Na gestão moderna de TI, o dimensionamento de hardware transcende a lógica tradicional de especificar componentes isolados. Trata-se de uma análise sistêmica que integra fatores técnicos, econômicos e estratégicos para construir uma fundação digital resiliente e eficiente. Fatores como a previsão de crescimento de demanda, a eficiência energética (PUE - Power Usage Effectiveness), a modularidade para expansão futura e a compatibilidade com arquiteturas de hyperconvergence são tão críticos quanto a clássica análise de CPU, RAM e armazenamento. A intenção implícita não é apenas evitar a subutilização ou sobrecarga, mas potencializar a infraestrutura como uma plataforma ágil que possibilita inovações, assegura a experiência do usuário final e otimiza o TCO (Custo Total de Propriedade). Um dimensionamento estratégico, portanto, exige um pensamento digital que interconecta dados de desempenho, tendências de mercado e objetivos de negócio.Considerando a análise do texto, sobre os fatores de dimensionamento de hardware, indo além de uma visão técnica restrita e alinhando-se a uma estratégia de TI moderna, assinale a alternativa correta: A) Como o hardware torna-se obsoleto rapidamente, a melhor estratégia é o underprovisioning intencional, comprando o mínimo necessário e realizando upgrades frequentes, o que é mais barato a longo prazo e mantém a tecnologia sempre atualizada. B) O dimensionamento ideal deve priorizar exclusivamente a aquisição de hardware com a maior taxa de transferência de disco (IOPS) e a maior quantidade de núcleos de processamento, garantindo assim performance máxima para qualquer aplicação, independentemente do custo. C) O fator mais importante é a compatibilidade com o sistema operacional principal da empresa, devendo-se escolher fornecedores que ofereçam suporte técnico extended, mesmo que isso signifique tecnologia menos eficiente ou mais cara. D) O dimensionamento deve ser terceirizado para o fornecedor do hardware, que possui o conhecimento técnico mais aprofundado sobre seus produtos, li