"Foram precisos milhares e milhares de anos para que esse fogo domesticado fosse utilizado para assar a carne dos animais. Estabelecia-se, assim, uma distinção ainda mais acentuada entre os alimentos naturais, crus, e os alimentos produzidos, assados, mais moles e fáceis de serem digeridos. Ao mesmo tempo, ampliava-se a distância entre a natureza animal e a cultura, que apenas os seres humanos são capazes de criar e reproduzir. Assim, desde o mais remoto ancestral do gênero Homo, toda a aventura humana se confunde com a África. Apenas ali se pode acompanhar o processo completo de transformação dos primatas em homens".
Com base nas informações apresentadas no texto e dos seus conhecimentos sobre História Africana, assinale a alternativa correta:
Alternativas
Alternativa 1:
A passagem da natureza para a cultura foi consolidada a partir dos processos de expansão colonial, durante o século XVI, com o descobrimento do Novo Mundo e sua exploração.
Alternativa 2:
O percurso evolutivo humano confunde-se com a História da África, tendo em vista que o continente foi palco para diversos marcos do desenvolvimento biológico e cultural do homem.
Alternativa 3:
Os estudos acerca da História da África limitam-se ao campo da Pré-História, uma vez que o desenvolvimento civilizatório da humanidade ocorreu no continente europeu.
Alternativa 4:
Os estudos da História da África ganham maior ênfase somente após a metade do século XX, devido às lutas por independência dos países contra os regimes coloniais.
Alternativa 5:
A condição de subdesenvolvimento do continente africano deve-se ao seu caráter primitivo, pois conserva em suas tradições sociais as formas primárias de cultura.
Ed
mês passado
A alternativa correta é: Alternativa 2: O percurso evolutivo humano confunde-se com a História da África, tendo em vista que o continente foi palco para diversos marcos do desenvolvimento biológico e cultural do homem. Essa alternativa reflete a importância da África na evolução humana e no desenvolvimento cultural, conforme mencionado no texto. As outras alternativas apresentam interpretações incorretas ou reducionistas sobre a História da África.