Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

PUBERDADE
ADOLESCÊNCIA:
· Vem do latim adolescer: crescer
· Período mais amplo: 10 – 20 anos (OMS)
· Engloba o período da puberdade
· Modificações:
- físicas
- psicossociais
- comportamentais
PUBERDADE
· Vem do latim pubescere: presença de pelos
· Conjunto de modificações corporais:
- aceleração do crescimento longitudinal = estirão
- desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários
- amadurecimento gonadal, ao final desse processo
- aquisição da capacidade reprodutiva
Definição: processo fisiológico de maturação hormonal e de crescimento somático, que torna o organismo apto a se reproduzir
Fisiologia da puberdade
Dois eixos importantes para o início da puberdade e manutenção do processo de fertilidade: 
· ADRENARCA
· GONADARCA
ADRENERCA: vem do inicio da atividade funcional da camada reticular da supra-renal, resultando na secreção de andrógenos. A partir dos efeitos desses andrógenos no corpo, há o aparecimentos dos pelos, a pubarca
GONADARCA: eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal, sendo responsável a partir da sua reativação pela gonadarca, que é o inicio da atividade funcional do ovário e testículo
Hipotálamo GnRH hipófise anterior LH e FSH gônadas hormônios sexuais e gametas
Hipotalamo CRH hipófise anterior ACTH adrenal síntese de andrógenos e cortisol, e aldosterona
o resultado final da ativação desses dois eixos: observa-se no exame físico, com as alterações acima 
EIXO HHG
SNC regulação + dos neurônios secretores de GnRH a cada 60/90min secreção rítmica e pulsaltil de Gnrh atua com os receptores na hipófise anterior estimulo para síntese e secreção de LSH e FSH testosterona pelos testículos e estrogênio e progesterona pelos ovarios
Efeito de feedback negativo – reativação do eixo
Atividade do eixo HHG:
Efeito de reativação do eixo: reativa-se na puberdade
Era ativo na vida intrauterina: a partir de 10 semanas, com ápice na metade da gestação
No momento pos-natal tem nova liberação com concentrações quantificáveis de LH e FSH – período chamado de mini puberdade
Para o sexo masculino: inibição mais cedo do que para o feminino, entre 6 a 9 meses
Para o sexo feminino: inibição por volta dos 2 anos
A reativação vem no inicio da puberdade
Período pré-puberal
Predomínio de fatores inibitórios: mecanismos não totalmente compreendidos
Estudos das décadas de 1980 e 1990: identificação de neurotransmissores e neuromoduladores
Neurotransmissores inibitórios:
· GABA: neurotransmissor regulador negativo
· Neuropeptideo Y
· Opioides endogenos
· Beta-endorfinas
· Hormônio liberador de corticotrofina
· Melatonina
Neurotransmissores excitatórios:
· Glicina/glutamato: estimuladores
· Norepinefrina/dopamina
· Prostalglandina/serotonina
· Fatores de crescimento derivados da glia:
- TGF-alfa
-EGF (epidermal)
Período puberal
Neurônios:
· Conectados entre si ou a outros dentro e fora do hipotálamo
· Modificações de Funções autócrinas e parácrinas na secreção de GnRH
Inicio da puberdade: mecanismo central
Aumento de estímulos excitatórios/diminuição de inibitórios: (predomínio dos estímulos excitatórios)
· Secreção pulsátil e rítmica de GnRH hipotalâmico
Processo independente da inibição exercida pelos esteroides sexuais (feedback -)
Neurônio secretor de GnRH – sofrem varias influencias; 
A partir do predomínio dos fatores estimuladores, tem-se o resultado da secreção pulsaltil e o começo da puberdade
· Neurônio secretor de RFRP: exercem efeito negativo direto na ocupação do receptor na superfície do neuroniso secretore de GnRH
· Neuronios opioides: efeito negativo direta e indiretamente (efeito negativo nos neurônios kisspeptinergicos)
· Neurônios secretores de GABA: exercem efeito mais complexo tanto diretamente (ocupação do receptor), e indiretamente no kisspeptinergico e no grupo de neurônios secretor de glutamato
· Neurônios kisspeptinergicos: responsáveis pela síntese e secreção kisspeptina que atua na superfície do neurônio secretor de GnRH para a secreção pulsaltil
· Neurônios secretores de glutamato: exercem efeito indireto (ocupação do receptor kisspeptinergico) e diretamente (ocupação do receptor de neurônio Gnrh), além de ocupação do receptor de neurônios da glia (efeitos positivos com: produção de gf1, fgf beta, pge2 e tgfbeta1)
Além desses fatores, tem-se os efeitos vindos do eixo gastrointestinal, o estresse psicossocial, ftores epigeneticos, adrenarca, disruptores endócrinos, fatores adiposos (secreções hormonais), fatores de estresse na vida uterina, armazenamento de energia
Fatores externos que afetam a epigenetica
GnRh polipeptideo de 10 aminoacidos; Assim que ele é liberado tem a interação com o receptor sete alças transmembrana, acoplado a proteína G.
Deslocamento da subunidade alfa, que gera AMPcicilico, para transdução do sinal
Com a transdução, tem-se a síntese do FSH e Lh no gonadotrofo, que são células especializadas na hipófise anterior
LH e FSH vão para a circulação, e se conectam com seus receptores nas células alvo teca e célula de leydig e, granulomatosa e sertoli
Também ocupam receptor sete alças transmembrana acoplado a proteína G
Na teca e leydig, forma-se AMP ciclo e fosfolipase C. na Granulomatosa e sertoli, forma-se AMP ciclo
Ambos os processos resultam na esteroidogenese, oogenese e espermatogênese
Esteroidogenese = síntese de esteroides sexuais (testosterona, estrógeno, progesterona)
RESUMINDO
No período puberal observaremos:
· Ressurgimento da atividade do eixo: estimulo do SNC
· Aumento da secreção pulsaltil de GnRH:
- inicialmente no período noturno
- posteriormente por 24h
· Aumento da secreção de esteroides gonadais
- efeito nos tecidos-alvo
ATIVIDADE DO EIXO HHA
A atividade desse eixo resulta na síntese de andrógenos fracos
A síntese começa pela molécula de colesterol
A P450SCC forma a pregnenolona
Ativando a enzima P450C17, forma-se a 17 alfa-OH pregnenolona, e, depois, o DHEA. A partir da sulfatação do DHEA, tem se DHEAS
Ativando a 3 betahidroxiesteroidedesidrogenase, que converte pregnenolona em progesterona
A P450C17 transforma a progesterona em 17 alfa 0H progesterona, e, depois, em androstenediona
Androstenediona = principal andrógeno da suprarrenal; ele é responsável pelo surgimento dos primeiros pelos, odor axilar, pele oleosa, inicio da acne
Adrenarca
· 6 a 7 anos: mecanismo ainda desconhecido
· Aumento dos andrógenos na zona reticular do córtex adrenal
· Não existe relação direta da adrenarca com a maturação gonadal (apenas coincidência temporal)
- observação da adrenarca: pelo aumento de DHEA-SE até 2 anos antes da gonadarca
Avaliação clínica da puberdade
Estágios puberais: Marshall-Tanner
MAMAS
M1: estagio pré-puberal infantil; sem broto mamário; apenas discreta elevação do mamilo
M2: inicio da puberdade; mamas e mamilos mais salientes; diâmetro da aréola vai aumentando; consegue-se palpar broto mamário/botão
M3: mamas e aréolas continuam aumentando, mas sem contornos delimitados na palpação do botão/broto
M4: Areola e mamilo aumentados e formam uma saliência na mama de perfil
M5: Estágio adulto. Suave contorno arredondado, e a saliência de M4 desaparece, ficando arredondado
GENITAL MASCULINO
Marco do inicio puberal do sexo masculino: volume testicular > ou = a 4 ml
G1: aspecto pre-puberal infantil; genitália aumenta pouco de tamanho e pouca mudança na aparência
G2: inicio da puberdade masculina; escroto começa a aumentar, pele mais avermelhada e mudança de textura (mais rugosa)
G3: Penis aumenta mais em comprimento do que em diâmetro; após, crescimento da bolsa escrotal
G4: crescimento do testículo e da bolsa escrotal, aumento do pênis de tamanho, principalmente de diâmetro
G5: genitalia adulta
MEDIDA DO VOLUME TESTICULAR
· Orquidometro de prader
PELOS PUBIANOS
P1: ausência completa de pelo pubianos; pré-puberal
P2: surgimento da pilificação; distribuição espassa, pequena quantidade, levemente pigmentados, lisos ou discretamente encaracolados, localizads em cada lado da base do pênis ou ao longo dos grandes lábios
P3: pelos já chegam a sínfise púbica e são mais escuros, grossos, e mais encaracolados
P4: pelos comaspecto adulto, mas cobrem uma área menor. Não se estendem para a superfície medial das coxas
P5: Distribuição em forma de triangulo invertido nas mulheres. Aspecto adulto em quantidade e aparência, estendendo-se para a parte medial da coxa
Obs: 80% dos meninos tem-se condição de chegar ao P6, no sexo feminino, apenas 10%
Limites puberais
Critérios estabelecidos na década de 1940 por:
Revisados na década de 1960 por: 
- que estabeleceram o limite da normalidade para o inicio puberal em:
· Sexo feminino: 8 a 13 anos
· Sexo masculino: 9 a 14 anos
Obs: é o inicio da puberdade, então seria o M2 podendo começar até os 13 anos; e G2 podendo começar até os 14 anos
Puberdade pode apresentar espectro variavel de inicio do desenvolvimento
Nos extremos dos intervalos:
· Aceleração constitucional do crescimento e da puberdade (ACCP);
- antecipação do broto mamário (M2), entre 6 e 8 anos de idade cronológica, com desenvolvimento da puberdade mais lento, avanço da idade óssea, e crescimento encerrado mais cedo. É uma variante normal, chegando próximo ao seu alvo
· Retardo constitucional do crescimento e da puberdade (RCCP)
- meninos que iniciam puberdade próxima aos 14 ou um pouco depois, com tempo maior de crescimento, atraso de idade óssea e que chegam próximo a estatura alvo
MENARCA
· 10,7 – 16,1 anos (idade média: 12,8 anos)
· Controle genético
· Influencia: fatores ambientais
· Aproximadamente 2,5 anos após a telarca (M2)
· Tendência secular: redução da idade da menarca ao longo dos últimos 200 anos
· Ciclos anovulatórios: 12 a 18 meses após a menarca
Progressão da puberdade
Sequencia dos acontecimentos físicos dos pacientes
Feminino: inicio pelas mamas, coincide com velocidade de crescimento; pico de estirão mais cedo do que o masculino; por volta de M3 e M4 já se vê a redução da velocidade de crescimento; pelos pubianos começam alguns meses após surgir o broto mamário; e a menarca acontece mais ao final, no estadiamente entre o 4 e o 5 de mama e pelo
Masculino: volume testicular iniciando a puberdade masculina; estirão um pouco mais tarde, com pico mais tardio também, já com volume testicular >10, puberdade e, G4/G5; pelos entre P2 e P3
INTERVALO
Velocidade de maturação puberal
· Intervalo médio entre dois estágios de aproximadamente 1 anos
· Deve-se considerar anormal:
- período inferior a 6 meses
- período superior a 4 anos entre telarca e menarca

Mais conteúdos dessa disciplina