo a Semeadura escreveria o “fim” de Judá. Yahweh não podia mais 
tolerar as condições perversas e os corações duros.
No início, o pecado talvez pareça agradável e prazenteiro (prazeroso, simpático, alegre), 
mas concluída a sua trajetória, fica o seu rastro de destruição, angústia e desespero. O
único caminho de livramento é a volta para Deus, com arrependimento e fé, Israel 
aprenderia isso a “duras penas” (muita dificuldade, sofrimento, preço alto).
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1 – Sobre a Profecia
1. Introdução (v.v.1,2a).
2. Extensão (v 2b).
3. Quando ? (vv. 3a , 8 a).
Daniel Isaac Block (Estudioso canadense do Antigo Testamento) disse que; Dentro da 
tradição profética, o anúncio “Vem o fim, o fim vem” representa uma fórmula 
profética padronizada que deveria ter lançado terror sobre qualquer um que a 
tivesse ouvido (ver Gênesis 6.13; Jeremias 51.13; Lamentações 4.18; Amós 8.1-2). 
Seu significado é refletido na interpretação de Amós quanto à fruta de verão: 
“Chegou o fim para o meu povo de Israel! Não os tolerarei” mais!” (Amós 8.2). No 
caso de Amós, isto significa que o tempo da graça para a nação acabara. Yahweh 
cessaria de se relacionar com eles com base nas promessas do pacto e traria sobre 
eles o efeito das maldições (Amós 8.3-14).
Ezequiel adapta a fórmula para os próprios propósitos, concentrando-se na terra em
vez do povo como objeto da ira de Deus.
Declara inicialmente que o fim envolve os quatro cantos da terra, uma figura 
literária derivada da oficina de alguém que trabalha com roupas e estica uma peça 
retangular de roupa (veja Deuteronômio 22.12). Em Jó 38.13 a terra é poeticamente 
comparada a um lençol que é tomado pelas “pontas” e sacudido de maneira que o 
perverso é lançado fora, assim como migalhas de pão de uma toalha de mesa. 
Vejamos o que diz Ezequiel 7.3-8;
3.Agora, vem o fim sobre ti, porque enviarei sobre ti a minha ira, e te julgarei conforme os teus 
caminhos, e trarei sobre ti todas as tuas abominações.
4.E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus caminhos, e as tuas 
abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o SENHOR.
5.Assim diz o Senhor JEOVÁ: Um mal, eis que um só mal vem.
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6.Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem;
7.vem a tua sentença, ó habitante da terra. Vem o tempo; chegado é o dia da turbação, e não da alegria, 
sobre os montes.
8.Agora, depressa derramarei o meu furor sobre ti ( Daniel Isaac Block disse que; Essa 
expressão idiomática é derivada de uma imagem de um caldeirão fervendo, cujo conteúdo é derramado 
sobre uma vítima infeliz ), e cumprirei a minha ira contra ti, e te julgarei conforme os teus caminhos, e porei
sobre ti todas as tuas abominações.
Ezequiel 7.3-8
Vemos que o profeta Ezequiel foi falar com os judeus que estavam exilados e morando junto
ao rio Quebar (Ezequiel 3.11-15) e os destinatários da mensagem eram os moradores de 
Jerusalém (Ezequiel cap 5).
Esta expressão faz referência à destruição de Jerusalém, por causa da apostasia e rebelião 
do povo de Deus (Veja Ezequiel 7.1-7).
Esta “crise” que Israel sofreria ainda com maior intensidade em forma de ruína, 
tristeza, dor e sofrimento era resultado de “crise” espiritual. Sempre que Israel 
obedecia a Deus, eles eram protegidos, abençoados, consolados. Mas a terrível 
desobediência de Israel os poria em condições terríveis.
No Israel dos tempos de Ezequiel havia, idolatria, falsos profetas, busca pelos 
próprios interesses, profanação das coisas sagradas e profunda rejeição à vontade de 
Deus. 
Os israelitas queriam a proteção de Deus, mas não queriam obedecer a Deus.
Israel estava colhendo os frutos de suas próprias escolhas (Gálatas 6.7).
Observando atentamente, vemos que a condição do nosso País (e eu poderia dizer, do 
mundo inteiro), é muito semelhante as condições do Israel dos dias do profeta Ezequiel.
Vemos em nosso País a idolatria, os falsos profetas, a busca pelos próprios interesses, 
a profanação das coisas sagradas, profunda rejeição à vontade de Deus. Vemos muitas
vezes falsos profetas profetizando bençãos para a nação, mas não falam sobre o Juízo 
de Deus.
Vi nestas eleições vários pastores famosos dizendo que jejuariam no dia da eleição 
para que Deus “abençoasse o Brasil”, e logo pensei, muitos destes homens não 
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pregam o Evangelho Genuíno, tiram textos dos contextos bíblicos, falam de 
prosperidade. Querem mudança no País, mas, não querem mudar seus 
comportamentos e pregar o Evangelho Genuíno.
Parafraseando as palavras de David Martyn Lloyd-Jones (teólogo, escritor e excelente 
expositor das Sagradas Escrituras);
“A Necessidade da Igreja moderna é a pregação do Evangelho
Genuíno”
Lloyd-Jones estava certo, é a pregação do Evangelho genuíno que abrirá os olhos de 
muitos, inclusive os olhos de grande parte da “Igreja” de Deus no mundo que dorme 
espiritualmente.
2 – Sobre o Fim
1. Sentido (vv.2b, 3a,6).
2. Expressões repetidas sobre o fim.
..Vem o fim, o fim vem sobre os quatro cantos da terra. Ezequiel 7.2.b
Agora, vem o fim sobre ti,.. Ezequiel 7.3.a
Vem o fim, o fim vem, despertou-se contra ti; eis que vem; Ezequiel 7.6
Como bem observou Esequias Soares (comentarista da lição); O juízo divino descrito 
nesse discurso profético é endereçado à “terra de Israel”, ou seja, particularmente 
aos seus habitantes, mas tem implicações universais.
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Vemos a Palavra “Fim” sendo repetida por vezes. Deus já preparou todo o “Juízo” 
para trazer sobre a terra. Nós vemos que o capítulo 7 de Ezequiel fala de um “tempo, 
de algo” que aconteceu com Israel. Mas Deus em sua infinita sabedoria deu a 
profecia de um passado que aponta para dois tempos, o tempo “presente da época da 
profecia para o Israel daquela época” e, o tempo por vir que é “a nossa época atual”.
Ainda sobre a repetição das expressões “agora vem o fim,vem o fim, o fim vem e 
etc.”, alguns estudiosos entendem como sendo variações da mesma mensagem 
entregue pelo profeta em ocasiões diferentes.
No entanto, a possibilidade de ambas pertencerem a uma situação singular original 
merece consideração. Este grande grupo idêntico de material, bastante abrupto no 
estilo, parece intencional, destacando a urgência da crise como dois assopros de 
trombetas de um atalaia.
3. A repetição da sentença.
4.E não te poupará o meu olho, nem terei piedade de ti, mas porei sobre ti os teus 
caminhos, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu sou o 
SENHOR.
(Para Ezequiel, a destruição de Jerusalém era um ato de intensidade quase apocalíptica; era uma 
culminação trágica, porém necessária, de séculos de pecado humano e de longanimidade divina. O 
padrão não poderia repetir-se para sempre: para Deus ser consistente, teria de parar tudo em certa 
altura. Inúmeras vezes já Se apiedara e poupara Seu povo. Agora, finalmente, diz: Os meus olhos 
não te pouparão, nem terei piedade.O fim viera.
9.E não te poupará o meu olho, nem terei piedade; conforme os teus caminhos, assim carregarei 
sobre ti, e as tuas abominações estarão no meio de ti; e sabereis que eu, o SENHOR, 
castigo (o final dos versículos enfatiza ainda mais que o dia da destruição de Israel é obra do 
próprio Yahweh, como um resultado da má conduta de seu povo).
Ezequiel 7.4,9
Ezequiel 7. 3,4,8 e 9 são virtualmente uma repetição que mostra que Deus não deixará de executar 
sua sentença contra Israel, e Israel sabia exatamente o porque dessa sentneça, eles eram culpados e 
não o podiam negar.
Russel Norman Champlin (notável estudioso das Sagradas Escrituras) disse que; O olho de 
Yahweh reconhece todas as infrações e punirá cada uma sem misericórdia. Os 
caminhos perversos de Judá haviam terminado. A espada de Yahweh corta a nação 
em pedaços. Seu martelo a esmaga. Yahweh torna-se o Deus da ira implacável. Conf.
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Ezequiel 6.7,10,14; 7.4,27. Aqueles que receberem os golpes reconhecerão a justiça 
Dele. O Senhor ganha o título de Yahweh-makkeh, “o Senhor que golpeia”. O 
Targum * diz: “Eu sou o Senhor que te golpeia”. O povo reconhecerá por que foi 
golpeado tão severamente. Mas, que maravilha, O golpe divino cura os pecadores!
* Targum, são as traduções, comentários em aramaico da Bíblia hebraica escritas e compiladas em Israel e 
Babilônia, da época do Segundo Templo até o início da Idade Média, utilizadas para facilitar o entendimento aos 
judeus que não falavam o hebraico como língua mãe, e sim o aramaico.
3 – Sobre o Inimigo
1. “Já floresceu a vara (v. 10)”.
2. “Reverdeceu a soberba (v. 10b)”
Eis aqui o dia, eis que vem; veio a tua ruína; já floresceu a vara, reverdeceu a soberba.
Ezequiel 7.10
 “Vara”, a palavra hebraica assim traduzida é “hamatteh”. Por emenda, alguns 
substituem por hammutteh, injustiça. Conf. Ezequiel 9.9. Talvez o versículo sugira 
que a vara de Yahweh, batendo nos ímpios, efetue justiça. A palavra vara torna 
possível uma metáfora fina: a vara floresce e, florescendo, produz golpes temíveis. A 
vara do Senhor cumpre Seu propósito de julgamento. Mas, se devemos entender 
injustiça como a palavra correta, então compreendemos que os muitos pecados de 
Judá enchem a terra como ervas daninhas que tomam conta de tudo. As plantas das 
iniqüidades florescem na agricultura do diabo. A tradução bíblica NCV traz “a 
violência tem crescido”. O orgulho, um dos principais pecados do povo, também 
cresce, e a vingança divina corta todo o crescimento pernicioso pelas raízes.
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A metáfora da vara provavelmente foi sugerida pela experiência de Arão, quando sua 
vara floresceu (Números 17). Ou, talvez, estivesse em vista a amendoeira de Jeremias
(Jeremias 1.11-12). De qualquer maneira, a vara que floresceu mostra que a ira de 
Deus estava crescendo e em breve floresceria. Os frutos produzidos seriam 
terrivelmente amargos e venenosos.
A vara obviamente representava o exército babilônico, pragas, seca, fome e outras 
calamidades de poder destrutivo. A arrogância do povo tinha apressado o 
florescimento da vara, ou a arrogância deste versículo é a do exército destruidor. 
Conf. Jeremias 50.31-32. Mas provavelmente está em vista “a oposição ousada do 
povo de Judá contra Deus”.
Vemos no capítulo 7 de Ezequiel que o profeta predisse a completa destruição de 
Israel, o mal e o orgulhoso finalmente seriam banidos. Mesmo que pareça que Deus 
ignora o mal e as pessoas orgulhosas tenha a certeza de que o dia do julgamento virá, 
da mesma maneira que aconteceu ao povo de Israel. Deus espera pacientemente pelo 
arrependimento dos pecadores (2 Pedro 3.9), mas quando o dia do Juízo chegar, 
nemhum ímpio sobreviverá. A sua decisão a respeito de Deus determinará o seu 
destino.
Parafraseando as palavras da bispa Cleo Ribeiro Rossafa; “Deus faz maravilhas na 
vida daqueles que param para buscá-lo, escutá-lo, serví-lo”.
3. O rei Nabucodonosor
Champlin disse que; “Parece que Nabucodonosor passou pela adaptação aramaica 
do acádico Nabukudurri-usur, que significa «o (deus) Nabu protegeu minha 
herança». A transliteração hebraica desse nome é nebuchadrezzar. Na Septuaginta 
(versão da Bíblia hebraica traduzida para o grego) temos Nabouchodonosor. No latim, 
Nabuchodenesor. E não há que duvidar que daí é que se deriva a forma do nome em 
português. Houve dois reis babilônicos com esse nome: Nabucodonosor I, que reinou
entre 1146 e 1123 A.C.; e então Nabucodonosor II, a figura mais famosa, que é 
mencionada nas páginas da Bíblia, e que reinou de 605 a 565 A.C. Ele era filho de 
Nabopolassar, o fundador do segundo império babilônico (ou caldeu), sobre as 
ruínas do império assírio.
Nabucodonosor II era casado com Amitis (Amu- hia), filha de Astiages, rei dos 
medos, provavelmente um casamento efetuado por interesses políticos. 
Nabucodonosor teve, pelo menos, três filhos: Amel- Marduque (também chamado 
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Evil-Meredoque), que o sucedeu no trono, Marduque-Sum-Usur e Nabu- Suma-
Lisir.”
4. A Babilônia.
Champlin disse que; “O termo acadiano babli, babilani significa porta dos deuses. 
A palavra Babilônia era empregada para aludir à cidade que era capital da 
Babilônia. Ocupava o território que agora é o sul do Iraque. Por associação 
popular, o termo hebraico balai (confusão) (ver Gênesis 11:9), foi ligado à Babilônia
como o local onde houve essa confusão, causada pela impiedade. Porém as duas 
palavras («porta dos deuses» e «confusão») não são a mesma coisa, exceto no 
conceito popular. Outros nomes da cidade que ora comentamos, nos textos 
babilônicos, são tin tir ki, «vida das árvores» ou «sede da vida», e e-ki, «lugar de 
canais».
A Babilônia ficava na terra de Sinear (ver Gênesis 10:10), na região que agora fica 
no sul doIraque, no sudoeste da Ásia. A cidade estava localizada às margens do rio 
Eufrates (ver Jeremias 13:4,5,7 e 46:2,6). Um outro nome bíblico para ela era «a 
terra dos caldeus» (Jeremias 24:5; Ezequiel 12:13). Na remota antiguidade, tinha o 
nome de Acade (ver Gênesis 10:10). O território posteriormente recebeu o nome de 
Caldéia, apelativo dado à região inteira, após o surgimento da dinastia caldaica. 
Assim, os babilônios também são qualificados como caldeus (ver Ezequiel 
23:15,17,23).
Conclusão:
Os julgamentos divinos na história mostram que o pecado jamais ficará impune e que
a única maneira de escapar da condenação é através do arrependimento e da fé. Israel 
não tinha desculpa, pois tinha os Escritos de Moisés e os profetas e sacerdotes.
Hoje nós também não temos desculpas, pois temos a Palavra de Deus para nos 
“guiar” nos caminhos de Deus.
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Fontes: Bíblia de Estudo Pentecostal, Bíblia de Estudo Arqueológica, A Bíblia Interpretada 
Versículo por Versículo – Russel Norman Champlin, Enciclopédia de Teologia e Filosofia – Russel 
Norman Champlin, Revista Cristão Alerta 4º trimestre de 2022, Livro de Apoio 4º trimestre de 
2022, Comentário Bíblico Moody, Bíblia de Estudo MacArthur, Série Cultura Bíblica – John B. 
Taylor, Novo Comentário Bíblico Beacon, Comentário de Ezequiel – Daniel Block, Apontamentos 
teológicos – professor José Junior
 
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Que Deus continue lhes abençoando.
Nota do autor:
José Junior é evangelista da Assembleia de Deus Ministério Ipiranga em 
Andradina SP, e elabora estudos Bíblicos da Revista Lições Bíblicas classe 
adultos da CPAD em um “formato” como se fosse um “Curso de teologia – 
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