TGP_E_PROCESSO_DE_CONHECIMENTO_2023.2-1

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<p>TGP E PROCESSO DE CONHECIMENTO</p><p>PRINCÍPIOS</p><p>1. DISPOSITIVO PRESSUPOSTO DE QUE É SOMENTE AS PARTES QUEM DEVEM DAR INÍCIO AO PROCESSO E APRESENTAR FATOS E ALEGAÇÕES.</p><p>2. IMPULSO OFICIAL APÓS O INÍCIO DO PROCESSO, SOMENTE O JUIZ PODERÁ MOVER E DAR CONTINUIDADE AO PROCESSO, INDEPENDENDO SE AS PARTES QUISEREM OU NÃO CONTINUAR COM O PROCESSO.</p><p>3. INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO TODOS TEM O DIREITO DE ACESSAR O PODER JUDICIÁRIO, OU SEJA, TODOS PODEM PROVOCAR A PRESTAÇÃO JURISDICIONAL E O ESTADO NÃO PODE DEIXAR DE ATENDER ALGUÉM QUE VENHA A JUÍZO.</p><p>PRINCÍPIOS</p><p>DURAÇÃO RAZOÁVEL DO PROCESSO TODO PROCESSO DEVE TER UM LAPSO TEMPORAL SUFICIENTEMENTE ADEQUADO PARA QUE SE RESOLVA. O ESTADO DEVE DAR UMA MELHOR EFETIVIDADE, CELERIDADE E QUALIDADE PARA A RESOLUÇÃO DO PROCESSO.</p><p>5. BOA-FÉ PROCESSUAL TODOS OS SUJEITOS DE UM PROCESSO DEVEM TER ÉTICA, HONESTIDADE E CONFIANÇA, OU SEJA, TODOS DEVEM SEGUIR UM PADRÃO JUSTO E SEM SEGUNDAS INTENÇÕES. PRINCÍPIO DA HARMONIA.</p><p>6. COOPERAÇÃO É A COLABORAÇÃO ENTRE AS PARTES E O JUIZ, DANDO UM CARÁTER ISONÔMICO E PARTICIPATIVO PARA O PROCESSO</p><p>PRINCÍPIOS</p><p>7. PARIDADE AS PARTES DEVEM TER AS MESMAS OPORTUNIDADES DE ALEGAÇÃO E DE PROVA, COM IGUAIS DIREITOS À ÔNUS, OBRIGAÇÕES, FACULDADES E DEVERES.</p><p>8. AMPLA DEFESA AS PARTES PODEM USAR DE TODOS OS MEIOS PARA GARANTIR SEUS DIREITOS, CONSTRUIR ARGUMENTOS E CONSTITUIR PROVAS.</p><p>9. EFETIVO CONTRADITÓRIO É A GARANTIA QUE A PARTE “ATACADA” TEM PARA SE MANIFESTAR, DE SE DEFENDER DE UMA ACUSAÇÃO OU ALEGAÇÃO.</p><p>PRINCÍPIOS</p><p>10. PROPORCIONALIDADE É A GARANTIA DE DEFENDER OS DIREITOS DO CIDADÃO FRENTE AO PODER DO ESTADO, COIBINDO ABUSOS PELO PODER PÚBLICO.</p><p>11. RAZOABILIDADE PRINCÍPIO DO BOM SENSO OU DO SENSO COMUM, ONDE CARACTERIZA O USO DOS MEIOS ADEQUADOS PRUDENTES PARA QUE NÃO OCORRAM EXCESSOS E ATOS INACEITÁVEIS NO PROCESSO.</p><p>12. LEGALIDADE É A PROTEÇÃO PARA OS INDIVÍDUOS CONTRA ATOS COMETIDOS ARBITRARIAMENTE PELO ESTADO OU POR PARTICULARES, OS ATOS NÃO PODEM SER CONTRÁRIOS ÀS LEIS.</p><p>PRINCÍPIOS</p><p>13. EFICIÊNCIA O GOVERNO, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SEUS FUNCIONÁRIOS DEVEM BUSCAR O BEM COMUM, EXERCENDO EXERCÍCIOS DE FORMA NEUTRA E TRANSPARENTE, EFICAZ E COM QUALIDADE.</p><p>14. VEDAÇÃO DE DECISÃO SURPRESA AS DECISÕES DE UM PROCESSO DEVEM SER BASEADAS NAS INFORMAÇÕES ANTES DISCUTIDAS, O JUIZ NÃO JULGAR SEM HAVER PRÉVIO DEBATE ENTRE AS PARTES.</p><p>15. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO PRINCÍPIO QUE GARANTE AO VENCIDO NO PROCESSO, AO DERROTADO, QUE PROCURE UM RECURSO OU UMA APRECIAÇÃO EM UM ÓRGÃO SUPERIOR.</p><p>PRINCÍPIOS</p><p>16. INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS PELO PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS, TEMOS QUE A EXISTÊNCIA DO ATO PROCESSUAL É UM INSTRUMENTO UTILIZADO PARA SE ATINGIR DETERMINADA FINALIDADE. ASSIM, AINDA QUE COM VÍCIO, SE O ATO SUA FINALIDADE SEM CAUSAR PREJUÍZO ÀS PARTES, NÃO SE DECLARA SUA NULIDADE.</p><p>17. ECONOMIA DAS FORMAS O PROCESSO DEVE SER RÁPIDO E EFICAZ, NUNCA ONEROSO E CARO.</p><p>18. PERSUASÃO RACIONAL O JUIZ DEVE DAR SUA DECISÃO BASEANDO-SE EM PROVAS REAIS E PRODUZIDAS PELAS PARTES.</p><p>PRINCÍPIOS</p><p>19. DEVIDO PROCESSO LEGAL O PROCESSO DEVE SER JUSTO, DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO, EM UM PRAZO RAZOÁVEL E SEGUINDO SEUS PROCEDIMENTOS JÁ ANTES PREVISTOS, SEM VÍCIOS OU SEM ATOS BURLADOS.</p><p>20. JUIZ NATURAL E VEDAÇÃO AO TRIBUNAL DE EXCEÇÃO O JUIZ DEVE SER IMPARCIAL E NÃO TOMAR PARTIDO NAS DECISÕES, ALÉM DE SER PREVIAMENTE ESTABELECIDO. ISSO COM QUE NÃO OCORRA O TRIBUNAL DE EXCEÇÃO, ONDE OS JULGAMENTOS SE TORNAM PARCIAIS E BASEADOS EM LADO APENAS.</p><p>21.PUBLICIDADE DOS JULGAMENTOS É A RESPOSTA PARA O INTERESSE PÚBLICO, AS DECISÕES DOS TRIBUNAIS DEVEM SER CONHECIDAS POR TODOS PARA MELHOR PAZ SOCIAL.</p><p>INTERESSES E RESOLUÇÃO DE CONFLITOS</p><p>INTERESSES PODEM SER INDIVIDUAIS, COLETIVO E DIFUSO. - INTERESSE DISPONÍVEL: O QUAL SEU TITULAR PODE ALIENAR, DISPOR, NEGOCIAR, ABRIR MÃO</p><p>- INTERESSE INDISPONÍVEL: SEU TITULAR NÃO PODE ALIENAR, DISPOR, NEGOCIAR</p><p>RESOLUÇÃO DE CONFLITOS</p><p>AUTOTUTELA JUSTIÇA PRIVADA, COM AS PRÓPRIAS MÃOS, EXERCE CONTROLE SOBRE OS PRÓPRIOS ATOS. ESSA FORMA DE RESOLUÇÃO É CRIMINALIZADA NO ORDENAMENTO, SALVO OS CASOS DE LEGITIMA DEFESA E ESTADO DE NECESSIDADE.</p><p>AUTOCOMPOSIÇÃO</p><p>A VONTADE DE RESOLVER O CONFLITO PARTE DAS DUAS PARTES, ESPONTANEAMENTE. PODE SER DE TRÊS TIPOS:</p><p>RENÚNCIA: UMA PARTE DEIXA DE FAZER PARTE DO CONFLITO, DESISTINDO DO SEU DIREITO.</p><p>SUBMISSÃO: UMA PARTE ACEITA UMA PROPOSTA FEITA POR OUTRA PARTE, ACEITA A VONTADE DA OUTRA.</p><p>TRANSAÇÃO: É A RESOLUÇÃO EQUILIBRADA, COM AMBAS AS PARTES FAZENDO PROPOSTAS E CONTRAPROPOSTAS</p><p>HETEROCOMPOSIÇÃO</p><p>A heterocomposição é a técnica pela qual as partes elegem um terceiro para “julgar” a lide com as mesmas prerrogativas do poder judiciário. Nela a decisão é tomada por um terceiro que não auxilia nem representa as partes em conflito. Um grande exemplo da heterocomposição é a arbitragem, consagrada pela lei nº.9.307/96.</p><p>CONCILIAÇÃO É A RESOLUÇÃO ONDE EXISTE UMA 3ª PESSOA (HETEROCOMPOSIÇÃO), O CONCILIADOR, QUE DEVE SER NEUTRO E IMPARCIAL, DEVE AJUDAR AS PARTES A CHEGAREM EM UM RESULTADO CONSENSUAL, SENDO SATISFATÓRIO PARA AS DUAS PARTES</p><p>MEDIAÇÃO TAMBÉM APRESENTA A HETEROCOMPOSIÇÃO, MAS AGORA A 3 PESSOA SE CHAMA MEDIADOR E IRÁ FACILITAR A CONVERSA ENTRE AS PARTES, COM O RESULTADO SURGINDO NATURALMENTE.</p><p>ARBITRAGEM AS PARTES ESCOLHEM UMA 3 PESSOA, O ÁRBITRO, E ESTE IRA JULGAR E DECIDIR O RESULTADO DO CONFLITO. A SUA VONTADE TEM VALOR JURÍDICO E AS PARTES DEVERÃO ACEITA-LA</p><p>JURISDIÇÃO</p><p>JURISDIÇÃO CONCEITO É UMA DAS FUNÇÕES DO ESTADO, MEDIANTE A QUAL ELE SUBSTITUI OS TITULARES DOS INTERESSES EM CONFLITO PARA, IMPARCIALMENTE, BUSCAR A PACIFICAÇÃO DO CONFLITO COM A DEVIDA JUSTIÇA. É A ATUAÇÃO DO ESTADO NO CASO CONCRETO</p><p>JURISDIÇÃO - CARACTERÍSTICA</p><p>1. SUBSTITUTIVIDADE A PARTIR DO MOMENTO QUE O ESTADO FOR ACIONADO, É ELE QUEM DECIDIRÁ AS REGRAS E AS NORMAS, O MODO DE AGIR E DECIDIRÁ O CONFLITO.</p><p>2. LIDE TRATA-SE DO CONFLITO, É O EMBATE ENTRE OS INTERESSES DAS DUAS PARTES DO PROCESSO. EMBATE ENTRE PRETENSÕES.</p><p>3. INÉRCIA A JURISDIÇÃO NÃO SE MANIFESTA ENQUANTO NÃO PROVOCADA, A JURISDIÇÃO DEVE SER PROVOCADA POR PARTE INTERESSADA.</p><p>4. DEFINITIVIDADE A RESOLUÇÃO DO CONFLITO DEVE SER RESPEITADA PELAS PARTES, SENDO IMUTÁVEL E INDISCUTÍVEL.</p><p>5. CRIATIVO E RECONSTRUTIVO A JURISDIÇÃO DEVE ADEQUAR-SE AO CASO CONCRETO, POIS HÁ CASOS QUE NUNCA ANTES FORAM VISTOS OU JULGADOS, TENDO A JURISDIÇÃO ATUAR DE FORMA “DIFERENTE”.</p><p>PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO</p><p>1. INVESTIDURA A JURISDIÇÃO DEVE SER EXERCIDA POR ALGUÉM QUALIFICADO, COM CONHECIMENTO, APTIDÃO E LEGITIMIDADE PARA ATUAR.</p><p>2. ADERÊNCIA TERRITORIAL JURISDIÇÃO DEVE ADERIR UMA BASE TERRITORIAL, COM SOBERANIA NACIONAL.</p><p>3. INDELEGABILIDADE O JUIZ NÃO PODE DELEGAR SUAS FUNÇÕES À UM TERCEIRO PARTICULAR OU UM OUTRO PODER.</p><p>4. INEVITABILIDADE UMA VEZ A LIDE ESTANDO NO JUDICIÁRIO, AS PARTES NÃO PODERÃO MAIS ENCERRAR A AÇÃO, CABENDO SOMENTE AO JUIZ DAR A SENTENÇA. AS PARTES SE SUJEITAM À VONTADE DO JUIZ.</p><p>5. INAFASTABILIDADE TODA LESÃO OU AMEAÇA DE LESÃO DE UM DIREITO NÃO PODE SER AFASTADA PELO JUDICIÁRIO. O ESTADO JULGAR OS CONFLITOS. 6. JUIZ NATURAL NINGUÉM PODE SER JULGADO POR UM JUIZ PARCIAL OU NÃO INDICADO PREVIAMENTE</p><p>TIPOS DE JURISDIÇÃO</p><p>ESTATAL QUANDO O ESTADO É REPRESENTADO POR UM JUIZ.</p><p>ARBITRAL QUANDO AS PARTES ESCOLHEM UM TERCEIRO PARA JULGAR, O ÁRBITRO</p><p>TIPOS DE JURISDIÇÃO</p><p>Jurisdição Comum: PENAL E CIVIL.</p><p>Jurisdição Especial : ELEITORAL, TRABALHISTA, MILITAR.</p><p>TIPOS DE JURISDIÇÃO</p><p>INFERIOR JURISDIÇÃO INFERIOR É A PRIMEIRA INSTÂNCIA</p><p>SUPERIOR É A JURISDIÇÃO RECURSAL, FEITA APÓS A INFERIOR.</p><p>TIPOS DE JURISDIÇÃO</p><p>VOLUNTÁRIA NÃO HÁ LIDE, SOMENTE UMA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DE INTERESSES PRIVADOS, OU SEJA, HÁ UM PROCEDIMENTO E NÃO UM PROCESSO. NÃO OCORRE A SUBSTITUIÇÃO DAS PARTES E SIM UMA HOMOLOGAÇÃO, A QUAL PODERÁ SER ALTERADA.</p><p>CONTENCIOSA PRESENÇA DE UM CONFLITO DE INTERESSES QUALIFICADO POR UMA LIDE</p><p>LIMITES DA JURISDIÇÃO</p><p>INTERNOS APONTAM QUAIS ÓRGÃOS IRÃO SE INCUMBIR DA TAREFA, É O LIMITE ONDE O ESTADO EXERCE SUA SOBERANIA.</p><p>INTERNACIONAIS SÃO DEFINIDOS POR NORMAIS INTERNAS, RESPEITANDO A COMPETÊNCIA INTERNACIONAL. - CONCORRENTE: PODE-SE AJUIZAR AÇÕES TANTO NO</p><p>EXTERIOR QUANTO NO BRASIL. - EXCLUSIVO: SÓ SE PODE AJUIZAR NO BRASIL.</p><p>COMPETÊNCIA</p><p>COMPETÊNCIA</p><p>CONCEITO: COMPETÊNCIA É A LIMITAÇÃO DO EXERCÍCIO LEGITIMO DA JURISDIÇÃO PARA UM ÓRGÃO OU ÓRGÃOS JURISDICIONAIS. SÃO AS ATRIBUIÇÕES DEFINIDAS POR LEI.</p><p>COMPETÊNCIA ABSOLUTA É A DE INTERESSE PÚBLICO, A INCOMPETÊNCIA PODERÁ SER ALEGADA A QUALQUER TEMPO, A DECISÃO PROFERIDA NÃO PODERÁ SER ALTERADA E JULGA QUANDO O VALOR DA CAUSA EXTRAPOLAR O LIMITE DA LEI.</p><p>COMPETÊNCIA RELATIVA É A DE INTERESSE PARTICULAR, A INCOMPETÊNCIA DEVE SER ALEGADA PELO RÉU OU MP NA PARTE DE CONTESTAÇÃO, DECISÃO PODERÁ SER ALTERADA, JULGA TERRITORIALIDADES E VALORES DE CAUSA MENOR DO QUE A LEI DETERMINA.</p><p>MODIFICAÇÕES DE COMPETÊNCIA</p><p>CONEXÃO QUANDO DUAS OU MAIS AÇÕES COM COMUM CAUSA DE PEDIR OU PEDIDO SÃO AJUIZADAS, ELAS DEVERÃO SE UNIR EM UMA SÓ.</p><p>CONTINÊNCIA A AÇÃO TEM AS MESMAS PARTES, MESMOS FUNDAMENTOS E ELEMENTOS, MAS UMA AÇÃO É MAIS AMPLA QUE A OUTRA, A AÇÃO MAIS AMPLA SERÁ JULGADA</p>