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ontem
Vamos analisar as alternativas apresentadas em relação ao julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 26 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). a) Reconheceu que proteção às pessoas LGBTQIA+ e liberdade religiosa são incompatíveis. - Esta afirmação não reflete a posição do STF, que busca equilibrar direitos. b) Limitou o sentido jurídico-constitucional de “raça” a um conceito estritamente fenotípico. - O STF não fez essa limitação no contexto da ADO 26. c) Entendeu que configura racismo a mera divulgação objetiva de fatos ou de narrativas religiosas, pois é presumível o intuito doloso de ofender. - Essa afirmação não é precisa em relação ao julgamento. d) Assentou que a incitação ao ódio público contra qualquer pessoa, povo ou grupo social está protegida pela cláusula constitucional que assegura a liberdade de expressão. - O STF não protege a incitação ao ódio sob a liberdade de expressão. e) Afirmou que pronunciamentos de índole religiosa que extravasam os limites da livre manifestação de ideias, degradando-se ao nível primário do insulto, da ofensa e, sobretudo, do estímulo à intolerância e ao ódio público contra os integrantes da comunidade LGBT, não merecem a dignidade da proteção constitucional. - Esta alternativa reflete a posição do STF em relação à proteção da dignidade e dos direitos da comunidade LGBTQIA+. Portanto, a alternativa correta é: e) afirmou que pronunciamentos de índole religiosa que extravasam os limites da livre manifestação de ideias, degradando-se ao nível primário do insulto, da ofensa e, sobretudo, do estímulo à intolerância e ao ódio público contra os integrantes da comunidade LGBT, não merecem a dignidade da proteção constitucional que assegura a liberdade de expressão do pensamento.