Vamos analisar cada uma das alternativas para identificar a correta sobre o cálculo da pena privativa de liberdade: a) Por ocasião da aplicação da pena, havendo causas de diminuição e causas de aumento, a compensação é possível, mas o juiz deve atentar para as circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência. - Esta alternativa está correta, pois realmente o juiz deve considerar as circunstâncias preponderantes na dosimetria da pena. b) Condenações transitadas em julgado constituem fundamento idôneo para análise desfavorável da personalidade do agente, se prestando para fundamentar a exasperação da pena-base como personalidade voltada para o crime. - Embora condenações anteriores possam ser consideradas, a forma como está redigida pode levar a interpretações errôneas sobre a análise da personalidade. c) As agravantes e as atenuantes genéricas, também chamadas de circunstâncias legais, porque vêm expressamente descritas no texto legal, não admitem as atenuantes inominadas nos crimes culposos. - Esta afirmação não é precisa, pois as atenuantes inominadas podem ser consideradas, mesmo em crimes culposos. d) As circunstâncias agravantes e atenuantes são examinadas na segunda fase de dosimetria da pena. - Esta alternativa está incorreta, pois as circunstâncias são analisadas na primeira fase da dosimetria da pena. e) Se o agente cometeu crime sob influência de multidão ou tumulto que não provocou, isso caracteriza circunstância agravante na aplicação da pena. - Esta afirmação não é correta, pois a influência de multidão ou tumulto não é considerada uma circunstância agravante. Após essa análise, a alternativa correta é a) Por ocasião da aplicação da pena, havendo causas de diminuição e causas de aumento, a compensação é possível, mas o juiz deve atentar para as circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência.