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Segundo Tartuce (2021), a Desconsideração da Personalidade Jurídica é um instrumento jurídico excepcional que permite, em situações específicas, afastar a autonomia patrimonial da pessoa jurídica, de modo que os bens pessoais dos sócios ou administradores possam ser utilizados para responder por obrigações da empresa. Esse mecanismo é aplicado quando há abuso da personalidade jurídica, caracterizado, por exemplo, pelo desvio de finalidade da empresa ou pela confusão patrimonial entre o patrimônio da pessoa jurídica e o dos sócios. Existem duas modalidades principais de desconsideração: Direta e inversa. A desconsideração direta ocorre quando se busca responsabilizar os sócios ou administradores pelos débitos da empresa, atingindo seu patrimônio pessoal para satisfação de obrigações da pessoa jurídica. Já a desconsideração inversa ocorre quando se busca responsabilizar a empresa pelos débitos dos sócios ou administradores, por exemplo, quando há utilização da empresa para a prática de atos ilícitos ou para fins pessoais que prejudicam terceiros. O instituto busca proteger terceiros prejudicados, especialmente credores, garantindo a efetividade das obrigações empresariais e mantendo a função social da empresa. Sua aplicação exige critérios claros, como a prova de abuso de direito, desvio de finalidade ou confusão patrimonial com intuito de evitar decisões arbitrárias e assegurar segurança jurídica.
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A Desconsideração da Personalidade Jurídica, segundo Tartuce (2021), é um mecanismo jurídico que permite, em situações específicas, desconsiderar a autonomia patrimonial da pessoa jurídica. Isso significa que os bens pessoais dos sócios ou administradores podem ser utilizados para cobrir obrigações da empresa, especialmente em casos de abuso da personalidade jurídica, como desvio de finalidade ou confusão patrimonial. Existem duas modalidades principais: 1. Desconsideração Direta: Visa responsabilizar os sócios ou administradores pelos débitos da empresa, atingindo seu patrimônio pessoal. 2. Desconsideração Inversa: Busca responsabilizar a empresa pelos débitos dos sócios ou administradores, geralmente em situações onde a empresa é utilizada para fins ilícitos ou pessoais. Esse instituto é importante para proteger terceiros, especialmente credores, garantindo a efetividade das obrigações empresariais e a função social da empresa. Para sua aplicação, é necessário comprovar o abuso de direito, desvio de finalidade ou confusão patrimonial, evitando decisões arbitrárias e assegurando segurança jurídica.

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