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Em uma ação de controle concentrado de constitucionalidade ajuizada perante o Supremo Tribunal Federal, o autor almejava que fosse reconhecida a incompatibilidade da Lei estadual nº X/2024 com a Constituição da República.
À luz da sistemática vigente, é correto afirmar que, caso seja reconhecida a inconstitucionalidade do referido diploma normativo no julgamento definitivo de mérito, em regra, ele deixa de produzir efeitos a partir da data
(A) definida pelo relator.
(B) do trânsito em julgado.
(C) da sessão de julgamento.
(D) da publicação do acórdão.
(E) de edição da Lei estadual n.° X.
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No contexto do controle concentrado de constitucionalidade no Brasil, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) declara a inconstitucionalidade de uma norma, essa declaração tem efeitos ex tunc, ou seja, retroativos, salvo se o STF decidir de forma diferente. Analisando as alternativas: (A) definida pelo relator - Não é a prática usual, pois a decisão é coletiva e não apenas do relator. (B) do trânsito em julgado - O trânsito em julgado não se aplica ao controle concentrado, pois a decisão do STF é imediata. (C) da sessão de julgamento - Essa é uma possibilidade, mas não é a regra geral. (D) da publicação do acórdão - Esta é a alternativa correta, pois a inconstitucionalidade é reconhecida e os efeitos se dão a partir da publicação do acórdão, salvo se o STF determinar outra coisa. (E) de edição da Lei estadual n.° X - Não é correto, pois a inconstitucionalidade é declarada em relação à norma, não retroagindo à sua edição. Portanto, a alternativa correta é: (D) da publicação do acórdão.

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