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Qual é o território de vascularização da Artéria Mesentérica Superior?
	RAMO 
	VASCULARIZAÇÃO 
	artéria pancreaticoduodenal inferior, tanto anterior como posterior 
	cabeça do pâncreas e a parte descendente e inferior do duodeno 
	artéria cólica média 
	2/3 colo transverso 
	artéria cólica direita 
	colo ascendente 
	artérias jejunoileais 
	ramos para o íleo, ramos para o jejuno 
	artéria ileocólica ou íleosecocólica 
	(ramo terminal da artéria mesentérica superior) última parte do íleo, ceco, e apêndice vermiforme
Qual é a divisão da cavidade peritoneal? A cavidade peritoneal é dividida entre ESPAÇO SUPRAMESOCÓLICO (estômago, fígado e baço) e INFRAMESOCÓLICO (intestino delgado, cólon ascendente e descendente) pelo mesocolon transverso. O espaço supramesocólico apresenta os recessos hepático, gastroesplênico e celíaco. O espaço inframesócolico ainda se divide pela raíz do mesentério, seu sentido é da esquerda para direita, em direção oblíqua. Os espaços formados se denominam recessos mesentéricos cólicos direito e esquerdo. 
# Veias retas → Arcos anastomóticos → Veias jejunais e ileais → Veia mesentérica superior → Veia porta → Veias hepáticas → Veia cava inferior → Átrio Direito 
Quais vasos se localizam na curvatura maior e menor, respectivamente, e são ramos de que artéria? 
Curvatura maior: Artéria gastromental esquerda - ramo da artéria esplênica; Artéria gastromental direita - ramo da artéria gastroduodenal - ramo da artéria hepática comum; Curvatura menor: Artéria gástrica esquerda - ramo do tronco celíaco; Artéria gástrica direita - ramo da artéria hepática comum.
Quais estruturas delimitam as fossas supravesical, inguinal medial e lateral? Fossa supravesical: entre as pregas umbilicais mediana e mediais; Fossas inguinais medial: entre as pregas umbilicais mediais e laterais – áreas comumente chamadas de trigonos inguinais (triângulos de hesselbach), que são possíveis locais de hérnias inguinais diretas; Fossas inguinais laterais: laterais às pregas umbilicais laterais. 
Descreva ou esquematize a formação da Bainha do reto do abdome e linha arqueada.
A disposição das aponeuroses é diferente quando se observam os dois terços superiores e o terço inferior da parede abdominal, os dois terços superiores estão acima do umbigo e o terço inferior está abaixo do umbigo. Nos dois terços superiores a aponeurose do m. oblíquo externo passa anteriormente à m. reto do abdome. A aponeurose do m. oblíquo interno desdobra-se em duas laminas, uma que passa anteriormente ao m. reto do abdome e outra que passa posteriormente. A aponeurose do m. transverso passa posteriormente ao m. reto do abdome. No terço inferior todas as aponeurose passam anteriormente ao m. reto do abdome deixando sua face posterior apenas recoberta pela fáscia transversal. Neste ponto em que a aponeurose do m. transverso e a lâmina posterior da aponeurose do m. oblíquo interno deixam de revestir a face posterior do m. reto do abdome temos a formação da linha arqueada, também conhecida como Arcada de Douglas.
As artérias epigástricas inferiores e superiores emitem ramos que perfuram a bainha anterior do músculo reto abdominal. Artéria Epigástrico Inferior: tem origem na Artéria Ilíaca Externa, ascende obliquamente para a borda lateral do músculo reto abdominal onde penetra a bainha fascial do músculo, e então ascende verticalmente trocando anastomoses com arteríolas e com as artérias intercostais. Termina em uma anastomose com a Artéria Epigástrica Superior (originada da Artéria Torácica/Mamária Interna). Artéria Epigástrica Inferior Superficial: originada na Artéria Femoral Comum
· Veia Epigástrica Inferior: tributária da Veia Ilíaca Externa
· Veia Epigástrica Inferior Superficial: tributária da Veia Femoral[1]
Omento menor ou pequeno epíploon, que liga a pequena curvatura do estômago e a parte proximal do duodeno ao hilo hepático. A maioria das fontes divide-o em duas partes:
· Hepatogástrico: do fígado à pequena curvatura do estômago;
· Hepatoduodenal: do fígado à região proximal do duodeno. Contém o ducto colédoco (biliar comum), a artéria hepática própria e veia porta. Forma o forame omental ou forame de Winslow
Omento maior ou grande epíploon começa na grande curvatura do estômago e conecta o estômago ao diafragma, baço e cólon transverso; é longo, chegando a atingir a pelve. Divide-se em três partes:
· Ligamento gastrocólico, que vai da grande curvatura do estômago ao cólon transverso;[5]
· Ligamento gastroesplênico, que conecta a grande curvatura do estômago ao hilo esplênico;[6]
· Ligamento gastrofrênico, que é fixado ao diafragma. [7]
# O suprimento arterial do estômago é feito pelas artérias gástricas direita (ramo da hepática comum) e esquerda (curvatura menor) - são ramos do tronco celíaco, gastroepiplóica (ou gastromental) direita e esquerda (curvatura maior) e gástricas curtas (vascularizam o fundo). Todas elas têm origem direta ou indireta (através de seus ramos) no tronco celíaco. As veias que drenam o estômago são paralelas as artérias, sendo que as veias gástricas esquerda e direita irão drenar diretamente para a veia porta hepática, enquanto as veias gastro-omental esquerda e direita junto às veias gástricas curtas drenam inicialmente para as veias esplênicas, que, ao unir a veia mesentérica superior, desembocará na veia porta do fígado.[4]
Sobre a anatomia da primeira porção do intestino delgado podemos afirmar: A parte horizontal é anterior a veia cava inferior e artéria aorta, e posterior a veia e artéria mesentérica superior.
A incisão transversa de Davis em flanco direito: 
Fáscia de Camper, fáscia de Scarpa, músculo oblíquo externo, músculo oblíquo interno, músculo transverso do abdome, fáscia transversalis, peritônio parietal.
#O anel inguinal superficial é uma uma estrutura anatômica na parede anterior do abdômen. É uma abertura triangular que forma a saída do canal inguinal, que abriga o nervo ilioinguinal, o ramo genital do nervo genitofemoral e o cordão espermático (em homens) ou o ligamento redondo (em mulheres). Na outra extremidade do canal, o anel inguinal profundo forma a entrada.[1] Sobre o anel inguinal profundo podemos afirmar: É lateral aos vasos epigástricos inferiores. 
HÉRNIA INGUINAL DIRETA: Acontece devido a fraqueza da parede abdominal e é mais comum em idosos. Estas hérnias raramente causam complicações. HÉRNIA INGUINAL INDIRETA: É o tipo mais comum e ocorre no local de fraqueza causada pela passagem do testículo para a bolsa escrotal. Podem crescer e chegar até a bolsa escrotal.
#Órgãos retroperitoniais: Rins, pâncreas e artéria aorta
O intestino delgado é composto de 3 partes: duodeno, jejuno e íleo. Com seus 6 metros de comprimento, esse órgão é responsável pela absorção de nutrientes e minerais do alimento. Sobre esse órgão podemos afirmar: O íleo é a parte final, onde o mesentério apresenta mais gordura, encontramos muitos arcos arteriais, e vasos retos curtos. 
A região do pâncreas anterior aos vasos mesentéricos superiores é chamada de: colo.
HÉRNIA INGUINAL DIRETA E INDIRETA: só que a indireta passa não só dentro do canal inguinal, como também do funículo espermático; a direta vai sair da cavidade abdominal, entrar no canal inguinal no último terço dele pela própria parede do canal e sair pelo anel superficial. 
# Na borda medial e côncava dos rins encontramos o hilo renal, região pela qual as estruturas entram e saem do órgão. Nessa localização encontramos, de anterior para posterior: Veia renal, artéria renal e pelve renal. 
# O sistema porta hepático transporta sangue rico em nutrientes dos órgãos abdominais, para que ocorra a metabolização pelo fígado. As estruturas abaixo drenam para o sistema porta hepático, EXCETO: rins.
### As 4 faixas espessas de fibras musculares lisas longitudinais são chamadas de tênias??????? pq ta errado???? porque são 3!!! omentais, mesentéricas e musculares. 
#FUNÍCULO ESPERMÁTICO: Artéria testicular, Plexo pampiniforme, Ducto deferente (O cordão espermático ou funículo espermático é a estrutura formadapelo epidídimo e os tecidos que o circulam que correm desde o abdômen até o testículo. ... O funículo espermático é composto por artérias, veias, vasos linfáticos e nervos, além do ducto deferente).
ORDEM: pele; fáscia de camper; fáscia profunda de scarpa; fáscia m.obli externo; m. obli externo; fáscia m.obli interno; m. obri interno; fáscia do m.tranverso; m.tranverso; fáscia transversalis; gordura extrapertonial; peritonio. 
### BAINHA DO RETO = É uma bainha aponeurótica formada pelas aponeuroses dos músculos oblíquo externo, interno e transverso, que ao passar pelo m. reto do abdome para alcançar a linha media o envolvem e formam essa bainha. 
# As pregas umbilicais laterais cobrem os vasos epigástricos inferiores!!! 
Músculos da parede anterolateral do abdome, junto das fáscias
Ligamento gastrofrênico e gastroesplênico
Ligamento hepatogástrico e hepatoduodenal (tríade portal)
Forame de Winslow
Forame omental menor = passa a tríade portal = a.hepática própria (ramo da hepática comum, que é ramo do tronco celíaco), veia porta (que reúne as veias mesentéricas superiores e demais) e ducto colédoco (é o ducto hepático + ducto cístico). 
A retrocavidade é atrás do estômago. (a parte de verde em cima é o estômago)
Ramos da aorta: ilíaca comum - divide em ilíaca interna e externa (que forma a epigástrica inferior). 
Há 3 constrições nos ureteres: junção uretero-pélvica, junção ureter + bexiga e cruzamento dos vasos ilíacos. 
O peritônio parietal anterior infraumbilical apresenta a prega umbilical mediana, impar e as pregas umbilicais mediais e laterais, pares. Todas elas são produzidas pela presença de estruturas no tecido extraperitoneal:
· ligamento umbilical mediano, resultante do úraco (estrutura embrionária que vai da bexiga ao umbigo) fibrosado, produz a prega umbilical mediana
· as a.a. umbilicais obliteradas produzem as pregas umbilicais mediais, uma de cada lado
· as a.a. epigástricas inferiores produzem as pregas umbilicais laterais, uma de cada lado
Entre a prega umbilical mediana e as pregas umbilicais mediais situa-se a fossa supravesical; entre as mediais e laterais fica a fossa inguinal medial e lateralmente à prega umbilical lateral fica a fossa umbilical lateral.
TRIÂNGULO DE HASSELBACH
Seus limites correspondem aos vasos epigástricos inferiores; ligamento inguinal e borda lateral do músculo reto do abdome; local de hérnias inguinais diretas. 
Ligamento lacular de Gimbernar: 
Limite medial do espaço subinguinal e suas fibras fixam-se no ramo superior do pubis.
Existem duas áreas que são pontencialmente críticas, são deficitárias de nutrição arterial. Uma delas é no ângulo esplênico, conhecida como ponto crítico de Griffiths. Este ponto é o limite da separação entres os territórios da mesentérica superior e inferior.
Pâncreas
É um órgão retroperitoneal (Os retroperitoneais são órgãos abdominais fixos contra a parede posterior do abdome, onde o peritônio parietal encontra-se anterior aos órgãos como, os rins, pâncreas, reto, duodeno entre outros) possuindo cinco partes (a cabeça, a apófise unciforme, o colo, o corpo e a cauda) e um sistema interno de ductos (Ducto pancreático principal (de Wirsung) – Atravessa todo o parênquima pancreático, desde a cauda até à cabeça. Ele junta-se ao ducto biliar na cabeça do pâncreas para formar o ducto hepatopancreático, também conhecido como ampola de Vater.). O pâncreas é vascularizado pelas artérias pancreáticas (ramos da esplênica) que se ramificam a partir de vasos ao seu redor e é inervado pelo nervo vago (NC X), plexo celíaco e plexo mesentérico superior. 
Vascularização: Artérias pancreaticoduodenal (ramo da mesentérica superior), esplénica, gastroduodenal (ramo da hepática comum) e mesentérica superior (originada da aorta abdominal, abaixo do tronco celíaco). 
#Ramos do tronco celíaco: artéria gástrica esquerda, artéria hepática comum e artéria esplênica). 
Função: Digestão através da libertação de peptidases, lipases, nucleases e amilases. Regulação hormonal pela libertação de insulina (células beta), glucagon (células alfa) e somatostatina (células delta).
- Localiza-se obliquamente na parede abdominal posterior, ao nível dos corpos vertebrais de L1 e L2. 
- Atravessa as regiões abdominal epigástrica, do hipocôndrio esquerdo e uma pequena porção da região umbilical.
	Anterior
	Estômago, retrocavidade dos epíplones (bolsa omental), mesocólon transverso, artéria mesentérica superior
	Posterior
	Aorta, veia cava inferior, artéria renal direita, veias renais direita e esquerda, vasos mesentéricos superiores, veia esplénica, veia porta hepática, rim esquerdo, glândula suprarrenal esquerda
	Superior
	Artéria esplênica
	Lateral
	Baço
	Medial
	Duodeno (partes descendente e horizontal)
- Todo pâncreas, à exceção da cauda, está localizado no espaço retroperitoneal da cavidade abdominal. Posteriormente ao colo estão a artéria e a veia mesentérica superiores e a origem da veia porta hepática - formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica. 
A aorta, a artéria mesentérica superior, os vasos renais esquerdos, o rim esquerdo e a glândula suprarrenal esquerda estão localizados posteriormente ao corpo do pâncreas. Finalmente, a cauda (intraperitoneal) é a última parte do pâncreas. Ela está intimamente relacionada com o hilo do baço e encontra-se no ligamento esplenorrenal, juntamente com os vasos esplênicos. 
Atravessando todo o parênquima pancreático, desde a cauda até à cabeça, encontra-se o ducto pancreático principal (de Wirsung). Ele se junta ao ducto biliar na cabeça do pâncreas para formar o ducto hepatopancreático, também conhecido como ampola de Vater. Este ducto desemboca na parte descendente do duodeno através da papila duodenal maior. O fluxo através da ampola de Vater é controlado por um esfíncter muscular liso, chamado esfíncter de Oddi (hepatopancreático). Ele também previne o refluxo de conteúdo duodenal para o ducto hepatopancreático. As partes terminais dos ductos pancreático principal e biliar também têm esfíncteres, que desempenham um papel importante no controle do fluxo dos fluidos pancreático e biliar. Para além do ducto principal, o pâncreas também contém um ducto acessório (de Santorini). Ele comunica com o ducto pancreático principal ao nível do colo pancreático e desemboca na parte descendente do duodeno através da papila duodenal menor. A apófise unciforme e a cabeça são vascularizadas pelas artérias pancreaticoduodenais superior e inferior, ramos das artérias gastroduodenal e mesentérica superior, respectivamente. Cada artéria pancreaticoduodenal tem um ramo anterior e um posterior que se projetam ao longo das respectivas faces do colo do pâncreas, onde formam as arcadas pancreaticoduodenais responsáveis por vascularizar cada face. Por sua vez, o corpo e a cauda do pâncreas são vascularizados pelas artérias pancreáticas que se ramificam a partir das artérias esplênica, gastroduodenal e mesentérica superior. Sendo que a artéria esplênica é a mais relevante para a vascularização destas zonas do pâncreas.As veias pancreáticas são responsáveis pela drenagem de sangue desoxigenado do pâncreas. A veia pancreaticoduodenal anterior superior desemboca na veia mesentérica superior, enquanto a posterior desemboca na veia porta hepática. Tanto a veia pancreaticoduodenal anterior inferior como a veia pancreaticoduodenal posterior inferior drenam para a veia mesentérica superior, enquanto as veias pancreáticas drenam o sangue venoso do corpo e da cauda do pâncreas para a veia esplênica. 
- O pâncreas recebe inervação involuntária através do sistema nervoso autónomo (SNA). A sua inervação parassimpática provém do nervo vago (NC X) e a sua inervação simpática dos nervos esplâncnicos maior e menor (T5-T12). Os dois tipos de fibras autônomas viajam até o gânglio celíaco e ao plexo mesentérico superior, projetando-se, por fim, no pâncreas.
- A linfa é drenada do corpo e cauda do pâncreas através de vasos linfáticos que esvaziam o seu conteúdo nos nódulos linfáticos pancreáticos-esplênicos,localizados ao longo da artéria esplênica. Os vasos que drenam a cabeça esvaziam-se nos nódulos linfáticos pilóricos. Subsequentemente, a linfa é transportada para os nódulos linfáticos celíacos e mesentéricos superiores.
	Vascularização e inervação
	Arterial: artérias pancreaticoduodenais superiores e inferiores, artéria esplênica, artéria gastroduodenal, artéria mesentérica superior
Venosa: veias pancreaticoduodenais, veia mesentérica superior, veia porta hepática, veias pancreáticas, veia esplênica
Inervação: nervo vago (parassimpática), nervos esplâncnicos maiores e menores (simpática)
- O principal suprimento vascular do pâncreas é dado pela artéria esplênica e seus ramos subsequentes, que emergem do tronco celíaco da aorta, ao nível da décima segunda vértebra torácica. Ele ainda recebe sangue da artéria mesentérica superior, da artéria gastroduodenal e também das artérias pancreatioduodenais superior e inferior. A drenagem venosa do pâncreas ocorre principalmente para a veia esplênica, que se funde com a veia mesentérica superior e entra no fígado como veia porta. Alguns ramos, entretanto, se comunicam diretamente com a veia mesentérica superior e portanto ocorre uma alça de drenagem venosa utilizando ambos os conjuntos de plexos venosos. 
Artérias do pâncreas, duodeno e baço
O pâncreas, o duodeno e o baço são irrigados por artérias que se originam no tronco celíaco e na artéria mesentérica superior, ambas as quais têm origem na aorta abdominal. O suprimento arterial do baço vem da artéria esplênica, que é um ramo direto do tronco celíaco. 
	RINS
O Sistema renal é constituído por dois órgãos denominados rins, os quais realizam a maior parte das funções de excreção, filtrando o sangue e recolhendo deste os resíduos metabólicos de todas as células do corpo. Este sistema apresenta estruturas condutoras chamadas de vias urinárias que são, pelve renal, ureteres, bexiga urinária e uretra. Órgãos retroperitoneais. O rim direito está a nível das vértebras L1 a L3, um pouco mais baixo que o esquerdo, que se encontra a nível das vértebras T11 a L2, por conta do fígado que ocupa um pequeno espaço que o rim direito deveria ocupar, empurrando-o ligeiramente abaixo. 
· Rim direito: em sua porção anterior, tem relação com a glândula suprarrenal direita, o fígado, a segunda porção do duodeno e com o ângulo cólico direito; e posteriormente, suas relações estão com o diafragma, músculo quadrado lombar, músculo psoas maior e com ramas colaterais do plexo lombar.
· Rim esquerdo: em sua porção anterior, tem relação com a glândula suprarrenal esquerda, baço, estômago, pâncreas, ângulo duodeno jejunal e ângulo cólico esquerdo; posteriormente está relacionado com o diafragma, músculo quadrado lombar, músculo psoas maior e ramos terminais do plexo lombar.
Os rins são cobertos por uma capa fibrosa chamada de cápsula renal que busca ser um suporte de proteção e auxilia no meio de fixação do mesmo, sendo que essa capa dá ao rim o aspecto de brilho que ele possui. Cada um dos rins apresenta duas porções, uma que é o córtex e a outra a medula renal. Cada rim recebe uma artéria e uma veia renal. A artéria renal deriva-se da aorta abdominal e a veia, da veia cava. Essas chegam aos rins e desembocam nos néfrons, que são as unidades funcionais do órgão. Podem ser encontrados nos quadrantes abdominais superiores à direita e à esquerda. 
	Localização
	T12 a L3 (os rins direitos estão localizados um pouco mais abaixo)
	Limites
	Anteriormente: fígado, duodeno, cólon ascendente, estômago, baço, pâncreas, jejuno, cólon ascendente
Inferior e posteriormente: quadrado lombar
Superior e posteriormente: diafragma
	Estrutura
	Hilo renal, pelve renal, seio renal, pólos superior e inferior, limites medial e lateral, córtex, medula, pirâmides, cálices maiores e menores, papila renal
	Fáscia
	Gordura pararenal, gordura perirrenal, fáscia renal
	Vascularização
	Artérias e veias renais
	Inervação
	Plexo renal
	Drenagem linfática
	Linfonodos aórticos lombares
Anatomicamente, sua margem medial é côncava e conhecida como hilo. É ali que a artéria renal entra através de cinco diferentes segmentos, sendo também o local por onde a veia renal deixa o órgão, levemente anterior em relação à artéria. Também a pelve renal deixa o órgão nesse ponto, posterior aos dois vasos. A entrada que leva ao tecido renal interno é conhecida pelo termo seio renal.
Finalmente, o seio renal é a dilatação inicial do ureter, que é separado em três grandes cálices. Os cálices se dividem novamente em cálices menores, cada qual envolvendo uma papila renal ou a ponta de uma pirâmide medular. Existem dois tipos de gordura que podem ser encontradas na periferia dos rins. Elas são conhecidas como gordura pararrenal e gordura perirrenal. A gordura pararrenal é o tecido adiposo mais lateral que envolve a gordura perirrenal e a fáscia renal. Ela é vista mais frequentemente no aspecto posterior do rim, e atua como uma almofada para o órgão, mantendo-o ainda em sua posição. A gordura perirrenal está ligada com a gordura que existe no seio renal, e é conectada à mesma no hilo. Ela envolve o rim e a glândula suprarrenal completamente, possuindo basicamente a mesma função da gordura pararrenal. A fáscia renal é a divisão entre o tecido renal e a gordura perirrenal, e envolve ambos os rins e as glândulas suprarrenais, antes de continuar com a fáscia do diafragma. Da mesma forma que o tecido adiposo adjacente aos rins, ela mantém os órgãos em suas posições.
As veias renais são posicionadas em frente às artérias renais, e a veia renal esquerda pode ser vista cruzando a aorta, logo posterior à artéria mesentérica superior. As artérias renais são ramos da aorta abdominal que emergem ao nível da primeira e segunda vértebras lombares. A artéria renal direita é vista cursando posterior à veia cava inferior, e a inserção das artérias renais nos rins ocorre anteriormente à pelve renal. Logo antes da artéria renal principal entrar no tecido renal, ela se divide em quatro artérias segmentares anteriores e uma posterior. O suprimento nervoso dos rins ocorre através do plexo renal, que contém fibras parassimpáticas do nervo vago e fibras simpáticas dos nervos esplâncnicos torácicos.
FÍGADO
O fígado é um órgão grande e essencial, encontrado no quadrante superior direito do abdome. É a maior glândula no corpo humano, pesando aproximadamente 1,5 quilogramas, e é completamente recoberto por peritônio visceral, exceto por sua área nua, que é onde o órgão encontra-se em contato com o diafragma. O fígado é um órgão intraperitoneal localizado inferiormente ao diafragma e profundamente às costelas 7 a 11. A localização do fígado é tão extensa que é impossível que você não o veja, já que ele ocupa três regiões abdominais: hipocôndrio direito, epigástrica e hipocôndrio esquerdo.
	Função
	Órgão acessório do trato gastrointestinal, desintoxicação, síntese de proteínas, produção bioquímica, armazenamento de nutrientes, dentre outras
	Anatomia
	Lobos: direito, esquerdo, caudado, quadrado 
Superfícies: diafragmática, visceral
Ligamentos: coronário, triangular esquerdo, falciforme, redondo e venoso 
Fissuras e recessos: porta hepatis (fissura central - contém veia porta, artéria hepática, plexo nervoso hepático, ductos hepáticos e vasos linfáticos), recesso subfrênico (divisão entre o fígado e o diafragma), recesso hepatorrenal (separa o fígado do rim e da glândula suprarrenal direita)
	Drenagem linfática
	Linfonodos hepáticos -> linfonodos celíacos -> cisterna do quilo
	Vascularização
	Funcional: veia porta (processamento metabólico de substâncias absorvidas no intestino) 
Nutritiva: artéria hepática (suprimento do tecido hepático com oxigênio e nutrientes) 
Drenagem: veia hepática -> veia cava inferior -> átrio direito 
	Inervação
	Plexo hepático, plexo celíaco
	
	
Existem quatro lobos anatômicos no fígado, que são subdivididos em segmentos ainda menores, de acordo com seu suprimento sanguíneo. O lobo direito é o maior dos quatro, sendo o lobo esquerdo menor e achatado. O lobo caudadose encontra entre a fissura do ligamento venoso e a veia cava inferior, enquanto o lobo quadrado está localizado entre a vesícula biliar e a fissura do ligamento redondo do fígado. A parte esquerda do fígado, que é conhecido como fígado funcional, contém todos os lobos, exceto o direito. As duas maiores superfícies do fígado são a superfície diafragmática e a superfície visceral. A última é recoberta por peritônio, exceto na região porta hepatis e o leito da vesícula biliar. A superfície diafragmática também é recoberta por peritônio, exceto na área nua.
Existem cinco ligamentos que se relacionam diretamente com o fígado, sendo chamados:
· Ligamento coronário - formado pela reflexão peritoneal do diafragma ao fígado, possuindo duas camadas que se encontram à direita.
· Ligamento triangular esquerdo – é uma mistura do ligamento falciforme e do omento menor.
· Ligamento falciforme – não é de origem embriológica, mas uma reflexão peritoneal da parede abdominal superior desde o umbigo até o fígado, e possui o ligamento redondo do fígado em sua borda livre.
· Ligamento redondo do fígado – É um remanescente fibroso da veia umbilical que ainda se estende da porção interna do umbigo até o fígado.
· Ligamento venoso – também é um remanescente do ducto venoso. No interior do útero ele se estende entre a veia umbilical e a veia cava inferior.
- A porta hepatis é a fissura intraperitoneal central do fígado, que separa os lobos caudado e quadrado. Ela é a entrada e a saída de vários vasos importantes, incluindo a veia porta, a artéria hepática, o plexo nervoso hepático, os ductos hepáticos e os vasos linfáticos. O recesso subfrênico, que é dividido pelo ligamento falciforme do fígado, é a divisão entre o fígado e o diafragma. O recesso hepatorrenal encontra-se na região inferior direita do fígado e o separa do rim, anterior e inferiormente, e da glândula suprarrenal, posterior e inferiormente.
- A drenagem linfática é realizada principalmente por linfonodos hepáticos, que podem ser encontrados ao redor da porta hepatis. Dali eles continuam para os linfonodos celíacos e eventualmente drenam para a cisterna do quilo. O fígado é um órgão especial, no sentido de que ele recebe mais sangue venoso que arterial devido ao fato de auxiliar na limpeza do sangue através da desintoxicação. A maior parte do suprimento vascular é levada ao órgão pela veia porta, e o restante pela artéria hepática. As veias hepáticas fazem a drenagem venosa do fígado, sendo formadas pela união das veias centrais, e drenam diretamente para a veia cava inferior, logo antes de ela passar pelo diafragma. O suprimento nervoso do fígado vem do plexo hepático, que viaja ao longo da artéria hepática e da veia porta. O fígado recebe ainda fibras simpáticas do plexo celíaco e fibras parassimpáticas dos troncos vagais anterior e posterior.
- Ligamentos hepáticos: A posição do fígado é suportada por vários ligamentos peritoneais: ligamento redondo do fígado, ligamento falciforme, ligamentos coronário, ligamentos triangulares e omento menor. O omento menor compreende os ligamentos hepatoduodenal e hepatogástrico os quais unem o fígado à curvatura menor do estômago ou ao duodeno, respetivamente. O omento menor é muito importante, já que transporta a tríade portal: ducto biliar, artéria hepática e veia porta hepática.
As reflexões do peritônio formam três recessos: 
· O recesso subfrênico separa a superfície diafragmática do fígado do diafragma.
· O espaço sub-hepático, situa-se imediatamente inferior ao fígado. Ele projeta-se entre a superfície inferior do fígado e o rim direito, formando o recesso hepatorrenal (fundo de saco de Morison).
VESÍCULA BILIAR
A vesícula biliar encontra-se inferiormente ao fígado, estando envolvida no armazenamento e liberação da bile para o duodeno. Está localizada na superfície visceral do fígado entre os lobos direito e quadrado. A parte superior do duodeno, a flexura hepática e a parte proximal do cólon transverso são posteriores a este órgão. A bile viaja entre o fígado, a vesícula biliar e o duodeno através da árvore biliar. Os hepatócitos sintetizam e secretam bile para os ductos hepáticos direito e esquerdo. Estes ductos fundem-se num único ducto hepático comum na parte lateral da porta hepática. O colo da vesícula biliar estreita-se para formar o curto ducto cístico. Este ducto junta-se ao ducto hepático comum para formar o ducto biliar comum. O ducto cístico, o ducto hepático comum e parte do bordo inferior do fígado formam o triângulo de Calot. O ducto biliar comum une-se ao ducto pancreático para formar a ampola de Vater (ampolla hepatopancreática), que se abre no duodeno através da papila duodenal maior. O fluxo da bile e do suco pancreático é controlado pelo esfíncter de Oddi.
A vesícula biliar e o ducto cístico são vascularizados pela artéria cística, um ramo da artéria hepática direita. O ducto biliar é vascularizado por três vasos sanguíneos principais, as artérias: cística, hepática direita, pancreaticoduodenal posterior superior e gastroduodenal. Estas artérias irrigam as partes proximal, média e retroduodenal do ducto, respetivamente. A drenagem venosa da vesícula biliar e do ducto cístico é feita através das veias císticas, que drenam depois para a veia hepática. O ducto biliar é drenado pela veia pancreaticoduodenal superior, a qual drena, por sua vez, para o sistema porta hepático. O plexo hepático também é responsável por fornecer inervação autônoma à vesícula biliar e ao sistema biliar extra-hepático. A estimulação da divisão parassimpática do nervo vago faz com que a vesícula biliar se contraia e bile flua para dentro do duodeno. A inervação simpática, que surge do plexo celíaco, inibe as contrações da vesícula biliar e transmite a sensação de dor. 
	Localização
	Fígado: regiões hipocondríacas e epigástrica 
Vesícula biliar: quadrante superior direito
	Partes
	Fígado: superfície diafragmática, superfície visceral, lobo direito, lobo esquerdo, lobo caudado, lobo quadrado, segmentos
Vesícula biliar: fundo, corpo, colo, trato biliar extra-hepático
	Vasos Sanguíneos
	Fígado: artéria hepática, veia porta hepática, veias hepáticas
Vesícula biliar: artéria cística, artéria hepática direita, artéria pancreaticoduodenal posterior superior, artérias gastroduodenais, veias císticas
	Inervação
	Simpática: plexos celíaco e mesentérico superior
Parassimpática: nervo vago
ESTÔMAGO
	Relações 
	Anteriormente: diafragma, fígado (lobo esquerdo) e parede abdominal anterior 
Posteriormente: bolsa omental (saco menor), pâncreas, rim esquerdo e glândula adrenal, baço e artéria esplênica 
Superiormente: esôfago e diafragma
Inferiormente e lateralmente: mesocólon transverso
	Partes 
	Cárdia, fundo, corpo e piloro
	Funções
	Digestão química e mecânica, absorção, secreção de hormônios
	Camadas 
	Mucosa, submucosa, muscular externa e serosa
	Suprimento sanguíneo
	Artérias gástricas, artérias gastro-omental, artérias gástricas curtas, artérias gástricas posteriores, artéria gastroduodenal
	Inervação
	Parassimpática: nervo vago (NC X)
Simpática: plexo celíaco (T5-T12)
	Drenagem linfática
	Linfonodos gástricos, gastro-omental e pilóricos
O estômago é formado por várias partes anatômicas importantes. As quatro principais divisões do estômago são: cárdia, fundo, corpo e piloro. Como o nome indica, a cárdia circunda o orifício cárdico, que é a abertura entre o esôfago e o estômago. É a primeira parte do estômago que a comida que ingerimos alcança, representando a região de entrada. O fundo é a dilatação superior do estômago, que está localizada superiormente a um plano horizontal a nível do orifício cárdico. A seguir temos o corpo, ou corpo gástrico, que é a maior parte do órgão. E finalmente, a parte pilórica, que representa a saída do estômago, passando o conteúdo alimentar dali para o duodeno. O piloro ainda é dividido em duas áreas distintas - o antro pilórico conectado ao estômago e o canal pilórico, conectado ao duodeno. O conteúdo do canal pilórico entra no duodeno via orifício pilórico, que temsua abertura e fechamento controlados pelo esfíncter pilórico (piloro), uma camada circular de musculatura lisa. O órgão tem uma forma de J característica, criada por duas curvaturas desiguais. A curvatura mais longa e convexa está localizada do lado esquerdo do estômago e é chamada de curvatura maior, ela começa na incisura cardíaca, que é formada entre a borda do esôfago e o fundo. Já a curvatura mais curta encontrada do lado direito é a curvatura menor. A última contém uma pequena incisura chamada de incisura angular, que marca a linha de interseção entre o corpo e a parte pilórica do estômago. 
O suporte sanguíneo do estômago se origina da aorta abdominal e é provido por dois sistemas que se anastomosam ao longo das curvaturas e dão origem a vários ramos diretos. A anastomose ao longo da pequena curvatura se origina da união das artérias gástricas direita e esquerda, que se originam da artéria hepática comum e do tronco celíaco, respectivamente. A anastomose da curvatura maior é formada pela união das artérias gastro-omentais (gastroepiplóicas) direita e esquerda, que se originam das artérias gastroduodenal e esplênica, respectivamente. A artéria esplênica também dá origem às artérias gástricas curtas e à artéria gástrica posterior, que suprem diretamente o fundo e a parte superior do corpo do estômago. A parte pilórica recebe sangue arterial da artéria gastroduodenal, que é um ramo da artéria hepática comum. A drenagem venosa do estômago segue o curso e a nomenclatura das artérias. Elas drenam em três grandes veias: porta, esplênica e veias mesentéricas superiores. 
O estômago recebe inervação involuntária pelo sistema nervoso autônomo (SNA). Inervação parassimpática se origina dos troncos vagais anterior e posterior, ramos dos nervos vagos (NC X) esquerdo e direito, respectivamente. O tronco vagal anterior supre principalmente uma porção da superfície anterior do estômago, bem como o piloro. O tronco vagal posterior, maior, inerva o restante da superfície anterior, bem como toda a superfície posterior. A inervação parassimpática é responsável por induzir a secreção gástrica e a mobilidade, bem como por relaxar o esfíncter pilórico durante o esvaziamento gástrico. O nervo vago também carrega sensação de dor, plenitude e náusea do estômago. Já a inervação simpática é feita pelo plexo celíaco. Os impulsos nervosos originam-se do quinto ao décimo segundo nervos espinhais (T5-T12) e caminham até o plexo celíaco via nervos esplânicos maiores. A inervação simpática é responsável por inibir a motilidade gástrica e contrair o esfíncter pilórico, prevenindo assim o esvaziamento gástrico.
A drenagem linfática do estômago é feita por vasos linfáticos que se esvaziam nos linfonodos gástricos e gastro-omentários. Eles estão localizados ao longo das artérias das curvaturas maior e menor do estômago. A parte pilórica é drenada pelos linfonodos pilóricos superior e inferior. Subsequentemente, os vasos linfáticos drenam essa cadeia de linfonodos nos linfonodos celíacos, que estão localizados ao redor do tronco celíaco. 
INTESTINO DELGADO 
	Definição
	É a parte do trato alimentar que se estende do estômago (orifício pilórico) até o intestino grosso (orifício ileal)
	Partes
	Duodeno, jejuno e íleo
	Suprimento sanguíneo
	Artérias: tronco celíaco, artéria mesentérica superior
Veias: veia porta, veia mesentérica superior
	Inervação
	Parassimpática: nervo vago (NC X) através dos plexos nervosos submucoso (de Meissner) e mioentérico (de Auerbach) 
Simpática: nervos torácicos esplâncnicos
	Função
	Estágios finais da digestão do alimento
Absorção de nutrientes e de água
O intestino delgado é dividido em duodeno, jejuno e íleo. Juntos, eles podem ter mais de 6 metros de comprimento. O duodeno e o jejuno são encontrados no quadrante superior esquerdo, enquanto o íleo está no quadrante inferior direito do abdome. Todas as três partes são cobertas pelo omento maior anteriormente. De acordo com a sua posição na cavidade peritoneal, o duodeno tem uma parte intraperitoneal e uma parte retroperitoneal, enquanto o jejuno e o íleo são órgãos inteiramente intraperitoneais. Uma vez que o intestino delgado é o principal local do estágio final de digestão e absorção do alimento, suas macro e micro-anatomias são ajustadas a esta função. 
- O duodeno, por definição, é a primeira parte do intestino delgado. Ele se estende do esfíncter pilórico do estômago, contorna a cabeça do pâncreas em um formato de C e termina na flexura duodenojejunal. Esta flexura está ligada à parede abdominal posterior por uma prega peritoneal denominada músculo suspensório (ligamento) do duodeno, também chamada de ligamento de Treitz. 
 O ligamento ou músculo suspensor do duodeno (músculo de Treitz) é uma prega de peritônio contendo fibras musculares que circunda a flexura duodenojejunal. 
O duodeno tem quatro partes: superior (bulbo duodenal ou ampola), descendente, horizontal e ascendente. A parte superior (bulbo duodenal ou ampola) é a única parte intraperitoneal, já que o ligamento hepatoduodenal e o omento maior estão ligados a ela. A parte descendente do duodeno tem uma abertura chamada de papila duodenal maior (ampola de Vater). A papila contém o esfíncter hepatopancreático (esfínter de Oddi ou de Glisson), que regula o esvaziamento da bile que está na ampola hepatopancreática.
# Veia porta: Ela é formada pela veia mesentérica superior e veia esplênica. O sistema portal é constituído por uma rede de veias que drenam sangue de grande parte do sistema digestivo para o fígado. A veia mesentérica inferior desemboca na veia esplênica.
#A irrigação sanguínea do duodeno é feita por artérias oriundas do tronco celíaco, como a artéria gastroduodenal e seus ramos, a artéria pancreaticoduodenal superior e a artéria supraduodenal, que irrigam o duodeno proximal. Ramo da mesentérica superior, a artéria pancreaticoduodenal inferior irriga o duodeno distal.
- O jejuno é a segunda parte do intestino delgado. Ele começa na flexura duodenojejunal e se localiza no quadrante superior esquerdo do abdome. O jejuno é todo intraperitoneal, já que o mesentério o conecta à parede abdominal posterior. Não há uma linha de demarcação entre o jejuno e o íleo, porém existem algumas diferenças anatômicas e histológicas que os diferenciam:
· O jejuno representa os dois-quintos proximais da estrutura do jejuno e do íleo
· A parede do jejuno é mais espessa e seu lúmen é mais largo que o do íleo (é maior)
· O jejuno contém pregas circulares de Kerckring mais proeminentes 
# O mesentério é uma dobra dupla do peritônio - como se chama o revestimento da cavidade abdominal - que une o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se mantenha no lugar.
- O íleo é a parte mais longa do intestino delgado. Ele é encontrado no quadrante inferior direito do abdome, enquanto o íleo terminal pode se estender até a cavidade pélvica. O íleo termina no orifício ileal (junção ileocecal), onde o ceco do intestino grosso começa. Na junção ileocecal a camada muscular do íleo sobressai para o lúmen do ceco, formando uma estrutura conhecida como dobra ileocecal. Essas fibras musculares formam um anel muscular nesta dobra chamado de esfíncter, que controla o esvaziamento do conteúdo ileal no intestino grosso. 
VASCULARIZAÇÃO: O duodeno é suprido pelos ramos do tronco celíaco e da artéria mesentérica superior (AMS) e pelas artérias pacreaticoduodenais superior, média e inferior. O jejuno e o íleo são supridos por 15 - 18 ramos da AMS denominados artérias jejunais e ileais. Elas se anastomosam entre si para formar as arcadas arteriais, que enviam várias artérias retas (vasa recta) para o jejuno e o íleo. O intestino delgado é drenado na veia porta hepática. A linfa do intestino delgado é drenada nos linfonodos mesentéricos superiores. A metade proximal do duodeno, que faz parte do intestino anterior, é suprida principalmente por ramos da artéria gastroduodenal (um ramo terminal da artéria hepática comum). As tributárias que drenam essa parte do duodeno, em sua maioria, drenamdiretamente para a veia porta. O restante do intestino delgado, que pertence ao intestino médio, é vascularizado pelos principais vasos associados ao intestino médio: os vasos (artéria e veia) mesentéricos superiores. É importante observar que tanto o suprimento arterial quanto a drenagem venosa do intestino delgado são muito variáveis. O intestino delgado é inervado por ramos do nervo vago (NC X) e pelos nervos esplâncnicos torácicos. Seus ramos nervosos se estendem ao longo de todo o comprimento do intestino delgado na forma de dois plexos. 
· Plexo nervoso submucoso (de Meissner) encontrado na submucosa do intestino delgado, contém somente fibras parassimpáticas do nervo vago (NC X)
· Plexo nervoso mioentérico (de Auerbach) localizado na muscular externa do intestino delgado, contém tanto fibras nervosas simpáticas como parassimpáticas.
INTESTINO GROSSO
	Partes
	Ceco, apêndice cecal, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide, reto, canal anal
	Funções
	Absorção de eletrólitos e água, propulsão do conteúdo intestinal, formação e armazenamento temporário das fezes e defecação
	Suprimento sanguíneo
	Ceco, cólon ascendente e 2/3 proximais do cólon transverso: artéria mesentérica superior
1/3 distal do cólon transverso, cólon descendente e sigmoide: artéria mesentérica inferior
	Inervação
	Sistema nervoso entérico: Plexos de Meissner e Auerbach
Simpática e parassimpática: plexos nervosos aórtico, celíaco, mesentéricos superior e inferior e hipogástrico
O intestino grosso é uma continuação do íleo, que se estende por 1 a 1,5 metros desde a junção ileocecal até o ânus. A maior parte do intestino grosso localiza-se dentro da cavidade abdominal, com a última porção na cavidade pélvica. Algumas de suas partes são intraperitoneais, enquanto outras são retroperitoneais. O intestino grosso possui várias características anatômicas distintas; os apêndices omentais, as tênias cólicas e as haustrações. Os apêndices epiplóicos, ou apêndices omentais, são bolsas preenchidas por gordura que se prendem externamente às paredes do intestino grosso. 
Os apêndices epiplóicos são pequenas saculações pedunculadas de peritônio repletas de tecido adiposo, de formato variável, medindo de 0,5 a 5 cm de comprimento, situadas em duas fileiras marginais ao longo do cólon, predominando no sigmóide e no ceco e poupando o reto.
As tênias cólicas são três bandas longitudinais de músculo liso localizadas sob o peritônio, que se estendem ao longo de alguns segmentos do intestino grosso. Suas contrações facilitam a ação peristáltica do intestino grosso, empurrando a matéria fecal e formando as haustrações. As haustrações são saculações que ocorrem ao longo do intestino grosso, originando seu aspecto ‘sacular’ característico. 
As tênias do cólon (fitas longitudinais) são três faixas de aproximadamente um centímetro de largura e que percorrem o intestino grosso em toda sua extensão. São mais evidentes no ceco e no cólon ascendente. Os haustros do cólon (saculações) são abaulamentos ampulares separados por sulcos transversais.
O intestino grosso consiste em oito partes; ceco, apêndice, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide, reto e canal anal. As seis primeiras em conjunto formam o cólon. 
- O ceco é a primeira parte do intestino grosso, encontrando-se na fossa ilíaca direita do abdômen. O ceco é intraperitoneal, com várias pregas e bolsões (recessos peritoneais retrocecais) o envolvendo. O íleo terminal se une ao ceco na junção ileocecal. O orifício iliocecal é marcado pela papila ileal, que consiste em duas pregas chamadas lábios ileocecais (superior e inferior). As pregas se fundem ao redor do orifício, formando o frênulo do óstio ileal, que impede o refluxo do conteúdo cecal para o íleo. A válvula ileocecal regula a passagem de conteúdo intestinal do intestino delgado para o intestino grosso. 
As funções do ceco envolvem armazenamento temporário do quimo e reabsorção de líquidos e eletrólitos. O apêndice vermiforme é uma bolsa linfoide em fundo cego localizada na fossa ilíaca direita, que se origina a partir do ceco. Estas duas partes do intestino são conectadas pelo mesoapêndice. O apêndice possui papel na manutenção da flora intestinal e na imunidade da mucosa. 
- A porção do intestino grosso localizada entre o ceco e o reto é chamada de cólon. Ela consiste em quatro partes: ascendente, transversa, descendente e sigmoide. As principais funções do cólon incluem reabsorção de líquidos e eletrólitos. Além disso, a microflora gera energia através de um processo chamado fermentação. 
- O cólon ascendente cursa através da fossa ilíaca direita, flanco direito e hipocôndrio direito. Ele termina na flexura direita (hepática) do cólon. O cólon ascendente é retroperitoneal, e conecta-se à parede abdominal posterior através da fáscia de Toldt. Um sulco ou recesso vertical profundo (goteira paracólica direita) encontra-se entre o cólon ascendente e a parede abdominal lateral. 
- O cólon transverso é a segunda maior parte do cólon. Ele se encontra entre as flexuras direita e esquerda (esplênica) do cólon, desde o hipocôndrio direito, passando pela região epigástrica, até o hipocôndrio esquerdo do abdômen. A grande curvatura do estômago e o ligamento gastrocólico encontram-se superiormente ao cólon transverso, enquanto o omento maior suspende-se inferiormente ao mesmo. O cólon transverso é intraperitoneal. Um mesentério peritoneal (mesocólon transverso) o prende à parede posterior da bolsa omental. Isso forma dois compartimentos chamados supracólico e infracólico. 
- O cólon descendente se estende entre a flexura esquerda do cólon e o cólon sigmoide. Ele cursa através do hipocôndrio esquerdo, flanco esquerdo e fossa ilíaca esquerda. A goteira paracólica esquerda localiza-se entre o cólon descendente e a parede abdominal lateral. Esta parte do cólon é retroperitoneal. A fáscia de Toldt prende o cólon descendente à parede abdominal. 
- O cólon sigmoide possui o formato da letra “S”, e cursa desde a fossa ilíaca esquerda até a terceira vértebra sacra (junção retosigmoide). Esta parte do cólon é intraperitoneal. Ela conecta-se à parede pélvica pelo mesocólon sigmoide. 
- O reto se estende entre a junção retosigmoide e o canal anal. As características típicas do intestino grosso (tênias cólicas, haustrações e apêndices epiplóicos) mudam ou mesmo terminam no reto. Os papéis do reto incluem armazenamento temporário de matéria fecal e defecação. O reto possui uma forma característica, semelhante à letra “S”, marcada por várias dobras e curvas; as flexuras sacral, anoretal e lateral. A última corresponde a três dobras chamadas dobras retais transversas. O reto termina como uma ampola dilatada. O reto é parcialmente intraperitoneal, já que o seu terço inferior é subperitoneal. O peritônio se reflete a partir do reto em direção à bexiga nos homens (recesso retovesical) e ao fórnix vaginal nas mulheres (recesso retouterino ou saco de Douglas). Os espaços ao redor do reto são espaços em potencial para infecções, formação de abscessos e muitas outras patologias. 
O intestino grosso recebe sangue arterial predominantemente das artérias mesentéricas superior e inferior. A primeira supre os derivados do intestino médio, como o ceco, apêndice, cólon ascendente e os dois terços proximais do cólon transverso, através de três ramos principais: artérias ileocólica, cólica direita, e cólica média. A artéria mesentérica inferior supre os derivados do intestino distal, ou seja, o terço distal do cólon transverso, o cólon descendente, sigmoide, reto e a porção superior do canal anal, através de três ramos: artérias cólica esquerda, sigmoide e retal superior. As artérias retais média e inferior, que emergem da artéria ilíaca interna, também irrigam os derivados do intestino distal. Os ramos mesentéricos superior e inferior que suprem o cólon se anastomosam para formar a artéria marginal de Drummond. 
# O arco justacólico, arcada de Riolan ou ainda artéria marginal de Drummond é a anastomoseformada por ramos da artéria mesentérica superior, artérias cólicas média e direita, com ramo da artéria mesentérica inferior, cólica esquerda.
Esta cursa ao longo da margem interna do intestino grosso, no interior do mesentério, e emite ramos arteriais diretos para o intestino grosso.
	Ceco
	Artéria ileocólica
	Apêndice
	Artéria apendicular
	Cólon ascendente
	Artérias ileocólica e cólica direita
	Cólon transverso
	Artéria cólica média
	Cólon descendente
	Artéria cólica esquerda
	Cólon sigmoide
	Artéria sigmoide
	Reto
	Parte superior: artéria retal superior
Partes média e inferior: artéria retal média
	Canal anal
	Superiormente à linha pectínea: artéria retal superior
Inferiormente à linha pectínea: artéria retal inferior
O sangue desoxigenado do intestino grosso cursa principalmente nas veias mesentéricas superior e inferior. Os derivados do intestino médio drenam primeiro para as veias cólicas, que por sua vez se esvaziam na veia mesentérica superior. Os derivados do intestino distal drenam diretamente para a veia mesentérica inferior. O reto possui uma drenagem venosa especial. As veias retais média e inferior drenam esta parte do trato gastrointestinal para as veias ilíaca interna e pudenda interna, respectivamente. O intestino grosso recebe inervação de duas fontes principais: os sistemas nervosos entérico e autônomo. O sistema nervoso entérico (SNE) é específico do trato gastrointestinal. Ele consiste em dois plexos nervosos chamados plexos de Meissner e Auerbach. O primeiro localiza-se na submucosa do intestino grosso, enquanto o último situa-se entre as camadas musculares longitudinal e circular. O SNE é responsável pelas contrações peristálticas do intestino grosso, bem como pelas secreções mucosas. O sistema nervoso autônomo (SNA) é o segundo principal responsável pela inervação do intestino grosso. A inervação simpática para os derivados do intestino médio se origina dos nervos espinhais T5 a T12, e cursam para os plexos celíaco e mesentérico superior através dos nervos esplâncnicos maior e menor. Enquanto isso, a inervação simpática das estruturas originadas do intestino distal surgem dos nervos espinhais S1 e S2, e cursam para os plexos aórtico, mesentérico inferior e hipogástrico através dos nervos lombares e esplâncnicos sacrais. Os nervos simpáticos são responsáveis por reduzir a motilidade do intestino grosso e por induzir contrações tanto na válvula ileocecal quanto no esfíncter anal interno. A inervação parassimpática dos derivados do intestino médio se dá através do nervo vago (NC X) para os plexos celíaco e mesentérico superior. As estruturas do intestino distal recebem inervação parassimpática dos nervos espinhais S2 a S4, através dos nervos esplâncnicos pélvicos. Estes em seguida se projetam para o plexo nervoso hipogástrico. A inervação parassimpática é responsável por aumentar a motilidade do intestino grosso, induzindo a defecação e relaxando o esfíncter anal interno. 
BAÇO
O baço é o maior órgão do sistema linfático, uma subdivisão do sistema imunológico. Sua rede de trabéculas, vasos sanguíneos e tecido linfóide forma um ambiente onde os glóbulos brancos (linfócitos) proliferam enquanto os eritrócitos danificados (hemácias) são reciclados.
	Definição
	Órgão linfático intraperitoneal encontrado do lado esquerdo do abdome, inferiormente ao diafragma
	Localização
	Hipocôndrio esquerdo (quadrante superior esquerdo)
	Estrutura
	Cápsula, trabéculas, polpa branca, polpa vermelha
	Função
	Vigilância imunológica, proliferação e maturação dos linfócitos, degradação de eritrócitos senescentes e danificados
	Suprimento neurovascular
	Artéria: artéria esplênica
Veia: veia esplênica
Linfonodo: linfonodo celíaco
Inervação: plexo celíaco
Para melhor detalhar a localização do baço, descreveremos suas relações. O baço encontra-se na região do hipocôndrio esquerdo do abdome (quadrante superior esquerdo). Mais precisamente, o baço está localizado posteriormente ao estômago e anteriormente ao hemidiafragma esquerdo ao nível das costelas 9-10. Medialmente ao baço encontra-se o rim esquerdo; superiormente o diafragma; enquanto que inferiormente ele repousa diretamente sobre a flexura cólica esquerda (flexura esplênica). Embora o baço possa descer até a sínfise púbica, como visto no linfoma de células do manto, ele normalmente não se estende além do arco costal esquerdo e, portanto, não pode ser palpado em indivíduos saudáveis. O baço é um órgão roxo do tamanho de um punho. É envolvido por uma cápsula fibroelástica que permite que o baço aumente significativamente seu tamanho quando necessário. O baço é um órgão intraperitoneal, de modo que todas as suas superfícies estão recobertas por peritônio visceral. Apenas o hilo do baço, o local por onde passa a artéria e veia esplênicas, é livre de peritônio. Órgãos próximos ao baço deixam suas impressões em sua superfície que, junto com as bordas do baço, podem ser facilmente observadas e descritas.
· Superfície diafragmática (lateral): inclina-se sobre a porção adjacente do diafragma, portanto é ligeiramente convexo para se encaixar perfeitamente na concavidade do hemidiafragma esquerdo. Esta superfície também mostra impressões das costelas 9-11. 
· Superfície medial do baço: mostra três áreas de impressão. A área cólica é a impressão da flexura cólica esquerda, a área gástrica é a impressão do estômago, e a área renal é a impressão do rim esquerdo. O hilo esplênico pode ser encontrado na região central dessa superfície.
O baço possui três bordas (superior, inferior e anterior), assim como duas extremidades (anterior e posterior). A borda superior limita a área gástrica, a borda inferior limita a área renal e a borda anterior limita a área cólica.
Ligamentos esplênicos: Três ligamentos que se originam das estruturas vizinhas se ligam ao baço. Dois desses ligamentos se conectam ao hilo esplênico e são atravessados ​​pelos vasos esplênicos. O ligamento gastroesplênico conecta o hilo à curvatura maior do estômago. Contém os vasos gástricos curtos e as artérias e veias gastro-omentais (gastroepiplóicas). O ligamento esplenorrenal conecta o hilo esplênico ao rim esquerdo. Transporta a artéria e a veia esplênicas. Por último, o baço se repousa no ligamento frênico-cólico, que se origina no cólon e também é conhecido como sustentaculum lienis.
- O suprimento arterial do baço vem da tortuosa artéria esplênica, que alcança o baço à medida que viaja através do ligamento esplenorrenal. Esta artéria emerge do tronco celíaco, que é um ramo da aorta abdominal. A drenagem venosa do baço ocorre através da veia esplênica, que também recebe sangue da veia mesentérica inferior. Posteriormente ao colo do pâncreas, a veia esplênica se une à veia mesentérica superior para formar a veia porta hepática. O baço é inervado pelos nervos autônomos do plexo celíaco, que abastecem o baço tanto com nervos simpáticos quanto parassimpáticos. Esses nervos formam o plexo esplênico, que chegam ao hilo esplênico cursando ao longo da artéria esplênica e seus ramos.
PAREDE POSTERIOR
A parede abdominal pode ser dividida em duas partes: paredes abdominais anterolateral e posterior. 
	Camadas da parede abdominal
	De superficial para profundo:
- Pele
- Fáscia superficial
- Músculos
- Fáscia transversal
- Gordura extraperitoneal (fáscia extraperitoneal)
- Peritôneo
	Funções
	Proteção dos órgãos abdominais internos
Estabilização e rotação do tronco
Aumento da pressão intra-abdominal (que ocorre na tosse, defecação, vômito)
	Músculos da parede abdominal anterolateral
	Músculo oblíquo externo do abdome
Músculo oblíquo interno do abdome
Músculo transverso do abdome
Músculo reto abdominal
Músculo piramidal
	Músculos da parede abdominal posterior
	Músculo psoas maior
Músculo ilíaco
Músculo quadrado lombar
Músculo psoas menor
Assim como na parede abdominal anterolateral, a fáscia da parede abdominal posterior também fica imediatamente abaixo da pele e do tecido subcutâneo. A fáscia toracolombar é uma área grande, com o formato aproximado de um diamante, de tecidoconjuntivo formado pelas partes torácica e lombar da fáscia profunda. 
A fáscia toracolombar é contínua com a fáscia transversal da parede abdominal anterolateral e é dividida em três camadas: anterior, média e posterior. Os músculos intrínsecos profundos do dorso estão entre as camadas posterior e média, enquanto o músculo quadrado lombar fica entre as camadas média e anterior. Mais profundo à camada anterior está o músculo psoas maior com a fáscia do psoas. 
	Músculo psoas maior
	Origem: Corpos vertebrais de T12-L4, discos intervertebrais entre T12-L4, processos costais das vértebras L1-L5
Inserção: Trocanter menor do fêmur 
Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinhais L1-L3
Função: Articulação do quadril: flexão quadril/coxa; tronco: flexão lateral
	Músculo ilíaco
	Origem: Fossa ilíaca
Inserção: Trocanter menor do fêmur
Inervação: Nervo femoral (L2-L4)
Função: Articulação do quadril: flexão coxa/quadril; tronco: flexão lateral
	Músculo quadrado lombar
	Origem: Crista ilíaca, ligamento iliolombar
Inserção: Borda inferior da costela 12, processos costais das vértebras L1-L4
Inervação: Nervo subcostal (T12), ramos anteriores dos nervos espinhais L1-L4
Função:
Contração bilateral - Fixa as costelas 12 durante a inspiração, extensão do tronco 
Contração unilateral - Flexão lateral do tronco (ipsilateral) 
	Músculo psoas menor
	Origem: Corpos vertebrais de T12 e L1
Inserção: Eminência iliopúbica, linha pectínea do púbis
Inervação: Ramos anteriores dos nervos espinhais L1-L3
Função: Articulação do quadril: flexão coxa/quadril; tronco: flexão lateral
Ramos derivados da aorta descendente suprem a parede abdominal posterior. Eles incluem o par de artérias subcostais, que correm logo abaixo das 12ª costelas e quatro pares de artérias lombares, que se originam da região posterior da aorta. Um quinto par variável de artérias lombares pode surgir da artéria sacral mediana. Artérias subcostais e lombares se anastomosam umas com as outras e com a epigástrica superior, com a última artéria intercostal e com as artérias iliolombares, suprindo a parede abdominal posterior e as estruturas relacionadas. A drenagem venosa da parede abdominal posterior é feita principalmente pelas veias lombares, que se esvaziam na veia cava inferior. 
Existem muitos nervos e vasos que cursam pela cavidade abdominal e estão relacionados à parede abdominal posterior. Eles incluem: aorta abdominal e seus principais ramos, veia cava inferior com suas tributárias, plexo lombar, cadeia de gânglios simpáticos e plexo simpático. O plexo lombar é formado pelas divisões dos nervos espinhais L1 - L4 com contribuição de T12, que se fundem na superfície anterior do psoas maior. 
DIAFRAGMA
	Fixações
	Parte esternal: face posterior do processo (apófise) xifoide
Parte costal: faces internas das cartilagens costais e costelas inferiores (7-12)
Parte lombar: ligamentos arqueados medial e lateral (arcos lombocostais), corpos das vértebras L1-L3 (+ discos intervertebrais), ligamento longitudinal anterior
	Relações
	Cavidades pleurais, saco pericárdico, fígado, rim direito, glândula suprarrenal direita, estômago, baço, rim esquerdo, glândula suprarrenal esquerda
	Aberturas
	Hiato aórtico (aorta, veia ázigos, ducto torácico), hiato esofágico (esôfago, nervo vago), hiato da veia cava (veia cava inferior)
Nervos esplâncnicos, vasos epigástricos superiores
	Funções
	Deprime as cartilagens costais; músculo primário da respiração (inspiração)
O diafragma é uma folha musculotendinosa. Possui três partes musculares (esternal, costal e lombar), cada uma com sua própria origem e todas inseridas no tendão central do diafragma. O diafragma tem um formato de duas cúpulas, com a cúpula direita posicionada ligeiramente mais alta do que a da esquerda devido ao fígado. A depressão entre as duas cúpulas se deve ao pericárdio, que deprime levemente o diafragma.
O diafragma tem duas superfícies: torácica e abdominal. O diafragma torácico está em contato direto com os pulmões e o pericárdio, que envolve o coração. Enquanto o diafragma abdominal está em contato direto com o fígado, o estômago e o baço.
	Abertura da veia cava
	Veia cava inferior
Ramos do nervo frênico direito
	Hiato esofágico
	Esôfago
Troncos vagais anterior e posterior
	Hiato aórtico
	Aorta descendente
Veia ázigos
Ducto torácico
	Origens
	Parte esternal: Face posterior do processo (apófise) xifóide
Parte costal: Superfícies internas das cartilagens costais inferiores e costelas 7-12
Parte lombar: Ligamentos arqueados medial e lateral (arcos lombocostais), corpos vertebrais L1-L3 (e discos intervertebrais), ligamento longitudinal anterior.
	Inserção
	Tendão central do diafragma
	Inervação
	Nervos frênicos (C3-C5) (Inervação sensitiva periférica através do 6.º ao 11.º nervos intercostais)
	Função
	Deprime as cartilagens costais
A inervação motora do diafragma vem dos nervos frênicos (C3-C5). Esses nervos inervam o diafragma pela sua superfície abdominal, depois de o penetrarem. A inervação sensitiva (dor e propriocepção) na parte tendinosa central provém dos nervos frênicos, enquanto as porções musculares periféricas são inervadas pelos nervos intercostais (6.º a 11.º).
REGIÃO INGUINAL
 
	Paredes
	Teto - formado pelos Músculos: oblíquo interno, transverso do abdómen (M)
Anterior - formada pelas Aponeuroses: oblíquo interno, oblíquo externo (A)
Pavimento - formado pelos Ligamentos: inguinal, lacunar (L)
Posterior - formada pelo Tendon e pela fáscia transversal (T)
Mnemónica: MALT
	Aberturas
	Anel inguinal profundo - no ponto médio do ligamento inguinal
Anel inguinal superficial - "defeito" em forma de 'V' na aponeurose do oblíquo externo dentro do triângulo de Hasselbach
	Conteúdos
	Homem: cordão espermático e nervo ilioinguinal
Mulher: ligamento redondo do útero e nervo ilioinguinal (*o nervo ilioinguinal entra no escroto através do anel superficial, mas não viaja através do canal inguinal)
	Conteúdos do cordão espermático
	3 artérias: testicular, cremastérica e deferente
3 camadas fasciais: espermática externa, cremastérica, espermática interna
3 nervos: ramo genital do nervo genitofemoral, fibras simpáticas, nervo ilioinguinal
	Nota clínica
	Hérnias
Os anéis inguinais limitam o canal inguinal superior e inferiormente. Eles são a entrada e a saída do tubo.O anel inguinal profundo é a entrada interna do canal inguinal, e encontra-se escondida atrás da fáscia transversal. Clinicamente ele pode ser localizado exatamente 1,25 centímetros acima do ponto médio do ligamento inguinal, e está lateral aos vasos epigástricos. O anel inguinal superficial é a saída externa do canal inguinal. Ele se encontra posterior à aponeurose do oblíquo externo, e localiza-se superior e lateralmente ao tubérculo púbico. 
O conteúdo do canal inguinal varia dependendo do gênero do ser humano em questão. Nos homens, o cordão espermático pode ser encontrado, enquanto nas mulheres o ligamento redondo do útero está presente. As estruturas comuns incluídas independentemente do gênero são vasos sanguíneos e linfáticos e o nervo ilioinguinal. As estruturas adjacentes que limitam o canal se colapsam em qualquer espaço criado entre as estruturas canaliculares, de forma que nada pode entrar no canal ou se alojar ali.

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