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CIRURGIA VASCULAR – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
1 
 
Doença arterial obstrutiva 
periférica (daop) 
INTRODUÇÃO 
Conceito: oclusão ou semioculsão de um ou mais 
segmentos da artéria que nutrem os MMII 
 Isquemia aguda: Tromboembolismo 
 Isquemia crônica: Estenoses 
 Principais artérias: poplíteas e femorais; tibiais e 
fibulares; aorta abdominal e ilíaca 
 O comprometimento distal é mais encontrado 
em DM ou idoso 
 
 
 
 
 
 
 
 Etiologia: Aterosclerose (90%) 
 Fatores de risco: Tabagismo; hipercolesterolemia; 
hiper-homocisteinemia; HAS; DM; dislipidemia, 
obesidade, sexo masculino, idade avançada; raça 
negra 
 A maioria dos pacientes são idosos (60-70 
anos); 
 Aterosclerose é sistêmica: doença isquemia 
do miocárdio; doença cerebrovascular 
 
QUADRO CLINICO 
SINAIS E SINTOMAS 
 Assintomático; 
 Claudicação intermitente: é uma sensação de 
dor, câibra, formigamento ou fadiga. Ocorre 
devido a um desequilíbrio entre a perfusão 
(oclusão) e demanda metabólica -por isso é muito 
comum durante atvd física- então o musculo entra 
em metabolismo anaerobico 
 É sempre referida na panturrilha 
 Síndrome de Leriche: Oclusão femoral 
profunda  pulso femoral bilateral + 
claudicação da panturrilha + coxa + 
nadegas + impotência 
 Dor em repouso: É dor em repouso ocasionada 
por neurite isquêmica. Piorada com MMII em 
posição horizontal e melhorada com MMII 
pendente 
 Difere da neuropatia periférica, visto que 
a mesma não muda a depender da 
posição 
 Obstrução femoropoplitea  dor na 
panturrilha 
 Obstrução aortailiaca  dor musc 
glútea e coxa 
 Úlceras isquêmicas: Frequente na porção distal 
dos pés, geralmente com histórico de trauma 
discreto. São dolorosas, s/ sinais de cicatrização 
e secas. 
 Isquemia critica: dor em repouso e lesão trofica 
EXAME FÍSICO 
 Inspeção estática:  fluxo sanguíneo 
(rarefação dos pelos, pele brilhante, edema de 
extremidade, palidez, cianose, atrofia muscular, 
ulceras e gangrenas) 
 Inspeção dinâmica: Elevando o membro há 
palidez da extremidade, abaixando há 
hiperemia reativa e tempo de enchimento 
venoso prolongado no pé 
 Teste de Leo Buerger: eleva MMII a 60º 
por 1 min, se houver palidez significa 
isquemia 
 Palpação: Ausência de pulsos ditais, frialdade 
 Ausculta: Sopros sistólicos nos trajetos 
vasculares indicam pontos de estenose 
 
 
CIRURGIA VASCULAR – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
2 
 
DIAGNOSTICO 
 É clinico + ITB 
 Índice Pressórico Tornozelo-Braço (ITB): É 
uma ferramenta de triagem primária que avalia a 
relação pressórica sistólica no tornozelo (artéria 
tibial posterior ou dorsal do pé) e o membro 
superior (artéria braquial). Sendo realizada pelo 
US doppler. Tendo como importância a indicação 
do tratamento e avalição da evolução do pcte. 
 Valor normal: ITB aproximadamente 1,11 
(tornozelo > MMSS) 
  0,9 = DAOP 
 Assintomático: 0,9-1 
 Claudicação: 0,5 a 0,9 
 Dor em repouso: < 0,5 
Lesão trofica: < 0,5 
 
EXAMES COMPLEMENTARES 
*Definir conduta 
 Exames laboratoriais: Orienta tratamento das 
doenças bases. Solicitar no pre op: hemograma, 
creatinia e ureia, triglicerídeos, colesterol total, 
HDL e LDL 
 Prova do esforço: esteira ergométrica ajustada 
para a velocidade de 3,2 km/h e inclinação de 10 
a 12°. O paciente deve manifestar-se quando 
surge dor muscular (claudicação ou distância útil) 
e somente interromper a marcha quando a dor se 
torna insuportável (claudicação ou distância 
máxima) ou atinge o tempo de deambulação de 5 
minutos 
 Terminada a prova, são obtidas as pressões 
da artéria tibial de minuto a minuto, até que se 
restabeleça o valor da pressão de repouso. No 
indivíduo normal, não há queda da pressão. 
 USG doppler colorido arterial: avalia parede 
vascular, placas ateromas, fluxo sanguíneo, 
estenose. Apresenta limitações em obesos e se 
presente calcificação arterial. Não é invasivo, 
usado na emergência. 
 Angiotomografia: Avalia diâmetro do vaso e 
seu grau de estenose. Evitar uso em 
gestantes e crianças. É um exame com 
contraste (pedir ureia e creatina ao paciente) 
 Angiorresonância: Invasivo, usa contraste. 
Fornece informações anatômicas. É 
contraindicado em pcte com clipes ou marca 
passo 
- O elemento químico do contraste é o 
gadolíneo não pode ser usado no paciente 
dialítico, não lesa o rim mas em pacientes 
dialíticos não posso usar o gadolíneo porque 
ele não é depurado e vai depositar na 
musculatura e tem a transmutação do 
gadolíneo e começa a ter fibrose sistêmica 
 
 Arteriografia convencional: É invasivo, 
usado na avaliação intraoperatoria. Informa 
detalhes anatômicos e avalia fluxo sanguíneo 
ao longo da artéria, oclusão da artéria e 
estenose. Padrão ouro 
 
CLASSIFICAÇÃO 
TASC: A, B, C, D de acordo com a distribuição 
anatômica, números, natureza da lesão (estenose ou 
oclusão) e de acordo com as taxas globais de sucesso 
no tratamento das lesões por meios endovasculares 
ou cirúrgicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obs.: pacientes DM ou renais crônicos que 
apresentam extensa calcificação vascular 
(Esclerose de Monckberg) o ITB não é um 
método confiável devido a dificuldade na 
compressão das artérias no tornozelo pelo 
manguito. Nesse caso usasse oximetria 
transcutânea e medidas de pressão no nível dos 
pododáctilos (índice hálux-braquial) 
Tromboangiite obliterante (TAO, ou doença de 
Buerger): doença inflamatória que acomete artérias de 
médio e pequeno calibre, principalmente em homens 
jovens e fumantes. Tromboflebite superficial migratória 
de veias não varicosas e isquemia de mãos e dedos 
falam a favor de TAO 
A Terapia endovascular 
B Terapia endovascular, a 
menos que seja necessário 
revascularização 
C Revascularização aberta, 
mas se risco cirúrgico 
endovascular 
D Revascularização 
CIRURGIA VASCULAR – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE GLASS 
 
TRATAMENTO 
TRATAMENTO 
CONSERVADOR 
(CLÍNICO) 
Para todos: 
 Exercícios Físicos: Supervisionado 3x/semana 
por 30 minutos 
 HAS: IECA (captopril,enalapril); Beta 
bloqueador (atenolol, propranolol) 
bloqueadores do canal de cálcio , diuréticos 
 (anlodipina, nifedipina) diuréticos. – objetivo: 
reduzir risco cardiovascular. 
 DM: Hipoglicemiantes, insulina 
 Cessar Tabagismo: Multiprofissional 
 Controle da Dislipidemia: Estatinas (objetivo: 
estabilizar a placa, redução do LDL), Fibratos 
 Antiagregantes Plaquetários: AAS 
 Analgesia 
 Vasodilatador periférico: Naftidrofuril, 
cilostazol (inibidor da fosfodiesterase, é 
antiplaquetário e vasodilatador, 
 Tem benefício no aumento da distância 
marcha em até 40-60%), Pentoxifilina (reduz 
viscosidade sanguínea e 
 Aumenta flexibilidade das hemácias) 
 Investigar outras doenças vasculares: 
Doenças Coronarianas, doenças de carótidas 
e de vertebrais, aneurismas na aorta 
TRATAMENTO INTERVENCIONISTA (CIRÚRGICO) 
 Objetivo: revascularização 
 Indicação: paciente com sintomas 
incapacitantes, intensos e progressivos e 
isquemia em repousos 
 Claudicação limitante + dor em repouso + 
lesão trófica 
 Terapia endovascular: 
 Angioplastia transluminal percutânea com 
ou sem stent 
 Indicado em lesões pequenas e bem 
localizadas 
 TASC: A, B-cirurgia, se falha da terapia 
inicial-, C- em caso de risco cirúrgico 
elevado 
 Cirurgia de revascularização: 
 O procedimento para doença aortailica é 
by-pass aortobifemoral empregando 
enxerto de Dacron 
Cilostazol + ASS + 
sinvastatina +  fumo + atvd 
fisica 
CIRURGIA VASCULAR – ESTEFFANE SEITZ TXVI 
4 
 
 Outros procedimenots: by-pass 
axilfemoral, by pass femoro-femoral, 
endarterectomia aortoiliaca e by pass 
femoropopliteo -utiliza enxerto da veia 
safena, indicada para salvar membro 
criticamente isquemico- 
 TASC: D 
ULCERA: desbridar ou amputar 
AMPUTAÇÃO 
 A amputação do membro é necessária em 5% 
dos pacientesapresentando claudicação em 
cinco a dez anos de acompanhamento. 
 A presença de múltiplos fatores de risco para 
doença aterosclerótica e claudicação após 
curta distância também são fatores 
relacionados à maior incidência de 
amputação. 
 Em 5 a 10% dos pacientes que apresentam 
isquemia crítica em repouso a amputação é a 
terapia inicial

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