Uma interpretação do Evangelho de Lucas 9.28-36, na perspectiva cristã, analisa os Ecos do Antigo Testamento na transfiguração de Jesus. Tal leitura aponta para a presença de Moisés e Elias no monte como chave de interpretação para a vida de Jesus e dos discípulos presentes através do evento hiperfísico retratado.Fonte: adaptado de: NICOLAU FILHO, M. O. Ecos do Antigo Testamento na narrativa da transfiguração de Jesus em LC 9: 28-36. Pneuma: revista teológica, [s. l.], v. 1, n. 1, 2022. Disponível em: https://periodicos.fabapar.com.br/index.php/pto/article/view/266. Acesso em: 29 jan. 2024.Com base no texto e na reinterpretação de Jesus dos ensinamentos do Antigo Testamento, analise as afirmativas a seguir:I. A natureza hiperfísica do evento invalida qualquer tipo de raciocínio lógico dedutivo, uma vez que o milagre está além da compreensão humana e não pode ser relacionado a eventos ou figuras históricas. II. É possível deduzir que a transfiguração de Jesus, ao ser testemunhada por Pedro, Tiago e João e ao incluir a presença de Moisés e Elias, foi um evento público destinado a todos os fiéis, não apenas aos discípulos mais próximos. III. A leitura que conecta a transfiguração a personagens do Antigo Testamento exige um pensamento crítico para analisar a relação entre a narrativa e a tradição religiosa pré-existente, permitindo deduzir que a transfiguração serve como uma ponte teológica entre as duas eras. IV. Se Moisés (representante da Lei) e Elias (representante dos Profetas) aparecem na transfiguração, e se a lei e os profetas são considerados fundamentos do Antigo Testamento, então a presença dessas figuras deduz que o evento não é uma ruptura, mas sim a validação de Jesus como o cumprimento do que foi prefigurado na tradição judaica.É correto o que se afirma em: A) II, III e IV, apenas. B) I, II e III, apenas. C) III e IV, apenas. D) II e III, apenas. E) I e IV, apenas.