m caso muito comentado na Biomedicina, há alguns anos, envolveu uma biomédica sem habilitação em estética que, no exercício da profissão, atendeu uma cliente que veio a óbito. Segundo o presidente do Conselho Regional de Biomedicina, a profissional não possuía autorização para realizar aplicações na região glútea. O fato ocorreu em Goiânia e a vítima, Maria José Brandão, de 39 anos, morreu após um procedimento estético. Em audiência realizada em 1º de agosto de 2017, relatou-se que a biomédica, Raquel Policena, não tinha autorização para aplicar substâncias destinadas a aumentar o volume dos glúteos. Além dela, foram citados o ex-namorado, Fábio Justiniano Ribeiro, e o responsável pelo local, Ricardo Naves, respondendo por exercício ilegal da medicina e por uso/venda de produto falsificado. A denúncia do Ministério Público cogitou dolo eventual, por haver consciência do risco. De acordo com a Polícia, a biomédica e o ex-namorado tinham ciência dos riscos e, ainda assim, realizaram as aplicações. A suspeita é de que a substância tenha entrado na corrente sanguínea e alcançado os pulmões, provocando embolia. Peritos explicaram que, mesmo sem identificar exatamente o produto, qualquer material que caia na circulação pode obstruir vasos sanguíneos pulmonares e levar ao óbito. Com base nesse caso e nos conhecimentos sobre o Código de Ética do Biomédico, assinale a alternativa correta. A) Se a ré cumprir a pena imposta pela justiça comum, certamente não sofrerá nenhuma sanção (penalidade) frente ao conselho da categoria.