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SECRETARIA DE ESTADO 
DE EDUCAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DE GESTORES ESCOLARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
GESTÃO DE PESSOAS 
CADERNO DE ESTUDOS UNIDADE 4 
 
 
2019 
 
 
 
 
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 
Governador do Estado de Minas Gerais 
Romeu Zema Neto 
Vice-governador do Estado de Minas Gerais 
Paulo Eduardo Rocha Brant 
Secretária de Estado de Educação 
Julia Figueiredo Goytacaz Sant'Anna 
Secretário de Estado Adjunto de Educação 
Edelves Rosa Luna 
Chefe de Gabinete 
Camila Barbosa Neves 
Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos 
Ana Costa Rego 
Elaboração 
Equipe Técnica da Subsecretaria de Gestão de Recursos Humanos 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 1 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
 Sumário 
Unidade 4 - Afastamentos e Concessões de Benefícios 4 
1. Afastamentos do cargo ou função 4 
1.1 Férias regulamentares 4 
1.1.1 Servidor do quadro Administrativo Efetivo ou em Exercício de Cargo de Cargo 
em Comissão de Secretário Escolar 4 
1.1.2 Servidor Efetivo do Magistério ou em Exercício de Cargo em Comissão de 
Diretor de Escola 6 
1.1.3 Servidor Designado - Rateio 7 
1.2 Férias-prêmio 7 
1.3 Afastamento por motivo de casamento 9 
1.4 Afastamento por motivo de luto 9 
1.5 Exercício de cargo estadual de provimento em comissão 10 
1.6 Convocação para serviço militar 10 
1.7 Frequentar curso como etapa de concurso 11 
1.8 Júri e outros serviços obrigatórios por lei 12 
1.8.1 Convocação para tribunal de júri 12 
1.8.2 Afastamento para prestar serviço eleitoral 12 
1.9 Afastamento para campanha eleitoral 13 
1.10 Afastamento para desempenho de mandato eletivo federal, estadual ou 
municipal 14 
1.11 Afastamento para desempenho de mandato sindical 15 
1.12 Afastamento servidor preso 15 
1.13 Licença para Tratamento de Saúde (LTS) 16 
1.13.1 Licença a servidor acidentado em serviço 17 
1.13.2 SERVIDOR ATACADO DE DOENÇA PROFISSIONAL 18 
1.14 Licença-maternidade 18 
1.14.1 Servidora efetiva 18 
1.14.2 Servidora não efetiva 19 
1.14.2.1 Estabilidade provisória 19 
1.15 Licença-paternidade 20 
1.16 Suspensão preventiva 21 
1.17 Missão ou estudo de interesse da administração, noutros pontos do território 
nacional ou no estrangeiro 22 
1.18 Disposição/Adjunção 22 
1.19 Doação de sangue 23 
1.20 Licença para tratar de interesses particulares 25 
1.21 Licença por motivo de doença em pessoa da família 28 
1.22 Licença para Acompanhar Cônjuge (LAC) 29 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 2 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
1.23 Afastamento Voluntário Incentivado (AVI) 29 
1.24 Afastamento para estudos e Dispensa de Ponto para eventos 30 
1.25 Dispensa de ponto para eventos 31 
1.26 Afastamento para estudos 34 
1.27 Flexibilização de horário de trabalho 36 
2. Progressão e Promoção 38 
2.1 Progressão 38 
2.2 Promoção 40 
2.3 Promoções aos Níveis de Certificação 43 
2.4 Perda do direito à promoção e à progressão 43 
2.5 Formação Escolar aceita 44 
2.6 Cursos que não são aceitos para fins de promoção 45 
2.7 Avaliações de Desempenho Utilizadas 45 
3. Adicional de Valorização de Educação Básica (ADVEB) 46 
4. Ajustamento funcional 47 
5. Abono-família 48 
6. Alteração de nome 48 
7. Alteração de titulação 50 
8. Gratificação de função de Vice-diretor 50 
9. Redução da jornada de trabalho 51 
10. Título declaratório de apostilamento 52 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 3 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
Unidade 4 - Afastamentos e Concessões de 
Benefícios 
Esta unidade trará informações sobre os diferentes direitos e vantagens 
percebidos pelos servidores estaduais, conforme legislações vigentes, a iniciar pela 
Lei 869/52 e demais instrumentos normativos da SEE/MG. 
Como gestor é importante que você conheça os afastamentos e benefícios 
previstos em lei e como se dá sua concessão pela administração, zelando pela 
regularidade da vida funcional dos servidores de sua escola. 
A elaboração desta unidade foi resultado de um trabalho conjunto das 
equipes que compõem as unidades administrativas da Subsecretaria de Gestão de 
Recursos Humanos e, por se tratar de uma contribuição inicial, salientamos a 
importância de realizar consultas à legislação de pessoal e à suas alterações, 
visando ao constante aprimoramento. 
1. Afastamentos do cargo ou função 
O afastamento do servidor das atribuições do cargo ou função será concedido 
conforme legislação vigente. São afastamentos, motivos de abono de ponto ou 
concessões asseguradas aos servidores Públicos do Estado de Minas Gerais: 
1.1 Férias regulamentares 
1.1.1 Servidor do quadro Administrativo Efetivo ou em Exercício de 
Cargo de Cargo em Comissão de Secretário Escolar 
Base legal 
● Arts. 152 a 155 e 211 da Lei nº 869/1952; 
● Art. 2º do Decreto nº 44.693/2007, alterado pelo Decreto nº 44.700/2008; e 
● Orientação de Serviço SCAP nº 010/2014 – retificada em 02/04/2019. 
 
Ingressando no serviço público estadual, somente depois de 11 (onze) meses 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 4 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
de efetivo exercício o servidor fará jus a férias regulamentares anuais, de acordo 
com escala prévia, elaborada anualmente, correspondente a um único período de 25 
(vinte e cinco) dias úteis, podendo ser divididas em dois períodos, com duração 
mínima de 10 dias úteis, com início de ambos dentro do ano vigente. 
As férias regulamentares anuais dos servidores regidos pelo Estatuto dos 
Servidores Públicos Civis de Minas Gerais não são concedidas com base em 
período aquisitivo ou período concessivo (salvo quando do ingresso no serviço 
público estadual); da mesma forma, não há legislação que autorize o pagamento de 
férias proporcionais; estas são expressões que se encontram presentes na 
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT –, que não se aplica aos servidores 
estatutários, da mesma forma que o Estatuto do Servidor Público não se aplica aos 
celetistas. 
As férias correspondentes a cada ano devem ter início até o dia 31 de 
dezembro; caso o dia 31 de dezembro ocorra no sábado ou domingo, as férias 
devem ter início até o dia útil imediatamente anterior, não sendo permitido o acúmulo 
de férias. 
O servidor que não gozar as férias no período citado anteriormente perderá o 
direito à vantagem de 1/3 (um terço) e a chefia imediata que deixar de organizar a 
escala anual de férias incidirá em responsabilidade administrativa passível das 
penalidades previstas na Lei nº 869/1952. O mesmo ocorrerá caso algum servidor, 
em exercício no órgão ou entidade, deixe de constar na escala. 
Os períodos de férias anuais e de férias-prêmio são contados como de efetivo 
exercício, para efeito de aposentadoria, promoção e adicionais. 
Considerações importantes: 
I. As férias serão definidas em escala, por escola, organizada de acordo com a 
conveniência do serviço; 
II. Na elaboração da escala, não será permitido que entrem em gozo de férias, 
em um só mês, mais de um terço de funcionários de uma seção ou serviço; 
III. É proibido levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho; 
IV. Ingressando no serviço público estadual, somente depois do 11º mês de 
exercício poderá o funcionário gozar férias; 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 5 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
V. O servidor recém-ingresso deverá ser imediatamente incluído na escala, 
quando for o caso, sob pena de perda do direito no ano de referência. 
1.1.2 Servidor Efetivo do Magistério ou em Exercício de Cargo em 
Comissão de Diretorde Escola 
Base legal: 
● Art. 129 da Lei nº 7.109/1977 
● Arts. 1º e 4º do Decreto nº 29.230 de 21/02/1989 
Conforme o art. 129 da Lei nº 7.109, de 1977, o período de férias 
regulamentares para o Professor de Educação Básica – PEB, o Especialista em 
Educação Básica – EEB e o Analista Educacional na função de Inspeção Escolar – 
ANE/IE é de 60 (sessenta) dias coincidentes com as férias escolares, sendo 30 
(trinta) consecutivos no mês de janeiro e 30 (trinta) dias alternados, incluindo os dias 
de recesso escolar no mês de julho e outros previstos no calendário escolar. 
O pagamento da vantagem de 1/3 (um terço) do servidor do Quadro do 
Magistério é efetuado nos meses de janeiro e julho, de acordo com a terminação dos 
números de MaSP. 
O Diretor de Escola, por ser detentor de cargo do Quadro do Magistério, tem 
direito a 30 (trinta) dias de férias e aos recessos de que dispuser o Calendário 
Escolar. 
Para assegurar o funcionamento da escola, as férias do Diretor poderão ser 
usufruídas em qualquer época do ano e em sistema de rodízio com as férias do 
Vice-Diretor e, na falta deste, com as do Especialista em Educação Básica, a fim de 
garantir o atendimento na escola durante todo o ano. 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 6 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
1.1.3 Servidor Designado - Rateio 
Conforme dispõe o Decreto nº 45.318 de 05/03/2010, os ​servidores 
designados fazem jus a férias remuneradas proporcionais ao tempo trabalhado, 
calculada à razão de 1/11(um onze avos), não mais sendo exigido efetivo exercício 
em todos os meses do ano. Trata-se de pagamento e férias regulamentares 
proporcionais ao tempo de serviço trabalhado. 
1.2 Férias-prêmio 
Base Legal: 
● Art. 31, §4º e art. 290, inciso I, da CE/1989 
● Emenda Constitucional nº 13/1994 
● Emenda Constitucional nº 18/1995 
● Emenda Constitucional nº 48/2000 
● Emenda Constitucional nº 57/2003 
● Emenda Constitucional (Federal) nº 20/1998 
● Art. 156 da Lei nº 869/1952 
● Decreto nº 43.285 de 23/04/2003 
● Decreto nº 44.391 de 03/10/2006, alterações dadas pelos Decretos nº 
44.429/2006 e Decreto nº 44.435/2007 
● Resolução SEPLAG nº 22/2003 
● Resolução conjunta: SEPLAG/SEE nº 8.656/2012 
● Parecer PGE nº 9.326/1996 
● Parecer PGE nº 12.346/2001 
● Orientação de Serviço SG nº 02 de 2018 
O servidor efetivo terá direito a 03 (três) meses de férias-prêmio, a cada 05 
(cinco) anos de exercício no serviço público prestado ao Estado de Minas Gerais. 
As férias-prêmio adquiridas após 29/02/2004, não podem ser convertidas em 
espécie, apenas usufruídas de acordo com a conveniência administrativa. 
Para usufruir do direito ao afastamento em férias-prêmio, o servidor 
deverá: 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 7 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
● aguardar a publicação da concessão de férias-prêmio, para gozo oportuno; 
● protocolar o formulário de requerimento de gozo de férias-prêmio na escola 
onde trabalha, observando os seguintes prazos: 
● até ​30 de novembro de cada ano, quando o afastamento estiver previsto 
para o primeiro semestre do ano subsequente; 
● até ​31 de maio​, quando o afastamento estiver previsto para o segundo 
semestre do mesmo ano. 
Em caso de situação excepcional, expressamente justificada pelo servidor, a 
autoridade máxima do órgão poderá autorizar o afastamento para gozo de 
férias-prêmio fora dos prazos estabelecidos. 
A chefia imediata, após verificação do saldo não usufruído de férias-prêmio, 
bem como da conveniência e oportunidade administrativa, deverá se manifestar 
sobre o deferimento ou não o afastamento, e em seguida encaminhar os 
requerimentos para manifestação da autoridade imediatamente superior, que poderá 
ser favorável ou não ao afastamento. Os requerimentos deferidos serão 
encaminhados para publicação do ato de autorização. 
Os critérios para afastamento em férias-prêmio dos servidores da Secretaria 
de Estado de Educação em exercício nas escolas estaduais estão previstos na 
Resolução Conjunta SEPLAG/SEE nº 8.656, de 02 de julho de 2012. 
 
Conversão de férias-prêmio em espécie: 
Somente poderão ser convertidas em espécie as férias-prêmio adquiridas até 
29 de fevereiro de 2004, e não gozadas. Neste caso, a conversão em espécie 
poderá ocorrer somente quando da aposentadoria. 
Ao detentor exclusivamente de cargo em comissão, declarado de livre 
nomeação e exoneração (Recrutamento Amplo) ou de função pública não estável, 
ficou assegurada a conversão em espécie, das férias-prêmio adquiridas até 
29/02/2004 e não gozadas, a título de indenização, por motivo de exoneração, desde 
que não seja reconduzido ao serviço público estadual no prazo de 90 dias contados 
da exoneração. 
Para as aposentadorias por invalidez e compulsória, as férias-prêmio devem 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 8 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
ser pagas após afastamento preliminar e, no caso de servidor falecido, deverá ser 
declarado o direito aos herdeiros em ato específico. 
Os períodos de férias regulamentares e de férias-prêmio são contados como 
de efetivo exercício, para aposentadoria, promoção e adicionais. 
1.3 Afastamento por motivo de casamento 
Base Legal: 
● Art. 201 da Lei nº 869/1952; 
● Instrução Normativa SEPLAG/SCAP 01/2012. 
O Afastamento por Motivo de Casamento é concedido ao servidor ocupante 
de cargo de provimento ​efetivo ou ​não efetivo​, com duração de até 08 (oito) dias, 
contados a partir da data da cerimônia civil. 
Notadamente, o instituto do casamento ocorreu nos termos do Decreto nº 
181/1890 (revogado). O Casamento é um ato formal, tem registro civil (celebrado em 
cartório), possui data de início da vida matrimonial e os casados tornam-se cônjuges. 
Referido afastamento NÃO pode ser concedido em caso de união estável, 
considerando que o ato é informal (não é expedida certidão, mas, contrato ou 
Escritura Pública Declaratória) e não cria oficialmente um estado civil. Os dois 
tornam-se companheiros e não existe prazo inicial pré-fixado. Além disso, tem o 
mesmo valor jurídico de casamento ​somente para partilha de bens, herança, planos 
de saúde e pensão por morte. 
Conforme Nota Jurídica NJ/SEE nº 1.162-0/2010: 
Para o Direito Administrativo, entretanto, dito documento não tem maior 
utilidade, no que toca à outorga da licença (de gala) prevista no art. 201 da Lei nº 
869, de 05 de julho de 1952 (Estatuto do Servidor). 
 
1.4 Afastamento por motivo de luto 
Base Legal: 
● Art. 201 da Lei nº 869/1952 
● Instrução normativa SEPLAG/SCAP nº 01/2012 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 9 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
● Nota Jurídica NJ/SEE nº 1.162-0/2010 
O Afastamento por Motivo de Luto é concedido ao servidor ocupante de cargo 
de provimento ​efetivo ou ​não efetivo​, com duração de até 08 (oito) dias, contados a 
partir da data do falecimento, conforme registro na certidão de óbito. 
O afastamento será autorizado quando do falecimento de pai, mãe, filho 
(inclusive natimorto), irmão, cônjuge ou companheiro (desde que não esteja 
legalmente separado), mediante a apresentação de documento comprobatório do 
grau de parentesco, juntamente com a certidão de óbito. 
A extensão do direito em caso de falecimento de companheiro(a), secomprovada a união estável, é admitida nos termos da Nota Jurídica NJ/SEE nº 
1.162-0/2010. 
1.5 Exercício de cargo estadual de provimento em 
comissão 
Base Legal: 
● Art. 72 da Lei n.º 869/1952; 
● Decreto nº 47.256 /2017. 
O exercício do cargo terá início dentro do prazo de trinta dias, contados da 
data da posse, podendo ser imediato a juízo da autoridade competente, ou 
prorrogado, por solicitação do interessado, desde que a prorrogação não exceda a 
trinta dias. 
O nomeado deverá apresentar-se ao órgão competente, após ter tomado 
posse e, antes de entrar em exercício, apresentar os elementos necessários à 
abertura do assentamento individual. 
1.6 Convocação para serviço militar 
Base Legal: 
● Arts. 177 e 178 da Lei n.º 869/1952. 
Ao servidor que for convocado para o serviço militar e outros encargos de 
segurança nacional será concedida licença com vencimento ou remuneração e 
demais vantagens, descontada mensalmente a importância que receber na 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 10 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
qualidade de incorporado. 
A licença será concedida mediante comunicação do funcionário ao chefe da 
repartição ou do serviço, acompanhada de documento oficial que prove a 
incorporação. 
O funcionário desincorporado reassumirá imediatamente as atribuições do 
seu cargo. 
1.7 Frequentar curso como etapa de concurso 
Base Legal: 
● Art. 54 da Lei nº 15.788/2005. 
O afastamento é concedido ao servidor ocupante de cargo efetivo ou detentor 
de função pública da administração direta, autárquica ou fundacional do Poder 
Executivo, durante o curso de formação que constituir etapa de concurso público 
para ingresso em carreira do Poder Executivo. 
Uma vez concedido, o servidor será dispensado do comparecimento ao 
trabalho, sem prejuízo da remuneração de seu cargo ou função e não terá direito à 
percepção do auxílio financeiro de que trata o inciso I do art. 54 da Lei nº 15.788, de 
27 de outubro de 2005. 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 11 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
1.8 Júri e outros serviços obrigatórios por lei 
1.8.1 Convocação para tribunal de júri 
Base Legal: 
● Orientação de Serviço SEF/SDP nº 02/2019 
O servidor que se ausentar do serviço para atender convocação para atuar no 
Tribunal de ​Júri​, por sorteio, admissão em caso específico, ficam abonada(s) a(s) 
falta(s) ao serviço. 
Nos termos da Orientação de Serviço SEF/SDP nº 02/2019, os dias de 
afastamentos em virtude de Júri não são considerados de efetivo exercício para fins 
de pagamento de Ajuda de Custo e de Auxílio-Transporte. Devido ao seu caráter 
indenizatório, os benefícios, quando for o caso, não serão concedidos nos períodos 
de ausência do servidor. 
1.8.2 Afastamento para prestar serviço eleitoral 
Base Legal: 
● Lei Federal nº 9.504/1997; 
● Resolução nº 22.747/2008; e 
● Orientação de Serviço SCAP nº012/2014 – retificada em 10/02/2015. 
​O servidor convocado para participar de eventos preparatórios e reuniões de 
treinamento será dispensado do ponto no período em que estiver à disposição da 
Justiça Eleitoral, sendo-lhe concedido o direito de usufruir de 02 (dois) dias de folga 
remunerada. Se servidor no exercício de dois cargos legalmente acumuláveis, o 
gozo dos dias de folga será de dois dias em cada uma de suas admissões. 
A Lei Federal nº 9.504/1997 assegura que: 
Art. 98 - Os eleitores nomeados para compor as Mesas Receptoras ou Juntas 
Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do 
serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do 
salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de 
convocação. 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 12 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
Nos termos da Resolução nº 22.747/2008, que aprova as instruções para a 
aplicação do art. 98 da Lei nº 9.504/1997: 
​Art. 1º - Os eleitores nomeados para compor Mesas Receptoras ou Juntas 
Eleitorais e os requisitados para auxiliar seus trabalhos serão dispensados do 
serviço, mediante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do 
salário, vencimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de 
convocação. 
[...] 
O horário de permanência nas reuniões e de trânsito e para retorno ao 
trabalho será abonado pelo atestado, de acordo com a declaração de deslocamento 
do convocado. Há que se verificar o conteúdo da declaração assinada pela 
autoridade eleitoral. 
A folga compensativa decorrente dos serviços prestados à Justiça Eleitoral 
será concedida em dias úteis, de acordo com a conveniência e a oportunidade do 
serviço, e deverá ser acordada entre o servidor e a sua chefia imediata. Conforme 
Orientação de Serviço SEF/SDP nº 02/2019, será devido, quando for o caso, o 
pagamento de Ajuda de Custo, de que trata o Decreto nº 47.326/2017, e do 
Auxílio-Transporte, previsto na Deliberação CPGE nº 01/2016, em razão da previsão 
legal de pagamento de vencimentos, inclusas as vantagens de natureza 
indenizatória. 
1.9 Afastamento para campanha eleitoral 
Base Legal: 
● Lei Complementar (Federal) nº 64/1990 
● Lei Federal nº 9.504/1997 
● Resolução Conjunta SECCRI/SEPLAG nº 24/2018 (esta pode ser alterada a 
cada pleito eleitoral) 
● Orientação de Serviço SG nº 01/2018 (esta pode ser alterada a cada pleito 
eleitoral)​. 
O ​afastamento remunerado, por três meses anteriores às eleições, para 
candidatura a cargo eletivo será concedido ao servidor público ocupante de cargo 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 13 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
efetivo e ao detentor de função pública (estabilizado) que o requeira. 
O servidor em cumprimento de estágio probatório terá suspenso o cômputo 
do tempo para esse fim e sobrestada a avaliação de desempenho durante o período 
de afastamento. A continuidade do afastamento remunerado, conforme previsto, fica 
condicionada à entrega no órgão de lotação do servidor de cópia do registro do 
candidato, imediatamente após a sua emissão pelo Tribunal Regional Eleitoral – 
TRE. 
Ocorrendo o indeferimento ou o cancelamento do registro do candidato, 
cessará o direito ao afastamento remunerado, a contar da data da decisão do TRE, 
ficando o servidor obrigado a reassumir o exercício do cargo/função pública no 
primeiro dia subsequente à decisão. 
O servidor ocupante de cargo de provimento em comissão ou de função 
gratificada, quando exonerado/dispensado para desincompatibilização eleitoral, não 
será reconduzido ao cargo ou função. 
É vedado o afastamento remunerado do servidor ​Designado nos termos da 
Lei nº 10.254/1990, do ​Contratado ​nos termos da Lei nº 18.185/2009 e do ​Detentor 
de cargo de provimento comissionado ou função de confiança de livre 
exoneração e dispensa. 
1.10 Afastamento para desempenho de mandato eletivo 
federal, estadual ou municipal 
Base Legal: 
● Art. 38 da CF/1988 
● Art. 26 da CEE/1989, com redação dada pelo art. 7º da Emenda à 
Constituição nº 84/2010 
● Lei Complementar nº 64/1990 (Federal) 
● Resolução Conjunta SEPLAG/ AGE/ CGE nº 9.720/2017 
● Parecer AGE nº 15.842/2017 (possibilidade de acumulação de DOIS cargos 
de provimentoefetivo com mandato de vereador) 
O servidor ocupante de cargo efetivo e detentor de função pública da 
administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo Estadual poderá 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 14 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
afastar-se quando investido em mandato eletivo federal, estadual, municipal ou 
distrital, com base no art. 38 da CF/1988 e LC nº 64/1990. 
OBS: Tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, o servidor ficará 
afastado do cargo. Investido em mandato de PREFEITO, o servidor será afastado do 
cargo, sendo-lhe facultado optar pela remuneração do cargo efetivo. Investido em 
mandato de VEREADOR, o servidor poderá optar por se afastar, ou não, de seus(s) 
cargo(s), emprego(s) ou função(ões) pública(s), observada a compatibilidade de 
horários, e neste caso, a sua remuneração será de acordo com a opção (ver matéria 
referente a acúmulo de cargos). 
1.11 Afastamento para desempenho de mandato sindical 
Base Legal: 
● Art. 34 da CE/1989 
● Decreto nº 43.307/2003 
● Resolução SEPLAG nº 51/2015 
O servidor público da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do 
Poder Executivo do Estado, ocupante de cargo efetivo ou detentor de função 
pública, poderá mediante autorização favorável do Titular da Pasta, na qual esteja 
lotado, afastar-se das atribuições específicas do seu cargo para mandato eletivo 
sindical. Esse afastamento somente poderá ser concedido mediante manifestação 
motivada sobre o requerimento. 
Caso a manifestação seja favorável à liberação do servidor, o requerimento 
será submetido à aprovação do Secretário de Estado de Planejamento e Gestão 
para publicação do respectivo ato, se for o caso. 
 
1.12 Afastamento servidor preso 
Base Legal: 
● Art. 79 da Lei nº 869/1952 
O servidor ocupante de cargo de provimento efetivo, preso por crime comum 
ou denunciado por crime funcional ou, ainda, condenado por crime inafiançável em 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 15 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
processo no qual não haja pronúncia será afastado do exercício até decisão final 
passada em julgado. 
Neste caso, o servidor perderá, durante o tempo do afastamento, um terço do 
vencimento ou remuneração, com direito à diferença, se absolvido. 
No caso de condenação, e se esta não for de natureza que determine a 
demissão, será afastado, a partir da decisão definitiva, até o cumprimento total da 
pena, com direito, apenas, a um terço do vencimento ou remuneração. 
1.13 Licença para Tratamento de Saúde (LTS) 
Base Legal: 
● Incisos I e II, Art. 158 e Art. 172, da Lei nº 869/1952 
● Lei Complementar nº 64/2002, alterada pela Lei Complementar nº 121/2011 
● Decreto nº 42.758/2002 
● Decreto nº 43.661/2003 (revogado pelo Decreto nº 46.061/2012, produzindo 
efeitos a partir de 12/11/2012) 
A Licença para Tratamento de Saúde (LTS) é o afastamento temporário do 
servidor ao trabalho por incapacidade física ou mental motivado por doença, 
acidente em serviço ou moléstia profissional, constatada com base em perícia 
médica oficial. 
A avaliação pericial deverá ser requerida no prazo de ​três dias úteis​, 
contados do primeiro dia de afastamento do servidor, por este ou por sua chefia 
imediata, à unidade pericial competente e terá seu resultado publicado no Diário 
Oficial dos Poderes do Estado. 
A concessão do benefício será assegurada por período máximo de 60 
(sessenta) dias corridos, mediante avaliação pericial, se verificada ao menos uma 
das seguintes hipóteses: 
A. incapacidade temporária para as atribuições inerentes ao cargo decorrente de 
agravo à saúde ou impossibilidade de aproveitamento em outras funções, nos 
termos de legislação; 
B. possibilidade de o trabalho acarretar progressão do agravo à saúde; 
C. risco para terceiros. 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 16 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
Servidor não efetivo 
Compete à Superintendência Central de Saúde do Servidor e Perícia Médica, 
da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (SEPLAG), e às suas Unidades 
Regionais a concessão do afastamento do trabalho ao servidor não titular de cargo 
de provimento efetivo que ficar incapacitado para a sua atividade habitual, por 
motivo de doença, por até quinze dias. 
Os períodos de afastamento superiores a 15 (quinze) dias, consecutivos ou 
alternados, decorrentes de doenças correlatas, concedidos dentro de 60 (sessenta) 
dias, serão submetidos à perícia médica do Instituto Nacional de Seguridade Social 
(INSS). 
São documentos necessários para realização da perícia tanto para servidores 
efetivos quanto para não efetivos: 
A. Resultado de Inspeção Médica - RIM devidamente preenchido. Se o servidor 
for ocupante de dois cargos será necessário um RIM para cada cargo; 
B. Documento original de identidade, com foto e assinatura e 
C. Comprovante de tratamento de saúde original que fundamente o 
requerimento, emitido pelo médico assistente ou odontólogo. 
1.13.1 Licença a servidor acidentado em serviço 
Base Legal: 
● § 3º, do art. 108 e inciso II, do art. 158, da Lei nº 869/1952; 
● § 2º, art. 8º da Lei Complementar nº 64/2002. 
Considera-se acidente de trabalho o evento danoso que tiver como causa 
mediata ou imediata o exercício das atribuições inerentes ao cargo, equiparando-se 
a acidente a agressão sofrida e não provocada pelo servidor no exercício de suas 
atribuições. 
Equipara-se a acidente de trabalho o evento danoso ocorrido no percurso 
habitual de deslocamento da residência do servidor para o local de trabalho ou deste 
para aquele e de um trabalho para outro, qualquer que seja o meio de locomoção, 
inclusive veículo de propriedade do servidor. 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 17 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
1.13.2 SERVIDOR ATACADO DE DOENÇA PROFISSIONAL 
Base Legal: 
● § 4º do Art. 108 e inciso II da Lei nº 869/1952 
● Instrução Normativa SEPLAG/ SCPMSO nº 04/2014 
Será concedido afastamento ao servidor que adquirir enfermidade em razão 
do exercício de suas atribuições e condições do serviço, comprovada por junta 
médica oficial. Entende-se por doença profissional a que decorrer das condições do 
serviço ou de fatos nele ocorridos, devendo o laudo médico estabelecer sua rigorosa 
caracterização. 
1.14 Licença-maternidade 
1.14.1 Servidora efetiva 
Base Legal: 
● Inciso XVIII do art. 7, da Constituição Federal 
● Art. 175 da Lei nº 869/1952 
● Lei nº 18.879/2010 
● Lei Complementar nº 64/2002, alterada pela Lei Complementar nº 121/2011 
● Parecer AGE nº 16.045-A, de 14/03/2019 
A servidora efetiva terá direito, a partir do 8º mês de gestação, à 
Licença-maternidade pelo prazo de 180 dias, correspondentes aos 120 (cento e 
vinte) dias previstos no artigo 7º da CF/1988, acrescidos de 60 (sessenta) dias de 
prorrogação, de que trata a Lei nº 18.879/2010. 
No caso de parto prematuro, a licença será integral, a partir da data de 
nascimento da criança. 
Se natimorto, o período de 120 (cento e vinte) dias será reduzido para 01 (um) 
mês, prorrogável mês a mês até 04 (quatro) meses, a critério do médico assistente. 
De acordo com o Parecer nº 16.045-A, da Advocacia-Geral do Estado, 
publicado no Diário Oficial de 14/03/2019, a servidora que adotar ou obtiver a guardajudicial para fins de adoção, fará jus à licença por adoção com os mesmos prazos da 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 18 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
licença gestante, independentemente da idade da criança adotada. 
1.14.2 Servidora não efetiva 
Base Legal: 
● Lei Federal nº 8.212/1991 
● Lei Federal nº 8.213/1991 
● Decreto Federal nº 3.048/1999 
● Instrução Normativa SEPLAG nº 01/2012 
● Orientação de Serviço SCAP nº 01/2016 
● Parecer nº 16.045-A da Advocacia Geral do Estado, de 14/03/2019 
A licença-maternidade da servidora não efetiva - designada, de recrutamento 
amplo ou contratada - será de 120 (cento e vinte) dias (INSS), com prorrogação por 
mais 60 (sessenta) dias, custeada com recursos do Tesouro Estadual. 
À segurada e ao segurado adotante é devido ​Salário-maternidade ​pelo prazo 
de 120 (cento e vinte) dias, com igual prazo de prorrogação, contados da data de 
expedição da nova Certidão de Nascimento ou do Termo de Guarda judicial, nos 
termos do Parecer nº 16.045-A, da Advocacia-Geral do Estado. 
ATENÇÃO: Não há regulamentação para a concessão de 
Licença-paternidade por motivo de adoção. No caso, se não houver a figura da 
mãe, o adotante fará jus à licença adoção nas mesmas condições e prazos 
assegurados à mãe adotante. 
 
1.14.2.1 Estabilidade provisória 
Base Legal: 
● CF/1988 (art. 10, II, “b” – ADCT) 
● Orientação de Serviço SCAP N. 01/2016, retificada em 18/08/2016 
● Ofício Circular SG nº 07/2016 e Ofício Circular SISAP/DLNP/DGEP N. 
01/2017 
A Estabilidade Provisória é assegurada à servidora ocupante de cargo não 
efetivo desde a confirmação do estado fisiológico de gravidez até cinco meses após 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 19 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
a data do parto, estende-se à segurada e ao segurado adotante. 
A servidora ocupante de cargo não efetivo que iniciou o gozo de 
Licença-maternidade dentro do período de designação é assegurada a manutenção 
de seu vínculo funcional com o Estado por todo o período de vigência do benefício 
até cinco meses após a data do parto. 
A condição gestacional assegura à servidora o direito de permanecer com 
vínculo funcional na mesma situação que se encontrava na data da confirmação da 
gravidez, ou seja, mesma carga horária e remuneração, desde que requerida e nos 
termos da Orientação de Serviço SCAP Nº 01/2016. 
Em caso de natimorto ou se ocorrer o óbito do recém-nascido o direito à 
estabilidade provisória é assegurado normalmente até 5 (cinco) meses após o parto 
(não se aplica ao/à adotante). 
1.15 Licença-paternidade 
Base Legal: 
● Inciso XIX, do art. 7º, da Constituição Federal/1988 
● Instrução Normativa SEPLAG/SCAP nº 01/2012 
● Parecer PGE nº 8.587/1993 
A Licença-paternidade, por 05 (cinco) dias, é concedida ao servidor quando 
do nascimento de seu(ua) filho(a), nos termos da legislação específica. O 
interessado deverá apresentar requerimento acompanhado de certidão de 
nascimento da criança à unidade de recursos humanos do órgão ou entidade de 
lotação. 
Persevera o entendimento do Parecer PGE nº 8587/1993, “​no sentido de não 
ser de direito do servidor varão gozar de Licença-paternidade quando não é o pai 
natural da criança.” 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 20 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
1.16 Suspensão preventiva 
Base Legal: 
● Arts. 214 e 215 da Lei nº 869/1952 
A suspensão preventiva é uma medida cautelar, excepcional, usada para 
afastar o servidor de suas atribuições, impedindo o seu acesso às dependências da 
repartição no curso de processo administrativo que tenha sido instaurado para 
averiguação de falta disciplinar eventualmente cometida por ele. Não se confunde 
com a pena de suspensão, uma vez que esse afastamento não suspende a 
remuneração do servidor. 
Conforme previsão dos arts. 214 e 215 da Lei Estadual nº 869/1952, a 
autoridade competente pode ordenar a suspensão preventiva do acusado por até 30 
(trinta) dias, prorrogáveis por até 90 (noventa) dias, desde que seu afastamento seja 
necessário à apuração dos fatos. 
Findo o prazo da suspensão, ou da prorrogação, o servidor reassumirá suas 
funções, ainda que o processo administrativo disciplinar não esteja concluído. 
Ao servidor suspenso preventivamente é devida a remuneração integral, 
como se trabalhando estivesse. 
A suspensão de pagamento é atitude incompatível com os textos 
constitucional e legal vigentes. 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 21 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
1.17 Missão ou estudo de interesse da administração, 
noutros pontos do território nacional ou no estrangeiro 
Base Legal: 
● Decreto nº 45.055/2009 
Trata-se de afastamento concedido ao servidor com a finalidade de sua 
participação em Cursos, Conferências, Seminários, Congressos, Simpósios e outros 
eventos de interesse do Estado, no país ou no exterior, sem prejuízo do direito ao 
recebimento dos respectivos vencimentos e vantagens do cargo quando o 
afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador do Estado 
1.18 Disposição/Adjunção 
Base Legal​ (DISPOSIÇÃO): 
● Art. 72, da Lei nº 869/1952 
● Decreto nº 47.558/2018 
● Ofício Circular COF nº 406/2017 
DISPOSIÇÃO é a movimentação do servidor, por prazo determinado, para 
exercício em outro órgão ou entidade da administração direta, autárquica e 
fundacional que não a de seu quadro de lotação, observada a conveniência do 
serviço. 
O servidor será colocado à disposição sem prejuízo do vencimento e 
vantagens de caráter permanente, atribuídos ao seu cargo de provimento efetivo ou 
função pública. 
O pagamento da remuneração mensal do servidor será processado pelo 
órgão ou entidade de origem, mediante atestado de frequência expedido pelo órgão 
ou entidade onde o servidor estiver efetivamente prestando serviços. 
Base Legal​ (ADJUNÇÃO): 
● Arts. 85 a 89, da Lei nº 7.109/1977 
● Decreto nº 47.558/2018 
 
ADJUNÇÃO é o exercício de atribuições específicas do cargo de Professor ou 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 22 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
Especialista em Educação Básica em escola, outro órgão ou entidade de ensino não 
integrantes da rede estadual. 
A adjunção ou a disposição de servidores do quadro de pessoal da SEE 
somente poderá ocorrer: 
I. disposição de servidor, sem ônus para a origem, para ocupar cargo de 
Secretário Municipal de Educação, ou para ocupar cargo de Diretor de Escola 
Municipal, desde que haja reciprocidade; 
II. adjunção ou disposição de servidor, sem ônus para a origem, para outro 
órgão de ensino ou de educação, respeitadas a conveniência do ensino e da 
gestão educacional; 
III. requisição do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Minas Gerais, com ou 
sem ônus para a origem; 
IV. adjunção ou disposição, com ônus para a origem, de servidor para as 
Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE’s e outras entidades 
que atendam alunos com necessidades especiais, estabelecidas no Estado, 
observados o quantitativo já autorizado e a demanda a ser atendida; e 
V. situações em que o Titular da Secretaria de Estado de Educação justifique a 
adjunção ou disposição, em razão da natureza estratégica da função a serdesempenhada, do perfil do servidor e da conveniência do ensino e da gestão 
educacional, desde que sem ônus para a origem. 
1.19 Doação de sangue 
Base Legal: 
● Lei nº 11.105, de 04 de junho de 1993 
● Resolução SEPLAG nº 10/2004 
● Instrução Normativa /SEPLAG/SCAP Nº 01/2012 
● Resolução SEPLAG nº 34/2019 
 
A Resolução SEPLAG nº 34, de 08 de maio de 2019, regulamenta a dispensa 
de ponto no dia da doação e o acréscimo de um dia de descanso às férias 
regulamentares do servidor público civil ou militar do Poder Executivo, em 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 23 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
decorrência de doação de sangue, conforme previsão constante na Lei nº 11.105, de 
04 de junho de 1993. 
O servidor terá direito a, no máximo, 2 (dois) dias de descanso por ano, 
correspondentes a 2 (duas) doações, observado o intervalo mínimo de 6 (seis) 
meses entre uma e outra. 
O prazo para gozo do dia de folga gerada pela doação de sangue será de até 
dois anos, contados a partir da data da doação constante no comprovante de 
doação. 
A doação deverá anteceder as suas férias regulamentares em pelo menos 90 
(noventa) dias, para fins de apuração e de controle dos dias de descanso a que tiver 
direito o servidor. 
Em caso de suspensão das férias regulamentares por interesse da 
Administração Pública, mediante convocação, os dias de descanso adquiridos em 
virtude da doação de sangue serão convertidos em folgas compensativas, que 
deverão ser usufruídas no prazo de até dois anos, contado da data da convocação 
do servidor, observada a conveniência e a oportunidade da Administração Pública. 
O servidor designado poderá afastar-se do trabalho, sem prejuízo da 
remuneração do cargo ou função, por motivo de doação de sangue devidamente 
comprovada, por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho (Instrução 
Normativa /SEPLAG/SCAP Nº 01/2012). 
No caso de professor, para não prejudicar a carga horária do aluno, deve ser 
acordada junto à direção escolar a melhor data para a doação de sangue, a fim de 
que seja providenciado, se possível, substituto na forma da resolução de 
designação. 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 24 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
1.20 Licença para tratar de interesses particulares 
Base Legal: 
● Arts. 179 a 184, da Lei nº 869/1952 (exceto art. 182 – revogado) 
● Decreto nº 28.039/1988, alterado pelos Decretos nº 44.124/2005 e nº 
47.044/2016 
● Decreto nº 31.930/1990 
● Resolução SERHA nº 2.321/1992 
● Decreto nº 36.685/1995 
● Decreto nº 46.289/2013, alterado pelo Decreto nº 47.044/2016 
● Arts. 26 a 28, da LC nº 64/2002, alterada pela LC nº 121/2011 e LC nº 
123/2012 
● Art. 70, II, §2º, da LC nº 129/2013 
● Deliberação CCGPGF nº 02/2014 (publ. “Minas Gerais” de 11/09/14, pág. 06) 
A Licença para Tratar de Interesses Particulares é um afastamento, sem 
remuneração, que a Administração pode conceder ao servidor que possuir 02 anos 
de efetivo exercício para tratar de interesses particulares, pelo período máximo de 
02 anos, sendo admitida a prorrogação ou o novo período de licença, somente em 
caso de motivo justificado em exposição do titular do órgão ou entidade de lotação 
do solicitante e autorização do Governador do Estado. 
No caso de servidor da SEE/MG, a LIP será requerida e, eventualmente, 
concedida no âmbito do próprio órgão de origem e não pela SEPLAG. 
O servidor do quadro de magistério, afastado em LIP, perderá a lotação na 
escola, mantendo-a, porém, na mesma localidade. 
Afastamentos e licenças não geram a perda da titularidade do cargo ocupado, 
portanto, o fato de o servidor licenciar-se do cargo público, sem vencimentos, não o 
habilita a tomar posse em outro cargo ou emprego público, sem observar as 
vedações impostas pela Constituição Federal para o exercício cumulativo de cargos. 
Não há óbice para que o servidor que esteja cumprindo estágio probatório 
venha a utilizar a LIP, desde que já tenham passados 02 anos do seu ingresso no 
serviço público, nesse caso, o estágio probatório, que passou a ser de 03 anos, 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 25 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
continuará após o término do período da licença. Também não há impedimento legal 
para que o servidor se afaste em LIP estando de férias regulamentares, desde que 
preencha os requisitos necessários. Ocorrendo o afastamento sobreposto, 
prevalecerá a LIP. 
O processo de LIP deve ser instruído a partir do Formulário de Requerimento 
de Licença para Tratar de Interesses Particulares, que será entregue pelo servidor 
solicitante na unidade de recursos humanos, ou unidade equivalente do seu órgão 
ou entidade de lotação, juntamente com a documentação que motiva seu pedido, a 
Certidão Negativa de Débito com o IPSEMG, Declaração de quitação com os cofres 
públicos e os demais documentos solicitados. 
 
Para emissão da     
Certidão Negativa   
de Débito: 
Acesse o site do IPSEMG: 
http://www.ipsemg.mg.gov.br/ipsemg/portal/v/site/saude/16660-em
itir-e-autenticar-certidao-negativa-de-debito/54261-emitir-certidao-
negativa-de-debitos/0/560 
 
Ao requerer a licença, o servidor deve ter ciência de que não haverá 
remuneração durante o período, e que deve pagar mensalmente a contribuição 
previdenciária integral durante a licença (parte do servidor e parte da patronal). 
O servidor deverá aguardar em exercício a publicação do ato concessivo da 
respectiva licença, cuja vigência será a partir de sua publicação no Diário Oficial. 
O pedido da prorrogação da LIP, assim como o pedido para concessão de 
novo período, deve ser instruído a partir do Formulário de Requerimento de Licença 
para Tratar de Interesses Particulares, que será entregue pelo servidor solicitante na 
unidade de recursos humanos, ou unidade equivalente, do seu órgão ou entidade de 
lotação, juntamente com a Declaração Negativa de Débito com o IPSEMG e estes 
serão encaminhados à SECCRI (Secretaria de Estado de Casa Civil e de Relações 
Institucionais). 
A qualquer momento durante a LIP, a Administração Pública, ante a 
necessidade do serviço público, e em privilégio do Princípio da Eficiência e da 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 26 de 53 | ​Sumário 
 
http://www.ipsemg.mg.gov.br/ipsemg/portal/v/site/saude/16660-emitir-e-autenticar-certidao-negativa-de-debito/54261-emitir-certidao-negativa-de-debitos/0/560
http://www.ipsemg.mg.gov.br/ipsemg/portal/v/site/saude/16660-emitir-e-autenticar-certidao-negativa-de-debito/54261-emitir-certidao-negativa-de-debitos/0/560
http://www.ipsemg.mg.gov.br/ipsemg/portal/v/site/saude/16660-emitir-e-autenticar-certidao-negativa-de-debito/54261-emitir-certidao-negativa-de-debitos/0/560
 
 
 
continuidade do serviço público, poderá convocar o servidor para retorno ao 
trabalho, de acordo com o Artigo 184 da Lei nº 869/52​. 
O servidor poderá também, a qualquer tempo, reassumir o exercício, desistindo da 
licença, conforme Art. 183 da Lei nº 869/52. 
O tempo de LIP poderá ser utilizado unicamente para fins previdenciários, 
uma vez que, durante o período em que estiver em gozo da licença, o servidor deve 
recolher a contribuição previdenciária ao IPSEMG, através de Documento deArrecadação Estadual - DAE. O servidor providenciará o pagamento integral da 
contribuição previdenciária, equivalente a 33% (parte da patronal - 22% e parte do 
servidor - 11%), mensalmente, enquanto durar o afastamento (artigos 228 e 31 do 
Decreto nº 42.758, de 17/07/2002). Se, durante o afastamento, o piso salarial sofrer 
algum reajuste, o valor do DAE também será alterado. 
 
 
Diretor: Atenção! 
O Servidor deverá aguardar em exercício a publicação do Ato. Além                     
disso, observe o registro de frequência, pois se ele estiver faltoso ou                       
tiver o registro de alguma falta anterior, essas situações poderão                   
ocasionar o indeferimento do afastamento.  
Obs: Para maiores informações acesse os links:  
Portal do Servidor:  
● https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/direis-do-servidor​ ​e  
Assembleia Legislativa de Minas Gerais - ALMG: 
● https://www.almg.gov.br/ 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 27 de 53 | ​Sumário 
 
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/direitos-do-servidor
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/direitos-do-servidor
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/direitos-do-servidor
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/direitos-do-servidor
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/direitos-do-servidor
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/direitos-do-servidor
https://www.almg.gov.br/
 
 
 
1.21 Licença por motivo de doença em pessoa da família 
Base Legal: 
● Art. 176 da Lei nº 869/1952 
● Arts. 26 a 28 da LC nº 64/2002, alterada pela LC nº 121/2011 e LC nº 
123/2012 
● Resolução SEPLAG nº 59/2005 
A Licença por motivo de doença em pessoa da família é um afastamento não 
remunerado concedido ao servidor efetivo ou detentor de função pública do Poder 
Executivo do Estado de Minas Gerais (exceto os designados nos termos da Lei nº 
10254/1990), por recomendação médica, em razão de doença na pessoa de: 
● pai e mãe; 
● filhos; 
● cônjuge ou companheiro(a) de que não esteja legalmente separado(a); 
● irmãos menores mediante comprovada dependência; 
● menor que esteja sob tutela judicial ou curatela, mediante apresentação do 
respectivo termo. 
O servidor deverá requerer a licença na Unidade de Recursos Humanos de 
seu órgão ou entidade de lotação. O processo deverá ser instruído com a seguinte 
documentação: 
● Relatório original do médico assistente constando diagnóstico e CID da 
patologia do familiar com a indicação do período em que o familiar necessitará 
de acompanhamento; 
● Fotocópia legível de certidão de nascimento, certidão de casamento ou outro 
documento que comprove o grau de parentesco; 
● Declaração do requerente de que sua assistência direta é indispensável e não 
pode ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo. 
A Unidade de Recursos Humanos terá até 02 dias úteis, após a data da solicitação 
do servidor, para encaminhar a documentação à Superintendência Central de Saúde 
do Servidor e Perícia Médica/SEPLAG ou Unidades Periciais. 
 
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O Serviço Médico Pericial encaminhará, no prazo de até 05 dias úteis, comunicado 
do laudo conclusivo, pelo deferimento ou não, ao Órgão ou Entidade de lotação do 
servidor, que publicará o ato (a publicação é de responsabilidade da SEE/MG - 
Órgão Central). 
O afastamento do trabalho se dará após a publicação. 
O período mínimo de licença será de 30 dias. O período total de licença para 
acompanhamento da mesma pessoa não poderá exceder a 180 dias, consecutivos 
ou não, dentro do período de 365 dias. 
A licença por motivo de doença em pessoa da família não é remunerada. O servidor 
em gozo desta licença deverá recolher as contribuições previdenciárias mensais 
previstas nos artigos 29 e 30 da Lei Complementar nº. 64, de 25 de março de 2002. 
1.22 Licença para Acompanhar Cônjuge (LAC) 
Base Legal: 
● Art. 186 da Lei nº 869/1952 
O(a) servidor(a) casado(a) com servidor(a) público estadual, federal ou militar, 
terá direito a licença, sem vencimento ou remuneração, quando o cônjuge for 
mandado servir, independentemente de solicitação, em outro ponto do Estado ou do 
território nacional ou no estrangeiro. 
A licença será concedida mediante pedido, devidamente instruído, e vigorará 
pelo tempo que durar a comissão ou nova função do cônjuge. 
1.23 Afastamento Voluntário Incentivado (AVI) 
Base Legal: 
● LC nº 72/2003 
● Decreto nº 43.649/2003 
● Deliberação CCGPGF nº 03, de 26/09/2011, retificada em 28/10/2011 
● DELIBERAÇÃO CCGPGF Nº 01/2012 
Poderá ser concedido ao servidor efetivo estável, após ter cumprido estágio 
probatório, 06 (seis) meses ou 02 (dois) anos de afastamento não remunerado. 
O tempo não será contado para efeito de aposentadoria e benefícios, uma vez 
 
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que não existe contribuição previdenciária. É facultado ao servidor contribuição para 
assistência médica apenas. 
1. Para o servidor que optar pelo período de 6 (seis) meses de afastamento: 
100% (cem por cento) de uma remuneração mensal em um único pagamento 
ou 120% (cento e vinte por cento) de uma remuneração mensal, paga em 6 
(seis) parcelas mensais correspondentes a 20% (vinte por cento) cada. 
2. Para o servidor que optar pelo período de 02 (dois) anos de afastamento: 
160% (cento e sessenta por cento) de uma remuneração mensal, no primeiro 
semestre de afastamento; 120% (cento e vinte por cento) de uma 
remuneração mensal, no segundo semestre de afastamento; 100% (cem por 
cento) de uma remuneração mensal, no terceiro semestre de afastamento; 
60% (sessenta por cento) de uma remuneração mensal, no quarto semestre 
de afastamento. 
O AVI não será concedido quando o afastamento resultar em contratação ou 
designação para substituição do servidor. 
1.24 Afastamento para estudos e Dispensa de Ponto para 
eventos 
A SEE orienta sobre os procedimentos para concessão de ​afastamento para 
estudo ou aperfeiçoamento profissional ao servidor público de que trata o Decreto nº 
47.253, de 13/09/2017, a Deliberação COF nº 04, de 06/11/2017 e o Decreto nº 
45.055, de 10/03/2009. 
O afastamento para estudos somente poderá ser concedido em situações que 
não gerarem necessidade de substituição de servidor, nos termos do Art. 6º, do 
Decreto nº 47.253, de 13/09/2017. 
 Considera-se afastamento com ônus para os cofres públicos aquele em que o 
Poder Executivo realiza quaisquer tipos de despesas relativas ao curso, inclusive o 
pagamento de passagens e diárias, bem como o pagamento do vencimento ou 
salário e demais vantagens do cargo, função ou emprego. Este tipo de afastamento 
encontra-se suspenso pela Deliberação COF nº 04, de 06/11/2017. 
Considera-se afastamento com ônus limitado aquele que implica direito 
 
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apenas ao vencimento ou salário e demais vantagens do cargo, da função ou do 
emprego. 
 Considera-se afastamento sem ônus aquele que implica perda total do 
vencimento ou salárioe demais vantagens do cargo, da função ou do emprego, sem 
acarretar qualquer despesa para a administração pública. 
1.25 Dispensa de ponto para eventos 
A - Concessão de afastamento para estudos para participação em eventos de 
educação não formal de curta duração de interesse da administração pública: 
Legislação: Decreto nº 47.253, de 13/09/2017, Deliberação COF nº 04, de 
06/11/2017 e Decreto nº 45.055, de 10/03/2009. 
No art. 13 do Decreto nº 47.253, de 13/09/2017, diz que o órgão ou entidade 
de lotação poderá autorizar a liberação do servidor, independentemente do vínculo, 
para participação em eventos de educação não formal de curta duração, tais como 
palestras, seminários, congressos, simpósios, jornadas, fóruns, conferências e 
workshops, que contribuam para o desenvolvimento dos servidores e atendam aos 
interesses e exigências do serviço, em observância ao Decreto nº 45.055, de 10 de 
março de 2009. 
Considera-se educação não formal os cursos que não representam elevação 
de escolaridade ou aqueles com duração inferior a trezentas e sessenta horas. 
 Nos termos do Decreto nº 45.055, de 10/03/2009: 
Qual situação não requer a publicação de ato: 
● afastamento até cinco dias dentro do país, cabendo a autorização ao 
chefe imediato do servidor. 
Quais situações requerem a publicação de ato e quem é o responsável: 
● de seis a dez dias dentro do país, a autorização cabe ao titular do 
órgão de origem. 
● acima de dez dias dentro do país, ou por qualquer período fora do país, 
autorização cabe: 
● ao Secretário de Estado de Governo, quando o afastamento for com 
ônus limitado, ou seja, cujo pedido ensejar o pagamento tão somente 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 31 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
do vencimento e vantagens do cargo, ficando vedado o pagamento de 
outras despesas. 
● ao Governador do Estado: quando o afastamento for com ônus para o 
Estado, ou seja, cujo pedido ensejar o pagamento de qualquer outra 
despesa, além do vencimento e demais vantagens do cargo. 
 
Procedimentos para solicitar o afastamento: 
1. Quando o afastamento não requerer a publicação de ato (afastamento até 5 dias 
dentro do país): o servidor interessado deve comunicar com antecedência ao chefe 
imediato sobre o evento, para que este avalie e autorize o afastamento. Não há 
necessidade de processo para esse fim. 
Cabe à unidade de exercício do servidor, em se tratando de professor na 
regência de aulas ou de turmas, reorganizar-se durante o afastamento do servidor, 
para não haver prejuízo do conteúdo e da carga horária do aluno. 
O servidor deve apresentar comprovante de participação no evento/curso 
para comando da frequência no período. 
2. Quando o afastamento requerer publicação de ato: o servidor interessado deve 
protocolizar processo na Superintendência Regional de Ensino - SRE, com no 
mínimo 20 dias de antecedência da data do evento e/ou viagem. 
 A SRE, por sua vez, deve conferir a documentação e iniciar o processo no 
SEI, selecionando o seguinte tipo de processo: RH: Afastamento do trabalho para 
estudo ou aperfeiçoamento profissional. Unidade para envio no SEI: SEE/DDPC – 
Afastamento. 
 
 
 
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DOCUMENTOS DO PROCESSO PARA SOLICITAÇÃO DE AFASTAMENTO PARA 
PARTICIPAR DE EVENTOS/CURSOS RÁPIDOS: 
Afastamento com ônus limitado para o Estado: 
● “Formulário para Solicitação de Afastamento”, devidamente preenchido e 
assinado (evento/curso de curta duração); 
● declaração da chefia imediata da necessidade ou não de designação de 
substituto para assumir as funções do cargo do servidor; 
● comprovante de inscrição/seleção/convocação no curso ou evento; 
● documentos contendo informações e programação do evento/curso; 
● declaração informando a pertinência do curso/evento com a função 
desempenhada na unidade de lotação; 
● declaração que informe o responsável pelas despesas com a viagem/evento. 
Afastamento com ônus para o Estado: 
● “Formulário para Solicitação de Afastamento”, modelo anexo, devidamente 
preenchido e assinado (evento/curso de curta duração); 
● declaração da chefia imediata da necessidade ou não de designação de 
substituto para assumir as funções do cargo do servidor; 
● comprovante de inscrição/seleção/convocação no curso ou evento; 
● documentos contendo informações e programação do evento/curso; 
● declaração informando a pertinência do curso/evento com a função 
desempenhada na unidade de lotação; 
● autorização da Câmara de Orçamento e Finanças - COF para realização da 
despesa. 
Considera-se despesa que requeira a autorização da COF, o pagamento pelo 
Estado de passagem, diária, inscrição e outras relacionadas à viagem em si. 
O Pedido à COF de autorização de despesa com viagem internacional deve 
seguir os trâmites descritos na legislação abaixo descrita, devendo ser ​requerida 
pela unidade demandante via Sistema Eletrônico de Informações – SEI, em 
formulário específico, conforme o caso​: 
● Ofício Circular COF Nº 997/2015 de 13 de outubro de 2015 e Deliberação 
COF Nº 01 de 20 de setembro de 2015. 
 
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● Deliberação COF Nº 04 de 06 de novembro de 2017, ver inciso II, do 
parágrafo 2º do artigo 1º. 
● Com a obtenção da autorização acima, o processo de afastamento poderá ser 
iniciado no SEI. 
○ Somente o pagamento do vencimento e demais vantagens do cargo ao 
servidor que irá se afastar não configura despesa que requeira a 
autorização da COF. 
○ Em se tratando de afastamento para participar de evento/curso dentro 
do país, se houver outra despesa a ser paga pelo Estado, além do 
pagamento do vencimento e demais vantagens do cargo, também deve 
ser providenciada a autorização da COF, ​via Sistema Eletrônico de 
Informações – SEI, em formulário específico, conforme a natureza da 
despesa. 
1.26 Afastamento para estudos 
B – Concessão de afastamento para estudos para frequentar cursos e ações 
de aperfeiçoamento profissional de interesse da administração pública (cursos de 
graduação/pós-graduação lato sensu/pós-graduação stricto sensu e outros de longa 
duração): 
Legislação: Decreto nº 47.253, de 13/09/2017 e Deliberação COF nº 04, de 
06/11/2017. 
 As referidas legislações preveem a concessão de afastamento para estudos 
aos servidores em atividade de educação formal ou não formal, comprovada por 
meio de atividade comprovada por meio de matrícula em instituição oficial de ensino 
pública ou particular, devidamente reconhecida pelo órgão governamental 
competente, com ou sem ônus para os cofres públicos e com horários incompatíveis 
com o horário de trabalho. 
 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 34 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
Modalidades de afastamento: 
I. afastamento integral, quando o servidor for afastado cem por cento de sua 
carga horária mensal; 
II. afastamento parcial, quando o servidor for afastado de até sessenta por cento 
de sua carga horária mensal. 
 
Ø Quanto à manutenção de cargo de provimento em comissão/função 
gratificada 
 
Consta no Art. 2º da Deliberação COF nº 06, de 04/11/2017, o seguinte: 
“§ 3º Nas hipóteses em que houverdeferimento de pedido de afastamento 
integral para estudos de servidor ocupante de cargo de provimento em 
comissão/função/gratificação deverá haver a exoneração/dispensa do 
cargo/função que eventualmente ocupar. 
§ 4º Nas hipóteses em que houver deferimento de pedido de afastamento 
parcial para estudos de servidor ocupante de cargo de provimento em 
comissão/função/gratificação, caberá à SUGESP a análise da viabilidade da 
manutenção ou exoneração/dispensa do cargo/função que eventualmente 
ocupar, com base no percentual de afastamento concedido ao servidor a ser 
definido pela SUGESP, bem como na justificativa apresentada pelo titular do 
órgão de exercício do servidor”. 
O servidor interessado em se afastar do serviço deve se reportar à 
Superintendência Regional de Ensino para que seja iniciado no SEI processo de 
solicitação de afastamento para estudos, com antecedência de, no mínimo, 20 dias 
úteis. 
 A SRE, por sua vez, deverá iniciar o seguinte tipo de processo no SEI: RH: 
Afastamento do trabalho para estudo ou aperfeiçoamento profissional. Unidade para 
envio do processo no SEI: SEE/DDPC – Afastamento. 
 Os pedidos de afastamento para estudos com ônus limitado recebidos nesta 
Secretaria que estejam de acordo com as normas legais e regimentais serão 
encaminhados para análise e deliberação da Subsecretaria de Gestão de Pessoas – 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 35 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
SUGESP da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG. 
 Já os pedidos de afastamento para estudos sem ônus para o Estado são 
deliberados somente nesta Secretaria. 
 
Documentos do Processo de Solicitação de Afastamento para Estudos: 
Listagem disponível na Base de Conhecimento que se localiza ao lado do 
número do processo iniciado no SEI: 
● Comprovante de matrícula ou aceite em curso/aperfeiçoamento (documento 
da instituição de ensino/concedente). 
● Programação/cronograma integral do curso ou da atividade de 
aperfeiçoamento profissional. 
● Termo de Compromisso do Servidor, modelo anexo. 
● Formulário de Solicitação de Afastamento, modelo anexo. 
● Quando houver bolsa, anexar o documento da instituição concedente, com 
número de bolsas e respectivos valores. 
1.27 Flexibilização de horário de trabalho 
Consta no art. 12 do Decreto nº 47.253, de 13/09/2017, que: 
“​O órgão ou entidade de lotação poderá conceder ao servidor 
flexibilização do horário de trabalho, sem prejuízo do cumprimento de 
sua carga horária e do desempenho das atribuições do cargo, quando 
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e de trabalho 
no órgão ou entidade, condicionado à compensação de horas, dentro 
do mesmo mês, no órgão em que o servidor estiver em exercício​”. 
 
O servidor interessado em solicitar a flexibilização de horário de trabalho 
deve, inicialmente, acordar com o chefe imediato e, em seguida, se reportar à 
Superintendência Regional de Ensino para que seja iniciado no SEI processo de 
solicitação de flexibilização de horário de trabalho, com antecedência de, no mínimo, 
20 dias úteis. 
 A SRE, por sua vez, deve selecionar o seguinte tipo de processo: RH: 
 
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Flexibilização de Horário de Trabalho. Há formulários no SEI que devem ser 
assinados pelo solicitante e pela chefia imediata do servidor. 
 A autorização cabe à chefia imediata, em formulário próprio, via SEI. 
 Documentos para a solicitação de flexibilização de horário de trabalho: 
​Listagem disponível na Base de Conhecimento que se localiza ao lado do 
número do processo iniciado no SEI: 
 ​Formulário disponível no SEI: RH - Flexibilização Hor. de Trabalho – Solicitante. 
Formulário disponível no SEI: RH - Flexibilização Hor. de Trab - Chefia Imediata. 
Comprovação de que a Instituição de ensino não oferta o mesmo curso em horário 
que não exija a flexibilização. 
Programação/calendário do curso. 
 O servidor deverá apresentar à chefia imediata, mensalmente, 
comprovante/atestado de frequência às aulas. O mesmo deve ser incluído no 
Processo Inicial do SEI​, que deve permanecer disponibilizado para a USRH durante 
todo o período em que o servidor estiver contemplado com a flexibilização. 
 
Para maiores   
informações: 
Acesse: 
Licenças / Afastamentos: 
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-
informacao/direitos-do-servidor  
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 37 de 53 | ​Sumário 
 
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/direitos-do-servidor
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/direitos-do-servidor
 
 
 
2. Progressão e Promoção 
A estrutura das carreiras dos profissionais de educação básica tem como um 
de seus fundamentos a valorização dos profissionais da educação, observando-se o 
estabelecimento de critérios que privilegiam, para fins de progressão e promoção na 
carreira, o desempenho profissional e a formação continuada, preponderantemente 
sobre o tempo de serviço dos servidores. 
2.1 Progressão 
Base legal:​ Lei Estadual nº 15.293, de 05/08/2004. 
 
Diretor: 
Deve-se ter atenção na atualização da pasta funcional do servidor, bem                     
como a sua evolução na carreira, para que as concessões, se devidas,                       
ocorram corretamente. 
 
O que é: 
A progressão é definida como a passagem do servidor do grau em que se 
encontra para o grau subsequente no mesmo nível da carreira a que pertence. 
(progressão horizontal). 
 
A quem se destina: 
Servidor efetivo civil das carreiras dos profissionais de educação básica, em 
exercício. 
 
Quando: 
A primeira progressão será concedida ao servidor considerado apto no 
parecer conclusivo da Avaliação Especial de Desempenho e tendo completado 
1.095 dias de efetivo exercício no cargo, quando será ​posicionado no segundo grau 
do nível de ingresso na carreira. 
Pela regra geral, é necessário encontrar-se em efetivo exercício, ter cumprido 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 38 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
o interstício de 02 anos de efetivo exercício no mesmo grau, ter duas avaliações 
periódicas de desempenho individual satisfatórias desde a sua progressão anterior. 
São considerados casos de efetivo exercício os elencados no Estatuto do 
Servidor: 
Férias e férias-prêmio; casamento, até oito dias; luto pelo falecimento do 
cônjuge, filho, pai, mãe e irmão até oito dias; exercício de outro cargo estadual, de 
provimento em comissão; convocação para serviço militar, júri e outros serviços 
obrigatórios por lei; exercício de funções de governo ou administração em qualquer 
parte do território estadual, por nomeação do Governador do Estado; exercício de 
funções de governo ou administração em qualquer parte do território nacional, por 
nomeação do Presidente da República; desempenho de mandato eletivo federal, 
estadual ou municipal; licença ao funcionário acidentado em serviço ou atacado de 
doença profissional; licença à funcionária gestante; missão ou estudo de interesse 
da administração, noutros pontos do território nacional ou no estrangeiro, quando o 
afastamento houver sido expressamente autorizado pelo Governador doEstado; 
licença para tratamento de saúde (até ​90 dias de afastamento)​. 
Também são considerados como efetivo exercício os períodos de licença 
paternidade, licença à servidora adotante, afastamento por requisição da justiça 
eleitoral e exercício de mandato eletivo em diretoria de entidade sindical. 
Salienta-se que, em qualquer situação, o servidor deverá ter o número de 
avaliações de desempenho exigidas, estando atento ao número mínimo de dias 
trabalhados para o fechamento da avaliação (mínimo de 150 dias). 
Após ter alcançado o último grau da carreira, Grau P, o servidor poderá ter 
progressão, com o acréscimo de 2,5% sobre o valor do vencimento, na forma de 
Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada. 
 
Como: 
O servidor não precisa fazer um requerimento para obter progressão na 
carreira. A unidade de Recursos Humanos do respectivo órgão ou entidade deverá 
providenciar a publicação dos benefícios quando verificar que o servidor cumpriu 
todos os requisitos que a lei exige​. 
 
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A progressão implica aumento médio de 2,5% no vencimento básico do 
servidor. 
2.2 Promoção 
Base legal: ​Lei nº 15.293/2004, de 05/08/2004 
 
O que é: 
Promoção é a passagem do servidor de um nível para o imediatamente 
superior, na mesma carreira a que pertence. 
É um direito do servidor, cuja regra está disposta no art. 18, tendo o parágrafo 
1º como norteador do ​modus operandi ​para o servidor exercer seu direito, 
observado, ainda o que dispõe o art. 21 conforme a data de admissão do servidor. 
 
Art. 16 - O desenvolvimento do servidor em carreira de Profissional de 
Educação Básica dar-se-á mediante progressão ou promoção. 
§ 2º A promoção será concedida automaticamente ou a requerimento 
do servidor, na forma de regulamento, cumpridos os requisitos legais. 
 
Art. 18 - Promoção é a passagem do servidor de um nível para o 
imediatamente superior, na mesma carreira a que pertence. 
§ 1° - Fará jus à promoção o servidor que preencher os seguintes 
requisitos: 
I - encontrar-se em efetivo exercício; 
II - ter cumprido o interstício de cinco anos de efetivo exercício no 
mesmo nível; 
III - ter recebido cinco avaliações de desempenho individual 
satisfatórias, desde a sua promoção anterior, nos termos das normas 
legais pertinentes; 
IV - comprovar a titulação mínima exigida. 
 
Para os admitidos na Educação até 31/12/2007: 
 
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Art. 21. A contagem do prazo para a primeira promoção começa após a 
conclusão do estágio probatório, desde que tenha sido aprovado.(versão inicial da 
Lei) 
 
Para os admitidos na Educação a partir de 01/01/2008 
Art. 21. A contagem do prazo para a primeira promoção começa após a 
entrada em exercício do servidor no cargo efetivo.(nova redação da Lei nº 
21.710/2015) 
 
Período Aquisitivo é o tempo em que o servidor implementa todos os 
requisitos exigidos: 
 
I. Efetivo exercício: o servidor tem que ser efetivo (concursado, nomeado, com 
posse e exercício de cargo efetivo) e estar em efetivo exercício para requerer 
e para obter o benefício. 
II. Tempo: 5 anos (1825 dias) de efetivo exercício no mesmo nível, contados a 
partir do início de exercício, do posicionamento, do reposicionamento, da 
última promoção ou mudança de nível obtida. 
III. Avaliações: 5 resultados iguais ou superiores a 70 pontos. Não precisa ser 
sequencial, pode ser alternado. É esperado que todos os resultados estejam 
registrados no SISAD, mas se algum deles não estiver no Sistema, o servidor 
poderá comprovar mediante cópia do Recibo de Notificação do resultado 
daquele período avaliatório. 
IV. Escolaridade: Diploma ou Certificado de curso que habilite o servidor à 
promoção ao nível imediatamente superior na mesma carreira. Não há 
promoção de um nível básico direto para os níveis superiores da carreira, sem 
ter passado pelos níveis intermediários. 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 41 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
A vigência da promoção ocorrerá na data em que todos os critérios forem 
cumpridos e poderá ser: 
- na data em que o servidor comprovar o interstício de tempo, ou 
- em 31/12 do ano correspondente ao período avaliatório da 5ª ADI utilizada, 
ou 
- na data de conclusão do curso utilizado para a promoção ao nível superior. 
 
O posicionamento do servidor ocorrerá: 
- para as promoções com vigência até 31/12/2011, no nível imediatamente 
superior, no grau correspondente à remuneração imediatamente superior àquela 
percebida no posicionamento anterior. 
- para as promoções com vigência a partir de 01/01/2012, no nível 
imediatamente superior, no mesmo grau anteriormente ocupado. 
 
Licenças e afastamentos: 
No período aquisitivo o servidor tem a franquia de 90 dias de afastamento por 
motivo de licença para tratamento de saúde. Nos casos de afastamento superior ao 
limite supramencionado, a contagem do interstício para fins de promoção será 
suspensa, reiniciando-se quando do retorno do servidor. 
 
Faltas ao exercício são computadas e prorrogam a vigência em igual número. 
Faltas greve não compensadas, mesmo descontadas do salário, são faltas e 
prorrogam a vigência em igual número. 
 
Licença para Tratar de Interesses Particulares (LIP) e ​Disposição/Cessão do 
servidor a outro órgão ​sem ônus para a origem não são efetivo exercício, 
paralisam o cargo e interrompem a contagem de tempo para a concessão de 
qualquer benefício. 
 
Servidor com dois cargos, que se afasta de um deles para assumir Direção de 
Escola vinculado ao outro cargo, paralisa o cargo de afastamento, mesmo pagando 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 42 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
o DAE (Documento de Arrecadação Estadual). Esse pagamento cobre o tempo em 
relação à aposentadoria, mão não supre o tempo de exercício necessário ao 
cômputo da promoção. 
2.3 Promoções aos Níveis de Certificação 
Não será exigida a certificação para a promoção ao nível III das carreiras de 
Professor de Educação Básica, Analista Educacional e Analista de Educação Básica 
e aos níveis II e III das carreiras de Técnico da Educação, Assistente Técnico de 
Educação Básica e Assistente de Educação enquanto o processo para a obtenção 
do referido título não for regulamentado e implementado pela SEE. 
2.4 Perda do direito à promoção e à progressão 
O art. 25 da Lei nº 15.293, de 5 de agosto de 2004, estabelece as hipóteses 
em que há perdimento do direito à promoção e à progressão. 
Art. 25 – Perderá o direito à progressão e à promoção o servidor que, no período 
aquisitivo: 
 
I – sofrer punição disciplinar em que seja: 
a) suspenso; 
b) exonerado ou destituído de cargo de provimento em comissão ou função 
gratificada que estiver exercendo; 
 
II – afastar-se das funções específicas de seu cargo, excetuados os casos previstos 
como de efetivo exercício nas normas estatutárias vigentes e em legislação 
específica. 
 
§ 1º – Nas hipóteses previstas no inciso I do “caput” deste artigo, o tempo anterior ao 
cumprimento da penalidade aplicada não poderá ser computado paraefeito de 
integralização do interstício. 
 
§ 2º – Na hipótese prevista no inciso II do “caput” deste artigo, o afastamento 
 
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ensejará a suspensão do período aquisitivo para fins de promoção e progressão, 
contando-se, para tais fins, o período anterior ao afastamento, desde que tenha sido 
concluída a respectiva avaliação periódica de desempenho individual. 
2.5 Formação Escolar aceita 
Nível Médio e Médio Técnico 
Certificado de conclusão de curso. 
 
Superior: 
Diploma de Graduação de curso superior, nas modalidades licenciatura plena, 
bacharelado ou tecnologia, presenciais ou a distância, desde que frequentados e 
concluídos em Instituição de Ensino Superior devidamente credenciada pelo MEC. 
 
Especialização (pós-graduação “lato sensu”, MBA): 
Certificado de conclusão acompanhado do respectivo Histórico Escolar, carga 
horária mínima 360 horas/aula, presencial ou a distância, obtido em IES credenciada 
pelo MEC e, se a distância, acompanhado de cópia da Portaria MEC que o 
autorizou. 
 
Os Diplomas e Certificados podem ser substituídos por uma Declaração 
original da IES informando a conclusão do curso acompanhada do respectivo 
Histórico Escolar, ficando o servidor com a obrigação de apresentar cópia do 
Diploma ou Certificado definitivo para arquivo na pasta funcional. 
 
Mestrado e Doutorado (pós-graduação “stricto sensu”): 
Diploma de conclusão, obtido em IES credenciada pelo MEC. O Diploma 
pode ser substituído por cópia da Ata de Defesa da Tese (ou dissertação) assinada 
pela banca examinadora; o servidor, igualmente, se comprometerá a substituí-la por 
cópia do Diploma oficial, a ser arquivada na pasta funcional. 
 
Cursos concluídos em IES estrangeira: Terão validade em todo território 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 44 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
nacional após a convalidação por Universidade brasileira que ofereça conteúdo 
similar em sua grade de cursos. 
2.6 Cursos que não são aceitos para fins de promoção 
 - Cursos de Aperfeiçoamento, ainda que a carga horária seja superior a 360 
horas/aula. 
- Cursos de Especialização na modalidade Extensão Universitária. 
2.7 Avaliações de Desempenho Utilizadas 
Para a primeira promoção dos servidores que ingressaram a partir de 
01/01/2008 serão utilizados o Parecer Conclusivo do Estágio Probatório acumulado 
com resultados satisfatórios em duas Avaliações de Desempenho Individual (ADI). 
 
Para a primeira promoção dos servidores que ingressaram até 31/12/2007 e 
para as promoções subsequentes de todos os servidores serão utilizados os 
resultados satisfatórios obtidos em cinco Avaliações de Desempenho Individual 
(nesta hipótese a Avaliação Especial de Desempenho (AED) referente ao estágio 
probatório é descartada). 
 
Para maiores   
informações: 
Acesse: 
Portal do Servidor  
Progressão e Promoção 
● https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/a
cesso-a-informacao/cargos-e-carreiras 
 
 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 45 de 53 | ​Sumário 
 
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/cargos-e-carreiras
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/cargos-e-carreiras
 
 
 
3. Adicional de Valorização de Educação 
Básica (ADVEB) 
Base Legal: 
● Art. 12 da Lei nº 21.710/2015 
● Decreto nº 47.258/2017 
O Adicional de Valorização da Educação Básica – ADVEB, instituído pelo art. 
12 da Lei nº 21.710, de 30 de junho de 2015, e regulamentado pelo Decreto nº 
47.258, de 20 de setembro de 2017 será devido ao servidor ocupante de cargo de 
provimento efetivo das carreiras do Grupo de Atividades de Educação Básica do 
Poder Executivo, a que se refere a ​Lei nº 15.293, de 5 de agosto de 2004​, e será 
atribuído mensalmente no valor de 5% (cinco por cento) do vencimento básico do 
cargo de provimento efetivo do servidor, a cada cinco anos de efetivo exercício, 
contados a partir de 1º de janeiro de 2012. 
Havendo autorização da Câmara de Orçamento e Finanças/COF serão 
contemplados os servidores que já implementaram requisitos, cujos nomes serão 
extraídos de forma automática do Sistema Integrado de Administração de 
Pessoal/SISAP. 
A Licença para Tratamento de Saúde só é computada como efetivo exercício, 
para efeito de concessão de adicional para tempo de serviço, como é o caso do 
ADVEB, para o ocupante de cargo de magistério, conforme Nota Jurídica 
000011-0/2018, de 27 de dezembro de 2017. 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 46 de 53 | ​Sumário 
 
https://www.almg.gov.br/consulte/legislacao/completa/completa.html?num=15293&ano=2004&tipo=LEI
 
 
 
4. Ajustamento funcional 
Base Legal: 
● § 2º, do art. 30, da CE/1989 
● Resolução SEPLAG nº 61/2013 
● Instrução Normativa SCPMSO nº 02/2008 
O ajustamento funcional é devido ao servidor público efetivo que, por acidente 
ou doença, tornar-se inapto para exercer as atribuições específicas de seu cargo. O 
ajustamento incorre somente sobre as atribuições do cargo, definidas conforme o 
laudo médico e a escolaridade do servidor, devendo cumprir, neste caso, a mesma 
carga horária da sua função de origem. 
Para obter o benefício, será necessária inspeção médica, realizada por junta 
multidisciplinar. 
No caso de ajustamento funcional, só será concedida licença para tratamento 
de saúde ao servidor, se houver agravamento da patologia que motivou o 
ajustamento ou em razão de moléstia diversa. O processo inicia-se com o 
preenchimento do Resultado de Inspeção Médica - RIM, disponível no “menu” 
formulários do Portal do Servidor. O RIM deverá ser encaminhado à unidade de 
atendimento, que emitirá comunicado à repartição do servidor informando as 
atividades para as quais ele se encontra incapacitado. 
A reavaliação do ajustamento funcional será realizada preferencialmente por 
junta multidisciplinar e será requerida pelo servidor ao término do período 
anteriormente concedido. 
 
 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 47 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
5. Abono-família 
Base Legal (EFETIVO) 
● Art. 13, Emenda à Constituição da República nº 20/1988 
● Art. 126, da Lei nº 869/1952 
● Art. 7º, III da Lei Complementar nº 121/2011 
 
Base Legal (DESIGNADO) 
● Arts. 65 a 70 da Lei Federal nº 8.213/1991 
● Arts. 81 a 92 do Decreto Federal nº 3.048/1999 
● Orientação de Serviço SCAP nº 013/2012 (retificada em 01/07/2016) 
O abono-família será devido mensalmente ao servidor de baixa renda, na 
proporção do respectivo número de filhos e dos que a eles se equiparem, com idade 
igual ou inferior a catorze anos ou inválidos. A data de início do benefício 
corresponde à data do protocolo do requerimento. 
O valor da remuneração mensal limite para o recebimento do benefício em 
questão é estabelecido por Portaria do Ministério da Previdência Social. 
6. Alteração de nome 
Base Legal: 
● Resolução SEPLAG/SEDESE nº 8.496/2011 
● Parecer SEPLAG/AJA nº 173/2016 
● Provimento CNJ nº 73/2018 
O servidor público estadual poderá alterar o nome por motivo de casamento, 
nulidade ou anulação do casamento, separação judicial ou divórcio e por alteração 
do registro civil. 
Em todos os casos a alteração ocorrerámediante a apresentação da seguinte 
documentação: 
● Requerimento; 
● Certidão de casamento ou de retificação de nome, expedida por Autoridade 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 48 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
Judicial; 
● Certidão de Averbação que comprove a alteração de nome no caso de 
separação ou divórcio. 
No caso de servidor designado não é necessária a publicação, somente a 
alteração no SISAP e anotação na ficha funcional. 
Havendo alteração de nome e sexo do(a) servidor(a) por decisão judicial, para 
que seja preservada a intimidade da pessoa, não será necessária a publicação, mas 
o taxador do Setor de Pagamento da SRE fará as alterações no Sistema Integrado 
de Administração de Pessoal/SISAP, a contar do requerimento do interessado. 
Segundo Julgamento do Supremo Tribunal Federal/STF, publicado em 17 de 
agosto de 2018, de repercussão geral, “a via para adequação da identidade nos 
registros públicos pode ser administrativa ou judicial, ficando afastada a 
imperatividade desta última.”. 
Neste sentido, entendemos que os registros funcionais adotarão, daí por 
diante o prenome, gênero ou ambos, objeto(s) de averbação no Registro Civil do(a) 
servidor(a), conforme resolução do Conselho Nacional de Justiça – Provimento nº 
73, de 28 de junho 2018, com arquivamento de cópia dos novos documentos 
averbados na respectiva pasta. 
Atos publicados e registros funcionais pretéritos até a data de averbação não 
serão objetos de alteração. 
IMPORTANTE: ​A Resolução SEE nº 3.423/2017, garantiu a utilização do 
nome social em documentos de identificação funcional e em comunicações internas 
de uso social, assegurada às pessoas transexuais e travestis. Não se trata de 
alteração do registro civil. 
No caso do uso do nome social, não haverá publicação de atos oficiais de 
concessões, nestas condições, vez que, até o momento, não há dispositivo de lei, 
quer seja federal ou estadual, que admita a alteração do prenome no Registro Civil, 
salvo mediante autorização judicial, a pedido do interessado, assim mantida a 
identificação civil nos assentamentos do(a) servidor(a). 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 49 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
7. Alteração de titulação 
Base Legal: 
● Lei nº 9.381/1986 
● Decreto nº 26.515/1987 
● Resolução SEE nº. 6.109/1987 
 
A alteração da titulação pode se dar: 
● por acréscimo de conteúdo curricular, independente de haver vaga. 
● por substituição de conteúdo, exigir-se-á vaga para atuação no conteúdo 
pretendido na área de estudo ou disciplina, desde que haja correlação com a 
titulação. 
A alteração da titulação não resulta em alteração do nível do cargo. 
Os critérios para análise do pedido são basicamente a habilitação específica 
para o conteúdo pretendido e a existência de vaga para seu aproveitamento. 
8. Gratificação de função de Vice-diretor 
Base Legal: 
● Art. 7, da Lei nº 11.091/1993 
● Art. 10, da Lei nº 11.114/1993 
● Art. 29, da Lei nº 15.293/2004 
● Inciso II, do art. 21, da Lei nº 15.784/2005 
● Art. 28, da Lei nº 21.710/2015 
 
Trata-se de concessão devida ao Professor de Educação Básica e ao 
Especialista em Educação Básica, efetivo ou designado, no exercício da função de 
Vice-diretor. 
A Gratificação de Função de Vice-diretor corresponde a 40% (quarenta por 
cento) do subsídio do cargo de Diretor de Escola (DVI) e implicará o cumprimento de 
jornada de trabalho semanal de 30 horas, devendo-se completar a carga horária de 
 
Caderno de Estudos - Gestão de Pessoas - Unidade 4 Página 50 de 53 | ​Sumário 
 
 
 
 
quarenta horas, quando for o caso, no desempenho de suas especialidades. 
9. Redução da jornada de trabalho 
Base Legal: 
● Lei nº 9.401/1986 
● Decreto nº 27.471/1987 
● Comunicado SCSS nº 001/1998 
● Parecer SERHA nº 001/2001 
● Orientação de Serviço SCAP nº 009/2014 
A Orientação de Serviço SCAP nº 009, de 10 de julho de 2014, que dispõe 
sobre a concessão da redução de jornada de trabalho ao servidor público estadual 
legalmente responsável por excepcional em tratamento especializado, contempla o 
servidor ocupante de cargo efetivo (que exerce ou não cargo em comissão/função 
gratificada) bem como o ocupante exclusivamente de cargo de provimento em 
comissão (situação funcional 03 no SISAP). 
O servidor efetivo com carga horária superior a vinte horas pode solicitar a 
redução que dependerá de requerimento do interessado ao titular ou dirigente do 
órgão ou entidade em que estiver lotado, e será instruído com certidão de 
nascimento, termo de curatela ou tutela e atestado médico de que o dependente é 
excepcional. 
O ​prazo de validade da concessão será de 6 (seis) meses, podendo ser 
renovado, sucessivamente, por iguais períodos, mediante requerimento e 
observados os procedimentos estabelecidos no artigo 2º do Decreto nº 27.471, de 
22 de outubro de 1987. 
A carga horária semanal do Professor que foi reduzida para 20h semanais, 
nos termos do art. 1º da Lei nº 9.401, de 18 de dezembro de 1986, não poderá ser 
estendida, enquanto vigorar o ato que autorizou a sua redução. 
 
 
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https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/saude-do-servidor/reducao-da-jornada-de-trabalho#qual-o-prazo-de-validade-da-concess%C3%A3o
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/index.php/acesso-a-informacao/saude-do-servidor/reducao-da-jornada-de-trabalho#qual-o-prazo-de-validade-da-concess%C3%A3o
 
 
 
10. Título declaratório de apostilamento 
Base Legal: 
● Lei nº 9.532/1987 
● Lei nº 13.434/1999 
● Lei nº 14.683/2003 
● Decreto nº 43.267/2003 
Título Declaratório é o ato de caráter declaratório expedido pela 
Administração, reconhecendo ao servidor público titular de cargo efetivo ocupante de 
cargo de provimento em comissão, quando dele for exonerado sem ser a pedido ou 
por penalidade, ou quando for aposentado, o direito de continuar percebendo a 
remuneração de cargo de provimento em comissão a que se referem as Leis nº 
9.532, de 30 de dezembro de 1987, e nº 13.434, de 30 de dezembro de 1999. Para 
este fim, foi assegurada a contagem do tempo de exercício no referido cargo de 
provimento em comissão até 29 de fevereiro de 2004, nos termos do §1º do 1º da 
Lei nº 14.683, de 30 de julho de 2003. 
Após a publicação da Lei nº 14.683/2003, a diferença entre a remuneração 
percebida pelo servidor que teve assegurado o direito de continuar percebendo a 
remuneração do cargo em comissão exercido e a remuneração do cargo efetivo 
passou a ter natureza de vantagem pessoal nominalmente identificada. 
Para expedição do título declaratório deve ser observado o período mínimo 
exigido por lei. 
 
 ​Diretor: 
para mais 
informações 
Acesse: 
Catálogo de Orientações Básicas de Administração de Pessoal: 
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/images/documentos
/catalogos-manuais/catalogo_MASP_ed15_Nov_2016_leieleito
ral_RPPS.pdf  
 
 
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https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/images/documentos/catalogos-manuais/catalogo_MASP_ed15_Nov_2016_leieleitoral_RPPS.pdf
https://www.portaldoservidor.mg.gov.br/images/documentos/catalogos-manuais/catalogo_MASP_ed15_Nov_2016_leieleitoral_RPPS.pdfhttps://www.portaldoservidor.mg.gov.br/images/documentos/catalogos-manuais/catalogo_MASP_ed15_Nov_2016_leieleitoral_RPPS.pdf

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