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Este material é parte integrante do curso online "Enfermagem e a Saúde do Idoso" do 
EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a 
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização 
prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
120 horas Enfermagem e a 
Saúde do Idoso 
Denise Santana Silva dos Santos 
 
 
 
 
 
 
Este material é parte integrante do curso online "Enfermagem e a Saúde do Idoso" do 
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prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Enfermagem e a 
Saúde do Idoso 
Denise Santana Silva dos Santos 
120 horas 
Com certificado 
online 
 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................... 6 
OBJETIVOS .................................................................................................................... 7 
PREMISSAS .................................................................................................................... 8 
CONCEITOS IMPORTANTES .................................................................................... 9 
O PACIENTE GERIÁTRICO ..................................................................................... 10 
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO IDOSO ........................................................... 11 
6.1 CÉLULAS E TECIDOS ........................................................................................ 11 
6.2 COMPOSIÇÃO GLOBAL DO CORPO E PESO CORPORAL .......................... 11 
6.3 MÚSCULOS, OSSOS E ARTICULAÇÕES ........................................................ 11 
6.4 PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO ....................................................................... 12 
6.5 TEGUMENTOS .................................................................................................... 12 
PATOLOGIAS MAIS FREQUENTES NA TERCEIRA IDADE ............................ 13 
7.1 SISTEMA URINÁRIO ......................................................................................... 13 
7.2 SISTEMA HEMATOLÓGICO ............................................................................. 13 
7.3 SISTEMA NERVOSO .......................................................................................... 13 
7.4 SISTEMA ENDÓCRINO E METABÓLICO ....................................................... 14 
7.5 SISTEMA REUMATOLÓGICO E ÓSSEO ......................................................... 14 
7.6 SISTEMA SENSITIVO ........................................................................................ 14 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM PACIENTES 
COM PATOLOGIAS GERONTOLÓGICAS ............................................................ 15 
8.1 ETAPAS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
(SAE) 15 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: NÍVEL 
PRIMÁRIO .................................................................................................................... 17 
9.1 NÍVEL PRIMÁRIO: PREVENÇÃO DA DOENÇA, PROMOÇÃO E 
MANUTENÇÃO DA SAÚDE .................................................................................... 17 
9.1.1 Objetivos ........................................................................................................ 17 
9.1.2 Meios ............................................................................................................. 17 
9.1.3 Locais ............................................................................................................ 17 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: NÍVEL 
SECUNDÁRIO .............................................................................................................. 19 
10.1 NÍVEL SECUNDÁRIO: CURAR A DOENÇA, TRAVAR OU RETARDAR A 
SUA PROGRESSÃO .................................................................................................. 19 
10.1.1 Objetivos ...................................................................................................... 19 
10.1.2 Meios ........................................................................................................... 19 
10.1.3 Locais .......................................................................................................... 19 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: NÍVEL 
TERCIÁRIO .................................................................................................................. 21 
11.1 NÍVEL TERCIÁRIO: DIMINUIR AS CONSEQUÊNCIAS E AS 
REPERCUSSÕES DA DOENÇA ............................................................................... 21 
11.1.1 Objetivos ...................................................................................................... 21 
11.1.2 Meios ........................................................................................................... 21 
11.1.3 Locais .......................................................................................................... 21 
AVALIAÇÃO GLOBAL DA PESSOA NA TERCEIRA IDADE ............................ 23 
 
CONDIÇÕES CRÔNICAS COMUNS EM IDOSOS ................................................ 25 
OSTEOPOROSE ........................................................................................................... 26 
14.1 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE ................................. 27 
QUEDAS ........................................................................................................................ 29 
15.1 CAUSAS E FATORES DE RISCO PARA QUEDA ......................................... 30 
HIPERTENSÃO ARTERIAL ...................................................................................... 31 
16.1 FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO ................................................ 32 
16.2 TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO .............................................................. 33 
DIABETES MELLITUS ............................................................................................... 34 
17.1 SINAIS E SINTOMAS ....................................................................................... 35 
17.2 CUIDADOS COM OS PÉS DO DIABÉTICO ................................................... 36 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA .................................................................................. 37 
DEPRESSÃO ................................................................................................................. 39 
DEMÊNCIAS ................................................................................................................. 41 
20.1 TIPOS DE DEMÊNCIA ...................................................................................... 41 
20.2 TIPOS DE DEMÊNCIA IRREVERSÍVEL ........................................................ 42 
20.2.1 Características .............................................................................................. 42 
DOENÇA DE ALZHEIMER (DA) .............................................................................. 43 
DEMÊNCIA VASCULAR ............................................................................................ 44 
22.1 ETIOLOGIA DAS DEMÊNCIAS VASCULARES ........................................... 45 
ENVELHECIMENTO E A AIDS ................................................................................ 46 
A VULNERABILIDADE E O ENVELHECIMENTO .............................................. 48 
ATENÇÃO DOMICILIAR ÀS PESSOAS IDOSAS .................................................. 50 
INTERNAÇÃO DOMICILIAR ................................................................................... 51 
26.1 ASSISTÊNCIA DOMICILIAR ........................................................................... 51 
POLÍTICA DO IDOSO NO BRASIL .......................................................................... 52ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NA ATENÇÃO AO IDOSO NA ATENÇÃO 
BÁSICA .......................................................................................................................... 54 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 57 
ATIVIDADE CEREBRAL ........................................................................................... 59 
ALTERAÇÕES COGNITIVAS E SENSORIAIS ...................................................... 61 
MOBILIDADE .............................................................................................................. 63 
FUNÇÃO PULMONAR................................................................................................ 64 
SISTEMA CARDIOVASCULAR E LINFÁTICO .................................................... 65 
SISTEMA DIGESTÓRIO ............................................................................................ 67 
ALTERAÇÕES RENAIS ............................................................................................. 69 
SISTEMA TEGUMENTAR ......................................................................................... 70 
SISTEMA IMUNOLÓGICO ....................................................................................... 71 
ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS E HORMONAIS ................................................... 72 
SEXUALIDADE ............................................................................................................ 74 
ALTERAÇOES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL .................................................. 75 
ALTERAÇÕES PSICOSSOCIAIS .............................................................................. 76 
VACINAÇÃO ................................................................................................................ 77 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL ....................................................................................... 79 
16.1 ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVD) ........................................................ 79 
16.2 Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) ............................................... 80 
AVALIAÇÃO ................................................................................................................ 82 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 86 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este material é parte integrante do curso online "Enfermagem e a Saúde do Idoso" do EAD 
www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação 
comercial deste material sem autorização prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Saúde do 
Idoso 
Unidade 1 – Apresentação 
 
 
6 
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01 
APRESENTAÇÃO 
 
 
 
 
O Brasil envelhece de forma rápida e intensa. No Censo de 2000, contava com mais de 14,5 
milhões de idosos (IBGE, 2000), em sua maioria com baixo nível socioeconômico e 
educacional e com uma alta prevalência de doenças crônicas e causadoras de limitação 
funcional e de incapacidades. 
A maior causa de mortalidade entre idosos brasileiros é o acidente vascular cerebral. 
A longevidade do da população brasileira está aumentando em nosso país. O 
envelhecimento esbarra-se nos diversos problemas sociais existente na nação. Os fatores 
socioeconômicos exercem importante influência tanto nos aspectos psicológicos como 
físicos do processo de envelhecimento. 
 
 
Unidade 1 – Apresentação 
 
 
7 
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02 
OBJETIVOS 
 
 
 
 
Atualizar o profissional de enfermagem e estudantes de enfermagem acerca do processo de 
envelhecimento, as mudanças que ocorrem no organismo do idoso e as patologias mais 
frequentes na terceira idade. 
Possibilitar ao aluno e ao profissional de enfermagem o conhecimento teórico sobre 
a Sistematização da Assistência ao paciente geriátrico. 
Esclarecer dúvidas sobre as peculiaridades na assistência de enfermagem ao paciente 
geriátrico. 
 
Unidade 3 – Premissas 
 
 
8 
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03 
PREMISSAS 
 
 
 
 
Novos Desafios para o sistema de saúde instalado no Brasil: a prevenção das doenças 
crônicas e degenerativas, a assistência à saúde dos idosos dependentes e o suporte aos 
cuidadores familiares. 
Neste país, a velhice sem independência e autonomia ainda faz parte de uma face 
oculta da opinião pública, porque vem sendo mantida no âmbito familiar dos domicílios ou 
nas instituições asilares, impedindo qualquer visibilidade e, consequentemente, qualquer 
preocupação política de proteção social. 
Estudos revelam que cerca de 40% dos indivíduos com 65 anos ou mais de idade 
precisam de algum tipo de ajuda para realizar pelo menos uma tarefa como fazer compras, 
cuidar das finanças, preparar refeições e limpar a casa. 
A população idosa frequentemente é a que mais adoece e é acometida por uma ou 
mais doenças, sendo que a morbidade múltipla entre idosos está associada às doenças 
crônicas, bem como às condições precárias de vida ligadas a baixa renda, que requerem 
medidas de diversas naturezas. 
A doença crônica aumenta a vulnerabilidade do idoso ao declínio funcional. 
 
Unidade 3 – Premissas 
 
 
9 
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04 
CONCEITOS IMPORTANTES 
 
 
 
 
Idoso: é uma pessoa de idade avançada. 
A OMS classifica cronologicamente como idoso, as pessoas com mais de 65 anos de 
idade em países desenvolvidos e mais de 60 anos em países em desenvolvimento. 
 
 Geriatria: estudo da velhice inclui a fisiologia, patologia, diagnóstico e tratamento 
das doenças dos idosos. 
 Gerontologia: estudo do processo do envelhecimento advém das ciências 
biológicas, sociológicas e psicológicas. 
 A enfermagem Gerontologica/ Geriátrica: é o campo da enfermagem que se 
especializa no cuidado dos idosos. 
 
Unidade 5 – O Paciente Geriátrico 
 
 
10 
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05 
O PACIENTE GERIÁTRICO 
 
 
 
 
 Características do paciente geriátrico: 
 Idade superior a 60 anos; 
 Pluripatologias; 
 Seu processo ou doença principal tem caráter incapacitante; 
 Patologia mental acompanhante ou predominante; 
 Existe problemática social relacionada ao seu estado de saúde. 
Unidade 6 – Alterações Estruturais no Idoso 
 
 
11 
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06 
ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS NO IDOSO 
 
 
 
 
6.1 CÉLULASE TECIDOS 
 Redução do número de células ativas; 
 Redução do abrandamento do ritmo da multiplicação celular; 
 Atrofia e perda de elasticidade tecidual. 
 
 
6.2 COMPOSIÇÃO GLOBAL DO CORPO E PESO CORPORAL 
 Aumento do tecido gordo em relação ao tecido magro; 
 Modificações no peso corporal e no peso dos órgãos. 
 
 
6.3 MÚSCULOS, OSSOS E ARTICULAÇÕES 
 Redução de 25 a 30% da massa muscular; 
 Redução da mobilidade de diversas articulações; 
 Redução da distância entre os discos vertebrais; 
 Redução da dimensão da caixa torácica; 
Unidade 6 – Alterações Estruturais no Idoso 
 
 
12 
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expressa do autor (Artigo 29). 
 Perdas de cálcio; 
 Redução do funcionamento locomotor e problemas de equilíbrio. 
 
 
6.4 PELE E TECIDO SUBCUTÂNEO 
 Perda dos tecidos de suporte cutâneo; 
 Atrofia e baixa da eficácia das glândulas sebáceas e sudoríparas; 
 Perda de elasticidade da pele; 
 Persistência da prega cutânea; 
 Aparecimento de rugas; 
 Acentuamento das proeminências ósseas; 
 Descair das faces, queixo e pálpebras e alongamento dos lobos das orelhas. 
 
 
6.5 TEGUMENTOS 
 Pelos finos e raros, exceto na face; 
 Perda de cabelos, calvície ou cabelos brancos; 
 Acinzentar ou descolorir dos cabelos; 
 Espessamento das unhas (Onicogrifose). 
 
Unidade 7 – Patologias mais Frequentes na Terceira Idade 
 
 
13 
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07 
PATOLOGIAS MAIS FREQUENTES NA 
TERCEIRA IDADE 
 
 
 
 
7.1 SISTEMA URINÁRIO 
 Infecção Urinária; 
 Hipertrofia e CA de Próstata; 
 Incontinência Urinária; 
 
 
7.2 SISTEMA HEMATOLÓGICO 
 Anemias; 
 Leucemias e Linfomas; 
 
 
7.3 SISTEMA NERVOSO 
 Doença de Alzheimer; 
 Demência vascular; 
 Doença de Parkinson; 
Unidade 7 – Patologias mais Frequentes na Terceira Idade 
 
 
14 
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 Acidente Vascular Encefálico 
 
 
7.4 SISTEMA ENDÓCRINO E METABÓLICO 
 Diabetes Mellitus; 
 Desidratação; 
 Alteração da tireoide; 
 Obesidade 
 
 
7.5 SISTEMA REUMATOLÓGICO E ÓSSEO 
 Artrose; 
 Osteoporose; 
 Fraturas: quadril, rádio e úmero. 
 
 
7.6 SISTEMA SENSITIVO 
 Visual: catarata, glaucoma 
 Auditivo: tampões de cera, presbiacusia. 
Unidade 8 – Sistematização da Assistência de Enfermagem em Pacientes com Patologias 
Gerontológicas 
 
 
15 
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expressa do autor (Artigo 29). 
08 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM EM PACIENTES COM 
PATOLOGIAS GERONTOLÓGICAS 
 
 
 
 
8.1 ETAPAS DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM (SAE) 
 Histórico 
 Diagnóstico de Enfermagem 
 Planejamento 
 Prescrição/Implementação 
 Avaliação 
 
No Brasil, a SAE ainda é um tema pouco estudado e implementado pelos 
profissionais de enfermagem, principalmente em relação à população idosa que nas últimas 
décadas aumentou gradativamente e consequentemente exigindo uma assistência de maior 
qualidade. 
A SAE é uma estratégia para garantir ao idoso um atendimento sistematizado, 
individualizado e humanizado. 
A implantação da SAE é uma necessidade para a definição, diferenciação e 
valorização da profissão e dos profissionais de enfermagem, além de ser um importante 
recurso de que o enfermeiro dispõe para aplicar e demonstrar seus conhecimentos científicos, 
técnicos e humanos no cuidado ao paciente. 
Unidade 8 – Sistematização da Assistência de Enfermagem em Pacientes com Patologias 
Gerontológicas 
 
 
16 
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expressa do autor (Artigo 29). 
Passou a ser exigida legalmente na Resolução COFEN nº 272/ 2002, que determinou 
sua implementação exclusivamente por enfermeiros, em todos os níveis de saúde. 
É evidente a necessidade de se definir a SAE no cuidado ao idoso. Sua utilização 
oferece respaldo, segurança e direcionamento necessário para o desempenho das atividades 
do enfermeiro. 
A SAE é uma maneira de proporcionar uma assistência individualizada e 
humanizada, a qual deve estimular a participação do idoso e sua família na elaboração e 
execução do seu plano de cuidados. 
O Diagnóstico de Enfermagem é definido pelo North American Nursing Association 
(NANDA): julgamento clínico sobre as respostas do indivíduo, família ou da comunidade a 
problemas de saúde/ processos vitais reais ou potenciais. 
No acolhimento à pessoa idosa deve-se atentar para os seguintes aspectos: 
 
 O estabelecimento de uma relação respeitosa, considerando sua experiência. 
 Chamar a pessoa pelo seu nome e manter contato visual de preferência de frente e 
em local iluminado, considerando um possível declínio visual e auditivo. 
Unidade 9 – Sistematização da Assistência de Enfermagem: Nível Primário 
 
 
17 
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expressa do autor (Artigo 29). 
09 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM: NÍVEL PRIMÁRIO 
 
 
 
 
9.1 NÍVEL PRIMÁRIO: PREVENÇÃO DA DOENÇA, PROMOÇÃO E 
MANUTENÇÃO DA SAÚDE 
 
9.1.1 Objetivos 
 Fazer desaparecer os fatores de risco; 
 Tornar o organismo mais resistente ao ataque; 
 Levantar barreiras contra o invasor; 
 
9.1.2 Meios 
 Educação; 
 Tratamento das deficiências; 
 Imunização; 
 Modificações dos hábitos de vida; 
 
9.1.3 Locais 
Unidade 9 – Sistematização da Assistência de Enfermagem: Nível Primário 
 
 
18 
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 Cuidados nos domicílios; 
 Serviços não institucionais; 
 Grupo de idosos; 
 Clínicas de diagnóstico. 
Unidade 10 – Sistematização da Assistência de Enfermagem: Nível Secundário 
 
 
19 
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10 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM: NÍVEL SECUNDÁRIO 
 
 
 
 
10.1 NÍVEL SECUNDÁRIO: CURAR A DOENÇA, TRAVAR OU 
RETARDAR A SUA PROGRESSÃO 
 
10.1.1 Objetivos 
 Descobrir precocemente o processo patológico; 
 Erradicar o mais possível as deficiências; 
 Exames de saúde regulares; 
 
10.1.2 Meios 
 Despiste precoce; 
 Detecção das doenças específicas dos idosos; 
 Identificação dos fatores de risco; 
 AvaliaçãoPsicossocial e familiar; 
 
10.1.3 Locais 
Unidade 10 – Sistematização da Assistência de Enfermagem: Nível Secundário 
 
 
20 
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 Todos os níveis do sistema de saúde; 
 Profissionais Especializados; 
 Grupos de Idosos; 
 População em Geral. 
Unidade 11 – Sistematização da Assistência de Enfermagem: Nível Terciário 
 
 
21 
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11 
SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM: NÍVEL TERCIÁRIO 
 
 
 
 
11.1 NÍVEL TERCIÁRIO: DIMINUIR AS CONSEQUÊNCIAS E AS 
REPERCUSSÕES DA DOENÇA 
 
11.1.1 Objetivos 
 Instaurar medidas para retardar a progressão da doença; 
 Instituir medidas que permitam um ótimo funcionamento; 
 Prevenir e reduzir as sequelas; 
 
11.1.2 Meios 
 Rede de cuidados gerontológicos integrado e adaptado; 
 Revalorização do papel do idoso na família; 
 Atividades de readaptação: fisioterapia e reabilitação 
 
11.1.3 Locais 
 No domicílio; 
Unidade 11 – Sistematização da Assistência de Enfermagem: Nível Terciário 
 
 
22 
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 Instituições Especializadas; 
 Serviços Externos; 
 Serviços Especializados; 
 Família e Rede de Suporte; 
 
Unidade 12 – Avaliação Global da Pessoa na Terceira Idade 
 
 
23 
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12 
AVALIAÇÃO GLOBAL DA PESSOA NA 
TERCEIRA IDADE 
 
 
 
 
 Alimentação e nutrição 
 Dieta saudável 
 Acuidade visual 
 Acuidade Auditiva 
 Incontinência urinária 
 Sexualidade 
 Vacinação 
 Avaliação cognitiva 
 Depressão 
 Mobilidade 
 Queda 
 Avaliação funcional 
 Atividade da vida diária 
 
Unidade 12 – Avaliação Global da Pessoa na Terceira Idade 
 
 
24 
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expressa do autor (Artigo 29). 
Uma dieta saudável significa a ingestão de alimentos que possam ser digeridos com 
facilidade e que não produzam o depósito de gorduras e açúcares, de preferência usando 
pouco sal e com uma boa quantidade de líquidos, verduras e frutas. 
 
Os exercícios físicos favorecem o sono, o apetite, promove o bom funcionamento 
dos intestinos, a concentração, ajudam a manter o equilíbrio e a coordenação motora, evitam 
e reduzem o sobrepeso, aumentam a quantidade cerebral das endorfinas que combatem a 
depressão, mas não devem ser extenuantes. Caminhadas diárias são as mais recomendadas. 
 
Prevenir é o ato pelo qual se procura evitar que algo aconteça. É missão essencial dos 
serviços de saúde evitar ou prevenir o aparecimento de doenças. 
 
Unidade 12 – Avaliação Global da Pessoa na Terceira Idade 
 
 
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13 
CONDIÇÕES CRÔNICAS COMUNS EM 
IDOSOS 
 
 
 
 
 Artrite 
 Osteoporose 
 Hipertensão 
 Diabetes 
 Cardiopatia 
 Doenças vasculares 
 Problemas visuais 
 Problemas auditivos 
 Depressão 
Unidade 14 – Osteoporose 
 
 
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14 
OSTEOPOROSE 
 
 
 
 
 
A osteoporose é definida como uma doença sistêmica progressiva que leva a uma 
desordem esquelética, caracterizada por força óssea comprometida, predispondo a um 
aumento do risco de fratura. 
A osteoporose é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a 
“Epidemia Silenciosa do Século”, e atualmente um problema de saúde pública no mundo 
inteiro devido ao aumento na expectativa de vida das populações. 
É uma doença de grande impacto devido à sua alta prevalência e grande 
morbimortalidade. Afeta indivíduos de maior idade, de ambos os sexos, principalmente, 
mulheres na pós-menopausa, que também apresentam mais fraturas. 
As fraturas de corpos vertebrais e de quadril são as complicações mais graves. A 
mortalidade das pessoas com fratura de quadril é de 10 a 20% em seis meses. Do restante, 
50% precisarão de algum tipo de auxílio para deambular (caminhar) e 25% necessitarão de 
assistência domiciliar ou internação em casas geriátricas. 
Unidade 14 – Osteoporose 
 
 
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A instalação da osteoporose resulta de anos de perda óssea. Pode ser classificada em 
primária, que não apresenta causa bem definida; e secundária, quando é decorrente de uma 
causa bem definida. 
 
 
14.1 PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE 
A prevenção deve começar na infância com a realização de exercícios com frequência 
regular, associada a uma dieta rica em cálcio e exposição regular ao sol (vitamina D), além 
da melhoria das condições de equilíbrio e visão. 
Desse modo, com a chegada da menopausa ou se houver necessidade de utilizar 
drogas que aumentam a reabsorção óssea, o indivíduo terá uma reserva óssea adequada, 
mantendo os ossos mais resistentes. 
O tratamento da osteoporose também inclui dieta, atividade física, exposição solar, 
além das medidas preventivas de quedas e uso de medicamentos. No caso da osteoporose 
secundária, além das medidas citadas anteriormente, a terapia deverá ser direcionada à 
doença de base estabelecida. 
Em Julho de 2002, foi publicada a Portaria SAS nº 470 que aprova o Protocolo 
Clínico e as Diretrizes Terapêuticas da Osteoporose: Bisfosfonados, Calcitonina, Carbonato 
de Cálcio, Vitamina D, Estrógenos e Raloxifeno. 
Unidade 14 – Osteoporose 
 
 
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Unidade 15 – Quedas 
 
 
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QUEDAS 
 
 
 
 
A queda representa um grande problema para as pessoas idosas dadas as suas consequências 
(injúria, incapacidade, institucionalizaçãoe morte) que são resultado da combinação de alta 
incidência com alta suscetibilidade às lesões. 
Cerca de 30% das pessoas idosas caem a cada ano. Essa taxa aumenta para 40% entre 
os idosos com mais de 80 anos e 50% entre os que residem em ILPI. As mulheres tendem a 
cair mais que os homens até os 75 anos de idade, a partir dessa idade as frequências se 
igualam. Dos que caem, cerca de 2,5% requerem hospitalização e desses, apenas metade 
sobreviverá após um ano. 
 
Unidade 15 – Quedas 
 
 
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15.1 CAUSAS E FATORES DE RISCO PARA QUEDA 
 Relacionadas ao ambiente 
 Fraqueza/distúrbios de equilíbrio e marcha 
 Tontura/vertigem 
 Alteração postural/ hipotensão ortostática 
 Lesão no Sistema Nervoso Central (SNC) 
 Síncope 
 Redução da visão 
 
 
Unidade 16 – Hipertensão Arterial 
 
 
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HIPERTENSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é um importante problema de saúde pública no 
Brasil e no mundo, sendo ainda um dos mais importantes fatores de risco para o 
desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais crônica. 
 
 
 
É responsável por pelo menos 40% das mortes por acidente vascular cerebral e por 
25% das mortes por doença arterial coronariana. 
Em combinação com o diabetes, representa 62,1% do diagnóstico primário de 
pessoas submetidas à diálise. 
Entre as pessoas idosas, a hipertensão é uma doença altamente prevalente, 
acometendo cerca de 50% a 70% das pessoas nessa faixa etária. É um fator determinante de 
morbidade e mortalidade, mas, quando adequadamente controlada, reduz significativamente 
as limitações funcionais e a incapacidade nos idosos. 
A hipertensão não deve ser considerada uma consequência normal do 
envelhecimento. 
Unidade 16 – Hipertensão Arterial 
 
 
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Hipertensão Arterial é definida como pressão arterial sistólica maior ou igual a 140 
mmHg e uma pressão arterial diastólica maior ou igual a 90 mmHg, em indivíduos que não 
estão fazendo uso de medicação anti-hipertensiva. Todavia, o novo protocolo de Cardiologia 
reduziu o valor da hipertensão para 135 X 85 mmHg devido às complicações associadas à 
hipertensão e as lesões em órgãos alvos já existentes com este valor de pressão arterial. 
 
 
 
Deve-se considerar no diagnóstico da HAS, além dos níveis tensionais, o risco 
cardiovascular global, estimado pela presença dos fatores de risco, a presença de lesões nos 
órgãos-alvo e as comorbidades associadas. 
 
 
16.1 FATORES DE RISCO PARA HIPERTENSÃO 
 
Fonte: Brasil, Ministério da Saúde. 
Unidade 16 – Hipertensão Arterial 
 
 
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16.2 TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO 
 
Fonte: Brasil, Ministério da Saúde. 
Unidade 17 – Diabetes Mellitus 
 
 
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DIABETES MELLITUS 
 
 
 
 
 
O cuidado integral com Diabetes Mellitus e suas complicações é um desafio para a equipe 
de saúde, especialmente no sentido de ajudar a pessoa a conviver com essa doença crônica, 
que requer mudanças de modo de viver, envolvendo a vida de seus familiares e amigos, na 
casa e no ambiente de trabalho. Aos poucos, essa pessoa deverá aprender a gerenciar sua 
vida com diabetes em um processo contínuo, que vise qualidade de vida e autonomia. 
O Diabetes Mellitus é uma doença comum e de incidência crescente que aumenta 
com a idade. O diabetes apresenta alta morbimortalidade, com perda importante na qualidade 
de vida. É uma das principais causas de mortalidade, insuficiência renal, amputação de 
membros inferiores, cegueira e doença cardiovascular. 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em 1997 que, após 15 anos de 
doença, 2% dos indivíduos acometidos estarão cegos e 30 a 45% terão algum grau de 
retinopatia, 10 a 20%, terão nefropatia, 20 a 35%, neuropatia e 10 a 25% terão desenvolvido 
doença cardiovascular. 
O Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia 
associada a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente: olhos, 
rins, nervos, cérebro, coração e vasos sanguíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou 
ação da insulina, envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição 
das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, 
distúrbios da secreção da insulina, entre outros. 
Unidade 17 – Diabetes Mellitus 
 
 
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Fonte: Brasil, Ministério da Saúde. 
 
 
17.1 SINAIS E SINTOMAS 
 
 
 
Unidade 17 – Diabetes Mellitus 
 
 
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17.2 CUIDADOS COM OS PÉS DO DIABÉTICO 
 
Fonte: Brasil, Ministério da Saúde. 
 
Unidade 18 – Incontinência Urinária 
 
 
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INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
 
 
 
 
A Incontinência Urinária (IU) ou perda involuntária de urina é um sério problema de saúde 
que afeta milhões de pessoas e pode ocorrer em qualquer idade, tendendo a manifestar-se 
mais frequentemente com o aumentar da idade, principalmente, nas mulheres, na Peri 
menopausa. 
A prevalência da Incontinência Urinária é maior nas mulheres que nos homens entre 
os 50 e 75 anos, não apresentando variações por sexo na idade mais avançada. 
Estima-se que entre as pessoas idosas, a prevalência de IU é de aproximadamente 10 
a 15% entre os homens e de 20 a 35% entre as mulheres. Idosos institucionalizados e os 
providos de internação hospitalar recente apresentem incontinência urinária de 25 a 30%. 
Ao menos que sejam investigados, as pessoas não relatam Incontinência Urinária. 
 
Unidade 18 – Incontinência Urinária 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
A ocorrência de Incontinência Urinária tende a aumentar à medida que aumentam o 
número de medicamentos em uso e as comorbidades. Predispõe às infecções, do trato 
urinário e genital; provoca maceração e ruptura da pele; facilita a formação de úlceras por 
pressão, celulites; contribui para disfunção sexual e para perda da função renal; afeta a 
qualidade do sono (normalmente interrompendo-o) e predispõe à ocorrência de quedas. 
Algumas vezes, é o primeiro e único sintoma de infecção do trato urinário. 
A IU tem grande impacto sobre a qualidade de vida das pessoas idosas causando, 
geralmente, grande constrangimento e induzindo ao isolamento social e à depressão. A 
qualidade de vida é adversamente afetada pela Incontinência Urinária, havendo uma 
tendência à autopercepção negativa de saúde por parte das pessoas idosas. Constitui uma das 
principais causas de institucionalização de idosos. 
 
Unidade 19 – Depressão 
 
 
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DEPRESSÃO 
 
 
 
 
 
A depressão não é apenas tristeza e não é inerente ao processo de envelhecimento, é uma 
doença que deve ser tratada. Entre as pessoas idosas, a depressão talvez seja o exemplo mais 
comum de uma doença com apresentação clínica inespecífica e atípica. 
Estudo desenvolvido nos anos 90 colocou a depressão como a quarta causa específica 
de incapacitação. Numa escala global de comparação entre as doenças e projeções, indicam 
que em 2020, será a segunda causa nos países desenvolvidos e a primeira causa nos países 
em desenvolvimento. 
A prevalência da doença na população em geral varia de 3 a 11% e é duas vezes 
maior entre as mulheres do que entre os homens. Nas Instituições de Longa Permanência, 
cerca de 50%, dos residentes são portadores de algum problema psiquiátrico, sendo que os 
Unidade 19 – Depressão 
 
 
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conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
quadros demenciais são os mais comuns seguidos por problemas comportamentais e 
depressão. 
Embora a maioria das pessoas idosas possa ser considerada mentalmente saudável, 
elas são tão vulneráveis aos distúrbios psiquiátricos quanto os mais jovens. A depressão é 
mais frequente nos anos que precedem à aposentadoria, diminui na década seguinte e, outra 
vez, sua prevalência aumenta após os 75 anos. 
A depressão é a doença psiquiátrica mais comum que leva ao suicídio e os idosos 
formam o grupo etário, que com mais frequência, se suicida. Costumam utilizar os meios 
mais letais, ainda que não se possam ignorar os chamados suicídios latentes ou passivos 
(abandono de tratamento e recusa alimentar). Estima-se que a maioria (75%) das pessoas 
que se suicidam tiveram consulta com seu médico no mês anterior, e entre um terço e a 
metade, na semana anterior, por outro motivo que não depressão. A maioria teve seu 
primeiro episódio depressivo não diagnosticado e, portanto, não tratado. 
Unidade 20 – Demências 
 
 
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expressa do autor (Artigo 29). 
20 
DEMÊNCIAS 
 
 
 
 
Ao envelhecer, a maioria das pessoas se queixa mais frequentemente de esquecimentos 
cotidianos. Esse transtorno da memória relacionado à idade é muito frequente. A memória é 
a capacidade para reter e fazer uso posterior de uma experiência, condição necessária para 
desenvolver uma vida independente e produtiva. Um problema da memória é sério, quando 
afeta as atividades do dia-a-dia, ou seja, quando a pessoa tem problemas para recordar como 
fazer coisas cotidianas. 
A demência é uma síndrome clínica decorrente de doença ou disfunção cerebral, de 
natureza crônica e progressiva, na qual ocorre perturbação de múltiplas funções cognitivas, 
incluindo memória, atenção e aprendizado, pensamento, orientação, compreensão, cálculo, 
linguagem e julgamento. O comprometimento das funções cognitivas é comumente 
acompanhado, e ocasionalmente precedido, por deterioração do controle emocional, 
comportamento social ou motivação. 
A demência produz um declínio apreciável no funcionamento intelectual que 
interfere com as atividades diárias, como higiene pessoal, vestimenta, alimentação, 
atividades fisiológicas e de toalete. 
Entre as pessoas idosas, a demência faz parte do grupo das mais importantes doenças 
que acarretam declínio funcional progressivo e perda gradual da autonomia e da 
independência. A incidência e a prevalência das demências aumentam exponencialmente 
com a idade. 
 
 
20.1 TIPOS DE DEMÊNCIA 
As demências são classificadas em reversíveis ou irreversíveis. A seguir serão apresentados 
os tipos mais comuns de demências irreversíveis, assim como suas características principais: 
Unidade 20 – Demências 
 
 
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20.2 TIPOS DE DEMÊNCIA IRREVERSÍVEL 
 Doença de Alzheimer 
 Demência Vascular 
 Demências dos corpúsculos de Lewy 
 
20.2.1 Características 
Início insidioso, perda de memória e declínio cognitivo lento e progressivo. 
No início, a pessoa apresenta dificuldade para lembrar-se de fatos recentes e para 
aprender coisas novas, e lembra-se de coisas de ocorreram num passado mais distante. Início 
abrupto, geralmente, após um episódio vascular, com deterioração em degraus (alguma 
recuperação depois da piora) e flutuação do déficit cognitivo (dias de melhor e pior 
desempenho). 
Apresenta sinais focais, de acordo com a região cerebral acometida. Flutuação na 
cognição, alucinações visuais recorrentes bem formadas (p.ex., a descrição de uma pessoa, 
produto da alucinação, com detalhes) e parkinsonismo precoce (rigidez, acinesia e fácies 
amímica). 
 
Unidade 20 – Demências 
 
 
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DOENÇA DE ALZHEIMER (DA) 
 
 
 
 
É uma doença cerebral degenerativa primária, de etiologia pouco conhecida, com aspectos 
neuropatológicos e neuroquímicos característicos. É a mais prevalente entre as diversas 
causas de demências. 
Diversas condições fazem parte do processo da doença, sendo, portanto, 
multifatorial. Está associada a diversos fatores de risco, tais como: hipertensão arterial, 
diabetes, processos isquêmicos cerebrais e dislipidemia. 
Fatores genéticos são relevantes, pois além da idade a existência de um familiar 
próximo com demência é o único fator sistematicamente associado. 
Escolaridade elevada e atividade intelectual intensa estão relacionadas com menor 
frequência de demência. Ainda que não esteja claramente demonstrada, estimular os idosos 
a manter sua mente ativa pode ser uma medida profilática. 
 
Unidade 22 – Demência Vascular 
 
 
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22 
DEMÊNCIA VASCULAR 
 
 
 
 
 
A demência vascular não é uma doença, mas sim, um grupo heterogêneo de síndromes com 
vários mecanismos vasculares e mudanças cerebrais relacionados a diferentes causas e 
manifestações clínicas. 
É o segundo tipo mais prevalente de demência. O termo demência vascular tem 
conotações amplas, referindo-se a qualquer demência causada por doença cerebrovascular. 
É comumente utilizado para descrever os efeitos de grandes lesões tromboembólicas, mas 
possui outras etiologias. 
 
Unidade 22 – Demência Vascular 
 
 
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22.1 ETIOLOGIA DAS DEMÊNCIAS VASCULARES 
 Múltiplos Infartos lacunares. 
 Lesões únicas em territórios nobres (tálamo, giro angular). 
 Múltiplos Infartos em vasos de grande calibre. 
 Infarto único em localização estratégica. 
 Alterações crônicas da circulação cerebral. 
 Lesões extensas da substância branca (doença de Binswanger). 
 Angiopatia amilóide. 
 Angiopatias hereditárias. 
 Hemorragias cerebrais hipertensivas. 
 Sequelas de hemorragia subaracnóidiana e de hematomas subdurais. 
 Vasculites. 
Unidade 23 – Envelhecimento e AIDS 
 
 
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23 
ENVELHECIMENTO E A AIDS 
 
 
 
 
 
A epidemia de HIV e AIDS em pessoas idosas no Brasil tem emergido como um problema 
de saúde pública, nos últimos anos, devido a dois aspectos emergentes: incremento da 
notificação de transmissão do HIV após os 60 anos de idade e o envelhecimento de pessoas 
infectadas pelo HIV. 
Segundo o IBGE, o grupo populacional com 60 anos ou mais representa 8,6% da 
população em geral: cerca de 15 milhões de pessoas. A incidência de AIDS entre as pessoas 
idosas está em torno de 2,1%, sendo a relação sexual a forma predominante de infecção pelo 
HIV. Mas há uma crescente evidência de que esse grupo está se infectando cada vez mais 
não só pelo HIV, mas também, por outras doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, 
gonorréia, etc. 
Unidade 23 – Envelhecimento e AIDS 
 
 
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O número de casos de AIDS, em pessoas idosas, notificados ao Ministério da Saúde, 
na década de 80, eram apenas 240 em homens e 47 em mulheres. Na década de 90, verifica-
se um total de 2.681 homens e 945 mulheres. Do primeiro caso, nessa população até junho 
de 2005, o total de casos passou para 4.446 em homens e 2.489 em mulheres. 
O avanço das tecnologias de diagnóstico e assistência em HIV/AIDS, associado à 
política brasileira de acesso universal à Terapia Anti-Retroviral (TARV) e à implementação 
de uma rede de serviços qualificada para o acompanhamento promove o aumento da 
sobrevida e da qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV ou com AIDS. 
Unidade 24 – A vulnerabilidade e o Envelhecimento 
 
 
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24 
A VULNERABILIDADE E O 
ENVELHECIMENTO 
 
 
 
 
 
A AIDS trouxe à tona novas questões para o campo de prática da saúde, entre as quais se 
destacam: as abordagens da sexualidade, do uso de drogas e dos direitos humanos, o acesso 
aos serviços e insumos de prevenção, entre tantas outras que, muitas vezes, não são 
abordadas pelo setor saúde. 
Quando nos reportamos ao envelhecimento e AIDS uma primeira questão a ser 
abordada é a sexualidade das pessoas idosas, mas esta questão não é exclusiva e está 
relacionada a outros fatores que também são determinantes da infecção pelo HIV. 
As diferentes formas de vivenciarmos nossa sexualidade são determinadas pelos 
contextos sócio históricos nos quais estamos inseridos, neste sentido, os rituais de iniciação, 
os ritos de passagem, as representações sociais que fazemos e manifestamos sobre a 
Unidade 24 – A vulnerabilidade e o Envelhecimento 
 
 
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condição de como a praticamos, as escolhas e as orientações que adotamos são também 
construídas socialmente, e podem ser legitimadas ou sancionadas. 
Logo, o exercício da sexualidade das pessoas idosas é algo absolutamente normal. 
No entanto, o desconhecimento, o preconceito e a discriminação fazem com que o 
comportamento sexual dessas pessoas seja visto como inadequado, imoral, e até mesmo 
anormal; até pelos próprios idosos. 
Unidade 25 – Atenção Domiciliar às Pessoas Idosas 
 
 
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25 
ATENÇÃO DOMICILIAR ÀS PESSOAS 
IDOSAS 
 
 
 
 
É um conjunto de ações realizadas por uma equipe interdisciplinar no domicílio do 
usuário/família, a partir do diagnóstico da realidade em que está inserido, de seus potenciais 
e limitações. Articulam promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação, 
favorecendo assim, o desenvolvimento e adaptação de suas funções de maneira a 
restabelecer sua independência e a preservação de sua autonomia. 
A Atenção Domiciliar no setor público justifica-se pelo grau de humanização que 
essa atenção traz para o atendimento ao usuário/família, pela possibilidade de 
desospitalização, com liberação de leitos para doentes que realmente deles necessitam e 
também pela redução de complicações decorrentes de longas internações hospitalares com 
redução dos custos envolvidos em todo o processo de hospitalização. 
A Atenção Domiciliar integra ainda duas modalidades específicas, a internação 
domiciliar e a assistência domiciliar. 
Unidade 25 – Atenção Domiciliar às Pessoas Idosas 
 
 
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26 
INTERNAÇÃO DOMICILIAR 
 
 
 
 
A Internação Domiciliar no âmbito do SUS, Portaria GM N° 2529 de 20 de outubro de 2006, 
é o conjunto de atividades prestadas no domicílio às pessoas, clinicamente estáveis, que 
exijam intensidade de cuidados acima das modalidades ambulatoriais, mas que possam ser 
mantidos em casa, sendo atendidos por equipe específica. 
 
 
 
 
26.1 ASSISTÊNCIA DOMICILIAR 
Pode ser realizada por profissionais da Atenção Básica / Saúde da Família ou da atenção 
especializada. 
O Ministério da Saúde define que a Assistência Domiciliar na Atenção Básica/ Saúde 
da Família é umamodalidade da Atenção Domiciliar, inerente ao processo de atenção ao 
idoso. 
Unidade 27 – Política do Idoso no Brasil 
 
 
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27 
POLÍTICA DO IDOSO NO BRASIL 
 
 
 
 
 
 A Política Nacional do Idoso, promulgada em 1994 e regulamentada em 1996, 
assegura direitos sociais às pessoas idosas, criando condições para promover sua 
autonomia, integração e participação efetiva na sociedade e reafirmando o direito à 
saúde nos diversos níveis de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) – Lei 
nº 8.842/94 e Decreto nº 1.928/96. 
 Estatuto do Idoso: Art. 3º “É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e 
do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito 
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, 
à cidadania, À liberdade, à dignidade, ao respeito e a convivência familiar e 
comunitária. 
 A Portaria nº 399 de 22 de fevereiro de 2006 divulga o Pacto pela Saúde – 
Consolidação do SUS e aprova as diretrizes operacionais do Pacto. 
 A Portaria nº 2.528 de 19 de outubro de 2006 – aprova a Política Nacional de Saúde 
da Pessoa Idosa. 
Unidade 27 – Política do Idoso no Brasil 
 
 
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 São diretrizes importantes para a atenção integral à saúde do idoso: 
 Promoção do envelhecimento ativo e saudável; 
 Manutenção e reabilitação da capacidade funcional; 
 Apoio ao desenvolvimento de cuidados informais. 
 
A finalidade primordial da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa é recuperar, 
manter e promover a autonomia e a independência dos indivíduos idosos, direcionando 
medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios e 
diretrizes do SUS. É alvo dessa Política todo cidadão brasileiro com 60 anos ou mais de 
idade. 
Um instrumento de acompanhamento da saúde do idoso no SUS é a Caderneta do 
Idoso – deverá ser preenchida no momento da visita domiciliar onde há um morador com 
60 anos ou na consulta na Unidade de Saúde da Família (USF). 
A segurança na identificação do paciente é fundamental para a redução de erros 
relacionados a administração de medicamentos, transfusão de hemoconcentrado e na 
realização de exames. 
 
 
 
A função primordial da caderneta do idoso é fazer um levantamento das condições 
de saúde desse indivíduo e os riscos para sua saúde. 
Unidade 28 – Atribuições do Enfermeiro na Atenção ao Idoso na Atenção Básica 
 
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28 
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO NA 
ATENÇÃO AO IDOSO NA ATENÇÃO 
BÁSICA 
 
 
 
 
 Realizar atenção integral às pessoas idosas. 
 Realizar assistência domiciliar, quando necessário. 
 Realizar consulta de enfermagem, incluindo a avaliação multidimensional e 
instrumentos complementares, se necessário solicitar exames conforme protocolos 
do Ministério da Saúde ou estabelecido pelo gestor municipal. 
 Realizar atividades educativas permanentes e interdisciplinares. 
 Orientar os idosos, aos familiares e/ou cuidadores sobre a correta utilização dos 
medicamentos. 
 Realizar avaliação global da pessoa idosa na atenção básica: alimentação, acuidade 
visual e auditiva, incontinência urinária, sexualidade, vacinação, avaliação cognitiva, 
depressão, mobilidade, queda, avaliação funcional e realização das atividades da vida 
diária. 
 Suporte familiar e social através da avaliação da funcionalidade familiar e avaliação 
do estresse do cuidador. 
 Monitoramento da violência intrafamiliar e maus tratos contra a pessoa idosa. 
 Atentar para os pontos de fragilidade nos idosos: 
 Idade superior a 75 anos; 
 Idosos que vivenciam violência intradomiciliar; 
Unidade 28 – Atribuições do Enfermeiro na Atenção ao Idoso na Atenção Básica 
 
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 Idosos acamados; 
 Doenças sabidamente causadoras de incapacidade funcional. 
 Quedas ou internações nos últimos seis meses. 
 Idosos que ficam sozinhos e têm várias doenças crônicas. 
 Idosos residentes em Instituições de Longa Permanência (ILPIs) – antigos asilos. 
 
 
 
 
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Envelhecimento – 
Alterações Fisiológicas 
Unidade 1 – Introdução 
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57 
01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
“Envelhecimento é um processo sequencial, individual, 
acumulativo, irreversível, universal, não patológico, de 
deterioração de um organismo maduro, próprio a todos os membros 
de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos capaz de 
fazer frente ao estresse do meio-ambiente e, portanto, aumente sua 
possibilidade de morte” (OPAS - ORGANIZAÇÃO PAN-
AMERICANA DE SAÚDE). 
O aumento da expectativa de vida da população brasileira exige de nós uma 
participação consciente, voltada para a melhoria da qualidade de vida dos idosos. Para o ano 
de 2050, estima-se que existam cerca de dois bilhões de idosos no mundo, a maioria deles 
vivendo em países em desenvolvimento. 
Envelhecer é um processo natural que ao longo do tempo impõe ao ser humano 
diversas alterações, produzindo efeitos estruturais e comportamentais que repercutem no 
contexto biopsicossocial na vida desse indivíduo. Essas alterações têm interferências 
multifatoriais, pois tanto fatores intrínsecos como extrínsecos corroboram para a senilidade. 
A existência humana é marcada, nos seus extremos. O ser humano passa pela infância 
atravessa a mocidade, atinge a maturidade e, finalmente, chega à velhice. Aparecem, então, 
os primeiros sinais evidentes da usura de todo o organismo. 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, é considerado como IDOSO, 
o indivíduo que tem entre 60 anos ou mais. 
As diferenças de cada processo de envelhecimento distinguem-se de pessoa a pessoa. 
Dois indivíduos de mesma idade podem apresentar-se envelhecidos mediante as respostas 
de cada um deles aos agentes estressores, internos e externos. 
Mesmo sendo um processo natural, envelhecer produz modificações fisiológicas 
importantes nos sistemas orgânicos que têm como resultado uma cascata de efeitos 
indesejáveis aos sistemas vitais. Essas respostas individuaisàs agressões sofridas ao longo 
Unidade 1 – Introdução 
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58 
da nossa vida são os fatores que determinam a velocidade com que o envelhecimento 
acontece. 
Estas alterações ocorrem desde cedo embora sejam pouco percebidas, mas é na 
“velhice” que estas modificações tornam-se visíveis. As mudanças ocorrem a nível celular, 
tecidual, orgânico e nos sistemas. 
Cada sistema sofre alterações naturais a seu próprio tempo como resultado de 
agressões intrínsecas e extrínsecas que levam a uma diminuição da reserva fisiológica, ao 
declínio dos sistemas de defesa e de adaptação ao meio, e deixam a pessoa mais susceptível 
a enfermidades. 
Entretanto, é importante que tenhamos em mente alguns conceitos. 
Com o aumento da população idosa, surgiram duas especialidades da Medicina 
voltadas ao cuidado dessas pessoas, denominadas Geriatria e a Gerontologia. 
Mas, qual a diferença entre elas? 
Geriatria é “o ramo da Medicina que lida com os aspectos fisiológicos e psicológicos 
do envelhecimento bem como com o diagnóstico e tratamento das doenças que afetam aos 
idosos”, enquanto Gerontologia estuda “todos os aspectos do envelhecimento e suas 
consequências”. 
Portanto, podemos afirmar que a Gerontologia é de atuação mais ampla que a 
Geriatria. Ela assiste o idoso nos aspectos biomédico e social. A Geriatria trata das alterações 
orgânicas e estruturais, faz o diagnóstico e trata das enfermidades que acometem os idosos. 
Além da Gerontologia e a Geriatria, precisamos diferençar dois termos, também 
confundidos por muitas vezes. A Senescência e Senilidade. 
A Senescência é um processo natural vivido por cada espécie. Expressa as alterações 
bio-psico-funcionais que decorrem do envelhecimento que a pessoa sofre ao longo dos anos 
e que implica em perda progressiva das reservas funcionais que, a princípio, significa 
ausência de doença. É o período em que os declínios físicos e mentais são lentos e graduais. 
Já a Senilidade é a fase final do envelhecimento. Nesta fase, podemos observar a 
diminuição da memória e a ocorrência de perda significativa das capacidades física e 
funcional que tende a estabelecer limitações que podem originar necessidade de assistência 
à saúde. Refere-se à fase do envelhecer em que o declínio físico é mais acentuado e é 
acompanhado da desorganização mental. Aqui, também, encontramos as diferenças entre as 
pessoas; algumas se tornam senis relativamente jovens, outras antes dos 70 anos, outras, 
porém, nunca ficam senis, pois são capazes de se dedicarem a atividades criativas que lhes 
conservam a lucidez até a morte. 
É necessário ressaltar a importância da realização do histórico e exame físico 
completo do idoso para que você possa observar as alterações. No decorrer desse estudo, 
você encontrará uma sequência de informações quanto a alterações, estruturais e fisiológicas, 
que o envelhecimento acarreta ao nosso corpo. 
Unidade 2 – Atividade Cerebral 
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expressa do autor (Artigo 29). 
59 
02 
ATIVIDADE CEREBRAL 
 
 
 
 
O Sistema Nervoso Central (SNC) e o Sistema Nervoso Periférico (SNP) sofrem alterações 
importantes e as respostas, sensoriais e motoras, são refletidas de forma equivalente de 
acordo com a extensão do dano. 
Observou-se que o volume do tecido cerebral diminui de forma gradual e variável. 
Esta situação resulta da redução da quantidade ou do tamanho de algumas das células que 
formam parte do cérebro, os neurônios. Ao mesmo tempo ocorre um aumento do volume do 
líquido que se encontra normalmente dentro do sistema nervoso. A combinação de ambas as 
alterações é conhecida por atrofia cerebral. 
O cérebro sofre com a diminuição do fluxo sanguíneo e do consumo de oxigênio, 
isso podendo levar ao aparecimento de vertigens e desequilíbrio a mudanças de decúbito. 
O retardamento da condução do impulso nervoso leva ao atraso das respostas 
sensoriais e motoras. A cognição também é afetada. Com a diminuição das células nervosas, 
ocorre com frequência a não ocorrência de reprodução celular, acontecendo, também, o 
decréscimo do peso e do volume do cérebro devido à perda de massa celular. 
Estas modificações podem acompanhar-se de algumas alterações nas funções 
intelectuais; assim, verifica-se uma lentificação generalizada de todos os processos mentais. 
Entre as manifestações mais marcantes podem mencionar-se a diminuição da capacidade de 
memorização, aquisição e retenção de nova informação. 
Existe uma grande perda de neurônios durante a vida humana, mas descobertas 
recentes da neurociência comprovam que mesmo na faixa etária de 70 anos o cérebro ainda 
continua produzindo novos neurônios e o cérebro idoso é ainda mais elástico do que se 
acreditava anteriormente. 
Além das alterações mencionadas, o envelhecimento normal pode acompanhar-se de 
outras manifestações neurológicas. 
Entre elas encontram-se: 
Unidade 2 – Atividade Cerebral 
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60 
 
 Perturbações do equilíbrio; 
 Postura encurvada; 
 Lentificação da marcha, com passos mais curtos; 
 Maior sensibilidade à luz intensa e menor adaptação ao escuro; 
 Surdez variável, especialmente para sons agudos; 
 Diminuição do gosto e do olfato; 
 Redução da velocidade e potência musculares. 
Unidade 3 – Alterações Cognitivas e Sensoriais 
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03 
ALTERAÇÕES COGNITIVAS E SENSORIAIS 
 
 
 
 
Com o envelhecimento, são detectadas diversas mudanças nas funções perceptivas dos 
idosos. Podemos destacar como consequência dessas alterações, uma deterioração 
progressiva no desempenho motor especializado. 
O desempenho físico e social do idoso depende da integridade de suas funções 
cognitivas. A perda de memória recente e a habilidade de cálculo são indicadores sensíveis 
de redução dessas funções. 
A visão, considerada por muitos como o órgão do sentido mais essencial, é 
prioritariamente afetada. Surgem as seguintes alterações: 
 
 Redução do campo visual: explicada por fatores mecânicos como abaixamento da pálpebra 
superior e pupila diminuída; 
 Dificuldade de focalização de objetos próximos: é mais lenta a velocidade de acomodação 
dos olhos em uma alteração do comprimento focal para uma pessoa idosa. 
 Diminuição da acuidade visual: o déficit visual ocorre por alterações estruturais e 
funcionais dos olhos. 
 
Ainda, em consequência de doenças crônico degenerativas, tais como diabetes e 
hipertensão, manifestam-se o glaucoma e problemas na retina que podem levar à cegueira. 
A catarata, doença comum entre indivíduos idosos, é a opacidade do cristalino, e reduz 
drasticamente a visão. 
A diminuição da capacidade auditiva é considerada um importante motivo da 
exclusão social do idoso. A maior dificuldade auditiva da pessoa idosa é na detecção de sons 
de alta frequência e no aumento do tempo de reação aos sons. Ocorre uma perda progressiva 
Unidade 3 – Alterações Cognitivas e SensoriaisEste material é parte integrante do curso online "Atualidades em Saúde do Idoso" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
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62 
de neurônios receptores, dano ao nervo auditivo e uma deterioração da função no córtex 
auditivo. 
O olfato também é afetado, ocorrendo uma queda gradual na capacidade de 
identificar corretamente os odores. 
O tato, responsável pela informação ao sistema nervoso da temperatura do ambiente 
externo, sensações de dor e de toque, é sensivelmente diminuído. A diminuição do número 
de receptores de tato e a degeneração das fibras nervosas associadas são as principais razões 
para este efeito. 
Alterações do humor e depressão podem ser confundidas com doenças demenciais. 
Por essa razão, a atenção do profissional de saúde deve estar focada na fala do cliente, 
observando alterações no ritmo, repetições de palavras ou frases e desarticulação do assunto 
abordado. 
O raciocínio torna-se mais lento embora a inteligência e a capacidade de aprender 
não diminuam. O desleixo com a autoimagem, deterioração da relação sócio-familiar, 
confusão mental e julgamento alterado são acontecimentos comuns a essa fase. 
Os órgãos do sentido são responsáveis em grande parte pelas percepções. A perda 
cognitiva não é uma regra ao adulto idoso, pois muitos mantêm o raciocínio pleno, mas o 
acréscimo etário suscita a incidência de doenças demenciais, tais como o Alzheimer, que 
provoca descuido e desarticulação familiar e social. Quanto menor forem as informações 
recebidas pelo sistema nervoso, menor será a sua resposta ao ambiente, interno ou externo, 
e consequentemente, menos interações com o meio ao seu redor o indivíduo terá. O idoso 
exclui-se facilmente caso não seja constantemente estimulado e motivado a participar de 
atividades na sociedade onde vive. 
 
Unidade 4 – Mobilidade 
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04 
MOBILIDADE 
 
 
 
 
A grande propensão da pessoa idosa à instabilidade postural e à alteração da marcha aumenta 
o risco de quedas e, por essa razão, equilíbrio e marchas devem ser sempre avaliadas. 
As alterações na mobilidade e quedas podem ocorrer por disfunções motoras, de 
sensopercepção, equilíbrio ou déficit cognitivo. A amplitude de movimentos dos braços 
também diminui, tendendo a ficar mais próxima do corpo. A base de sustentação se amplia 
e o centro de gravidade corporal tende a se adiantar, em busca de maior equilíbrio. 
As quedas representam um sério problema para as pessoas idosas e estão associadas 
a elevados índices de morbimortalidade, redução da capacidade funcional e 
institucionalização precoce. 
Deve ser observado o ambiente em que o idoso vive. Presença de escadas, ausência 
de diferenciação de degraus e corrimãos, iluminação inadequada, tapetes soltos, obstáculos 
(fios elétricos, pisos mal conservados etc) no local de circulação, são alguns dos riscos 
comuns observados. 
Unidade 5 – Função Pulmonar 
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05 
FUNÇÃO PULMONAR 
 
 
 
O comprometimento da função pulmonar é ocasionado por modificações estruturais e 
funcionais do tórax e pulmões. 
O aumento na rigidez da caixa torácica, perda de retração elástica dos pulmões, e 
diminuição significativa da força dos músculos respiratórios, levam há uma redução 
progressiva da função pulmonar em indivíduos idosos. 
Entre as principais alterações observadas pode-se citar: 
 
 Diminuição da resposta ventilatória; 
 Modificação da morfologia torácica; 
 Redução da elasticidade e atrofia dos músculos acessórios da respiração; 
 Diminuição da elasticidade (complacência) pulmonar; 
 Diminuição da resistência das vias aéreas. 
 
O decréscimo da atividade ciliar e do reflexo da tosse causa acúmulo de impurezas 
nas vias aéreas concorrendo para o aumento de infecções respiratórias, comumente vividas 
pelos idosos. 
As alterações vertebrais que decorrem da osteoporose acarretam cifose dorsal que 
contribui para o abafamento dos ruídos respiratórios, situação comum quando, também, a 
doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) está presente. 
As alterações observadas em decorrência do envelhecimento podem ser 
significativamente ampliadas em decorrência do histórico de tabagismo ou exposição 
ambiental.
Unidade 6 – Sistema Cardiovascular e Linfático 
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06 
SISTEMA CARDIOVASCULAR E 
LINFÁTICO 
 
 
 
 
Uma das principais causas de internações hospitalares é por doenças coronarianas, além de 
apresentarem um maior índice de óbito entre os idosos. 
A arteriosclerose é uma condição comum ao idoso. Mas você lembra das diferenças 
entre as duas condições? 
ARTERIOSCLEROSE refere-se ao espessamento e endurecimento da parede 
arterial, sendo umas das muitas causas de morte no mundo. Caracterizada pela falta de 
flexibilidade das artérias (veias de grande calibre que levam o sangue do coração aos órgãos), 
é resultante do espessamento e endurecimento das paredes em determinadas zonas do corpo. 
É mais frequente em homens e idosos. 
ATEROSCLEROSE é um tipo de arteriosclerose. Doença crônica degenerativa que 
leva à obstrução das artérias (vasos que levam o sangue para os tecidos) pelo acúmulo de 
lipídios (principalmente colesterol) em suas paredes. Pode causar danos a órgãos importantes 
ou até mesmo levar à morte. Tem início nos primeiros anos de vida, mas sua manifestação 
clínica geralmente ocorre no adulto. A aterosclerose atinge artérias de grande e médio 
calibre, desencadeada pela acumulação de gordura, cálcio e outras substâncias nas paredes 
internas das artérias. A zona onde há a acumulação chama-se de placa. Essa placa reduz o 
calibre da artéria provocando diminuição da quantidade de sangue que consegue passar e 
consequente aumento do esforço do coração para bombear. Este esforço provoca hipertensão 
arterial sistólica. 
Os trombos formados sobre e placa ao se soltarem no cérebro provocam uma embolia 
ou trombose cerebral, se for no coração provocam um enfarte mas se for num membro 
(perna) o doente claudica (manca). Se a obstrução da perna for total, o sangue não passa e 
provoca gangrena. A gravidade e consequência da doença dependem do local onde ocorreu. 
No idoso, as veias intramusculares das panturrilhas (responsáveis por propulsar o 
fluxo do sangue para cima), podem representar problemas e o retorno do sangue venoso fica 
Unidade 6 – Sistema Cardiovascular e Linfático 
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lento, favorecendo a trombose e uma série de males: insuficiência venosa crônica, úlceras 
na perna entre outras. Além disso, diminuem os nódulos linfáticos decorrentes da perda de 
tecido e incremento dos demais nódulos. 
É difícil caracterizar as alterações cardiovasculares em seres humanos devido ao 
envelhecimento, isoladamente,ou devido ao aumento da prevalência de doença 
cardiovascular, declarada ou latente, em virtude ao estilo de vida sedentário desta população. 
Assim, podemos classificar algumas alterações: 
 
 Aumento do colágeno no pericárdio; 
 Degeneração das fibras do miocárdio; 
 Depósito de gorduras; 
 Espessamento e calcificação nas valvas. 
 
Nessa fase, a distensibilidade e a função diastólica são alterações importantes do 
ventrículo esquerdo. A diminuição da elasticidade dos vasos sanguíneos e o aumento da 
resistência vascular periférica elevam a pressão arterial sistólica. 
A contratilidade e irritabilidade do miocárdio diminuem causadas pelo enrijecimento 
de suas paredes tornando-se mais sensível à estimulação do seio carotídeo e menos sensível 
à Atropina. 
A pressão de pulso pode estar aumentada oriunda de uma pressão diastólica 
inalterada e elevação significativa da pressão sistólica. 
Unidade 7 – Sistema Digestório 
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07 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
 
 
O aparelho digestório é bastante afetado no processo de envelhecimento, ocorrendo 
alterações estruturais, de motilidade e da função secretora. 
Tais alterações normalmente trazem consequências pouco perceptíveis, porém 
importantes em seu conjunto, especialmente para a compreensão e manuseio de sintomas e 
para a previsão de alterações farmacocinéticas de variadas medicações. 
A magreza, bem como a obesidade, dois extremos nos indivíduos incluídos nesta 
faixa etária, resultam do catabolismo acentuado, sedentarismo e descuido com a 
autoimagem. 
A redução de funcionalidade gastrintestinal promove alterações na digestão e 
absorção dos alimentos ingeridos. Modificações nos receptores gustativos e olfativos 
associadas à sensação de plenitude gástrica e anorexia comprometem a ingestão alimentar 
devido à redução da ação estimulante dos alimentos. 
O aumento da saciedade, ou acréscimo da saciação comprometem a ingestão de 
nutrientes e podem ser origem de desnutrição. A perda dos dentes e a presença de afecções 
da cavidade oral concorrem para dificultar a mastigação e deglutição dos alimentos o que 
pode ser fator determinante para a ocorrência de desnutrição. 
O uso inadequado de dieta rica em carboidratos, excesso alimentar e sedentarismo 
concorrem para outro grande problema: a obesidade. 
É importante que o profissional esteja atento para alguns aspectos que podem 
influenciar em seu estado nutricional: 
 
 Perda da autonomia para comprar os alimentos, inclusive financeira; 
Unidade 7 – Sistema Digestório 
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expressa do autor (Artigo 29). 
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 Perda da capacidade/autonomia para preparar os alimentos e para alimentar-
se; 
 Perda de apetite e diminuição da sensação de sede e da percepção da 
temperatura dos alimento; 
 Perda parcial ou total da visão que dificulte a seleção preparo e consumo dos 
alimentos; 
 Perda ou redução da capacidade olfativa, interferindo no seu apetite; 
 Algum motivo que a faça restringir determinados tipos de alimentos, como 
dietas para perda de peso, diabetes, hipertensão, hipercolesterolemia; 
 Alterações de peso recentes; 
 Dificuldade de mastigação por lesão oral uso de prótese dentária ou 
problemas digestivos. 
 
Se for detectado que esses aspectos estão influenciando sensivelmente o estado 
nutricional do idoso, deve ser feita uma avaliação mais aprofundada, incluindo outras 
medidas antropométricas, avaliação dietética detalhada e avaliação de exames bioquímicos. 
Unidade 7 – Sistema Digestório 
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08 
ALTERAÇÕES RENAIS 
 
 
 
 
A perda de néfrons, juntamente com a atividade reduzida de enzimas celulares, resulta na 
menor capacidade dos rins em processar e eliminar os produtos finais do metabolismo. 
Ureia e creatinina são dois metabólicos que não se encontram alterados devido à taxa 
glomerular diminuída e sim os aumentos são comuns em uma insuficiência renal, ocorrida 
no idoso, quando há uma desidratação provocada pela baixa ingestão de água, decorrente da 
própria diminuição da saciedade da sede. 
O arrefecimento do fluxo sanguíneo renal reflete no corpo dos rins e origina maior 
incidência de doenças crônicas como a aterosclerose. A resposta renal às situações súbitas 
pode estar decrescidas em razão da reserva dos rins diminuída. 
As funções de reabsorção e concentração tubular diminuem. Uma das razões é a 
queda de produção do hormônio antidiurético Aldosterona (ADH). 
A incontinência urinária, frequente no idoso, pode estar associada entre outras causas 
ao uso de medicamentos e alterações da musculatura vesical que podem ser reversíveis se 
tratadas adequadamente. 
Unidade 9 – Sistema Tegumentar 
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70 
09 
SISTEMA TEGUMENTAR 
 
 
 
 
Certas alterações mediadas por fatores internos e externos ao organismo podem apresentar 
características diferentes. Fatores intrínsecos contribuem para uma pele mais fina, enquanto 
as alterações de caráter extrínseco deixam-na mais espessa. A exposição aos raios 
ultravioleta tipo A (UVA) é uma das causas. 
A pele tende a ficar seca devido às glândulas sebáceas e sudoríparas estarem menos 
ativas. A massa dérmica e subcutânea adelgaça e a pele afina expondo o idoso a um risco 
maior para lesões e doenças de pele. 
A irrigação vascular diminui enquanto a fragilidade capilar aumenta. A menor 
vascularização cutânea, diminuição da temperatura e redução da gordura dérmica favorecem 
o aparecimento de fibrose e atrofia dos anexos cutâneos, interfere nos mecanismos de 
termorregulação e predispõe o idoso a hipotermia. 
Os pelos tornam-se descoloridos, brancos ou grisalhos, devido à diminuição dos 
melanócitos. Os fatores genéticos é que determinam a idade do processo de 
embranquecimento piloso. 
Dentre as características citadas, podemos também citar como alterações do Sistema 
Tegumentar: 
 
 Diminuição da proteção contra os traumatismos e exposição solar; 
 Diminuição da proteção contra extremos de temperatura; 
 Diminuição da secreção de óleos minerais e sudorese. 
 
Unidade 9 – Sistema Tegumentar 
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71 
10 
SISTEMA IMUNOLÓGICO 
 
 
 
 
Deficiências do sistema imunológico deixam os indivíduos idosos vulneráveis a vários tipos 
de doenças. Esse processo recebe o nome de imunossenescência e, como todo o organismo 
sofre perda da sua capacidade com o avançar da idade do indivíduo, levando ao aparecimento 
de um número maior de infecções e resposta terapêutica menor, além do surgimento de 
cânceres. 
Estudos recentes informam que as pessoas idosas submetidas à frequente sobrecarga 
emocional e estressora estão maissujeitas a Imunossenescência. 
O idoso torna-se predisposto a uma série de doenças agudas e crônicas em razão do 
processo degenerativo continuo. 
O Sistema imunológico e as reservas orgânicas diminuídas potencializam as chances 
de acometimento patológico. Quando a homeostase não é restabelecida e o organismo não 
consegue responder as agressões, as doenças surgem. As respostas celulares e orgânicas às 
agressões intrínsecas e extrínsecas se deterioram progressivamente, são menos efetivas e 
menos eficientes e provocam desequilíbrio funcional em função da homeostase adulterada. 
A desnutrição interfere negativamente no Sistema Imune. A resposta inflamatória 
diminui e a temperatura corporal aumenta, sinalizando uma possível infecção. 
O envelhecimento é precoce para quem sofre de estresse crônico. Estudos indicam a 
presença de níveis elevados de radicais livres em pessoas submetidas a estresse. 
 
Unidade 11 – Alterações Endócrinas e Hormonais 
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72 
11 
ALTERAÇÕES ENDÓCRINAS E 
HORMONAIS 
 
 
 
 
Em geral, as alterações endócrinas relacionadas com a idade incluem uma alteração na 
secreção, nos níveis circulantes, no metabolismo e na atividade biológica dos hormônios. 
Porém, o envelhecimento normal não leva a estados de deficiência graves. 
Alterações na glândula tireóide causam uma diminuição na produção dos seus 
hormônios, diminuindo o padrão metabólico. A diminuição da secreção do hormônio do 
crescimento determina uma diminuição da massa muscular e um aumento no 
armazenamento de gordura. 
À medida que a mulher envelhece, entre os 40 e 50 anos, os ovários começam a 
diminuir a produção de estrógenos e progesterona; antes que cesse por completo a produção 
desses hormônios (menopausa), o corpo entra numa fase de transição, o climatério. 
Esta etapa é caracterizada por uma série de sintomas, entre eles as ondas de calor 
geralmente seguidas de suor frio, ressecamento vaginal e a diminuição da libido. Também 
há maior tendência a distúrbios emocionais, como depressão, melancolia, irritabilidade, 
desânimo e cansaço constante - além de aumentar a vulnerabilidade feminina a determinadas 
doenças como infartos do miocárdio, derrames cerebrais e osteoporose. Por fim, o período 
menstrual cessa por completo iniciando-se a menopausa, ou seja, o fim do ciclo reprodutivo 
feminino. 
A diminuição da secreção de estrógeno provoca alterações nos órgãos acessórios do 
sistema genital. Os tecidos tornam-se delgados, com a diminuição das secreções. Tais 
mudanças fazem com que a mulher se torne propensa às infecções vaginais. Além disso, a 
diminuição das secreções pode tornar a relação sexual desconfortável. A diminuição do 
estrógeno também está relacionada ao enfraquecimento dos ossos que resulta na 
osteoporose, bem como ao aumento da incidência das doenças cardiovasculares. 
Em torno dos 50 anos, o tamanho do útero está diminuído em torno de 50%. Os 
ligamentos que fixam o útero, bexiga urinária e reto tornam-se débeis, permitindo a queda 
Unidade 11 – Alterações Endócrinas e Hormonais 
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73 
desses órgãos. Em alguns casos a correção cirúrgica torna-se necessária. Os tecidos que 
constituem as mamas se alteram; os ligamentos de suporte enfraquecem; as células fibrosas 
substituem as glandulares e a quantidade de tecido adiposo diminui. Estas mudanças 
provocam a queda das mamas, isto é, elas se tornam pendentes. 
No homem, em torno dos 40 anos, a função dos testículos diminui. Esse declino é 
acompanhado pela diminuição da secreção de testosterona e do número de espermatozóides 
(até 50%). Apesar dessas mudanças, o homem continua a produzir espermatozóides e é capaz 
de gerar filhos na maior parte do tempo de sua vida. 
A partir dos 40 anos, o nível de testosterona começa a diminuir cerca de 1% ao ano. 
O Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino, caracterizado pela deficiência de 
testosterona no homem idoso pode causar diminuição do interesse sexual (libido) e da 
qualidade das ereções; diminuição da massa muscular; aumento da massa de gordura visceral 
e alterações no perfil lipídico no sangue; diminuição da massa óssea e osteoporose e 
diminuição da sensação de bem-estar - caracterizada como diminuição da atividade 
intelectual, dificuldade de orientação espacial, fadiga e depressão. 
Unidade 12 – Sexualidade 
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12 
SEXUALIDADE 
 
 
 
 
Muitas das alterações sexuais que ocorrem com o avançar da idade podem ser resolvidas 
com orientação e educação. Alguns problemas comuns também podem afetar o desempenho 
sexual: artrites, diabetes, fadiga, medo de infarto, efeitos colaterais de fármacos e álcool. 
Embora a frequência e a intensidade da atividade sexual possam mudar ao longo da vida, 
problemas na capacidade de desfrutar prazer nas relações sexuais não devem ser 
considerados como parte normal do envelhecimento. Devem fazer parte da avaliação 
sistemática das pessoas idosas sexualmente ativas a investigação de doenças sexualmente 
transmissíveis/AIDS. 
 
Unidade 12 – Sexualidade 
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13 
ALTERAÇOES NA COMPOSIÇÃO 
CORPORAL 
 
 
 
 
O aumento da gordura corporal e a diminuição do tecido muscular são modificações próprias 
à idade. A variação da perda de peso entre os sexos é mais frequente no sexo masculino. A 
massa muscular diminuída e redução do conteúdo de água corporal são os fatores que 
determinam estas variações. 
A perda de massa muscular, que se inicia por volta dos 50 anos de idade e de 
aproximadamente 30% e deve-se, principalmente, à diminuição de atividade física e da taxa 
metabólica basal. 
O enfraquecimento dos músculos abdominais acarreta um abdome globoso, 
ocorrência observada frequentemente no idoso. A perda de massa e desmineralização óssea 
tornam-nos quebradiços, e as articulações reduzem sua mobilidade. 
A estatura decresce, paulatinamente, após a quarta década de vida devido a alterações 
de postura e encolhimento vertebral causado pela perda de conteúdo líquido e achatamento 
dos discos vertebrais. (JARVIS, 2004). 
Unidade 14 – Alterações Psicossociais 
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76 
14 
ALTERAÇÕES PSICOSSOCIAIS 
 
 
 
 
Aspectos multidimensionais do envelhecimento são fatores que concorrem para inquietação 
psicossocial do individuo idoso. 
Os problemas de infraestrutura socioeconômica, pessoal e familiar, implicam e 
predispõem, muitas vezes, os idosos a processos patológicos. 
A depressão, situação comum ao idoso, pode resultar de fatores diversos tais como: 
perda de familiares, limitação ou dependência física para executar atividadesdiárias de 
autocuidado, laborativas e diminuição ou perda sensorial. 
A presença de depressão entre as pessoas idosas tem impacto negativo em sua vida. 
Quanto mais grave o quadro inicial, aliado a não existência de tratamento adequado, pior o 
prognóstico. As pessoas idosas com depressão tendem a apresentar maior comprometimento 
físico, social e funcional afetando sua qualidade de vida. 
Unidade 15 – Vacinação 
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expressa do autor (Artigo 29). 
77 
15 
VACINAÇÃO 
 
 
 
 
Apesar de a maior parte das pessoas reconhecer a relevância das vacinas, muitas 
desconhecem quais delas são indicadas para determinadas faixas etárias. A adesão à 
imunização costuma ser mais expressiva quando há campanha governamental, como no caso 
da vacina contra a gripe para idosos. 
 
O Brasil é um dos poucos países que oferecem gratuitamente a vacina para maiores 
de 60 anos. As campanhas de vacinação de idosos começaram em 1999, onde a população 
alvo foi a de 65 anos de idade ou mais, conseguindo-se vacinar 7.519.114 de idosos, isto é, 
87,3% da estimativa para esta faixa etária. 
Em 2005, o país superou a meta e vacinou 83,9% da população com mais de 60 anos, 
conquistando uma das melhores coberturas vacinais em todo o mundo. 
Nos anos de 2000 e 2001, houve no Brasil, uma queda acumulada de mais de 50.000 
hospitalizações por infecções respiratórias, o que representa um forte indicativo de que estas 
campanhas e sua manutenção estão plenamente justificadas. 
Estimativas de estudos internacionais indicam que a vacina contra a gripe provoca 
redução da mortalidade em até 50% entre a população idosa. Além disso, constam nos 
resultados desses estudos a redução de 19% do risco de hospitalização por doença cardíaca 
e em até 23% do risco de doenças cerebrovasculares. 
O calendário de idosos é o mesmo para adultos, que está anexado ao final deste 
material. Abaixo, uma tabela demonstra o calendário para maiores de 60 anos. 
 
Vacina Dose Doenças 
imunopreveníveis 
dT Uma dose 
a cada 10 
anos 
Difteria e tétano 
Unidade 15 – Vacinação 
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78 
Febre amarela Uma dose 
a cada 10 
anos 
Febre amarela 
Influenza Dose 
anual 
Gripe 
Pneumocócica 
23-valente 
Dose 
única 
Infecções 
causadas pelo 
paneumococo 
 
No caso da vacina contra a Febre amarela, está indicada apenas aos residentes ou 
viajantes para as seguintes áreas com recomendação da vacina: Acre, Amazonas, Amapá, 
Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, 
Distrito Federal e Minas Gerais e alguns municípios dos estados do Piauí, Bahia, São Paulo, 
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
Para maiores informações sobre vacinas, realize um estudo nos cursos de 
ATUALIZAÇÃO DO CALENDÁRIO DE VACINAS e IMUNIZAÇÃO, CONCEITOS E 
TÉCNICAS. 
 
Unidade 16 – Avaliação Funcional 
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79 
16 
AVALIAÇÃO FUNCIONAL 
 
 
 
 
A avaliação funcional é fundamental para a determinação não só o comprometimento 
funcional da pessoa idosa, mas sua necessidade de auxilio. Representa uma maneira de medir 
se uma pessoa é ou não capaz de desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si 
mesma. Caso não seja capaz, verificar se essa necessidade de ajuda é parcial, em maior ou 
menor grau, ou total. Usualmente, utiliza-se a avaliação no desempenho das atividades 
cotidianas ou atividades de vida diária. 
Didaticamente essas atividades são subdivididas em: 
 
16.1 ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVD) 
Que são as relacionadas ao autocuidado e que, no caso de limitação de desempenho, 
normalmente requerem a presença de um cuidador para auxiliar a pessoa idosa a 
desempenhá-las. 
São elas: 
 
 Alimentar-se 
 Banhar-se 
 Vestir-se 
 Mobilizar-se 
 Deambular 
 Ir ao banheiro 
Unidade 16 – Avaliação Funcional 
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80 
 Manter controle sobre suas necessidades fisiológicas. 
 
16.2 Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) 
 
Que são as relacionadas à participação do idoso em seu entorno social e indicam a 
capacidade de um indivíduo em levar uma vida independente dentro da comunidade. 
São elas: 
 
 Utilizar meios de transporte 
 Manipular medicamentos 
 Realizar compras 
 Realizar tarefas domésticas leves e pesadas 
 Utilizar o telefone 
 Preparar refeições 
 Cuidar das próprias finanças 
 
Unidade 16 – Avaliação Funcional 
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expressa do autor (Artigo 29). 
81 
A atenção à saúde da pessoa idosa por meio da avaliação da capacidade funcional 
tem demonstrado ser mais significativa nas intervenções terapêuticas do que apenas a 
presença ou ausência de doenças. 
A avaliação funcional determinará, necessariamente, o grau de dependência da 
pessoa idosa e os tipos de cuidados que vão ser necessários, além de como e por quem os 
mesmos poderão ser mais apropriadamente realizados. 
 
 
Avaliação 
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82 
AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site www.enfermagemadistancia.com.br. 
Você precisa atingir um aproveitamento igual ou superior a 60% para poder emitir o seu 
certificado. 
 
 
1. Segundo a OMS, idoso no Brasil é a pessoa com idade de: 
 
a. 70 anos 
b. 60 anos 
c. 65 anos 
d. 75 anos 
 
2. A gerontologia estuda: 
 
a. A fisiologia do idoso 
b. As patologias da terceira idade 
c. O processo do envelhecimento e advém das ciências biológicas, sociológicas e 
psicológicas. 
d. A anatomia do paciente geriátrico 
 
3. As características do paciente geriátrico, exceto: 
 
Avaliação 
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a. Idade superior a 60 anos; 
b. Pluripatologias; 
c. Seu processo ou doença principal não tem caráter incapacitante; 
d. Patologia mental acompanhante ou predominante; 
 
4. Com relação às alterações estruturais que ocorre no tegumento da pessoa idosa, é 
incorreto afirmar que: 
 
a. Pelos finos e abundantes na face 
b. Perda de cabelos, calvície ou cabelos brancos 
c. Acinzentar ou descolorir dos cabelos 
d. Espessamento das unhas 
 
5. Marque a patologia mais frequente nos idosos: 
 
a. Rinite 
b. Sinusite 
c. Amigdalite 
d. Osteoporose6. A diminuição da capacidade auditiva é considerada um importante motivo de: 
 
a. Aumento dos índices de separações nesse período; 
b. Diminuição da libido; 
c. Exclusão social do idoso; 
d. Todas as alternativas acima. 
 
Avaliação 
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84 
7. Em relação ao Sistema Digestório, responda. 
 
I. A redução de funcionalidade gastrintestinal promove alterações na digestão e 
absorção dos alimentos ingeridos; 
II. A magreza e obesidade são dois extremos nunca apresentados no processo de 
envelhecimento; 
III. Modificações nos receptores gustativos e olfativos associadas à sensação de 
plenitude gástrica e anorexia comprometem a ingestão alimentar devido à redução 
da ação estimulante dos alimentos; 
IV. O aumento da saciedade, ou acréscimo da saciação comprometem a ingestão de 
nutrientes e podem ser origem de desnutrição. 
Assinale as alternativas corretas: 
 
a. Apenas II e IV. 
b. Apenas I, III e IV. 
c. Apenas I, II e IV. 
d. Apenas II e III. 
 
8. O cérebro sofre com a diminuição do fluxo sanguíneo e do consumo de oxigênio, isso podendo 
levar ao aparecimento de: 
 
a. Fragilidade óssea e capilar; 
b. Vertigens e desequilíbrio a mudanças de decúbito; 
c. Diminuição do apetite; 
d. Sonolência e diminuição da memória. 
 
9. A depressão, situação comum ao idoso, pode resultar de fatores diversos, EXCETO: 
 
a. Perda de familiares. 
b. Obesidade e fragilidade capilar. 
Avaliação 
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c. Limitação ou dependência física para executar atividades diárias de autocuidado e 
laborativas. 
d. Diminuição ou perda sensorial. 
 
10. Mesmo sendo um processo natural, envelhecer produz modificações fisiológicas importantes 
nos sistemas orgânicos que têm como resultado uma cascata de efeitos indesejáveis aos 
sistemas vitais. Em relação ao envelhecimento, responda: 
 
I. Gerontologia é “o ramo da Medicina que lida com os aspectos fisiológicos e psicológicos do 
envelhecimento bem como com o diagnóstico e tratamento das doenças que afetam aos 
idosos”; 
II. A Senescência é um processo natural vivido por cada espécie. É o período em que os 
declínios físico e mental são lentos e graduais. 
III. Com o aumento da população idosa, surgiram duas especialidades da Medicina voltadas ao 
cuidado dessas pessoas, denominadas Geriatria e a Pediatria. 
IV. A Senilidade é a fase do envelhecer em que o declínio físico é mais acentuado e é 
acompanhado da desorganização mental 
Estão corretas as seguintes afirmativas: 
 
a. Somente II. 
b. Apenas I, III e IV. 
c. Apenas II e III. 
d. Apenas II e IV. 
Referência 
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86 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda mais o seu 
conhecimento. 
 
 
 
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BRUNNER & SUDDARTH, Tratado de enfermagem médico-cirurgica. 10. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara –Koogan, 2005. 
CAMARANO, A. A. (Org); et al. Transição para a vida adulta ou vida adulta em 
transição. Rio de Janeiro: Ipea, 2006. 
CARVALHO FILHO, E.T; PAPALÉO NETTO, M. Geriatria: Fundamentos, Clínica e 
Terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2000 
CRAVEN, R. F.; HIRNL, C. Fundamentos de enfermagem: Saúde e função humanas. 4. 
ed. Rio de Janeiro: Guanabara –Koogan, 2004 
Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. (Cadernos 
de Atenção Básica, n. 19) (Série A. Normas e Manuais Técnicos) 
FREITAS, E. V. Tratado de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara- 
Koogan, 2006. 
GEIS, P. P. Atividade Física e Saúde na Terceira Idade. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, 
Elsevier Ed., 2006. 
HAYFLICK, L. Como e por que envelhecemos. Rio de Janeiro: Campus, 1997. 
JARVIS, C. Exame físico e avaliação de saúde. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara –
Koogan, 2004. 
Referência 
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LUECKENOTTE, A. Avaliação em gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro; Reichmann & 
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NETTINA, S. M. Prática de enfermagem. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara –Koogan, 
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POTTER, P. A; PERRY, A. G. Fundamentos de enfermagem. 5. ed. Rio de Janeiro: 
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ROSA, M. Psicologia Evolutiva: psicologia da idade adulta. Petrópoles: Vozes, 1993 
SHEPARD, R. Envelhecimento, Atividade Física e Saúde. São Paulo: Phorte, 2003. 
 
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