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INFLAMAÇÃO CRÔNICA
A inflamação crônica é uma resposta de duração prolongada (semanas ou meses), na qual a inflamação, lesão tecidual e tentativas de reparo coexistem em diferentes combinações. Que é o contrario da inflamação aguda, que é caracterizada pelas alterações vasculares, edema e infiltrado predominantemente neutrofílico.
Surge nos seguintes contextos: em infecção persistente, doenças de hipersensibilidade, exposição prologada a agentes potencialmente tóxicos, exógenos ou endógenos.
A inflamação crônica é caracterizada por: 
- Infiltração de células mononucleares, que incluem macrófagos, linfócitos e plasmócitos;
- Destruição tecidual induzida pelo agente ofensivo persistente ou pelas células inflamatórias;
- Tentativas de cura pela troca do tecido danificado por tecido conjuntivo, pela angiogênese (proliferação de pequenos vasos sanguíneo), e em particular pela fibrose.
Os macrófagos na inflamação crônica
É a principal célula
Células efetoras – elimina os microrganismos nas respostas imunes celulares e humorais
Ativa os linfócitos T 
Produz mediadores celulares, induz a destruição tecidual e induz a proliferação vascular 
Participa do processo de reparo tecidual induzindo a proliferação de fibroblastos e colágeno 
A ativação dos macrófagos é dada por duas formas: via clássica e via alternativa. A ativação clássica dos macrófagos é induzida por produtos microbianos como endotoxinas, pelos sinais derivados da célula T, principalmente a citocina IFN-g, e por substâncias estranhas que incluem cristais e material particulado. Os macrófagos classicamente ativados produzem enzimas lisossômicas, NO e ERO, todas aumentando sua habilidade em destruir organismos fagocitados e secretando citocinas que estimulam a inflamação. Esses macrófagos são muito importantes na defesa do hospedeiro contra micróbios ingeridos e em muitas reações inflamatórias crônicas. Já a ativação alternativa, é induzida por citocinas diferentes do IFN-g, como IL-4 e IL-13, produzidas pelos linfócitos T e outras células, incluindo mastócitos e eosinófilos. Os macrófagos alternativamente ativados não são ativamente microbicidas; ao contrário, seu principal papel é no reparo tecidual. Eles secretam fatores de crescimento que promovem a angiogênese, ativam fibroblastos e estimulam a síntese de colágeno. Em resposta à maioria dos estímulos lesivos, os macrófagos são inicialmente ativados pela via clássica, destinados a destruir os agentes agressores, e isso é seguido pela ativação alternativa, que inicia o reparo do tecido. No entanto, essa sequência precisa não é bem documentada na maioria das reações inflamatórias
 
Os linfócitos na inflamação crônica
São ativados por microrganismos e outros antígenos ambientais, que amplificam e propagam a resposta inflamatória. 
Nos tecidos, os linfócitos B podem se desenvolver em plasmócitos, que secretam anticorpos, e os linfócitos T CD4+ são ativados para secretar citocinas.
Por causa da secreção de citocinas, os linfócitos T CD4+ promovem a inflamação e influenciam a natureza da reação inflamatória. Existem três subgrupos de células T auxiliadoras CD4+ que secretam grupos diferentes de citocinas e suscitam diferentes tipos de inflamação:
 
Outras células na inflamação crônica
Eosinófilos - são encontrados caracteristicamente nos locais inflamatórios em torno de infecções parasitárias ou como parte de reações imunes mediadas por IgE, tipicamente associadas com as alergias;
Mastócitos - os mastócitos armados com IgE são figuras centrais nas reações alérgicas, incluindo o choque anafilático. Os mastócitos produzem também citocinas, como TNF e quimiocinas, e podem exercer um papel benéfico em algumas infecções.
Neutrófilos 
Inflamação granulomatosa
É um tipo especial de inflamação crônica caracterizada por acúmulos de macrófagos ativos frequentemente com linfócitos T e, algumas vezes, associada à necrose central. 
Os granulomas são encontrados em certos estados patológicos específicos, e então seu reconhecimento é fundamental. 
A morfologia dos macrófagos ativados nos granulomas apresentam citoplasma granular róseo com limites celulares indistinguíveis e são chamados de células epitelioides. Um colar de linfócitos envolve os agregados de macrófagos epitelioides, os granulomas mais antigos podem apresentar uma borda de fibroblastos e tecido conjuntivo. Frequentemente, mas não invariavelmente, células gigantes multinucleadas são encontradas nos granulomas, chamadas de células gigantes de langhans.
Os granulomas associados a certos organismos infecciosos como a mycobacterium tuberculosis, muitas vezes contêm uma zona central de necrose, cuja aparência é granular e de aspecto caseoso, e por essa razão é nomeada de necrose caseosa. 
 
 
Microscopicamente, esse material necrótico aparece como dentritos granulares amorfos, eusinofílicos e desestruturados, com perda de detalhes celulares. 
Os granulomas associados à doença de Crohn, à sarcoidose e às reações do corpo estranho tendem a não apresentar centros necróticos e são considerados não caseosos. A cicatrização dos granulomas é acompanhada por fibrose, que pode ser extensa. 
A tuberculose é o protótipo da doença granulomatosa de etiologia infecciosa e deve ser sempre excluída como uma possível causa quando os granulomas são identificados.
Granuloma de corpo estranho são encontrados na resposta a corpos estranhos relativamente inertes, na ausência de resposta imunomediada por células T. Formam – se em torno de materiais como talco, suturas ou outras fibras que são grandes o suficiente para impossibilitar a fagocitose por um macrófago, mas não são imunogênicos. As células epitelioides e as células gigantes são direcionadas para a superfície do corpo estranho, e o material estranho geralmente pode ser identificado no centro do granuloma. 
 
O granuloma imune são causados por vários agentes capazes de induzir resposta imune mediada por células T persistentes. Este tipo de resposta imune provoca a formação de granulomas geralmente quando o agente incitador não pode ser facilmente eliminado, como um microrganismo persistente ou um antígeno próprio. Em tais respostas, os macrófagos ativam as células T a produzir citocinas, como a IL-2, que ativa outras células T perpetuando a resposta e IFN-y, que ativa os macrófagos.
 
EFEITOS SISTÊMICOS DA INFLAMAÇÃO 
- Febre 
Ação de substâncias (pirógenos) estimulando a síntese de prostaglandinas nas células vasculares e perivasculares do hipotálamo;
Produtos bacterianos (LPS) receptores de leucócitos liberem citocinas (IL-1 e TNF) que aumenta a conversão de fosfolipídeo de membrana em ácido araquidônico sob ação das COXs produzindo prostaglandias
PGE2 no hipotálamo que aumenta a produção de neurotransmissores monofosfato cíclico de adenosina
- Níveis elevados de proteínas da fase aguda
São sintetizadas no fígado, as três mais conhecidas são: proteína C reativa, fibrinogênio e proteína amiloide A sérica. São reguladas positivamente pelas citocinas IL – 1, IL – 6, E TNF. 
Proteínas de fase aguda, tais como a PCR e SAA, se ligam às paredes da célula microbiana e podem agir como opsoninas e fixar o complemento.
- Leucocitose 
Neutrofilia: comum das reações inflamatórias infecções bacterianas, com liberação acelerada das células da MO. 
Linfocitose: em infecções virais como mononucleose infecciosa, caxumba e sarampo, com aumento absoluto no número de linfócitos; 
Eusinofilia: em asma brônquica, alergia e infecções parasitárias com um aumento no numero absoluto de eosinófilos.

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