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A partir de 18 anos 
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DANIEL E EZEQUIEL 
A ESCATOLOCIA NA PERSPECTIVA DOS PROFETAS 
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' ,r, ' , • · ,. li@ D EdllOra .. lal 
DIRETORIA 
CONSELHO DELIBERATIVO 
IIIPOPrtmuM...._.Martõel~ 
&i:io Oa;il,$ ~ 00 C.vmo 
f'r_ JcoJó da,~ 
Pr w,oo Tnstlõ ~ 
Pr S. Aíal.f) dil i\kna 
Pr.JoQõ~Coot,iaNokito 
Pr DiMj Cooral 
Pr t~PefNadeN1rtl.J 
Pr EóJ.ydo ~ dl, 0.-.-arD 
Pr ~ Pvror• Prto 
Pr N:,/rv,16 V ,g.l.S Vertt 
Pr Om:i dos S#llos 
Pr O@r...iiillcn Ml~ óe Swz.a 
1 Pr Jo6e ~o T~ 
Pr ~ ~(!!5 dai s.®s 
Pr AntDrlü PaA,;) ~ 
Pr Owó de ~ 
Pr Mll,o-.o, ,-.,...-e, de ()11.va 
Gerwnte Executivo: 
~SarTU'll~Ferreira 
~~~- rom.bt 
DEPARTAMENTO DE 
PUBLICAÇÃO 
~cr.,bt!(el cem. bt 
Ger.nlaG«al: 
J Bopo Ab-. ~ ~ Fen-en 
l DEPARTAMENTO DE 
EDUCAÇÃO CRISTÃ 
~~vaoo.-. oom a 
EQUIPE 
Padagogia, Orv-lizaçlo • CoptdNque: 
e,q. ~ Borges Fl!WT9r.t 
, Orientaç,lo Educacional; 
tk.:s" Ma~ 
~ ComentMtos: 
~ Pt ~ Rua dr; Me6,;) 
l Revtsio Teológica: 
~ Pr P.4afcos ~ ;) <»,era 
j PR»jek)OrMico: 
1 
~ M'Jlnoo Rocha • Gobre ~ 
1 =:6° ~ ~.,, 
1~ fl2014W...leelllodol-,,...._,..,..... 
't ~ :itn1 p,artt' df-'iU pu.t;Uu~ao poc,, 1e1 ~pro-
1, 1 d~ DV tnn,.m~ l'fTI qu.iqut'r IN''-l. ~,,, 
: I P,t-f\l M.or~lo J)('A H Cnt.0 d• Mito•& 
CONECTAR+ 
ovens 
Revista de EKol1 lfbllca Dominical 
3º Trtmestre de 2024 - Ano 8 - Nº 29 
Publlc1çlo TrlmPstral • ISSN 2526-0lli • 
NOVO CURR(CULO DA REVISTA 
Ano4 / ,2023 
1° Trimestre 
Jesw: Mwras, Rri. Profeta e Snu rdot~ 
20 Trimestre 
Ptntattuco: a Aliança ,lt Deus com uma 
N~o Sacerdotal 
]O Trimestre 
Batalha EsJ>'ritual: uma g11erra a ser wudda 
dianammtt 
4º Trimestre 
Paulo: o Ap6stolo de Cristo 
AnoS / 2024 
1ºTrln.esbe 
Uvros Hist6rlcos 
20Trlmesbe 
Carta aos Hebreus 
30 Trimestre 
Dankl t &equid: a Escatologia na V 
pmptctiva dos profetas 
4° Trimestre 
Parábolas de Jesus; pnnapíos do Reino 1 
vida cristã 
Ano& /2025 
1° Trimestre 
Pra/nas Mtnorts 
20 Trimestre 
Mw&l: o clamor da 1,/tima /,ora 
]O Trimestre 
Carta ODS Romanos 
4° Trimestre 
Wmos: nqucza t sabtdoria para a jul'f!tltMM 
t i 
~ CARTA AO PROFESSOR 
A Revista Conectar + Jovens neste trimt"stre abordará 
um assunto de suma importância para comprc~nslo do 
Apocalipse: "Daniel e Ezequiel: A Escatologia na Pers­
pectiva dos Prof e tas': pois a partir do conhecimento acer­
ca das prof ceias destes escolhidos. teremos conscitncia do 
nosso papel como agent~ de Deus diante de uma sociedade 
pagã. 
Como docentes, precisamos entender que a nós cabe a 
responsabilidade de formar pessoas à estatura de Cristo. a 
fim de que possam ser defensores da fé cristã, mormente 
nas faculdades e universidades. 
Saber sobre as profecias bíblicas destes dois personagens 
nos ajudam a desvendar o mistério do Apocalipse e perce­
ber que os acontecimentos do tempo presente são prenún­
cios do arrebatamento. 
Que cada lição venha nos oportunizar crescimento para 
que possamos -aguardar com alegria a Bendita Espclilllça: 
Maranata! Ora vem Senhor Jesus! 
Deus te abençoe! 
SUBSIDIO PEDAGOGICO: PIL JOVENS CON[CTAR-t-' 
(,Jni ,:,. ,rit4..1L, '1l -,f,·1 1· • r ·~,.r~ 11 ... , -,-4", ~ ,. ,f, ... ,, ·~ '- rl' lt ·• ;• 1 ) 1 
l11,,)(.)n,h l1l 1rt1·,\ ,, Pll :•·, .... q, . 1rr1. • r', }. ,.,,,.·,.[ t f', 
(l.l'J'•IJ1'. _-, í}Uf Hjll (j.11 111! 1 ffl.l1_ ,_. .1rJ.1 ", -<, • rj,, 1, 
r T11 1 t1: r • 
.,.., •• c ••• ca.. Rrlista do Profnior 
, ..,...------------------- --------~ 
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j 1 
Conheça sua reuista 
Pan obt~r o mWmo de iua revista. o 
i professor precisa conheci-la bem. Para 
ajudj-lo. aprnt'ntarcmos. detalhadamente. 
cada seção. na ordem em que aparecem. 
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: ~ 
. ' ' l 
1 
i 1 
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1 
Texto de Ref~a - Consiste na 
aprtSCntaç1o de um kxto biblico escolhi­
do mediant~ o tema da lição, para auxiliar 
o profc.ssor a produzjr sua aul.a de acordo 
com os padrões d.u Esçritu~s. 
Verslculo do Dia - E. um verskulo que 
tem a funç1o de centralizar a ideia pnnd­
p~ da lição, propordonando ao leitor um 
caminho pua o trabalho pedagógico e es­
paritu~ que se inio-ari. 
Verdade Aplicada - t uma reflexão e 
uma consdentiz.açio sobre o tema aborcb­
do cm cada lição, sendo asstm, a vcr<Llde 
aphc.ad.L 
ObfellvoS da lJçao - Tem a funçlo de 
esubr.l«n os propósitos da llçào; é a meta 
a Stt alc.ançada pelo prof~r dw1t.c de .cus 
alunos.. 
Momento de Oração - t o momento 
em que dt\'emos aprcKnw as nossas peti­
ç~ ao Senhor, para que todos os que acom• 
panh.un a liçjo esttjam no mcmio propósi­
to csriri~ dwJte do tema abordado. 
Leitura Semanal - tum auxílio bi­
bhco que dt,fe ser .acompanh~do todos os 
dias da semana pua auxaliar e complc• 
mentar a liÇ'àO a H~r apresentada naquela 
senuna.. 
4 
lntroduçlo - E o ponto de partJda da 
lição a ffr cxplana<b, a sua temática tem 
a função de atrair o leitor ao interesse de 
todo conteúdo da lição, criando expecta­
tivas e mwtas vc-zcs intrigando o aluno~ 
f ucnJo com que a sua parttcipaçlo stJa 
~retiva durante a aula. 
Ponto-Chave - Expõe um momento re­
levante da hçio, ao qual o professor deve du 
significati,-a rclcvància cm seu conteúdo. 
RefleUndo - ~ uma frue de cfcíto que 
levará à reflexão do tema proposto. 
Subsidio para o educador - São ele­
mentos teológicos que oportunizarão ao 
prof es.5<>r, ampliação do conhecimento do 
tema abordao. 
Complementando - São complemen­
tos que tem como função prine1pal instigar 
o professor a se inteirar sobre determina­
dos assuntos e, assim, facilitar seu contato 
pe<hgógico, híst6nco, cogmtivo e compor• 
tamenu.1 com o aluno. 
Eu ensinei que - E. uma síntese com a 
finalidade de fixar na mente e no coração 
dos jovens o ponto central que foi explana. 
do durante a aula. 
Conversando com o Prot·essor -
Visa apresentar teorias de estudiosos 
com conhecimento pleno sobre dctcr­
min.ido assunto, indo além do senso 
comum • .a fim de que o profes!lor tenha 
ferramentas eficazes para o processo de 
ensinoaprendizagtm. 
JõVêns e 
01■-111111tIIIICI■ 
.,,... E EZEOUEL:IBCIIIILOr.llU111?1111 
·--. 
Sumário 
Lição 1 o contexto do Livro de Daniel __ ~----------
Llção 2 Quem tol Danlef? ___________________ _ 
O& 
10 
Lição 3 Daniel e seu m1111stér10 ________________ M 
Lição 4 A est~tua de Nabucodonosof _____________ _ 
Lição 5 Daniel e o reJ Belsaiar ________________ 22 
Lição 6 Daniel e sua preocupaçao com lsrae . ._____________ 26 
Lição 7 As setenta semanas de Danief ____________ _ 30 
Lição 8 Daniel e o Apoca11ps,e ________________ M 
L·lção 9 O livro de EzeQulel e sua mensagem, ___________ 311 
Lição 10 As visões do proreta EzeQu1e1 ______________ 42 
Lição 11 Ezequ1el e a~ de Israel-------------- 46 
Lição 12 EzeQulet e o ApocaUpse _______________ 50 
Lição 13 A teologia dos Uvros de E.leQUief e Oantef ___________ 54 
Conversando com o·Profeuor ________________ 58 
6 
O CONTEXTO DO 
LIVRO DE DANIEL 
i ·.. / 
. . .. .:~:: -, \_ 
~ •· ',\, . ·,. •. ,,.• .. _:-:'."',J 
... \ .. :i , · . .. .. , ~.!. ~- ... ... t .. • • . · • • :·1 
. ~ '~~~ 4-···:,. .,:- ' 
1 VERSÍCULO DO D~ :._- . . ~·. ;; ' \ ERDAo! f)~ ADA 
·No ano terceiro do reinado de 
Jeoaqulm. rei de Judá, velo Nabu­
codonosor, rei da Sabllónla, a Je­
rusalém. e a sftJou·, Dn 1.1. 
@J OBJETIVOS DA ução 
~ Evidenciar o Exílio como Juízo 
de Deus sobre Seu pov0; 
~ Compreender o politeísmo e 
sua Influência na sociedade ba­
bllõnlca: 
y1 Entender que o paganismo 
milita contra o Reino de Deus. 
O Uvro de Daniel revela a justiça de 
Deus em Julgar o Seu povo. como 
também. Sua soberania sobre os 
reinos humanos. 
eiw1111,,J,jj,j;(;\ijij,--
Oremos para que sejamos servos 
fiéis e obedientes aos Mandamen­
tos do Senhor, a fim de experimen­
tarmos Suas bênçaos e nao Seus 
jufzos., . ' . 
• 
d 
. 
JeruuNm•Cerad& Olvalenlaeproftlllol ..._.._,_. ... .-. 
Ter IXrJU Sex ia.a, 
OS utensfflos m C.. do Senhor slo levados Os ola do nil Zedaql•• bllll furadoa. 
pagaBabllõnla. 
Oua 12erJ6.19 J,b 1XrX21 
A <:aY do Senhor foi quelmada e OI O C.uvetro la cumprlmenlo da prdadl dr, Jal.lt IN 
muros derr1bados. 
INTRODUÇÃO 
Em sua maioria. a dinastia do reino do 
Sul foi desobediente a Deus corrompen­
do a liturgia e levando o povo ao misti­
cismo religioso. O Cativeiro Babilónico 
foi uma punição divina ao Seu povo. ob­
jetivando curá-lo da idolatria. 
I' Ponto-Chaue 
·Por Insistirem na desobediência e 
apostasia, Deus permitiu que o mal 
se Instalasse em Ju~ com objetivos 
pedagógicos.• 
0 UM MOMENTO DE EX( L'IO 
A palavra .. Exílion. traz a ideia de alguém 
que é expulso de sua pátria. No caso dos 
habitantes de Judá. sabemos que a cida­
de ficou em rufnas e muitos moradores 
deportados para Babilónia. onde per­
maneceram por setenta anos. 
1.1. A destruição de JerusaNm 
O povo de Judá estava vivendo longe de 
sua terra, pois devido a rebeldia dos reis e 
a corrupção dos sacerdotes e profd.aS, Deus 
permitiu o império babilónico subjugá-los. 
Vale salientar que isto aconteceu cm tr& 
momentos distintos; a saber: <,03 a.C.; 597 
a.C; e a consumaç.ão no ano de 586 a.C.. 
onde o Templo foi queimado e a cidade des­
truída conforme descrito cm 2 Rds 25.8-12. 
Na Babilónia. o povo teria tempo para 
rq,cnsar suas atituda e rebeldia diante de 
~ o próprio Templo que era o orgulho 
da nação agora de tomara morada de cha­
cais. O profeta Jcrcmm. num suspiro füne­
bre. pôde dizer: 11Caiu a coroa de n<ma ca­
beça, ai de nós, porque pecamos~ Lm 5.16. 
1.2. Uma vida de vergonha• huffll­
lhaçlo 
Através da Babilónia.. Deus abatru Jau­
salém, considerada a glória das nações. 
Durante o exílio, o povo escolhido por 
Dais expcri..mentou várias perdas, tais 
como a morte de seus prindpes, a ~rda 
da herdade e da liberdade religiosa. (Lm 
S.1-12). O opróbrio tomou conu dos 
judeus que andavam cabisbaixos, seus 
anciãos eram desprezados e suas filhas 
defloradas.. Era dificil demais ~rccber 
que tudo era con~ulnda do pecado. 
Precisamos entender que as misericór­
dias de Deus do grandiosas, porim, não 
nos isentam de sermos alvos do Seu juí­
zo. Que a nossa vida possa ser vivida com 
mponsabilidadc e temor a~ 
7 
.Olatllllllllp 
'No Olthclro blbllOnk'o.. 
IIIÇlo de Judl repensou a SIM 
Me entendeu que Deus n1o 
os~mas estava 
consdeltwtndo-os de sua 
•, 
~ proMtlca para as nações': ' 
moo NUM AMBIENTE PO-
o termo politeísmo vem de dois radi­
cais gregos o qual traduzido significa 
•vários deuses .. ; logo, quando falamos 
de politeísmo estamos dizendo sobre a 
crença na exist~ncia de vários deuses. 
Na Babilô~ os judeus estavam ctrcados 
de inúmeras crendices do paganismo. 
2.1. A rellgllo na Babll6nla 
A religião da Babilõnia centralizava-se em 
Bel-Merodraquc. no seu grande e único 
templo Esagila. Bel era considmdo padro­
eiro e deus supmno na Babilônia. Anual­
mente os sacerdotes babilônicos traziam 
todos os demais deuses ou estátuas à festa 
de Akitu, no ano de Nisã, onde suposta­
mente o destino de todos os homens era 
dctmninado para o ano vindouro. Atra­
,ris desta crença, vemos que os nomes de 
Daniel. Hananias, Misad e Azarias foram 
trocados.. O nome de Daniel por exemplo 
foi trocado por Beltessanr, que traduzido é 
Belt proteja a sua vida. Em nossos dias, não 
i diferente, pois o mundo quer ddcmÚllar 
sobre nós suas crenças, porém somos pro­
jetos de De~ e praga não chegará cm nos­
sa tenda (SI 91.10). 
1 UÇA.01 
Z.2. Sendo diferente em tem es• 
tranha 
Se por um lado, existia uma religião ten­
tando influenciar a vida dos judeus, por 
outro, percebemos que Danid. não se 
contaminou com as iguarias do rei, que 
provavelmente eram oferecidas a deuses 
pagãos. Em outro momento, vemos Ha­
nanias, Misael e Azarias não se dobrando 
à uma adoração pagã. O resultado de tal 
insulto foi a fornalha. porém o verda­
deiro Deus esteve com eles na fornalha 
e Nabucodonosor pode conhecer quem 
era o verdadeiro Deus, a ponto de fazer 
um decreto (Dn 3~28-30). Não podemos 
nos calar ante às pseudo-religiões. Deus 
será conhecido cm lugares de densas tre­
vas através de Seus verdadeiros servos. 
8 A COSMOVISAO DOS PAGAOS 
Quando falamos de cosmovisão, referi­
mo-nos à maneira subjetiva de compre­
ensão do mundo levando cm conta seus 
conceitos filosóficos e existenciais tais 
como a vida e a morte. Infelizmente, Sa­
tanás tem usado diversas tradições para 
oprimir e escravizar muitas pessoas. 
11. Omodus Vlwndl dos bab116nk:os 
O estilo de vida dos babilônicos nos mostra 
uma mescla de várias culturas, a exemplo 
que muito de suas práticas foram importa­
das, tais como: o hedonismo, que defende 
uma vida na sociedade regida pelo prai.er 
como finalidade humana, movida por pai­
xões e desejos com foco no pruer como 
bem supremo. Os moradores de Judá con­
viviam com tais abominações e tinham que 
ser fortes para não sucwnbirem ao estilo de 
l 
1 
vida depravado. A Palavra de Deus nos ad­
verte a não amar o mundo e nem as coisas 
que nele existe (1Jo 2.15). Os verdadeiros 
servos de Cristo prccisam viver uma vida 
ilibada, mesmo estando em terra estranha 
e de costumes diferentes. 
3.2. A Babll6nla na vlllo do Apoca­
lipse 
O livro de Apocalipse~ sobre a queda da 
grande Babilônia (Ap 18). Vale remltu- que 
a expl"t$io Babilónia. neste caso se refere a 
humanidade pecadora e sua capacidade de 
autoil~ ambição. orgulho e dqnvação 
demoníaca, ou seja, alguém que se opõe 
à Igreja e a Obra de Deus. Basta observar a 
nossa gera~o e e~ o quão oor­
rupta, maligna, perversa e adúltera se tomotL 
As.gm como o juízo de Deus chegou para a 
Babilônia, temos a certeza de que os poderes 
das trevas serão aniquilados e os que~ 
de forma prof.ma e desobediente terão o seu 
castigo (Sl 9.17). Os ser\'OS de Deus prcàsam 
viver uma vida de renúncia e santidade. 
SUBSIDIO PARA O EDUCADOR 
Um dos textos bfbllcosquedemonstram 
a triste realidade do povo no Cativeiro 
BabllônJco está nos Salmos 137. Neste 
cantico fica evidenciada a tristeza dos Ju­
deus bem como a saudade que eles sen­
tiam de Siao. O texto diZ dos lamentos 
dos Judeus junto aos rios da Babtlônia 
um contraste para os que nasceram em 
Jerusalém, que era cercada de momes. e 
onde existia o Templo de Salomao. ugar 
do centro da adoraçao. OUtro momento 
que nos mostra o constrangimento do 
exRlo é que as harpas estavam pencll· 
radas no salgueiro e era dlflcl caar Lm 
clldico ao Semor em terra e:Sba1ha. 
Em>ora o calM!SO tivesse o seu mc>­
ment.o de b'lsteza e dor. sabenm que 
os profetas do Semor falaram de espe­
rança e restauração. No c:allYetro. vemos 
o surgimento das Si1agogas. o retano 
do poyo à Lei do Senhor e o exlem1lnlo 
da ldulab1a. Deus é soberal 10 em Seus 
métodos e traballa noaperfelçoamerfo 
do Seu povo. Quando Pauo versa sobre 
a hlstôr1a de lsraeJ. ele clz: "O proftnl­
dade das riquezas. tanto de âed0r1a. 
oomo da dênda de Deusr. Rm n.n 
CONCLIJSAO 
Deus usou uma nação únpia para punir os 
habitantts de Judá e mau u c:irammncm 
para que o povo sevnlb.w-para a Sua Pmvra. 
~ Complementando 
Por causa da rebeldia e apostasia dos 
judeus. Deus permitiu que eles fossem 
levados cativos para a BabllOnla. Exladcs, 
o~ humllado morava pelo Ter1'1)1o 
destrufdo. contudo. nlo se lamentavam 
de ter esquecido os Ma ldamentos de 
Deus. A vingança era clamada. mas o 
arrependimento eo perdaO geruno nao 
era manifesto. 
• • Eu ensinei que: 
Por mais que o Cathllro llbll6- . 
nico tenha lido. pad11, 1lor e 
11Udad1a. ... tambMI co.ltlllillll 
Pll'I que a naçlo pud1111 .-r 
dlr o amor de DIUI e d1111 wlor 
ao~ do Sinal. 
1 
.. 
DANIEL?- · .. 
.. · /íl' 
, , VERSÍCULO DO DIA 
·E me disse: Daniel, homem mui 
desejado, esta atento ~s palavras 
que vou dizer e levante-te sobre 
os teus pés: porque eis que te sou 
enviado. E falando ele comigo 
esta palavra,eu estava tremendo·. 
Dn 10.11. 
@1 OBJETIVOS DA LIÇÃO --
~ Entender o Impacto de Daniel 
na BabilOnia: 
~ Mostrar que o caráter é Ine­
gociável; 
~ Perceber a dependência que 
Daniel tinha em Deus 
1 , - ► , "', i , ' f •1 ) 1 ,.,- , < '- l, 1 1, 
• 1 • , e.- • ~ •, , • r .. • r 
10 
- j 
"' ,tt 
Daniel estava exilado na Babilônia. 
mas cumpriu com excelência os 
propósitos de Deus em sua vida, 
mostrando o verdadeiro Deus em 
uma terra pagã. 
et@iilU'llllihtil•i-~-
c1amemos a Deus para que nossa 
geraçao seja testemunha de Cristo. 
Independentemente das circuns· 
tàncias e do lugar em que vivemos. 
' f • ,: • • , , J 
Sf'g IDnSJJ 
Daniel era um cativo de JucM. 
Ter IEz14.14 
Ezequiel faz menção de D.inlel. 
0' 1Dn2.48 
Daniel foi exaltado por Nabucodonosor 
INTRODUÇÃO 
Daniel chegou à Babilônia por volta do 
ano 605 a.C. Por ser descendente de fa­
mflia real serviu como estagiário na corte, 
porém, Deus o abençoou e veio a se tomar 
conselheiro do rei e posteriormente prín­
cipe das províncias (Dn 6.2). 
I' Ponto-Chaue 
"Daniel soube conviver com a dor da 
perda famlllar e da pátria, tornando-se 
um profeta autêntico, e através do poder 
de Deus influenciou uma terra pagã." 
0 UM EXILADO A SERVIÇO DE 
DEUS 
O Cativeiro Babilônico não impediu que 
os propósitos de Deus se cumprissem na 
vid.1 de Daniel Mesmo estando em condi­
ções adversas, foi wn agente de Deus para 
revelar o Seu grande poder. Por mais qut 
as condições sejam desfavorávtis, Deus 
sempre cumprirá Seus desígnios. 
1.1. Conhecendo a vida de Daniel 
Nascido cm Jerusalém, Daniel era cLi tunília 
real (Dn 1.3). Considerando que DJJlicl foi 
para a Babilônia na primeira leva que ocor­
reu por volta de 605 aC., acredita-se que em 
Out IDna.10 
o.1lef orava tres wasaodla. 
Sex 10nu-J 
Oanlet setronouestdsta111 llbl0nll. 
~âb l•KB 
Jesus fã sobre o..lel. 
sua chegada no Exílio, o jo\-em tinha apro­
x:im.ulamente 18 anos de idade. Seu nome 
significa "Deus é meu juiz: mas, ao chegar 
a Babilônia. mudaram seu no~ para Belte­
sai.ar, que significa ·Prínápe de Bcr. Apesar 
de sua pouca ida~ Danid mostra-se firme 
em suas convicções acerca de valores morais 
e religiosos a ponto de não abrir mão de sua 
identidadt diante de Deus e dos homens 
(Do 1.8 ). Logo ao chegar à Babilônia. Daniel 
foi desafiado rm saJS valo~ e principias, 
mas não se deixou influenciar. Eis o grande 
dúerenaal, estar no mundo. mas não vi\n 
confonne seus ditames. 
1.2. Um autêntico servo de Deus 
D.miei na5aU durante a rcbma de ~ e 
no principio do ministério de ~ pro­
vavdmente fora muito ~ por tudo o 
que ,rira e ouvira e isto aiou ndc um senso de 
ro-ponsabilidad Cl)ffl o chamado divino. Du­
rante todos os anos vM~ cm ~ ~ 
Daniel foi agente dt Deus na ~ da 
memagern divina, até mesmo quando jogado 
na rova dos leões ~ cm nenhwn nnnen­
to, abriu mão de wa ,ocaç.io. UlOlO sen'OS de 
~ não podemos n:trocl'dtr diante d.u ad­
,'ttSidadcs e nan mesmo tm1Cr os podnosos 
dc\-ido ao tctx'~ mcnsagLffl divina. Sanas as 
11 
:j 
~ 
1 
j 
1 . 
1 
Camu que o mundo I! logl>. o~ posicio­
namento mdao Dais a quem se.rvimos. 
.~ .... 
-otn/el • um paradigma de 
tldelldade ~ Deus e de Integridade · 
moral. pois. mesmo ocupando 
ClllJOS polltlcos, manteve se llel 
aos p,op6s#tos de Deus~ 
lllpo Samuel Ferreira 
8 UM.JOVEM DE CARirER 
-O caráter é a imp~o digital da alma': 
Quando Daniel chegou a Babilônia. seu 
nome foi trocado. mas o seu caráter per­
mante.tu inalterado, pois preferiu honrar a 
Deus e ser fiel cm todo o tempo de sua vida. 
2.1. Primando por uma vida de san­
tJdade 
Sabemos que Daniel foi levado para o 
Cativeiro quando jovem, por,m, mesmo 
estando cm terra estranha, não se cs­
qu"cu de viver uma vida que agradava 
a Deus. O Texto Sagrado assevera que 
Daniel determinou, no seu coração, que 
não se contaminaria com as iguarias do 
rei (Dn 1.8). As iguarias do rei eram ali­
mentos consagrados aos de~s pagãos. 
A luxúria e o banquete da vida palaciana 
não afastaram Daniel de seu prop6sito 
cm ser fiel a Deus. Entretanto, infeliz­
mente, presenciamos em nossos dias 
pessoas esquecendo-se dos propósitos 
e abrindo mão· de seu caráter cm Deus, 
tentando agradar ao rei caos seus súdi­
tos. A recomendação bíbHca é que seja­
mos santos cm toda a nossa mancir.t de 
viver (IPc 1.15,16). 
12 LIÇÃ02 
I_ 
Z.2. Um Jovem de oraçlo 
A oração é imprescindível na vida do povo 
de nem e oom Daniel e não foi diferente. Em 
vários mommtos da vida de Daniel. pm:e­
~ sua devoção e dependência de Deus. 
Daniel pediu auxílio a Deus sobre os sonhos 
do rri Nabucodonosor (Dn 2); tinha o hábito 
de orar três vezes ao dia com a face voltada 
para Jerusalém (Dn 6.10); altrn de orar para 
pedir auxílio divino na interpretação das pro­
fecias (Dn 9 e 10). Um homem como Daniel. 
que ocupou wn cargo estratégico e de hon­
ra, só comegue sobreviver se dedicar a Deus 
uma vida de oração. Jesus faJou sobre o dever 
de orar sempre (Lc 18.1 ). Paulo~ que pre­
àsaJnos orar sem cessar ( 1 Ts 5.17). Para ven­
cer o mundo e os desejos carnais. é necessário 
viver wna vida de oração. 
8UM JOVEM CHEIO DE SABE­
DORIA DIVINA 
Daniel alcançou um patamar inimagi­
nável no exílio, pois colocou Deus em 
primeiro lugar na sua vida. Não somen­
te o rei, mas também os príncipes viam 
cm Daniel sabedoria, inteligência e ain­
da a Graça de Deus sobre sua vida. 
3.tAsabedorta quewmde Deus 
A sabedoria pode vir pelos estudos e ca­
pacitação humana. porém a sabedoria de 
Daniel tinha como fonte primária, Deus, 
pois Ele é a fonte de toda sabedoria. Ele vê 
as coisas que nós não conseguimos ver. Em 
nenhum momento, Daniel tomou para si a 
glória e a honra. "( ... ] Seja bendito o nome 
de I>tus para todo o sempre, porque d.Ele 
é a sabedoria e a força (Dn 2.20). Quanto 
mais nos hwrulhamos diante de Deus e 
vive-mos uma vida de depm~ncla dEI~ 
mais settmos imersos em Seus mistérios. 
3.2. Buscando• revelaçlo de Deus 
Por não conseguirem interpretar seu sonho. 
furioso, Nabucodonosor condma os seus 
sábios à morte (Dn 2.12,13), mas Daniel re• 
agiu ao decreto e pediu ao rei prorrogação, 
e foi buscar em Dais a interpretação. de­
dicando-se na oração (Dn 2.17,18). Daniel 
.não buscou sabedoria humana, mas foi di-
reto na fonte de toda a sabedoria Deus o ou­
viu e deu-lhe em sonho, a interpretação. Da­
niel Jouvou a Deus, pois sabia que Ele tem 
o comando de tudo. t Deus quem revela o 
profundo e oculto, e dá a conhecer quem O 
busca em sinceridade (Dn 2.20-23). 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Daniel foi um profeta exflico que ocu­
pou cargos estratéglcos no Império 
babilônico. Sabemos que seu ministé­
rio durou todo o período do exílio da 
Babilônia. e sua última profecia datada 
foi proferida em 536 a.e. Ja com aproxi­
madamente oitenta anos de idade. Em 
603 a.e, com aproximadamente. vinte 
anos de Idade. Daniel fot declarado go­
vernador da provfnda da Babilônia e 
chefe supremo de todos os sábios. Era. 
portanto. o conselheiro-mor de Nabu­
codonosor durante o período da des­
trulçao de Jerusalém e do exílio para 
a Babilônia, tendo certamente exerci­
do Influência sobre os Judeus cattvos. 
Durante todo seu ministério, Danlet 
serviu a seis governadores babilõnlcos 
e a dois persas. No governo de três de­
les CNabucodonosor. Belsazar ~ Dario 
Joww C.nectar+ R~ do Prof~ssor 
D. foi levado a primeiro ministro. Ocu­
pou esta fuf'IÇJo durante o cattveiro 
final de Judá e o regresso dos cativos. 
Daniel foi contemporãneo de Ezequiel. 
porém. exerceram seus minist8ios em 
lugares diferentes. Quanto aos últimos 
dias do profeta Daniel. nao encontra­
mos multas Informações. 
(Adaptado_ do Uvro "'Conheça Melhor o An­
tigo Testa~to• - Stanley ~ Elltsen.1998). 
CONCLUsAO 
Daniel é um paradigma para a nossa ge­
ração, pois, mesmo vivendo em condi­
ções religiosas e políticas advers~ não 
abriu mão de sua fidelidade a Deus. 
~ Complementando 
Segundo pesquisadores há 6 virtudes 
que levam o lndlvktuo a praticar o bem. 
as quais sesubdividem em 24 pontos 
fortes que os ajudam a construir. as 
chamadas "'Forças de carater·: 
•Sabedoria (5 forças cognlttvas}, 
<oraoem (4 forças emocionais>: 
-Humanidade C3 forças Interpessoais); 
•Justiça C3 forças dvlcas>. 
•Temperança C4 forças que nos 
protegem dos excessos>. 
• Transcedéncla CS forças esplrttua~ 
dentre elas a fé e a gratJdao). 
• • Eu ensinei que: 
Avldadedavoçloa.,._eaNlldn­
da de Dllnlel NVll■m qaae_, mr6-­
tar•tava•m1c1u ... Deuaenlona 
COIMll lllntll da vida p lo :r.-. 
u 
3 DANIE[. E SEU 
-MINISTERIO 
: - ,- ''!t . ~. 
-'-.~ t-· ........., ·-~._, .. ._-... 
-,b.. 
•' -· -·t~ ~~ -
1 VERSÍCULO DO DIA " 
·rntao o rei engrandeceu a Daniel. 
e lhe deu muitos e grandes dons. 
e o põs por governador de toda 
a provfncla da Babilônia. como 
também por principal governador 
de todos os S:.bios da Babllõnia·, 
Dn2.48. 
@j OBJETIVOS DA LIÇÃO 
~ Esclarecer que o profeta pre­
cisa ser ftel ao chamado; 
~ Mostrar um homem a serviço 
de Deus no Reino: 
~ Pontuar o sentimento de Da­
niel por Jerusalém. 
' 
1 • • ' ' •• • 
.. 1 • • ~ • • .. . ' 
Estrategicamente. Deus introduziu 
Daniel na polltlca babilônica para 
manifestar Seu poder e Seu domí­
nio sobre os Impérios. 
.MfüUIIIHIJiliR4'1---
ºremos para que o caráter de Cris­
to seja forjado em nós. a fim de que 
o nome do Senhor seja glorificado 
em nossa maneira de viver. 
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1 1 Tcf L . .._ .] .. ," 
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~ 1Dn1.20 
Daniel constderado dez vezes mal5 lntetlgente. 
T: 1Dn2A9 
Daniel estava às portas do rel 
"·· 1 Dn427 
Oamel profetizava com Integr idade. 
INTRODUÇÃO 
Deus chamou Daniel para desempenhar 
um m inistério fora de sua parentela, e foi 
justamente na Babilônia que de se conso­
lidou como profeta e estadista, sendo fiel 
em todos os instantes e pr,oclamando a 
glóna do Senhor em terra estranha. 
Jl Ponto-Chaue 
•Nos projetos humanos, Daniel seria 
apenas mais um exllado, porém, nos 
desfgnlos de Deus, ele era um escolhido 
para um projeto bem maior". 
0 UM PROFETA DO SENHOR 
Sabemos que o profeta~ um porta voz da 
mensagem de Deus, portanto é impres­
cindível que ele seja chamado por Ele 
para desempenhar tão sublime missão. 
Daniel desempenhou com excelência e 
louvor o chamado de Deus em sua vida. 
1.1. Anunciando a verdade Deus 
Um profeta não tem vontade própria, 
pois vive para cumprir os propósitos de 
Deus, por isso a 1nensagem dc,·e expres­
sar as verdades divin.is e não sua opinião 
própria. Daniel, mesmo logrando be­
nesses políticas no reino, não temeu cm 
JoNlla Conectar♦ Rf'Vlsta do Prof~~ 
- - - ~ ~ CO......~- - - - - ~- • -
Oui 10nu, 
Dllnlel orava lltll was m dia 
Sex 10nsn 
Dantef rejdou m dadlvatdo rei. 
~ b IDnl.2 
Daniel busca entender • História do seu povo. 
entregar uma mensagem de juízo ao rei 
do maior impirio da época; Nabucodo­
nosor. Conforme lemos cm Daniel 4.25, 
o rei desceria do trono e pastaria como 
animal do campo, dmdo a sua arrogàn­
cia. Daniel nos ensina que pttcisamos 
ser autênticos no exercido do ministlrio 
e que a mensagem precisa ser dita na sua 
integralidade. 
1.2. Um profeta que nAo negodaya 
seu mlnlst6rlo 
Durante o tempo em que Danid exerce­
ra seu ministério vemos que seu caráter 
permaneceu ilibado, pois não usou da 
sua função para obter vantagens. Quan­
do o rei Bclsazar chamou Daniel para 
interpretar a escritura na parede dopa­
lácio, foi-lhe oferecido vestimenta de 
púrpura, corrente de ouro no pescoço e 
posição privilegiada no nino (Do 5.16). 
Daniel, porém, foi categórico e rejeitou 
tais presentes. A vigilância se faz neces­
sária a fim de nio deixar que os bens 
materiais sejam a motivação do nosso 
ministério. Geazl. servo de Elizeu. teve 
que con\'ivcr com uma lepra pelo resto 
de sua vida por e5colhcr levar vantagem 
cm sua jornada ministerial 
IS 
·O-llllldD 
90ilnllll_,,,.lld« como 
,ep,asaâtlte de Deus mesmo 
'.· ocupwlo,,.., de destaque 
,.,,,, reina paoao. pois vivia total 
dependfnda de Deus': 
Mlallulll Dol1lll.alw 
~ f)UM ESTADISTA DE DEUS l O termo estadista refere-se a algufm 
! que conduz os negócios de um governo, 
1 pois possui habilidades para governar. 
Daniel. embora sendo estrangeiro e jo­
vem ocupou o cargo de chefe de Estado, 
pois Deus estava com ele. 
2.1. caindo na g1ac;a de Nabucodo­
llOIOI' 
Quando chegou na Babilônia, Daniel e 
1 
vários outros judais da linhagem real pas­
saram por wna seleção. e estes seriam en­
sinados nas letras e na língua dos caldais. 
Danid foi achado dez. \'U.CS mais sábio do 
., 
que todos o doutos e magos do reino ba­
bilônico. F.mbora Daniel ~ treinado no 
paláào, sua maior habilidade m1 interpretar 
sonhos e visão vinha de Deus e isto fez com 
que ele se dtStac.assc no reino de Nabucodo­
nosor (Dn 2.48). Danid achou graça diante 
do tti da Babil6~ mas jamais se esqu~ 
do verdadeiro Deus. Que sejamos sempre 
cônscios de nossu responsabilidades tem-
rw. uw jamais nos esqueçamos de que o 
nosso maior compromisso é com o nosso 
Supremo Udcr, o Rei dos ms (Ap 19.16). 
2.2. Exercendo um mandato com 
equidade 
Quando falamos de equidade, referimo­
-nos a virtude de alguém que t imparcial 
16 LIÇÃO 3 
e que age de forma reta na aplicabilidade 
da lei e dos direitos. Daniel, cm todo o seu 
exercício como estadista não apresentou 
falha ou deslize moral. Um exemplo disto 
encontra-se cm Daniel 6.4. quando seus 
inimigps não acham nele cuJpa alguma. 
pois ele era fiel Daniel era reto em seus 
posicionamentos e não negociava seus 
valores, po~ antes de ser um estadista, 
ele tinha comunhão com Deus. Que os 
nossos valores cristãos e o nosso compro• 
misso com Deus sejam os norteadores de 
nossas decisões nesta terra. Os reinos pas­
sam. mas o Reino de nosso Deus jamais 
terá fim. 
E) UM INTERCESSOR DE ISRAEL 
Um dos sentimentos mais nobres do ser 
humano é a capacidade de se importar 
com os menos favorecidos. Daniel foi 
um intercessor de seu povo, mesmo 
estando em t,erra estranha e ocupando 
cargos de grande relevância. 
3.1. Sentindo as mazelas da naçlo 
O intercessor sente as dores do próximo 
e roga a favor dele. No caso de Daniel~ 
observamos que. em sua oração, cle re­
conhece as iniquidades da nação, a rebel­
dia e a maneira como o povo se afastou 
dos Mandamentos de Deus. Os verbos 
usados na oração transcrita em Daníd 9, 
são usados na primeira pessoa do plural 
evidenciando que Daniel se coloca junto 
com os responsáveis, como intercessor. 
Ele sentia parte integrante do processo 
e por isto se arrepende, chora e dama a 
Deus pefa restauração do seu povo. Mes­
mo estando vivendo momentos de gran-
r 
1 
\ 
1 
l 
dcs conquistas. Daniel não nqueceu de 
suas origens e das promessas de Deus 
para com a nação de Israel 
3.2. Entendendo o futuro prof6tlco 
do seu povo 
Mesmo exilado, Daniel não duvidou da 
promessa de Deus sobre o ,eu povo. Ao 
ler sobre as profecias de Jeremias sobre 
o período de assolação, Daniel buscou 
ao Senhor com jejum, saco e cinza (Dn 
9.3). Essa atividade mostra depend~ncia 
de Deus e contrição de espírito. pois ele 
se humilhou diante de Deus. Em ou­
tro momento. Daniel esteve triste por 
três semanas (Dn 10.3). Os mistérios 
de Deus estão acessíveis àqueles que O 
buscar de todo o coração. Deus revelou 
a Daniel coisas grandiosas não somente 
sobre Israel, mas também sobre o fim 
dos tempos. 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Nos tempos bíblicos. o profeta era uma 
das pessoas de grande relevànda na 
sociedade. e ao receber a u~ sim­
boliza que ele estava sendo separado 
para uso exdusivo de Deus. Alguém 
que exercia um mmistét1o profético 
era um vocacionado por Deus para 
transmitir Sua mensagem. A expres­
sa<> hebraica para profeta é .. navr. fa­
zendo alusao a alguém que proclama-­
ria as verdades de Deus. sendo assim 
é alguém que empresta sua boca para 
Deus. Daniel. desempenhou seu minis~ 
térto profétlco nao somente ratando as 
verdades de Deus. mas também como 
alguém que vislumbrava o futuro. bus-
.lo\;-■ Conectar+ Rrvist, do Profe!.Sare.ando em Deus dlscemlrneno para 
Interpretar OS acontecimentos hlstór"r 
cos. Existem verdades R!W!ladas por 
Daniel, que some1 lle hoje em ela é que 
temos a dfl1da de que ele estava ta­
lando de cotsas escatológicas Dlnnte 
o tempo de cativeiro. Daniel revelou 
Deus aos caldeus. mas também enco­
rajou o povo quanto as CX>isas tutuas. 
0 ministério profético de Daniel COI atri­
buiu para o conhedmento acerca das 
70 semanas·. que Deus determinou 
sobre o Seu pcNO. bem como o desen­
voMmento da escatologia bft>Uca. 
CONCLUSIO 
Deus 5m1pn; usa os Seus vasos cm tempos 
de cmcs. Como profm. Daniel enmgou a 
mmsagcm de Deus, e como cstad•da foi usa­
do por Deus para impactar um moo pagão 
~ Complementando 
8ily Gratan foi Lmdos hone a de nacr 
~ na cullne na polllcados 
Btab~sermdodemlSelláo 
para v.1rtas pesi:la as. Hoje enca t,a ,os 
pessoasCJJeadlamquea veia nãodeYe 
seerM.>lw!rampdlk:anata,tléin 
e<b1e.1l aqi leJes(JJeaatdanquea 
veia predsadeserMlM!rseu papetde 
m ISdêl ida 1X1 EstYk\ 
,.. Eu ensinei que: 
Nlo lmpoltaoqulopequa11GSeo­
mos.O..no1fazr,r..,..eoa,­
parca,goagrai...,.quandonoa rendemoa. Sua ..... 
17 
-AESTATUADE 
NABUCODONOSOR ...., . .. ' 
- , ,t 
, , VERSÍCULO DO DIA 
"'Falou Daniel e ãesse Seja bendito 
o nome de Deus para todo o sem­
Pl"e. porque dEle é a sabedoria e a 
f~ Ele muda os tempos e as ~ 
~ EJe remoYe reis e estabelece 
reis; Ele CU sabedoria aos~ U-, 
Dn2.20,21. 
@1 OBJETIVOS DA LIÇÃO 
~Observara grandiosidade das 
revetações conUdas na estátua: 
..,, Compreender as verdades es­
catológicas da revelaçao: 
..,, Ressaltar que o Reino de 
Deus Jamais terá fim 
1 . . - ' ·' . ' '• . . 
18 
r 1e;;, 
Deus Intervém na História e mos­
tra Sua Soberania aos governos da 
Terra. 
.MfüH(•l•ll•liLlffiii--
ºremos para que a sociedade re­
conheça a Soberania de Deus e 
que através dos salvos. o Reino 
dos Céus seja conhecido. 
~ 
liB 
U LEITURA SEMANAL 
1Dn2M 
O Reino de Deus Jamais tera fim. 
11146.10 
Deus anuncia o fim desde o principio. 
1Rm13.1.2 
Toda autoridade é estabelecida por Deus. 
INTRODUÇÃO 
Um dos pontos centr.us do livro de Daniel é 
o teor escatológico, principalmente no que 
tange à consolidação do Reino de Deus so­
bre a terra Estudaremos neste lição a visão 
da estátua dada a Nabucodonosor e suas 
implicações culturais e bíblicas na História 
/' Ponto-Chaue 
"'Deus. em Sua Infinita graça e 
bondade revela parte do futuro ao 
rei Nabucodonosor, para que este 
entendesse que o poder, o domlnlo e a 
glória pertence somente a Ele•. 
0 A VISÃO DE NABUCOOONOSOR 
Pelo relato bíblico, observamos que, 
além do rei não se lembrar da visão,. ele 
tan1bém queria a explicação. O impacto 
da visão foi tão grande que o espírito do 
rei se perturbou (Dn 2.1). O que o rei 
exigia, somente Deus poderia revelar. 
1.1. Um mlst,rlo além da compre­
ensão humana 
Na Babilónia, o rei contava com pessoas 
que o assessoravam cm diversas áreas. Na 
ocasião do sonho, foi requisitado aos ma­
gos, astrólogos e peritos na arte de encan• 
.lovea• Conectar+ R~i~ta do Prof~ssor 
•• ,- .. • ~,.. ' 1 - - -- .- -
- -
t 1Dn7.14 
o domlnk, de Oeusjamais ....... 
ILcl.D 
. 1S145.& 
O trono de Deus subsiste eternamente. 
lamento que dessem uma resposta ao reL 
Vale ttMaltar que naquele tempo os magos 
formavam uma casta religiosa de sábios. 
Todos os peritos da Babilônia se tomaram 
ínfimos diante da complexidade do pro­
blema e da exig~nàa do rei (Dn 2.10,11). 
Os mistérios de Deus não são dcsvmda­
dos por livros ou artes mágicas, e sim com 
oração e vida diante de Deus. Daniel, após 
buscar a Deus. foi introduzido à prcsm­
ça do rei. e não somente contou o sonho, 
como tam~m deu-lhe a sua fiel interpre­
tação. Ao profeta Darud, Deus revelou a 
grandiosidade d3 visão. 
1.2. A caracterfstlca da v1S1o da es­
titua 
O texto bíblico narra que a mmposiçãoda es­
tátua era de alguns mataiais. a saber. a cabeça 
da estátua era de ouro fulO. o peito e os braçm 
eram de prata, seu \,:ntR e as suu roxas. de 
cobre; as pernas de fmo e os pés em partr de 
barro e ferro. A tstátua era grande e o seu ful­
gor era cxcclmte (Dn 2.31-33). &ta visão foi 
tão perturbadora que Jaiou o rei a sofm- de 
~ A própia inquietação do monarca 
com O sonho já CR O despmai- de Deus para 
m'Clar Seu poder e domínio ao~ 
mais poderoso daquela época. 
• 
-0. homens COffll#IS e tenenos 
slo.,_.rtes panrr.wlaro 
, tutun, quando os fatos procedem 
de Deus. pois. Deus pertence 
o conheclt11&,to o futuro e os 
mlst61os do mundo-. 
Pr. Anl6nic!.Glb~■-9!rt~O!__~-~-_; 
~ E SUA APlJCAÇÃ0 
A visão não era aleatória: Deus. atra­
vés do profeta Daniel, tinha verdades 
a revelar através dela não somente ao 
rei Nabucodonosor naquela época, mas 
também às gerações vindouras, espe­
cialmente à Sua igreja que seria estabe­
lecida no Pentecostes. 
2.1. Entaldendooslgnlllcadoda vlslo 
A visão da estátua mostra que todos 
os reinos materiais, por mais pom­
posos e poderosos que sejam. eles e 
seus governantes passarão. Conforme 
a descrição bíblica. a cabeça de ouro 
fazia referlncia ao império babilônico, 
o peito e os braços de prata ao impé­
rio medo-persa; o \'entre e as coxas de 
bronze ao império grego, as pernas de 
ferro e parte dos pés de ferro e barro 
ao império romano. Vale salientar que 
estes impérios tiveram sua ascensão e 
declínio durante o Cativeiro Babilôni­
co, como tamblm no período deno­
minado lnterbíblico. Deus revelou o 
fim antes do inicio, conforme vaticina 
lsafu. 
20 LIÇÃ04 
2.2. A pedra misteriosa e o fim dos 
reinos 
O que mais chama atmção na visão de Nabu­
rodonosor é a maneira nilitcrio&l pcLt qual 
wna pedra foi lançada solm: os pés daquela 
estátJaa e tudo se tomou cm pó. que foi levado 
pelo vento_ não deixando vmígios da cmtêtt­
óa (Dn 235). Deus estava mostrando_ através 
do proída Daniel. que todos os moos e seus 
~ rqnscntantts são temporários 
e ~ Não impor1a quão poderoso e 
grande seja o reino. o único que detéin o ron­
tiole do Univmo é Deus. A pedra representa 
a soberania de Deus e a Sua intervenção nos 
~ to ib11es. Numa aplicação mais esarto­
lógica. diimlos que ota pedra significa Jesus, 
que virá para imtaurar o Seu Reino. 
8 UM REINO QUE JAMAIS TERÁ 
FIM 
A mensagem do livro de Daniel no que 
tange ao domínio de Deus é que, no tempo 
do fim. se levantará um Reino que não terá 
fim. Este Reino sobrepujará aos demais e o 
seu Rei será eterno, a saber, o Senhor Jesus, 
o desejado nas nações. 
3.1. A Implantação do Reino de 
Deus 
No vislwnb~ de Nabucodonosor, a estátua 
começou rom o esplendor colossal, mas ter­
minou em ~ e poeira e não houve lem­
brança. O Rrino de Deus, entretanto, vrm 
oomo semmte, de fonna pequena, mas atu­
ante e sendo consolidado através do tempos. 
Jesus mencionou que o Reino de Deus estava 
no n<m0 meio (u: 17 21); na Oração do Pai 
N<mO, 50mos ensinados a buscar o Reino de 
Deus e a Sua justiça (Mt 6.10). Com ccrtcza. 
na consumação dos tmlpOS.o Reino de 0cm 
será estabelecido de forma plena e uni\'maL 
Paulo nos oonta que o Reino dos CllJsi p.o. 
paz e alegria no F.spírito (Rm 14.17). Joio. em 
sua~ apocalíptica, IQ conta que viu um 
novo céu e uma nova tem (Ap21.1). 
3.2. Jesus como Pedra Angular 
Jesus não somente é o aunprirncnto cabal de 
t<XW ~ profecias mcs.mnicas, 11W tambmt 
t o semelhante ao Filho do Homem descrito 
em Danid 7.13,14, que terá o domínio sobre 
todas .as coisas e ~ eternamente. A 
pedra que ~ edificadores rtjcitaram se tor­
nou a pedra angular, e que por fim, esmiuça­
rá as nações. Sabemos, pela Palavra de 0cm, 
que a igrtja está fundamentada sobre a pedra 
que é Cristo (Mt 16.18). Deus estava anun­
ciando acert:a de wna pedra que colocaria 
fim aos reinos do mundo. Daniel profetizou 
isto e a Palavra de Deus se rumprirá de fonna 
plena na consumação~ séculos. 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Quando falamos de periodo lnterblblico. 
referimo-nos ao periodo de 400 anos. 
quando Deus ficou sem falar com o ho­
mem no sentJdo de revelação. Este pe, 
nodofoi um momento de grande valor 
hlstórtc.o. monnente no que tange aos 
reinos revelados na vtsáo da estátua. O 
primetro reino visto é representando 
pela cabeça de ouro. que teve como rei 
Nabucodonosor. este é o Império Babl­
lônk:O. que teve seu nm por volta do ano 
539 aC. O segundo reino representado 
pelos peitos e braços de prata ~ 
ao reino medo-persa. que tem o seu fim 
no ano de 334 aC.. seus pr1ncipals lfde-
Jov1■1 C....._. RNtSta do Professor 
res foram Dario e Qo. O~ grego 
com Ale>ranch. o Grande. é rep Me lt.a­
do pelo ventre e as cocas dt cme: esse 
reilo foi de p Ide ~llOUilda devido 
o ~dehela~(Jandoa 
aJltu'a!J'egilfolclYl-.,adaemtodoo 
num o per1odo ~ tewseu decl­
noporYOla do ano 146ac. \vnos tam­
bém o ln1)érlo Romano. repeseádo 
pelas pernas de feno. o qual reinou até 
apcaxmadarnerlteoanode475d.C.Por 
ultimo. vemos os pés em parte de taro 
e feno evidenciando os enésimos reinos 
queStrgirallciralteahlstórla. 
CTexto adas,tado do Uvro O NcM> Testame~ 
sua Analise e Origem -T~ 1998) 
CONCLuslO 
Deus revelou os Seus mistérios, mos­
trando a Sua soberania sobre os reinos 
da Terra, evidenciando a todos que o 
Seu Reino será pleno e jamais terá fim. 
~ Complementando 
Mllilosestudos toram telos90b o prfana 
hlstórk:o e leOlõgla> acaca das picfetias 
de Daniel e mastatli ldchie a veradrtade 
destas o ll1ip61os,egoe rona10.,em 
dúvida. lM'lilffl gra. Ide lnluencla na 
a&nenarelgllonudal 
-• Eu ensinei que: 
Por ffllll l6lldo. ponapoeo • ele 
grande podar bll co, OI Nlnoi 
terr11b•e11111p ...... 1111,.. 
llffl e p1111• poNfflao llllnode 
DIIIIIUll1lrta ....... a 
21 
' 
.... ' .. ·. . -~• 
s ~·DANIEL E O REI 
.. ftal-~: . , 
' T "\ l • ' ,. . 
'· I ., , , 1 1 
. BELSAZAR . 
- VERSÍCULO DO DIA 
·E te levantaste contra o Senhor 
do Céu L}. além disso, destes 
louvores aos deuses de prata. de 
ouro, de cobre. de ferro, de madel· 
ra e de pedra, que não veem. não 
ouvem. nem sabem: mas a Deus, 
em cuja mao está a vida e todos 
os teus caminhos, a Ele nao glorlfi· 
caste·. Dn 5.23. 
@1 OBJETIVOS DA LIÇÃO --
~ Conhecer sobre o rei Belsazar: 
~ Entender a lmportãncla de 
Daniel no reino: 
~ Pontuar a queda do Império 
babllõnico. 
~ •. -::::-.: ■ :1 I~---... ,, . 11: n ... ,, ,, • . l 
•' li ..... ,,. ,1 lil .. ~--~-
ª~ VERDADE APLICADA 
A arrogância e a rebelião contra 
Deus confere ao homem conse­
quências de Julzo. 
ew1@H•l•IJtliSd•l--
ºremos para que venhamos reali­
zar a Obra de Deus com temor e 
reverência, pois um dia daremos 
conta de nossos feitos. 
-------==----
l 1 
1Dn5.17 
Daniel rejeita os presentes de Betsaz.ar. 
T 
IDnS.18 
Belsazar era considerado filho de Nabucodonosor 
n ' 1 DnS.22 
Belsazar não se humllhou diante de Deus. 
INTRODUÇÃO 
Após o período de loucura de Nabuco­
donozor, e consequentemente sua morte, 
sobe ao trono Belsazar, filho de Naboni­
do. Foi o último rei da Babilônía. pois seu 
reino findou na fatídica nmte de seu ban­
quete, sendo tomado pelos medos, sob a 
liderança de Dario. 
I' Pont10-Chaue 
•M atitudes Irresponsáveis de 
Belsazar, levou ao fim o seu governo. 
e consequentemente à derrocada do 
império babHõnlco·. 
0 UM REI CHAMADO BELSAZAR 
Bclsazar reinou como corregente na Ba­
bilônia, enquanto seu pai, Nabonido, 
rea1izava expedições arqueológicas na 
Arábia. En1bora seja citado como filho de 
Nabucodonosor no texto, na realidade, 
era comum, na cultura semita, que o avô 
fosse tratado como pai (Dn 5.18; Jr 27.7). 
1.1. O grave erro de Belsazar 
O Texto Sagrado não nos concede muitas 
inforn1açõcs acerca de Bdsazar, porém 
vemos que durante a festa se excedeu na 
Jov••• Conectar+ Rev,sta do Profossor 
Betsu.tmmorta. 
1Dn5.29 
Daniel foi honrado por Betsanr. 
1Dn5.ZJ 
o grave erro de~ 
hebída e mandou traur os vasos sagra­
dos. que eram usados pelos levitas no 
Templo, para serem usados numa festa 
profana (Dn 5.23). Aquilo que é separado 
para uso exclusivo de Deus não pode ser 
profanado . . Bclsazar não ob~eceu a este 
limite; antes. para satisfazer seus desejos 
e mostrar seu poderi~ usou os vasos de 
ouro e prata que eram sanuficados para 
Deus. Quando ultrapassamos os limites 
estabelecidos do santo e profano. as con­
scqulncias são terríveis e incvcrsí~is. 
Que tenhamos temor diílllte do Sagrado. 
1.2 . A profanação dos vasos 
Ao pcnrubr que os utensíhos Sagrados do 
Templo~ usados de maneira leviana e 
insemata em uma fcsti de adoração a dai­
ses pagãos, Bclsazar atraiu a ira de Deus. 
O rei não temia a Deus e preferiu utis­
fazcr o sc:u ego numa fesu de zombilria, 
bebedeira e orgias, recebendo de imedia­
to a sentença divina, escrita na pattdc do 
salão pelo próprio dedo de Deus. diante 
de todos. 
A Bíbli~ diz que Deus não se dcill es­
carnecer ( Gl 6. 7) e Seu juízo é innogável 
sobre aqueles que se rebelam contra Ele. 
23 
. - •- ª-~---- -----
' i) Nttlndo 
· 90s Imites astabeleddos por 
Deus entre o us,rado e o profano 1 
, precu,n ser respdados. pois 
do cont,lrlo o }ulzo de Deus 
~ sobre os transo,esso,es~ 
llll'nlnd•DlalLn,• 
f) DANE. E A INTERPRETAÇÃC> 
DAESCRna 
Diante da profanação dos vuos. Deus 
interfere de forma radical e misteriosa, 
moitrando que, a Sua glória. Ele não 
compartilha com ninguém. Daniel, 
mais uma v~ foi o porta-voz da men­
sagem divina para um monarca. 
2.1. Uma mio misteriosa escreve na 
parede 
O que lemos cm Daniel 5.5 foi uma 
resposta imediata de Deus para Bdsa­
z.ar e seus convivas. Deus não somen­
te interrompe o momento festivo, mas 
coloca fim àquela profanação. O rei, ao 
presenciar a mão misteriosa, mudou de 
semblante, turbou seu coração e seus jo­
elhos bateram um no outro. A interven­
ção divina cm certos instantes mostra a 
Sua desaprovação com as atitudes hu­
fflílJlas; a confusão das línguas na torre 
de Babtl (Gn 11); a morte de Nadabe e 
Abiú quando ofereceram fogo estranho 
diante do Senhor (Lv 10}; e a morte de 
Uzá no transporte da Arca da Aliança 
(2Sm 6.6,7). 
2.2. A escrita e sua lnterpretaçlo 
Daniel é introduzido à presença do rei 
para decifrar a frase que dizia: •MENE, 
MENE, TEQUEL UFARSlM~ Dn 5.25. 
2A LIÇAOS 
Novamente, vemos que os astrólogos, 
sábios e adivinhos que assessoravam o 
rei foram incapazes de decifrar, pois os 
mistérios de Deus somente homens ínti­
mos dE1c conseguem ter discemunento. 
A palavra foi de forma assertiva: •contou 
Deus o teu remo e o acabou. Pesado foste 
na balança e foste achado em falta. Divi­
dido foi o teu reino e deu-se aos medos e 
aos persas': Dn 5.26-28. 
Somos os profetas de Deus e necessita­
mos entregar as mensagens d.Ele de for­
ma integra e direta. Fomos vocacionados 
para vaticinar a verdade de Deus e não os 
nossos pensamentos e vãs filosofias. 
8 O FIM DO IMPÉRIO BABILÕ­
NICO 
Assim como fora revelado a Nabucodo­
nosor, o império babilônico, representa­
do pela cabeça de ouro da estátua che­
garia a seu fim. Nem mesmo os muros e 
estruturas do império foram capazes de 
impedir o domínio dos medos e persas. 
3.1. A morte de Belsazar 
Todo o erro de Belsazar custou sua pró­
pria vida. O texto bíblico nos revela que, 
na mesma noite do dia da festa, ocorreu 
a morte de Bclsazar (Dn 5.30). O juízo 
de Deus foi repentmo sobre um rei ir­
responsável; orgulhoso, presunçoso, que 
não reconheceu o senhorio de Deus so­
bre todas as coisas e por sua insensatez 
teve seu reino tirado e sua vida ceifados. 
O Of'.8ulho precede a ruína. Perceba que 
a altivez levou Nabucodonosor a pastar 
com os animais, mas depois ele reconhe­
ceu que Deus humilha os que andam na 
1 
l 
t 
1 
l 
l 
1 
l 
soberba (Dn 4.37). A Bíblia diz que He­
rodes morreu comido de bicho, porque 
não d~u glória a Deus (At 12.23). 
3.2. O fim do poder babll6nlco 
Diante das fortalC1.aS e podtrio babilônico 
seria impossível acreditar que um dia tudo 
acabaria. Os muros gigantescos da Babal6-
nia eram im~netráveis, porém os persas 
desviaram o rio Eufrates, que passava pela 
cidade e assim dominaram a cidade entran­
do pelo leito do rio. A tomada da cidade da 
babilônia é confirmadapor registros histó­
ricos babilónicos e persas. Por volta do ano 
de 539 a.C. caiu o império Babilônico e ini­
ciou um novo tempo na vida dos exilados. 
Deus tem o controle da História e a palavra 
revelada por intermédio do profeta Daniel 
cumpriu-se cabalmente. Na visão do profe­
ta. agora iniciaria o período representado 
pelo pdto e braços de prata (Dn 2.39). 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
O letreiro escrito de forma misteria. 
sa pelo dedo de Deu~ "'MENE. MENE, 
TEQUEL UFARSIM· . eram conheci· 
das, mas Isoladas como estavam. 
não faziam sentido e ninguém as 
podia Interpretar COn 5.25). Daniel. 
pelo Espírito de Deus. deu o signifi­
cado exato. ao dizer: MENE - contou 
Deus o seu reino. e deu cabo dele, e 
o destruiu TEQUEL - pesado foste 
na balança e achado em falta; diante 
da just iça divina. seu reino nao teve 
qualquer peso ou validade. Outro de­
talhe é que UFARSIM é uma variante 
de PARSIM. e estas palavras sao de 
lfngua aramaica, que é multo pró-
JMMa• C lar♦ Revma do ProfHSOJ 
xlma ao hebraico: dividido foi o teu 
reino e dado aos medos e aos persas. 
Literalmente. as palavras Isoladas 
significam, portanto: contadO. pesa­
do. divisões. Daniel debaixo da reve-
1~ de Deus formou a frase de Julzo 
ao ret. Daniel foi Instrumento de Deus 
para decifrar a mensagem divina e a 
transm,tJ.la ao rei. A tomada da Ba­
bllõnia também fora profetizada por 
Jeremias Ur 51.30-32). 
(Texto adaptado do livro o.llet e o Apoca• 
llpse - Antonio Gd~o, 20M) 
CONCLUSÃO 
Não importa quem tsttja no poder, prc• 
cisamos ser arautos da verdade de Deus. 
Os reinos passam, mas o domínio de 
Deus ~ eterno. 
~ Complementando 
Daniel. o sabio e Integro profeta 
serviu na corte babllõnlca aos reis 
Nabucodonosor e a Belsazar CDn 1-8): 
e com a queda da Babllõnla para os 
Medo-Persa. Daniel serviu ao rei Dario 
e Ciro CDn 6-12). sendo este último o 
monarca que consentiu o retomo dos 
Judeus a Jerusalffll. 
-• Eu ensinei que: 
A queda da lllldlOílla e■ 11nlll~ 
de morte ......... ~ pnwan ... 
Deul nlo - ... •camec■r • 
detán o donllllllo .... tad■I -
call• 
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6 DANIEL E SUA ... 
PREOCUPA AO 
COM ISRAEL 
1 VERSÍCULO DO DIA 
·Agora vim. pra fazer-te enten· 
der o que hã de acontecer ao teu 
povo nos derradeiros dias, porque 
a vtsao é ainda para muitos dias·. 
Dn10.14. 
@1 OBJETIVOS DA LIÇÃO 
26 
.,/ Compreender as bênçaos de 
quem Intercede por Israel; 
.,/ Observar que os projetos de 
Deus sao ansondãvelS; 
.,/ Perceber a mensagem de es­
perança em meio ao caos. 
--- --· 
o povo de Israel é propriedade 
exclusiva de Deus. todos que 
entendem Isto Intercedem por 
Jerusalém. 
ewitliill'Jtll•liti1Jiiil 
Oremos pela paz em Jerusalém e 
por todo O povo de Deus espalha· 
do ao redor do mundo . 
Ú LEITURA SEMANAL 
151122.S 
Sio benditos os que oram Por Jeru~ 
Ti IRmU.lJ 
Os protetos de O.Us sao lnsondhets. 
n 1 1 Dn9.19 
Daniel d a,,,. por J«uwlbn. 
INTRODUÇÃO 
Embora Darucl estivesse longe de sua terra 
natal e vivendo momentos de grande pro­
eminênci~ sua preocupação com Jerusa­
lém era visível Observamos. cm ~ livro, 
momentos de ínterces.são. clamor e grande 
agonia pela destrujção de seu po\'o. 
JJ Ponto-Chaue 
·oanlel nos ensln.a que o mesmo 
Deus que permite o caos com fins 
pedagógicos. Intervém na preservaçJo 
e restauração do Seu povo•. 
0 l~TERCEDENDO POR JERU­
SALEM 
A vida de Daniel era de oraçio e total 
dependência divina. Uma das atitudes 
marcantes deste profeta era o sentimen­
to profundo pela História do seu povo. 
a ponlo de constantemente apresentar a 
nação de Israel em rogos diante de Deus. 
1.1. Orava em direção de Jerusa._ 
O profeta Daniel sabia das promessas e 
do concerto que Deus fizer.i com o povo. 
mormente durante a edificação do Tem­
plo. no remado de Salomão (2Cr 7 .20-
.loVW CWclar+ RMSU do Ptofft\Of 
1Dn5JO 
O.ntet orava com o rmtD para .MrUlilMffl. 
IDnl.l& 
~-perde perdlopor JeruuNm. 
1~ IDnU 
Oi,-f orou e jlil,ou com saco e dnD. 
22). Orar em direção a J~rusalim mostra­
va ~ esperança de Daniel na resuunção 
da sorte do seu povo. e tam~m revtl411D 
o seu entendimento de q uc os ouvidos de 
Deus cstmam abertos a oração que fosse 
feita naquele lugar (2Cr 7.15). O salmista 
nos convida a orar pdi paz de Jenualém, 
pois grandes bcndicios acompanharão a 
vi<Lt de quem ~•m procede (SI 122.6). 
1.2. Sentlnclo as mazelas do seu 
povo 
Jcruulém viveu momentos ausp1ciosos 
no âmbato religioso. «onõmico e poHU­
co, porém a vid.i pecaminosa, a corrup­
ção dos $accrdotcs e a dubiNbdc de seus 
profetas levaram à destruição da nação, 
que foi levada ao cativeiro. Pm oração de 
Danid. observamos seu arrq,endimcnto 
a ponto de se humilhar, vcstmdo-sc com 
saco e cobnndo-sc de cinza (Dn 9.3). Em 
sua intcrccsslo. Yemos uma idcntincação 
com o pecado de idolatria e apostuJa do 
seu povo. Ao lnvés de procurar culpados. 
Danid nos cnsma que somos parte do 
procmo e que precisamos reconhecer 
nossa puccla de culpa e de rnponsabali • 
dade pela tteonstruçio da nação. 
~N,ttndo 
1)s que •agonizam diante de 
Deus, clamandopela ~ 
daque'es que est.to em densaS 
tNvas. entenderam que o 
Imperativo IR• tambhn lntelceder. 
Olwaldo Smith 
8 COMPREENDENDO OS PROJE­
TOS DE DEUS 
Quando olhamos para a História da na­
ção de Israel, percebemos a fidelidade 
de Deus sobre o Seu povo e a maneira 
como Ele trata o pecado. mas observa­
mos também que Ele restaura a nação; 
reerguendo-a de um monturo. Os pro­
jetos de Deus vão além da compreensão 
humana. 
2.1. A soberania de Deus no Livro de 
Daniel 
Quando usamos a expressão soberania. 
usamo-la no sentido de dominio e po­
der. ou a maneira pelo qual Deus gover­
na o mundo. Na visão dos quatro ani­
mais descritos cm Daniel 7, vemos que. 
ao ancião, foi-lhe dado honra, poder e 
domínio eterno sobre os reinos, e seu 
reino jamais será destruído. hso aponta 
para o domínio final de Cristo sobre to­
das as coisas, o que foi revelado a Danid 
nu.ma época bem remou, evidenciando 
que Deus anuncia o fim antes mesmo do 
início. Às vezes. somos tentados a achar 
que Deus perdeu o controle, mas, quan­
do recorremos às Escrituras. percebemos 
que Deus está assentado sobre o globo da 
terra. mantendo todas as coisas no seu 
devido lugar (Is 40.22). 
21 UÇÃ0 6 
2.2. Plridol,111111nlod•ampandol 
O próprio Danid as.severa que existe wn 
Deus no céu que rcvda os segredos (Dn 
2.28). ~ nwavilhoso quando observamos os 
mistérios de DC\ll na História do Seu povo 
sendo revelados e se cumprindo de forma 
plena. Deus IC'VOU Daniel cm terras pagãs 
para cumprir um propósito. que foi revelar 
o poder e o domínlo dEle sobre os reinos 
da terra. Asgm como os setenta anos do 
Cativciro Babilônico S(fViram para tratar o 
pecado do povo e mostrar a misericórdia de 
Deus em restaurar a nação, mesmo diante 
da destruição. Paulo. ao vislumbrar os pro­
pósitos de Deus. exclamou: ·o profundida­
de das riquaa, tanto da sabedoria como da 
cimàa de Deus! (-.)~ Rm 11.33. 
9 UMA MENSAGEM DE ESPE­
RANÇA 
Mesmo vivendo momentos de adversi­
dade, tanto Daniel quanto o profeta Eze­
quiel. que eram contemporâneos, não se 
abalavam e consolavam o povo d12endo 
que Dcu.s iria visitá-los e restauraria a sor­
te dos moradores de Sião. 
3.1. Daniel e a visão do Messias 
Um dos bcncfiàos do ÔllJvciro Babilônico 
não foi apenas tratar a idolatria e o pecado 
do povo, ITW também avivar na mm16ria 
as promcs$1S de Dnls não somente quanto 
a rtStauração de Israd. mas pnncipalmcn­
te qumto a figura do Mcssia.\. O sonho de 
Danid narrado, no capítulo 7 de seu hvro, 
é de cunho mesglnico. O termo u.wo por 
Danid •Filho do Homem" (Dn 7.13), ta no­
menclatura oficial do cvangdim Lucas na 
confecção do seu Evangelho. }tsUS também 
.i 
' 1 
il 
1 
j 
utiliza muito este verbete para ~ referir ao 
Falho de Deus e Seu domínio sobtt a lena 
Daniel vwumbrou que o Mes.ms inauguraria 
wna nova fase no Governo de Dcl6 na terra. 
O que Daniel previu, se manifestou na pleni­
tude d~ tempos. 
3.2. Uma mensagem de restauraçlo 
Enquanto Darucl exerciaseu ministtrio no 
palácio, Ezequiel exercia seu ministmo à 
beira do rio Quebar, trazendo uma palavra 
de alento ao povo. Existrm muitas passa­
gem do livro do profeta Ezequiel que famn 
alusão à restauração de Israel, porém a men­
sagem clássica se encontra em Ezequiel 37, o 
famoso Vale de ossos secos. Esta passagem 
mostra a situação da nação de Israel destruí­
da e sem perspectiva. Esta passagem mostra 
claramente uma mcmagem de esperança a 
todo o povo que estava abatido pd.t destrui­
ção de Jerusalém , porém, Deus usa o profeta 
Ezequiel para mostrar ao povo que existe 
um futuro além da Babilónia Hoje vemos 
o cumprimento de parte desta profecia. pois 
Isr.id. é uma nação poderosa_ 
SUBSÍDIO PARA ,o EDUCADOR 
Deus sempre conta com Seus servos no 
cumprimento de Seus propósitos. Da­
niel orou a Deus querendo entender os 
mistérios que envolviam a naçao de Is­
rael Por diversas vezes. lemos o quanto 
Daniel se sacrificava por uma resposta. 
Durante três semanas. o manjar dese­
jável ele nao comeu CDn 103}. em outra 
passagem destacamos sua oraçaocom 
súplica vestido de saco e cinza CDn 931· 
Nos tempos bR:llic'Osi quando uma pes­
soa era confrontada pek> seu pecado. 
.loYw Conectar+ Revist.J do Protc-nor 
rasgava suas roupas troca Ido as por 
pano de saco. Colocava. erao. drva 
sobre a cabeça. nutas \le2le5 acarn~ 
Ilhada dejejm e oraçao <Et 4.l-l Ne 9l 
Is 58.5; Lc 10.l3l. HcxNe una ~ em 
que o P0VOestava t:k> preso a este rlual 
<JJe o Pltletd Joel chegou a exorta-que 
era~ rasgaroançaoenaoas 
vestes U 213). O que Deus espera de nós 
é arrependii.ento prottnSo e darnor 
sincero em prol dos que estão presos em 
densas trevas esplr1tuals. Daniel fci Lm 
eenpiode lr1ertessornaobradeDeus. 
que também venhanas damar a Deus 
pela vida de ~e pela nom ra;aa. 
CONCLUSÃO 
A preocupação de Daniel o levou a orar 
por Israel. pelo seu povo, e o resultado 
foi maravilhoso, pois vimos Deus res­
taurar o Seu povo ao longo dos tempos. 
~ Complementando 
A História mostra que. du'ante Vc1rtos 
momet ,tos_ Israel quase fot exterminado 
da face da temt o cativeiro BabilOiiico. 
a destruiç.ao de Jerusalém e também as 
barbáries do holocausto. que dizimou 
6 milhões de Judeus- dei lbe ll!Stes.1.5 
mHhao de a1anças. A ftdelklade de Deus 
vaJ além dasdramstandas. - -,. Eu ensinei que: 
Por malsque•clraMltlnclaa-­
jamdKfawo.ff1l1,odanlor~ .... 
arma poderau que 111w ...,. 
mudar decnloe e dMlllta&. 
\ e ~ 1 ,-
1 .::li'! ' '- , SEMANAS DE .l 
\ : ' i/ , l DAN ... 
\ \ ~ ! ' 0 f j / / :i 
1 VERSÍCULO DO DIA J ' ~ 
~ 
·setenta semanas estão determi­
nadas sobre o teu povo e sobre a 
tua santa cidade para extinguir a 
transgr~o e dar fim aos peca­
dos. e para expiar a Iniquidade. 
e trazer JusUça eterna, e selar a 
vlsao e a profecia, e para ungir o 
Santo dos santos·. Dn 924. 
@j OBJETIVOS DA LIÇÃO 
~ Entender que estas semanas 
estão relacionadas com Israel; 
~ Pontuar o cumprimento das 
duas primeiras semanas, 
~ Compreender as implicações 
da ultima semana de Daniel 
1 ',,, ... ., ·-~, J•,, ,,, .. ,,1,," , •.•• , ..... ,.,, 
1 •...•. , •'-''' ~--', ··•~·•' .. ,, .. , .. ,,., .. ~,,, ........ , 
li~ ·--~ . tlffllwàlf~ ..,..__..COM~ • 
•- U1ft • o, asidlda fi1 . :1knMi~....... 1.:1 ~ 
tú,'p•-,-.,, 
As profecias de Daniel no que tan­
ge ao futuro de Israel é um dos ei­
xos para a compreensao da escato­
logia blbllca . 
• MtHIO•l•lilliii1'1---
c,amemos a Deus para que nos 
conceda entendimento e compre­
ensao das grandezas e mistérios 
revelados no livro de Daniel. 
.... .. .. , ...... -·-­... ..._. ... 
d LE11TURA SEMANAL - - -- · 9 - - -
Jesus pootua sobre a profecias de DMle&. 
T..,. 1Dn9.3 
Daniel ora a ~ pedindo entendtmento. 
"· ... 1 Dn 9.21,22 
Deus Instrui Daniel sobre o futuro de Israel 
INTRODUÇÃO 
Um dos pontos nevnilgicos das prof«w de 
Daniel se refere ao futuro da nação de Israel; 
as setenta semanas estabelecidas por Deus 
sobre Seu povo nos mostra a fidelidade de 
Deus e Seu domínio sobre a História. 
I' Ponto-Chaue 
NAs setenta semanas de Daniel foram 
lnstituldas para a nação de Israel mas, 
na consumação da última semana, se 
dará o arrebatamento da Igreja•. 
0 A PRIMEIRA FASE DAS SE­
MANAS DE DANIEL 
Ao observar o texto referência da lição. ve­
mos que as setenta semanas são divididas 
em três momentos distintos. Este primei­
ro momento constitui-se de sete semanas, 
abarcando um período de 49 anos. 
1,1. O significado das semanas 
A palavra semana no hebraico é "slia­
vua~ que significa um período de •sete~ 
sejam dias ou anos. No contexto de Da­
niel, o profeta tinha acabado de estudar 
a profecia de Jcrcmfa.s dos setenta anos 
do Cativeiro Babilônico, (2Cr 36.21 ). O 
.levw COIIKtllr♦ Revista do Profe~ 
---- - ,- --
- .. ~,-.._._ ~ - - - ~ 
o 11•11K1 
Deus lftllouOl l ....... doRâlo. 
s )( ••au.z 
Jesus t.1la sobre. deslrulçlo de Jerusalem. 
~ b 1ns4.11-11 
A9$.-......... 
Cativeiro se deu pdo fato de o povo não 
observar e guMdar os anos sabáticos du• 
rantc 490 anos. Sendo assim. as setenta 
semanas de D.inid são 11.1 rcilidadc 70 i 
7. Deste cômputo. já se cumpriram 69 se­
manas. e a derradeira semana inaugurará 
uma séne de eventos escatológicos. que 
estudaremos a seguir. Deus é Deus dos 
tempos e das estações, sendo fiel na lfu. 
tória de Seu povo. bem como da lgrcjL 
1.2. O Inicio da primeira fase 
Este primeiro momento comprtende um 
período de 49 anos e acontece a recons­
trução de Jtrusalém em tempos angus­
tiosos. O texto diz que •desde a saída da 
ordem para rtstaurar e para cdifiar Je­
rusalém•, Dn 9.25. Sabemos que tste pe­
ríodo começa com o decreto de recons• 
trução de Jerusalém no ano de 445 a.C., 
por Artaxerxes (Ne 2.1 •8). Vale salientar 
que hou\'e dois decretos ligados à recons­
trução de Jerusalém que muitos confun­
dem: um diz respeito ao embelezamento 
do Templo e à rcstaunção do culto sobre 
a batuta de Esdras, porém, o que o que 
estâ em C\'idência aqui é a rK0nstrução a 
cargo de Neemias. 
31 
~ ... 
~-···---· Daniel ........ ocontnJMdeDeussobte · 
a llltdt'II. e tamlMm descortina 
•JulmS que Deus tem preparado 
, ,-aastnplos~ 
Pr. Napol1lo Fak.lo 
8 O CON1E('f() DA SEGUNDA 
mPA DAS SEMANAS 
Este é um dos períodos mais longos das 
semanas, pois compreende 62 semanas, 
que seria um período de 434 anos. O con­
texto histórico deste período é de grande 
importância para o entendimento da His­
tória de Israel e também dos Evangelhos. 
2.1. O pslodo lnterblbllco 
a Sua aparição. A chegada do M~ias ~ o 
ponto forte desta segunda fase das semanas 
de Daniel Jesus é revelado como M~ias, 
porem é rejeitado pelo Seu próprio povo 
Oo 1.11,12); abrindo ~im, a porta da gra­
ça para os gentios. Jesus foi morto de fonna 
terrivei recebendo o castigo da cruz, cum­
prindo a profecia de Daniel: 11
0 M~ias será 
tirado~ Dn 916. Outro fator preponderan­
te neste período é que, após a retirada do 
M~ias, Jerusalém seria destruída, fato este 
Quando falamos do período interbíblico, 
referimo-nos ao espaço de aproximada­
mente 400 anos que Deus ficou sem falar 
com a humanidade, pois cessaram as re­
velações de Deus, marca o silêncio profé­
tico de Malaquias até a pregação de João 
Batista. Neste período, surgem vários li­
vros apócrifos e também vários reinos: 
Persa, Grego, Egípcio, Romano e a própria 
História dos Macabeus. Uma das maiores 
contribuições deste período foi a heleni­
zação, que se caracterizou com a divulga­
ção do idioma grego, bem como as am­
pliações das estradas no período romano, 
que serviram para as viagens missionárias 
de Paulo. 
2.2. A Pessoa do Messias 
Paulo menàonou que Jesus veio na •pleni­
tude dos tempos~ ou seja, era o tempo cs­
tabel«ido por Deus para a vinda de Cristo, 
quando as condições do mundo favoreciam 
32 LIÇA() 7 
acontecido no ano 70 dC. 
8 A IMPLICACÃO DA ÚLTIMA 
SEMANA DE DANIEL 
A derradeira semana, representa apenas 
sete anos, porém, serão os piores anos 
da face da terra, pois será o momento do 
juízo de Deus sobre aqueles que rejeita­
ram o Seu concerto e foramdesobedien­
tes ao Evangelho de Cristo. 
3.1. O acerto de contas com Israel 
Pelas E.scrituras, entendemos que as semanas 
foram estabeleácw para a nação de Israel 
(Dn 914), portanto, a septuagésima sema­
na será a conversão de Israel ao Messias (Z.C 
12.10-13). Grandes eventos acontecerão nes­
te FÍodo, pois o Templo será reedificado, ls­
rad fará um acordo com o anticristo por três 
anos e meio, porém o pacto será quebrado e 
lsrad será perseguido. Neru: momento. Jesus, 
de fonna visível, pisará no Monte das Olivei­
ras e este se fenderá ao meio, dando vitória a 
Israel (Zc 14.1-5). Jesus, o dominador de toda 
a Hístória, virá com poder e grande glória li­
vrar o Seu povo lsrad e inmurar o novo Rei­
no, um Reino que janw terá fim, confonne 
anunciado por Daniel. 1 · 
3.2. inaugurando um tempodeJulzo 
Vivemos no período da graça, momento 
este em que a semana determinada sobre 
0 pavo de Israel, encontra-se parado. A 
septuagésima semana somente ocorrerá 
com o arrebatamento da Igreja, ou seja, 
quando a Igreja do Senhor Jesus for tirada 
da terra. Nesse período, iniciará a última 
semana para Israel Vale salientar, que, 
enquanto Israel estiver sendo tratado por 
Deus na terra, e a terra sofrendo os mais 
terríveis castigos como as sete taças, os 
sete selos e as sete trombetas, conforme 
descritos no Apocalipse, os salvos esta­
rão na glória com Cristo, participando 
das Bodas do Cordeiro e vivendo numa 
atmosfera de glória eterna. Vale a pena 
manter-se firme, pois este dia se aproxi­
ma. Maranata! Ora vem Senhor Jesus~ 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Historicamente. Ciro conquista a Babi· 
lônia em 535 a.e. e consequentemente 
libertou os judeus mas. de acordo com 
o relato de Neemlas. o decreto para 
reconstruir Jerusalém só é expedido 
no ano de 445 aC. pelo rei Artaxerxes. 
Exatamente 483 anos depois. no ano 
33 d.e. data esta em que o Messias se­
ria tirado. com a crucificação de Jesus. 
Depois deste evento, Jerusalém seria 
destruída. bem como seu Templo. Os 
Judeus seriam espalhados e a paz fu­
giria do mundo. Depois destes eventos 
é como se o relógio escatolôglco das 
setenta semanas parasse. Este tempo 
entre a sexagésima nona e a septua-
9éslma semana é o perfodo em que 
Jev,• Conectar+ RevtSta do Prof6SOr 
estamos vl\lerldo chamado de plellltu­
dedosgenUosedlspel11açloda tgreta. 
que é chamado por alguns teólogos 
de lapso tenlP()tdl lndelllido. No Ncwo 
Testamento. enanramos base para 
afirmar que quando a veta estl em 
evidência. o tempo deixa de existir 
para a nação de Israel CAt 15.13-18). Na 
Consumação dos tempos. se lffllra a 
Igreja com Israel e viverão no Reino 
eterno. tendo o Senhor Jesus como 
regente. 
(Texto extrakto do Livro Am dos Tempos -
Roza.2020) 
CONCLuslO 
Deus, cm Sua infinita graça e bondade, 
revela Seu amor não sommte para com a 
nação de lsraeL mas tambml pelos g~ntios 
que andavam errantes e distantes dEI~. 
~ Complementando 
Conhecido como o Doomsday Clock. 
o ·Relóglo do Apocalipse· foi alado 
em 1947 por Robert Oppenhelmer e 
outros dentistas norte-amertcamos 
no final da 2ª Guerra Mundial Em 
2023 o relóglo foi ajustado para 90 
segundos para a mela-noite. t tempo 
de despertamentol 
-,. Eu ensinei que: 
M wtuela ........ de DIIIIII 
nwulblffl o tolll ccwllloll dl DIia .,.... 
do-ol.,...batarc:.omlnlle...­
lll'Seuamorao ........ 
• E 
·ru. porém vai até o fim porque re­
pousarás e estaras na tua sorte, no 
fim dos dias·, Dn 12.13. 
@1 OBJETIVOS DA LIÇÃO 
~ Elucidar a conexao entre os 
livros: Daniel e o Apocalipse: 
~ Compreender o mistério da 
ressurreição dos mortos; 
~ Observar os sinais do fim dos 
tempos. 
1 . . -· , 
• 
E 
Deus revela a Daniel lampejos so­
bre o tempo do fim. mostrando Seu 
domfnio sobre a História na consu­
maçao de todas as coisas. 
ei@iihH•IIMM!lli--... 
Oremos para que despertemos a 
cada dia quanto aos sinais bfbllcos 
do arrebatamento. 
- +i ,.,) ' 
tMNWiltitV~ 1 
Ífl LEITURA SEMANAL 
oanlel fala sobre a abominaçao no lugar santo. 
IMt24.15 
Jesus cita Daniel no Sermao Profético. 
n 1 Ap1.1 
A Revelaçc'lo do Apocalipse. 
INTRODUÇÃO 
Daniel foi um dos profetas do Antigo 
Testamento que mais vislumbrou o futu­
ro e, junto com a revelação do Apocalip­
se, forma a base escatológica da doutrina 
cristã, mormente quanto ao futuro de Is­
rael e a da Igreja de Cristo. 
/' Ponto-Chaue 
.. As revelações quanto ao fim de todas as 
coisas devem gerar nos santos um desejo 
de viver uma vida santa e um ardor em 
cumprir o Ide de Cristo. sabendo que o 
fim de todas as coisas se aproxima•. 
0 DESCORTINANDO O APOCA­
LIPSE 
Quando falamos do Apocalipse, referimo­
-nos ao livro~ revelações do Apóstolo João. 
onde Jesus Cristo n.~ela os acontecimentos 
do fin1 dos tempos, que acontecerão com Is­
rael. com a Igreja e também com aqudes que 
foram desobedientes ao Seu Evangelho. 
1.1. As palavras seladas para o tem· 
l>Odoftm 
1 
Em Daniel 12.9, o Senhor fala que as pala­
vras estão seladas até o tempo do fim. Em 
Apocalipse 5, João chorava muito, pois nin­
guém podia abrir o livro e desatar os ~los; 
IApS.S 
Só Jesus Pode abrir o livro. desat.ar os selos. 
IApM.U 
Os benditos que morreram no s.,-.:,o,. 
1Ap2U 
O novo céu e a nova terra. 
até que na visão, apatteeU Jesus com poder 
e autoridade para tal coasa. Chegara a hora 
da reve1ação sobre o futuro das últimas coi­
sas. O tempo do fim chtgará para Israel e 
a para as nações ímpias; o arrebatamento 
acontecerá para a Igrtj~ ao passo que a ter­
ra sofrerá catástrofes naturais e experimen­
tará o poder da ira divina. Jesus virá com 
poder e grande glória para rccstabeleur a 
ordem do Universo . 
1.2. A Abominação no lugar Santo 
Um dos textos de Danid citado por Jesus cm 
Seu Sermão Profético foi sobre a abomina­
ção no lugar santo (l\ilt 24.15). Abominação 
tem o sentido de •coisa horrívd detcstávd 
e repulsa: O profeta Daníd usou~ 
Sffllel.hantes como •~ assolado­
ra" (Dn 8-13) e •aoominaçio desoladora" 
(Dn 1131). Jesus pontua isto adm1indo 
sobre o pecado~ infelizmente. estaria no 
lugar santo, ou stja; dentro da Igreja. Um 
dos sinais estabdeados por Cristo sobre Sua 
volta é o avanço do pecado. que gera frieza 
cspintual e esomcz do amor a Deus e ao 
próximo. ~ tempo de despertammtO. pois 
\'C~ o cumprimento da apm1asia. ~ 
dação moral e espuituaL a bu.a desenfre­
ada pelos prazms carnais diante de noam 
olhos. 0espcrtemo-nos. pois o Rei logo vn! 
·ow,.tlndo 
"'DIIIS rwelou o Apoallp.se. para 
que os santos entendessem que o 
arrebatamento e• destrulçlo do 
mundo sao eventos lnevttM!is. por 
lssO p,edsa,n sant#tlcar-se a nm de 
entrar na cidade pela portas-. 
8ARmlJRREIÇAoDOSMORTOS 
Um dos maiores mistérios e esperança dos 
santos é quanto à rcssurr~ição dos mortos. 
Biblicamente, ~hemos que a morte nlo é 
o fim de tudo. mas sim o início de uma 
eternidade com Cristo, ou stm FJc, sendo 
esta, chamada de morte eterna. 
2.1.Danlelea res1untiçlodolmorto1 
f.mbora ~ acontea:r num tempo mnoto, 
Deus remou a Danid o destino dos homens 
do futuro. Ulllfonnc descrito cm Danid 
122. ~guns r5uscitarlo para a vida eterna e 
outro5, para a vcgonha ctcnu.. ~ pc­
w ~ que os santos possuem a tspt­
r.mça da ~çào e a poss1bilidaJc cfcuva 
de reinar com Crbto por tO<h a ctmúdadc; a 
reswnrlção dos 531ltos se dará no momento 
do mebawncnto da Igreja (1 Ts 4.16-18). Por 
outro lado. os que mone1eni Sffll Cnsto, rcs­
susatarão apenas para se aprc:5Clltarcm cban­
~ do Trono B~ para reaber a sentença 
de condenação (Ap 20.11-15). O tmlpo de se 
prq,arar é agora; enquanto aistt ,,da. cmte 
esperança 
2.2. A certeza da reuurrelçlo 
O Apóstolo Paulo ~tou que. se esperar­
mos cm Cristo apenas nesta vi~ somos os 
mais miscriveis de todos os homms ( l Co 
15). Jesus. ao ressuscitar dos mortos. setor-
J& Uç.A()B 
nou o primogêruto dos morte>St tmdo hoje 
as cha\-es da monc t do inferno (Ap 1.18), 
ou stj~ Flc venceu a morte, e tem o podtr 
de nos dar a vida eterna. A ressurreição é a 
prom~ que os santos têm, promessa de 
transfonnação; quando passaremosa ter 
wn corpo glorificado, e assim habiuremos 
numa duncnsão onde não ma.1s sofreremos 
os efeitos do pecado nnn do tempo. VIVere­
mos e rcinamnos eternamente com Cristo 
no novo céu e na nova terra. 
E) O FIM DOS TEMPOS 
Quando falamos do fim dos tempos, alu­
dimos à consumação de todas as c01sas, 
quando a terra sofrerá duramente os fla­
gelos da ira divina, quando também ha• 
verá a implantação plena do Reino que 
jamais terá fim, predito por Daniel. 
3.1. Os sinais da volta de Jesus 
1! importante termos discernimento sobre 
o fim de todas as coisas, para não sermos 
pegos de surpresa. Jesus nos advertiu sobre 
as guerras, fomes, põlCS. terremotos, falsos 
mestres e a multipliçação da iniquidade. 
Temos visto pessoas morrerem de fome 
e o amor esfrimdo, doenças dizimillldo 
rrulharcs de vidas, terremotos e desastres 
naturais acontecendo em ,irios lugares. 
Apostasia, guerras, ganânaa, depravação 
moral. caos na natureza., crises em vários 
setores da humanidade, tempo aooerado. 
Todos rstcs n-entos nos apontam que a 
volta dr Cristo se aproxinia. portanto é ne­
cessário Vlgilânàa total 
3.2. A coellUIMÇão de todal • coll• 
O Apóstolo Pedro d(i.xou cLaro que, na 
consuamçio de todas as coisas, os clemen-
1 
' 
tos da terra .. ardendo cm fogo. se desfarão 
(2Pe 3.10). O Apocalipse nos mostra que 
haverá sete selos. sete trombetas e sete ta­
ças, as quais serão juízos de Drus sobre os 
ín1pios e escameccdoriCS ao Evangelho; tor­
nando a terra um ambiente sem condições 
de vida. M.a.s a Bíblia nos cLi a esperança dc 
que haverá uma restauração de Deus, tor­
nando a terra a habitação dos santos. João 
vislumbrou um novo céu e uma nova tem 
(Ap 21.l); onde o Remo de Deus será im­
plàntado em Sua plenitude. o pecado será 
atinto, e viveremos sob a Soberania divina 
em obed1êncía à vontade de Deus de forma 
perfeita no Universo redimido. 
SUBSÍDI01 PARA O EDUUDOR 
o vocábulo Escatologia é fanB1do pela 
junçaC> de duas palavras gregas CEscatos 
=- último + logos = estudo ou tratado). 
dando Ideia de algum tratado de C0isas 
conc:ernentes ao futuro. Sabemos que 
os acontecimentos futuros ~,esao 
segundo o projeto eterno de Deus e que 
precisamos atentar para cadadetallectas 
profecias bLbllcas. que nas faam legadas 
nao apenas para 11-quirições teol6gic.as. 
mas pmdpalmente para o prepcyo de 
una vida em santidade. sabendo da se­
riedade do evento que está por w sobe 
toda a tun-mkiade. Predsamos primar 
p)I' urra~~ bbica ecooerte.. 
pois nao estamos falando e defel lderm 
os nossos achismo5 e sim as vedíates 
revelatónas de Deus para seu poyn r 
tao séria esta (JJeSt.ao de lntetpetação 
que. em Af) 22.. la 19. a Palavra nos ad­
verte cbendo: "'Porque eu testfflco a todo 
iQlele~oovr as paliwras da pr~ 
dcstelvro<J,e.seaoJêffllleacresarà 
~casa.Das tn w soore ele as 
pragas eµ! est1o esatas nl!5le lvrQ e. 
se alguém b c,aqiaer pae,,a do lvro 
desta p ~ Deus tirará a sua JH1e 
dil ~ da wla e da rttade sarta. CJJe 
estio esatas nesae 1vro·. QS1do .b1o 
~ o Apcxafl ,se. eJe im,ava peja 
abJ'1liddade da profecia para CJJe seus 
ouvnes ac:el.menl a amtdade dvha 
e nao clstcrcessem delleadimerÊ a 
mensagan. 
CTexto extraido do Uvro Fim doS Tempos­
Roza,2020>. 
CONCLUsAO 
O livro de Daniel cm confonnkbdc com o 
Apocahpsc nos mostra que. no fim de todas 
a.s coisas, acontecerá a implmtaçlo plm.i do 
~ino etiemo de Cristo na terra. 
~ Complementando 
o texto pofélkx> do Uvrode Dariet nos 
k11)1esslona. pokeert:ade500 anosac. 
ele vískmbrou llT1 te, ipoescàológk:Q 
Umadestasvlsõesfolsdxeoavawp 
da,dêl Ida. cpndoa lmlolcgla 11m 
tanadocxna da terra.mame mmna 
~dia~ 4e,\JII m atlldal OAl. 
-- Eu ensinei que: 
AI p,al1clll 11111 par DIJIIII ..... 
~ 11xrs por J•• • aw&w• 
dll1111wt1l1;,lcclDApl> \ 1.0 
11m ......... ... , ..... par 
llloMCI llli!IGl ......... ■I~ 
J7 
: .. ... 
.., 
. . 
... "IJ 
' ' ' ... • f 
1 VERSÍCULO DO DIA > " ,, -. ~ 
· veio. expressamente a palavra do 
Senhor a Ezequiel, filho de Buzi, o 
sacerdote. na terra dos caldeus. 
Junto ao rio Quebar. e all esteve 
sobre ele a mao do Senhor'". Ez 13. 
@j OBJETIVOS DA LIÇÃO 
~ Perceber os pecados da na• 
ção que culminou no exfli0; 
~ Entender que Deus restaura­
rá o Seu povo: 
~ Revelar acontecimentos apo­
calfpUcos. 
1 . , . . . . . ' . . 
38 
O profeta Ezequlel profetizou du­
rante o Exílio exortando o povo. 
mas também trazendo uma pala­
vra de esperança e restauraçao. 
.MtiiiiH•li•l#t!lli--
Busquemos a Deus para que ve• 
nhamos compreender o Seu agir 
tanto no Juízo quanto na restau­
ração. 
IEz 2.7 
Ezequiel profetiza a casa rebelde. 
T. " 1Ez40.1 
Profetizou durante o CaUveiro. 
n •~ 1 EzU.2 
Seu ministério começou durante o reinado 
de Joaquim. 
INTRODUÇÃO 
O Livro de Ezequiel recebe o nome do pró­
prio profeta, cujo significado é •oeus for­
talece~ e havia um propósito nisso: levar ao 
,entendimento que, mesmo diante do caos e 
,exílio, Deus restauraria o Seu povo, toman­
do-o uma nação forte e poderosa. 
.P Ponto-Chaue 
-O mesmo Deus que permite o ex8io como 
fonna de punição ao Seu ~soprará 
o vento do Seu Espirita para rest.aa.nr a 
naçlo.conforme demonstrado na vis.lo 
do Vale de Ossos Secos'9. 
0 U.MA MENSAGEM DE EXOR· 
TAÇAO 
As profecias de Ezequiel, em sua gran­
de maioria, versam sobre os pecados da 
nação; e sua mensagem é ducdonada a 
uma casa rebelde (Ez 2.5). Deus chama 
a atenção dos sacerdotes, profetas e reis, 
que se corromperam e deixaram a nação 
se ~quecer de Deus. 
1.1. A profanação do, santuirlo 
Euquiel denuncia e condena tenazmen­
te a profanação do santuário (Ez 5.11 ). 
Existiam imagens de escultura no lugar 
Jeu11.1 Cowta,+ Revistl do ProfHSOf 
Q l lfzU 
Era da, ..... 8uzl 
Sex 111111 
Deus constituiu Ezequiel corno ltalall da caa de --~ b 1Ez11J-J 
Ezequiel dnlndou os pecadcs do paw. 
de adoração a Deus; pinturas cm rcln-o 
de animais profanos e adonção pagã cm 
busa de fertilidade (Ez 8). Diante de ws 
práticas, Ezequiel aorta o povo ao me• 
pcndimento e à santificação da Casa de 
Deus, pois o juízo seria iminente. Ezequitl 
anunàou o julgamento sobre Jcrusaltm 
(Ez 1-24) e sobre as nações estrangeiras 
(Ez 25-32).Também profetizou a resWU'il­
çâ~ após a destruição da cidade, e o amor 
misericordioso de Deus no futuro, o qual 
se cumpriu em Cnsto (Ez 37-24). 
1.2. Profecia contra os sacerdotes e 
profetas 
As duas dasses rcsponsá,'Cis cm trammitir 
os Mandamentos de~ ao povo haviam 
se corrompido e seus respectivos rnirusté• 
rios eram baseados no dinheiro e não mais 
pela fidclJdade a Deus. Os profrtas na q,o­
ca ~ Ezequiel falavam mentiras e proÍdi· 
zavam por convmitnàa. eles nJo ouviam 
a Deus nw ao seu próprio coração, e com 
isso cngamvam o povo dizendo qur exis• 
tia pu (Ez 13). Praendamm na hodiani• 
dadc a mesma síndrome. onde os arautos 
da mensagmi divina t~ falado somente 
o que lhes com-êm, o resultado disto tem 
sido a degradação moral e espiritual da na• 
• 
ção. pois on~ não existe profecia, o povo 2.2. Estimular• esperança nas pro-
se corrompe (Pv 29.18). meuu de Deus 
. . - . 
:\)hlltlndo 
-Qs p,ofeta itUals precisam ser 
lfels a W>QÇJo divina. condllando 
o CMMerdenundatlvo com o teor 
restllntlw. evidenciando que 
Deus dese/a restaurar. nus antes é 
1 neces5'rlo arrependimento ~ 
Pr .. Odlon Xavier 
GMENSAC.EMDERESTUAÇAo 
À beira do rio Quebar. o profeta Ezequiel 
exercia o seu ministério, pontuando que 
o pecado da nação trouxe desgraça e des­
truição, mas o arrependimento traria a 
presença de Deus e a rcstiuração à nação. 
2.1. Promovendo o arrependimento 
eaN 
No Exílio, o povo estava recebendo cas­
tigo pela maneira leviana como tratou o 
pacto do SinaL Porém, o profeta Ezequiel 
mo$trou a neccssidide de arrependi­
mento e a restauração da fé. A expressão 
•para que saibais que Eu Sou o Senhor~ 
aparece mais de sessenta vcus no Livro 
de Euquicl; evidenciando que Deus 
cumpre Sua aliança, seja para julgamen • 
to, seja para bênção. O povo deveria ter 
confiança que Deus estava no controle da 
História,por isso dcvi.un se arrepender> 
pois Deus era grandioso cm perdoar. As 
Escrituras nos mostram que os que con­
fessam e deixam a vida de pecado alcan­
~ misericórdia e prosperam cm sais 
caminhos (Pv 28.13). 
40 LIÇÃ09 
O papel do profeta não é somente dcnun­
àar e exortar, mas também trazer à memó­
ria do povo as promessas de Deus, estimu­
lando a esperança e a fidelidade de Deus no 
cumprimento de Suas promessas. A passa­
gem de F.uquid 37, dirigida a nação de Is­
rael, evidencia que um vale de ossos secos 
se toma num grande e poderoso exército, 
pois uma palavra foi vaticinada no caos. A 
restauração de uma nação está atrelada ao 
avivamento gerado pela Palavra de Deus 
mtsmo diante do e.aos, pois é irnpre.scin­
dível acreditar que Deus é poderoso para 
restaurar a sorte do Seu povo. 
8 MENSAGEM APOCALÍPTICA 
A exemplo de seu contemporâneo, Da­
niel, o profeta Ezequiel também traz 
contribuições grandiosas na compreen­
são do Livro de Apocalipse, mormente 
no que tange ao futuro da nação de Isra­
el, e a reconstrução do Templo. 
3.1. Compreendendo as profecias 
de Ezequiel 
As profccia,ç de Ezequiel faJam de vários 
eventos, e induem inclusive, mensagem de 
juízo às nações vizinhas de Israel A tônica 
da profecia recai sobre o povo de Deus, C'Vi­
denciando que o Catívcíro Babilóni~ nada 
mais m que punição divina pelos pecados 
da nação de Judá. Ettquicl não somente 
aorta o povo, mas também apresenta uma 
mtnsagem de operança e encorajamento­
quando fala sobre a restauração dos Jude~ 
conforme descrito cm Ezequiel 37. Parte do 
cumprimento dtstas profecias, vemos no 
~ para reconstruir os muros de Jeru­
salém e o templo. Um dos mai~ mistérios 
do livro~ a guerra de Gogue e Magogue, que 
acontecerá no fim dos tempos. 
3.2. Reconstruçlo do Templo 
Nas pasggens de Ezequid capitulos 40 a 46, 
evidencia-se a reconstrução do Templo dos 
judeus. A História de Israel está atrelada ao 
arrebatamento da lgrqa, pois com a retirada 
da Igreja da terra, iniciará a última semana de 
Daniel e acontecerá a reconstrução do Tem­
plo. O grande problema é que o anticristo 
se assentará no trono quermdo ser adorado 
como Deus, e os judeus não aai~ ha­
vmdo assim. a quebra do pacto no meio da 
semana, ou seja, 1260 dias ou 3 anos e meio. 
O futuro de Israel está desvendado na última 
semana de Daniel, e Deus. de forma sobrena­
tural. dará livramento ao Seu povo. 
sues( D10 PARA O EDUCADOR 
Ezequiel pouco falou sobre a poUlk:a 
Judaica nem mesmo fez menção de Ze­
dequlas. o rei de Ju~ naquela ocasJao. 
Vemos que muito de suas profecias 
foram dirtgtdas às nações que os rodea­
vam. isto devido a sua vio~ contra a 
~ de Israel. No período do ministé­
rio de Ezequlas. Israel nao somente est.á 
sem rei e sem país. corno também sem 
um templo e sem meios de cumprir os 
ritos religiosos ordenados por Moisés. 
O único lugar de ajuntamento religioso 
na Babilônia registrado por EzeQulet é a 
sua própria casa. onde ele aconselhava 
os andaos. Esses andaos eram os pr1-
metros membros da Sinc,goga. os quais 
se tomariam mais tarde goyernadores 
JOW• Cewla,+ R~ stl do Profe1.SOf 
delas e, a>nsequerüllae.lte do pcwo. 
Sem um templo. o Sisb!t1,a rlual de ani­
mais sacrtncados- festas e todas as f\n­
çOes reladonadasa>I'." o terrl)lodava 
looperante. Quanto ao carater dos exi­
lados de Juda, nlo era mel10r dos que 
os da época de Jeremias. Infelizmente. 
a mudança de local não rrudou seus 
a:>t"ações ou seus propósitos para com 
o Senhor até aquela data por isso Deus 
fala com o profeta que Israel é ·casa 
rebelde•. Aliás. este termo é usado por 
cerca de dezesseis vezes. 
(Texto adaptado do livro "Ccri."'1eça Melhor o 
AnUgo Testamento'" - Stnev A. EJlsen.1998) 
CONCLUslO 
Ezequiel não penrutiu que o momento 
adverso limitasse seu ministéno, antes 
cumpriu com lxíto profetizando à casa 
~Ide de lsrad, mostrando ~ grande fi­
delidade de Deus. 
~ Complementando 
Ezequiel foi COI lternpora. leC> de dois 
profetas escrttores: Jeremias e Daniel 
Embora viYeSSem na mesma~ 
e1es nao estavam próximos. Jeremias 
profetizou em Judt Daniel na corte 
babilõnlca e Ezequiel entre o poyo judeu 
exilado na Babllõnla. 
,s Eu ensinei que: 
AI IMllllllelW. Ealqld■l ••t­
bulram para• CDlrllÇlo e o fui tala 
cll1•110dos)IN11111nopn;c1node 
te1laUl'IIÇlo ~~-1-■lM& 
- . ~ - ~-
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, ... ~ .. , -~ ~• • . I ~ 
DO PROFETlfAr ' . \ 
~ · : , ~· ......... ·,, .. 
r f· 
. '. 1. 1' ~ ... -~. . ~ -,~ 
1 VERSÍCULO DO DIA ,. -
·velo sobre mim a m~o do Senhor, 
e o Senhor me levou em esplrlto, 
e me pOs no melo de um vale que 
estava cheio de ossos·, Ez 37.1. 
~Pontuara mensagem dos ros­
tos na profecia de Ezequiel; 
~ Elucidar a representatividade 
das quatro rodaS; 
~ Compreender a visa<> do vale 
de ossos secos e sua apllcabili· 
dadeatual. 
1 . , . . . -· 
' , ' ' ' , • 
42 
o Profeta Ezequiel foi considerado 
o homem das visões. multas f a zen· 
do alusa<l ao tempo presente e ou· 
tras. ao futuro da naçao de Israel. 
.M@li·l•il•MR«·I 
Oremos a fim de que Deus venha 
despertar em nosso melo profetas 
como Ezequiel; homens de olhos 
abertos que percebam os mist~ 
rios de Deus. 
U LEITURA SEMANAL ·- ~~-;- : _-_ - - . - - - - - .- ~ 
\ IEzUO 
A vtsao dos quatro rostos. 
li 1Ezll9 
Os an1maas e as rodas 
n, t Ez12 
Ezequiel come um rolo. 
INTRODUÇÃO 
Ezequiel fazia parte de uma famílía sa­
cerdotal dos Zadoques, que foram im­
portantes durante a reforma de Josías. 
Ezequiel se estabeleceu em Tcl-Ab1be (Ez 
3.15) e profetizou de forma contundente 
ao povo do Exiho. 
P Ponto-Chau,e 
•As visões do prof ela Ezequiel 
trouxeram mensagens de grande 
relevãncla nao somente para a nação de 
Israel. mas também para compreensao 
das Escrituras". 
0 A VISÃO Dm QUATRO ROSTOS 
A visão dos quatro rostos é cheia de 
s1gnificados, porém precisamos tomar 
cuidado para não nos perdemos em 
alegorias e vãs interpretações. Antes 
de tudo é necessário saber que esta 
visão tem conexãó com o contexto vi­
vido por Ezequjel e apresenta também 
conexões apocalípticas. 
1.1. Entendendo a vldo dos quatro 
rostos 
A visão é introduzida com um vento tem­
pestuoso que vinha do Norte, simboli-
-••Cwctan RMsta do Prof~ 
- . 
Ou 11110.1 
Avtslodol ......... 
Sex 111au 
A Vlllo das.,_ purtllc:adara 
~ b IEIJ7l.2 
A vts1o do vae deoaos secos. 
zando a vinda do próprio Deus de forma 
soberana para intervir na História do Seu 
povo que estava em exibo na Babilônia. 
Os quatro rostos subsequentes da visão 
,ão scmdhttntes ao rosto de um homem, 
de um lc-Jo. de um boi e de uma águia. 
Podemos dizer que estes rostos repre­
sentam o caráter de Deus e Seu domiruo 
sobre a terra e Sua criaçlo. O domínio de 
Deus sobre a História é pcrccptivcl e isto 
fora demonstrado atrav~ do profeta Da­
niel (Dn 2.44). 
1.2. Osquatro.,.._e OI Evar"".gllhol 
Nesta vislo de Ezequiel. existe uma i.n­
terprctaçào que vincula os rostos com 
os Evangelhos. a saber. o Evangelho de 
Lucas é rq,rcsent.ado pelo rosto do ho .. 
mcm, pois apresenta Jesus como Filho 
do homem; o rosto de ,guia se identifica 
com o Ewngdho de João que aborda Je­
sus como Filho de Deus. J! o E,·angclho 
de Marcos~ visto como rosto de boi, pois 
Jesus é abonado como scn-o que ,·elo 
para cur a Sua vida cm resgate de mui­
tos. Já o rosto de leão, identifica-se com 
o Evangdho de 1'1ateus. que apresenta 
Jesus como cumprlmcnto das profecias 
~tcrotcstamcntilrias. 
1 
' ~ -' 
-~~-............. ~ - ~ -e---
~ o llftlllHdo 
~foi Capacitado por 
Deus para l'IOletlar num tempo 
•adversidade. sendo -
• mensagens e deixou como 
ler,ado VWlas vls6es de cunho 
escatoldglco~ Pr. Donald 5tamps 
e A VISAo DAS oumo RODAS 
A \isio d.as quatro rodas é descrita tam­
~m logo no primeiro capítulo. Valesa­
lientar que as quatro rodas apresentam 
uma conexão com os quatro rostos, evi­
denciando a presença de Deus que está 
em todos os lugares. 
2.1. A Onipresença de Deus 
Notem b~m que a roda estava junto a 
cada. rosto, e eles se moviam de forma 
sincronizada comos rostos, e todas ro­
davam pda direção do Espírito. t im­
portante entender que a ação aqui tem 
como força motriz o Espírito, mostran­
do-nos a atuação de Deus sobre todas 
as coisas. As rodas sincronizadas com 
os respectivos rostos e olhos enfatizam 
a omprcscnça de Deus; sabemos pela 
teologia que este é um atributo que- diz 
respeito somente a Deus, pois está em 
todos os lugares no mesmo instante. O 
profeta Ezequiel precisava entender e 
repassar esta verdade aos ailados do 
seu povo, para mostrar-lhes que Deus 
estava com eles na Babilônia. 
2.2. A realldade da Glória de Deus 
A vi.são recebida por Ezequiel foi tão es­
pantosa, que o profeta caiu diante d• gló­
ria do Senhor e começou a ouvir a voz do 
Senhor (Ez 1.28). A chamada de um pro-
44 LIÇÃO 10 
fcta dJz muito sob~ seu ministério: Isaí­
as p~nciou a glória de Deus. Jeremias 
contemplou uma vara de amendoeira e 
Euquiel pttscnciou a voz de Deus e seus 
ouvidos foram afinados para ouvir a men­
sagem de Deus. A glória de Deus revela 
Sua Hntidade, Seu domínio e Seu poder; 
por isso é necessário que tenhamos rcve­
rênàa. Moisés tirou até mesmo as san­
dá.has dos pés. Que possamos agir com 
trcrnor e temor diante das visões de Deus. 
O ENTENDENDO A VISAO DO 
íALE DE OSSOS SECOS 
Uma das visões de maior relevância 
de Ezequiel está registrada no capítulo 
37, onde atravts do vale de ossos secos. 
Deus: revela Seu projeto à nação de Is­
rael e m,ostra Seu poder de trazer vida 
àquilo que está morto. 
3.1. Ezequiel foi levado em espfrlto 
Ezequiel teve enésimas experiências 
com Deus e todas bem impactantes, mas 
esta não foi somente uma visão, pois o 
texto diz que a mão do Senhor o levou 
cm espfrito. Quando o texto revela que 
o profeta foi levado em espírito, traz­
-nos a ideia de algutm que foi inserido 
num cenário de ossada humana cm ple­
no céus ~bcrtos. O cenário era de caos, 
era desesperador» porém, s~ Deus levou 
o profeta àquelt lugar, algo precisava ser 
feito. Nós, como servos de Deus, muitas 
vezes seremos levados a lugares t~rrívcis, 
de caos, dor e morte, porém se a mão de 
Deus nos levou, precisamos ter convic­
ção de que existe um milagre da parte de 
Deus a srr realizado. 
1 
l 
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1 2. A Palavra que vivifica 
Assim que o profeta Ezequiel profetizou 
debaixo da ordem de De~ um grande 
reboliço começou a acontecer naquele 
lugar de caos e morte. O texto é enfático 
ao dizer que ossos se uniram a outros os­
sos, nasceram nervos e carnes e um ,gran­
de exército se levantou. Esta visão tem 
sua aplicabilidade primária à restauração 
da nação de Israel que seria novamente a 
glória das nações, até mesmo seu Templo 
seria reconstruido, portm. numa aplica­
ção profética podemos dizer que a Pala­
vra de Deus é poderosa para dar vida e 
mudar o destino de um lugar. O escritor 
aos Hebreus disse que a Palavra de Deus 
é vida e efeicaz (Hb 4.12). 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Ezequiel recebeu o chamado para ser 
profeta por melo de uma experiência 
que Inclui uma série de visões que 
mostram nao somente a onipresença 
de Deus. mas também o Seu domlnlo 
sobre toda criatura, e principalmente 
o Seu caráter de ser f iel mediante ao 
pacto. Embora seu chamado tenha 
acontecido em Jerusalém. ainda du· 
rante o reinado de Joaquim, foi du· 
rante seu ministério no Exílio, à beira 
do rio Quebar, que Ezequiel recebeu 
a maioria das visões enfatizando os 
eventos contemporaneos e também 
r uturos. a respeito de Jerusalém. Es­
tas visões e profecias versam sobre 
a destruição Iminente de Jerusalém, 
os Julzos proferidos sobre as nações 
vizinhas, bem como a esperança de 
restauraçao do povo de Deus. Diante 
dos pressupostos apresentados. per­
cebemos que o profeta tfnha como 
objeUvo elucidar que o povo estava 
sendo Julgado pelos seus pecados ao 
mesmo tempo em que trazia alento 
aos exflados com as profecias sobre 
as bênçios ruturas de Deus sobre Is­
rael Deus, quando chamou Ezequiel, 
sabia da sua estrutura para anunciar 
as visões com autenticidade. 
CONCLusAO 
As visões nos mostram que Deus fala 
não somente de forma audivcL mas 
também através de sonhos, visões e pa­
rábolas; cabe ao prof ct.i estar conectado 
com o coração de Deus. 
~ Complementando 
Entre as mensagens dos demais 
profetas, Ezequiel foi o que trouxe 
uma mensagem contendo mais 
elementos slmbóllcos. A mensagem 
apregoada por ele através de 
slmbollsmos. parábolas e provérbios. 
esboçava suas próprias experitnclas. 
A vida do profeta Incitou o povo a 
buscar o arrependimento. 
-,,,. Eu ensinei que: 
1 . 
O Prollta faqul1I • dlllacou 
por•ollOllllffldal'IIIDel,evll­
lumbrou nlilNrtoldlllllllmpoe 
outroa.de,n,ilçlll..,.ofulu. 
rodllnll 
.. 
NAÇ , ISRAEL . 
. . 
\ 
1 VERSÍCULO DO DIA 
·Entao me disse: A maldade da 
casa de Lsrael e Judá é grandíssi­
ma. e a terra se encheu de sangue, 
e a cidade se encheu de perversi­
dade: eles dizem: O Senhor deixou 
a terra; o Senhor nao vê·, Ez 9.9. 
~ Evidenciar que o pecado traz 
sérias consequências; 
~ Perceber que as promessas 
de Deus sao condicionadas ao 
homem; 
~ Verificar a fldelldade de Deus 
sobre a nação de Israel. 
1 , ~,,,., c1•,b--•4""'f"í''9""-411"',p..••·,c•••",.,_'-' 
• ~ ': "'",._,..,,, _.,,,,,., ,.;..,,r1••"''''' i<.~ ,, ............. 1 
O mesmo Deus que pune a naçao 
de Israel tem poder para restaurar, 
fazendo-a uma naçao forte e po­
derosa. evidenciando Seu poder 
sobre os reinos e sobre a História. 
et@ifüi•l•ll•hUM•l--
lntercedamos constantemente a 
Deus pela nossa naçao, para que 
Deus venha dar temor aos gover­
nantes e ao povo, e assim venha· 
mos ser uma naçAo de bênçaos. 
u LEITURA SEMANAL . -; ; .. -,---~~---.:.~,-- -_ .... _. 
Jerusalem. uma dmde de mortandade. 
Ter IEz MA 
o Julzo contra os Idólatras.. 
Qua I Ez16.M-16 
O orgulho de Jerusatérn 
INTRODUÇÃO 
Os pecados da nação de Israel os levaram 
a destruição de Jerusalém e ao cxJ1io na 
Babtl6nia, mas Deus usou o profeta Eze­
quiel para trabalhar o Seu povo a fim de 
restaurar a sorte deles, tomando-os uma 
nação poderosa e forte. 
/l Ponto-Chaue 
·As profecias de Ezequiel não apenas 
retratam os pecados da nação. mas 
também revelam a promessa de Deus 
em fazer o Seu povo forte novamente•. 
0 O JUÍZO DE DEUS PARA IS­
RAEL 
As profecias de Ezequiel são pontuais no 
smtido de falar ~ transgressões da nação 
de Israel, mostrando cm dctalhts que os 
chefes, reis e profetas havíam se corrompido 
desviando-~ dos Mandamentos de Deu.s. 
1.1. Uma naçlo contumaz e rebelde 
Quando Deus chama o profeta Ezequiel 
para profetizar à nação de lsrílcl, vemos 
que Ele se dirige à nação chamando-a de 
.. ,asa rebelde": isto é, casa que se opõe às 
normas estabelecidas por Deus. Exprcs• 
são esta encontrada por cerca de cinco 
».n■ Cowtar+ ~ sta do ProfesM>f' 
A perdçlode.JlruslNm. 
iex IEzG.Z 
A g1óra de Deus reuurge lffl lnll 
iáb 1EzJ7.2UZ 
vezes no tato de Euquicl 2.1-1 O, cuja 
raiz verbal é o verbo rebdar (maradb), da 
sua raiz hebraica, que significa •resistir a 
autoridade do ~nhor': Quando um povo 
é tomado pelo espírito de rebeldia, tle se 
torna ~nhor do próprio dmino, e este 
pecado é tão sério que a Bíblia o compara 
com o pecado de feitiçaria {lSm 15.23). 
A nação de Israel pagou um alto preço, 
que foi a própria destruição. 
1.2. Uma naçlo destrulda pela Ido­
latria 
A idolatria sempre foi um problm1a re­
corrente na História da nação de Israel; 
desde a saída do Egito. Desde a confec­
ção do ~urro de ouro (E.x 32) atê o li• 
miar do Cativciro Babill>nk:o. Algumas 
dinastias inttoduz.iram o paganismo cm 
lsrad a ponto de sacriÍlcarcm seus 6lhos 
a Moloquc. Ezequiel cha&na a atmção até 
mesmo dos profetas que Jançavam ~­
ços de idolatria na nação a fim de agr.idar 
os reis (Ez 14). A idolatria rouba do cora­
ção a prioridade de Deus levando o povo 
a viver uma vida fora dos ditames divinos, 
por isso, ptteisamos guardar o nouo co­
ração da idolatria. Em nos.w coraçio. só 
pode existir lugar para o vmiadeiro Deus! 
. 47 
1 • 
i j 
't. o B,ftetlndo 
1 
,- I um tito direto contra 
o CM'Met' e a santidade de Deus. 
pois rouba aquilo que perte,a 
sometft• EJe. que~ a gl6rla. o 
domlnloeo~ 
Pr.Odlon>Cavlel-
8 ISRAEl. E AS PROMESSAS DE 
DEUS 
Mesmo a nação de Israel vivendo um 
período de degradação moral e espiri­
tual. Deus não abandonou o Seu povo, 
mas usou o Seu profeta para mostrar 
que, diante do arrependimento tinha 
uma csp~rança, pois as promessas de 
Deus estavam de pi. 
2.1. Conscientizando o povo sobre o 
castigo de Deus 
Ezequiel er.a um profeta que andava 
no meio do povo e, na beira do rio 
Qucbar, profetizou aos exalados, es­
clarecendo ao povo que o exílio era 
conscqulncia de uma vida de rebel­
dia, pecado e adulttrio, pois ignora­
vam os 1\-tandamentos de Deus. No 
texto de Ezequiel 18, percebemos 
que o peso do pecado acumulado 
de cada individuo levou ao rompi­
mento do pacto de Deus com Israel e 
cada um tinha a sua parecia de cul­
p~. Quando entendemos que nossos 
atos pecaminosos nos levam a gran­
des tragédias (Rm 6.23), é mais fácil 
entender que precisamos nos arre­
pender d1;1nte de Deus. 
48 LIÇÃO 11 
2.2. Mostn..Klo que existe uma •· 
perança 
O povo estava no cxíJJo cm total desolil­
ção. inconform.ldos com a atual situação e 
lamentando não ttt mais o Templo e nem 
a estabilidade de sua amada pátria. Apesar 
da mms.igcm de destruição, Ezcqwcl não 
perde S\W esperanças. Ele, em um deter­
minado momento, passou a cnfati7.a.r as 
prom~ de restauração e misericórdia no 
futuro. Conforme lemos em Euquid 36. 
Dtus se voltará para o Seu povo, dando lhe 
um novo coração e também a terra dos seus 
pais, multiplic:ando sobremaneira as plan­
tações (Ez 36.26-30). Deus pune a nação 
pelos pecados mas, por amor ao pacto com 
Abraão, !saque e Jacó. flc restauraria a vida 
económica, política e social da nação. Ob­
servamos que o Deus de pactos tem sempre 
um futuro de paz para o Seu povo. 
0 DEUS E A HISTÓRIA DO SEU 
POVO 
A Históna de Israel nos mostra a difi­
culdade do povo cm seguir os ditames 
de Deus, mas também revela o controle 
de Deus na ,ida. de Seu povu. Indubita­
velmente, a História de Israd é marcada 
pela intervenção da mão de Deus. 
3.1. O abatimento de uma nação 
lsrad alcançou patamares inimagináveis 
conquistando trrrilórios; as nações ciram­
vizinhas respeitavam lsrad e temiam o p<J\'O 
de Deus. Até mesmo os próprios chefes de 
1srad acmiata\'am n~ impos.gbiJidade de 
acontcar alguma coisa, pois Seu poder era 
imenso. Diante deste quadro de p~n­
da. os profew sempre vabcínar.un que a 
queda n-a iminmtr se o povo não se voltllSC 
para ~ nw foram ignorados. Deus per­
mitiu que tudo acont~ com Israel para 
ensinar-lhes uma grande lição: vods são 
fortes devido a Mmha presença! 
3.2. Ressuscitando um grande 
ex6rdto 
Deus mostra que a restauração de Israel acon­
tece sq;undo a Sua vontade soberana. Na wão 
que F.zequid tem a respeito do vale de os.ms se• 
oos. é notório que a ~ da Palavra de Deus 
causa um rcbohço e, atra\oés de wna ordem a­
pressa de~ ossos se tomam cm wn gran­
de exército. Fica pcrcq,tivel que somente uma 
ação sobrenatural de ~ tuia Israd grande 
novamente., sendo temido~ nações da ter­
ra. Hoje, ·Lsrad é wm nação forte e prósptta. 
apesar de ter ~ por momentos de per­
seguições e penias. mas as promc.-sas de~ 
vão além das adversidades. 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
Um dos momentos mais somtxios da 
História dos judeus nao foi o Cativeiro 
Babtl6nico e nem mesmo a destnJJç:o 
do Templo no ano 70 da era Oist\ mas 
gm a persegulç:)o acontecida~ de 
Adolf Hitler 0933), que chocou o mundo. 
quando aproxJmadaniente seis miJhões 
de judeus foram assassinadaS em vãr1a; 
campos de CDnCentraç3o nas terrfveis 
.cà'naras de gâs"; os que flc1ram vrJOS 
perderam suas propiedades e os dire­
tos fii1damentais. Dois ca , ipos de a:n 
centraçoo afamados desta época sao 
1 especth,Mnente Auschwi12 e Tlebíri<a. 
Este tempo sombrio e ne~ da Histó­
m cio pow judeo denomina-se cano 
....... CWctar+ Ptv1SLl do Professor 
1-ttxadt\ Os )Ô!IIS Joom (JJil5e & 
temwadmda facedatl!rnl. l'JBSdel'QO 
vemos o a,JI da mão pode.asa de~ 
pois,am o 1m d1Serp,da Guerra Mln­
dalfdestabektt>C\Estldodelsraetan 
1948. Alualmerte. é ll11 das pJiscs mais 
poder0SC6donuldoooa511ec20bêla)e 
ecalOnicn Yalesale.Gr (JJeOSD&nO 
cada bJu Pil'tl a tm .açao deste Estado 
an OJrnpti,om a PaliMa de ~a.ia 
p áeda ~ o retcmodos)detlS 
cpeban espalladosao reôlr do nu,­
dopara sua anata lena Prometida. 
CONCLusAO 
A lfmóna de Israel mosb'ao n1idadode Deus 
com o Seu povo ao kvantarwn profd:a como 
üequià para le\-á-lo ao anq,endunmto e ao 
alicerce de sua Q, e pPdesYm vn-a- um IKJ\.'O 
tmlpodcprogrcs.,o espintual. 
~ Complementando 
As constantes tensões e guerras na 
reg&ao da Palestina mostram que é uma 
guerra multo mais que~ tem suas 
origens na descendência de AtJraaQ. na 
qual ambos os filhos reivindicam posse 
da terra Sabemos pelas Escrituras. 
que. após o arrebatamento da Igreja. as 
coisas tomarao outro rumo em Israel 
,.. Eu ensinei que: 
Oprof&talftCIIMflvlldnlraPlll­
vra de Dllllde lonna ln1 .. • an 
lllraddade. ffiOllla .do ao pow, o~-· ............. 
apcdado•promsrn1 c1eDa■ 
12 EZEQUIEL E O · 
/ 1 
~~0-CALIPS.~.-~ · .-
·rnt~o saberao que Eu Sou o Se• 
nhor. seu Deus. vendo que eu os 
fiz jr em cativeiro entre as nações. 
e os tornei a Juntar para voltarem 
:. sua terra. e nenhum deles ex­
duí: nem esconderei mais a mi· 
nha face deles. quando eu houver 
derramado o meu Espírito sobre a 
casa de Israel, diz o Senhor Jeová·. 
Ez 39.28.29. 
@J OBJEllVOS DA LIÇÃO 
-,/ Identificar o fim de Israel na 
vlsao de Ezequiel; 
<li/ Entender Gogue e Magogue 
na Escatologia Bíblica. 
<li/ Perceber Deus como domina· 
dor do Universo. 
' - •• ' ' • ' ,., ••• , .... ~-~".' ,. .. , p ,·""'""' 
,., • .,:, ~flL'" 1ft ll•i'•'~'' " .. ~ .. ,, .. atl<JH',,.LrcJ' • 
50 
' i~ VERDADE APLICADA 
O fim escatológico na visao de 
Ezequiel se concentra mais no f u­
turo da naçao de Israel, sobretudo 
quanto a sua restauraçao. 
e :@iãlliil·li·ii®•i--
c1amemos para que possamos 
perceber o agir de Deus na His· 
tória e que estejamos atentos aos 
sinais dos tempos. 
"•lll.~0 
' 1 
1 
1 
• • 
Ú LEITURA SEMANAL ..,.,.;.,,,_~
0
.~~ --:_~- -: • 
S~ti I Ez 37.26 
Ter~ um concerto de paz eterno. 
T f:lr I Ez l6.10.11 
Israel ser~ próspero. 
n.. 1 Ez 4 3.1-2 
A glória do Senhor sobre lsnael 
INTR,ODUÇAO 
Muitas das profecias de Ezequiel tiveram 
seu cumpnn1ento no momento pós-exílio, 
porém, existem pro fecias quanto à restau­
ração de Israel e a guerra de Gogue e Ma­
gogue que ainda acontecerão~ indusí\'e esta 
última é citada em Apocalipse (Ap 20.8). 
,P Ponto-Chaue 
.. As profecias bíblicas foram 
proferidas num contexto, porém. sua 
apllcabllldade pode ser um futuro mais 
próximo ou um futuro escatológlco•. 
0 O FIM ESCATOLÓGICO EM 
EZEQUIEL 
Já dissernos, em lações anteriores, que nem 
sempre o s prof e tas tinham a dimensão es­
catológica da profecia, con10 entendemos 
nos dias atuais, porém vemos que, através 
das visões e profecias de Ezequiel, Deus 
revela m istérios quanto ao futuro de Israel 
edo mundo. 
1.1. A união de Judi e Israel 
Un1 momento histó~ e por demais drásbco 
na História de lsrdel foi o cisma que aconteceu 
por volta do ano 93 l a.C., quando Israel foi di­
vidido an reino Norte e reino Sul Na ,isão de 
.IMP■• Conectar+ ~b do Prof~r 
Out11z~ 
,._.MriCM!lllldoplllOdGSenlaar. 
Sex IEzJ7.ZI 
o retomo de --•-wra. 
Sâb I Ez 47.13,14 
O compromlao com as doa lrtbol â Israel 
F.uquiel.atr.Msde<klGperl'.lÇDSde madeira. 
Deus tranmlite a mensagem de que bnaá 
união. quando se tmwio wna só nação (Ez 
37.19-28). ~ prccuo entender que algwtw 
destas profecm Já se cumpnram. pcxém exis­
km~ prof.ceias axno o cstabcl«imcnto 
do príncipe etm1o (F.z 37.25), bem amo o 
concerto eterno (F.z 37 :Jb). A di\iw vm por 
erros humanos. pcxém ~ em Sua sabedo­
ria R5taurará a 1mtória do Seu povo. 
1.2. Restauraçlo do Templo 
Ezequiel mostra cm detalhes a restaura­
ção do Templo (Ez40 a 46). S.~mos qu~ 
as.sim que terminou os 70 anos de Cati\•ei­
ro. houve a reconstrução do Templo com 
Esdras, mais tarde com Herodes. houve a 
reforma do Templo, tomando-o uma d.is 
mais magníficas construçõn da época, 
entretanto, foi destruído no ano 70 dC. 
Existe a expectativa ~ construção dõte 
terceiro Templo a partir da visão pttulina. 
Paulo Ch~a a diur que o anticristo se as­
sentará no Templo de Deus, querendo ser 
adorado como Deus (ITs 2.4). Pm Esca­
tologia Biblica, sabemos que, com a cons­
trução do Templo. um concerto será fir­
mado, porém na metade ~ Kmana Krá 
quebrado (Dn 9.29). 
51 
. -~~~---~~~--l)BINod9 
-os desdobramentosescafOldglcos· 
do llwo de Ezequiel corroboram 
que o anebatamento I uma 
l'lllldade e que o fim w, 
smn toda a terra~ 
■IIN) Primaz Dr • ...._. Fealelra 
8 GO<iUE E MA<iOGUE 
Um dos pontos centrais da escatologia 
bib\ica recai sobre a passagem de Eze­
quiel que descreve sobre Gogue e Ma­
gogue. Joã~ em sua visão apocalíptica, 
fala sobre esta guerra que se dará após 
os mil anos de paz (Ap 20.6-8). 
que acontecerá após o mil~nio (Ap 20.8). 
Observa-se que se trata de governantes e 
povos seduzidos por Satanás em rebelião 
contra Deus. João ressalta que o núme­
ro dos que ali estavam é semelhante a 
areia do mar (Ez 38.1). Gogue é o prínci­
pe da terra de Magogue, vindo do norte 
nos últimos dias para lutar com o povo 
de Deus. Mesmo que os inimigos sejam 
muitos, a vtt6ria virá de forma sobrena­
tural. 
2.1. Gogue e Magogue na vlslo de 
Ezequiel 
Os textos de Ezequiel 36-39, versam so­
bre o restabelecimento final de Israel e o 
grande conflito com uma confederação 
do norte. O profeta revela uma profecia 
essencial da congregação de Israel no 
fim da Grande Tribulação (Ez 34.1-31). 
bem como uma descrição do novo con­
certo e suas implicações espirituais. A 
passagem esclarece ainda a ordem dos 
eventos, a saber: congregação das na­
ções; precederá a purificação nacional 
que Deus fará a Israel, e a colocação do 
Seu Espírito no Seu povo. Israel será 
restaurado em toda a sua plenitude de­
pois desta guerra em que seus inimigos 
serão aniquilados. 
2.2. A conexão de Gogue e Mago. 
gue com o Apocalipse 
João faz alusão à expressão •Gogue e 
Magogue•. dizendo da derradeira guerra 
52 UÇÃ() ll 
8 A ÓSOBERANIA DIVINA NA 
HIST RIA 
Em todos os acontecimentos narrados 
por Ezequiel, vemos o controle de Deus 
sobre a História. revelando episódios 
que aconteceriam anos mais tarde, e te­
rão seu cumprimento de forma cabal na 
consumação dos séculos. 
3.1. O castigo sobre Lúcifer 
No livro de Ezequiel, especificamente 
no texto 28.11-19, vemos informa­
ções acerca de Lúcifer. um grande 
regente celestial e também querubim 
responsável por defender e proteger 
o monte santo de Deus. Observamos 
que o orgulho entrou neste queru­
bim ungido, levando-o a rebelar-se 
contra Deus e consequentemente ser 
expulso dos céus. Este momento foi 
narrado pelo próprio Cristo quando 
relata que viu Satanás como um raio 
cair do céu (Lc 10.18). Deus é Senhor 
do Universo e mantém o controle de 
todas as coisas, punindo até mesmo 
aqueles que são autoridades, pois Sua 
glória Ele não dá a outrem. 
3.2. O flm vem sobre a terra 
O próprio profeta Ezequiel clama: 
•vem o fim. o fim vem, despertou-se 
contra ti; eis que vem", Ez 7.6. O fim 
escatológico t inevitável, pois a na­
ções se rebelaram contra Deus e todos 
cometeram atrocidades nas cidades. 
Deus mostrará não somente o Seu fu­
ror sobre as nações como vemos as 
profecias contra Amom, Tiro, Moabe, 
Edom, Sidom, Egito e seus respectivos 
governantes, como também a sua total 
aniquilação. A Bíblia nos mostra que 
mesmo a terra vivendo mil anos de paz 
sobre o regime de Cristo, não titubea­
rá e se unirá a Satanás para perseguir 
o povo de Deus. No fim de todas as 
coisas, um novo Rei se levantará para 
governar pelo século dos séculos. 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
No que tang e às questões es­
catológ icas, o livro do p rofeta 
Ezequ iel pontua duas coisas de 
vital I mportàncla para a Histó­
r ia Bíb lica. Uma delas é a naçao 
d e Israel, que é considerado o 
relógio e scatológico, pois as se­
tenta semanas elucidadas por 
Danlel está atrelada a naç~o de 
Israel. A úl tima semana Que tal · 
ta para se cumpri r aponta para 
o acerto d e contas de Deus para 
com a nação de Israel, neste 
mom ento : Israel será salvo ao 
reconhecer Jesus Cristo. como 
Messias. Outro pont o Importan­
te é sobre Ezequlel 47.8·9, 12 • 
.,._.., n1 Cowtar+ Revtsta do Professor 
onde existe uma profecia sobre 
o mar Morto. mostrando que 
ele se tornará frutlfero e trará 
prosperidade à reglao. Tudo o 
que foi vaticinado pelo profeta 
Ezequiel se cumprirá de forma 
cabal, pois Israel será vitorioso 
e honrado diante de seus Ini­
m igos, e Deus será conhecido 
como o Soberano que domina 
sobre todas as coisas. 
CONCLuslO 
Deus não somente restaurará o povo de 
Israel, mas principalmente implantará 
Seu Reino eterno na consumação, onde 
os céus e a tem serão a mesma Grei. 
~ Complementando 
Há uma dlscussao sobre a data 
em que o livro de Apocallpse 
foi esrlto. Alguns estudiosos 
defendem que o livro foi escrito 
antes de 70 d.C, durante o governo 
de Nero. Outros acreditam que 
foi após o ano de 70 d.C., entre 81 
e 96 d.C. Independente da data. 
o Livro foi escrito em um tempo 
adverso para os cristãos. 
-• Eu ensinei que: 
As 1Mor.d■1 de blQld■I n.wt.an 
que Deul • flll para cunlPl'I •• • 
com mrtaza o Apoc 1Sp11 • eon-
11111111'6 call1ln.mlll. 
51 
•-- ~ -
13 A T .. EOLOGIA DOS 
, LIVROS DE DANIEL 
E EZEQUIEL '·· 
·Respondeu, e disse: Eu. porém, 
vejo quatro homens soltos. que 
andam passeando dentro do fogo, 
e nada ~ i de 1esao neles. e o as­
pecto do quarto é semelhante ao 
filho dos cteuses•. Dn 125.. 
ª~ VERDADE APLICADA 
A Teologia evidenciada em cada 
livro1 da Blblia revela o carater. a 
bondade e o plano de Deus para 
com a humanidade através de Seu 
Alho Jesus. 
@J OBJETIVOS DA UÇÀO 
~Entendera revelação de Deus 
naquelaépoca; 
~ Vertflcar a Cristologia nos U­
vros em questao; 
~ Destacar os pontos Escatok> 
glcos de cada livro. 
1 . ' 1 • • < 
, , • 
.tl@CHll•l•l;tii•i----
ºremos para que possamos en­
tender as verdades teológlcas 
reveladas nas Escrituras e assim 
estarmos mais alicerçados nas 
doutrinas centrais da fé crista. 
• 
.. [!l i 
,,. i 
(!] . 
~_,._ 
Ü LEITURA ·SEMANAL · 
,~g 1Ez n .s 
O E.sptrlto Saoto em açk 
T~ 1Ez34J1 
Jews como Ptilor que busca ovelhn. 
fl ""' IEzP.22 
Jesus como Rei no nm dos tempOL 
INTRODUÇAO 
Os profetas não tinham a dimensão que 
hoje temos acerca das mat~rias teológi­
cas, porém. nos conteúdos dos livros., 
percebemos passagens que embasam a 
Teologia tais como a Cnstologi~. Escato­
logia e Pneumatologia.. 
}) Ponto-Chaue 
•Em cada História e relato do Antigo 
Testamento, percebemos o agir de 
Deus no senUdo de revelar lampejos do 
Seu conhecimento ao homem. o qual 
conhecemos como Teologia•. 
0 O ESPf RITO SANTO NOS LI­
VROS DE DANIEL E EZEQUIEL 
Em todo o AT. o Espírito Santo era 
descrito como • Espírito de Deus• ou 
111Espírito do Senhor': e a Sua atuação é 
perceptível no decorrer dos aconteci­
mentos e das proícdas bíbllca.s. 
1.1. O Esplrlto Santo revelado em 
Ezequiel 
O Livro de Ezequiel re~ta, cm alguns 
momentos, a ação e manifestação do &pi­
nto ~nto na sua vida do profet~ ( Ez 11.1 ). 
Uma passagem bem conhecida 1- a do vale 
J••··· c...ctar. Rsv~i. do Protn'4>1 
()ui IIZJU o....-......... 
~elt lDila.1-9 
Od1......,dofuluro. 
~b lb7.S 
o tlm vtrt ..... terra. 
de ossos s«OS. cm que pcrcebanos a­
phcitm,mte a atuação do Espírito Santo 
como um vento produzindo rat.auração e 
vida. Mnmo csundo no periodo cb u{. 
~ pcrttptivel a ação do Espirito Santo re­
velando os nusttrios ~ Deus aos santos 
profetas e capacitando-os p.ua a údua 
tarefa de profetizar a uma "casa rebelde": 
Este mnmo Espirito que operou no pas­
sado também está presente nos dw atuais 
pua nos ~11x1liar. 
1.2. Daniel e sua capacltaçlopaio 
Esplrtto Santo 
Daniel foi um homem que se destacou na 
BabaJõnu como alguim sábio e entendido 
que intcrptttava sonhos e Unha o domí­
nio sobre a o~a e o conhecimento. Na 
visão de um rei pagão. ele linha o ªesp(­
rito dos deuses• (Dn 5.14). t pacq,tfvcl 
que Daniel tinM o Espinto Santo em sua 
,1da e que os dons que ele tinha naquda 
lpoca. conh«cmos hoje como dom cb d­
lncia e da ~oria (ICo 12). O mamo 
Espfrito contmua daspmto a nos capacilar 
para que sejamos agmta ~ transíorma­
çlo num mundo pcrwno e conompiclo_ 
precuamos apenas nos chsponibabzar mi 
Sua~ 
• 
' 
'O•~ nos #tiros de · 
Dlnlll e Ezequiel nos,..,_ que . 
0.S flffll llstdtfl na,,.,,. de 
..... onde t'OMICe o 11m 
' .,...do Inicio e em 
,.,,. IOS homens.• 
. ...J Ciezt11 Gam11 
\.__. 
f) A CRISTOLOGIA REVELADA 
Sabemos que existe um fio mcsslàni­
co que perpassa cm todos os livros da 
Bíblia. Em Euquicl e Daniel não seria 
diferente. Através desses profetas co­
nhecemos a rcvdação e as prof ceias que 
falam de Cristo, de Sua atuação e do Seu 
poder sobre as nações. 
2.1. Um dominador e s..w sobre 
toei•• coisas 
O Livro de Daniel mostra, diversas ve-
us, a soberania de Deus sobre as nações. 
Primeiro vemos uma pedra sendo corta­
da sem o auxilio das mãos (Dn 2.34.35); 
depois vemos a cxprcsüo •Filho do Ho­
mmi vindo sobre as nuvens para destruir 
os reinos e csta~leccr o Reino eterno (Dn 
7.13,14). Na passagem de Daniel 9.25,26, 
observamos uma rcfer~cia nítida ao 
Messias. A Cristologia está presente cm 
Daniel, evidenciando que Ele seria res­
ponsável por implantar o Reino que ja­
mais teria fim. O AT estava apenas prepa­
rando o coração do povo para rece~r o 
Messias prometido. 
2.2. As refertnclas Meullnlcas em 
Ezequiel 
Embora o profeta Eztquid não seja consi-
li UÇÃOll 
dcrado wn profeta messilnloo_ é possfvtl 
ffl' algumas ~ que evidenciam o 
Ministério de JtsUS. A pmagcm de Ezequiel 
34.11-16, fala sobre o .. Bom Pastor" que iria 
atrás de suas ovcJhas para libertar, cuidar e 
alimentar. Jesus. durante o Seu ministério. 
d.me que era o Bom Pastor, e que dava a 
vida por Suas ovelhas Uo 10.11-14). Jesus, 
cm outra passagem, afimia que foi envia­
do às ovelhas perdidas da casa de Israel (Mt 
15.24). Existem também alusões quanto ao 
Reinado dõ1c pastor (F.z 37.24). O texto fala 
de ·servo de Davi~ sendo uma designação 
de Messias como •Filho de Davi~ 
8 A ESCATOLOGIA COMO TEMA 
CENTRAL 
A Escatologia nada mais é que o estu­
do das últimas coisas. Daniel e Ezequiel, 
mesmo vivendo num período remoto, 
profctiz.aram sobre acontecimentos que 
fogem a lógica humana fazê-lo, eviden­
ciando assim, um Deus que revela o fim 
antes do acontecimento. 
3.1. O destino da nação de Israel 
Ezequiel mostra ao povo alguns acon­
tecimentos relativos ao futuro de Isra­
el O primeiro é quanto à restauração, 
fazendo com que aconteça o regresso 
dos judeus a sua terra natal (Ez 36.36), 
onde serão purificados e terão um novo 
coração. Outro grande acontedmen­
lo narrado pelo profeta é a guerra de 
Googuc e Magogue, quando estes serão 
destruídos por meios sobrenaturais para 
demonstrar a soberania do Senhor e a 
fidelidade sobre o Seu povo (Ez 39.1-8). 
Conforme profetizado por EzequJcl, a 
7 
1 
l 
• 
l 1 
casa de Israel terá um novo nascim~nto 
espiritual. quando o Espfrlto for derra­
mado sobre eles (Ez 39.25-29). 
3.Z. o fim de todos oe relnoa 
Daniel. através de suas revelações, dei­
xa claro que todos os reinos desta terra 
serão destruídos e seus reis acabarão. 
porém, no fim dos tempos, erigin um 
Reino que jamais terá fim. Outro tema 
abordado por Daniel de grande relevin­
da apocalíptica são os acontecimentos 
da última semana, que seri a septuagi­
sima (Dn 9.24-27). A Teologia Bíblica 
nos mostra que esta semana come~ri 
com o arrebatamento da Igreja e que 
vários eventos acontecerão, inclusive as 
nações da terra guerreando contra Isra­
el. Daniel termina seu livro dizendo que 
as palavras estão fechadas e seladas até o 
tempo do fim (Dn 12.9). 
SUBSÍDIO PARA O EDUCADOR 
O Bispo Primaz Dr. Manoel Ferreira 
(2005) deixou registrado que pou• 
cas pessoas n as Escrituras Sagra­
das exlbiram fé, co ragem. vida de 
oraçao e sabedoria como o prore ta 
Daniel. o Bispo Pr imaz acrescenta 
que o estilo de vida de Daniel como 
conselhelro governamental. adml• 
nistrador e profeta sao dignos de 
ser seguidos como exemplo por 
todos os cristaos. sendo uma leitu• 
ra de sum a importancla para todos 
que esperam seu Senhor, uma vez 
que estamos nos "'tem pos dos fins·. 
J~ sobre o livro do p rofeta Eze• 
qutel. o pastor Vatdlr Alvez de OU· 
Jov■■■ 'Co■■ctar+ Rf'VistJ do Profes.scr 
velra (2022) nos faz entender que 
o plano divino para o Seu povo vai 
além daquele momento de cativei· 
ro e dlsclpllna. O pastor Valdlr nos 
lembra de que Ezequiel exerceu o 
mlnlst«lo profético ·no melo dos 
cativos· (Ez 1.1) para pessoas que. 
talvez. estivessem Interessadas em 
ouvir somente o que Deus Iria fa­
zer em seus dias. Porém. o Senhor 
Deus o comissionou para anunciar 
a mensagem divina. Independente­
mente do povo estar disposto a ou­
vir e obedecer ou nao (Ez 2.7>. 
CONCLUSÃO 
A Teologia evidenciada nos Livros de 
Ezequiel e Daniel. nos mostra que Je­
sus i parte do projeto eterno de Deus 
como Redentor da humanidade e que, 
no tempo certo, instauraií Seu Reino 
nesta terra. 
~ Complementando 
Estamos vivendo uma era de multas 
novas e pseudoteologtas emergindo 
no mercado; deturpando o ensino 
~slco das Escrituras; desvios estes 
que precisam ser confrontados e 
rechaçados à luz das Esatturas. -------~ 
• Eu ensinei qua: 
J••••o ......... y.., 
1og1a •..._na ca111u••cl0 dai 
, ...... dl ..... lllo IIMJHII 
IOln•llriP,Nl.._6111 ..... ...... 
17 
' 1 
1 
Conuersando com o Professor t 
1 
Temos uma oportunidade úruca de cs­
tu<hr as prof«ias de Daniel t Ezequid e 
entender os grandes mistérios de Deus, 
1
1 
que foram m·elados e projeudos para a 
, i nação de Israd e sua lgrtja. 
Slo enésimas as lições que aprendemos 
com estes dois profct~ mas destaGUT1os 
o fato de S(rtm exilados numa terra pagã 
e, mesmo m1m. não 5Crcm influenàados 
pela cultura mas, sim, dispuseram-se a m­
flucnàar wm geração através d.imensa-
, 1 grm prof ética de exortação e de esperança. 
! O ttor teológico trabalhado a partir des-
tes dois livros prof éticos é de grande rclc­
vinda., pois pcrccbtmos uma Cristologia 
presente como o dominador que se levan-
, tari no fim de todas as coisas na implan­
Uçio de um Remo que jam.a.is terá fim, 
F.uquiel chega a pôfituar sobre o concerto 
eterno com Israel 
Outra ramificação da Tcologii abordada 
por estes dols profetas são usuntos E.sca­
. lológicos. Em Eztquicl. vemos a ~amada 
guem de Goguc e Magogue (36-39). que é 
pontuíl<U por João, ao dizer que as nações 
1 se rebelarão conltil Deus no fim dos tem­
pos e S(U número será como a areia (Ap 
20.8). Nem prcci~ dlur que serio derro­
tados de forma sobren~tural por Deus. Já 
· Dmid menciona sobre as setenta semanas 
que Deus determinou wbrc o Seu povo, 
dividindo-as em ttts momentos distintos. 
Saoonos que a últinu Stmana que falta. 
que seria. portanto, a septuagésima, inicia-
1 j 
1 
l 
\ 
rá com o mcbaumento da lgrtja. 
t llllportantt frisar que, embora a maio--
• 
1 
na das profecias se refira a nação de lsrad, ! 
eb.s tangenciam com a História da lgre1a i 
de Cristo. Os acontecimentos futuros se ! 
referem a Israel, mas também a Igreja, l 
portmJ enquanto Israel ~tará vivendo a 1 
última semana escatológica de s,etc anos, ~ 
a Igreja e5tará na etem1dadc recebendo o 1 
galardão e vivcnaando as Bodas do Cor­
dciro. Segundo o que lemos nas Escritu­
ras, Israel fará um acordo com o anticristo, 
porém, na metade da semana, este acordo 1 
será quebrado e sofrerá duras retaliações. / 
Outro ponto abordado por Ezequiel que 1 
merece enfoque é a dcscnção, no capítulo 1 
28, sobre o qucrubun ungido chamado Lú- l 
afer que, devido ao seu orgulho foi expulso l 
do Céu; sabemos hoJe pclo estudoda Angc- j 
ologia que este querubun foi tran~formado · 
em Satanás e que numa rebelião arrastou a j 
terça parte dos anjos celesliats. conforme I 
lemos cm Apocalipse 12.4. , 
Não podemos deixar de destacar a so- 1 
bcrania de Deus sobre a História, pois Ele 1 
institui e destitui reis, porque todos os rei- ~ 
nos estão debaixo de Seu poder e de Sua ! 
vontade. lmptrios e seus governantes pas- f 
sam, porlm a vontade de Deus. que é boa, ~ 
ilgr.idá.,•cl e pcrfcíta (Rrn J 2.2). permanece ~ 
para sempre. A Bíblia diz que toda autori­
dade foi e l constituída por Deus. 
Que venhamos nutrir a mente dos alu­
nos com as verdades de O.rus, e conscien-
tizá-los acerca do arrebatamento. I! 
Deus te abençoe! 
O espelho da verdade: 
você está preparado para ver-se 
como realmente é? 
• a1macem 1. 
Olm.-oA\ GE 
propõe u " ontro cama 
de em n nos ~través das Sa-
. gradas 1- , -as, o espelho mais 
. fleldaht: ta.de. 
Adquh ~{O O HU • 
Você d esi;.•, ... olverá cada w. - -­
sua espiritualidade e sabed'>rla. 
,Ida Crlstt • 
" 
t . ( 
A11MA 
~ERFEITO 
•·· . ···• :· _, ◄' 
1 
PEDIDOS E ~ t-d1tc rab~tolcom br ~ 21 99Ci7S uo.r. \. 21 357~:-00 
INFORMAÇÕES.: g comcrc!Jll>ctltor.1bctC'I combr 
C:Betel 
( . . . 
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