Vamos analisar as alternativas para entender o que significa, na prática, a autonomia da vontade das partes na mediação. A) As partes são livres para desrespeitar o sigilo da mediação, se o acordo não for alcançado. - Isso não é correto, pois o sigilo é um princípio fundamental da mediação. B) As partes têm o poder de decidir se participam do processo, de encerrá-lo a qualquer momento e de aceitar ou não o acordo final. - Esta alternativa reflete bem a autonomia das partes, que têm liberdade para decidir sobre sua participação e os resultados. C) A mediação é sempre obrigatória antes de um processo judicial, mas as partes podem negociar os termos. - Isso não é verdade, pois a mediação não é obrigatória em todos os casos. D) O acordo de mediação não precisa ser levado em conta em um processo judicial futuro, pois não tem validade legal. - Isso é incorreto, pois um acordo de mediação pode ter validade legal, dependendo do que for acordado. E) O mediador tem total liberdade para conduzir o processo da forma que achar mais adequada. - Embora o mediador tenha um papel importante, a autonomia das partes é o foco, não a liberdade do mediador. A alternativa que melhor representa o princípio da autonomia da vontade das partes na prática é: B) As partes têm o poder de decidir se participam do processo, de encerrá-lo a qualquer momento e de aceitar ou não o acordo final.