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FRANCO, Maria da Conceição.; JESUS, Francisca Mônica; ABREU. O papel do farmacêutico no controle glicêmico do paciente diabético. Revista JRG de Estudos Acadêmicos, 2020. Resumo: O objetivo geral dos autores em seu texto “ O papel do farmacêutico no controle glicêmico do paciente diabético” foi discutir a importância desse profissional no controle da Diabetes Mellitus, que é uma das doenças crônicas não transmissíveis de maior morbidade e mortalidade do mundo. Diante disso os autores destacaram que o farmacêutico, ao acompanhar o paciente em seu tratamento, deve orientá-lo a práticas saudáveis, ao uso correto do aparelho de monitoramento da glicemia, a conservação da insulina e dos hipoglicemiantes orais, a leitura e compreensão da bula, além de fazer uso de fichas de acompanhamento terapêutico para registro, principalmente porque o paciente tem mais contato em seu dia-a-dia com o farmacêutico do que com o médico. Como conclusão os autores reforçaram que, devido à gravidade da doença, o farmacêutico precisa estar atento as interações medicamentosas, controle da glicemia, uso correto da medicação e seu armazenamento, a fim de proporcionar um acompanhamento clínico farmacológico adequado e de qualidade, e de evitar complicações da doença de curto a longo prazo. HUSZCZ, Renata Silveira; SATO, Marcelo del Olmo; SANTIAGO, Ronise Martins. Consultório farmacêutico: atuação do farmacêutico no SUS. Revista Saúde e Desenvolvimento, 2018. Resumo: O objetivo geral dos autores no texto “Consultório farmacêutico: atuação do farmacêutico no SUS” foi analisar o perfil do paciente, sua satisfação quanto ao serviço farmacêutico e as intervenções realizadas. De acordo com os dados levantados pelo estudo, os autores identificaram que 43% dos pacientes omitiram o uso de algum medicamento e 19% dos pacientes armazenavam os medicamentos na cozinha. Houve prevalência de doenças crônicas como hipertensão arterial, dislipidemias e diabetes, sendo que alguns pacientes relataram dificuldades na autoaplicação de insulina. Diante do exposto, as intervenções foram feitas para solucionar problemas de armazenamento de medicamentos; adesão ao tratamento; monitoramento da doença; mudança de horários e frequência de administração; e quanto ao uso de medidas não farmacológicas. Essas medidas proporcionaram uma melhora nos índices de glicemia, colesterol, triglicerídeos dos pacientes e redução de peso. Diante disso, os autores concluíram que, apesar de apenas três dos 21 entrevistados retornarem à consulta farmacêutica, os resultados foram positivos, pois no geral os pacientes se mostraram satisfeitos com o atendimento. M. A. Damas et al. A botânica forense e a ciência farmacêutica no auxílio a resolução de crimes. Revista Brasileira de Criminalística, 2016. Resumo: O objetivo geral dos autores no texto “A botânica forense e a ciência farmacêutica no auxílio a resolução de crimes” foi de mostrar a importância dessa ciência no desfecho de crimes e como o farmacêutico pode atuar nessa área. Para os autores a formação do farmacêutico capacita-o para essa atividade devido as disciplinas curriculares como Química, Biologia, Botânica, Legislação Farmacêutica e Toxicologia. No desenvolvimento do artigo os autores pontuaram as subespecialidades da botânica de grande relevância para a resolução de crimes e identificação de drogas de abuso. São elas a morfologia e anatomia das plantas; sua taxonomia; a palinologia, que estuda o pólen, usado para determinar o período do ano em que ocorreu um homicídio; ecologia vegetal para determinar o tempo de uma ossada; a fitoquimica para a identificação de drogas como a maconha e a cocaína, dentre outras especialidades. Os autores citaram também casos de crimes que foram solucionados devido a botânica forense, entre eles o caso da advogada Mércia Nakashima, onde ficou comprovada a autoria da morte ao seu ex-namorado, devido ter sido encontrado vestígios da mesma alga, presente no local do crime, nos sapatos e no aspirador de pó do assassino. Como conclusão os autores destacaram que apesar da importância da botânica forense faltam profissionais qualificados para a atividade. Nesse sentido o farmacêutico tem maior vantagem desses conhecimentos, uma vez que os aprende na graduação. BARROS, Monique Emanuela; ARAÚJO, Islania Giselia. Avaliação das interações farmacêuticas em unidades de terapia intensiva de um hospital de ensino. Revista Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde, 2021. Resumo: O objetivo geral dos autores no texto “Avaliação das interações farmacêuticas em unidades de terapia intensiva de um hospital de ensino” foi de descrever a importância do farmacêutico na farmacoterapia e acompanhamento do paciente, além de verificar a aceitabilidade das intervenções no hospital. Os autores analisaram que as principais intervenções medicamentosas foram as de retirar medicamentos, ajustar a posologia, adicionar medicamento, incompatibilidade em Y e reconstituição/diluição. Segundo os dados da pesquisa, a aceitabilidade das intervenções farmacêuticas obteve uma aceitação de 97%. Isso demostrou que a atuação do farmacêutico melhorou a terapia do paciente, evitou eventos adversos e de medicação, o que melhorou os custos com o tratamento e o tempo de hospitalização. Em comparação a outros estudos sobre o tema, os autores observaram que os dados encontrados estavam de acordo com o esperado. Como conclusão foi reiterado que as intervenções clinicas do farmacêutico proporcionam melhora da terapia para o paciente, promovem a farmacoeconomia e evitam erros de medicação no paciente crítico. Para os autores a aceitação das intervenções do farmacêutico reforçam a importância clinica desse profissional nas equipes multidisciplinares. SOUZA, Caroline Miranda; PARANHOS, Julia; HASENCLEVER, Lia. Comparativo entre preço máximo ao consumidor de medicamentos e preços praticados na internet no Brasil: desalinhamento e distorções regulatórias. Revista Ciência & Saúde Coletiva, 2021. Resumo: O objetivo geral dos autores em seu texto “Comparativo entre preço máximo ao consumidor de medicamentos e preços praticados na internet no Brasil: desalinhamento e distorções regulatórias” teve como intuito analisar a atuação da Câmara de Regulação do Mercado de medicamentos (CMED) sobre o preço dos medicamentos. Segundo os autores ocorreu uma discrepância entre os preços da venda de medicamentos de referência em comparação com os genéricos. Segundo eles isso aconteceu porque existe concorrência de preços apenas entre medicamentos genéricos o que não ocorre entre estes e os de referência, o que faz com que os preços dos genérico fiquem abaixo de 40% dos valores tabelados e os de referência mais próximos aos valores máximos. Outros pontos levantados pelos autores são referentes a falta de atualização da regulação, de fiscalização, e que os valores da tabela de preço são muito altos, fazendo com que os medicamentos genéricos, que tem um valor baixo, possam aumentar o preço até o valor máximo, sem nenhum impedimento. Nesse sentido os autores reforçaram que os maiores prejudicados são os consumidores e concluem o artigo afirmando que a tabela de preços faz mais sentido para os medicamentos de referência, e por esse motivo a regulação do setor deveria ser atualizada.